Artigos by André Fiorussi
Taller de Letras, n. 70, 2022
El artículo discute algunos de los elementos principales de la primera
recepción del libro Azul..... more El artículo discute algunos de los elementos principales de la primera
recepción del libro Azul..., de Rubén Darío, con el objetivo de indagar
los condicionantes históricos y culturales presentes en las figuras con las
que se dibujaban el destino del libro y el discurso de la modernidad en
textos de Eduardo de la Barra, Juan Valera y Manuel Rodríguez Mendoza. Es cierto que la emisión de juicios distintos ha enmarcado el diálogo
entre esos textos en el campo de la polémica, empezando por sus diferentes comentarios exegéticos al título Azul..., emblemático golpe de
datos dariano. Sin embargo, una no menos importante coincidencia de
tropos y premisas entre los primeros lectores sugiere un parentesco de
género entre sus textos.
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Landa, vol. 9, n. 1, 2020
A figura do imperador brasileiro Pedro II atraiu a atenção de poetas e
cronistas do modernismo hi... more A figura do imperador brasileiro Pedro II atraiu a atenção de poetas e
cronistas do modernismo hispano-americano, que, nas últimas décadas do século XIX, transformaram as práticas simbólicas do mundo hispânico ao mapear e produzir, via elaboradas operações de linguagem, os desencontros da modernidade na América Latina. Observa-se que a notícia de um longo patronato artístico-cultural ungido pela rara pompa e circunstância de uma corte nos trópicos despertou pungentes suspiros petropolitanos nos espíritos mais cosmopolitas. Este trabalho visa comentar um dos textos em que os modernistas hispano-americanos realizaram na figura de Pedro II a alegoria decadente do reino perdido: o poema “Adiós al Brasil del Emperador Dom Pedro II”, do cubano Julián del Casal, escrito em 1889, sob a comoção do recente desterro do monarca.
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In DROZDOWSKA-BROERING, Izabela; MARKENDORF, Marcio (org.). Memórias do Corpo. Florianópolis: UFSC, 2020., 2020
Pode-se dizer que a proposição wagneriana de três preceitos fundamentais para o verso – um princi... more Pode-se dizer que a proposição wagneriana de três preceitos fundamentais para o verso – um principal, ligado ao ritmo, e dois derivados desse primeiro, ligados à aliteração e à assonância – constitui uma das mais claras e detalhadas exposições de que dispõe o estudioso da poesia simbolista para reconhecer os modos de operação dessas escolhas e avaliar a própria historicidade que se inscreve na música daquela poesia. O animismo fonético, o cratilismo rimbaudiano, os ors mallarmaicos, os instrumentismos, as vozes veladas e os violons de l’automne seriam alguns dos mistérios decimonônicos envolvidos com o wagnerismo.
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Boletim de Pesquisa Nelic, 2020
RESUMO: Entre os Poemas traduzidos por Manuel Bandeira, publicados pela primeira vez em livro em ... more RESUMO: Entre os Poemas traduzidos por Manuel Bandeira, publicados pela primeira vez em livro em 1945, há um conhecido poema modernista hispano-americano chamado "Noturno", de autoria do poeta colombiano José Asunción Silva (1865-1896). Para ressoar os efeitos sonoros do poema em espanhol, Bandeira aplica em alta concentração aqueles recursos versificatórios cujo aprendizado ele próprio relata no início do Itinerário de Pasárgada: sinalefas, sinéreses e diéreses; alternância entre terminações agudas, graves e esdrúxulas; ecos, reverberações, paronomásias etc. Com base na análise da tradução, este artigo visa discutir também elementos rítmicos da poesia de Bandeira e sua relação com a dicção coloquial e a história do verso livre no Brasil. ABSTRACT: Among the poems translated by Manuel Bandeira in his book Poemas traduzidos, first published in 1945, there is a famous Hispanic-modernist poem called "Nocturno", written by the Colombian poet José Asunción Silva (1865-1896). In order to resonate the subtle sound effects of the original poem, Bandeira applies at high concentration some of those resources of versification he reported to have learned in the beginning of his memoirs, Itinerário de Pasárgada: synalephas, synereses and diereses; alternation of oxytone, paroxytone, and proparoxytone rhymes; echoes, reverberations , paronomasias, etc. In this paper, a brief analysis of this translation is followed by a discussion of some rhythmic elements of Bandeira's poetry and their relation with colloquial diction and the history of free verse in Brazilian poetry.
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GONZÁLEZ GARCÍA, Mónica (compiladora). Rubén Darío y la modernidad en América Latina. Transitoriedad, comodificación, colonialidad. La Habana / Valparaíso: Casa de las Américas / PUC Chile, 2019., 2019
Darío abusa del vocabulario musical en sus escritos, en los cuales la palabra «música» se emplea ... more Darío abusa del vocabulario musical en sus escritos, en los cuales la palabra «música» se emplea a menudo como sinónimo de creación, belleza, orden, arte, poesía. Otras voces de la terminología musical también reciben amplificación de sentido, como melodía, ritmo, cadencia, pentagrama. Además, términos asociados a otros grupos
semánticos, como número e idea, asumen un sentido musical en el contexto de la frase (Skyrme, 1975). En esta nube de sentidos, Darío plantea, en última instancia, que la verdadera música de su poesía no la oiremos nunca, puesto que el poema se concibe como pálido eco de una música que lo anima y que solo él conoce. Es la música (la poesía) en su plena potencia, lo que está suspenso entre el violín y el arco, o el rítmico desfile de ensueños y sombras que imaginamos han pasado mientras sus ojos miraban, en hora de ensueños, la página blanca.
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Rhythmica - Revista Española de Métrica Comparada, Sevilla, 2019
Julio Herrera y Reissig (1875-1910) defiende
el uso de la “diéresis silenciada” en unas notas que... more Julio Herrera y Reissig (1875-1910) defiende
el uso de la “diéresis silenciada” en unas notas que escribió
para explicar soluciones adoptadas en la traducción de dos
poemas franceses. El concepto de “diéresis silenciada” es
el punto de partida para una amplia exposición de la nueva
música del verso, constituida por una serie de recursos capaces
de promover, en su conjunto, una nueva música para la poesía
en lengua española. Este artículo plantea que las notas de
Herrera y Reissig sobre el tema cumplen una función táctica
que sobrepasa la discusión técnica y normativa y pueden ser
interpretadas como una preceptiva y una descripción poética
y musical del modernismo hispanoamericano. Las notas
evidencian que el ritmo poético no está plenamente inscrito
en el texto y que tampoco es independiente de él, sino que se
produce históricamente en construcciones complejas, en las
que intervienen los diversos miembros de una comunidad
siempre dinámica que incluye, entre otros, a poetas, lectores,
editores o estudiosos.
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Alea Estudos Neolatinos, Rio de Janeiro, 2019
Partindo da exposição analítica de alguns dos principais preceitos poéticos elaborados por Richar... more Partindo da exposição analítica de alguns dos principais preceitos poéticos elaborados por Richard Wagner em seu tratado Ópera e Drama (1853) e do comentário a suas possíveis reverberações na prática poética de autores ligados ao chamado modernismo hispano-americano, o artigo reivindica a reintrodução da preceptiva músico-poética de Wagner no corpus técnico-teórico dos estudos da musicalidade poética do modernismo hispano-americano e da poesia simbolista internacional. Palavras-chave: Richard Wagner, Ópera e Drama (1851), Modernismo hispano-americano, Rubén Darío, Julio Herrera y Reissig.
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Acta Scientiarum Language and Culture, Maringá, 2017
Nas últimas duas décadas do século XIX, apontou-se frequentemente um atraso da poesia em espanhol... more Nas últimas duas décadas do século XIX, apontou-se frequentemente um atraso da poesia em espanhol em relação à de outros idiomas e nações, que espelharia, segundo os mesmos juízos, uma defasagem cultural mais abrangente ante os processos internacionais de modernização social e econômica. Dizia-se que a poesia espanhola estava anquilosada por uma excessiva obediência a autoridades caducas de sua própria tradição. Em 1894, o poeta espanhol Salvador Rueda publica El ritmo, um polêmico tratado poético que propõe uma revolução rítmica como remédio contra a anquilose do verso. Este artigo se dedica a apresentar e analisar as estratégias discursivas, empregadas por Rueda, para intervir nos rumos da cultura hispânica e as convergências e divergências de sua intervenção com os discursos de seu tempo,
particularmente com a poética dos modernistas hispano-americanos, a quem a historiografia literária viria a atribuir pouco depois o mérito efetivo pela revigoração da poesia em espanhol na virada do século XIX para o século XX.
Palavras-chave: Salvador Rueda (1857-1933), modernismo hispano-americano, ritmo, versificação, poesia hispânica.
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Actas Congreso Internacional Rubén Darío "La sutura de los mundos", Buenos Aires, 2019
Uno de los componentes fundamentales en la valoración de la poesía de Rubén Darío es la musicalid... more Uno de los componentes fundamentales en la valoración de la poesía de Rubén Darío es la musicalidad que se reconoce en sus versos. Sin embargo, lo que se oye hoy en sus poemas no ha de ser lo mismo que oyeron sus primeros lectores y es probable que un acercamiento a los juicios de los contemporáneos de Darío sobre la cuestión de la música poética favorezca la investigación de sus sentidos básicos, de sus funciones y efectos históricos. Esta ponencia pretende reunir y discutir juicios escritos por algunos de los primeros lectores de Rubén Darío –Manuel Rodríguez Mendoza, Eduardo de la Barra, Juan Valera, José Enrique Rodó, Justo Sierra y otros–, que registran su recepción de la cuestión. A lo largo del siglo XX, eufonía, armonía, gracia, belleza, elegancia son palabras que se repiten en la apreciación de muchos
lectores. La cuestión de la “música” en Darío se ha tratado, según distintas perspectivas, como elemento de reforma métrica, como artificio poderoso de conmoción, como adorno innecesario y obstáculo a la comprensión, como impostación falsificadora de voces o sujeción colonial a modismos europeos, etc. Pero los juicios decimonónicos sobre la cuestión solían cumplir otros caminos: basados en comparaciones con otros versos de la tradición castellana e internacional, efectúan una audición activa, culta e intelectualizada, no limitada a la impresión producida en los sentidos por la belleza sonora, sino dedicada a construir continuamente nuevas lecturas de versos conservados en la memoria y en el archivo de la lengua. De esta manera, su comentario ofrece elementos para una caracterización de lo que habría sido el “oído modernista” y para el entendimiento de la participación fundamental que tuvo la crítica en la consolidación histórica del modernismo dariano.
Palabras clave: primeros lectores del modernismo - musicalidad
poética - Darío y sus contemporáneos.
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El jardín de los poetas, Mar del Plata, 2017
El artículo propone una lectura retórico-poética de "En Elogio del Ilmo. Sr. Obispo de Córdoba, F... more El artículo propone una lectura retórico-poética de "En Elogio del Ilmo. Sr. Obispo de Córdoba, Fray Mamerto Esquiú, O.M.", escrito por Rubén Darío en 1896 en ocasión de una lectura pública en la ciudad argentina de Córdoba. Sin dejar de ostentar los caracteres propios de las poéticas de fines del siglo XIX, el poema atiende a tradicionales prescripciones del género encomiástico para armar un discurso que funciona como adecuada celebración de un héroe patrio, hecho célebre por sus cualidades oratorias, y al mismo tiempo como exhibición pública de las virtudes de una nueva poesía en español. Abstract: This essay offers a rhetorical-poetical reading of "En Elogio del Ilmo. Sr. Obispo de Córdoba, Fray Mamerto Esquiú, O.M.", composed by Rubén Darío in 1896 for a public reading in the city of Córdoba, Argentina. Even though the poem does explicit the typical traits of 19th century poetics, it nonetheless takes advantage of more traditional prescriptions for the encomiastic genre in order to aptly build up a discourse in honor of a local hero known for his oratorial gifts. At the same time, the poem works as a public advertisement of the virtues connected with a new idea of poetry in the Spanish language.
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Gragoatá, Niterói, n. 41, p. 946-963, 2. sem. 2016, 2016
Em notas que escreveu para explicar soluções adotadas na tradução de dois poemas franceses, o poe... more Em notas que escreveu para explicar soluções adotadas na tradução de dois poemas franceses, o poeta uruguaio Julio Herrera y Reissig (1875-1910) defende o uso da "diérese silenciada" e toma-o como ponto de partida para uma ampla exposição de uma nova música do verso, constituída por uma série de recursos capazes de promover, em conjunto, uma nova música para a poesia em língua espanhola. Este artigo propõe que as notas de Herrera y Reissig sobre o tema cumprem uma função tática que vai muito além da discussão técnica e normativa, e podem ser interpretadas como uma preceituação e uma descrição da música da chamada poesia modernista hispano-americana. As notas ensejam a percepção de que o ritmo poético não está plenamente inscrito no texto, como tampouco independe dele: produz-se historicamente em construtos complexos, nos quais interferem diversos membros de uma sempre dinâmica comunidade que inclui poetas, leitores, editores, preceptistas.
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LL Journal, New York, vol. 11, n. 2, 2016
En el año 1905, fecha en que se celebra el tercer centenario del Quijote, Rubén Darío publica en ... more En el año 1905, fecha en que se celebra el tercer centenario del Quijote, Rubén Darío publica en Madrid sus Cantos de Vida y Esperanza, poemas de reflexión sobre la hispanidad y la latinidad que circulaban desde 1898. La "Letanía a Nuestro Señor Don Quijote", una de las piezas clave del libro, moviliza un elenco de lugares comunes de la recepción romántica del Quijote, pero resignifica los atributos dirigiéndolos hacia una intervención crítica sobre la crisis del mundo hispánico. El Quijote de la "Letanía" se construye como símbolo de la moderna hispanidad; en este sentido, amplifica la apropiación modernista del personaje cervantino presentada por Darío en un cuento anterior, "D.Q.", de 1898. Este artículo se propone subrayar y comentar las apropiaciones darianas del personaje cervantino, que tienen un papel destacado en la recepción histórica del Quijote de Cervantes. Palabras clave: Apropiaciones del Quijote, Rubén Darío, "Letanía de Nuestro Señor Don Quijote", Modernismo hispanoamericano, Miguel de Cervantes. Abstract: By 1905, the year that celebrated the third centenary of Cervantes' Don Quijote, Rubén Darío had published in Madrid his Cantos de Vida y Esperanza, a book of poems that reflect on Hispanity and Latinity which had already been circulating in the late 1890s. One of the key poems in the book, "Letanía a Nuestro Señor Don Quijote", deals with a series of commonplaces of the Romantic reception of the Quijote integrating them into a critical intervention that the author articulates on the crisis of the Hispanic world and thus re-signifying them. In this poem, Quijote isconstructed as a symbol of Modern Hispanity, amplifying the Modernist appropriation of Cervantes' character, which Darío had presented in 1898 in an earlier short story, entitled "D.Q.". This paper aims at highlighting and discussing Darío's appropriations of the Quijote, which have had an important role in the historical reception of Cervantes' master work.
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REALES, L.; WOLFF, J.H. O fantasma do outro. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2017., 2017
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VALENTE, C. et al. (orgs.). Poéticas e políticas do Caribe Andino ao Grande Chaco. Florianópolis: Insular, 2016., 2016
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Landa, Florianópolis, 2016
A análise de dois poemas homônimos de Antonio Gonçalves Dias (1823-1864) conduz a uma discussão s... more A análise de dois poemas homônimos de Antonio Gonçalves Dias (1823-1864) conduz a uma discussão sobre a convivência, em sua obra, de preceitos antigos ligados ao ut pictura poesis e preceitos românticos relacionados com a aliança entre a poesia e a música.
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Caracol, São Paulo, n. 4, 2012, 2012
Na introdução de seu Panorama do movimento simbolista brasileiro, Andrade Muricy levanta a possib... more Na introdução de seu Panorama do movimento simbolista brasileiro, Andrade Muricy levanta a possibilidade de Rubén Darío ter incorporado a seus poemas elementos da obra de Cruz e Sousa, que o haveria impressionado fortemente. A hipótese permanece pouco investigada. Embora sustentada por impressões e dados refutáveis, não convém descartá-la: a semelhança apontada é instigante e o inquérito que ocasiona pode esclarecer aspectos significativos da produção dos chamados simbolistas e de toda poesia escrita na América em torno do ano de 1900, sobretudo no que respeita aos modos de apropriação e imitação de técnicas compositivas entre poetas.
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Quaderni di Thule, Perugia, 2014
O poema O Guesa, do brasileiro Sousândrade (1832-1902), narra uma peregrinação alegórica baseada ... more O poema O Guesa, do brasileiro Sousândrade (1832-1902), narra uma peregrinação alegórica baseada em uma tradição dos índios muíscas da atual Colômbia, estendendo-a no tempo e no espaço: seu protagonista viaja por toda a América e vai também à Europa e à África, passando por episódios da história americana desde os tempos pré-colombianos até o presente da enunciação. Visando colaborar para a integração do poema ao corpus internacional da poesia americana do seu tempo, este trabalho procura discutir relações inexploradas com textos hispano-americanos – de González Prada, Martí, Chocano e outros –, em busca de elementos para uma compreensão histórico-estilística do americanismo poético inscrito em sua peculiar dicção e forma narrativa.
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Literatura em Debate, Federico Westphalen, 2007
Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo, e Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa, valem-se ... more Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo, e Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa, valem-se de procedimentos semelhantes para instituir uma aliança entre o leitor e a ficção. Tais procedimentos integram um elenco genérico, passível de descrição, e se empregam com invulgar eficácia nos textos estudados. Sem levar em conta possíveis relações especulares entre a experiência de vida dos autores e suas criações literárias − pressupondo, por exemplo, que Comala é um retrato da infância de Rulfo e que o "grande sertão" de Guimarães Rosa resulta das observações feitas pelo autor em suas viagens pelo sertão brasileiro −, este artigo se propõe realizar uma leitura comparativa dos romances que privilegie alguns recursos técnicos e estilísticos com que logram disfarçar em naturalidade seu artifício. Palavras-chave: Narrativa do século XX. Grande sertão: veredas. Pedro Páramo.
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Eutomia, Recife, vol. 2, n. 1, 2009, 2009
O artigo propõe uma análise em cotejo dos poemas "Branco e vermelho", de Camilo Pessanha (1867-19... more O artigo propõe uma análise em cotejo dos poemas "Branco e vermelho", de Camilo Pessanha (1867-1926), e "La página blanca", de Rubén Darío (1867-1916), que apresentam notáveis semelhanças: coincidem imagens, procedimentos técnicos, divisões internas e, sobretudo, um meticuloso trabalho musical cujo efeito busca induzir ao mesmo estado alterado de percepção em que se põe o eu lírico. O inquérito dessas semelhanças pode esclarecer aspectos da produção dos chamados simbolistas, em especial no que diz respeito aos modos de apropriação e imitação de técnicas compositivas entre poetas.
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Lucero, Berkeley, 2006
The Brazilian poet Olavo Bilac (1865-1918) and the Nicaraguan Rubén Darío (1867-1916) exercised t... more The Brazilian poet Olavo Bilac (1865-1918) and the Nicaraguan Rubén Darío (1867-1916) exercised the same profession, were part of the same chapter of social history, shared the same cultural poetics and read the same authors. It is not essential to believe in the power of these aspects to recognize similitude in their poetic works. Among the goals of utmost importance shared by these poets, I have elected one: the production of the effect of beauty through sonority, that is, the sophisticated sonorous or musical work undertaken by both poets in search of beauty, without which, in the belle époque, a poem was not a poem. Therefore, I aim at contemplating in my reading some concepts and formulations that were in use at the time of the poems’ production, in order to consider their relation with the values and parameters that define quality at that period. Read against each other, the poems reciprocally illuminate themselves, furnishing relevant data to the works of interpretation dedicated to each poet; further, this approach contributes to a better understanding of the relation between poets of the Spanish and Portuguese languages. The comparative analysis I am presenting aims at instigating future works in the same direction.
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Artigos by André Fiorussi
recepción del libro Azul..., de Rubén Darío, con el objetivo de indagar
los condicionantes históricos y culturales presentes en las figuras con las
que se dibujaban el destino del libro y el discurso de la modernidad en
textos de Eduardo de la Barra, Juan Valera y Manuel Rodríguez Mendoza. Es cierto que la emisión de juicios distintos ha enmarcado el diálogo
entre esos textos en el campo de la polémica, empezando por sus diferentes comentarios exegéticos al título Azul..., emblemático golpe de
datos dariano. Sin embargo, una no menos importante coincidencia de
tropos y premisas entre los primeros lectores sugiere un parentesco de
género entre sus textos.
cronistas do modernismo hispano-americano, que, nas últimas décadas do século XIX, transformaram as práticas simbólicas do mundo hispânico ao mapear e produzir, via elaboradas operações de linguagem, os desencontros da modernidade na América Latina. Observa-se que a notícia de um longo patronato artístico-cultural ungido pela rara pompa e circunstância de uma corte nos trópicos despertou pungentes suspiros petropolitanos nos espíritos mais cosmopolitas. Este trabalho visa comentar um dos textos em que os modernistas hispano-americanos realizaram na figura de Pedro II a alegoria decadente do reino perdido: o poema “Adiós al Brasil del Emperador Dom Pedro II”, do cubano Julián del Casal, escrito em 1889, sob a comoção do recente desterro do monarca.
semánticos, como número e idea, asumen un sentido musical en el contexto de la frase (Skyrme, 1975). En esta nube de sentidos, Darío plantea, en última instancia, que la verdadera música de su poesía no la oiremos nunca, puesto que el poema se concibe como pálido eco de una música que lo anima y que solo él conoce. Es la música (la poesía) en su plena potencia, lo que está suspenso entre el violín y el arco, o el rítmico desfile de ensueños y sombras que imaginamos han pasado mientras sus ojos miraban, en hora de ensueños, la página blanca.
el uso de la “diéresis silenciada” en unas notas que escribió
para explicar soluciones adoptadas en la traducción de dos
poemas franceses. El concepto de “diéresis silenciada” es
el punto de partida para una amplia exposición de la nueva
música del verso, constituida por una serie de recursos capaces
de promover, en su conjunto, una nueva música para la poesía
en lengua española. Este artículo plantea que las notas de
Herrera y Reissig sobre el tema cumplen una función táctica
que sobrepasa la discusión técnica y normativa y pueden ser
interpretadas como una preceptiva y una descripción poética
y musical del modernismo hispanoamericano. Las notas
evidencian que el ritmo poético no está plenamente inscrito
en el texto y que tampoco es independiente de él, sino que se
produce históricamente en construcciones complejas, en las
que intervienen los diversos miembros de una comunidad
siempre dinámica que incluye, entre otros, a poetas, lectores,
editores o estudiosos.
particularmente com a poética dos modernistas hispano-americanos, a quem a historiografia literária viria a atribuir pouco depois o mérito efetivo pela revigoração da poesia em espanhol na virada do século XIX para o século XX.
Palavras-chave: Salvador Rueda (1857-1933), modernismo hispano-americano, ritmo, versificação, poesia hispânica.
lectores. La cuestión de la “música” en Darío se ha tratado, según distintas perspectivas, como elemento de reforma métrica, como artificio poderoso de conmoción, como adorno innecesario y obstáculo a la comprensión, como impostación falsificadora de voces o sujeción colonial a modismos europeos, etc. Pero los juicios decimonónicos sobre la cuestión solían cumplir otros caminos: basados en comparaciones con otros versos de la tradición castellana e internacional, efectúan una audición activa, culta e intelectualizada, no limitada a la impresión producida en los sentidos por la belleza sonora, sino dedicada a construir continuamente nuevas lecturas de versos conservados en la memoria y en el archivo de la lengua. De esta manera, su comentario ofrece elementos para una caracterización de lo que habría sido el “oído modernista” y para el entendimiento de la participación fundamental que tuvo la crítica en la consolidación histórica del modernismo dariano.
Palabras clave: primeros lectores del modernismo - musicalidad
poética - Darío y sus contemporáneos.
recepción del libro Azul..., de Rubén Darío, con el objetivo de indagar
los condicionantes históricos y culturales presentes en las figuras con las
que se dibujaban el destino del libro y el discurso de la modernidad en
textos de Eduardo de la Barra, Juan Valera y Manuel Rodríguez Mendoza. Es cierto que la emisión de juicios distintos ha enmarcado el diálogo
entre esos textos en el campo de la polémica, empezando por sus diferentes comentarios exegéticos al título Azul..., emblemático golpe de
datos dariano. Sin embargo, una no menos importante coincidencia de
tropos y premisas entre los primeros lectores sugiere un parentesco de
género entre sus textos.
cronistas do modernismo hispano-americano, que, nas últimas décadas do século XIX, transformaram as práticas simbólicas do mundo hispânico ao mapear e produzir, via elaboradas operações de linguagem, os desencontros da modernidade na América Latina. Observa-se que a notícia de um longo patronato artístico-cultural ungido pela rara pompa e circunstância de uma corte nos trópicos despertou pungentes suspiros petropolitanos nos espíritos mais cosmopolitas. Este trabalho visa comentar um dos textos em que os modernistas hispano-americanos realizaram na figura de Pedro II a alegoria decadente do reino perdido: o poema “Adiós al Brasil del Emperador Dom Pedro II”, do cubano Julián del Casal, escrito em 1889, sob a comoção do recente desterro do monarca.
semánticos, como número e idea, asumen un sentido musical en el contexto de la frase (Skyrme, 1975). En esta nube de sentidos, Darío plantea, en última instancia, que la verdadera música de su poesía no la oiremos nunca, puesto que el poema se concibe como pálido eco de una música que lo anima y que solo él conoce. Es la música (la poesía) en su plena potencia, lo que está suspenso entre el violín y el arco, o el rítmico desfile de ensueños y sombras que imaginamos han pasado mientras sus ojos miraban, en hora de ensueños, la página blanca.
el uso de la “diéresis silenciada” en unas notas que escribió
para explicar soluciones adoptadas en la traducción de dos
poemas franceses. El concepto de “diéresis silenciada” es
el punto de partida para una amplia exposición de la nueva
música del verso, constituida por una serie de recursos capaces
de promover, en su conjunto, una nueva música para la poesía
en lengua española. Este artículo plantea que las notas de
Herrera y Reissig sobre el tema cumplen una función táctica
que sobrepasa la discusión técnica y normativa y pueden ser
interpretadas como una preceptiva y una descripción poética
y musical del modernismo hispanoamericano. Las notas
evidencian que el ritmo poético no está plenamente inscrito
en el texto y que tampoco es independiente de él, sino que se
produce históricamente en construcciones complejas, en las
que intervienen los diversos miembros de una comunidad
siempre dinámica que incluye, entre otros, a poetas, lectores,
editores o estudiosos.
particularmente com a poética dos modernistas hispano-americanos, a quem a historiografia literária viria a atribuir pouco depois o mérito efetivo pela revigoração da poesia em espanhol na virada do século XIX para o século XX.
Palavras-chave: Salvador Rueda (1857-1933), modernismo hispano-americano, ritmo, versificação, poesia hispânica.
lectores. La cuestión de la “música” en Darío se ha tratado, según distintas perspectivas, como elemento de reforma métrica, como artificio poderoso de conmoción, como adorno innecesario y obstáculo a la comprensión, como impostación falsificadora de voces o sujeción colonial a modismos europeos, etc. Pero los juicios decimonónicos sobre la cuestión solían cumplir otros caminos: basados en comparaciones con otros versos de la tradición castellana e internacional, efectúan una audición activa, culta e intelectualizada, no limitada a la impresión producida en los sentidos por la belleza sonora, sino dedicada a construir continuamente nuevas lecturas de versos conservados en la memoria y en el archivo de la lengua. De esta manera, su comentario ofrece elementos para una caracterización de lo que habría sido el “oído modernista” y para el entendimiento de la participación fundamental que tuvo la crítica en la consolidación histórica del modernismo dariano.
Palabras clave: primeros lectores del modernismo - musicalidad
poética - Darío y sus contemporáneos.