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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Brasileiros descobrem pterossauro que lembra 'dragão' do filme Avatar

Fósseis do réptil voador 'Ikrandraco avatar' foram encontrados na China.
Descrição foi publicada nesta quinta-feira em revista do grupo 'Nature'.
 

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Ilustração que mostra o Ikrandraco avatar, pterossauro que teria vivido há 120 milhões de anos (Foto: Divulgação/Maurílio Oliveira/Museu Nacional/UFRJ)

Pesquisadores brasileiros e chineses descobriram uma nova espécie de pterossauro, réptil voador que viveu há 120 milhões de anos na Terra, na mesma época que os dinossauros. Ele recebeu o nome Ikrandraco avatar, por ser parecido com o "Na'vi Ikran", tipo de dragão do planeta Pandora, criado pelo diretor James Cameron para o filme Avatar, de 2009.

Os paleontólogos Alexander Kellner, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, e Taissa Rodrigues, da Universidade Federal do Espírito Santo, integram o grupo de pesquisadores que assinaram artigo publicado nesta quinta-feira (11), na revista “Scientific Reports”, do grupo “Nature”. Os demais fazem parte da Academia Chinesa de Ciências.

Os fósseis foram encontrados na Formação Jiufotang, na província de Liaoning. De acordo com a descrição, o Ikrandraco avatar possuía uma envergadura de 2,5 metros e apenas 70 centímetros de corpo. Tinha ainda uma crista na parte de baixo da mandíbula, algo que nunca foi descrito antes.

Voos rasantes
Fósseis da nova espécie de pterossauro que foram encontrados na China por paleontólogos (Foto: Divulgação/Scientific Reports)

Alexander explicou ao G1 que em outros pterossauros não foi encontrada a crista inferior. Outra coisa que deixou o grupo de paleontólogos intrigado, segundo ele, foi a descoberta de uma formação óssea na região da mandíbula que lembrava um “gancho”.

Durante o estudo, foi constatado que a formação óssea se trataria de um saco gular – muito parecido com a bolsa existente em animais atuais, como o pelicano – que seria utilizado para capturar alimento, provavelmente peixes, durante voos rasantes.

“A hipótese que trabalhamos é que essa crista debaixo da mandíbula do pterossauro servia de base para ancorar o saco gular durante a captura de alimentos. Acreditamos que o animal daria rasantes sobre a água, inseria a crista nela para poder manobrar durante o voo, abria a boca e capturava o alimento, provavelmente peixes, antes de voltar para o ninho”, explica.

O paleontólogo do Museu Nacional, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse ainda que a descoberta foi possível graças a uma parceria com a China, firmada há 11 anos, com foco na exploração de fósseis encontrados lá.

Segundo ele, o país é atualmente o principal local do mundo para pesquisa paleontológica e possui muitos recursos investidos para este fim. “É absurda a diversidade de fósseis que encontramos por lá”, comentou. A investigação teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Faperj.
Nova espécie de pterossauro recebeu nome em homenagem ao Na'vi Ikran, personagem que lembra um dragão no filme Avatar (Foto: Divulgação/20th Century Fox)
Fonte: G1

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Brasileiros descobrem nova espécie de pterossauro e a chamam de 'avatar'

Espécie foi batizada de Ikrandraco avatar por semelhanças com "ikran" no filme Avatar

Paleontólogos brasileiros, integrantes de uma equipe de pesquisadores sino-brasileira, descobriram o fóssil de uma espécie de pterossauro que viveu há 120 milhões de anos, no período Cretáceo. A descoberta foi feita durante as escavações nas colinas da província de Liaoning, nordeste da China, na chamada Formação Jiufotang --um depósito de fósseis do período Cretáceo-- e, devido à sua aparência foi batizado de Ikrandraco avatar --draco em latim quer dizer dragão--, por ser semelhante aos predadores aéreos chamados "ikran" no filme Avatar (2009), do diretor James Cameron.

A descoberta foi publicada nesta quinta-feira (11) na revista "Scientific Reports", assinada pelos pesquisadores brasileiros Alexander W. A. Kellner, do Laboratório de Sistemática e Tafonomia de vertebrados fósseis, do Departamento de Geologia e Paleontologia, Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Taissa Rodrigues, do Departamento de Biologia, Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Espírito Santo.

Os cientistas investigaram dois espécimes lateralmente achatados de Ikrandraco. O animal tinha 0,7 metro de comprimento e uma envergadura de cerca de 1,5 metro. Possuía um crânio alongado e uma crista em forma de lâmina na ponta da sua mandíbula.

De acordo com os pesquisadores, a forma particular do crânio do animal demonstra um hábito alimentar diferente dos demais pterossauros. Os Ikrandraco seriam capazes de dar voos rasantes e teriam uma pele extensível na mandíbula, que atuaria como uma bolsa de garganta semelhante à encontrada em pelicanos.

Os pterossauros foram os primeiros vertebrados a adquirirem a capacidade de voar. Eles são os maiores animais alados que se tem notícia e foram extintos no impacto catastrófico de um asteroide com a Terra, que acabou com a era dos dinossauros (que compreende os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, da era Mesozoica). Embora tenham convivido com os dinossauros, esses répteis voadores não eram dinossauros. 

Fonte: UOL

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pterossauros caminhavam nas quatro patas, aponta estudo

Por AFP

Pegadas de pterossauros ranforrincos, subordem dos répteis voadores, encontradas recentemente no sudoeste da França, provam que estes animais que viveram, em média, há 200 milhões de anos, caminhavam nas quatro patas

Toulouse - Pegadas de pterossauros ranforrincos, subordem dos répteis voadores, encontradas recentemente no sudoeste da França, provam que estes animais que viveram, em média, há 200 milhões de anos, caminhavam nas quatro patas, revelaram cientistas franceses.

Estudos realizados desde 1993 por uma equipe do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS)no mesmo local já tinham demonstrado que uma outra subordem dos pterossauros, os pterodáctilos, também caminhava em quatro patas.

Mas a questão permanecia em aberto no que diz respeito aos ranforrincos.

"Nós encontramos pela primeira vez marcas de locomoção no solo\" destes répteis, o que prova que eles eram quadrúpedes e não bípedes que caminhavam nas patas traseiras", declarou à AFP Jean-Michel Mazin, diretor de pesquisas do CNRS na Universidade Claude-Bernard, em Lyon (centro-leste da França).

Os pterossauros ranforrincos viveram no Triásico Médio, entre 230 e 130 milhões de anos atrás, enquanto os pterossauros pterodáctilos eram mais modernos e desapareceram na mesma época dos dinossauros.

O sítio de Crayssac, denominado "praia dos pterossauros", se encontrava nesta época no interior de um vasto golfo aberto para o Atlântico, entre Bordeaux e a ilha de Oleron.

A região lembra uma imensa lagoa marinha e a "praia" foi, ela própria, um pântano litorâneo, inundado na maré alta, onde os animais se alimentavam.

Os escavadores - de 30 a 40 a cada verão - contabilizaram milhares de pegadas pertencentes a mais de cinquenta espécies animais (crocodilos, tartarugas, crustáceos, etc.), alguns dos quais desconhecidos até agora, que viveram durante o período Jurássico.

Fonte: AFP

quarta-feira, 20 de março de 2013

UFRJ descobre no Brasil maior pterossauro já visto no hemisfério Sul

Pesquisadores do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) apresentaram fósseis de um pterossauro encontrados na bacia do Araripe, que fica entre Piauí, Pernambuco e Ceará, no Nordeste do país. O "Tropeognathus" é o maior indivíduo do grupo encontrado no hemisfério Sul, garante a pesquisa.

Composição artística mostra como foi feita a reconstrução do pterossauro ("Tropeognathus") a partir de fósseis encontrados no Nordeste entre 2003 e 2011

Alex Kellner, professor da UFRJ que liderou a pesquisa, conversa com jornalistas sobre a descoberta dos fósseis de pterossauro na bacia do Araripe, no Nordeste do país, local que reúne alguns dos mais importantes depósitos de fósseis paleontológicos do mundo

Escultura produzida durante um ano e meio no laboratório do Museu Nacional da UFRJ mostra o tamanho real do esqueleto do pterossauro brasileiro. "Este é o réptil voador pré-histórico mais importante encontrado no Brasil e o maior descoberto no hemisfério Sul", anuncia o pesquisador Alex Kellner, do Museu Nacional da UFRJ

Mesa expõe os fósseis pré-históricos encontrados por pesquisadores do Museu Nacional da UFRJ. O maior exemplar de pterossauro já encontrado no hemisfério Sul sobrevoou os céus do Nordeste brasileiro há 110 milhões de anos

Mesa expõe os fósseis pré-históricos encontrados por pesquisadores do Museu Nacional da UFRJ. O maior exemplar de pterossauro já encontrado no hemisfério Sul sobrevoou os céus do Nordeste brasileiro há 110 milhões de anos

Pesquisadores do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) apresentaram fósseis de um pterossauro encontrados na bacia do Araripe, que fica entre Piauí, Pernambuco e Ceará, no Nordeste do país. O "Tropeognathus" é o maior indivíduo do grupo encontrado no hemisfério Sul, garante a pesquisa

Alex Kellner, professor da UFRJ que liderou a pesquisa, posa para fotos após a descoberta dos fósseis de pterossauro no Nordeste brasileiro. A pesquisa de dez anos encontrou três exemplares diferentes na bacia do Araripe: uma asa de um animal jovem, que tinha mais de cinco metros; um animal com quase todo o esqueleto preservado, incluindo seu crânio; e um úmero (osso do braço) 

Fonte: UOL

quinta-feira, 14 de março de 2013

Cientistas descobrem novo réptil voador pré-histórico na Transilvânia


Pesquisadores brasileiros da UFRJ integram grupo que fez a descoberta.
Estudo foi publicado em fevereiro no 'PLoS One'.

Cientistas da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, descobriram junto com pesquisadores brasileiros do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) um novo tipo de réptil voador pré-histórico.
Batizado de Eurazhdarcho langendorfensis, o pteurossauro teria habitado uma região onde hoje localiza-se a Romênia, segundo o estudo. A pesquisa foi publicada nesta semana no periódico "PLoS One".

Ilustração mostra como seria o pterossauro recém-descoberto na Romênia (Foto: Divulgação/Universidade de Southampton)

Os fósseis datam do período Cretáceo, têm cerca de 68 milhões de anos e foram encontrados em uma região rica em espécimes extintos na Transilvânia, dizem os cientistas.

"O Eurazhdarcho percente a uma família de grandes pterossauros chamada de Azhdarchidae", aponta o pesquisador Darren Naish, um dos autores do estudo.
"Eles possuíam longos pescoços e bicos, e suas asas eram bem adaptadas a seu tamanho. Estruturas nos seus ossos e asas mostram que eles poderiam recolher as asas e andar nas quatro patas se necessário", diz Naish.
Segundo o cientista, o pterossauro possuía cerca de três metros de uma asa até a outra, o que fazia com que ele fosse grande, "mas não gigante". "Isto está se tornando comum com outros fósseis de animais descobertos na Romênia: eles são em geral pequenos em comparação com seus parentes em outros lugares", afirma.
A descoberta é a mais completa de um Azhdarchidae na Europa até agora, dizem os cientistas.

Fonte: G1

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dos primeiros mamíferos placentários até você, uma história evolutiva de 65 milhões de anos


Estudo conta a história da evolução dos mamíferos placentários

Herton Escobar / O Estado de S. Paulo


Credit: Stony Brook University/ Luci Betti Nash

A investigação mais detalhada já feita sobre a evolução dos mamíferos indica que a “invenção” da placenta – o órgão intrauterino que funciona como uma interface entre os organismos do feto e da mãe – só ocorreu após a extinção dos dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás, apesar de os mamíferos já existirem há quase 200 milhões de anos.
A pesquisa, publicada na edição de hoje da revista Science, usou uma combinação de fatores genéticos e morfológicos para reconstruir a árvore evolutiva dos mamíferos placentários e produzir um modelo hipotético de como teria sido o ancestral primordial do grupo, hoje representado por mais de 5 mil espécies terrestres, aquáticas e marinhas – incluindo nós mesmos.
As conclusões são baseadas numa análise comparativa de quase 30 genes e mais de 4,5 mil caracteres fenotípicos (morfológicos, fisiológicos, ecológicos e até comportamentais) de 86 espécies atuais e extintas, representando todos os grupos conhecidos de mamíferos placentários. Tudo isso reunido num banco de dados dez vezes maior que qualquer outro já produzido para um estudo dessa natureza, segundo os autores.
“Esse é o grande diferencial do trabalho”, diz o zoólogo Marcelo Weksler, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos dois brasileiros que assinam o artigo, em parceria com autores internacionais.
“É algo de uma magnitude sem precedentes no estudo da morfologia”, diz Fernando Perini, da Universidade Federal de Minas Gerais. Ambos participaram da pesquisa como pós-doutorandos do Museu Americano de História Natural, em Nova York, que foi um dos núcleos de coordenação do estudo.
O produto final é uma árvore evolutiva dos mamíferos placentários, que, segundo os cientistas, começa a brotar cerca de 65 milhões de anos atrás e se ramifica rapidamente nos 5 milhões a 10 milhões de anos seguintes, produzindo milhares de linhagens evolutivas, que, eventualmente, deram origem à enorme variedade de mamíferos placentários que conhecemos hoje, incluindo ratos, baleias, golfinhos, camelos, macacos, gatos e cachorros. A exceção são os mamíferos marsupiais, como os cangurus, e os monotremados, como os ornitorrincos.
Não há um fóssil que seja reconhecido como o ancestral primordial de todos os placentários. Mas o grau de detalhamento do estudo permitiu aos pesquisadores construir uma versão hipotética de como seria este animal, que teria evoluído de mamíferos mais antigos “pouco depois” (no prazo de algumas centenas de milhares de anos) do cataclismo que aniquilou os dinossauros no fim do período Cretáceo.
Segundo os cientistas, esse “arquétipo ancestral” tinha entre 6 e 245 gramas (do tamanho de um rato), era capaz de escalar árvores, alimentava-se de insetos e dava à luz um filhote por vez, que nascia sem pelos e com os olhos fechados; as fêmeas tinham um útero com dois cornos (pontos de conexão com as trompas); machos tinham testículos abdominais e produziam espermatozoides de cabeça chata; além de várias outras características anatômicas do esqueleto e dos sistemas nervoso e circulatório detalhadas no trabalho.
Nenhuma dessas características associadas a tecidos moles está preservada nos fósseis, mas é possível inferir a história evolutiva delas por meio da maneira como as espécies vivas que as carregam estão distribuídas ao longo da árvore. “É um animal totalmente hipotético, mas que combina todas as características que acreditamos que estavam presentes no ancestral do grupo”, explica Perini. “Se um dia encontrarmos o fóssil desse ancestral, acreditamos que ele será algo muito parecido com isso.”
Contradições: As conclusões do trabalho contrariam estudos anteriores, baseados em análises puramente moleculares (genéticas), segundo os quais a linhagem dos placentários seria bem mais antiga, com até 100 milhões de anos.
Para Weksler, o estudo é uma demonstração de que, apesar dos avanços da genética, a paleontologia e a morfologia continuam sendo indispensáveis para o estudo da evolução da vida na Terra. “Os resultados são muito fortes, muito consistentes”, diz ele. “Espero que seja um estímulo ao uso conjunto das duas ferramentas”, avalia Perini.
Complemento: Quando digo no primeiro parágrafo que foi a placenta foi “inventada”, digo com uma certa liberdade jornalística, com o intuito de facilitar a leitura e a compreensão da matéria para o público leigo. Cientificamente, porém, o mais correto seria dizer que os mamíferos placentários é que se desenvolveram a partir daquele momento, pois não há como excluir a possibilidade de que outras linhagens tenham desenvolvido uma placenta antes deles, porém se tornaram extintas. Como explica abaixo o pesquisador Fernando Perini:
“Eu diria que essa janela (de tempo) é entre os primeiros mamíferos e a evolução dos primeiros mamíferos placentários. Os placentários possuem uma placenta “verdadeira”, que permite que a maior parte das necessidades do embrião seja atendida através dela e do corpo da mãe. Outros animais (inclusive alguns répteis e peixes) possuem estruturas análogas, muitas vezes definidas como “placenta”,inclusive alcançando níveis “placentários” de desenvolvimento. É bom lembrar que essas estruturas não são necessariamente homólogas entre si. Até onde sabemos, uma placenta exatamente do tipo “placentário” só ocorre nos mamíferos placentários, mas na maioria das vezes é muito difícil inferir a existência dessas estruturas em organismos extintos, existindo a possibilidade de que ela já estivesse presente em grupos próximos “pré-placentários”. Por essas razões, seria mais correto afirmar que existe uma janela entre a origem dos mamíferos e a evolução dos mamíferos placentários, não especificamente da placenta.”

Estudo reforça elo entre cratera de Chicxulub e extinção dos dinossauros; mas polêmica continua

É fato sabido que os mamíferos só conseguiram “dominar o mundo” depois que os dinossauros foram “aposentados” dessa função. E que a extinção dos dinossauros está associada a um período cataclísmico da história da Terra, conhecido como a “fronteira do Cretáceo-Paleógeno”, ocorrido cerca de 65 milhões de anos atrás. A causa exata da morte dos dinos, porém, ainda é tema de grande debate na comunidade científica.
A popular história de que os dinossauros foram exterminados pelo impacto de um grande asteroide é bem mais complexa do que parece. A maioria dos cientistas acredita que isso, sim, foi um fator determinante. Mas há uma série de dúvidas sobre o momento e o local exatos desse impacto; e se ele foi o único ou apenas um entre vários culpados para a grande extinção.
Um estudo publicado na edição de hoje da Science, junto com o trabalho sobre a evolução dos mamíferos placentários, reforça a hipótese predominante, de que a idade da famosa cratera de Chicxulub, no Golfo do México, coincide com a da fronteira do Cretáceo-Paleógeno.
A cratera teria sido formada pelo impacto de um asteroide de 10 km de diâmetro, apontado por muitos cientistas como o evento que decretou a morte dos dinossauros – ainda que outros fatores, como atividades vulcânicas, tenham contribuído para a situação caótica do período.
Uma equipe da Universidade Princeton, porém, liderada pela pesquisadora Gerta Keller, defende há anos que o impacto de Chicxulub ocorreu 300 mil anos antes da fronteira do Cretáceo-Paleógeno e, portanto, não teria nenhuma relação com a extinção dos dinossauros. Para Gerta, o extermínio foi causado por uma série de erupções vulcânicas ocorridas na região do planalto de Deccan, na Índia.
O novo estudo na Science, liderado por Paul Renne, da Universidade da Califórnia em Berkeley, conclui que as datas da cratera e da fronteira são, sim, compatíveis, com uma margem de incerteza de “apenas” 32 mil anos.
“O impacto de Chicxulub aplicou um golpe decisivo em ecossistemas que já estavam criticamente estressados”, escrevem os autores. Eles não negam uma possível influência das erupções de Deccan, mas dizem que a datação delas ainda é incerta.
Gerta disse ao Estado por e-mail que o trabalho de Renne “falha miseravelmente” em seus argumentos científicos.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SCLEROMOCHLUS

Scleromochlus é um gênero extinto de arcossauro metatarsalia ornithodira do Período Triássico. Sua classificação é incerta, podendo ser um ornithodira basal ou um grupo irmão dos pterossauros.


Scleromochlus é um gênero monotípico à parte que possui uma única espécie Scleromochlus tayloris

Scleromochlus tayloris teve aproximadamente 186mm.

Curiosidades

Possivelmente possam ser os antecessores dos pterossauros.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Descoberta nova espécie de pterossauro que habitava a Europa

Uma equipe internacional, que inclui um brasileiro, descobriu uma nova espécie de pterossauro, do grupo dos tapejarídeo, animais com cristas enormes e que até então, não tinham sido encontrados na Europa. Fósseis de tapejarídeos já foram encontrados na China, África e no Brasil. A descoberta reforça a ideia de que estes répteis alados teriam contribuído com a disseminação das angiospermas (plantas que têm fruto) no mundo.



“Estes animais viveram entre 125 e 100 milhões de anos, na mesma época que ouve a explosão das angiospermas, grupo de plantas domina o mundo até hoje”, disse Alexander Kellner, paleontólogo brasileiro do Museu Nacional do Rio de Janeiro (UFRJ). O pesquisador explica que, exceto no caso encontrado na África, os fósseis encontrados nos sítios arqueológicos na China, Brasil e Espanha estavam próximos de vestígios de angiospermas.

“A descoberta de um tapejarídeo na Europa também só reforça a ideia de que eles teriam atuado na dispersão das angiospermas, levando sementes das plantas para outros lugares, por exemplo,”, disse o paleontólogo que foi responsável pela descoberta de um fóssil de tapejarídeo na Bacia do Araripe, no nordeste brasileiro, em 1989.


O animal, que recebeu o nome de Europejara olcadesorum, media cerca de 1,5 metro e apresentava uma enorme crista sobre a mandíbula. Ele não possuía dentes e se alimentava utilizando o bico.

Kellner destaca que o fato de ser um tapejarídeo “naturalmente desdentado” faz desse pterossauro o mais antigo com essa característica. Isto demonstra que a perda de dentes nos pterossauros é mais antiga do que se supunha e deve estar ligada ao desenvolvimento de novas estratégias alimentares.


“Acreditamos que eles se alimentavam de fruta, mas isto só será possível descobrir a partir de exames do conteúdo estomacal poderiam confirmar essa hipótese”, disse. (Fonte: Portal iG)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

JEHOLOPTERUS NINGCHENGENSIS

Jeholopterus ningchengensis 2.JPGO Jeholopterus ningchengensis é uma espécie de pterossauro. Ele viveu no périodo jurassico e os cientistas acreditam que ele pode ter sido como o vampiro do jurássico, pulando nas costas de saurópodes e chupando o sangue, embora isso não causasse ferimentos graves nos saurópodes.

Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Ordem:     Pterosauria
Família:     Anurognathidae
Gênero:     Jeholopterus
Espécie:     J. ninchengensis

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Darwinopterus recém-descoberto é real, afirmam especialistas

Pode parecer tão improvável quanto um lebrílope (cruzamento de lebre e antílope), mas o recém-descoberto pterossauro é real, afirmam paleontólogos. Cientistas da Universidade de Leicester, no Reino Unido, viram pela primeira vez imagens dos fósseis do réptil voador no começo deste ano, e "nosso primeiro pensamento foi, 'Ah minha nossa, parece ser uma farsa", disse o coautor do estudo David Unwin.
 

Isso porque a criatura de 160 milhões de anos tem a mesma cabeça grande de seus descendentes, enquanto o resto de seu corpo, incluindo sua longa cauda, parece ser composto por formas mais primitivas de predadores. No entanto, estudos posteriores de mais de 20 esqueletos fossilizados, desenterrados de um antigo leito de lago no nordeste da China, convenceram a equipe de que o pterossauro do tamanho de um corvo era uma descoberta real.

Os dentes afiados e as longas mandíbulas do fóssil recém-descoberto, bem como seu suposto andar desajeitado, significam que a criatura talvez caçasse como um falcão moderno, disse Unwin. Como é mostrado no desenho, o predador provavelmente perseguia outros pequenos animais, como mamíferos planadores e espécies emplumadas de dinossauro, que haviam começado a tomar conta dos céus.

Unwin e colegas batizaram a nova espécie de Darwinopterus, que significa "asa de Darwin", em homenagem ao aniversário de 150 anos do livro "A Origem das Espécies" de Charles Darwin. "Gostamos de pensar que se Darwin estivesse aqui... ele ficaria feliz em ter um pterossauro com o seu nome", Unwin disse.


Transpondo a Lacuna

Os pterossauros dominavam os céus da era Mesozóica, que durou entre 250 e 65 milhões de anos atrás. Mas existe uma lacuna evolucionária entre os pequenos pterossauros antigos e os mais modernos, que atingiram proporções gigantescas e, diferente de seus ancestrais, eram capazes de andar.

"Nosso novo pterossauro é ótimo, porque ele se encaixa exatamente na lacuna que conhecíamos", disse Unwin, cuja pesquisa aparece hoje no periódico Proceedings of the Royal Society B.

Thomas R. Holtz, Jr., paleontólogo de vertebrados da Universidade de Maryland, em College Park, disse que o Darwinopterus "é realmente uma criatura bacana, porque associa duas grandes fases da evolução do pterossauro."

Os pterossauros eram tão diversificados e cruciais para seus ecossistemas quanto os pássaros de hoje, acrescentou Holtz, que não esteve envolvido na pesquisa. "Se estivéssemos existido na era Mesozóica", ele disse, "haveria pessoas especialistas em pterossauros da mesma forma que temos ornitólogos

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

NYCTOSSAURO





O Nyctossauro cujo nome significa " Lagarto noturno" era um pterossauro que viveu durante o período Cretáceo há aproximadamente 88 milhões de anos atrás no Brasil, comendo peixes e outros animais marinhos, possuía uma pequena crista no topo da cabeça, a qual deveria servir para ajudar no equilíbrio da cabeça e dar uma pequena estabilidade ao vôo.





Dados do Pterossauro

Nome: Nyctossauro
Nome Científico: Nyctossauro lamegoi
Época: Cretáceo
Local onde viveu:
Brasil
Peso: Cerca de 18 quilos
Tamanho: 3 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

RHAMPHORHYNCHUS

O Rhamphorhynchus era um tipo primitivo de réptil voador chamados de Pterossauros, e possuía asas de até 2 metros de envergadura e corpo de1 metro de comprimento. Estas as quais foram feitas da pele estirada entre um dedo comprido de sua mão, até seu tornozelo.
Teve um rabo direto longo, aproximadamente (20 cm) que endureceu com ligamentos que terminavam em um ótimo leme. Acredita-se que um dos modos dos Rhamphorhynchus caçar era arrastando seu bico na água. Quando entrava em contato com a presa fechava o bico e cravaria seus dentes que pareciam agulhas afiadas, e ai lançaria a comida em sua bolsa na garganta, uma estrutura que foi preservada de fato em alguns fósseis raros.
Foram recuperados fósseis de Rhamphorhynchus de barros marinhos jurássicos na Inglaterra meridional mas os espécimes melhores surgiram na pedreira de Solnhofen em Baviera, Alemanha meridional. O bom granulado desta pedreira famosa rendeu numerosos restos formosamente preservados de Rhamphorhynchus. Muitos destes fósseis não só preservam os ossos mas também impressões de espetáculo de tecidos suaves como as asas e rabo.

Dados do Pterossauro


Nome: Rhamphorhynchus
Peso: Cerca de 20 quilos.
Época: Jurássico de 170 à 145 milhões de anos atrás
Local onde Viveu: Europa e África
Tamanho: 1 metro de comprimento e 2 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

PREONDACTYLUS

O Preondactylus era um pterossauro primitivo que viveu durante o período Triássico há aproximadamente 225 milhões de anos atrás na Itália, caçando insetos em enormes bandos, agilmente como morcegos. sua cauda comprida o ajudava a ter estabilidade enquanto faria manobras aéreas. É o pterossauro mais primitivo que se conhece. 

Dados do Pterossauro

Nome: Preondactylus
Nome Científico: Preondactylus buffarinii
Época: Triássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 10 quilos
Tamanho: 1,5 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

PTERODAUSTRO

O Pterodaustro cujo nome significa " Asa do Sul " era um pterossauro que viveu durante o período Cretáceo há aproximadamente 140 milhões de anos atrás na Argentina, possuía muitos dentes na parte inferior do bico, tornando-a parecida com um pente, a qual era usada para filtrar à água em busca de pequenos crustáceos e outros pequenos animais marinhos.

Dados do Pterossauro

Nome: Pterodaustro
Nome Científico: Pterodaustro guinzani
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 5 quilos
Tamanho: 1,3 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

Algumas imagens do rétptil:


 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fóssil identifica sexo dos pterodáctilos pela primeira vez

Rochas Jurássicas encontradas na China trazem não apenas um réptil fossilizado, como também um ovo
 
 estadão.com.br
 
SÃO PAULO - A descoberta de um fóssil, apelidado de "senhorita T", permitiu que pela primeira vez os cientistas identificassem o sexo dos pterodáctilos. Esses répteis voadores viveram junto com os dinossauros entre 220 e 265 anos atrás e são bastante conhecidos de filmes como "Jurassic Park III". A descoberta foi descrita na última edição da revista Science.
Mark Witton/divulgação

As rochas Jurássicas (de cerca de 160 milhões de anos) que a equipe encontrou na província de Liaoning, na China, são única pois contêm não apenas um réptil fossilizado, como também um ovo, fornecendo a primeira evidência direta do sexo desses animais voadores extintos. Esse fóssil mostra que as fêmeas não tinha cristas, resolvendo a questão da função da crista: os machos usavam com artifício para chamar a atenção das fêmeas.
Segundo os pesquisadores, muitas vezes as cristas dos machos chegavam a ter cinco vezes a altura da cabeça. Há algum tempo os pesquisadores suspeitaram da função das cristas para o acasalamento, no entanto, como ainda não havia nenhuma prova de que elas estavam restritas aos machos, a teoria era apenas especulativa.
Além da falta de crista, essa fêmea tem os quadris largos, para acomodar a passagem dos ovos. Com essas duas características distintivas entre machos e fêmeas, esse fóssil dá a chave para distinguir todos os machos e fêmeas da espécie, com tanto que o crânio e o quadril estejam preservados, dizem os pesquisadores.
A "senhorita T" também pode falar mais sobre a reprodução entre os pterodáctilos, além de todas as revelações sobre as diferenças entre machos e fêmeas. Seu ovo é pequeno e tem uma casca mole, típica de répteis e diferente dos pássaros. Esse formato oferece vantagens em termos de energia e materiais.
A morte da "senhorita T" parece ter acontecido por acidente. Ela estava praticamente pronta para botar seu ovo quando foi morta em um acidente que quebrou sua asa, possivelmente resultado de uma tempestade ou de uma erupção vulcânica.

sábado, 18 de junho de 2011

EUDIMORPHODON

O Eudimorphodon cujo nome significa " Verdadeiro Dimorphodon " era um pterossauro primitivo que viveu durante o período Triássico há aproximadamente 225 milhões de anos atrás na Itália, caçando insetos agilmente, como os atuais morcegos, em numerosos bandos.



Dados do Pterossauro:
Nome: Eudimorphodon
Nome Científico: Eudimorphodon ranzii
Época: Triássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 2 quilos
Tamanho: 1 metro de envergadura
Alimentação: Carnívora



Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br

CRIORHYNCHUS

O Criorhynchus, cujo nome significa "Bico de martelo", era um pterossauro que viveu durante o período Cretáceo há aproximadamente 140 milhões de anos atrás na Inglaterra, comendo peixes e outros seres aquáticos. Sua crista se localizava bem na ponta do bico e provavelmente fosse colorida, se tornando ainda mais colorida na época da reprodução.

 

Dados do Pterossauro:

Nome: Criorhynchus
Nome Científico: Criorhynchus simus
Época: Cretáceo
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 40 quilos
Tamanho: 5 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

CNETOCHASMA

O Ctenochasma, cujo nome significa "Lagarto noturno" era um pterossauro que viveu durante o período Jurássico há aproximadamente 150 milhões de anos atrás na Alemanha. Possuía mais de 260 dentes no bico, os quais se acredita que eram usados para filtrar a água em busca de pequenos crustáceos.



Dados do Pterossauro:

Nome: Ctenochasma
Nome Científico: Ctenochasma gracilis
Época: Jurássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 5 quilos
Tamanho: 1,2 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora