Papers by RITA de Cássia ALVES Oliveira
Cadernos do Apricação, 2021
Resumo: Este artigo apresenta a percepção de jovens durante o movimento estudantil de ocupações d... more Resumo: Este artigo apresenta a percepção de jovens durante o movimento estudantil de ocupações das escolas de Ensino Médio no estado de São Paulo, no ano de 2015. A narrativa deste estudo está construída a partir de referenciais teóricos e reflexões das autoras, ilustradas por falas de três adolescentes, personagens do filme documentário "Espero Tua (Re)Volta", da roteirista e diretora Eliza Capai. Trechos selecionados permitem compreender aspectos relevantes do cotidiano das ocupações, a partir dos quais segue a discussão em duas perspectivas: a juventude como agente político social e a desta como estudante no espaço da escola. A relação entre juventude e escola é de tensão, muito embora esta seja uma instituição muito importante para os/as jovens, considerada o principal canal para mobilidade social. As conclusões sugerem novas questões, alertando à possibilidade de que as tentativas de aproximação entre a escola e jovens podem fracassar, pelo fato de haver uma distância entre o "ser jovem hoje" e aquilo que as instituições educativas esperam dele. Palavras-chave: Movimento Estudantil. Ocupações de Escolas. Ensino Médio. Juventude.
Abstract: In 2015, the student movement promoted occupations in public high schools in the State of São Paulo in reaction to the government educational reform. This article presents the perception of young people about this movement during the occupation period. This study's narrative is based on the authors' theoretical references and reflections, illustrated by three teenagers' speeches, characters from the documentary film "Espero Tua (Re) Volta" by the screenwriter and director Eliza Capai. Relevant aspects of daily life during the occupations are revealed by the selected extracts. The discussion follows from two perspectives: youth as social political agent and youth as students in the school space. The relationship between youth and school is tense, even though this is a significant
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Diálogos Fotográficos, 2019
Nesta segunda parte da série de reflexões sobre a imagem fotojornalística via análise da capa do ... more Nesta segunda parte da série de reflexões sobre a imagem fotojornalística via análise da capa do Jornal do Povo de 19 de março de 1954, interessa-nos compreender o incêndio e explosões do Maria Celeste para além da pretensa objetividade de sua tradução verbo-visual-espacial. De que forma as narrativas fotojornalísticas contribuem (ou podem contribuir) para a construção da memória dos fatos narrados? Como resultado de um exercício crítico, reflexivo e analítico documental, e a partir da revisão bibliográfica do pensamento Christoph Wulf, acreditamos ser tal rito espécie de elo entre imaginação e memória ao presentificar os rostos de seis dos mortos da tragédia naquela capa.
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Juventudes e conexões 3a edição, 2019
O artigo trata da "participação social" a partir da pesquisa Juventudes e Conexões (2019) realiza... more O artigo trata da "participação social" a partir da pesquisa Juventudes e Conexões (2019) realizada pela Fundação Vivo Telefônica do Brasil.
Para um estudo ser relevante ao longo do tempo, ele
deve ter a capacidade de observar e se manter conectado
com as evoluções do contexto que investiga, além de
ter abertura para se adaptar frente a desafios que se
imponham durante sua realização.
Com este estudo, buscamos refletir e compreender como
jovens se relacionam com a internet, as tecnologias
digitais e as múltiplas formas de conexão. Mas como
nasceu a pesquisa Juventudes e Conexões? Quais foram
os acontecimentos em sua trajetória, que se iniciou em
2013, até chegarmos a esta publicação, em 2019? Quais
foram as escolhas e decisões que a caracterizaram?
Inserido em um contexto em que novos usos das
tecnologias digitais surgem constantemente e moldam e
são moldados pela forma como a sociedade se organiza,
o Juventudes e Conexões tem procurado, a cada nova
edição, traduzir essa dinâmica de mudanças, adaptando
metodologias e se desenvolvendo junto com o próprio
público jovem
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Geraciones en movimientos y movimientos generacionales colectivos movimientos y resistencias, 2019
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Culturas juvenis no século XXI, 2008
Este artigo analisa quatro DVDs produzidos entre 2005 e 2007 em São Paulo, de forma precária e co... more Este artigo analisa quatro DVDs produzidos entre 2005 e 2007 em São Paulo, de forma precária e com poucos recursos, por Djan, um pixador tradicional da cidade. Intitulados Escrita urbana vol.1, Escrita urbana 2, 100 comédia 1 e 100 comédia 2, cada um tem cerca de duas horas de duração; trazem várias entrevistas com pixadores da antiga, muitos rolês e festas de pixadores. Longos planos seqüência apresentam jovens em ação: escaladas e pixação em prédios, muros, janelas e pontes; zoom nos topos de prédios pixados pontuam as ações e as entrevistas. Na trilha sonora grupos de rap sem inserção na mídia comercial, cujas letras falam da vida nas periferias, a ação da polícia, a violência na cidade; alguns abordam também o próprio universo das pixação, as amizades nos bairros e as possibilidades de esperança e união.
O percurso de análise orientou-se pelas narrativas juvenis: suas temáticas, abordagens, imaginários, universos simbólicos e práticas articulados aos pertencimentos e apropriações da cidade; foram privilegiadas as oralidades, mas sem perder de vista, mesmo que no horizonte de análise, as práticas e formas expressão gráficas e vídeográficas. Buscou-se compreender o significado da pixação para seus próprios produtores, assim como a rede de relações sociais que ela lhes oferece.
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CLACSO, 2019
O artigo trata do genocídio juvenil brasileiro e os movimentos de mães e familiares de vítimas da... more O artigo trata do genocídio juvenil brasileiro e os movimentos de mães e familiares de vítimas da violência do estado por meio do casso do jovem Victor Antônio Brabo assassinado em 2015 por um policial civil em SP. Sua mãe, Sol Oliveira, também autora do artigo, é uma das inúmeras mães-guerreiras que lutam por verdade, justiça e reparação, neste caso por meio do Movimento Mães em Luto da Zona Leste.
As fotos do artigo são das fotógrafas-ativistas Alice Vergueiro e Elaine Campos.
A diagramação ficou por conta da designer Alexa Castelblanco
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Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y juventud, 2019
Este artigo relata uma ação secreta do Exército brasileiro em 2016 durante uma manifestação contr... more Este artigo relata uma ação secreta do Exército brasileiro em 2016 durante uma manifestação contra o governo do presidente Michel Temer quando, em conjunto com a Polícia Militar de São Paulo, um capitão foi infiltrado num grupo de jovens manifestantes na Av. Paulista. A ação, repleta de inconsistências e ilegalidades, resultou na detenção abusiva e criminalização de 18 jovens ativistas.
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Revista Latinoamericana de ciencias sociaLes , niñez y Juventud, 2018
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Indicações bibliográficas sobre Antropologia Digital
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Juventude conectada 2, 2016
Juventude Conectada é uma pesquisa coordenada e desenvolvida pela Fundação Telefônica Vivo (Brasi... more Juventude Conectada é uma pesquisa coordenada e desenvolvida pela Fundação Telefônica Vivo (Brasil) em 2015, em parceria com o IBOPE Inteligência e o Instituto Paulo Montenegro, de caráter quantitativo e qualitativo (1.440 jovens abarcando todo território brasileiro, grupos de discussão em profundidade em cinco capitais e entrevistas com 10 especialistas). Este trabalho apresenta os resultados do eixo "ativismos" em relação aos usos das tecnologias digitais por parte dos e das jovens em seus engajamentos sociais e políticos.
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Algumas recentes políticas públicas e programas culturais do Município de São Paulo têm impactado... more Algumas recentes políticas públicas e programas culturais do Município de São Paulo têm impactado diretamente as vidas juvenis e a produção cultural das periferias. Este artigo pretende discutir os usos da cultura digital pelos jovens das periferias paulistanas a partir das políticas públicas de cultura e de promoção do acesso digital. Estrutura-se em três partes: aborda as culturas juvenis das periferias paulistanas, especialmente em suas práticas culturais e coletivas; trata da relação entre os jovens e as tecnologias, com ênfase às apropriações que eles e alguns grupos periféricos fazem da internet e, por fim, apresenta algumas políticas públicas implantadas no município de São Paulo com vistas a apoiar e estimular projetos culturais propostos por jovens das bordas da cidade e na interface com a cultura digital.
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RANGEL, L. H. V.; OLIVEIRA, R. C. A. Los jóvenes que más mueren: los negros e indígenas em Brasil... more RANGEL, L. H. V.; OLIVEIRA, R. C. A. Los jóvenes que más mueren: los negros e indígenas em Brasil. In: José Manuel Valenzuela. (Org.). Juvenicídio: Ayotzinapa y las vidas precarias en America Latina y España. .ed.Barcelona / Guadalajara: NED Ediciones / ITESO, 2015, p. 197-213.
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O presente trabalho tem a intenção de refletir sobre as articulações entre os processos comunicac... more O presente trabalho tem a intenção de refletir sobre as articulações entre os processos comunicacionais e o protagonismo juvenil. Para tanto, a investigação se baseia em produções midiáticas de jovens de São Gonçalo e Niterói por meio do Projeto Olho Vivo da organização Bem TV (Niterói, RJ). Tais produções se voltam para a transformação social, construção de identidade e de relação com o território. Os trabalhos produzidos por esses jovens retratam o enfrentamento de sua condição social e retratam sua realidade local, contextual e cotidiana.
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El artículo ofrece resultados acerca de las características novedosas de la movilización juvenil ... more El artículo ofrece resultados acerca de las características novedosas de la movilización juvenil contemporánea, la cual se apoya, como era de prever, en la potencia de los medios y tecnologías de la comunicación, resaltando la importancia de construir metodologías y categorías acordes con estas realidades. Se trata de la comparación entre las prácticas de
un reciente movimiento estudiantil colombiano (MANE) y las
de un movimiento de ocupación de la ciudad de Sao Paulo (Ocupa Sampa).
En el primer ejemplo, no se trató de la mera ampliación de
las dinámicas de visibilización online de lo que ocurre
offline, sino, más bien, de un proceso de reconfiguración
de las modalidades de visibilización y de invisibilización tanto en
línea como fuera de ella; igualmente, de un intercambio de visibilidades que va tanto de los medios digitales a los medios convencionales, y al contrario; así mismo, de cómo los medios digitales actúan a manera de mediadores en la reconstitución de las relaciones de fuerza, de posicionamiento y ampliación de la legitimidad de las demandas y reivindicaciones de los movimientos juveniles y estudiantiles, como efecto de tales entrecruces.
Para el segundo ejemplo, la ocupación de espacios de a ciudad permitió a los jóvenes generar formas de presencia y expresión, asociadas a prácticas de una política emergente, realizada desde decisiones consensuadas. Consistió en una forma de activismo que apoyado en las redes sociales generó sistemas de comunicación alternativa, echando mano de “mecanismos de convocatoria interactivos”. En este caso los jóvenes comprobaron que aunque tales redes online resultaban importantes para la constitución de los movimientos políticos, la cuestión principal era que esas nuevas movilizaciones seguían anclándose en la ocupación de los espacios públicos, esto es, en la presencia de relaciones y de los cuerpos en las calles. Adicionalmente, el estudio muestra cómo ambas movilizaciones lograron ponerse en sintonía con movimientos globales de protesta, manteniendo la preocupación por una agenda local, nacional. Evidenciaron también el protagonismo de los jóvenes y sus formas particulares de organización, horizontal y en red, en donde se cuestiona la dicotomía entre la acción “virtual” y la real; mostraron como las prácticas en línea y fuera de línea se complementan, y, por último, la manera como se presenta la reconfiguración de lo público desde la construcción de espacios híbridos, ubicados entre internet y los espacios urbanos apropiados, vinculando la presencia física, la interacción personal y el encuentro desde dispositivos digitales.
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OLIVEIRA, R. C. A. . "Os jovens das periferias de São Paulo e as políticas de segurança pública, ... more OLIVEIRA, R. C. A. . "Os jovens das periferias de São Paulo e as políticas de segurança pública, de educação e de cultura: o genocício, a precarização e o ativismo cultural". In: Patrícia Botero, Alícia Palermo. (Org.). La utopía no está adelante: generaciones, resistencias e instituciones emergentes. 1ed.São Paulo: CLACSO/CINDE/Universidad!de!Manizalez, 2013, v. , p. 286-290.
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Guiadas pelo consumismo desenfreado que assola a sociedade contemporânea, as pessoas se tornam re... more Guiadas pelo consumismo desenfreado que assola a sociedade contemporânea, as pessoas se tornam reféns de um sistema capaz de transformar produtos genuinamente uradouros em descartáveis. Em meio a essa realidade, o consumidor não se dá conta de sua condição, pois ao comprar algo não está apenas adquirindo um objeto, mas sim um “estilo de vida”. No mesmo caminho seguem as relações interpessoais: as amizades e os romances são cada vez mais superficiais e virtuais, com curto prazo de validade, principalmente pela crescente necessidade de substituição que norteia o ser humano. O medo da descartabilidade aflige os envolvidos em qualquer tipo de relacionamento, mas alguns ainda buscam práticas alternativas que vão na contramão dessa situação
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Papers by RITA de Cássia ALVES Oliveira
Abstract: In 2015, the student movement promoted occupations in public high schools in the State of São Paulo in reaction to the government educational reform. This article presents the perception of young people about this movement during the occupation period. This study's narrative is based on the authors' theoretical references and reflections, illustrated by three teenagers' speeches, characters from the documentary film "Espero Tua (Re) Volta" by the screenwriter and director Eliza Capai. Relevant aspects of daily life during the occupations are revealed by the selected extracts. The discussion follows from two perspectives: youth as social political agent and youth as students in the school space. The relationship between youth and school is tense, even though this is a significant
Para um estudo ser relevante ao longo do tempo, ele
deve ter a capacidade de observar e se manter conectado
com as evoluções do contexto que investiga, além de
ter abertura para se adaptar frente a desafios que se
imponham durante sua realização.
Com este estudo, buscamos refletir e compreender como
jovens se relacionam com a internet, as tecnologias
digitais e as múltiplas formas de conexão. Mas como
nasceu a pesquisa Juventudes e Conexões? Quais foram
os acontecimentos em sua trajetória, que se iniciou em
2013, até chegarmos a esta publicação, em 2019? Quais
foram as escolhas e decisões que a caracterizaram?
Inserido em um contexto em que novos usos das
tecnologias digitais surgem constantemente e moldam e
são moldados pela forma como a sociedade se organiza,
o Juventudes e Conexões tem procurado, a cada nova
edição, traduzir essa dinâmica de mudanças, adaptando
metodologias e se desenvolvendo junto com o próprio
público jovem
O percurso de análise orientou-se pelas narrativas juvenis: suas temáticas, abordagens, imaginários, universos simbólicos e práticas articulados aos pertencimentos e apropriações da cidade; foram privilegiadas as oralidades, mas sem perder de vista, mesmo que no horizonte de análise, as práticas e formas expressão gráficas e vídeográficas. Buscou-se compreender o significado da pixação para seus próprios produtores, assim como a rede de relações sociais que ela lhes oferece.
As fotos do artigo são das fotógrafas-ativistas Alice Vergueiro e Elaine Campos.
A diagramação ficou por conta da designer Alexa Castelblanco
un reciente movimiento estudiantil colombiano (MANE) y las
de un movimiento de ocupación de la ciudad de Sao Paulo (Ocupa Sampa).
En el primer ejemplo, no se trató de la mera ampliación de
las dinámicas de visibilización online de lo que ocurre
offline, sino, más bien, de un proceso de reconfiguración
de las modalidades de visibilización y de invisibilización tanto en
línea como fuera de ella; igualmente, de un intercambio de visibilidades que va tanto de los medios digitales a los medios convencionales, y al contrario; así mismo, de cómo los medios digitales actúan a manera de mediadores en la reconstitución de las relaciones de fuerza, de posicionamiento y ampliación de la legitimidad de las demandas y reivindicaciones de los movimientos juveniles y estudiantiles, como efecto de tales entrecruces.
Para el segundo ejemplo, la ocupación de espacios de a ciudad permitió a los jóvenes generar formas de presencia y expresión, asociadas a prácticas de una política emergente, realizada desde decisiones consensuadas. Consistió en una forma de activismo que apoyado en las redes sociales generó sistemas de comunicación alternativa, echando mano de “mecanismos de convocatoria interactivos”. En este caso los jóvenes comprobaron que aunque tales redes online resultaban importantes para la constitución de los movimientos políticos, la cuestión principal era que esas nuevas movilizaciones seguían anclándose en la ocupación de los espacios públicos, esto es, en la presencia de relaciones y de los cuerpos en las calles. Adicionalmente, el estudio muestra cómo ambas movilizaciones lograron ponerse en sintonía con movimientos globales de protesta, manteniendo la preocupación por una agenda local, nacional. Evidenciaron también el protagonismo de los jóvenes y sus formas particulares de organización, horizontal y en red, en donde se cuestiona la dicotomía entre la acción “virtual” y la real; mostraron como las prácticas en línea y fuera de línea se complementan, y, por último, la manera como se presenta la reconfiguración de lo público desde la construcción de espacios híbridos, ubicados entre internet y los espacios urbanos apropiados, vinculando la presencia física, la interacción personal y el encuentro desde dispositivos digitales.
Abstract: In 2015, the student movement promoted occupations in public high schools in the State of São Paulo in reaction to the government educational reform. This article presents the perception of young people about this movement during the occupation period. This study's narrative is based on the authors' theoretical references and reflections, illustrated by three teenagers' speeches, characters from the documentary film "Espero Tua (Re) Volta" by the screenwriter and director Eliza Capai. Relevant aspects of daily life during the occupations are revealed by the selected extracts. The discussion follows from two perspectives: youth as social political agent and youth as students in the school space. The relationship between youth and school is tense, even though this is a significant
Para um estudo ser relevante ao longo do tempo, ele
deve ter a capacidade de observar e se manter conectado
com as evoluções do contexto que investiga, além de
ter abertura para se adaptar frente a desafios que se
imponham durante sua realização.
Com este estudo, buscamos refletir e compreender como
jovens se relacionam com a internet, as tecnologias
digitais e as múltiplas formas de conexão. Mas como
nasceu a pesquisa Juventudes e Conexões? Quais foram
os acontecimentos em sua trajetória, que se iniciou em
2013, até chegarmos a esta publicação, em 2019? Quais
foram as escolhas e decisões que a caracterizaram?
Inserido em um contexto em que novos usos das
tecnologias digitais surgem constantemente e moldam e
são moldados pela forma como a sociedade se organiza,
o Juventudes e Conexões tem procurado, a cada nova
edição, traduzir essa dinâmica de mudanças, adaptando
metodologias e se desenvolvendo junto com o próprio
público jovem
O percurso de análise orientou-se pelas narrativas juvenis: suas temáticas, abordagens, imaginários, universos simbólicos e práticas articulados aos pertencimentos e apropriações da cidade; foram privilegiadas as oralidades, mas sem perder de vista, mesmo que no horizonte de análise, as práticas e formas expressão gráficas e vídeográficas. Buscou-se compreender o significado da pixação para seus próprios produtores, assim como a rede de relações sociais que ela lhes oferece.
As fotos do artigo são das fotógrafas-ativistas Alice Vergueiro e Elaine Campos.
A diagramação ficou por conta da designer Alexa Castelblanco
un reciente movimiento estudiantil colombiano (MANE) y las
de un movimiento de ocupación de la ciudad de Sao Paulo (Ocupa Sampa).
En el primer ejemplo, no se trató de la mera ampliación de
las dinámicas de visibilización online de lo que ocurre
offline, sino, más bien, de un proceso de reconfiguración
de las modalidades de visibilización y de invisibilización tanto en
línea como fuera de ella; igualmente, de un intercambio de visibilidades que va tanto de los medios digitales a los medios convencionales, y al contrario; así mismo, de cómo los medios digitales actúan a manera de mediadores en la reconstitución de las relaciones de fuerza, de posicionamiento y ampliación de la legitimidad de las demandas y reivindicaciones de los movimientos juveniles y estudiantiles, como efecto de tales entrecruces.
Para el segundo ejemplo, la ocupación de espacios de a ciudad permitió a los jóvenes generar formas de presencia y expresión, asociadas a prácticas de una política emergente, realizada desde decisiones consensuadas. Consistió en una forma de activismo que apoyado en las redes sociales generó sistemas de comunicación alternativa, echando mano de “mecanismos de convocatoria interactivos”. En este caso los jóvenes comprobaron que aunque tales redes online resultaban importantes para la constitución de los movimientos políticos, la cuestión principal era que esas nuevas movilizaciones seguían anclándose en la ocupación de los espacios públicos, esto es, en la presencia de relaciones y de los cuerpos en las calles. Adicionalmente, el estudio muestra cómo ambas movilizaciones lograron ponerse en sintonía con movimientos globales de protesta, manteniendo la preocupación por una agenda local, nacional. Evidenciaron también el protagonismo de los jóvenes y sus formas particulares de organización, horizontal y en red, en donde se cuestiona la dicotomía entre la acción “virtual” y la real; mostraron como las prácticas en línea y fuera de línea se complementan, y, por último, la manera como se presenta la reconfiguración de lo público desde la construcción de espacios híbridos, ubicados entre internet y los espacios urbanos apropiados, vinculando la presencia física, la interacción personal y el encuentro desde dispositivos digitales.
deve ter a capacidade de observar e se manter conectado
com as evoluções do contexto que investiga, além de
ter abertura para se adaptar frente a desafios que se
imponham durante sua realização.
Com este estudo, buscamos refletir e compreender como
jovens se relacionam com a internet, as tecnologias
digitais e as múltiplas formas de conexão. Mas como
nasceu a pesquisa Juventudes e Conexões? Quais foram
os acontecimentos em sua trajetória, que se iniciou em
2013, até chegarmos a esta publicação, em 2019? Quais
foram as escolhas e decisões que a caracterizaram?
Inserido em um contexto em que novos usos das
tecnologias digitais surgem constantemente e moldam e
são moldados pela forma como a sociedade se organiza,
o Juventudes e Conexões tem procurado, a cada nova
edição, traduzir essa dinâmica de mudanças, adaptando
metodologias e se desenvolvendo junto com o próprio
público jovem
e novas práticas políticas. 3. Convidamos toda-os a-os
interesda-os: grupos juvenis, ações éticas, práticas estéticas e usos
das tecnologias digitais. 4. Ações comunicacionais de fronteira:
políticas de visibilidade e subjetivação juvenil. 5. Considerações finais
e aberturas a novos desdobramentos. 6. Referências bibliográficas.
MAIA, H. M.; ABOBOREIRA, A. ; BORELLI, S. H. S. ; OLIVEIRA, R. C. A. ; RANGEL, L. H. V. ; ROCHA, R. M. . Grupos juvenis, novas práticas políticas, ações culturais e comunicacionais em São Paulo. In: Clacso. (Org.). Grupos juvenis, novas práticas políticas, ações culturais e comunicacionais em São Paulo. 1ed.Buenos Aires: CLACSO, 2012, v. , p. 161-
Além do aspecto institucional, a Bienal de São Paulo pode ser analisada a partir do formato que apresenta no final dos anos 90. Neste sentido, as Exposições Universais, surgidas no século XIX, são o ponto inicial para se entender a estrutura da XXIV Bienal de São Paulo, realizada em 1998, a partir dos segmentos que dividiam a exposição. O formato atual do evento advém, especialmente, da ação de agentes importantes como montadores, diretores artísticos e curadores que vão, a partir de sua atuação, interferindo na forma da Bienal até ela atingir a estrutura que hoje se conhece. Como um evento de massa, a ocupação do espaço da Bienal com inúmeras atividades e serviços voltados ao público revela, em parte, o modo como a forma deste evento é constituída numa negociação com um público que também impõe, de uma certa forma, suas vontades e necessidades.