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Forjamento

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FORJAMENTO: MATERIAIS E DEFEITOS

Acadmica: Morgana de Medeiros Machado

DEFINIO
O forjamento um processo de conformao mecnica no qual o material deformado por

martelamento ou prensagem;
empregado na fabricao de produtos

acabados ou semi-acabados de alta resistncia mecnica,

destinados a sofrer grandes esforos em sua utilizao.

CARACTERSTICA
O processo de forjamento pode ser classificado

quanto temperatura de trabalho, ou seja, o material a ser


conformado ou no previamente aquecido a uma determinada temperatura e quanto ao mtodo de aplicao

da carga.

CARACTERSTICA
Quanto a temperatura: Conformao aps aquecimento(a quente): Permite grandes deformaes; Menores valores de esforos; Boa preciso dimensional.

Conformao sem aquecimento(a frio): Deformaes limitadas; Necessita maiores esforos mecnicos; tima preciso.

CARACTERSTICA
Quanto ao mtodo de aplicao da carga: Forjamento por impacto: Mtodo preferido para efetuar forjamento individual; Feito atravs da aplicao de uma presso instantnea em uma rea

relativamente pequena;
Necessidade de usinagem aps o processo.

Forjamento por presso:


Nesse tipo de processo uma presso continua aplicada lentamente a rea a ser forjada. Esta operao pode ser realizada a quente ou a frio; O forjamento por presso mais econmico do que o forjamento por impacto, e grandes tolerncias dimensionais so obtidas.

DEFEITOS

Devido complexidade do processo, devemos levar em considerao alguns cuidados relativos mecnica dos

slidos, bem como cuidados de natureza metalrgica.


Por isso, comum o aparecimento de defeitos durante e depois do processamento.

DEFEITOS
Falta de reduo caracteriza-se pela penetrao incompleta do

metal na cavidade da ferramenta. Isso altera o formato da pea e


acontece quando so usados golpes rpidos e leves do martelo; Trincas superficiais causadas por trabalho excessivo na

periferia da pea em temperatura baixa, ou por alguma fragilidade


a quente; Trincas nas rebarbas causadas pela presena de impurezas

nos metais ou porque as rebarbas so pequenas. Elas se iniciam


nas rebarbas e podem penetrar na pea durante a operao de rebarbao;

DEFEITOS
Trincas internas originam-se no interior da pea, como
consequncia de tenses originadas por grandes deformaes;

Gotas frias so descontinuidades originadas pela dobra de


superfcies, sem a ocorrncia de soldagem. Elas so causadas por fluxos anormais de material quente dentro das matrizes,

incrustaes de rebarbas, colocao inadequada do material na


matriz; Incrustaes de xidos causadas pela camada de xidos que

se

formam

durante

aquecimento.

Essas

incrustaes

normalmente se desprendem, mas, ocasionalmente, podem ficar presas nas peas;

DEFEITOS

Descarbonetao caracteriza-se pela perda de carbono


na superfcie do ao, causada pelo aquecimento do metal; Queima gases oxidantes penetram nos limites dos contornos dos gros, formando pelculas de xidos. Ela causada pelo aquecimento prximo ao ponto de fuso.

MATERIAIS

Aos: comuns, ligados, estruturais, para cementao,


para beneficiamento, inoxidveis ferrticos e austenticos, ferramenta; Ligas: alumnio, cobre (especialmente os lates),

magnsio, nquel, titnio;

Materiais no ferrosos como chumbo, zinco e cobre


foram s primeiras aplicaes do forjamento a frio.

MATERIAIS
Os materiais mais utilizados no processo so aos que
apresentam menos ligas em sua constituio por

oferecerem menor resistncia deformao; O material de partida geralmente fundido ou, mais comumente, laminado - condio esta que prefervel, por

apresentar uma microestrutura mais homognea;

MATERIAIS
Peas forjadas em matriz, com peso no superior a 2 ou
3 kg, so normalmente produzidas a partir de barras laminadas; O material de partida geralmente fundido ou, mais comumente, laminado - condio esta que prefervel, por

apresentar uma microestrutura mais homognea;

MATERIAIS
Peas delgadas como chaves de boca, alicates, tesouras,
tenazes, facas, instrumentos cirrgicos, etc., podem ser forjadas a partir de recortes de chapas laminadas;

Imagem 1 Peas Forjadas e Usinadas (FONTE: esperancaforjados.com.br)

MATERIAIS
Caracteriza-se pelo enorme aproveitamento da matria-prima
(eliminando perdas que originam sucata) e pela produo econmica de produtos que exigem propriedades mecnicas e tolerncias dimensionais;

As peas forjadas apresentam uma microestrutura homogenia,


livres de porosidades e com um fibramento favorvel s propriedades mecnicas exigidas em muitos componentes;

Aps o processo de forjamento geralmente as peas passam


pelo processo de usinagem para dar o acabamento final da pea.

ANLISE NUMRICA E EXPERIMENTAL DA EVOLUO MICROESTRUTURAL EM FORJAMENTO A QUENTE DE UM AO MICROLIGADO AO V-TI.

F. C. Gentile1; F. O. Neves2; W. Regone3; S. T. Button4 Cidade Universitria Zeferino Vaz Unicamp Campinas SP sergio1@fem.unicamp.br 2 Universidade Federal de So Joo Del-Rei; 1,3 e 4: Universidade Estadual de Campinas

INTRODUO
O objetivo deste trabalho foi analisar o

comportamento da evoluo dos gros austenticos


atravs de simulao fsica por compresso a quente. Assim, com os dados microestruturais, podese sobrepor e interpretar os fenmenos metalrgicos causados pela deformao baseando-se nos mapas

de deformao obtidos pelo Mtodo dos Volumes


Finitos, empregando-se o software SuperForge.

MATERIAIS E MTODOS
Neste trabalho realizou-se uma simulao fsica por compresso a quente em um ao microligado, para avaliar sua conformabilidade, e tambm observaes da

evoluo microestrutural da austenita nos corpos-deprova deformados.

MATERIAIS E MTODOS

ENSAIOS DE CONFORMABILIDADE:

Tamanho do C.P. 15mmX20mm;

Temperatura Prensa

de conformabilidade 1150C;

hidrulica de 50 ton; de deformao 15mm/s;

Velocidade

Taxa

de deformao 0,93 s-1

MATERIAIS E MTODOS

MATERIAIS E MTODOS

SIMULAO NUMRICA: Condutividade trmica = 46,7 W/(m.K); Calor especfico = 41,9 J/(kg.K); Coeficiente de transfe rncia de calor para o ambiente = 50 kcal/(m 2.h.C); Coeficiente de expanso linear=15,1 mm/(m.K); A temperatura das ferramentas foi considerada igual a 27 c; Coeficiente de transferncia de calor para o ambiente = 50 kcal/(m 2.h.C); Coeficiente de troca de calor pea/ferramentas = 6000 W/(m 2.c); A velocidade de avano da ferramenta foi estipulada em 14 mm/s.

RESULTADOS E DISCUSSO

(A)

(B)

Figuras (A) e (B) - Fotomicrografias mostrando gros austenticos na temperatura de 1150C, temperados aps 10 minutos de encharque.

RESULTADOS E DISCUSSO
Anlise da simulao numrica:

Variaes de cores mostrando o gradiente de deformao para o corpo de prova deformado.

Esquema

do

corpo

de

prova

deformado. As regies de (1) a (7) foram observadas por

fotomicrografias.

RESULTADOS E DISCUSSO

(1)

(2) (3)

RESULTADOS E DISCUSSO

(4)

(5)

RESULTADOS E DISCUSSO

(6)

(7)

CONCLUSO
Observa-se As que h diferentes fenmenos

metalrgicos atuando no material do corpo de prova; fotomicrografias mostram a existncia da

recristalizao dinmica atuando em conjunto com a meta dinmica; O mapa de deformao obtido no software

superforge um indicador da deformao atuante no


material para efeitos microestruturais.

OBRIGADA

FORJAMENTO: MATERIAIS E DEFEITOS

Acadmica: Morgana de Medeiros Machado

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