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Urbanizacao Final

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Urbanização

Professora: Jordana Costa


• Até o final do século XVIII – 90% da população de cada sociedade vivia
no campo.
• Processo de urbanização moderno – Início do século XVIII.
• Revolução Industrial – Mudança radical.
• A mecanização do meio rural e as migrações do campo para as
cidades provocaram o fenômeno de urbanização, inicialmente nos
países líderes da industrialização clássica e depois, já no século XX em
praticamente todos os demais países, alguns mais intensamente e
outros menos.
• Meio rural: Fornece à cidade alimentos e matérias-primas para suas
indústrias e recebe dela os produtos manufaturados e os serviços
urbanos (bancário, administrativo, comercial, escolar, médico-
hospitalar, etc.)
• Historicamente, o campo precedeu a cidade, ou seja, é bem mais
antigo que ela. O campo existiu durante milênios sem a cidade, e as
primeiras cidades dependiam bastante do meio rural.
• O campo era mais importante que a cidade, concentrava a maioria da
população de qualquer sociedade e também a maior parte de suas
riquezas.
• A partir da primeira Revolução Industrial essa situação foi se
invertendo, e atualmente o campo depende da cidade.
• Com as técnicas modernas de produção de alimentos (biotecnologia,
principalmente) pode-se até dispensar o campo, isto é, o espaço
agrícola. Podem-se cultivar certas espécies em condições artificiais,
sem solo, e criar certos animais ou peixes em condições também
artificiais, sem grandes espaços disponíveis.
• Existem algumas sociedade que são hoje totalmente urbanas com
100% da população vivendo nas cidades. Ex: Cingapura (Ásia), Hong
Kong (China), Ilhas Cayman (Caribe), Vaticano.
Rede e Hierarquia Urbana
• A urbanização de uma sociedade origina uma rede urbana, isto é, um
sistema integrado de cidades que vai das pequenas ou locais às
metrópoles ou cidades gigantescas.
• A regra geral é que para milhares de pequenas cidades, existam
centenas de cidade médias e algumas poucas metrópoles.
• Uma rede urbana é um espaço hierarquizado a partir da influência
(econômica, política, cultural) ou da polarização que uma (ou mais)
metrópole exerce sobre as demais e mesmo sobre o meio rural.
• Essa hierarquia ou relações de comando e de influência prossegue das
cidades médias para as menores e assim por diante.
Rede e Hierarquia Urbana
• Três exemplos de hierarquia urbana:
1- O jovem Luiz mora com os pais em uma pequena propriedade rural,
onde a família desenvolve a produção leiteira. Ele estuda na escola da
vila local. Amante da música, conseguiu uma guitarra e juntou-se a
alguns amigos para formar uma banda cover. Certo dia aproveitou uma
carona até uma cidade grande próxima e convidou os amigos a irem
juntos comprar um CD, o último lançamento da banda que imitavam. Na
loja, souberam que a banda realizaria uma temporada de apresentações
na capital do estado.
Essa situação simples revela uma hierarquia urbana. A temporada da
banda só pode ocorrer na capital, que tem grandes casas de espetáculos
e oferece público numeroso.
2- A jovem Juliana resolveu estudar pedagogia, mas em sua cidade não
existem cursos superiores nem cursinhos preparatórios para o
vestibular. Assim, ficou decidido que a partir de março ela iria
diariamente para outra cidade, maior, viajando uma hora de ônibus
para ir e outra para voltar, a fim de estudar em um curso preparatório.
Ao final do ano ela se inscreveu para os vestibulares da universidade
estadual e da universidade federal, ambas na capital do estado, onde
foi estudar posteriormente.
Onde está a hierarquia urbana?
A cidade de Juliana oferece apenas o curso secundário; na cidade
vizinha, maior, existem cursinhos preparatórios; para sua opção
profissional, porém, só existem cursos superiores na capital.
3- A matriarca da família, sofreu uma queda que resultou em algumas
fraturas. Devido à idade avançada e saúde frágil da paciente, os médico
de sua cidade recomendaram que ela fizesse exames na capital do
estado. Foi constatado então que uma das fraturas exigia um
procedimento cirúrgico com equipamento muito específico e que no
Brasil só era encontrado em São Paulo. Assim, a paciente foi transferida
para São Paulo e submetida à cirurgia.
E a hierarquia urbana?
Na cidade onde vivia a paciente, os procedimentos normais foram
adotados, mas os médicos, mesmo muito competentes, preferiram
assegurar-se com exames em equipamentos mais sofisticados, só
existentes na capital. Os equipamentos apontaram a necessidade de um
procedimento que só seria possível na maior cidade do país, que exerce
sua influência sobre todo o território nacional.
As diferenças nos processos de urbanização
dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
• Êxodo rural- Desde meados do século XVIII – Países desenvolvidos
• Países subdesenvolvidos - essas migrações só se aceleraram no século
XX principalmente na segunda metade desse século.
• A urbanização:
• Foi mais intensa nos países desenvolvidos - até meados do século XX;
• E atualmente tem um ritmo de expansão bem maior nos países
subdesenvolvidos.
As diferenças nos processos de urbanização
dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
• Países desenvolvidos:
• Com o advento da Revolução Industrial as cidades ganharam importância
na realidade econômica das nações.
• Ao atrair a população do campo para as cidades, o processo industrial
visava apenas suprir a sua necessidade de mão-de-obra. Não pretendia
nem conseguia melhorar a qualidade de vida das massas operárias que
estavam se formando naquele período.
• Tratava-se de um modelo urbano caótico. Desprovidos de saneamento, os
bairros operários eram formados por aglomerados de cortiços separados
por vielas, nas quais o esgoto corria a céu aberto. Qualquer doença
contagiosa rapidamente transformava-se em epidemia nessas cidades.
As diferenças nos processos de urbanização
dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
• Países desenvolvidos:
• Os movimentos de trabalhadores ganharam força e passaram a reivindicar,
com relativo sucesso, melhorias para os bairros operários.
• Muitas cidades europeias foram reconstruídas depois de grandes conflitos
mundiais, permitindo corrigir os erros da urbanização dos séculos XVIII e XIX.
• Melhoria da qualidade de vida na Europa depois da II Guerra Mundial –
População passou a participar mais das decisões dos rumos das cidades,
passaram a exercer sua cidadania.
• Deu origem a lei rígidas, que criam padrões de urbanização preocupados
com a qualidade de vida na cidade.
• Na Europa, as questões ambientais urbanas são extremamente importantes.
As diferenças nos processos de urbanização
dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
• Países desenvolvidos:
• Essa longa experiência criou um padrão urbanístico diferenciado para
o continente europeu.
• Embora a Europa seja um dos continentes mais urbanizados, a maior
parte da população vive em cidades médias e pequenas.
• Padrão de urbanização do continente – aglomerações com menos de
500 mil habitantes.
As diferenças nos processos de urbanização
dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
• Países subdesenvolvidos:
• A urbanização tardia resulta de outros fatores, geralmente ligados aos
problemas estruturais desses países.
• As cidades dos países mais pobres cresceram de forma mais rápida e
menos planejada que as dos países ricos.
• Isso se deve a falta de condições de trabalho do pequeno agricultor na
zona rural, com a mecanização do campo e os latifúndios comerciais,
esse trabalhador acaba deixando sua terra e partindo para as cidades.
• Nas regiões mais pobres, como no Brasil, o êxodo foi muito rápido e
evidente nas décadas de 1950 e 1960, causando inchaço das grandes
cidades, criando inúmeros bairros periféricos.
As diferenças nos processos de urbanização
dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
• Países subdesenvolvidos:
• As taxas de natalidade da época eram extremamente altas, o que
também incrementou o ritmo de crescimento urbano.
• Em algumas regiões da Ásia e da África as cidades continuam
crescendo em ritmo frenético. Como o problema avoluma-se
incessantemente, torna-se muito difícil encontrar uma solução a curto
prazo.
• Conurbação: Encontro entre duas ou mais cidades vizinhas;
• Megalópole: Região superurbanizada, independentemente do
número de habitantes da aglomeração urbana principal.
• Megacidade: Se refere aos aglomerados urbanos com mais de 10
milhões de habitantes. O conceito de megacidade, portanto, é
principalmente demográfico ou numérico.
• Cidade Global: Não é um conceito demográfico, ou seja, o número de
habitantes não é fundamental. Também não é um conceito territorial,
ou seja, a região de espaço circundante à cidade não tem
importância. O essencial mesmo são suas ligações internacionais. É
um conceito econômico, que procura mostrar a importância mundial
de certas cidades, ou melhor, o seu papel no mercado global.
• Exs: Nova York, Tóquio, Londres – principais centros financeiros e
bancários do globo.

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