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MÁQUINAS TÉRMICAS

MÁQUINAS TÉRMICAS

 Na indústria, os sistemas térmicos são


encontrados em usinas de energia elétrica,
indústria de processamento químico e em
processos de fabricação.
– As necessidades de transporte são atendidas com
vários tipos de motores, conversores de potência e
equipamentos de refrigeração.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Sistemas térmicos englobam o armazenamento,


a transferência e a conservação de energia.
– Um exemplo é o motor turbojato, o jet ski e a usina
elétrica que representam sistemas térmicos
envolvendo conversão de energia de combustíveis
fósseis para obter um trabalho desejado.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 A máquina térmica é um dispositivo que


transforma a energia interna de um
combustível em energia mecânica.
 Também pode ser definida como o
dispositivo capaz de converter calor em
trabalho.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Em geral, as máquinas térmicas


convertem a energia do combustível em
energia térmica de um gás através do
processo de combustão e o gás se
expande, realizando trabalho enquanto
sua temperatura diminui.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Desde os primórdios do seu aparecimento sobre a


terra, o homem procurou utilizar o fogo (calor)
como componente indispensável à sua
sobrevivência, seja para aquecer o corpo, seja para
preparar os alimentos ou realizar algum outro
trabalho.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Porém, a utilização de forma ordenada da


energia calorífica somente foi possível a partir
do estabelecimento e divulgação do 1º e 2º
princípios da Termodinâmica, fato que ocorreu
respectivamente em 1840 e 1850.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Graças a estes princípios, foi possível


construir e estudar sistemas termodinâmicos
que trocam com o meio externo, de modo
contínuo, as formas de energia: calor e
trabalho. Estes sistemas são denominados
MÁQUINAS TÉRMICAS.
MÁQUINAS TÉRMICAS
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Máquinas à vapor
– Uma máquina à vapor não cria energia,
utiliza o vapor para transformar a energia
calorífica liberada pela queima de
combustível em trabalho.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 A LOCOMOTIVA A VAPOR é um exemplo


de máquina térmica que obtém sua
energia por meio da queima de um
combustível.
– A energia gerada transforma água em vapor,
que propulsiona a locomotiva.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Exemplo de uma máquina a vapor


MÁQUINAS TÉRMICAS

 Um outro exemplo de máquina térmica é o


reator atômico de uma usina atômica,
que funciona como uma fornalha e a
desintegração dos átomos gera o calor.
Sendo este utilizado na geração de vapor.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Exemplo de uma usina atômica


MÁQUINAS TÉRMICAS

 Os registros descritivos mais antigos sobre a utilização


da energia térmica em motores, parecem ser os de
Heron de Alexandria, que viveu no primeiro século
depois de Cristo. O seu tratado sobre "Mecânica", que
tem recebido publicações consecutivas até datas
recentes, versa sobre vácuo, vapor e descreve uma
esfera movida a reação de vapor, a "Esfera de Aeorus"
ou "Aeolopito".
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Exemplo da "Esfera de Aeorus" ou "Aeolopito".


MÁQUINAS TÉRMICAS

 O MOTOR DIESEL é um outro exemplo de


máquina térmica.
– O motor Diesel é conhecido como motor de
COMBUSTÃO INTERNA.
 É formado por um conjunto de peças sincronizadas entre si,
que transforma em energia mecânica a energia calorífica
do combustível, desenvolvida durante a combustão no
interior dos cilindros.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Em geral, uma MÁQUINA TÉRMICA faz com que


alguma substância de trabalho realize processo(s)
cíclico(s) durante os quais:
– calor é transferido de uma fonte a uma temperatura elevada;
– trabalho é feito pela máquina;
– calor é lançado pela máquina para uma fonte a uma
temperatura mais baixa.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 A máquina absorve calor Qq do reservatório

quente, rejeita calor Qf para o reservatório frio

e realiza trabalho Wmáq

Wmáq  Qq  Q f
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Princípio da transferência de calor em uma


máquina térmica.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Primeiro Princípio da termodinâmica


– De acordo com o princípio da
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA, a energia
não pode ser CRIADA NEM DESTRUÍDA,
mas somente TRANSFORMADA de uma
espécie em outra.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 O primeiro princípio da termodinâmica


estabelece uma equivalência entre o
TRABALHO e o CALOR trocados entre
um sistema e seu meio exterior no que se
refira à variação da ENERGIA INTERNA
do sistema.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 A ENERGIA INTERNA DE UM SISTEMA


ISOLADO É CONSTANTE

U  q  w
Variação na Calor
energia interna Trabalho
trocado realizado
do sistema pelo pelo sistema
sistema
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Máquina de Carnot
– De acordo com a SEGUNDA LEI DA
TERMODINÂMICA, nenhuma máquina térmica pode
ter eficiência de 100%.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Rendimento da máquina térmica

Wmáq Qq  Q f Qf
n   1
Qq Qq Qq
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Em um motor de combustão interna (MCI) do ciclo


diesel a energia térmica liberada na combustão
NÃO É TOTALMENTE aproveitada para
REALIZAÇÃO DE TRABALHO pelo motor.
 Sendo que nos motores de grande porte e baixa
rotação tem melhor aproveitamento da energia
obtida na combustão.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 O calor gerado pelo poder calorífico do


combustível se DISPERSA e apenas uma
parcela é transformada em potência útil.
 Para motores de pequeno porte e alta rotação,
em média, o rendimento térmico se situa entre
36 e 40% o que para máquinas térmicas, é
considerado alto rendimento
MÁQUINAS TÉRMICAS
MÁQUINAS TÉRMICAS

 A segunda lei da termodinâmica envolve


o funcionamento das MÁQUINAS
TÉRMICAS, ou seja, situações em que o
calor é TRANSFORMADO em outras
formas de energia.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Segundo Carnot, para que ocorra conversão


contínua de calor em trabalho, uma máquina
térmica deve realizar ciclos contínuos entre a
fonte quente e a fonte fria, as quais
permanecem em temperaturas constantes.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Exemplo da Máquina de Carnot


MÁQUINAS TÉRMICAS

 Diagrama PV para o ciclo de Carnot


– A  B: Expansão isortérmica.
 O sistema absorve calor Q.
– B  C: Expansão adiabática
– C  D: Compressão isotérmica.
 O sistema libera Q.
– D  A: Compressão adiabática
MÁQUINAS TÉRMICAS

 A→B: Expansão isotérmica: O calor é


fornecido ao fluido de forma reversível por um
reservatório de alta temperatura a uma
temperatura constante TH. O pistão no cilindro
é movido e o volume aumenta.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 B→C: Expansão adiabática reversível: O


cilindro é completamente isolado, de modo que
nenhuma transmissão de calor ocorra
durante esse processo reversível. O pistão
continua a ser movido com o volume
aumentando.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 C→D: Compressão Isotérmica: O calor é


rejeitado pelo fluido de maneira reversível
para um reservatório de temperatura baixa a
uma temperatura constante TC. O pistão
comprime o fluido com diminuição do
volume.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 D→A: Compressão adiabática reversível: O


cilindro é completamente isolado, não
permitindo nenhuma transmissão de calor
durante esse processo reversível. O pistão
continua a comprimir o fluido até este atinja o
volume, a temperatura e a pressão originais,
completando assim, o ciclo.
MÁQUINAS TÉRMICAS

“A máquina térmica que opera mais


eficientemente entre um reservatório
de alta temperatura e um reservatório
de baixa temperatura é chamada
máquina de Carnot.”
MÁQUINAS TÉRMICAS

• Descrição da máquina de Carnot:


• É uma máquina ideal que utiliza
somente processos reversíveis em seu
ciclo de operação.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Teoremas provados por CARNOT:


– Todos os motores reversíveis operando entre as mesmas
duas temperaturas T1 e T2, têm o mesmo rendimento.
– Dos motores que operam entre as mesmas duas
temperaturas, os reversíveis têm o maior rendimento.
– Para a mesma temperatura T1 da fonte quente, o motor
reversível que opera com maior ΔT tem maior rendimento e
pode produzir mais trabalho.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 CONCLUSÃO:
– Máquina Térmica: é qualquer aparelho ou dispositivo
para transformar calor em trabalho. Seu funcionamento
está relacionado a três fatos:
 Recebe calor de uma fonte quente à temperatura constante T1;
 Rejeita calor para algo frio à uma temperatura T2;
 Realiza (ou recebe) trabalho.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 MÁQUINA TÉRMICA:
– É aquela em que o FLUIDO em seu
percurso através da máquina varia
sensivelmente de densidade e volume
específico.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Dentre as várias maneiras de se


classificar as máquinas térmicas pode-se
citar:
– CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TRABALHO:
 Máquinas Térmicas Motrizes:
 Máquinas Térmicas Geratrizes ou Operatrizes.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Máquinas Térmicas Motrizes:


– são as que transformam energia
térmica em trabalho mecânico. Se
destinam a acionar outras máquinas.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Máquinas Térmicas Geratrizes ou


Operatrizes:
– são aquelas que recebem trabalho
mecânico e o transforma em energia
térmica. São acionadas por outras
máquinas.
MÁQUINAS TÉRMICAS

– CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE SISTEMA


ONDE OCORRE A TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA:
 Máquinas Térmicas a Pistão:
 Máquinas Térmicas de Fluxo:
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Máquinas Térmicas de Fluxo:


– São máquinas nas quais a transferência de
energia ocorre em um sistema aberto. O elemento
móvel é um disco ou tambor, que possui na
extremidade um sistema de pás, montadas de
modo a formar canais por onde escoa o fluido de
trabalho. O movimento deste elemento é rotativo.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 Exemplos de máquinas térmicas de fluxo


– as turbinas a vapor;
– as turbinas a gás.
MÁQUINAS TÉRMICAS

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FLUIDO DE


TRABALHO:
– Gás Neutro: ar, hélio e outros.
– Vapores: vapor d'água e outros.
– Gases de Combustão: resultantes da
queima de combustível + oxigênio (ar).
Máquina de Combustão
Interna a Pistão
Máquina de Combustão Interna a Pistão

 A partir do século XIX apareceram os primeiros


motores de combustão interna (MCI), onde o
combustível é queimado dentro do próprio
motor. O primeiro motor de combustão interna
foi construído por Lenoir em 1860, o qual
trabalhava com gás de iluminação
Máquina de Combustão Interna a Pistão

 No ano de 1862 um pesquisador


francês chamado Beau de Rochas
estabeleceu princípios para o
funcionamento de motores de
combustão interna.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Em 1862, Nikolaus August Otto (alemão) inventou o


motor de ciclo que leva seu nome e que necessita de
centelha elétrica para inflamar a mistura de
ar/combustível.
 Em 1897, o também alemão Rudolf Diesel inventou o
motor de ciclo que leva seu nome, e que inflama a
mistura por meio da compressão.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 O motor é, enfim, um dos maravilhosos


inventos que proporcionam conforto e
segurança a nossa vida. Com sua
invenção a sociedade pôde se
desenvolver em todos os campos
tecnológicos.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Combustão ou queima é um processo químico


em que, necessariamente, três elementos se
combinam:
 Combustível - todo material capaz de ser queimado.
 Comburente - elemento que alimenta a combustão.
 Calor - forma de energia que o combustível atinja o ponto
de ignição.
Máquina de Combustão Interna a pistão
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Máquinas Térmicas a Pistão:


– São máquinas nas quais a transferência de energia
ocorre em um sistema fechado. O elemento móvel
é um pistão, o qual tem o movimento de
translação alternada retilíneo e por um
excêntrico o transforma em movimento de
rotação.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO


– ESTACIONÁRIOS - Destinados ao acionamento de
máquinas estacionárias, tais como:
 Geradores, máquinas de solda, bombas ou outras
máquinas que operam em rotação constante;
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO


– VEICULARES - Destinados ao acionamento de
veículos de transporte em geral, tais como:
 caminhões e ônibus;
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO


– INDUSTRIAIS - Destinados ao acionamento de
máquinas de construção civil, tais como:
 tratores, carregadeiras, guindastes, compressores de ar,
máquinas de mineração, veículos de operação fora-de-
estrada, acionamento de sistemas hidrostáticos e outras
aplicações onde se exijam características especiais
específicas do acionador;
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO


– MARÍTIMOS - Destinados à propulsão de barcos e
máquinas de uso naval. Conforme o tipo de serviço
e o regime de trabalho da embarcação, existe uma
vasta gama de modelos com características
apropriadas, conforme o uso. (Laser, trabalho
comercial leve, pesado, médiocontínuo e contínuo)
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ADMISSÃO DE


COMBUSTÍVEL
 Motores com carburação (Otto)
 Motores com injeção (Diesel, Otto)
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE


IGNIÇÃO
– por centelha (ICE) [spark ignition (SI)]
 Magneto;
 Bateria
– por compressão (ICO) [compression ignition (CI)]
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISPOSIÇÃO DAS


VÁLVULAS
 em I, L, T, F
 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISPOSIÇÃO DO
COMANDO DE VÁLVULAS
– De acordo com a localização do comando de válvulas, que
controla sua abertura e fechamento, há três tipos de motor.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 OHV (válvula no cabeçote)


 O comando de válvulas é colocado ao lado dos cilindros no
bloco do motor, com hastes e balancins acionando as válvulas
localizadas no cabeçote.

 OHC (comando no cabeçote)


 Dispensa hastes de válvulas, pois o comando de válvulas não
fica no bloco, mas no cabeçote. Por isso, tal motor pode
suportar um regime de rotação maior que o OHV.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 DOHC (duplo comando de válvulas no


cabeçote)
 Possui dois comandos de válvulas localizados no cabeçote –
um aciona as válvulas de admissão e o outro, as válvulas de
escapamento. Cada comando atua diretamente sobre as
válvulas, sem balancins, aumentando, ainda mais, o regime
de rotação que o motor pode suportar.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MOVIMENTO


DO PISTÃO:
– Alternativo
 Ciclo Otto;
 Ciclo Diesel.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MOVIMENTO


DO PISTÃO:
– Rotativo
 Wankel;
 Quasiturbine.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CICLO DE TRABALHO:


– 2 tempos;
– 4 tempos.
 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE
CILINDROS:
– Monocilíndricos; o motor desse tipo consta de um único cilindro;
– Policilíndricos; o motor desse tipo consta de dois ou mais
cilindros.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CURSO DO PISTÃO:


– Motores compridos; quando o diâmetro do pistão
é menor que o curso do pistão.
– Motores quadrados; quando o diâmetro do pistão
é igual ao curso do pistão.
– Motores superquadrados; quando o diâmetro do
pistão é maior que o curso do pistão.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 QUANTO AO TIPO DE ARREFECIMENTO:


– Motores arrefecidos a ar; quando a troca de calor,
que é produzida no interior do motor, é feita pelo ar.
– Motores arrefecidos a água; quando a troca de
calor, que é produzida no interior do motor, é feita
pela água.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO à disposição dos

cilindros:
– Em linha;
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Classificação quanto à disposição dos


cilindros:
– Opostos (boxer); Os motores opostos têm duas
carreiras de cilindros diretamente opostos, com eixo
de manivelas no centro.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Classificação Quanto
à disposição dos
cilindros:
– Em V; Nos motores
em "V" os cilindros
são montados em
duas carreiras em
linha, geralmente a
60º.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Classificação quanto à disposição dos


cilindros:
– Em estrela (radial). Os motores radiais consistem
de uma carreira de cilindros dispostos ao redor de
um cárter central.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Os principais componentes de um MCI são:


– Órgãos (ou peças) fixos:
 Bloco do motor
 Cabeçote
 Cárter
– Órgãos móveis:
 Pistão
 Biela
 Árvore de manivelas (virabrequim)
 Válvulas de admissão e escape
 Árvore de comando de válvulas
Máquina de Combustão Interna a pistão

 TAMPÃO OU CABEÇOTE:
– É a parte do motor por onde entram e saem os gases, a
mistura de ar e combustível (ciclo Otto) é pressurizada e
onde é dada a explosão que será transformada em energia
de movimento. Nele ficam as câmaras de combustão, o
comando de válvulas, as velas de ignição, (ciclo Otto),
os coletores de escapamento e de admissão e o
carburador (ciclo Otto) ou injeção eletrônica.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 BLOCO DO MOTOR:
– O bloco do motor é o elemento estrutural do motor.
Ele é o responsável pela união de todos os demais
componentes e incorpora os sistemas de
arrefecimento, de lubrificação, de alimentação
de ar, de alimentação de combustível, de
distribuição motora, de partida e etc.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 CÁRTER:
– O cárter é o reservatório do óleo lubrificante
utilizado pelo sistema de lubrificação. É
construído em ferro fundido, alumínio ou em
chapa de aço estampado ou soldado. Em
alguns motores o cárter forma uma estrutura
rígida que funciona como chassis da
máquina.
Máquina de Combustão Interna a pistão
Máquina de Combustão Interna a pistão

 COMPONETES MÓVEIS:
– BIELA:
é a peça do motor construída em aço de liga leve,
que transmite os movimentos retilíneos (que tem
forma de linha reta ou que segue direção reta),
alternativos dos pistões às manivelas da árvore
de manivela (virabrequim).
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Exemplos bielas.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 IMPORTANTE:
– As bielas têm uma identificação na cabeça e na capa da
cabeça para proporcionar a paridade da biela.
– As bielas que fazem parte de um jogo têm que ter o
mesmo peso entre si, caso contrário gera um
desbalanceamento do motor. Os parafusos da biela
deverão ser sempre apertados com o torquímetro.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 PISTÃO:
– É a parte móvel da câmara de combustão, recebe a
força de expansão dos gases queimados transmitindo-
a a biela, por intermédio de um pino de aço (pino de
pistão). Na parte superior do pistão existe uma
cavidade em forma toroidal, que proporciona alta
turbulência na câmara de combustão.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Ainda na parte superior do pistão encontram-se


cavidades que têm a função de permitir o
alojamento das válvulas de descarga e as de
admissão.
– Existem ao redor do pistão canaletas que com a
função de alojar os anéis de segmento e os anéis
raspadores de óleo.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Os pistões transferem a potência gerada


pela combustão para a biela e à ao eixo de
manivelas. Os pistões são unidos às bielas
através de pinos, e o contato com a parede
lateral do cilindro é feito através de anéis.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Exemplos de pistões de MCI


Máquina de Combustão Interna a pistão

 EIXO DE MANIVELAS ou ÁRVORE DE


MANIVELAS
– Na linguagem comum entre os mecânicos, fala-se em
virabrequim. Entretanto, o nome técnico é Árvore de
Manivelas. Na linguagem comum também se
costuma chamar de “eixo”.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 A Árvore de Manivelas
– Fica submetida a esforços elevados, tanto em alta
como em baixa rotação.
– E cada manivela é ligada a uma biela.
– Sendo que entre as manivelas ficam os munhões
onde oa árvore de manivelas é apoiada nos mancais
do bloco do motor.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Exemplos de árvore de manivelas


Máquina de Combustão Interna a pistão

 EIXO DE COMANDO DE VÁVULAS:


– O eixo de comando de válvulas tem a função de
comandar a abertura e o fechamento das válvulas
nos momentos adequados.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Exemplos de árvores de comando de válvulas


Máquina de Combustão Interna a pistão

 VÁLVULAS:
– As válvulas são responsáveis por garantir a
quantidade de ar na admissão do motor e o
escapamento dos gases queimados da
combustão de um motor de combustão interna.
Máquina de Combustão Interna a pistão

 Exemplos de válvulas de uma MCI


Máquina de Combustão Interna a pistão

 BOMBAS:
– BOMBA D ÁGUA: - tem por finalidade manter a água
circulando forçadamente pelos dutos d`água do
motor.
– BOMBA DE ÓLEO lubrificante: - Tem como finalidade
manter o óleo lubrificante em circulação forçada
através das partes móveis do motor.
Máquina de Combustão Interna a pistão

– BOMBA DE TRANFERÊNCIA DE DIESEL: é a


responsável por aspirar o combustível do tanque, para
enviá-lo a uma determinada pressão, através dos
filtros, à bomba injetora.
– BOMBA INJETORA: é o elemento responsável pela
injeção controlada de combustível para os bicos
injetores com a finalidade de garantir um perfeito
funcionamento do motor Diesel.
BIBLIOGRAFIA
1. VAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E. Fundamentos da Termodinâmica
Clássica. Editora Campus. São Paulo. SP. 4ª Edição.
2.BOULANGER, P. e ADAM, B. Motores Diesel. Editora Hemus São Paulo. SP.
3. FLÔRES, L.F.V. Sistemas Térmicos I. Apostila. Escola Federal de
Engenharia de Itajubá. MG.
4. ÇENGEL YUNUS A., Boles Michael A., Termodinâmica, terceira edição,
McGraw-Hill
4. MARTINS F., Manuel D’instruction – Turmo III C4 IV A, IV B, IV C,
Turbomeca
5. DUBBEL; Manual da Construção de Máquinas (Engº Mecânico) – Tomo
II, pp. 375 – 395
6. TAYLOR,Charles Fayette. Análise dos motores de combustão interna.
Traduzido por Mauro Ormeu Cardoso Amorelli. São Paulo: Edgard Blucher
7. OBERT, Edward Frederic. Motores de combustao interna. Tradução de
Fernando Luiz Carraro. 2a. ed. Porto Alegre: Globo, 1971. xviii, 618p., il.
8. THONON, J. Motores de gasolina. Tradução de Luiza Ibanez. Barcelona:
Marcombo, 1971. 180p., il. (Técnica del automóvil, 2). ISBN (broch.).

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