O documento discute o significado e escopo da psicopatologia. Ele define psicopatologia como o estudo das doenças mentais, incluindo sua descrição, classificação, causas e evolução. Ele também discute várias funções psíquicas como consciência, atenção, percepção sensorial, memória, inteligência e como cada uma pode ser alterada em distúrbios mentais.
O documento discute o significado e escopo da psicopatologia. Ele define psicopatologia como o estudo das doenças mentais, incluindo sua descrição, classificação, causas e evolução. Ele também discute várias funções psíquicas como consciência, atenção, percepção sensorial, memória, inteligência e como cada uma pode ser alterada em distúrbios mentais.
O documento discute o significado e escopo da psicopatologia. Ele define psicopatologia como o estudo das doenças mentais, incluindo sua descrição, classificação, causas e evolução. Ele também discute várias funções psíquicas como consciência, atenção, percepção sensorial, memória, inteligência e como cada uma pode ser alterada em distúrbios mentais.
O documento discute o significado e escopo da psicopatologia. Ele define psicopatologia como o estudo das doenças mentais, incluindo sua descrição, classificação, causas e evolução. Ele também discute várias funções psíquicas como consciência, atenção, percepção sensorial, memória, inteligência e como cada uma pode ser alterada em distúrbios mentais.
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PSICOPATOLOGIA: O QUE É?
• Psicopatologia é uma palavra de origem grega, sendo definida como o estudo
das doenças mentais no que se refere à sua descrição, classificação, produção e evolução, servindo de base à escolha da psicoterapia a ser adotada. • Inicialmente é necessário conhecer as funções psíquicas que constituem o ser humano. A avaliação das funções psíquicas tem sido altamente utilizada na área da enfermagem por sua grande importância na avaliação e no planejamento da assistência em saúde mental. SIGNIFICADO DA PALAVRA: • A palavra Psicopatologia é composta por três palavras gregas: psique - alma ou mente pathos – paixão, sofrimento ou doença logo - lógica ou o conhecimento. SIGNIFICADO: • Essa junção de palavras resulta então na significação de que o paciente, passivo, acometido pela paixão (paixão aqui significando dependência do outro) adoece de uma causa que ele mesmo desconhece e que faz com que reaja na maioria das vezes de forma imprevista. Psicopatologia então pode ser definida como a disciplina que estuda o sofrimento da mente, ou seja, o estudo a respeito de doenças psíquicas. • Essa área do conhecimento, busca estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental do individuo. PSICOFARMACOLOGIA • Reforça a visão da origem biológica desses transtornos. • Ou seja, muitas vezes na área da saúde mental o confronto das diferentes visões clinico-teoricas das patologias podem trazer tanto na clinica privada, quanto em instituições e hospitais resultados negativos ou até mesmo catastróficos. FUNÇÕES PSÍQUICAS • CONSCIÊNCIA
É onde se desenvolvem todos os processos mentais, tais como sensações, pensamentos e emoções em certo instante. Utiliza-se o termo lucidez para conceituar o estado normal de consciência. AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA CONSTITUEM-SE EM: •– Desorientação: perturbação da orientação referente ao tempo, local ou pessoas. – Obnubilação: pensamento pouco claro, com perturbação na percepção e atitudes. Caracterizado pela lentidão de compreensão, alteração do curso do pensamento, certo grau de desorientação e pouca sonolência. – Sonolência: sedação anormal, na qual a pessoa desperta ao receber estímulos. – Estupor ou torpor: falta de reação e de consciência com relação ao ambiente, onde a pessoa desperta apenas com estímulos dolorosos intensos, os quais cessando, a pessoa volta ao estado de inconsciência. – Coma: é o grau mais intenso de inconsciência. A pessoa não é capaz de despertar sob estímulo algum. ATENÇÃO •Atenção é a concentração da atividade psíquica sobre os estímulos que a solicitam. Dentre as alterações da atenção, destaca-se: – Hipovigilância: diminuição da capacidade de estar atento a novos estímulos. – Hipervigilância: sensibilidade excessiva para novos estímulos. – Distratibilidade: incapacidade de concentração da atenção, a qual é desviada para estímulos irrelevantes. – Desatenção seletiva: bloqueio dos estímulos que geram ansiedade ou aflição. – Hipotenacidade: dificuldade de manter-se fixado a um mesmo estímulo. – Hipertenacidade: atenção excessiva a determinado estímulo. • SENSOPERCEPÇÃO
É a função mental que possibilita a
tomada de conhecimento sobre o ambiente e o próprio corpo. DENTRE AS ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃO RELACIONAM-SE: •– Ilusões: percepção errônea de estímulos sensoriais externos reais, ou seja, há deformação do objeto real. – Alucinação: percepção sensorial falsa não associada a estímulos reais, isto é, a pessoa percebe como real, algo que não existe. Podem ser auditivas, táteis, visuais, olfativas, gustativas, sinestésicas, cenestésicas ou negativas. – Pseudoalucinação: a pessoa percebe algo que não existe, mas tem noção de que sua experiência não corresponde à realidade. – Deslocamento da qualidade sensorial: quando há troca de qualidades sensoriais, por exemplo: “ouvir vozes”. ORIENTAÇÃO
Trata-se da capacidade da pessoa em
situar-se com relação a si mesma e ao ambiente, no tempo e no espaço. AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE ENVOLVEM A ORIENTAÇÃO SÃO: • – Desorientação delirante: desorientação resultante de um pensamento delirante. – Dupla orientação: a orientação anormal coexiste juntamente com a orientação normal. – Desorientação apática: a pessoa está lúcida e percebe com clareza e nitidez tudo que se passa à sua volta, porém não tem interesse por si e nem pelo que se passa à sua volta. – Desorientação amnésica: é a incapacidade da pessoa em fixar os acontecimentos e de orientar-se no tempo, no espaço e em suas relações. – Desorientação amencial: ocorre quando da turvação da consciência. – Desorientação oligofrênica: desorientação em virtude da deficiência de inteligência. MEMÓRIA
• Consiste na capacidade de adquirir, reter e utilizar uma experiência vivenciada. Possui
três fases:
• – Fase de fixação e conservação: a experiência vivenciada é armazenada e mantida
no psiquismo; – Fase de evocação: a vivência é rememorada da fase latente; – Fase de reconhecimento: a memória é identificada e há uma atualização da experiência vivenciada. AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DE MEMÓRIA SÃO:
• – Amnésia: incapacidade total ou parcial para recordar
experiências passadas, e pode ser de origem orgânica ou emocional. – Paramnésia: falsificação ou ilusão da memória pela distorção da recordação. – Hipermnésia: grau exagerado de retenção e recordação de experiências passadas. INTELIGÊNCIA • A inteligência refere-se basicamente à totalidade das habilidades cognitivas da pessoa. Basicamente, são dois grupos de patologias que apresentam alterações de inteligência: a demência, na qual o déficit intelectual é involutivo (inicia após a pessoa ter alcançado um determinado nível de inteligência) e o retardo mental onde o déficit ocorre pela interrupção do processo de desenvolvimento.
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• O comportamento normal e o patológico (anormal / doença mental) A
divisão entre o normal e o patológico é tênue, entretanto, a normalidade possui 3 características importantes: a flexibilidade, a alegria e a autoestima. A flexibilidade para o novo, para a mudança, para uma nova maneira de ser, não querer ser o dono da verdade são traços de normalidade. Na patologia ocorre a rigidez, no sentido de que a pessoa acha que sabe tudo, não aceita o novo. A rigidez é um traço patológico • O distúrbio mental ocorre em todas as sociedades, embora os sintomas variem conforme a cultura. Normalmente, a personalidade de qualquer doente mental mostra sinais de inadaptação e excesso de algum comportamento. É importante frisar que para ser patológico, o comportamento deve ser uma constante na vida da pessoa. Um comportamento que é considerado anormal em uma sociedade pode ser aceitável em outra, pode ocorrer inclusive que, numa mesma sociedade, certas formas de comportamento sejam aceitáveis para uma geração, mas não para as seguintes. • A psiquiatria se relaciona com o estudo e o tratamento das doenças mentais e dos processos de distúrbios mentais que podem também produzir distúrbios físicos. Toda doença mental e seus sintomas se desenvolvem a partir das interações da personalidade da pessoa com uma ou mais tensões. A tensão pode ser "interna" como resultado de alterações orgânicas e psicológicas no organismo ou "externa". HABILIDADE PESSOAL • É a habilidade de se relacionar consigo mesmo. Reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre é a chave da inteligência emocional. A falta de habilidade de reconhecer nossos verdadeiros sentimentos deixa- nos a mercê de nossas próprias emoções (resultado de como vemos e julgamos determinados fatos). Cada emoção prepara o corpo para um determinado tipo de resposta. O autoconhecimento emocional é saber reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre, conseguindo assim maior controle de nossas emoções (seremos melhores pilotos de nossas vidas). HABILIDADE INTERPESSOAL • Reconhecimento de emoções em outras pessoas. A empatia permite que reconheçamos as necessidades e desejos dos outros, permitindo- lhe relacionamentos mais eficazes. A arte de relacionamento é a arte de gerenciar sentimentos em outros. Esta habilidade é base de sustentação de popularidade, liderança e eficiência pessoal. “O homem vale-se de comunicação em todas as experiências de vida, de modo interpessoal ou dual, em pequenos ou grandes grupos, ate quando não esta em uma dessas situações, se refletir um pouco percebera que se encontra sob o impacto ou influencia da comunicação”; • Os profissionais de saúde precisam saber que é um elemento nuclear da equipe de saúde, na qual o paciente se apoia na busca de informação, suporte emocional, satisfação de suas necessidades básicas, tais como: segurança, higiene, conforto, etc. Diante disso, o profissional de saúde deve trabalhar melhor as questões do conhecimento interpessoal e intrapessoal a fim de desenvolver habilidades de comunicação que possa contribuir para o bem estar dele e do paciente. • “A imagem é o sinal característico de nossa individualidade, e a impressão extrema do nosso eu. É através dela que provocamos sentimentos diversos nas pessoas, é ela que determina a causa principal de nosso sucesso ou e nosso insucesso” EMPATIA – COMPREENDENDO A SI PRÓPRIO E AOS OUTROS • Cultivar a habilidade de compreender as pessoas é uma das tarefas mais difíceis que um homem jamais poderia se propor. Mesmo fazendo o maior esforço, somente é possível compreender em parte as necessidades sentidas pelo homem; e, menos ainda, os sentimentos da vida interior. Isto porque a habilidade de compreender abrange mais do que ser capaz de perceber, entender, identificar e interpretar as comunicações ou expressões captadas pelos sentidos A COMUNICABILIDADE
• A comunicação é o instrumento de expressão de nosso interior; do que
pensamos, do que queremos, do que acreditamos. Comunicar é colocar algo em comum, é tornar-se comum com alguém. Comunicação são maneiras de receber e transmitir informações. Para que a comunicação ocorra, é preciso que haja: TÉCNICAS BÁSICAS PARA UM BOM ATENDIMENTO AO PACIENTE: 1. Escolha de vocabulário: escolher palavras condizentes com o momento, evitar gírias ou palavras evasivas. 2. 2. Facilidade de expressão: emitir as palavras de uma forma correta, demonstrando segurança naquilo que fala. 3. 3. Compreensão: empatia, saber entender o que muitas vezes não é dito de forma explícita. 4. 4. Cortesia: tato nas relações humanas, ou seja, não ser ofensivo, descortês. Há um ditado popular que afirma: "A primeira imagem é a que conta" e há grande verdade nisso. Se o primeiro contato for cordial, alegre, expansivo, este será a imagem que cada um fará do outro. Mas, mesmo isso sucedendo, se, no futuro, passarmos a adotar um 23 comportamento hostil, grosseiro, mal educado, com certeza aquela imagem que havíamos construído será destruída. • 5. Entusiasmo: irradiar entusiasmo natural, estimulante e contagiante. • 6. Imparcialidade: evitar tomar partido, não debater com o paciente, mesmo que certos comentários não sejam simpáticos a quem quer que seja. Não discutir sexo, política, religião. • 7. Paciência: jamais apressar o paciente ou cortá-lo no meio de um desabafo. • 8. Humildade: não ser o "dono da verdade". Por mais que soubermos e estudarmos sobre um dado assunto, qualquer que seja, se vivermos 100 anos, ainda haverá uma enormidade de aspectos que desconhecemos. Ora, como pode o técnico pensar que ele é o mais competente, capaz e dono da verdade, sem reconhecer os outros colegas de trabalho ou mesmo as informações dos pacientes. Cada dia pode-se aprender com os diferentes pacientes que passarão pelas mãos de vocês. • 9. Atualização e Desenvolvimento: buscar sempre se manter com um bom nível de conhecimentos técnicos em raios-X e outros ramos que você possa aprender. Se valorize enquanto técnico. Se aprimore também a cada dia mais no relacionamento com os seus pacientes, os familiares dos seus pacientes e com a equipe multiprofissional a qual irá lidar. O TRABALHO DE EQUIPE • Uma equipe de trabalho constitui-se de vários profissionais, cada um com o seu saber especifico, que muitas vezes atendem individualmente sem a necessidade de obter informações de outros profissionais e em outras situações há profissionais que trabalham em conjunto para a melhor solução de um problema. Na área da saúde é de comprovada importância a utilização dessa segunda equipe para melhor entender o paciente, sua doença e a forma mais eficiente de tratamento Equipes Pluridisciplinares: estudo do mesmo objeto por diferentes disciplinas sem que haja convergência de conceitos e métodos. Na área da saúde, o paciente é atendido por deferentes especialistas havendo pouco ou nenhuma troca de informação. Equipes Transdisciplinares: trabalho coletivo que compartilha conceitos, teorias e abordagens para tratar problemas em comum. A disciplina em si perde seu sentido e não há limites precisos na identidade disciplinar. Esta equipe segundo os especialistas deverá ser a disciplina do futuro. • Equipes Interdisciplinares: há um nível de associação entre as disciplinas onde a cooperação entre elas provoca intercâmbios reais, trazendo enriquecimentos mútuos. Ocorre um aprofundamento entre as disciplinas que acaba ou criando uma outra disciplina ou transferindo o método de uma disciplina para outra. Equipes Multidisciplinares: nesse caso as várias disciplinas, os diversos profissionais trocam idéias e informações sobre sua pratica. Debatem pontos de vista e complementam os entendimentos sobre o problema em questão. É extremamente difícil o trabalho em equipe. Trabalhar em harmonia e de forma integrada com profissionais de formações diferentes, mesmo quando exige um objetivo em comum, é muito complicado. Nem sempre conseguimos abrir mão de nossas vaidades profissionais ou encarar as inseguranças que temos ao compartilhar com o grupo a nossa forma de atuar. É preciso ter habilidade inter e intrapessoal para que o trabalho tenha bons resultados. PSICOLOGIA DA SAUDE
• OBRIGADA, • BOM CURSO, QUE DEUS ABENCOE TODOS • FLAVIANA ARAUJO