Nature">
Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

Valores Orientadores Solo

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 40

Instrumentos da Política

Ambiental Brasileira

VALORES ORIENTADORES DA
QUALIDADE DOS SOLOS

Arq. Fabiano Fernandes Toffoli


Centro Universitário São Camilo
Tópicos
1- Base da gestão da qualidade do solo.
2- Histórico do estabelecimento dos Valores
Orientadores (VO).
3- Evolução dos critérios para definição dos VO.
4- Perspectivas Futuras.
USOS DO SOLO
IMPACTOS DA POLUIÇÃO QUÍMICA DO SOLO
• Toxicidade às plantas;

• Toxicidade aos organismos do solo;

• Contaminação da cadeia alimentar;

• Contaminação das águas subterrâneas;

• Riscos inaceitáveis à saúde humana.

ÁREA CONTAMINADA
CONSEQUÊNCIAS ACs

• Perda de produtividade agrícola ;

• Restrições ao desenvolvimento urbano;

• Redução do valor da propriedade;

• Custos elevados de remediação;

• Responsabilidade criminal.

PERDA DA MULTI-
FUNCIONALIDADE DO SOLO
O QUE É QUALIDADE DO SOLO ?
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS
REGULAMENTOS AMBIENTAIS PARA
GESTÃO DA QUALIDADE DO SOLO
Regulamentos legais de proteção da qualidade dos solos e
gerenciamento de áreas contaminadas

FEDERAL
Resolução CONAMA 420/2009
Art. 3 º - A proteção do solo deve ser realizada de maneira
preventiva, a fim de garantir a manutenção da sua funcionalidade
ou, de maneira corretiva, visando restaurar sua qualidade ou
recuperá-la de forma compatível com os usos previstos.

SÃO PAULO
Lei Estadual 13.577/2009
Art. 3 º - Qualquer pessoa física ou jurídica que, por ação ou
omissão, possa contaminar o solo deve adotar as providências
necessária para que não ocorram alterações significativas e
prejudiciais às funções do solo
Decreto 59.253/2013 – regulamenta a lei
FUNÇÕES DO SOLO

RESOLUÇÃO CONAMA 420/2006 e LEI 13577/2009 (SP)


• sustentação da vida e do habitat para pessoas, animais,
plantas e organismos do solo;
• manutenção do ciclo da água e dos nutrientes;
• proteção das águas superficiais e subterrânea;
• produção de alimentos;

RESOLUÇÃO CONAMA 420/2006


• agir como filtro natural, tampão e meio de adsorção,
degradação e transformação de substâncias químicas e
de organismos
Decreto nº 59263 de 05/06/2013 (São Paulo)

Art. 4º. São instrumentos, dentre outros, para a implantação do


sistema de proteção da qualidade do solo e para o gerenciamento de
áreas contaminadas:
 
Cadastro de áreas contaminadas; Disponibilização de informações;
Declaração de informação voluntária; Licenciamento e fiscalização;
Plano de Desativação do Empreendimento; Plano Diretor e legislação
de uso e ocupação do solo; Plano de Intervenção; Incentivos fiscais,
tributários e creditícios; Garantias bancárias; Seguro ambiental;
Auditorias ambientais; Critérios de qualidade para solo e águas
subterrâneas; Compensação ambiental; Fundos financeiros;
Educação ambiental.
O que é a qualidade de um solo ?

“ É a capacidade de um solo em funcionar de


forma contínua como um sistema vital, dentro dos
limites associados ao seu uso, sustentando a
produtividade biológica, promovendo a qualidade
da água e mantendo a saúde do ambiente e do
homem”

Doran and Safely, 1997

“Capacidade do solo em
desempenhar suas funções no
momento atual e a preservação de
suas funções para o uso futuro”
USDA, 2008
O QUE SÃO
VALORES ou PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL ?

São critérios numéricos


que indicam a
possibilidade de
ocorrência ou não de
Uso e ocupaçãode
degradação do um
solo
compartimento ambiental

Alteração em suas
características (qualidade)
VALORES ORIENTADORES - RESOLUÇÃO CONAMA 420/2009

VALOR DE VALOR DE VALOR DE


REFERÊNCIA DE
PREVENÇÃO INVESTIGAÇÃO
QUALIDADE

Concentração Concentração de
Concentração
de determinada determinada
de determinada substância no solo ou
substância,
substância que na água subterrânea,
capaz de
define a acima da qual,
sustentar as
qualidade existem riscos
principais
natural do solo potenciais diretos ou
funções do solo indiretos, à saúde
humana considerando
cenário de exposição
genérico
GESTÃO DA QUALIDADE - VALORES ORIENTADORES

VRQ VP VI
0 Concentração da SQI

Proteção da Perda da multifuncionalidade e


multifuncionalidade risco potencial à saúde
humana
Proteção da
qualidade
natural
O QUE É QUALIDADE DO SOLO ?

Como utilizar os valores orientadores ?


VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS E AGUAS
SUBTERRÂNEAS

INSTRUMENTOS PARA SUBSIDIAR A GESTÃO DA QUALIDADE

AÇÕES CORRETIVAS e
AÇÕES PREVENTIVAS
EMERGENCIAIS

VI – Gerenciamento de áreas
VRQ e VP contaminadas
RESOLUÇÃO CONAMA 420/2009

Cl. 1
< VRQ NÃO ALTERADO NÃO REQUER AÇÃO

Cl. 2 POUCO ALTERADO INDICATIVO DE AÇÕES


> VRQ OU PREVENTIVAS DE
< VP ANOMALIA NATURAL CONTROLE

IDENTIFICAR E
Cl. 3 CONTROLAR FONTES
ALTERADO OU
> VP ANOMALIA NATURAL DE POLUIÇÃO
< VI
MONITORAR (solo e AS)

Cl. 4 GERENCIAMENTO DE
CONTAMINADO SOB
> VI INVESTIGAÇÃO ÁREAS
CONTAMINADAS
Tópicos
1- Base da gestão da qualidade do solo.
2- Histórico do estabelecimento dos Valores
Orientadores (VO).
3- Evolução dos critérios para definição dos VO.
4- Perspectivas Futuras.
Valores Orientadores para solos e água subterrâneas (VOs)
HISTÓRICO

1995 - Início do projeto de VOs

2001 - Publicação no DOE da DD 014/01/E, de 26 de


julho:
 1ª lista para 37 substâncias
 Prazo de 4 anos para revisão

Publicação do Relatório Técnico

Manual de Áreas Contaminadas


Valores Orientadores para solos e água subterrâneas (VOs)
HISTÓRICO

2005 - Publicação no DOE da DD195-2005-E, de 23 de


novembro.

 2ª lista dos VOs para 80


substâncias;

 Prazo de 4 anos para


revisão.

VP e VI da CONAMA 420/09
Valores Orientadores para solos e água subterrâneas (VOs)
HISTÓRICO
2007 - Publicação no DOE da DD 103/2007/C/E de 22 de junho de
2007 :
 Procedimentos para o gerenciamento de áreas
contaminadas;
 Elaboração da planilha CETESB de avaliação de risco à
saúde humana;
 Revisão dos VOs após publicação da planilha.

2009 – Publicação da Resolução CONAMA 420 e Lei Estadual


13557 (SP).

2011 e 2013 - Publicação da Planilha CETESB e 1ª Revisão.

2013 – Decreto Estadual 59253 (SP)


Valores Orientadores do Estado de São Paulo - 2014

2014 - Publicação no DOE da DD 045/2014/E/C/I, de 20


de fevereiro.
VALORES ORIENTADORES PARA SOLO E ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ESTADO DE SÃO PAULO - 2014 VALORES ORIENTADORES PARA SOLO E ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ESTADO DE SÃO PAULO - 2014
Solo (mg kg-1 peso seco) Solo (mg kg-1 peso seco) Água
Água
Valor de Valor de
Valor de Valor de Intervenção Subterrânea Valor de Valor de Intervenção Subterrânea
Substância CAS Nº Referência Substância CAS Nº Referência
Prevenção (VI) (µg L-1) Prevenção (VI) (µg L-1)
Qualidade Qualidade
(VRQ) (VP) Agrícola Residencial Industrial VI (VRQ) (VP) Agrícola Residencial Industrial VI
INORGÂNICOS ETENOS CLORADOS
7440-36-0 <0,5 2 5 10 25 5 Cloreto de vinila 75-01-4 - 0,0002 0,001 0,01 0,03 2
Antimônio (1)
7440-38-2 3,5 15 35 55 150 10 1,1-Dicloroeteno 75-35-4 - 0,04 2,8 3,8 22 30
Arsênio (1)
Bário 7440-39-3 75 120 500 1300 7300 700 1,2-Dicloroeteno - cis 156-59-2 - 0,01 0,08 0,2 1,1
156-60-5 50 (b)
Boro 7440-42-8 - - - - - 2400 1,2-Dicloroeteno - trans - 0,03 0,7 1 5,4
Tricloroeteno - TCE 79-01-6 - 0,004 0,03 0,04 0,2 20
Cádmio 7440-43-9 <0,5 1,3 3,6 14 160 5
Tetracloroeteno - PCE 127-18-4 - 0,03 0,6 0,8 4,6 40

• 85 sustâncias
Chumbo 7439-92-1 17 72 150 240 4400 10
METANOS CLORADOS
Cobalto (1) 7440-48-4 13 25 35 65 90 70
Cloreto de Metileno (diclorometano) 75-09-2 - 0,02 0,1 0,4 2,1 20
Cobre (2) 7440-50-8 35 60 760 2100 10000 (a) 2000 67-66-3
Clorofórmio - 0,06 0,1 0,8 4,5 300
Crômio total (1) 7440-47-3 40 75 150 300 400 50 Tetracloreto de carbono 56-23-5 - 0,004 0,03 0,1 0,4 4
Crômio hexavalente 18540-29-9 - - 0,4 3,2 10 - FENÓIS CLORADOS
Mercúrio 7439-97-6 0,05 0,5 1,2 0,9 7 1 2-Clorofenol (o) 95-57-8 - 0,06 0,6 1,7 9,4 30
Molibdênio 7439-98-7 <4 5 11 29 180 30 2,4-Diclorofenol 120-83-2 - 0,03 0,5 1,5 8,5 18
Níquel (2) 7440-02-0 13 30 190 480 3800 70 3,4 Diclorofenol (3,4) 95-77-2 - 0,05 1 3 6 10,5
Nitrato (como N) 14797-55-8 - - - - - 10000 2,4,5-Triclorofenol 95-95-4 - 0,1 68 170 960 600
Prata (1) 7440-22-4 0,25 2 25 50 100 50 2,4,6-Triclorofenol 88-06-2 - 0,1 0,6 1,6 9,6 200

• Metais Retirados:
Selênio 7782-49-2 0,25 1,2 24 81 640 10 2,3,4,5- Tetraclorofenol (3,4) 4901-51-3 - 0,09 7 25 50 10,5
2,3,4,6-Tetraclorofenol 58-90-2 - 0,01 34 85 480 180
Zinco 7440-66-6 60 86 1900 7000 10000 (a) 1800
Pentaclorofenol (PCP) 87-86-5 - 0,01 0,07 0,6 1,9 9
HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS VOLÁTEIS
FENÓIS NÃO CLORADOS
Benzeno 71-43-2 - 0,002 0,02 0,08 0,2 5 1319-77-3
Cresóis totais - 0,2 14 33 190 600
Estireno 100-42-5 - 0,5 50 60 480 20 Cresol-p 106-44-5 - 0,005 - - - -

Al, Fe, Mn e V
Etilbenzeno 100-41-4 - 0,03 0,2 0,6 1,4 300 Fenol 108-95-2 - 0,2 24 65 370 900
Tolueno 108-88-3 - 0,9 5,6 14 80 700 ÉSTERES FTÁLICOS
Xilenos 1330-20-7 - 0,03 12 3,2 19 500 Dietilexil ftalato (DEHP) 117-81-7 - 1 36 250 730 8
HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS Dietil ftalato 84-66-2 0,5 33 100 550 4,8
120-12-7 Dimetil ftalato (1) 131-11-3 - 0,25 0,5 1,6 3 14
Antraceno - 0,3 2300 4600 10000 (a) 900
Di-n-butil ftalato 84-74-2 - 0,1 44 140 850 600
Benzo(a)antraceno 56-55-3 - 0,2 1,6 7 22 0,4
PESTICIDAS ORGANOCLORADOS
benzo(b)fluoranteno 205-99-2 - 0,7 2 7,2 25 0,4 Aldrin 309-00-2 - 0,02 0,4 0,8 6
Benzo(k)fluoranteno 207-08-9 - 0,8 27 75 240 4,1 Dieldrin 60-57-1 - 0,01 0,3 0,8 5,9 0,03 (b)
Benzo(g,h,i)perileno (3) 191-24-2 - 0,5 - - - - Endrin 72-20-8 - 0,001 0,8 2,5 17 0,6
Benzo(a)pireno 50-32-8 - 0,1 0,2 0,8 2,7 0,7 Carbofuran 1563-66-2 - 0,0001 0,3 0,7 3,8 15

• Substancias Novas:
218-01-9 Endossulfan 115-29-7 - 0,7 4,7 12 66 20 (c)
Criseno - 1,6 95 600 1600 41
DDD 72-54-8 - 0,02 1 7,5 23
Dibenzo(a,h)antraceno 53-70-3 - 0,2 0,3 0,8 2,9 0,04 72-55-9
DDE - 0,01 1,2 8,5 25 1 (b)
Fenantreno (3,4) 85-01-8 - 3,6 15 40 95 140 DDT 50-29-3 - 0,01 5,5 22 82
Indeno(1,2,3-c,d)pireno 193-39-5 - 0,4 3,4 8 30 0,4 319-84-6
HCH alfa - 0,0003 0,002 0,02 0,04 0,05
Naftaleno 91-20-3 - 0,7 1,1 1,8 5,9 60 HCH beta 319-85-7 - 0,001 0,01 0,06 0,2 0,17

9 subst. orgânicas
BENZENOS CLORADOS HCH – gama (Lindano) 58-89-9 - 0,001 0,008 0,06 0,2 2
Clorobenzeno (Mono) 108-90-7 - 0,3 1,6 1,3 8,3 120 OUTROS
PCBs Indicadores (5) NA - 0,0003 0,01 0,03 0,12 3,5
1,2-Diclorobenzeno 95-50-1 - 0,7 9,2 11 84 1000
TBT e seus compostos (6) NA - 0,24 16 1,7 270 0,09
1,3-Diclorobenzeno (3) 541-73-1 - 0,4 - - - - 62-53-3 - 0,023 0,15 0,7 3,2 42
Anilina
1,4-Diclorobenzeno 106-46-7 - 0,1 0,3 0,6 2,1 300
1,2,3-Triclorobenzeno 87-61-6 - 0,01 0,4 1,1 6,1 (1): Mantidos os va lores orientadores da Resolução CONAMA 420/2009.
120-82-1 (2): Mantidos os va lores de prevenção da Resolução CONAMA 420/2009.
1,2,4-Triclorobenzeno - 0,01 0,4 1 8,4 20 (b)
(3): Substâncias que não constam da planilha CETESB (vers ão maio de 2013).
1,3,5 Triclorobenzeno (3) 108-70-3 - 0,5 - - -
(4): Mantidos os va lores de intervenção da Resolução CONAMA 420/2009.
1,2,3,4- Tetraclorobenzeno (3) 634-66-2 - 0,003 - - - - (5): Somatória dos congêneres 28, 52, 101, 118,138,153,180 para investigação confirmatória; na investigação detalhada
1,2,3,5- Tetraclorobenzeno (3) 634-90-2 - 0,006 - - - - a lista de congêneres deve ser ampliada.
1,2,4,5-Tetraclorobenzeno 95-94-3 - 0,01 0,3 0,6 3,6 1,8 (6): Va lores derivados com as propriedades do óxido de tributil (CAS nº 56-35-9).
Hexaclorobenzeno 118-74-1 - 0,02 0,2 1,3 3,4 0,2 (a): Adotado va lor limite de 1% do peso seco do solo (10.000 mg kg -1 ) .
ETANOS CLORADOS (b): Somatória dos isômeros ou meta bólitos.
1,1-Dicloroetano 75-34-3 - 0,02 0,1 0,6 1,7 53 (c): Somatória de endossulfan e sa is.
1,2-Dicloroetano 107-06-2 - 0,001 0,01 0,03 0,09 10 Obs.: Na determinaçã o de substância inorganica no solo, para a digestão ácida, s eguir as recomendações dos métodos 3050 e
1,1,1-Tricloroetano 71-55-6 - 0,2 140 120 690 2000 3051 (USEPA-SW-846), ou procedimento equivalente, exceto para mercúrio.
Tópicos
1- Base da gestão da qualidade do solo.
2- Histórico do estabelecimento dos Valores
Orientadores (VO).
3- Evolução dos critérios para definição dos VO.
4- Perspectivas Futuras.
Critérios para estabelecimento do VRQ – Anexo 1 CONANA 420/09

VALOR DE Substâncias Análise e


REFERÊNCIA DE interpretação
Naturalmente
QUALIDADE
Presentes estatística de
(inorgânicas) amostras
Concentração
de determinada
Substâncias
substância que Naturalmente
define a Ausentes
qualidade (Orgânicas NÃO SE APLICA
natural do solo Sintéticas)
Critérios para estabelecimento do VRQ – Anexo 1 CONANA 420/09

Os VRQ de cada substância poderá ser estabelecido com base no


percentil 75 ou percentil 90 do universo amostral, retiradas
previamente as anomalias.

Percentil 50 Média
(mediana)
Percentil 5 Percentil
95

Outlier

Percentil 25 Percentil 75
VRQ SP e MG
Critérios para derivação do Valor de Investigação (VI)
Derivado a partir de modelo de avaliação de risco à saúde humana

Agrícola Residencial Industrial


Residencial Rural Urbano Trab. Com. Ind.

Cinturões verdes e Moradia e áreas Áreas onde


áreas rurais, com residenciais na região predominam (ocorrem
atividade econômica urbanas; inclui clubes, basicamente)
de produção agro- escolas, creches, atividades industriais e
silvo-pastoril parques e áreas comerciais
(fazendas, chácaras, verdes urbanas
sítios, pesque-pague)
Avaliação da Exposição – Vias de Ingresso

Ingestão de água, solo e


tubérculos, folhas e
frutos cultivados na
área contaminada;
inalação
Inalação de material Ingestão Ingestão de
particulado originado de Água
do solo contaminado e Vegetais
vapores; e
Vapores do Absorção pela
Contato dérmico com o solo pele
solo/poeira e com a
água durante o banho. Crianças
Adultos
Evolução dos critérios para derivação do VI

2001 Planilha de avaliação de risco à saúde humana


CSOIL
2005 • Holandês, adaptado à condição nacional/paulista.
• Banco de dados toxicológicos do RIVM
(Holanda).

2014 Planilha de avaliação de risco à saúde humana da


CETESB
• USEPA, adaptado à condição nacional/paulista.
• Banco de dados toxicológicos da USEPA.
Valores de Prevenção (VP)
• Caráter preventivo - evitar que o solo se torne contaminado.
• Proteger a multifuncionalidade do solo.
• Proteger áreas do cenário agrícola e de proteção máxima.
VALOR DE PREVENÇÃO (VP) - SOLOS

Valor Alerta para substâncias inorgânicas:


2001
• Valor definido com base em fitotoxicidade

Substâncias inorgânicas :
• Manutenção de valor com base em fitotoxicidade
2005 • Chumbo e cádmio - Risco ecológico : valor MPC
(Holanda)
Substâncias orgânicas:
• Risco ecológico : valor MPC (Holanda)

Adoção do menor valor entre os critérios:


2014 • Risco ecológico (VPeco);
• Proteção à saúde humana (VPsh);
• Proteção da Água Subterrânea (VPAS);
VP SH - 2014
MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO

RESIDENCIAL RURAL

CRIANÇA ADULTO
MEIO
VIAS DE INGRESSO
FÍSICO
RECEPTOR NA RECEPTOR FORA DA RECEPTOR NA RECEPTOR FORA DA

Derivado a partir da
FONTE FONTE FONTE FONTE

VAPORES VERDADEIRO VERDADEIRO

planilha de CETESB
INALAÇÃO
PARTÍCULAS VERDADEIRO VERDADEIRO

SUPERFICIAL
CONTATO DIRETO CONTATO DÉRMICO VERDADEIRO VERDADEIRO

INGESTÃO VERDADEIRO NÃO APLICÁVEL VERDADEIRO NÃO APLICÁVEL

(versão maio de 2013)


SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS VERDADEIRO VERDADEIRO

CAMINHOS DE EXPOSIÇÃO
AMBIENTES ABERTOS VERDADEIRO VERDADEIRO
INALAÇÃO

para o cenário agrícola


AMBIENTES FECHADOS VERDADEIRO VERDADEIRO

INGESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA LIXIVIAÇÃO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO

AMBIENTES ABERTOS VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO

CONTATO DÉRMICO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO


USO IRRESTRITO CONTATO DIRETO
ÁGUA INGESTÃO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO VERDADEIRO

SUPERFICIAL
INALAÇÃO FALSO FALSO

RECREAÇÃO INGESTÃO NÃO APLICÁVEL FALSO NÃO APLICÁVEL FALSO

CONTATO DÉRMICO FALSO FALSO

INGESTÃO FALSO FALSO


SEDIMENTO NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL
CONTATO DÉRMICO FALSO FALSO

• Todas as vias relacionadas à contaminação do solo superficial


e subsuperficial.
• Cenário mais conservativo: a água subterrânea apresenta a
mesma concentração calculada para a fase líquida do solo.
VP AS - 2014

Metodologia desenvolvida pela EPA para derivar


valores genéricos denominados de “Screening Levels”
(SLs) para proteção da água subterrânea (U.S.EPA
regiões 3, 6 e 9)

Equação de equilíbrio de partição solo-água


• Calcula a concentração no solo a partir de
uma concentração na água.
• Concentração na água = VI para água
subterrânea
VP eco - solo
Derivados com base em ensaios ecotoxicológicos com
solos, metodologia RIVM para derivação do MCP .

Curva de sensibilidade das espécies


PAF (potentially affected fraction
)

0.8
MPC = HC 5
0.6

0.4
NOEC para diferentes grupos
0.2
taxonômicos (consumidor,
0
1 10
HC50
100 1000
produtor e decompositor) ou 4
Concentration in soil (mg/kg) diferentes processos do solo.

Substâncias Inorgânicas Substâncias Orgânicas


VP = VRQ + MPA VP = MPC
(MPA - Máxima Adição Permitida) (MPC = Máxima Concentração Permitida)
Tópicos
1- Base da gestão da qualidade do solo.
2- Histórico do estabelecimento dos Valores
Orientadores (VO).
3- Evolução dos critérios para definição dos VO.
4- Perspectivas Futuras.
PROJETO

DERIVAÇÃO DE VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS


TROPICAIS COM BASE EM PARÂMETROS ECOTOXICOLÓGICOS
Projeto VP

OBJETIVOS:
• Realizar ensaios ecotoxicológicos padronizados
para organismos, de diferentes níveis tróficos,
e processos em solos tropicais para Cd, Pb, Cr
e As.
• Criar uma base de dados de ecotoxicidade em
solos tropicais.
• Derivar valores orientadores para gestão da
qualidade do solo.

COORDENAÇÃO TÉCNICA : CETESB e FEAM


COORDENAÇÃO CIENTÍFICA : Universidade de Coimbra
Projeto VP

BASE METODOLÓGICA
• Seleção e coleta de 4 tipos de solos
representativos (2 de SP e 2 de MG).
• Caracterização dos solos.
• Contaminação com diferentes
concentrações de Cd, Pb, Cr e As.
• Realização de aproximadamente 5100
ensaios ecotoxicológicos (ensaios
normatizados).
• Determinação dos valores toxicológicos
(CEx, CENO e CEO).
Projeto VP - Participantes

Colaboração de instituições de pesquisa nacionais e


internacionais, capacitadas na realização de ensaios
ecotoxicológicos padronizados:

Internacionais - Universidade de Coimbra (Portugal), ECT GmbH


(Alemanha).

Nacionais – ESALQ (SP), EESC-USP, IAC (SP), UNESP Rio Claro,


UFLA (MG); UFBA (BA) ;UFSC (SC); EMBRAPA Florestas (PR);
EMBRAPA Soja (PR); EMBRAPA Agrobiologia (RJ) ;CETEM (RJ); UESC
Lages (SC) e UESC Chapecó (SC).
Projeto VP

Principais produtos esperados

- Base de dados ecotoxicológicos.

- Estabelecimento de Valores Orientadores (revisão


de legislação estadual e nacional).

- Desenvolvimento de procedimento de Avaliação de


Risco Ecológico.

- Publicação de um livro: Ecotoxicologia Terrestre.

- Expectativa de mais de 25 publicações científicas


(artigos, trabalhos em congressos e outros) e 24
teses e dissertações.
Projeto VP

Etapa atual
• Busca de Recursos financeiros em instituições de
fomento e pesquisa.
• Elaboração Termos de Compromisso entre as
Instituições.

Você também pode gostar