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Uso Racional de Agrotóxicos - 02

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA

USO CORRETO E SEGURO


DOS AGROTÓXICOS

Prof. Dr. Paulo Roberto S. Carvalho


Fitopatologista
paulorob@ufpi.edu.br

Teresina – Piauí
2019
USO CORRETO E SEGURO DOS
AGROTÓXICOS

USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS
AGROTÓXICOS SÃO MESMO
NECESSÁRIOS ?

A aplicação de defensivos na
agricultura segue uma relação direta:

População x alimentos
A AGRICULTURA NA ALIMENTAÇÃO

1850 4 agricultores alimentavam Mais 1 pessoa

1900 1 agricultor alimentava Mais 4 pessoas

1950 1 agricultor alimentava Mais 10 pessoas

1960 1 agricultor alimentava Mais 17 pessoas

1970 1 agricultor alimentava Mais 33 pessoas

1980 1 agricultor alimentava Mais 57 pessoas

1990 1 agricultor alimentava Mais 70 pessoas


Quando você
terminar de ler
esta frase, haverá
mais 255 bocas
para alimentar no
mundo!
MÉTODOS DE CONTROLE DAS PRAGAS

Genético Legislativo

Químico Manejo Cultural


Integrado

Mecânico Biológico
Físico
USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS
Aplicação segura dos agrotóxicos nos
campos de cultivo, pecuária, saúde
pública e em ambientes domiciliares
buscando o melhor nível de controle dos
competidores das plantas e pragas dos
ambientes rural e urbano sem afetar a
cultura, o aplicador, os consumidores e
o meio ambiente.
O QUE SÃO
AGROTÓXICOS ?
O CONCEITO LEGAL
Definido no art. 2º, inciso I, da lei 7. 802 de
11 de julho de 1989, que regulamenta os
agrotóxicos no Brasil.

I - agrotóxicos e afins:
a)- Produtos e agentes de processos químicos,
físicos e biológicos, destinados ao uso em
todos os ambientes agrícolas, urbanos,
hídricos e industriais, cuja finalidade seja
alterar a composição da flora ou da fauna, a
fim de preservá-las da ação danosa de seres
vivos considerados nocivos
O CONCEITO LEGAL
Definido no art. 2º, inciso I, da lei 7. 802 de
11 de julho de 1989, que regulamenta os
agrotóxicos no Brasil.

I - agrotóxicos e afins:
b)- substâncias e produtos, empregados como
desfolhantes, dessecantes, estimuladores e
inibidores de crescimento;
O CONCEITO LEGAL
Definido no art. 2º, inciso I, da lei 7. 802 de
11 de julho de 1989, que regulamenta os
agrotóxicos no Brasil.

II - componentes:
os princípios ativos, os produtos técnicos,
suas matérias-primas, os ingredientes
inertes e aditivos usados na fabricação de
agrotóxicos e afins.
OUTROS NOMES DADOS AOS
AGROTÓXICOS

• Praguicida
• pesticida
• biocidas
• agroquímicos
• defensivos agrícolas
USOS

• Agrícola
• Domiciliar
• Veterinário
• Saúde Pública
AGRÍCOLA

• Inseticidas
• Acaricidas
• Fungicidas
• Fumigantes
• Herbicidas
• Dessecantes
• Desfolhantes
• Formicidas
DOMÉSTICO
Produtos domissanitários
• Baraticidas
• Piolhos/carrapatos
• Raticidas
• Repelente de insetos
• Desinfetantes
• Saneantes
• Grama e jardim
• Piscina: alvejantes, augicidas
VETERINÁRIO

• Carrapatos
• Piolhos
• Sarnas
• Miíase
SAÚDE PÚBLICA
• Eliminação de vetores
• Controle de endemias

OUTROS USOS
• Tratamento de madeira
• Armazenamento de grãos
• Produção de flores
A MAIOR IMPORTÂNCIA È NO
USO AGRÍCOLA

• Grande volume utilizado


• Produtos mais tóxicos
• Falta de conhecimento dos usuários
• Baixo controle sobre a utilização
PORQUE OS AGROTÓXICOS
TORNARAM-SE UM INSUMO
IMPORTANTE PARA A AGRICULTURA
DE HOJE ?

EM FUNÇÃO DO DESEQUILÍBRIO
ECOLÓGICO NOS CAMPOS DE
CULTIVO
O QUE PROVOCA O
DESEQUILÍBRIO ECOLÓGICO NOS
CAMPOS DE CULTIVO ?

O ATO DE CULTIVAR AS PLANTAS,


QUE TRANSFORMA O ECOSISTEMA
(NATURAL) EM ECOSISTEMA
ARTIFICIAL OU AGROECOSISTEMA
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ECOSSISTEMA E AGROECOSSISTEMA

ECOSSISTEMA
Sistema estramamente complexo
formado por todos os integrantes do
meio ambiente, vivos e não vivos, que
ao longo do tempo interagem entre se
desenvolvendo um controle autônomo
entre os integrantes do sistema
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ECOSSISTEMA E AGROECOSSISTEMA

AGROECOSSISTEMA

Ecossistema modificado pelo ser


humano para melhor atender aos seus
interesses, otimizando a eficiência
produtiva das áreas cultivadas
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ECOSSISTEMA E AGROECOSSISTEMA

AS CONSEQÜÊNCIAS DA MODIFICAÇÃO

As modificações introduzidas, simplificam


o ecossistema e como consequência levam
à perda do controle autônomo
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ECOSSISTEMA E AGROECOSSISTEMA

O SURGIMENTO DE COMPETIDORES

A ausência do controle autônomo,


permite o desenvolvimento desordenado
de integrantes do sistema, assim como
a incorporação de integrantes exóticos
(competidores)
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ECOSSISTEMA E AGROECOSSISTEMA

A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO

A perda do controle autônomo torna o


agro ecossistema, um sistema instável
que requer constante intervenção
externa para manutenção das
características desejadas
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ECOSSISTEMA E AGROECOSSISTEMA

O PAPEL DOS AGROTÓXICOS

Diante da instabilidade intrínseca de


um sistema artificial, os agrotóxicos
tornam-se uma alternativa importante
para a manutenção das características
desejadas para o agroecossistema
PRINCIPAIS COMPETIDORES DAS
CULTURAS NOS AGROECOSSISTEMAS

PRAGAS DA AGRICULTURA

Insetos
PRAGAS
Ácaros

Fungos
Bactérias
DOENÇAS
Vírus
Nematoides

ERVAS DANINHAS Plantas silvestres


competidoras
AGROTÓXICOS USADOS NA DEFESA
DAS CULTURAS

• Inseticidas
• Acaricidas
• Nematicidas
• Fungicidas
• Herbicidas
TOXICOLOGIA APLICADA AOS
PRODUTOS AGROTÓXICOS
VIAS DE ABSORÇÃO MAIS COMUNS

DÉRMICA OCULAR RESPIRATÓRIA ORAL

Via de Sistema Aparelho


Pele Olhos
entrada respiratório digestivo
 Manuseio em
geral  Armazenar em
Vapores, pós e vasilhame
gases com voláteis incorreto
Favorecem a
absorção: tipo  Manuseio  Partículas mínimas  Limpar bicos ou
Situação de de em geral durante abrir embalagens
ocorrência formulação,  Respingos pulverização com a boca
altas  Pulverização em  Comer, beber ou
temperaturas locais fechados fumar durante o
e umidade do manuseio
ar
TOXICIDADE
Propriedade inerente à substância de
causar efeito adverso à saúde.

Dose

Resposta
RISCO
Probabilidade de um evento causar efeito
adverso à saúde.

Risco = Toxicidade X Exposição


Alto Alta Alta
Alto Baixa Alta
Baixo Alta Baixa
Baixo Baixa Baixa
TOXICIDADE: COMO MEDIR

DL50 • Oral
• Dérmica

CL50 • Inalatória

Outros parâmetros:
• Irritação cutânea.
• Irritação ocular.
INDICADORES DE TOXIDADE

 Ingrediente ativo (i.a.)


composição química (molécula) do componente
do agrotóxico com atividade tóxica

 Tolerância de resíduo (TR)


quantidade, em ppm, de resíduo do agrotóxico
permitida no produto vegetal comercializado

 Poder residual (PR)


espaço de tempo, em dias, em que os resíduos
do agrotóxico são tóxicos à praga.
INDICADORES DE TOXIDADE

 Intervalo de Segurança (IS)


espaço de tempo, em dias, entre a última
aplicação do agrotóxico e a colheita, para que
não ocorram níveis de resíduos acima dos
tolerados para comercialização do produto
vegetal
 DL50
quantidade de produto químico, em mg/kg de
peso vivo do animal, que causa 50% de
mortalidade na população. Quanto menor a
DL50 , mais tóxico é o produto
EFEITOS NOCIVOS DOS
AGROTÓXICOS

 FITOTOXIDEZ
 INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
 EFEITOS SOBRE O CONSUMIDOR
 EFEITO SOBRE O AMBIENTE
FITOTOXIDEZ

 O que é ?
 O que leva a ocorrer ?
 Como evitar ?
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
FAVORECEM AS INTOXICAÇÕES
Utilização de produtos mais tóxicos
Longas jornadas de trabalho
Desconhecimento sobre o uso e os riscos dos agrotóxicos
Falta, uso incorreto, inadequação e desconforto dos EPI’s
Falta de informações sobre métodos alternativos no controle de
pragas
Propaganda não ética
Dificuldades na fiscalização sobre a venda sem receituário
agronômico
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR

TIPOS DE INTOXICAÇÃO

Intoxicação AGUDA

Intoxicação CRÔNICA
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
INTOXICAÇÃO AGUDA

Os sintomas surgem rapidamente, de minutos a


algumas horas após a exposição

Podem ocorrer de forma leve, moderada ou


grave dependendo da quantidade absorvida

Sinais/sintomas: nítidos e objetivos


INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
INTOXICAÇÃO AGUDA
Sinais e sintomas mais freqüentes

Cefaléia Sudorese intensa


Náuseas Visão turva
Vômitos Lacrimejamento
Dor abdominal Dificuldade respiratória
Irritação dos olhos e pele Cãibras
Opressão torácica Fasciculações musculares
Crises de asma Arritmias cardíacas
Coriza Convulsão
Diarréia Coma
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
INTOXICAÇÃO CRÔNICA

Caracteriza-se por exposição a um produto


tóxico ou a vários tipos de produtos, num
tempo muito longo (meses ou anos)

Acarreta danos irreversíveis


INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
INTOXICAÇÃO CRÔNICA
Sinais e sintomas mais frequentes

• Quadros alérgicos • Impotência


• Nervosismo • Diabetes
• Insônia • Neurite periférica
• Irritabilidade • Paralisias
• Hemorragias • Abortos
• Esterilidade Masculina
INTOXICAÇÃO: AGUDA x CRÔNICA

DOSE x TEMPO DE EXPOSIÇÃO

QUADRO
QUANTIDADE PERÍODO
CLÍNICO

Agudo Grande Curto

Crônico Pequena Longo


TRATAMENTO DOS
INTOXICADOS

A melhor forma de tratamento de


uma pessoa intoxicada por
agrotóxico é a imediata remoção
para uma unida hospitalar
TRATAMENTO DOS
INTOXICADOS

Informações para diagnóstico médico

• História
• História ocupacional
• Circunstância
• Antecedentes
• Embalagem ou bula do Produto
PRIMEIROS SOCORROS

• Descontaminação: cutânea, respiratória,


gástrica, ocular
• Desobstrução de vias aéreas
• Ventilação
FORMAS DE PROTEÇÃO DO
APLICADOR

Obediência às regras gerais de segurança no


manuseio de produtos tóxicos

Utilização adequada de Equipamentos de


Proteção Individual ( E P I )
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

• Preparo da calda.
Minimiza • Aplicação.
a exposição: • Descarte.
• Em caso de acidentes.
RESPIRADORES (MÁSCARAS)
VISEIRA OU ÓCULOS
MACACÃO/AVENTAL
BOTA
LUVAS
CUIDADOS E MANUTENÇÃO DO EPI

• Após o uso, lave e descontamine em separado das


roupas da família.
• Mantenha em bom estado de conservação.
• Faça revisão periódica.
• Guarde em local separado.
• Substitua sempre que necessário.
CUIDADOS E MANUTENÇÃO
DO EPI
ERRADO: Trabalhador sem EPI

PERIGO !!!!
ERRADO: Trabalhadordor sem EPI

PERIGO !!!!
EFEITOS SOBRE O CONSUMIDOR

Intoxicação por via oral através do


consumo de produtos contaminados
FORMAS DE PROTEÇÃO DOS
CONSUMIDORES

Produtores obedecerem ao período de


carência recomendado ( ? )

Lavar as frutas e verduras com


detergente neutro e em água corrente

Consumo de produtos orgânicos


EFEITO SOBRE O AMBIENTE

Desequilíbrio nos componentes da flora


e da fauna
Contaminação de mananciais de água
Intoxicação de populações vizinhas em
decorrência de deriva
FORMAS DE PROTEÇÃO DO
AMBIENTE

 USO RACIONAL

 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

 SEGUIR A LEGISLAÇÃO PERTINENTE


COMO UTILIZAR OS
AGROTÓXICOS SEM PROVOCAR
DANOS À PLANTA ÀS
PESSOAS E AO AMBIENTE ?

?
COM O USO RACIONAL E AS
TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO
DESENVOLVIDAS PELA CIÊNCIA
OBJETIVOS DO USO
RACIONAL DE AGROTÓXICOS

 Aplicar com eficiência de controle


 Evitar o desperdício e a poluição
do ambiente
 Evitar intoxicação de aplicadores e
consumidores
 Proporcionar custo baixo
REGRAS BÁSICAS DO USO RACIONAL

 Existência de um problema fitossanitário a


ser controlado

 Identificação dos métodos viáveis para o


controle deste problema

 Disponibilidade dos meios seguros para


aplicação destes métodos

 Conhecimento das instruções de uso para os


fins que se têm em vista
REGRAS BÁSICAS DO USO RACIONAL

 Utilização de equipamento adequado e da


correta tecnologia de aplicação

 Emprego dos cuidados de segurança durante


todo o processo de manuseio e aplicação

 Observação rigorosa do intervalo de


segurança e de toda a legislação que
regulamenta o tema
PARÂMETROS PARA ESCOLHA DO
PRODUTO

Diagnóstico do problema
Condições de cultivo
Imposições legais
INSTRUMENTOS LEGAIS QUE
IMPÕEM O USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS

LEGISLAÇÃO FEDERAL

 LEI 7.802, de 11 de julho de 1989

• Regulamenta os agrotóxicos no
Brasil
• Cria o receituário agronômico
INSTRUMENTOS LEGAIS QUE
IMPÕEM O USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS

LEGISLAÇÃO FEDERAL

 LEI 9.974 de 6 de junho de 2000

• Altera a Lei 7.802 para


regulamentar o destino final de
resíduos e embalagens (logística
reversa)
INSTRUMENTOS LEGAIS QUE
IMPÕEM O USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS

LEGISLAÇÃO FEDERAL

 DECRETOS QUE REGULAMENTAM ESTAS


LEIS ?
INSTRUMENTOS LEGAIS QUE
IMPÕEM O USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO ESTADUAL DO PIAUÍ

 LEI 5626 de 29 de dezembro de 2006

Regulamenta complementarmente os
agrotóxicos no Estado do Piauí

 Decretos que regulamentam esta lei ?


TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
DE AGROTÓXICOS

ASPECTOS TÉCNICOS
RELACIONADOS AOS PRODUTOS
ASPECTOS TÉCNICOS RELACIONADOS
AOS PRODUTOS
O QUE SE DEVE ESPERAR DE UM BOM
AGROTÓXICO

Efeito seletivo e letal aos competidores em


baixas concentrações
Baixo impacto ambiental
Inócuo às plantas ao Homem e animais em
geral
Livre de qualquer efeito cancerígeno,
mutagênico e teratogênico
ASPECTOS TÉCNICOS RELACIONADOS
AOS PRODUTOS
O QUE SE DEVE ESPERAR DE UM BOM
AGROTÓXICO
Tenacidade após aplicação na planta
Ação protetora e sistêmica
Compatibilidade com outros produtos agrícolas
Estabilidade no armazenamento
Facilidade na aplicação
Economicidade
ASPECTOS TÉCNICOS RELACIONADOS
AOS PRODUTOS

FORMULAÇÕES DOS PRODUTOS

• Pronto uso:
• Pré-mistura:
FORMULAÇÕES DE PRONTO USO

Formulações que se adquire prontas


para serem aplicadas no campo

Pó seco - P
Granulados - GR
FORMULAÇÕES DE PRONTO USO
Pó Seco
FORMULAÇÕES DE PRONTO USO
Granulados
FORMULAÇÕES PARA PREMISTURA

Formulações que necessitam de diluição


no momento da aplicação

Pó Molhavel - PM
Suspensão Concentrada - SC
Concentrado Emulsionavel - CE
Concentrado Líquido - CL
FORMULAÇÕES PARA PREMISTURA
Pó Molhavel

Suspensão concentrada
FORMULAÇÕES PARA PREMISTURA
Concentrado emulsionável

Concentrado líquido
CLASSIFICAÇÃO DOS
AGROTÓXICOS
Ato n° 45, de 09 de junho de 2017
MAPA/CGAA

Estabelece a simbologia oriunda do Sistema de


Classificação Internacional Unificado, conforme
previsto no §3° do Art. 3° da Instrução
Normativa SDA Nº 16, de 18 de maio de 2017
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA

I Extremamente
tóxico

II Altamente
tóxico

Medianamente
III tóxico

Pouco
IV tóxico
IDENTIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS
AGROTÓXICOS
CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DOS
AGROTÓXICOS

Classe I - Produto Altamente Perigoso

Classe II - Produto Muito Perigoso

Classe III - Produto Perigoso

Classe IV - Produto Pouco Perigoso


CLASSIFICAÇÃO PELO EFEITO DE
CONTROLE

Inseticidas - Controlam insetos


Fungicidas - Controlam fungos
Nematicidas - Controlam nematóides
Herbicidas - Controlam plantas
CLASSIFICAÇÃO DOS
FUNGICIDAS
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

SEGUNDO O PRINCÍPIO DE CONTROLE


ENVOLVIDO

FUNGICIDAS ERRADICANTES

FUNGICIDAS PROTETORES

FUNGICIDAS SISTÊMICOS
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

FUNGICIDAS ERRADICANTES

Atuam diretamente sobre o patógeno e são


utilizados especificamente para destruição
de fontes de inoculo
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

FUNGICIDAS ERRADICANTES

RECOMENDADOS EM TRÊS SITUAÇÕES

Tratamento de solo
Tratamento de sementes
Tratamento de plantas que entram em
repouso vegetativo
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

FUNGICIDAS PROTETORES

Fungicidas não-sistêmicos que atuam


formando uma camada superficial protetora
nas partes tratadas do hospedeiro, antes da
deposição do inóculo

Inibidores inespecíficos de reações


bioquímicas, afetando um grande número de
processos vitais que são compartilhados por
todos os seres vivos
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

FUNGICIDAS PROTETORES

CONSEQÜÊNCIAS DA INESPECIFICIDADE

Não permite que sejam absorvidos pelas plantas,


pois causariam fitotoxidade

Seletividade antifúngica dependente da relativa


insolubilidade em água o que leva a dificuldade
de penetração na planta

Dificuldade dos fungos adquirirem resistência


FUNGICIDAS PROTETORES OU RESIDUAIS
Ação e Principais Produtos

 Cúpricos (Inativação de Enzimas/Proteinas)


- Cobres Fixos:
• Hidróxido de cobre
• Oxicloreto de cobr
• Óxido cuproso
FUNGICIDAS PROTETORES OU RESIDUAIS
Ação e Principais Produtos

 Ditiocarbamatos (Inativação de Proteinas e


Formação de quelatos)
-Thiram
-Ziram

 Etilenobisditiocarbamatos (Semelhante
ditiocarbamatos

- Mancozeb
FUNGICIDAS PROTETORES OU RESIDUAIS
Ação e Principais Produtos

 Compostos Aromáticos (Permeab/ da


memb. – inibe enz. e prot.)
- Chlorothalonil

 Heterocíclicos Nitrogenados
-Captan
-Folpet
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

FUNGICIDAS SISTÊMICOS

Fungicidas que são absorvidos e translocados


nos tecidos da planta tratada, caracterizando
ação sistêmica

Inibidores específicos de reações bioquímicas,


afetando seletivamente processos metabólicos
típicos das células fúngicas
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

FUNGICIDAS SISTÊMICOS
CONSEQÜÊNCIAS DA ESPECIFICIDADE

Permite que sejam absorvidos pelas plantas, sem


causar fitotoxidade

Seletividade antifúngica determinada pela


especificidade da ação bioquímica, levando a alta
fungitoxidade inerente

Elevada vulnerabilidade ao ganho de resistência


pelos fungos sensíveis
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos

 Carboximidas (Respiração)
– Carboxin
– Oxycarboxin
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos

 Benzimidazóis (Mitose)
– Tiofanato Metílico
– Carbendazim
– Tiabendazole
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos

 Inibidores da Biossíntese de Esteróis (Biossíntese de


Ergosterol)

– Triazóis
• Bitertanol
• Cyproconazole
• Propiconazole
• Tebuconazole
• Bromuconazole
• Difenoconazole
• Hexaconazole
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos

 Inibidores da Biossíntese de Esteróis (Biossíntese de


Ergosterol)

– Triazóis
• Triticonazole
• Epoxiconazole
• Triadimefon
• Triadimenol
• Flutriafol
• Myclobutanil
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos
 Inibidores da Biossíntese de Esteróis (Biossíntese de
Ergosterol)

– Piperazinas
• Triforine
– Imidazóis
• Prochloraz
• Triflumizole
– Pirimidinas
• Fenarimol
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos

 Inibidores de Oomicetos (Síntese protéica e


metabolismo do ácido nucléico)
– Propamocarb
– Dimetomorph
– Cymoxanil
– Metalaxyl
– Oxadixyl
– Fosetil Al (Efosite)
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos

 Inibidores da Biossíntese da Melanina:


(Formação de apressório)
– Tricyclazole
– Pyroquilon

Fosforados Orgânicos (Síntese da parede e


membrana celular)
– Pyrazophos
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos

 Estrobilurinas (Transporte de elétrons)

-Azoxystrobin
– Pyraclostrobin
– Trifloxystrobin
– Kresoxin – Metil
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

FUNGICIDAS EM MISTURA DE i.a.

Produtos comerciais formulados com dois ou


mais ingredientes ativos (i.a.)

Os produtos em mistura reúnem i.a.


protetores e sistêmicos nas mais variadas
combinações
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS

COM BASE NO EFEITO SOBRE A


PLANTA

Não Sistêmicos
Sistêmicos
De profundidade
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS

COM BASE NA ORIGEM DO GRUPO


QUÍMICO

Orgânicos de origem petrolífera


Orgânicos de origem sintética
Orgânicos de origem biológica
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS

ORGÂNICOS DE ORIGEM
PETROLÍFERA

 Óleos minerais
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA

 Clorados

Atualmente com uso agrícola proibido


no Brasil

Uso proibido em todos os países que


possuem legislação para controle de
agrotóxicos
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA

 Clorofosforados

- Triclorfon
- Clorpirifos
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA

 Fosforados não sistêmicos

- Parathion Metílico
- Malathion
- Diazinon
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA

 Fosforados sistêmicos

- Metamidofos
- Metafós
- Acefato
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
 Carbamatos não sistêmicos
- Carbaril

 Carbamatos sistêmicos
- Carbofuran
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA

 Piretroides

- Deltametrina
- Permetrina

 Tiadiazinonas
-Buprofesina
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA

 Neonicotinoides

-Tiametoxam
-Imidacloprido
-Tiacloprido
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA

 Fenilpirazois (Fiproles ou pirazois)


- Fipronil
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM BIOLÓGICA

 Bacillus Thuringiensis
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS

COM BASE NA SELETIVIDADE

Herbicidas seletivos
Herbicidas não seletivos
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ÉPOCA DE
APLICAÇÃO

HERBICIDAS APLICADOS ANTES DO


PLANTIO

Pré-plantio - PP
Pré-plantio incorporado - PPI
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ÉPOCA DE
APLICAÇÃO

HERBICIDAS APLICADOS APÓS O PLANTIO

Pré-emergência
Pós-emergência
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO

 REGULADORES DE CRESCIMENTO

- 2,4 – D
- Picloran
- MCPA
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO

 INIBIDORES FOTOSSINTÉTICOS

- Atrazine
- Simazine
- Prometrine
- Ametrina
- Linuron
- Diuron
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO

 INIBIDORES DA MITOSE

- Trifluralina
- Orizalina
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO

 INIBIDORES DE PONTOS DE CRESCIMENTO

- Molinate
- Alachlor
- Metalachlo
- Propanil
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
 FORMADORES DE RADICAIS LIVRES

- Paraquqt
- Diquat

 AÇÃO DIVERSA

- Gliphosate
- Acifluorfen
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO

 HERBICIDAS MISTOS (MISTURAS DE i.a.)

- Tordon -Picloran + 2,4 – D


- Primextra -Metalaclor + Atrazine
- Arrozan -Propanil + Molinate
- Herbanil 368 -Propanil + 2,4 - D
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
DE AGROTÓXICOS

ASPECTOS TÉCNICOS
RELACIONADOS À APLICAÇÃO DOS
PRODUTOS:
APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS

ALVO DE APLICAÇÃO
Local previamente definido para receber o
produto

EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO
Relação entre a dose teoricamente
requerida para o controle e a dose
efetivamente empregada
APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS

O FENÔMENO DA DERIVA

Desvio do produto em relação ao alvo


por força dos ventos
VIAS DE APLICAÇÃO DOS
AGROTÓXICOS

VIA SÓLIDA

Polvilhamento
Aplicação de grânulos
EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO

VIA SÓLIDA

Polvilhadeira
Aplicador de granulados
Polvilhadeira costal motorizada
Polvilhadeira
Aplicador de granulados
(matraca)
VIAS DE APLICAÇÃO DOS
DEFENSIVOS

VIA LÍQUIDA

Pulverização
Atomização
Nebulização
EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO

VIA LÍQUIDA
Pulverizador:
Costal manual
Tratorizado de barra
Tratorizado com pistola
Pulverizador Uniport
Avião Agrícola
Pulverizador
Costal manual
Pulverizador tratorizado de barra
(3 pontos)
Pulverizador tratorizado de barra
(carreta)
Pulverizador tratorizado com pistola
(carreta)
Pulverizador uniport
Pulverizador uniport
cabine de comando
Pulverizadores uniport
Avião agrícola Ipanema

Detalhe do reabastecimento
de calda
Avião agrícola Ipanema

Detalhe da barra de
bicos
EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO

VIA LÍQUIDA

Atomizador
Costal motorizado
Tratorizado canhão
Turbo atomizador tratorizado
Nebulizador
Atomizador costal motorizado
Atomizador tratorizado canhão
Turbo atomizador tratorizado
Termonebulizador portátil
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS POR
VIA LÍQUIDA

CALDA DO DEFENSIVO

Produto final para aplicação,


resultante da mistura do produto
comercial com o diluente
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS POR
VIA LÍQUIDA

DILUENTE

A ÁGUA COMO PRINCIPAL DILUENTE

LIMITAÇÕES DA ÁGUA COMO


DILUENTE
Tensão superficial
Evaporação
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS POR
VIA LÍQUIDA

DILUENTE

Tensão superficial

Elevada Baixa
Gota de
água

Superfície foliar
EVAPORAÇÃO DAS GOTAS

Tempo de vida da gota de água e distância de queda

Tempo até extinção Distância de queda


Diâm. 20 ºC 30 ºC 20 ºC 30 ºC
de gotas
(micras) 80 % 50 % 80 % 50 %

50 12.5 seg. 3.5 seg. 12.7 cm 3.2 cm


100 50.5 seg. 14.0 seg. 6.7 m 1.8 m
200 200.0 seg. 56.0 seg. 81.7 m 21.0 m
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS POR
VIA LÍQUIDA

ADJUVANTES

Substâncias especiais que, adicionadas à


calda do defensivo, melhoram
características específicas dos produtos

Surfactantes (espalhantes adesivos)


Emulsificantes
VOLUME DE APLICAÇÃO
Volume de calda a ser aplicado por hectare
Categorias de aplicação via líquida segundo MATTEWS (1979)

VOLUME (litros/hectare)
DESIGNAÇÃO CULTURAS DE CULTURAS
CAMPO ARBÓREAS

Volume alto > 600 > 1000


Volume médio 200 - 600 500 -1000
Volume baixo 50 - 200 200 - 500
Volume muito baixo 5 - 50 50 - 200
Volume ultra baixo < 5 < 50
APRESENTAÇÃO DA DOSAGEM
NAS BULAS SÃO UTILIZADAS DUAS
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE DOSAGEM

DOSAGEM EM PRODUTO POR HECTARE

Kg ou Litro / ha

DOSAGEM EM CONCENTRAÇÃO DA CALDA

Kg ou Litro / 100 Litros de calda


APRESENTAÇÃO DA DOSAGEM

DOSAGEM EM PRODUTO POR HECTARE

Kg ou Litro / ha
Requer cálculo de diluição
Volume de aplicação variavel de
acordo disponibilidade e a logística do
diluente (H2O)
TRANSPORTE DE ÁGUA PARA APLICAÇÃO
DE DEFENSIVOS POR VIA LÍQUIDA
PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO
DA DILUIÇÃO

REGULAGEM DA MÁQUINA

Ajuste de todos os componentes do


equipamento às recomendações técnicas da
aplicação
PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO
DA DILUIÇÃO

CALIBRAÇÃO DA MÁQUINA

Aferição da vazão total da máquina quando


em uso e ajuste ao volume de aplicação
recomendado
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL

1. Abasteça o pulverizador somente com água.

2. Acione a alavanca da bomba até atingir pressão

3. Com a válvula fechada para manter a pressão na


garrafa, esvazie totalmente o tanque

4. Adicione água no tanque em volume conhecido

5. Pulverize uma área do próprio campo a ser tratado,


com o operador que irá realizar o trabalho e com
dimensões conhecidas (Ex. 10 m x 20 m = 200 m2)
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL

6. Ao final da pulverização meça a sobra no tanque e


por diferença determine o volume em litros de água
gasto na área do teste (200 m2)

7. Com o volume gasto na área do teste calcule o


volume de calda a ser gasto por hectare
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
EXEMPLO PRÁTIO

Dose recomendada pelo fabricante - 1 L/ha


Quanto adicionar ao pulverizador de 20 L ?

Calibração:
 Volume de água colocado no tanque = 10 L
 Área do teste (10 x 20 m) = 200 m2
 Volume restante ao final do teste = 2 L
 Volume gasto no teste = 8 L
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
EXEMPLO PRÁTIO

Taxa de aplicação (vol. de calda/ha):

se em 200 m2 gastou-se 8 L
em 10.000 m2 serão gastos x L

x = 10.000 x 8 = 400 L
200

Taxa de aplicação = 400 L


ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
EXEMPLO PRÁTIO

Quanto adicionar ao pulverizador de 20 L ?

se em 400 L adiciona-se 1 L
em 20 L serão adicionados x L

x = 20 x 1 = 0,05 L = 50 mL
400

Adicionar 50 mL ao pulverizador de 20 L ?
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA

1. Abasteça o pulverizador somente com água.

2. Marque 50 metros no terreno a ser tratado.

3. Identifique no trator a rotação necessária no motor


para proporcionar 540 rpm na TDP (tomada de
potência) e acelere o motor até esta rotação.

4. Selecione a marcha que proporcione a velocidade


adequada às condições de operação na área a ser
tratada.
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA
5. Ligue a tomada de potência (TDP).

6. Anote o tempo (T) necessário para o trator, na


marcha e rotação selecionadas, percorrer os 50
metros.

• Inicie o movimento do trator no mínimo 5 metros


antes do ponto marcado
ROTEIRO PARA CALIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA

7. Com o trator parado, na rotação selecionada, abra


as válvulas de fluxo para as barras e regule a
pressão de acordo com a recomendada para os
bicos que estão sendo utilizadas.

8. Faça uma breve checagem visual do padrão de


pulverização dos bicos e do seu alinhamento.
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA

9. Colete o volume (V) pulverizado por um bico durante


o tempo necessário para o trator percorrer os 50
metros.
ROTEIRO PARA CALIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA

10. A taxa de aplicação (Q), em litros por ha,


pode então ser determinada de duas
maneiras:

• Caso se disponha de um copo calibrador,


efetue a leitura diretamente na coluna
correspondente ao espaçamento utilizado
entre bicos.
Copo calibrador

Volume
coletado
ROTEIRO PARA CALIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA

Caso não se disponha do copo calibrador, pode-se


utilizar qualquer caneca graduada. Neste caso a taxa de
aplicação pode ser calculada pela seguinte forma:

Q = 200 x V
e
Onde:
Q = Taxa de aplicação (em L de calda por ha)
V = Volume recolhido na caneca graduada (em L)
e = Espaço entre bicos
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA
Esquema de um teste de calibração

Espaçamento dos bicos (e) = 0,5 m


Espaço percorrido pela máquina (E) = 50 m
Volume recolhido na caneca graduada = 0,6 L
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA

CALCULANDO A TAXA DE APLICAÇÃO


e = 0,5 m
E = 50 m
V = 0,6 L

Q = 200 x V Q = 200 x 0,6


e 0,5

Q = 240 L/ha
CÁLCULO DA DILUIÇÃO

Cálculo para definir a quantidade de


produto comercial a ser adicionado ao
tanque para obtenção da calda

Leia a bula do produto para identificar a


dosagem recomendada

Calcule a quantidade de produto a ser


colocada no tanque a cada reabastecimento
em função do volume de aplicação
CÁLCULO DA DILUIÇÃO
EXEMPLO PRÁTICO
Dosagem recomendada ................ 0,5 L/ha
Volume de aplicação calibrado ....... 240 L/ha
Volume do tanque do pulverizador .... 600 L
Para 240 L de calda adicionar 0,5 L de produto
Para 600 L (tanque) adicionar x L de produto

X = 600 x 0,5 x = 1,25


240

Adicionar 1,25 litro de produto a cada


reabastecimento do pulverizador
APRESENTAÇÃO DA DOSAGEM

DOSAGEM EM CONCENTRAÇÃO DA CALDA

Kg ou Litro / 100 L de água


Não requer cálculo de diluição
Volume de aplicação deve atender
à recomendação do fabricante
Os paises que possuem uma agricultura
mais próspera não são, necessariamente,
aqueles que tem terras mais férteis e sim
aqueles, cujos profissionais e produtores
rurais dominam os melhores conhecimentos
técnicos

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