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Uso Racional de Agrotóxicos - 02
Uso Racional de Agrotóxicos - 02
Uso Racional de Agrotóxicos - 02
Teresina – Piauí
2019
USO CORRETO E SEGURO DOS
AGROTÓXICOS
USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS
AGROTÓXICOS SÃO MESMO
NECESSÁRIOS ?
A aplicação de defensivos na
agricultura segue uma relação direta:
População x alimentos
A AGRICULTURA NA ALIMENTAÇÃO
Genético Legislativo
Mecânico Biológico
Físico
USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS
Aplicação segura dos agrotóxicos nos
campos de cultivo, pecuária, saúde
pública e em ambientes domiciliares
buscando o melhor nível de controle dos
competidores das plantas e pragas dos
ambientes rural e urbano sem afetar a
cultura, o aplicador, os consumidores e
o meio ambiente.
O QUE SÃO
AGROTÓXICOS ?
O CONCEITO LEGAL
Definido no art. 2º, inciso I, da lei 7. 802 de
11 de julho de 1989, que regulamenta os
agrotóxicos no Brasil.
I - agrotóxicos e afins:
a)- Produtos e agentes de processos químicos,
físicos e biológicos, destinados ao uso em
todos os ambientes agrícolas, urbanos,
hídricos e industriais, cuja finalidade seja
alterar a composição da flora ou da fauna, a
fim de preservá-las da ação danosa de seres
vivos considerados nocivos
O CONCEITO LEGAL
Definido no art. 2º, inciso I, da lei 7. 802 de
11 de julho de 1989, que regulamenta os
agrotóxicos no Brasil.
I - agrotóxicos e afins:
b)- substâncias e produtos, empregados como
desfolhantes, dessecantes, estimuladores e
inibidores de crescimento;
O CONCEITO LEGAL
Definido no art. 2º, inciso I, da lei 7. 802 de
11 de julho de 1989, que regulamenta os
agrotóxicos no Brasil.
II - componentes:
os princípios ativos, os produtos técnicos,
suas matérias-primas, os ingredientes
inertes e aditivos usados na fabricação de
agrotóxicos e afins.
OUTROS NOMES DADOS AOS
AGROTÓXICOS
• Praguicida
• pesticida
• biocidas
• agroquímicos
• defensivos agrícolas
USOS
• Agrícola
• Domiciliar
• Veterinário
• Saúde Pública
AGRÍCOLA
• Inseticidas
• Acaricidas
• Fungicidas
• Fumigantes
• Herbicidas
• Dessecantes
• Desfolhantes
• Formicidas
DOMÉSTICO
Produtos domissanitários
• Baraticidas
• Piolhos/carrapatos
• Raticidas
• Repelente de insetos
• Desinfetantes
• Saneantes
• Grama e jardim
• Piscina: alvejantes, augicidas
VETERINÁRIO
• Carrapatos
• Piolhos
• Sarnas
• Miíase
SAÚDE PÚBLICA
• Eliminação de vetores
• Controle de endemias
OUTROS USOS
• Tratamento de madeira
• Armazenamento de grãos
• Produção de flores
A MAIOR IMPORTÂNCIA È NO
USO AGRÍCOLA
EM FUNÇÃO DO DESEQUILÍBRIO
ECOLÓGICO NOS CAMPOS DE
CULTIVO
O QUE PROVOCA O
DESEQUILÍBRIO ECOLÓGICO NOS
CAMPOS DE CULTIVO ?
ECOSSISTEMA
Sistema estramamente complexo
formado por todos os integrantes do
meio ambiente, vivos e não vivos, que
ao longo do tempo interagem entre se
desenvolvendo um controle autônomo
entre os integrantes do sistema
CONSIDERAÇÕES SOBRE
ECOSSISTEMA E AGROECOSSISTEMA
AGROECOSSISTEMA
AS CONSEQÜÊNCIAS DA MODIFICAÇÃO
O SURGIMENTO DE COMPETIDORES
A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO
PRAGAS DA AGRICULTURA
Insetos
PRAGAS
Ácaros
Fungos
Bactérias
DOENÇAS
Vírus
Nematoides
• Inseticidas
• Acaricidas
• Nematicidas
• Fungicidas
• Herbicidas
TOXICOLOGIA APLICADA AOS
PRODUTOS AGROTÓXICOS
VIAS DE ABSORÇÃO MAIS COMUNS
Dose
Resposta
RISCO
Probabilidade de um evento causar efeito
adverso à saúde.
DL50 • Oral
• Dérmica
CL50 • Inalatória
Outros parâmetros:
• Irritação cutânea.
• Irritação ocular.
INDICADORES DE TOXIDADE
FITOTOXIDEZ
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
EFEITOS SOBRE O CONSUMIDOR
EFEITO SOBRE O AMBIENTE
FITOTOXIDEZ
O que é ?
O que leva a ocorrer ?
Como evitar ?
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
FAVORECEM AS INTOXICAÇÕES
Utilização de produtos mais tóxicos
Longas jornadas de trabalho
Desconhecimento sobre o uso e os riscos dos agrotóxicos
Falta, uso incorreto, inadequação e desconforto dos EPI’s
Falta de informações sobre métodos alternativos no controle de
pragas
Propaganda não ética
Dificuldades na fiscalização sobre a venda sem receituário
agronômico
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
TIPOS DE INTOXICAÇÃO
Intoxicação AGUDA
Intoxicação CRÔNICA
INTOXICAÇÃO DO APLICADOR
INTOXICAÇÃO AGUDA
QUADRO
QUANTIDADE PERÍODO
CLÍNICO
• História
• História ocupacional
• Circunstância
• Antecedentes
• Embalagem ou bula do Produto
PRIMEIROS SOCORROS
• Preparo da calda.
Minimiza • Aplicação.
a exposição: • Descarte.
• Em caso de acidentes.
RESPIRADORES (MÁSCARAS)
VISEIRA OU ÓCULOS
MACACÃO/AVENTAL
BOTA
LUVAS
CUIDADOS E MANUTENÇÃO DO EPI
PERIGO !!!!
ERRADO: Trabalhadordor sem EPI
PERIGO !!!!
EFEITOS SOBRE O CONSUMIDOR
USO RACIONAL
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
?
COM O USO RACIONAL E AS
TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO
DESENVOLVIDAS PELA CIÊNCIA
OBJETIVOS DO USO
RACIONAL DE AGROTÓXICOS
Diagnóstico do problema
Condições de cultivo
Imposições legais
INSTRUMENTOS LEGAIS QUE
IMPÕEM O USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO FEDERAL
• Regulamenta os agrotóxicos no
Brasil
• Cria o receituário agronômico
INSTRUMENTOS LEGAIS QUE
IMPÕEM O USO RACIONAL DE
AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO FEDERAL
Regulamenta complementarmente os
agrotóxicos no Estado do Piauí
ASPECTOS TÉCNICOS
RELACIONADOS AOS PRODUTOS
ASPECTOS TÉCNICOS RELACIONADOS
AOS PRODUTOS
O QUE SE DEVE ESPERAR DE UM BOM
AGROTÓXICO
• Pronto uso:
• Pré-mistura:
FORMULAÇÕES DE PRONTO USO
Pó seco - P
Granulados - GR
FORMULAÇÕES DE PRONTO USO
Pó Seco
FORMULAÇÕES DE PRONTO USO
Granulados
FORMULAÇÕES PARA PREMISTURA
Pó Molhavel - PM
Suspensão Concentrada - SC
Concentrado Emulsionavel - CE
Concentrado Líquido - CL
FORMULAÇÕES PARA PREMISTURA
Pó Molhavel
Suspensão concentrada
FORMULAÇÕES PARA PREMISTURA
Concentrado emulsionável
Concentrado líquido
CLASSIFICAÇÃO DOS
AGROTÓXICOS
Ato n° 45, de 09 de junho de 2017
MAPA/CGAA
I Extremamente
tóxico
II Altamente
tóxico
Medianamente
III tóxico
Pouco
IV tóxico
IDENTIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS
AGROTÓXICOS
CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DOS
AGROTÓXICOS
FUNGICIDAS ERRADICANTES
FUNGICIDAS PROTETORES
FUNGICIDAS SISTÊMICOS
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS
FUNGICIDAS ERRADICANTES
FUNGICIDAS ERRADICANTES
Tratamento de solo
Tratamento de sementes
Tratamento de plantas que entram em
repouso vegetativo
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS
FUNGICIDAS PROTETORES
FUNGICIDAS PROTETORES
CONSEQÜÊNCIAS DA INESPECIFICIDADE
Etilenobisditiocarbamatos (Semelhante
ditiocarbamatos
- Mancozeb
FUNGICIDAS PROTETORES OU RESIDUAIS
Ação e Principais Produtos
Heterocíclicos Nitrogenados
-Captan
-Folpet
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS
FUNGICIDAS SISTÊMICOS
FUNGICIDAS SISTÊMICOS
CONSEQÜÊNCIAS DA ESPECIFICIDADE
Carboximidas (Respiração)
– Carboxin
– Oxycarboxin
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos
Benzimidazóis (Mitose)
– Tiofanato Metílico
– Carbendazim
– Tiabendazole
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos
– Triazóis
• Bitertanol
• Cyproconazole
• Propiconazole
• Tebuconazole
• Bromuconazole
• Difenoconazole
• Hexaconazole
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos
– Triazóis
• Triticonazole
• Epoxiconazole
• Triadimefon
• Triadimenol
• Flutriafol
• Myclobutanil
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos
Inibidores da Biossíntese de Esteróis (Biossíntese de
Ergosterol)
– Piperazinas
• Triforine
– Imidazóis
• Prochloraz
• Triflumizole
– Pirimidinas
• Fenarimol
FUNGICIDAS CURATIVOS OU SISTÊMICOS
Ação e Principais Produtos
-Azoxystrobin
– Pyraclostrobin
– Trifloxystrobin
– Kresoxin – Metil
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS
Não Sistêmicos
Sistêmicos
De profundidade
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM
PETROLÍFERA
Óleos minerais
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
Clorados
Clorofosforados
- Triclorfon
- Clorpirifos
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
- Parathion Metílico
- Malathion
- Diazinon
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
Fosforados sistêmicos
- Metamidofos
- Metafós
- Acefato
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
Carbamatos não sistêmicos
- Carbaril
Carbamatos sistêmicos
- Carbofuran
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
Piretroides
- Deltametrina
- Permetrina
Tiadiazinonas
-Buprofesina
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
Neonicotinoides
-Tiametoxam
-Imidacloprido
-Tiacloprido
CLASSIFICAÇÃO DOS
INSETICIDAS
ORGÂNICOS DE ORIGEM SINTÉTICA
Bacillus Thuringiensis
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
Herbicidas seletivos
Herbicidas não seletivos
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ÉPOCA DE
APLICAÇÃO
Pré-plantio - PP
Pré-plantio incorporado - PPI
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ÉPOCA DE
APLICAÇÃO
Pré-emergência
Pós-emergência
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
REGULADORES DE CRESCIMENTO
- 2,4 – D
- Picloran
- MCPA
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
INIBIDORES FOTOSSINTÉTICOS
- Atrazine
- Simazine
- Prometrine
- Ametrina
- Linuron
- Diuron
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
INIBIDORES DA MITOSE
- Trifluralina
- Orizalina
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
- Molinate
- Alachlor
- Metalachlo
- Propanil
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
FORMADORES DE RADICAIS LIVRES
- Paraquqt
- Diquat
AÇÃO DIVERSA
- Gliphosate
- Acifluorfen
CLASSIFICAÇÃO DOS
HERBICIDAS
COM BASE NA ESTRUTURA
QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
ASPECTOS TÉCNICOS
RELACIONADOS À APLICAÇÃO DOS
PRODUTOS:
APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
ALVO DE APLICAÇÃO
Local previamente definido para receber o
produto
EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO
Relação entre a dose teoricamente
requerida para o controle e a dose
efetivamente empregada
APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
O FENÔMENO DA DERIVA
VIA SÓLIDA
Polvilhamento
Aplicação de grânulos
EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO
VIA SÓLIDA
Polvilhadeira
Aplicador de granulados
Polvilhadeira costal motorizada
Polvilhadeira
Aplicador de granulados
(matraca)
VIAS DE APLICAÇÃO DOS
DEFENSIVOS
VIA LÍQUIDA
Pulverização
Atomização
Nebulização
EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO
VIA LÍQUIDA
Pulverizador:
Costal manual
Tratorizado de barra
Tratorizado com pistola
Pulverizador Uniport
Avião Agrícola
Pulverizador
Costal manual
Pulverizador tratorizado de barra
(3 pontos)
Pulverizador tratorizado de barra
(carreta)
Pulverizador tratorizado com pistola
(carreta)
Pulverizador uniport
Pulverizador uniport
cabine de comando
Pulverizadores uniport
Avião agrícola Ipanema
Detalhe do reabastecimento
de calda
Avião agrícola Ipanema
Detalhe da barra de
bicos
EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO
VIA LÍQUIDA
Atomizador
Costal motorizado
Tratorizado canhão
Turbo atomizador tratorizado
Nebulizador
Atomizador costal motorizado
Atomizador tratorizado canhão
Turbo atomizador tratorizado
Termonebulizador portátil
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS POR
VIA LÍQUIDA
CALDA DO DEFENSIVO
DILUENTE
DILUENTE
Tensão superficial
Elevada Baixa
Gota de
água
Superfície foliar
EVAPORAÇÃO DAS GOTAS
ADJUVANTES
VOLUME (litros/hectare)
DESIGNAÇÃO CULTURAS DE CULTURAS
CAMPO ARBÓREAS
Kg ou Litro / ha
Kg ou Litro / ha
Requer cálculo de diluição
Volume de aplicação variavel de
acordo disponibilidade e a logística do
diluente (H2O)
TRANSPORTE DE ÁGUA PARA APLICAÇÃO
DE DEFENSIVOS POR VIA LÍQUIDA
PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO
DA DILUIÇÃO
REGULAGEM DA MÁQUINA
CALIBRAÇÃO DA MÁQUINA
Calibração:
Volume de água colocado no tanque = 10 L
Área do teste (10 x 20 m) = 200 m2
Volume restante ao final do teste = 2 L
Volume gasto no teste = 8 L
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
EXEMPLO PRÁTIO
se em 200 m2 gastou-se 8 L
em 10.000 m2 serão gastos x L
x = 10.000 x 8 = 400 L
200
se em 400 L adiciona-se 1 L
em 20 L serão adicionados x L
x = 20 x 1 = 0,05 L = 50 mL
400
Adicionar 50 mL ao pulverizador de 20 L ?
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA
Volume
coletado
ROTEIRO PARA CALIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA
Q = 200 x V
e
Onde:
Q = Taxa de aplicação (em L de calda por ha)
V = Volume recolhido na caneca graduada (em L)
e = Espaço entre bicos
ROTEIRO PARACLIBRAÇÃO DE
PULVERIZADOR DE BARRA
Esquema de um teste de calibração
Q = 240 L/ha
CÁLCULO DA DILUIÇÃO