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Drenagem Introducao
Drenagem Introducao
Drenagem Introducao
PARA
AGRICULTURA
1. Terras Úmidas (wetlands)
Pneumatóforos: raízes
adaptadas de espécie de
mangue que surgem na
superfície para
possibilitar a aeração na
zona radicular.
1.1. Características das terras úmidas
Várzeas: São terras úmidas de vegetação
herbácea;
Pântanos: São terras úmidas com árvores e
arbustos.
Existem muitos tipos de terras úmidas
com vegetação variada.
O tempo que dura a inundação
(hidroperíodo), a profundidade do nível
freático e os nutrientes disponíveis
determinam o tipo de vegetação.
1.2. Importância ecológica das terras
úmidas
Nos pântanos se perde menos água
que em superfícies abertas de lagos.
Precipitação;
Interceptação;
Detenção;
Infiltração e Percolação profunda
Evaporação e Transpiração
Escoamento superficial
2.2. Eventos do ciclo hidrológico e problemas de
drenagem
Na vala de drenagem da
figura pode-se notar o
nível freático bem próximo
à superfície.
2.3. Problemas que limitam o uso agrícola das
várzeas
B) Declividade baixa, fazendo com que a drenagem
superficial seja lenta.
AGRAVANTE: Quando o solo apresenta elevado teor
de argila, a permeabilidade pode ser
significativamente baixa, tornando a drenagem
natural muito lenta.
2.3. Problemas que limitam o uso agrícola das
várzeas
c) Diques marginais
A deposição de material transportado
pelo rio durante as cheias em suas
margens, cria extensos diques.
Estes diques podem impedir a água
que chega à várzea de escoar para o
dreno natural da bacia (curso d’ água).
Isto pode fazer com que a água fique
acumulada por períodos longos.
Formação de dique natural nas margens de um rio.
2.3. Problemas que limitam o uso
agrícola das várzeas
D) Inundações periódicas
devido ao
transbordamento de
cursos d’água.
Respiração nas
Consumo de O2
raízes +
Respiração dos e
microorganismos do Liberação de CO2
solos
Mecanismos da aeração:
FLUXO DE MASSA - Movimento que ocorre
devido à diferença de pressão entre o ar do
solo e o ar atmosférico;
DIFUSÃO – Movimento que ocorre devido
à diferença na concentração de um gás no
ar do solo e na atmosfera.
2.5. Água e aeração do solo
OBSERVAÇÕES:
A difusão do oxigênio na água é 10.000
vezes mais lenta que nos poros com ar;
A permeabilidade do meio poroso ao fluxo
de massa e à aeração depende do volume
de poros com ar e da interconexão entre
esses poros;
Recomenda-se manter o volume de poros
do solo ocupado pelo ar acima de 15%.
2.5. Prejuízos que a aeração
inadequada trás às plantas
O déficit de O2 e o excesso de CO2
ocasionam os seguintes efeitos:
A) Prejuízos à germinação e principalmente
à emergência das plântulas;
B) Acúmulo de etileno nas raízes e no caule
ocasionando degradação dos tecidos
radiculares; epinastia e queda de folhas;
formação de raízes adventícias no caule;
C) Acúmulo de etanol no sistema radicular.
2.5. Prejuízos que a aeração
inadequada trás às plantas
O déficit de O2 altera o metabolismo de
obtenção de energia dos tecidos da raíz, que
muda da respiração (com produção de ATP)
para a fermentação (transformação da glicose
em etanol).
O acúmulo de etanol provoca efeitos de
intensidade diferente nas espécies cultivadas.
Cita-se a destruição de membranas celulares.
EXCEÇÃO: ARROZ E PLANTAS AQUÁTICAS
Possuem no caule um tecido com grandes
espaços intercelulares (aerênquima), através
do qual o O2 vai da atmosfera até as raízes.
2.6. RENDIMENTO DO PROCESSO DE OBTENÇÃO
DE ENERGIA A PARTIR DA GLICOSE