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Avaliação Do TDAH

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AVALIAÇÃO DO PROF. Ms.

SHIRLEI LIZAK
ZOLFAN

TDAH
SHIRLEIPSI@UOL.COM.BR

CRP: 36718
CONCEITOS,
DEFINIÇÕES,
ETIOLOGIA
O Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade
(TDAH) é um transtorno
neurobiológico, de causas
genéticas, que aparece na
infância e frequentemente
acompanha o indivíduo por toda
a sua vida. Ele se caracteriza por
sintomas de desatenção,
inquietude e impulsividade. Ele é
chamado às vezes de DDA
(Distúrbio do Déficit de Atenção).
Em inglês, também é chamado
de ADD, ADHD ou de AD/HD
CONCEITOS, Ele é o transtorno mais
comum em crianças e
DEFINIÇÕES, adolescentes encaminhados
ETIOLOGIA para serviços
especializados.
Ele ocorre em 3 a 5% das
crianças, em várias regiões
diferentes do mundo em que
já foi pesquisado.
Em mais da metade dos
casos o transtorno
acompanha o indivíduo na
vida adulta, embora os
sintomas de inquietude
sejam mais brandos.
SINTOMAS
A característica essencial do TDAH
é um padrão persistente de
desatenção e/ou de hiperatividade,
mais frequente e em maior grau do
que tipicamente observado nos
indivíduos com nível equivalente de
desenvolvimento. Alguns dos
sintomas que causam prejuízo
devem estar presentes antes dos
sete anos de idade e devem
também ser observados em, pelo
menos, dois contextos (por ex., na
escola e em casa). Deve haver
sempre claras evidências de
interferência nos funcionamentos
Outro sintoma observado com frequência no TDAH é a
impulsividade, manifestada por impaciência, dificuldade em
aguardar sua vez, responder precipitadamente antes das
perguntas terem sido completadas ou interromper
frequentemente os assuntos dos outros. Alteração da
sociabilidade, labilidade emocional, baixa tolerância às
frustrações, baixa auto-estima e comportamento desafiador
são outras características, referidas como comorbidades do
TDAH, que podem estar associadas nesses indivíduos. As
realizações acadêmicas, em geral, estão prejudicadas e são
insatisfatórias, tipicamente ocasionando conflitos com a
família e autoridades escolares. Muitos pacientes
apresentam também transtorno psicomotor caracterizado
por uma incoordenação motora (apraxia), sendo
Os problemas na área
SINTOMAS afetivo-emocional
associados ao insucesso
escolar podem colaborar
para um futuro desajuste
social e,
consequentemente, para
a própria delinquência
juvenil.
ETIOLOGIA
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo – inclusive no Brasil – demonstrando que
a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno
não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo
como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos. Estudos científicos
mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões
com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser
humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do
comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela
capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento. O
que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de
substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e
noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da
região frontal e suas conexões.
A) Hereditariedade; B) Substâncias ingeridas na gravidez; C) Sofrimento fetal; D)
Exposição a chumbo; E) Problemas Familiares;
Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como causa de TDAH:
1. corante amarelo; 2. aspartame; 3. luz artificial 4. deficiência hormonal (principalmente
da tireóide); 5. deficiências vitamínicas na dieta.
Todas estas possíveis causas foram investigadas cientificamente e foram desacreditadas.
TDAH E CARACTERÍSTICAS
ESPECÍFICAS DO DSM-5
PARA CRIANÇAS
Segundo o DSM-V pouca coisa mudou.
E ADULTOS
A lista de 18 sintomas,
 9 de Desatenção,
 6 de Hiperatividade e
 3 de Impulsividade (este dois últimos computados conjuntamente)
Permaneceu a mesma que na edição anterior.
O ponto-de-corte para o diagnóstico, isto é, o número de sintomas acima do qual se
faz o diagnóstico, também permaneceu o mesmo:
 6 sintomas de Desatenção
 e/ou 6 sintomas de Hiperatividade-Impulsividade.
 No caso de adultos, este número passou para 5 sintomas, o que é um novo critério.
DSM-V
O novo DSM-5 traz a opção de
TDAH com Remissão Parcial, que
deve ser empregado naqueles
casos onde houve diagnóstico
pleno de TDAH anteriormente (isto
é, de acordo com todos os
critérios), porém com um menor
numero de sintomas atuais.
Uma última novidade desta quinta
edição é a possibilidade de se
classificar o TDAH em Leve,
Moderado e Grave, de acordo com
o grau de comprometimento que os
sintomas causam na vida do
indivíduo.
• Sente-se diferente dos outros, com baixa autoestima,
sensação de incapacidade, insegurança...
• Desde criança pode ter recebido muitas criticas, ter
sido rotulado de maneira destrutiva (burro, preguiçoso,
vagabundo, pestinha, capeta...) e provavelmente teve
seu rendimento escolar prejudicado, bem como seus
relacionamentos sociais e afetivos.
•São pessoas muito ativas e sem tempo a perder: estão
sempre correndo e ou atrasadas em função de tocarem
vários projetos simultaneamente. Muitos são vistos
como imaturos, insaciáveis

TDAH EM ADULTO
•Paradoxalmente a toda essa energia, muitas vezes o adulto com
TDAH (DDA) mostra-se apático, desanimado com dificuldade para
iniciar tarefas. É como se já desistisse antes de começar, fazendo-o
"empurrar com a barriga" seus projetos. Muitas vezes precisa de
estímulo externo, de um "empurrãozinho" de fora e, quando os
começa, tem dificuldade em terminá-los. É comum interromper o que
está fazendo para ir fazer algo para onde foi sua atenção.
•Não consegue atingir suas metas profissionais, tendo geralmente um
rendimento abaixo do seu potencial: demora no inicio das tarefas,
dos projetos, perde-se nos devaneios, interrompendo-os com
facilidade.
•Pode ser muito prejudicado pela sua desorganização como, por
exemplo, perder anotações importantes na “bagunça” de sua mesa,
gavetas...
•A desorganização também passa a ser interna, na medida
que a pessoa não sabe a qual dos "tenho que" atender em
primeiro lugar e a cabeça fica "remoendo" num eterno
conflito, ansiedade e preocupação crônicas. Está sempre em
estado de alerta, muitas vezes não se sente confiável,
preocupado com coisas que estão por fazer ou que não
deram certo e com isso, tira a atenção do que está fazendo
no momento.
• O eterno conflito consigo, ou com o(s) outro(s) é uma forma
inconsciente de estimulação do córtex pré-frontal.
• Seu humor geralmente é imprevisível, muito instável, com
altos e baixos repentinos, sem qualquer razão séria aparente.
• Costuma ser muito impaciente, irritadiço e "pavio curto" com uma
tendência a isolar-se ao defender bravamente sua liberdade, seu jeito
de ser.

• Esse tipo peculiar do indivíduo com TDAH (DDA) comportar-se, dificulta


muito seu convívio social, afetivo e profissional.

• Se não é devidamente diagnosticado e tratado, fica muito difícil


conviver com ele, minando cada vez mais sua autoestima, sua
confiança no futuro e no mundo.

sintomas retirado do site:http://www.universotdah.com.br/)


• O adulto com TDAH, ao contrario das crianças, no consultório,
que ficam quietas, revelam com frequência diversos
comportamentos relacionados com o TDAH, como a fala rápida,
fluxo ininterrupto de ideias, muitas vezes de maneira não
organizadas, e se alternando constantemente. Pode parecer
ansioso, inquieto e sobrecarregado e, às vezes apresenta um
olhar “assombrado”.
• O contato visual é com frequência interrompido e por vezes
parece está perdido em seus pensamentos. Frequentemente
interrompe o terapeuta e seu humor alterna entre tristeza,
excitação e irritação.
• Da mesma forma que nas crianças precisamos conversar e
orientar os pais e professores, no adulto é importante entrevistar
o cônjuge e outras pessoas envolvidas com o portador de TDAH.
Em adultos com TDAH (DDA), 70% dos casos tem
comorbidades:
Depressão, Ansiedade Generalizada, Transtorno
Bipolar, Distúrbio de Linguagem, Uso de
substancias, Transtorno Alimentar, Transtorno de
sono, Transtorno de Personalidade Anti-Social,
TOC, Fobia.
O tratamento para adultos seria educação acerca
do TDAH, medicações, aconselhamento, e o
reexame das condições de trabalho.
PROF. MS. SHIRLEI LIZAK
ZOLFAN – (11) 982634578-
SHIRLEIPSI@UOL.COM.BR

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