Diretório Litúrgico: Diocese de Joinville
Diretório Litúrgico: Diocese de Joinville
Diretório Litúrgico: Diocese de Joinville
DIOCESE DE JOINVILLE
• Diretório (do latim directorium):
1. Livro quem contém as normas a serem
seguidas por determinadas pessoas;
2. Que dirige;
3. Regras de procedimento.
Estrutura
1. Apresentação;
2. Introdução;
3. 10 capítulos;
4. Diretrizes para os ministérios de coroinhas, acólitos e
cerimoniários;
5. Referências.
Apresentação
01. A fé da Igreja é
essencialmente fé
eucarística e alimenta-se,
de modo particular, à
mesa da Eucaristia; fé e
sacramentos são dois
aspectos complementares
da vida eclesial;
LEX ORANDI
LEX CREDENDI
CAT 1124
01. […] a fé é alimentada e cresce no encontro
com a graça do Senhor Ressuscitado que se
realiza nos sacramentos: a fé exprime-se no rito
e este revigora e fortifica a fé; quanto mais viva
for a fé eucarística dos fiéis celebrantes, tanto
mais profunda será a sua participação na vida
eclesial por meio de uma adesão convicta à
missão que Cristo confiou aos seus discípulos.
03. A ação litúrgica pertence à Igreja de Jesus
Cristo. Não somos seus senhores, mas fiéis
executores em razão de nossa fé, do ministério
e compromisso assumido – 04. A ação litúrgica,
ao ser realizada segundo as presentes
orientações, demonstra unidade e comunhão
eclesial, indispensável em âmbito universal e
local.
05. O Diretório oferece um caminho seguro para a
liturgia em nossa Diocese.
Onde ficam o
grupo de cantores
e os demais fiéis.
90. Além do espaço do
altar e da nave, um
outro espaço sagrada
que não deveria ser
ignorado numa igreja é
o ÁTRIO. É o lugar de
encontro e de acolhida
dos fiéis. Ali deve estar
a equipe de acolhida.
91. O átrio possui um valor simbólico
enquanto lembra que aqueles que ainda não
passaram pelo “[…] pórtico da vida no Espírito”
(CAT 1213), isto é, o Batismo, estão alheios à
participação nos Mistérios. Lembremo-nos do
Rito do Batismo, em que o candidato para o
batismo é acolhido pelo ministro na
comunidade cristã à porta da igreja, isto é, no
átrio. Por isso é que se recomenda que aí
exista o reservatório de água benta… para os
cristão se assinalarem com a cruz de Cristo,
lembrando a graça batismal.
3.1 Elementos do espaço celebrativo para a Eucaristia
96. Convém que seja fixo, que signifique de modo mais claro
e permanente Jesus Cristo, pedra viva (Ef 2,20; 1Pd 2,4).
Altar fixo = aquele que se prende ao chão do espaço do altar,
não podendo ser removido ou transportado.
96. Significativo que seja de pedra
e de uma única pedra natural (CDC
1236), sendo CONSAGRADO com o
óleo do Santo Crisma.
Pode ser feito com outros materiais
sólidos e dignos, não utilizando
materiais que imitem a pedra ou
madeiras sólicas (fórmica ou
purpurina para imitar o ouro).
97. Construído afastado da parede; ocupe lugar
central, para onde espontaneamente se volte a atenção
de todos os fiéis (IGMR 299). Por isso, não se deve
colocar a sede presidencial na sua frente. Cuidado com
qualquer tipo de decoração que obstrua, camufle ou
esconda a sua visão. Não é adequado que se cubra o
altar com enormes toalhas, cheias de bordados e
pinturas, ou arranjos artísticos com flores ou outros
simbolismos. O ALTAR DEVE ESTAR À VISTA DE TODOS,
DE TAL MODO QUE POR SI MANIFESTE O SEU VALOR.
98. O altar é saudado com uma
inclinação profunda por todos
quantos se dirigem a ele, dele se
retiram ou passam na sua frente.
Ler 213-216.
217. Durante a Fração, canta-se ou reza-se o “Cordeiro
de Deus”. A saudação da paz não deve ofuscar a
importância deste momento do rito.
4.3.9 Comunhão
218. A Igreja valoriza a distribuição da comunhão sob
as duas espécies. Mas o grande número de
comungantes pode tornar inviável tal distribuição
eucarística. Diante da consulta e do parecer do
presidente da celebração, pode-se oferecer a
comunhão nas duas espécies, diretamente do cálice ou
por intenção (=ato de molhar a hóstia no vinho) (cf.
IGMR 245).
219. Não é permitido aos fiéis pegarem por si e muito
menos passarem entre eles de mão em mão a sagrada
hóstia ou o sagrado cálice. Os MAC não se aproximem do
altar antes que o sacerdote tenha tomado a comunhão,
recebendo sempre o cibório da mão do sacerdote
presidente (cf. IGMR 162).
228. Quando por descuido uma hóstia cai no chão, essa deve
ser recolhida com toda reverência, diluída em água e depositada
em vasos de plantas para que não seja profanado o Santíssimo
Sacramento. Quem joga fora as espécies consagradas ou as
conserva para fim de sacrilégio incorre em excomunhão
automática, cujo perdão desta pena é reservado somente à
Santa Sé.
229. Seguem algumas disposições para receber a comunhão:
a. Sua união com Cristo Eucarístico deverá se estender a toda
a vida cristã, transformando a vida cotidiana em ação de
graças e produzir frutos mais abundantes de caridade;
b. Ninguém se aproxime da Eucaristia, tendo consciência de
estar em pecado mortal, sem prévia confissão sacramental,
por mais que se julgue contrito;
c. Jejum eucarístico de uma hora, exceto para pessoas idosas,
doentes e acompanhantes.
4.4 Ritos finais
230. Aos ritos de encerramento
pertencem:
a) Breves comunicações, se
necessárias;
b) Saudação e bênção do sacerdote;
c) Despedida do povo;
d) O beijo do altar pelo sacerdote e o
diácono e, em seguida, a inclinação
profunda ao altar pelo sacerdote,
diácono e outros ministros (cf. IGMR
90).
231. É justo e apropriado, em certos dias ou
comemorações especiais da comunidade, preparar
uma homenagem, ou um agradecimento ou algo
semelhante na celebração eucarística. Necessidade de
discernimento sobre o momento com mais sentido
para isso. Pela dinâmica da celebração, tais atos
mencionados, bem como os avisos, sejam realizados
depois da oração pós-comunhão e não antes, quando
se faz o silêncio sagrado da comunhão.
232. Depois da bênção final vem o
ENVIO: “Ide em paz…”. Nesta
saudação identifica-se a relação
entre Missa e Missão. Desta forma
a Igreja expressa sua natureza
missionária. Por isso, mais que
despedida, o final da Missa é
ENVIO à missão que continua no
testemunho de cada cristão no
mundo.
V. PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
233. “A Igreja sempre venerou a Sagrada Escritura da mesma forma
como sempre venerou o próprio Corpo do Senhor, porque, de fato,
principalmente na sagrada liturgia, não cessa de tomar e entregar aos
fiéis o pão da vida, da mesa da Palavra de Deus como do Corpo de
Cristo” (DV 21). Sempre as teve e tem, juntamente com a Tradição,
como suprema regra de sua fé, porque inspiradas por Deus e
consignadas por escrito uma vez para sempre, comunicam
imutavelmente a Palavra do próprio Deus. É necessário, portanto, que
toda pregação eclesiástica, como a própria religião cristã, seja
alimentada e orientada pela Sagrada Escritura.
235. Para que os fiéis cheguem a adquirir uma estima
viva da Sagrada Escritura, é necessário que os leitores
que desempenham esse ministério, embora não
tenham sido oficialmente instituídos nele, sejam aptos
e estejam cuidadosamente preparados. A preparação
de um leitor compreende a instrução bíblica, litúrgica e
técnica.
5.1 Orientações para os leitores
Ler 315.
6.11 Santo
316. Aclamação triunfal de grande importância que faz
parte da oração eucarística, que toda a assembleia
deve cantar.