O documento discute a importância da preparação de sermões, enfatizando que pregar sem preparo é presunçoso. Aponta que grandes pregadores históricos dedicaram tempo a estudar. Sugere que o pregador deve orar, estudar e desenvolver seu dom da pregação, assim como outros profissionais se preparam para suas tarefas.
O documento discute a importância da preparação de sermões, enfatizando que pregar sem preparo é presunçoso. Aponta que grandes pregadores históricos dedicaram tempo a estudar. Sugere que o pregador deve orar, estudar e desenvolver seu dom da pregação, assim como outros profissionais se preparam para suas tarefas.
O documento discute a importância da preparação de sermões, enfatizando que pregar sem preparo é presunçoso. Aponta que grandes pregadores históricos dedicaram tempo a estudar. Sugere que o pregador deve orar, estudar e desenvolver seu dom da pregação, assim como outros profissionais se preparam para suas tarefas.
O documento discute a importância da preparação de sermões, enfatizando que pregar sem preparo é presunçoso. Aponta que grandes pregadores históricos dedicaram tempo a estudar. Sugere que o pregador deve orar, estudar e desenvolver seu dom da pregação, assim como outros profissionais se preparam para suas tarefas.
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A preparação do sermão
Sermões precisam de preparo. “Ir freqüentemente
despreparado ao púlpito é uma presunção imperdoável", disse C.H. Spurgeon. John Stott nos recorda outro ponto: “Os grandes pregadores que influenciaram a sua geração todos deram testemunho da necessidade de preparo Consciente. A pregação é o meio que Deus usa para vivificar os mortos e edificar os vivos. Se cremos nisso, não ousaremos nos aproximar da pregação de qualquer outra maneira, exceto com um espírito de oração, seriedade e estudo. Nosso dom de pregação vem de Deus; O desenvolvimento desse dom é nossa responsabilidade. O advogado prepara cuidadosamente o seu relato dos fatos. O arquiteto traça seus planos; o médico estuda as suas anotações com o paciente. Devo eu, um pregador do evangelho, realizar com desmazelo a obra mais importante do mundo? (Stuart Olyott). A mensagem vem de Deus A mensagem procede de Deus, e através do pregador mediante sua personalidade e estilo é comunicada aos ouvintes. O sermão deve ser montado e estruturado de modo que seja compreensível e cumpra o seu "para que" nos corações daqueles que haverão de recebê-lo. Cada elemento do sermão cumpre uma função no processo Kerygmático. As três palavras da Homilética O doutor Cecilio Arrastía resume a tarefa de fazer homilética em três palavras. As quais são: Localização, Invasão e Iluminação. 1ª Localização. Tem haver com a tarefa de localizar, isto é, selecionar o texto que se usará como base e marco do sermão. 2ª Invasão. Segundo Arrastía é uma invasão em duas frentes. Uma é a do texto; e a outra do contexto. Emprega aqui uma imagem bélica para explicar o que quer dizer por invasão. 3ª Iluminação. Do choque de uma invasão- texto e contexto- brota a luz. Esta luz produz o terceiro passo do processo: A iluminação. E este é o clímax. Esta iluminação aplica-se na mente e na situação do ser humano, de Deus ao pregador e deste aos ouvintes. A Homilética e a história de vida do pregador No preparo do sermão todo o passado de estudos do pregador, suas leituras, meditações, orações, contribuem de alguma forma para o fundamento e estruturação do sermão. A experiência, o conhecimento acumulado são elementos que não podem ser negligenciados. Entretanto, isso só não basta. É preciso que o pregador saiba proceder de modo coerente e sistemático no exercício de fazer homilética. A biblicidade do sermão É importante que saibamos que um sermão para ser bíblico tem de estar ou ancorado em uma passagem bíblica ou escriturística (alguns sustentam que o sermão para ser bíblico não tem que estar necessariamente baseado em uma passagem bíblica particular, mas, sim em uma verdade bíblica). A exposição do texto escolhido No exercício da homilética é importante que o pregador atenha-se a tarefa de expor o texto no qual escolheu para o sermão. A prática de recorrer a toda bíblia citando textos e mais textos, não só por aleijar ao pregador de seu tema, como também poderá desorientar os seus ouvintes. É melhor disparar um texto ao coração do ouvinte, do que metralhar sua mente com muitos textos bíblicos. A importância da passagem bíblica A passagem bíblica como base para o sermão é importante porque dá conteúdo à pregação, autoridade ao pregador, credibilidade a fala do pregador e produz efeitos espirituais nos ouvintes. É de fundamental importância que o texto para o sermão seja escolhido com muito cuidado e oração. Nunca um texto ou passagem bíblica deve estar divorciado de seu contexto imediato, posterior ou geral. Isto pode dar lugar a suposições da parte do pregador que podem acarretar em controvérsias, disparates ou presunção. Tem-se dito que um texto fora do contexto é um pretexto. A hermenêutica na homilética O pregador, antes de expor a passagem bíblica deve interpretá-la hermeneuticamente. A hermenêutica é uma ferramenta ou disciplina que tem haver com a linguagem do texto, se é literal ou figurado ou ambos. Considera as palavras obscuras ou frases à luz do conjunto textual ou contextual. Analisa a passagem tomando em consideração o contexto. Este pode estar antes ou depois do texto, no mesmo capítulo, no mesmo livro, em todo o Novo Testamento, em algum livro, capítulo ou passagem do Antigo Testamento ou em toda a bíblia. O contexto tem que levar em conta o autor do livro, o tempo do escrito, as circunstâncias, o propósito e a aplicação imediata. A hermenêutica considera as figuras de retórica que são empregadas nas passagens bíblicas, como por exemplo, prosopopéias, hebraísmos, símiles, parábolas, ironia, alegorias, símbolos, tipos, hipérboles e etc. Esta tarefa hermenêutica necessita do uso da exegese. A qual tem como função buscar o significado exato da passagem bíblica. Ela ajudará ao pregador a não colocar no texto ou passagem um significado contrário ao que realmente tem. O texto não tem que dizer o que eu penso que diz, ele tem que comunicar o seu sentido original pela qual veio a luz. (Kittim Silva) Sugestão de Stott
John Stott sugere que a
preparação dos sermões passe por alguns estágios. Os quais são: 1º. Estágio - Meditar sobre o texto
É necessário ler e reler o texto bíblico.
Depois tem que lê-lo e relê-lo mais uma vez. É preciso fazê-lo girar em sua mente, vez após vez. É necessário ruminá-lo como o animal bovino rumina o capim. Sugá-lo como o beija-flor suga a flor. Chupá-lo como uma criança chupa uma laranja, até que não haja mais nada para tirar dele. É preciso preocupar-se com o texto como um cachorro preocupa-se com o seu osso. 2º. Estágio - Isole o pensamento dominante
Todo texto tem um tema principal. Devemos
meditar sobre ele até que esse princípio central surja. Qual é a ênfase principal da Palavra de Deus nesta passagem? O que Deus está dizendo neste texto? Nosso dever é meditar e orar para penetrarmos neste texto; até que ele passe a controlar a nossa mente e a colocar em fogo nosso coração; e até que nos tornemos servos do texto. 3º. Estágio - Prepare o material para ajudar o pensamento dominante O que temos diante de nós até agora é uma porção de idéias que, sem pensar, nós escrevemos e aqueles pensamentos dominantes que já deixamos bem claros. Temos agora que colocar em ordem todo esse material de modo que ele se subordine e siga o pensamento dominante. Muitos de nós achamos essa tarefa muito difícil. Talvez tenhamos ideias cintilantes, talvez tivemos alguns pensamentos abençoados que anotamos no papel e queremos arrastá-los para o sermão de qualquer maneira. Não o faça! Tenha a coragem de deixá-los de lado. Eles se tornarão úteis em alguma outra ocasião. Mas se eles agora não servem ao pensamento dominante, deixe-os fora. Isso exige grande determinação mental.