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Prova 8 Ano Pronta Com Gabarito

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Prova III Interpretaco de texto (4.0)

1. Leia o texto abaixo e responda (1.0)


rea interna
Morava no terceiro andar [...]: no havia vizinho, do quarto andar para cima, que
no jogasse lixo na sua rea. Sua mulher era uma dessas conformadas que s
existem duas no mundo, sendo que a outra ningum viu:
Deixa isso pra l, Antnio, pior seria se a gente morasse no trreo.
Antnio no se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de
laranja, restos de comida. Em poca de melancia ficava quase louco, tinha vontade de
se mudar. A mulher procurava contornar:
Tenha calma, Antnio, daqui a pouco as melancias acabam e voc esquece
tudo.
Mas ele no esquecia:
Acabam as melancias, vm as jacas, acabam as jacas, vm os abacates. J
pensou, Marieta? Caroo de abacate fogo!
Um dia chegou na rea, tinha at lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha
alguma sardinha, mas a lata tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o sndico, ele
disse que era impossvel fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver
quem que atirava as coisas. Pensou em fechar a rea com vidro, pediram uma nota
firme e se no decidisse dentro de sete dias, ia ter um acrscimo de trinta por cento.
Foi polcia dar queixa dos vizinhos, o delegado achou muita graa, disse que no
podia dar educao aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele morava no
trreo e era muito pior. [...]
ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento.

1-a-O fato que motivou essa narrativa foi


A) o lixo jogado na rea.
B) o descontrole do marido.
C) a pacincia da mulher.
D) a queixa feita contra os vizinhos.
E) a resposta dada pelo delegado.
1-b-No trecho ...no havia vizinho, do quarto andar para cima, que no jogasse lixo
na sua rea.(. 1-2), a expresso destacada refere-se ao termo
A) vizinho.
B) Antnio.
C) mulher.
D) sndico.
E) delegado.
2- Leia o texto abaixo e responda. (1.0)
Feijes ou problemas?

Reza a lenda que um monge, prximo de se aposentar, precisava encontrar um


sucessor. Entre seus discpulos, dois j haviam dado mostras de que eram os mais
aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dvidas, o mestre lanou um desafio,
para pr a sabedoria dos dois prova: ambos receberiam alguns gros de feijo, que
deveriam colocar dentro dos sapatos, para ento empreender a subida de uma grande
montanha.
Dia e hora marcado, comea a prova. Nos primeiros quilmetros, um dos
discpulos comeou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas
em seus ps j sangravam, causando imensa dor. Ficou para trs, observando seu
oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao p da montanha, para ouvir do monge o
bvio anncio. Aps o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como
que ele havia conseguido subir e descer com os feijes nos sapatos:
Antes de coloc-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijes, ou problemas, h sempre um jeito mais fcil de levar a vida.
Problemas so inevitveis. J a durao do sofrimento, voc quem determina.
Disponvel em: <http://www.metaforas.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 2011.

Qual o conflito gerador desse enredo?


A) A necessidade do monge em encontrar um sucessor.
B) A soluo encontrada pelo discpulo vencedor.
C) A subida dos discpulos a uma grande montanha.
D) O desafio proposto pelo mestre aos seus discpulos.
E) O sofrimento do discpulo ao ver o oponente vencer a vida.
3- Leia o texto abaixo e responda (1.0)
Nasrudin e o ovo
Certa manh, Nasrudin o grande mstico sufi que sempre fingia ser louco colocou
um ovo embrulhado em um leno, foi para o meio da praa de sua cidade e chamou
aqueles que estavam ali.
Hoje teremos um importante concurso! disse. Quem descobrir o que est
embrulhado neste leno, eu dou de presente o ovo que est dentro!
As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam:
Como podemos saber? Ningum aqui capaz de fazer adivinhaes!
Nasrudin insistiu:
O que est neste leno tem um centro que amarelo como uma gema, cercado de
um lquido da cor da clara, que por sua vez est contido dentro de uma casca que quebra
facilmente. um smbolo de fertilidade e nos lembra dos pssaros que voam para seus
ninhos. Ento, quem pode me dizer o que est escondido?
Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha em suas mos um ovo, mas a
resposta era to bvia, que ningum resolveu passar vergonha diante dos outros. E se no
fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da frtil imaginao mstica dos sufis?
Um centro amarelo podia significar algo do sol, o lquido ao redor talvez fosse um
preparado alqumico. No, aquele louco estava querendo fazer algum de ridculo.
Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ningum se arriscou a dizer algo imprprio.
Ento ele abriu o leno e mostrou a todos o ovo.

Todos vocs sabiam a resposta afirmou. E ningum ousou traduzi-la em


palavras.
Moral da histria: assim a vida daqueles que no tm coragem de arriscar: as solues
nos so dadas generosamente por Deus, mas estas pessoas sempre procuram
explicaes mais complicadas e terminam no fazendo nada. Pare de tentar complicar a
vida! Isso o que temos feito sempre... A vida feita de extrema simplicidade. S um
caminho a ser seguido: o seu! Uma pergunta a ser respondida: o que voc realmente
quer? E uma atitude a ser tomada: entregar-se! Pare de lutar com a vida, porque quanto
mais voc luta, mais voc di!
Revista Gerao sade, Ano 4, N 35, p. 34.

Nesse texto, a caracterstica do personagem principal a


A) astuta inteligncia.`
B) capacidade de ler mentes.
C) imaginao insensata.
D) personalidade mesquinha.
E) tendncia comicidade.

4-Leia o texto abaixo e responda.(1.0)


Cinco minutos
Captulo 5
Assim ficamos muito tempo imveis, ela, com a fronte apoiada sobre o meu
peito, eu, sob a impresso triste de suas palavras.
Por fim ergueu a cabea; e, recobrando a sua serenidade, disse-me com um tom
doce e melanclico:
No pensas que melhor esquecer do que amar assim?
No! Amar, sentir-se amado sempre [...] um grande consolo para a desgraa.
O que triste, o que cruel, no essa viuvez da alma separada de sua irm, no; a
h um sentimento que vive, apesar da morte, apesar do tempo. , sim, esse vcuo do
corao que no tem uma afeio no mundo e que passa como um estranho por entre
os prazeres que o cercam.
Que santo amor, meu Deus! Era assim que eu sonhava ser amada! ...
E me pedias que te esquecesse!...
No! no! Ama-me; quero que me ames ao menos...
No me fugirs mais?
No. [...]
ALENCAR, Jos de. Cinco minutos. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. Fragmento.

Nesse texto, o elemento da narrativa em evidncia o


A) cenrio.
B) discurso direto.
C) enredo.
D) narrador.
E) tempo decorrido.

Analise gramatical (2.0)

1- Quanto formao de palavras, aponte o exemplo que no corresponde afirmao:


(0.5)
A) arvoredo derivao parassinttica
B) consumo derivao regressiva
C) passatempo composio por justaposio
D) fidalgo composio por aglutinao
E) rapidez derivao sufixal
2 - O morfema destacado no vocbulo ESCOLARIZAO classifica-se como (0.5)
A) vogal temtica
B) desinncia
C) sufixo
D) prefixo
E) radical
3 - Assinale a opo em que a consoante grifada faz parte do radical, no sendo
consoante de ligao (0.5)
A) bambuzal
B) cafeteria
C) lapisinho
D) chaleira
E) paulada
4) O radical de chuvas est correto na seguinte afirmativa: (o.5)
(A) Chu
(B) Chuv
(C) Ch
(D) Chuva
(E) Chuvas

9 - Identifique o gnero literrio a que pertence o texto abaixo 2. Justifique,


apresentando uma caracterstica. (2.0)
Acordamos s 6 horas no dia 20 de abril para ir a Iqaluit.s 8 horas j tnhamos lotado o
nibus com algumas toneladas de material e em poucos minutos estvamos no aeroporto.
Partimos s 10 horas.
Enquanto vovamos na direo norte, olhamos da janela do avio, vimos o terreno
mudar constantemente. O nmero de rvores diminua cada vez mais, os lagos iam
ficando congelados.
E o solo branco de neve.
Depois de trs horas de voo, descemos em Iqaluit, uma cidade de 3 mil habitantes,
antigamente um povoado de esquims.

ANNE HEURSEL
Fragmento.

Eureka: no Plo descobri a terra. So Paulo. FTD 1992.

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10-CONTINUE O TEXTO ABAIXO. USE SUA IMAGINAO. INVENTE UMA HISTRIA
BEm
ENGRAADA E CMICA. NO ESQUEA DO TTULO. SEU TEXTO DEVER TER 15
LINHAS. (3.0)
TTULO
De repente, eu estava passando por uma rua deserta e escura. Quando ouvi barulho de
passos vindos atrs de mim. No tive coragem de olhar para trs. Avistei um beco, corri e
entrei nele para me esconder.

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