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LIBRAS V Oficina de Libras

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA

Superintendncia de Gesto Educacional Coordenao de Educao Especial

V OFICINA PEDAGGICA A alfabetizao da pessoa surda: desafios e possibilidades


Especialistas em LIBRAS: Luciane G. B. Albino Rosilda Garcia da Silva
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA - SMEC Avenida Via das Flores, 1696, Pricum. CEP. 69.309-396 - Boa Vista RR Fone: (95) 3224 - 3412

Analisar as concepes de Lngua/Linguagem no processo de alfabetizao da pessoa surda.

Lngua como instrumento de comunicao: A linguagem vista como um cdigo.

Lngua como forma histrico-cultural: A linguagem vista como uma atividade em um contexto. O sujeito o autor da sua comunicao.

Lngua Natural (L1): Um enfoque para a lngua/linguagem como forma histricocultural; Lngua Secundria (L2): Portugus para surdo, modalidade escrita na concepo histricocultural.

PROPOSTA BILNGUE

Segundo Brito(1993), Karnopp (2004), Fernandes(1995) e Skiliar (1999). Uma Educao na proposta bilngue tem que acontecer no mbito multicultural, ou seja, no tem que conhecer apenas a gramtica, mas conhecer os significados sociais.

Nesta proposta a L1 e a L2 se complementam; Capovilla pesquisou que, o aluno tem mais desempenho na L2, quando tem o domnio da LIBRAS; Assim negar o uso da LIBRAS fragmentar o desenvolvimento psquico dos surdos; O Ensino Bilngue tem que ser oferecido desde a Educao Infantil , a partir do 0 anos ( LDB 9394/96); por professores bilngues( Decreto 5626/2005).

Vivncia, perspectiva histrico-cultural; Trabalho conjunto escola, famlia, estudantes e parceiros; O surdo vai construir o seu prprio conhecimento na sua especificidade lingustica; Toda atividade tem que ser contextualizada; Incentivar a Leitura; Explorar o espao-visual; As imagens precisam ter significados; Ensinar os sinais da LIBRAS e, tambm dar importncia para os gestos sociais. Eles so produzidos, principalmente no mbito familiar.

PARMETROS

Configurao de Mo:

Forma como a sua mo deve estar para realizar o sinal.

Orientao:
Como deve ser feito o sinal

Realizado a configurao de mo, deve ser feito um semicrculo no sentido giratrio do lado direito para o esquerdo levando para o lado direito do pescoo.

Ponto de Articulao:
Local onde realiza o sinal.

Movimento:

O sinal tem movimento no sentido giratrio do lado direito para o esquerdo levando para o lado direito do pescoo.

Expresso

facial e Corporal.

Expresso facial- como deve estar a expresso do rosto ou do corpo a partir do sinal realizado.

Objetivo: Explorar o alfabeto em LIBRAS

OBJETIVOS Desenvolver na criana a capacidade de expressar sensaes, sejam elas tteis ou visuais e escrita; Proporcionar experincias que levem a criana abstrao, anlise e sntese, descrio, classificao e conceituao.

Uso para lavar as mos

tesoura

Uso para cortar as unhas sabonete

Uso para lavar as mos creme dental

Objetivos: Estimular na criana a habilidade de expressar-se perante um grupo; Desenvolver na criana a capacidade de expor seus pensamentos de forma clara e organizada, situando-se no tempo e no espao, utilizando este recurso como apoio.

OBJETIVO Proporcionar criana situaes de aprendizagem a partir de vivncias interessantes e significativas.

Exemplo de objetivo: Estimular a escrita, a escolha de categoria e reconhecer a letra inicial. EXEMPLO
Animal Comida

Letras A B C D E

Histrias espontneas (piadas, parlendas, travalngua, entre outros); Histrias infantis, as literatura de sinais; Quadros(2006), enfatiza que: Os surdos precisam

tornar-se leitores na Lngua de sinais para se tornarem leitores na lngua portuguesa;

Brincadeiras de roda; Jogos da memria, de quebra-cabea, blocos lgicos; Mmicas; Transfiguraes de imagens; Passeios culturais, entre outros. Neste contexto rico e ldico ser possvel ensinar a LIBRAS e o Portugus na modalidade escrita, com significao.

A LIBRAS est associada na relao do surdo com o mundo; O contexto social engendra a aprendizagem com significao; A L 2/ modalidade escrita, tem que ser introduzida a partir dos conhecimentos prvios dos alunos; A L1que vai estabelecer as relaes do surdo com o mundo; O surdo vai se reconhecer como minoria lingustica e associar a diferena com a sua identidade; A educao bilngue um direito dos surdos.

Professoras: Rosilda e Luciane Coordenao de Educao Especial: Meire Jane

BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de Abril de 2002. Dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras e d outras providncias. Disponvel em http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/99492/lei-de-libras-lei-10436-02. ltimo acesso: 13/11/2013 BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22 de Dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais-Libras, e o art. 18 da Lei n. 10.098 de 19 de Dezembro de 2002. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/d5626.htm. ltimo acesso: 13/11/2013 BRITO, L. Ferreira. Integrao social e educao dos surdos. Rio de Janeiro: Babel Editora, 1993. QUADROS, Ronice Muller de. SCHMIEDT, Magali L.P. Idias para ensinar portugus para alunos surdos. Braslia: MEC, SEESP, 2006.

QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Lngua de sinais brasileira.Estudos Linguisticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
FERNANDES, Eullia. CORREIA, Cludio Manoel de Carvalho. Bilinguismo e surdez: A evoluo dos conceitos no domnio da linguagem FERNANDES, Eullia (org). Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Mediao, 2005 SKILIAR, C. Atualidade da educao Bilingue para surdos: processos e projetos pedaggicos. Porto alegre: Mediao, 1998. VIGOTSKI. Lev Semenovich. A formao social da mente: o desenvolvimento dos processos psicolgicos superiores. 6 ed. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

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