Apostilha Iniciciacao Musical
Apostilha Iniciciacao Musical
Apostilha Iniciciacao Musical
PGINA
Assunto:
01 02 03 07 08 10 14 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41
Nossa Proposta de Paz O que inicializao musical? Projeto Social SaciArte Grupo musical SaciArte Apresentao da Apostilha O que msica? Curso de inicializao Musical A primeira apresentao Ai que saudades da Amlia(violo) Partituras Como comprar seu instrumento Instrumentos de Percusso Piano de Cauda e Teclado Eletrnico Flauta Doce e Flauta Transversal Acordeom / Sanfona Viola, Violo e Viola Caipira Violino
Muitas crianas, jovens e at adultos, quando decidem entrar em um ensino de msica, j o fazem direto com o estudo de algum instrumento. Est atitude no recomendada. Numa comparao grotesca, seria o mesmo que se matricular num curso de datilografia, sem que saiba ler e escrever. recomendvel que a criana e tambm o adulto (nunca tarde!) primeiro passem pela inicializao musical para depois, ento, iniciar o aprendizado de um instrumento especfico. O curso de inicializao musical, normalmente, dividido em trs fases: o perodo intuitivo, a apresentao de smbolos e, a leitura intensiva. O perodo intuitivo o que mais justifica a inicializao musical. A criana e ou o adulto deve primeiro vivenciar, criar, realizar, sentir, experinciar a msica no prprio corpo para depois ento, chegar no aprendizado terico dos fenmenos musicais. Somente atravs deste processo a criana e o adulto tornar-se-o capazes de expressar-se com liberdade atravs da msica. No so raros os casos de crianas e adultos muito criativos, que ao iniciar o aprendizado de msica diretamente com um instrumento acabaram perdendo a criatividade. O professor, cumprindo seu dever, ensina somente teoria e exerccios tcnicos, deixando de lado o desenvolvimento da sensibilidade e o esprito criativo to presente, especialmente nas crianas acima dos sete anos. No curso de inicializao musical a criana ou o adulto tambm tero a oportunidade de conhecer, manusear, experimentar e escutar uma gama variada de instrumentos, dando assim a esses cidados, melhor possibilidade de escolher um instrumento com o qual venham a descobrir uma maior afinidade, para um estudo mais aprofundado, no futuro. Pais ansiosos escolhem um instrumento com o qual eles tm maior afinidade, e colocam seus filhos para ter aula e este impulso tambm pode ser notado em adultos. Aps algum tempo, no raro ver o antes interessado, desestimulado e desinteressado em freqentar as aulas de msica. A escolha do instrumento deve ser feita pelo interessado e seu aprendizado deve comear aps j ter passado por uma preparao anterior. O ideal aprendizado de um instrumento especfico deve se iniciar simultaneamente ao processo de alfabetizao, por volta dos sete anos de idade, onde a constituio fsica comea a se tornar favorvel para essa prtica. Filipe de Sousa
Trata-se de uma atividade cultural e educativa que se utiliza de quatro instrumentos; a musicalizao, a cultura da msica, as tradies e as festas populares, como agentes transformadores que se quer, contribuam na formao social dos participantes atravs do conhecimento terico e prtico, que lhes ir proporcionar o desenvolvimento do gosto pela Msica, Artes e Culturas Brasileiras, elevando sua motivao e auto estima, com o descobrimento de aptides artsticas. O contedo desta proposta inclui o educando e o cidado em atividades que estreitaro a convivncia em grupo, aprimorando a expresso pessoal, sensibilidade s situaes do seu dia a dia, valorizao das Artes e Culturas Brasileiras e senso disciplinar, que lhe proporcionaro reflexos positivos em sua vida familiar e comunitria, auxiliando no discernimento mais apurado e maior compatibilizao nas matrias curriculares, efetivando seu sucesso pessoal dentro e fora da sala de aula. Pretende tambm este Projeto Social a formao de Agentes Multiplicadores de informao e conhecimento, tornando-o um Projeto Social de ampla abrangncia sempre com a finalidade de Construo da Paz com a valorizao das Culturas e Artes Brasileiras, bem como viabilizar a sustentabilidade ambiental e social.
Plano do Projeto:
-Introduo das Culturas, Artes e Festas Populares Brasileiras; -Conhecimento sobre as diversas expresses musicais; -Conhecimento sobre a origem e a sonorizao dos diversos instrumentos musicais; -Execuo dos instrumentos: 1 - Viola Caipira, Violo, Cavaquinho, Contra-Baixo; 2 - Flauta doce, Flauta Transversal, Harmnica,Trompete, Saxofone, Trombone; 3 - Violino; Violoncelo; 4 - Piano, rgo, Acordeom (Sanfona), Teclado eletrnico; 5 - Os diversos instrumentos de percusso; 6 - Voz ( Canto e Coral).
Contedo:
Estudos sobre Artes e Culturas Populares e, Tericos e Prticos da Musicalizao. Desenvolvimento: Conhecimento meldico e rtmico para execuo instrumental e percusso atravs da leitura de partituras.
Aplicao:
-Formao de grupos nos diversos gneros musicais para apresentaes artsticas e culturais, nas diversas comunidades das cidades que compem o Cone Leste Paulista, como agentes multiplicadores do conhecimento adquirido. Agente divulgador e de integrao do projeto: Jornal mensal Gazeta Valeparaibana e os sites: http://www.gazetavaleparaibana.com e http://www.plantabrasil.brazi.us.
B] Objetivos do Projeto:
Fortalecer vnculos com a formao profissionalizante e desenvolvimento pessoal dos participantes do Grupo Musical, independentemente da faixa etria, sexo, raa, cor, religio ou outros critrios que promovam a excluso ou o preconceito; Difundir a cultura musical dividida em etapas e categorias de ascenso at principal mescla de msicos professores, alunos, msicos profissionais e convidados para realizarem apresentaes, shows ou serem absorvidos por outros grupos, orquestras, filarmnicas ou bandas. Implementar um acervo experimental de repertrio regional e de caractersticas prprias, incluindo composies e arranjos prprios, com temas especficos de caracterizao regional. Promover a Arte, a Cultura e a Msica Instrumental, promovendo o gosto pelas Artes e Culturas Brasileiras e Regionais, disponibilizadas ao alcance de todos.
C]
Justificativa do Projeto
Trata-se de uma atividade sociocultural utilizando a msica, as artes e culturas, como dispositivos de incluso e transformao pessoal dos participantes atravs do conhecimento tcnico, terico e prtico que possibilitar o desenvolvimento de habilidades, promovendo motivao, autoestima e disciplina atravs da performance de talentos artsticos; O contedo da proposta inclui o educando em atividades que estreitaro a convivncia em grupo, aprimoramento da expresso pessoal, sensibilidade, senso disciplinar e reflexes, que proporcionaro mudanas positivas em sua vida familiar e comunitria auxiliando em um discernimento mais apurado e maior compatibilidade com as matrias curriculares efetivando seu sucesso pessoal na sala de aula e na sua coletividade; Fazer com que os cidados envolvidos neste projeto social, tenham perspectivas de um futuro melhor, que se fortaleam e aprimorem seus conhecimentos e interesses por tudo aquilo que se fizer til e saudvel; convivendo melhor, buscando sempre a fraternidade e a igualdade, com uma conscincia harmnica e adequada, transformando o Meio Ambiente e Social em que vivem,utilizando seu potencial e talento artstico para o bem comum e difuso do conhecimento. CONTINUA
E]
Avaliao do Projeto
Mensalmente sero estudados os indicadores quantitativos e qualitativos dos resultados programados e esperados, assim como os meios de verificao de aproveitamento com o pblico alvo, atravs de apresentaes artsticas experimentais ou como complemento de Eventos Comunitrios, em aes geradoras de integrao social.
F] Gerenciamento do Projeto
Este projeto ser gerido e administrado pela OSCIP Formiguinhas do Vale Associao Cultural, Educao, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel do Cone Leste Paulista, com sede nesta cidade de So Jos dos Campos, Rua Jurubeba, 56, CEP.: 12226-734, Estado de So Paulo, Brasil.
Coordenador:
Filipe de Sousa Contatos: 0xx12-9114.3431 E-mail: adm@formiguinhasdovale.org
Prefcio
O objetivo desta apostila fazer com que o leigo em msica, reconhea os smbolos e alguns termos utilizados em msica com profundidade dos termos musicais, visando apenas o Aspecto de NOTAO MUSICAL, a saber onde se situam as notas, sua altura e durao. Este habilitador ajudar quem nunca teve contato com a msica, nem no aspecto terico nem no aspecto prtico. Os termos definidos do som, sonoridade, aspectos das Leis da Fsica , seus autores e descobridores, no foram tratados nesta compilao. Afinal, quem estiver fazendo uso desta apostila no estar concorrendo a nenhum grande prmio milionrio, que exija dados histricos e filosficos a respeito de teoria musical. Este habilitador se destina Iniciao Musical de crianas, jovens e adultos, que nunca tiveram contato ou receberam conhecimentos anteriores sobre msica. Este habilitador tambm um Instrumento Didtico da OSCIP Formiguinhas do Vale, utilizado em seu Projeto Social de Iniciao Musical SaciArte. O Instrumento utilizado para melhor visualizao e compreenso dos termos aqui tratados, foi o PLNO. Muitos aspectos do ensino/aprendizado se do pela maneira de que como cada um de ns recebeu as primeiras informaes; evidentemente que a linguagem ideal a ser adotada vai depender de como cada um recebe a informao e, necessrio que existam muitas perguntas durante o estudo desta apostilha. Entender mais ou menos um assunto, significa que no entendeu nada, portanto, perguntar vontade pode ser uma forma de ambos aprenderem. (Ambos, aluno e professor. Porque o aluno ser devidamente elucidado e o professor ir aprender a responder pergunta da forma como o aluno a fizer).
Associao Cultural, Educao, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel do Cone Leste Paulista
Formiguinhas do Vale
O que a Msica?
Definio de msica e elementos constitutivos Pauta musical Clave Notas Musicais Figuras musicais e pausas correspondentes Compassos Ponto de aumentao Ligadura de prolongao Alteraes A msica a arte de expresso por meio de sons. E, como uma forma de comunicao, considerada uma linguagem. A msica tem quatro elementos constitutivos: o ritmo a combinao da durao dos sons, a organizao dos sons e do silncio. Tudo o que tem movimento tem ritmo: o bater do corao, o tiquetaque do relgio, o vaivm das ondas do mar, a fala das pessoas, o canto dos pssaros. Quando vrias vozes ou instrumentos realizam ao mesmo tempo um s ritmo, chama-se monorritmia. Quando ritmos diferentes so tocados simultaneamente, chama-se polirritmia. a melodia formada por uma sucesso de sons diferentes em durao, altura e intensidade. a harmonia a combinao de sons simultneos (dados de uma s vez: um acorde). o timbre a qualidade que permite distinguir instrumentos e sons de diferentes materiais. Cada objeto, material ou pessoa possui um timbre diferente. As notas escrevem-se na pauta musical (pentagrama: pentacinco, gramalinha). A pauta um conjunto de 5 linhas (paralelas e equidistantes) e de 4 espaos naturais, que se contam de baixo para cima. Quando as notas saem fora da pauta, as linhas e os espaos so chamados linhas e espaos suplementares, podendo ser superiores e inferiores. No fim da pauta, quando se acaba uma msica colocam-se duas barras verticais paralelas.
No incio de uma pauta est a clave (chave), o sinal que indica o nome das notas musicais e a sua altura. As claves surgiram das letras que se colocavam no incio das linhas. Estas letras foram-se transformando por ao dos monges copistas, que gostavam de enfeitar as letras - at chegarem aos smbolos que atualmente conhecemos como claves. O nome da clave depende da linha em que se situa. Existem 7 claves representadas por trs figuras: a de D, a de SOL e a de F. As claves mais usadas so a clave de SOL (na 2 linha) e a clave de F (na 4 linha).
Clave de SOL
Clave de F
Clave de D
Alguns instrumentos, como por exemplo, o rgo e o piano usam simultaneamente estas duas claves, que se escrevem em duas pautas ligadas por uma chaveta. A mo direita toca geralmente na clave de SOL, que ocupa a pauta superior, e a mo esquerda na clave de F, que ocupa a pauta inferior.
Para fazer a msica usam-se as notas musicais, que so smbolos que representam a altura dos sons. Existem 7 notas musicais: D R MI F SOL L SI
CONTINUA
combinao dos tempos em grupos de igual durao, entre duas linhas verticais (linhas divisrias dos compassos), chama-se compasso. Existem 3 espcies de compassos:
O valor (tempo) das notas e pausas designado pelas figuras musicais que tambm so 7. A pausa um sinal de silncio que equivale a uma figura musical. CONTINUA
1.
simples
2.
compostos
3.
mistos O ponto de aumentao ou ponto de aumento de valor (.) colocado depois e junto de qualquer figura ou pausa, aumentando-lhe o valor. O ponto de aumentao vale metade do valor da figura musical ou pausa a que est colocado. Por exemplo uma MNIMA (vale 2 tempos);
com um ponto a seguir, exemplo acima, passa a valer 3 tempos. Se a nota tiver dois pontos a seguir, o segundo ponto aumentar metade do valor primeiro ponto. Isto , a MNIMA com dois pontos passar a valer 3 tempos e meio. A ligadura de prolongao uma linha curva que se emprega por cima ou por baixo das notas musicais. Quando se aplica a ligadura de prolongao a duas ou mais notas que representam o mesmo som, apenas se pronuncia a primeira nota, prolongando-se o som pelo valor da nota ou notas seguintes.
OSCIP Formiguinhas do Vale - Projeto de Iniciao Musical SaciArte Pautas, Notas, Claves e Linhas Suplementares
A pauta musical, ou pentagrama, a base sobre a qual a notas so gravadas. PENTAGRAMA Do Grego PENTA = 5 (cinco) GRAMA = Espao Pentagrama ou Pauta musical um conjunto de 5 Linhas e 4 Espaos.
5
4
3 2 1
A contagem das linhas e dos espaos feita no sentido vertical e de baixo para cima, conforme se exemplifica na figura acima.
NOTAS MUSICAIS Existem 7 (sete) notas musicais, vejamos estas sete notas em ordem ascendente:
D, R, Mi, F, Sol, L, Si
Em ordem descendente:
CLAVE DE F (4 Linha)
Clave de D na 2 Linha
Clave de D na 5 Linha
Clave de D na 3 Linha Na assinatura da CLAVE, aquela linha onde foi assinada passa a chamar-se pelo nome da Clave; Na Clave de Sol a 2 Linha ser denominada de NOTA SOL. Vejamos nas figuras seguintes as notas das linhas e dos espaos das Claves de Sol e F: CLAVE DE SOL:
O Mi CLAVE DE F:
O Si O Sol
O R
O F
CONTINUA
As notas tambm so escritas fora da pauta normal, e para identificar as notas utilizam-se as linhas e espaos suplementares, superiores e inferiores. Exemplos: OSCIP Formiguinhas do Vale - Projeto de Iniciao Musical SaciArte Sistema de 11 Linhas (ENDECAGRAMA) Existe um sistema de 11 linhas, uma pauta terica, tambm chamada de endecagrama. Exemplo: ENDECAGRAMA
CONTINUA
( D central ou D 3 )
No PIANO pode-se identificar o D CENTRAL da figura abaixo e tambm as sequncias ascendentes e descendentes de cada altura, por exemplo: D3, D2, D1, etc.
1 D
2 D
3 D
4 D
VALORES DAS NOTAS Foi mostrado que o som tem uma ALTURA, agora ser mostrado que tambm tem LARGURA. Lembrem-se que no existe som fino ou som grosso e sim, se determina de sons Agudos e Graves. Da mesma forma para que seja possvel o entendimento rtmico e meldico da msica, por outra pessoa que no o autor, as convenes matemticas da msica ficam sempre divididas por 2 (dois). No quadro abaixo vamos denominar as figuras rtmicas que tambm so figuras de som; vamos conhecer seus valores exatos e a regra que se aplica em sua execuo. Conheamos ento as FIGURAS de SOM e seus valores: J perceberam que os nmeros esto abreviados, pois deveriam ser apresentados como na matemtica: 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64, etc.
1
SEMIBREVE
2
MNIMA
4
SEMNIMA
8
COLCHEIA
16
SEMICOLCHEIA
32
FUSA
64
SEMIFUSA
CONTINUA
Acima as Pausas, conhecidas como FIGURAS DO SILNCIO. No quadro ABAIXO a equivalncia dos valores das notas, porque a mnima a n. 2, a semnima a n. 4 e assim por diante. LEMBREM-SE Todas as figuras so metades, com exceo da semibreve que corresponde ao inteiro, a mnima a metade da semnima; a semnima a metade da mnima; a colcheta a metade da semnima e assim sucessivamente.
OSCIP Formiguinhas do Vale - Projeto de Iniciao Musical SaciArte Compassos e Frmulas de Compasso (continuao)
A frao, ou frmula do compasso, define a quantidade de notas e o tipo de notas que cada compasso pode ter. Em baixo temos 2 compasso, o primeiro 4/4 e o segundo 3/4 (quatro por quatro e trs por quatro), vejamos: Quadro
Quatro Semnimas Esses nmeros significam caractersticas rtmicas, onde so aplicadas as figuras de som e a quantidade de cada compasso. Vejamos abaixo:
No exemplo acima, o primeiro compasso contm quatro semnimas e o segundo trs semnimas; No entanto, existem outras formas de compasso que podem ser utilizados tambm:
Acima o primeiro compasso tem seis colchetas, o segundo compasso trs mnimas. Podem ser utilizadas na composio do compasso vrias combinaes, inclusive pausas. Reparem no exemplo abaixo:
A durao da pausa de semnima corresponde ao mesmo valor de durao da prpria semnima. PONTOS E LIGADURAS Na pgina seguinte, exemplos mostram que pontos pontos de aumento e ligaduras de prolongamento so marcaes usadas para alterar o valor rtmico de uma nota. CONTINUA
Ponto Um ponto aumenta o valor da nota em sua metade. O exemplo acima corresponde a uma semnima + uma colcheta.
Ligaduras de prolongamento. As ligaduras de prolongamento unem vrias notas da mesma altura. So usadas para permitir que a durao da nota se estenda alm das barreias (como a barra de compasso no exemplo acima).
COMPASSO SIMPLES E COMPASSO COMPOSTO As frmulas de compasso podem ser classificadas em Binrio, Ternrio e Quaternrio; esta classificao refere-se quantidade de tempos em cada compasso. O termo COMPASSO SIMPLES significa que cada um desses tempos, ou unidade de tempo, podem ser divididos em duas notas. Por exemplo: O compasso 2/4 um COMPASSO BINRIO SIMPLES Entendamos os termos: BINRIO: Refere-se a dois tempos por compasso. SIMPLES: Refere-se que cada tempo deste compasso pode ser dividido por dois.
Outro exemplo de compasso simples, o compasso 3/4 um compasso TERNRIO SIMPLES. TERNRIO: Refere-se a trs tempos por compasso; SIMPLES: Refere-se que cada tempo deste compasso pode ser dividido por dois. Na pgina seguinte apresentaremos continuaremos a exemplificar sobre compasso ternrio e simples. CONTINUA
As formulas que o numerador comea com 2, 3, ou 4, sero sempre compasso simples pois o tempo de cada compasso destas frmulas podem ser divididas por dois. COMPASSO COMPOSTO Nas formas de compassos simples os tempos so divididos por dois; nas frmulas de Compasso Composto o tempos so divididos em trs. Vejamos os exemplos abaixo. Exemplo 1
Observe que as seis colchetas podem ser agrupadas tanto em dois tempos (binrio composto) quanto em trs tempos (ternrio composto). Como o padro ternrio simples j pertence aos compassos 3/4 e 6/8 uma semnima pontuada. Todo compasso composto ter uma figura pontuada como unidade de tempo. Veja o segundo exemplo na pgina seguinte.
CONTINUA
COMPASSO ALTERNADO O Compasso Alternado refere-se juno do compasso simples com o compasso composto. O Compasso Alternado pode ter um ou mais tempos simples e compostos, como mostrado nos exemplos a seguir:
A ordem dos tempos unidos para formar um compasso alternado, no importa. Se o tempo composto vem primeiro, ainda assim, esse compasso alternado chamado um compasso 5/8. Existem compassos alternados que unem trs unidades de tempo. O compasso 7/8 contm dois tempos simples e um tempo composto. O tempo composto pode at ser colocado entre dois tempos simples.
O Compasso 8/8 contm dois tempos compostos e um tempo simples. comum pessoas confundirem 8/8 com 4/4, j que ambos podem conter 8 colcheias. Observe porm que o 4/4 divide-se em quatro tempos de duas colchetas (quaternrio simples), enquanto o 8/8 divide-se em trs tempos alternados.
CONTINUA
2 1 3
4 5 6 Teclado de um piano
A tecla 2 um exemplo de um Semitom. Um semitom nem sempre de uma tecla branca para uma tecla preta. Neste exemplo, a TECLA 5 e a TECLA 6 tambm so adjacentes.
Um TOM a mesma distncia que dois SEMITONS. Da Tecla 1 para a Tecla 3 h um TOM. (O primeiro semitom da 1 e 2, o segundo da 2 e 3). Uma alterao ou acidente um sinal usado para elevar ou abaixar a altura de uma nota a partir de um semitom.
CONTINUA
#)
(x)
O Bemol abaixa a altura da nota 1 semitom; O Sustenido eleva a altura da nota 1 semitom; O Bequadro neutraliza os efeitos do Bemol ou Sustenido; O Dobrado Bemol abaixa a altura da nota 2 semitons; O Dobrado Sustenido eleva a altura da nota 2 semitons. Vamos examinar a tecla preta entre o D e o R. Esta tecla pode ser chamada de D Sustenido j que est acima do D, ou R Bemol porque est tambm um semitom abaixo do R.
Outro exemplo seria entre a tecla Mi e a tecla F. O MI pode tambm ser chamado de F Bemol, j que est um semitom abaixo do F. Da mesma forma o F tambm pode ser chamado de MI Sustenido.
Enquanto bemis e sustenidos alteram uma NOTA em um SEMITOM, o dobrado bemol altera a nota em um TOM. No exemplos abaixo temos o MI dobrado bemol e o R dobrado sustenido.
Por exemplo, tanto R quanto MI dobrado bemol tm a mesma altura, j que se pode chegar ao R, descendo um TOM (ou dois semitons) a partir do MI. Por fim o bequadro cancela qualquer alterao e devolve a nota sua altura original.
Neste exemplo tanto o R dobrado sustenido quanto o MI tm a mesma altura, j que se pode chegar ao MI subindo um TOM (ou dois semitons) a partir do R.
ESCALAS MAIORES
Uma ESCALA uma SELEO de NOTAS de uma OITAVA. A Oitava acontece quando o CICLO das 7 NOTAS se REPETE, da o nome de oitava. A seguir vamos aprender e falar sobre a ESCALA MAIOR. A ESCALA MAIOR construda com a frmula abaixo.
F#
D#
F# Sol#
D#
R#
Mi
CONTINUA
OSCIP Formiguinhas do Vale - Projeto de Iniciao Musical SaciArte Agora a sequncia de M bemol Maior.
Mi b
L b
Si b
Mi b
Mi
Tambm existe a ESCALA MENOR. Enquanto existe apenas uma frmula para ESCALA MAIOR, nas ESCALAS MENORES existem 3 (trs) Frmulas Tcnicas.
Mi
Sol
F#
Sol#
Mi
Sol L
Sol#
Mi
Sol L
+ 1/2
ARMADURA DE CLAVE
Uma ARMADURA DE CLAVE uma COLAO de todos os acidentes encontrados numa escala. Para demonstrar isso, usaremos a ESCALA de Mi Maior, que tem 4 (quatro) sustenidos.
F# Sol#
D#
R#
Mi
No exemplo abaixo, em vez de escrever um sustenido ao lado de cada nota (F, Sol, D e R), uma Assinatura de Clave acrescentada ao inicio da PAUTA.
No exemplo anterior podemos perceber que os Sustenidos tem uma certa ordem para serem colocados, na Armadura de Claves , como so 7 NOTAS ento teremos 7 SUSTENIDOS na armadura de clave e tambm 7 bemis. Vejamos os exemplos abaixo.
GRAUS DA ESCALA
Agora vamos conhecer os GRAUS DA ESCALA. Cada nota de uma escala tem um nome especial, chamado de GRAU DE ESCALA.
SENSVEL
TNICA
INTERVALOS
Um intervalo mede a distncia entre duas notas. Quando duas notas ocupam a mesma linha ou espao, elas esto a um intervalo de 1 ou Prima.
O intervalo de D para D, um intervalo de
- Estes intervalos mostrados na figura acima so INTERVALOS GENRICOS. - Genricos pois no so calculados os semitons, apenas a distncia numrica das NOTAS.
EXEMPLO: D Mi, D F; Calculando a partir da NOTA PRINCIPAL (D, R = DO MI) acrescentada ao inicio da pauta. A seguir iremos conhecer o que se chama de INTERVALO ESPECFICO. CONTINUA
S S
S S S
VEJAMOS OS EXEMPLOS:
Intervalo de 2 Maior: Intervalo de 2 Menor: Intervalo de 3 Maior: Intervalo de 3 Menor: Formado por 2 Semitons; Formado por 1 Semitom; Formado por 4 Semitons; Formado por 3 Semitons;
Intervalo de 4 Perfeita/Justa: Formado por 5 Semitons; Intervalo de 5 Perfeita/Justa: Formado por 7 Semitons; Intervalo de 6 Maior: Intervalo de 6 Menor: Intervalo de 7 Maior: Intervalo de 7 Menor: Formado por 9 Semitons; Formado por 8 Semitons; Formado por 11 Semitons; Formado por 10 Semitons;
fim
CHEGAMOS AO FINAL DESTE CURSO - AGORA ESTUDAR E PRATICAR EM SEU INSTRUMENTO.
Eu nunca vi fazer tanta exigncia C#7 F#7 Nem fazer o que voc faz O#7 O#7 Voc no sabe o que conscincia F#7 B7 No v que eu sou um pobre rapaz E A E Voc s pensa em luxo e riqueza C#7 F#7 Tudo o que voc v voc quer O#7 C#m Ai, meu Deus, que saudades da Amlia F#7 B7 Aquilo sim que era mulher F#m B7 E s vezes passava fome ao meu lado O#7 C#m E7 E achava bonito no ter o que comer A A$ E C#7 E quando me via contrariado F#7 D7 Dizia: Meu filho o que se h de fazer? F#m B7 E C#7 Amlia no tinha a menor vaidade
F#7
O#7
F#m B7 E C#7 Amlia que era mulher de verdade
O7
F#m
A#
PA R T I T U R A S
Algumas partituras para comear. Experimente Pergunte Questione Voc sabe... Voc pode. Voc aprendeu.
Um bom instrumento, nem por isso significa ser caro ou inacessvel, existem no mercado empresas que disponibilizam bons instrumentos musicais a preos accessveis e que ainda facilitam o seu pagamento. Ns do Projeto Social Formiguinhas do Vale, recomendamos que sejam feito uns trs oramentos e se possvel, um deles em So Paulo, discutir preos e a empresa comprometida com o social de certo ir encontrar uma forma de pagamento que caiba no seu bolso e voc sair com um bom desconto.
Ainda no deu para comprar seu instrumento? - Fale com seu professor.
PIANO DE CAUDA
TECLADO ELETRNICO
FLAUTA DOCE
FLAUTA TRANSVERSAL
ACORDEOM
OU
SANFONA
O modelos so diversos
VIOLO 12 CORDAS
Violino
Sobre as Afinaes
Existem inmeras formas de se afinar a viola. Entretanto, duas maneiras so as mais comuns: Cebolo e Rio-Abaixo. A afinao Cebolo a mais comum de todas, encontrada em quase todas as regies do pas, sendo seguida pela segunda mais popular que a Rio-Abaixo. A Cebolo pode ser feita em Mi maior ou R maior, dependendo da convenincia do violeiro. A Rio-Abaixo feita em Sol Maior. A afinao Cebolo era muito usada em Mi Maior, entretanto, cada vez mais, os violeiros tem optado por utiliz-la em R Maior, ou seja, um tom abaixo do tradicional Mi Maior. Isso ocorre pois quando a viola afinada em Mi, as cordas ficam com uma tenso mais alta, portanto mais dura para ser tocada. O som emitido mais alto, mais forte, a viola "grita" mais. Alm da cordas ficarem mais duras, elas costuma arrebentar mais. Assim, quando se afina em R, a viola fica com um toque mais suave, mais macia. O volume de som um pouco menor, mas praticamente elimina-se o problema de cordas que estouram. CONTINUA
So inmeras as afinaes que se usa na viola. Muitas vezes os violeiros alteram a afinao a seu gosto para determinada msica, sem adotar necessariamente uma afinao prdefinida. Esse texto no tem a inteno de apresentar todas as afinaes utilizadas, principalmente porque isso seria impossvel de se conseguir. Nosso intuito aqui somente deixar claro que existem inmeras possibilidades de se afinar este instrumento peculiar. Por fim, sugerimos que todos os violeiros experimentem vrias afinaes, pr-definidas ou no, de forma a melhorarem sempre o seu toque. Na tabela abaixo apresentamos algumas afinaes mais utilizadas:
Cebolo D 5 4 3 2 1 par par par par par A D F# A D
Cebolo E
B E G# B E
Boiadeira G D F# A D
Rio Abaixo G D G B D
Natural A D G B E
Na C & C alm de encontrar tudo para sua construo encontrar tambm responsabilidade social. a C& C nas comunidades ajudando a construir um mundo melhor.
Notas: Mi Cordas: 6
L R Sol Si Mi 5 4 3 2 1
Cuidados:
lar. Mantenha o violino afastado do Sol, pois o calor pode fazer a madeira rachar ou desco-
Passar regularmente uma flanela no violino, pois a poeira alm de desgastar o violino, diminui o tempo de durao das cordas. Limpar as mos antes de manusear o violino Passar sempre que necessrio a resina nas cerdas do arco, se tocar. Afrouxar as cerdas do arco antes de guardar o instrumento, recorrendo ao parafuso-semfim. Este ponto de grande importncia dado que a vara do arco (parte da madeira) tem uma curvatura ideal para produzir o som, quando a tenso das cerdas se mantm exagerada por longos perodos de tempo, esta curvatura tende a desaparecer e o arco fica ento inutilizado.
Afinao de violo, viola, etc... VIOLO DE 12 CODAS, DEZ, OITO, SETE, ETC...
Violo de doze cordas na verdade so seis pares de cordas. H tambm violes com doze cordas simples, dez cordas, oito, sete... At de seis!!! O de seis pares recebe afinao igual ao de seis, mas partir da terceira corda, temos uma ou duas oitavas. aterceira corda tem dois "sis", um na oitava da terceira corda do de seis, outra na oitava seguinte. Nas quarta e quinta cordas o mesmo acontece. Na sexta ordem que h um mi igual ao do de seis, com um mi duas oitavas acima. As afinaes seguintes anotam o nome das notas da primeira para a ltima ordem. A primeira a ordem mais aguda e a ltima a ordem mais perto da cabea do executante. Aparece tambm a oitava, ao lado da nota.
O de doze cordas independentes pode ter vrias afinaes, mas baseado nas afinaes
de alade e teorba, pode-se supor que a afinao ser:
A viola caipira tem muitas variaes, mas basicamente possui cinco pares de cordas. H
vrias afinaes. a mais comum a cebolo em mi maior, isso porque tocando-se as cordas soltas pode-se ouvir um acorde de mi maior: mi, si, sol#, mi, si partir da terceira ordem, as cordas so oitavadas, como no violo de seis pares. H ainda a viola de coxo. Ela possui apenas cinco cordas, com a seguinte afinao: f, d, sol, f, si bemol Deve-se perceber que a ltima ordem da viola de coxo mais aguda que a terceira e quarta ordem. Esse tipo de afinao classificada como afinao reentrante.