Ud Voleibol Anolasco - Unlocked
Ud Voleibol Anolasco - Unlocked
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ndice
1. - Introduo 2. - Histria 3. - Estrutura do Conhecimento do Voleibol 3.1. - Fisiologia do Treino e Condio Fsica 3.2. - Cultura desportiva 3.3. - Habilidades Motoras 3.4. - Conceitos psicossociais 4. - Principais regras 5. - Simbologia 6. - Recursos 6.1. - Recursos Humanos 6.2. - Recursos Espaciais 6.3. - Recursos Temporais 7. - Contedos 8. - Extenso e sequncia dos contedos 9. - Definio de objectivos 9.1. - Finalidades 9.2. - Objectivos Gerais 9.2.1. - Objectivos Gerais Comuns a Todas as reas 9.2.2. - Objectivos Gerais para o Voleibol 9.3. - Objectivo Central 9.4. - Objectivos de Pr-requisito 9.5. - Objectivos Intermdios 9.6. - Objectivos Comportamentais 10. - Avaliao 10.1. - Avaliao Diagnstica 10.2. - Avaliao Formativa 10.3. - Avaliao Sumativa 10.3.1. Avaliao de alunos com atestado mdico 11. - Estratgias 11.1 - Estratgias Gerais 11.2 - Estratgias Especficas 11.2.1. - Estratgias de Interveno Pedaggica 11.2.1.1. - Organizao 11.2.1.2. - Clima/Disciplina 11.2.1.3. - Gesto 11.2.1.4. - Tarefa a realizar pelos alunos que no realizam a prtica 11.2.2. - Estilos de ensino 12. - Bibliografia Pginas 3 4 5 6 7 7 8 9 10 11 11 11 11 12 17 22 22 22 22 22 22 23 23 24 26 26 26 26 28 28 28 29 29 29 31 31 31 31 32
1. Introduo
Na presente Unidade Didctica, tivemos como principal objectivo, proporcionar aos nosso alunos os principais fundamentos tcnicos da modalidade, de forma a que nos anos seguintes possam evoluir para outras reas de jogo, nomeadamente para uma componente predominantemente tctica. Para os alunos de 7 Ano, que so provenientes de outra escola, esta ser a primeira vez que vo estar em contacto com o Voleibol, desejamos assim, contribuir para que os primeiros ensinamentos sejam uma base para que os alunos possam evoluir. Para os alunos repetentes j tiveram experincia, no entanto vamos tentar melhorar o seu nvel tcnico na execuo dos gestos. No que refere s turmas de 11 Ano, apresentam um nvel tcnico relativamente baixo, razo pela qual, propomos como principal objectivo da Unidade Didctica uma grande exercitao dos contedos tcnicos, pois pensamos no ser possvel nem rentvel uma abordagem de aspectos tcticos. Os jogos Desportivos Colectivos devido riqueza de situaes que proporcionam constituem um meio formativo por excelncia. Atravs da sua prtica so desenvolvidas capacidades e habilidades motoras, ao mesmo tempo que a necessidade de jogar em equipa fomentam as relaes grupais, base da construo do saber estar em sociedade. (Mesquita, 1992) As aulas de Voleibol para adolescentes possuem objectivos que vo alm do simples exerccio de gestos desportivos e/ou movimentos tcticos. H todo um envolvimento educacional no trato com esta faixa etria, um vnculo entre o estudo e a vida, o fortalecimento da livre iniciativa e da autoconfiana. O Voleibol, assim como outras actividades ministradas nesta fase ser auxiliar na formao bio-psicossocial destes indivduos. A concretizao destes objectivos ir depender do trabalho consciente, organizado e eficiente dos profissionais envolvidos. A aplicao de mtodos de ensino, tais como: descoberta orientada e/ou soluo de problemas, ir auxiliar no desenvolvimento de importantes caractersticas como sociabilidade, senso comum, autocontrole e semelhantes. As aulas destinadas melhoria da sade devem ser sempre o centro de ateno dos professores. A sua forma mais plena de realizao faz-se atravs da escolha e dosagem adequadas dos exerccios, levando-se em conta o estado de sade, o desenvolvimento fsico, o grau de preparao e as particularidades de idade e sexo dos integrantes. Alm das aulas praticas, importante que os alunos adquiram conhecimentos tericos, no apenas sobre os fundamentos e regras do Voleibol, mas tambm noes de higiene e demais noes que os Professores de Educao Fsica possam ministrar aos seus alunos, com o objectivo de enriquecimento do processo educacional. O ensino do Voleibol justifica-se pelos seguintes aspectos: 1 Os seus elementos tcnicos e tcticos fazem apelo a aspectos fundamentais da psicomotricidade, como sejam a coordenao culo-manual, numa grande independncia segmentar, a orientao e estruturao do esquema corporal no seu aspecto especifico da orientao espacial 2 Como jogo desportivo colectivo, por equipas, forma a criana e o jovem dentro da subordinao dos interesses pessoais aos colectivos, desenvolvendo o espirito e a entreajuda reciproca, a iniciativa, a combatividade e os aspectos volitivos e obriga os jovens a analisarem as situaes, a compar-las e a retirarem concluses prticas com a mxima velocidade. 3 A sua prtica, coloca em movimento simultaneamente, todos os segmentos corporais, o seu valor educativo notvel, desde a sua aco positiva e multilateral sobre a
Escola Secundria de Anadia 3
personalidade dos jovens, at influencia exercida sobre o desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais. 4 Por via da prtica de um desporto colectivo como o Voleibol, os jovens melhoram as suas possibilidades de explorarem o espao fsico que os rodeia, aprendem a se relacionarem uns com os outros e formam a personalidade que os ir caracterizar no futuro. 5 Por fim, o Voleibol, includo no currculo da disciplina de Educao Fsica, um ptimo meio de descontraco do aluno e trabalhador intelectual, face fadiga e s dificuldades de concentrao provocadas pelo decorrer das aulas e do estudo dirio. O Voleibol tambm uma modalidade colectiva, mas com determinadas caractersticas especiais, o que o torna diferente das restantes e apresenta diversas vantagens no jogo escolar: no h confronto directo com os adversrios evitando o jogo violento e desleal; tem um obstculo (rede) de dificulta todas as aces tcnicas inerentes modalidade; no necessita de muito espao; pode ser jogado quer no exterior, quer no interior; os jogadores passam por todos os lugares e necessita da entreajuda entre os jogadores j que no permite a manuteno da bola num nico atleta.
2. Histria
O Voleibol foi criado em 1885, em Massachussets, por William G. Morgan, responsvel pela Educao Fsica no Colgio de Holioke, no Estado de Massachussets, nos Estados Unidas da Amrica, ao qual se denominou inicialmente por Mintonette. Procurando criar uma nova actividade que fosse suave e motivante, ao contrrio do fatigante e competitivo basquetebol, que se pudesse praticar no Inverno e que no colocasse tantos problemas de material e de ocupao como o tnis. Assim, William Morgan, tentou criar uma actividade de carcter mais recreativo, que se adaptasse aos seus alunos e aos homens de negcios que frequentavam os seus cursos e que simultaneamente exigisse um grande esforo e uma movimentao variada. Com base no tnis, permaneceu na sua ideia uma rede a dividir o espao de jogo, ao mesmo tempo que o jogo deveria ser jogado num recinto rectangular, entre duas equipas separadas por uma rede, mantendo uma bola em movimento, at que esta tocasse no solo, ou fosse batida para alm dos limites do campo. O nmero de jogadores no era limitado s tinha de ser igual para ambas equipas. Para que todos jogadores pudessem servir, j se usava o sistema de rotao. Era pois, um jogo que poderia ser jogado em recintos cobertos ou ao ar livre, por um qualquer nmero de jogadores, que no precisavam de material para bater a bola, pois poderiam faz-lo com as prprias mos. A dificuldade estava em arranjar uma bola de grandes dimenses e de pouco peso, que se adaptasse ao tipo de jogo que se havia idealizado. Como a bola de basquetebol era muito pesada, comeou por se usar a sua cmara, o que tambm se tornava demasiado leve, por isso a firma A. G. Spalding & Brothers. conseguiu satisfazer o Prof. Morgan, criando uma bola idntica dos tempo actuais. A primeira demonstrao pblica deste jogo, foi realizada em 1896 no Colgio de Sprindfield, durante uma conferncia de directores de Educao Fsica do YMCA (Young Man Christian Association). Morgan, apresentou duas equipas formadas por cinco jogadores, num campo de 15,35 m de comprimento, por 7,625 m de largura e com a rede colocada a uma altura de 1,98 m.
Durante a exibio o Prof. Alfred Halstead sugeriu a mudana de nome para Volleyball que na sua opinio era mais adaptada ao jogo e com a qual Morgan concordou. Estavam assim lanadas as bases de um jogo que sofrendo variadas e profundas alteraes, em breve se iria expandir e popularizar por todo mundo. Entre 1897 e 1900 expandiu-se consideravelmente. Durante 1912 e 1913, as regras foram revistas, tendo-se criado algumas regras bsicas que hoje perduram. Durante as duas grandes guerras, os soldados americanos, ao praticarem nas horas vagas essa nova modalidade contriburam para a divulgao do Voleibol quer na sia quer na Europa. No nosso pas, o Voleibol, comeou a ser jogado em 1914 durante a 1 Guerra Mundial, aquando da estadia dos soldados Americanos nos Aores. Como modalidade Olmpica este jogo apareceu em 1964 nos Jogos Olmpicos de Tquio, no Japo. Nos nossos dias, o Voleibol, ultrapassou limites e ocupa espaos abertos, aparecendo, como alternativa o Voleibol de Praia. Esta nova variante um fenmeno que se tem vindo a expandir, chegando mesmo a alcanar o estatuto de modalidade Olmpica.
Cultura desportiva
Habilidades motoras
Conceitos psicossociais
Aquecimento
Condio Fsica
Retorno calma
Activao Geral
Mobilizao Articular
Resistncia
Velocidade
Destreza
Fora
Flexibilidade
Cultura Desportiva
Histria do Jogo
Regras Bsicas
Material
Voleibol de hoje
HABILIDADES MOTORAS
Tcnica Individual
Tctica
Posio
Passe
Remate
Servio
Bloco
Manchete
Deslocamentos
HABILIDADES MOTORAS
Ofensiva
Defensiva
4-2
5-1
2-4
2-1-3
Bola Morta
Cobertura do ataque
Recepo ao servio
Defesa bsica
Cobertura de bloco
CONCEITOS PSICOSOCIAIS
Trabalho de Equipa
Cooperao
Iniciativa
Autonomia
4.Principais regras
Espao
Nmero De Jogadores O Voleibol tradicional jogado com duas equipas de seis jogadores de cada lado e do mesmo sexo. Eles podem ser substitudos, mas apenas uma vez em cada set, embora o nmero total de substituies , por set, seja de seis. O Voleibol pode tambm ser jogado com equipas (mistas, ou no) de dois, de trs ou quatro elementos, quer no interior, quer no exterior (Voleibol de praia). Altura Da Rede A altura oficial da rede, para os escales de juniores e de seniores, de 2.24 m para o sexo feminino e de 2.45 m para o sexo masculino. No entanto para os escales mais baixos a altura da rede obviamente mais baixa. Pontuao Um jogo de Voleibol jogado melhor de cinco sets, isto , a equipa vencedora aquela que ganha trs sets. Cada set ganho quando uma equipa atinge os vinte e cinco pontos, embora a diferena de pontuao tenha que ser igual ou superior a dois. No quinto set ( em caso de 2-2), o jogo acaba aos 15 pontos, sendo o limite mximo de dezassete pontos. Uma equipa ganha ponto sempre que a bola atinja o solo da equipa adversria, essa cometa uma falta ou no envie a bola para o outro campo. No caso de ter sido a equipa contrria a servir, a equipa no s conquista o ponto como tambm o direito a servir.
Rotao Aps cada servio ganho, a equipa em causa executa a rotao na direco dos ponteiros do relgio, isto , a rotao efectuada segundo a seguinte sequncia de posies: 1, 6, 5, 4, 3, 2, e o jogador da posio 6 tem que estar atrs do jogador da posio 3 e entre os jogadores das posies 1 e 5; o jogador da posio 5 tem que estar atrs do jogador da posio 4 e esquerda do jogador da posio 6, e assim sucessivamente. Nmero De Toques A cada equipa s permitido realizar trs toques e a cada jogador no permitido realizar dois toques consecutivos. Esta regra alterada quando h uma situao de bloco, isto , quando um jogador efectua a aco tcnica de bloco pode realizar outro toque logo de seguida e consequentemente a equipa nesta situao poder optar por dar quatro toques. Se a bola for tocada, por um jogador, em duas partes distintas do seu corpo falta, excepto, por exemplo, na recepo (em manchete) ao servio da equipa adversria. rea Da Linha Dos 3 Metros Um jogador s pode realizar aces tcnicas (remate e bloco) acima do bordo superior da rede se a chamada for realizada frente da rea da linha dos 3 metros e se estiver nas posies 2, 3 ou 4. Caso isto no se verifique o servio da equipa adversaria. Violao da Rede e da Linha Divisria Tocar na rede ou passar com um ou dois ps para alm da linha divisria do meiocampo falta.
5. Simbologia
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6.Recursos
6.1. Recurso Temporais
Para esta Unidade Didctica temos destinado 12 aulas para o 7, 8 e 9 anos, enquanto que o 11 ir ter 8 aulas. A durao efectiva de cada aula para o 11 ano de 45 minutos, tendo em conta 5 minutos, regulamentados pelo Grupo de Educao Fsica para os alunos tomarem banho e se vestirem.
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7. Contedos
Posio base
Componentes crticas :
- um p ligeiramente avanado em relao ao outro e afastados largura dos ombros; - a planta do p em contacto com o solo; - membros inferiores ligeiramente flectidos ( C.G. baixo ); - ronco ligeiramente inclinado frente; - membros superiores frente; - olhar dirigido para a bola.
Deslocamentos
Componentes crticas :
- um p ligeiramente avanado em relao ao outro e afastados largura dos ombros; - a planta do p tem de estar em contacto com o solo(floot); - membros inferiores ligeiramente flectidos ( C.G. baixo ); - tronco ligeiramente inclinado frente; - membros superiores na posio de manchete; - olhar dirigido para a frente.
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Passe de frente
Componentes crticas :
- um p ligeiramente avanado em relao ao outro e afastados largura dos ombros; - flexo/extenso em simultneo dos membros inferiores e dos membros superiores (mola); - membros superiores em extenso; - mos em forma de concha (dedos afastados e polegares orientados para o rosto); - a zona de contacto com a bola so os dedos; - o passe feito acima e frente da cabea; - ligeira abduo, no final movimento dos pulsos; - cabea levantada e olhar dirigido para a frente.
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Componentes crticas :
- acentuada flexo do tronco; - p contrrio mo livre adiantado; - a bola deve estar colocada no prolongamento do brao livre; - a mo que sustenta a bola situada sensivelmente a nvel da cintura; - a mo do batimento colocada junto bola, executando posteriormente um movimento para trs e para cima, de modo a preparar o batimento; - o brao de batimento deve manter se em extenso durante o movimento de trs para a frente; - a zona de contacto com a bola a palma da mo ( mo rgida e dedos fechados ); - aps o batimento na bola, o peso do corpo deve ser deslocado para o apoio mais adiantado; - Olhar dirigido para a zona alvo.
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Componentes crticas :
- p contrrio mo livre adiantado; - corpo colocado frontalmente rede com os apoios colocados em planos diferenciados; - o brao cuja mo sustenta a bola sobe at altura do rosto para posteriormente lanar a bola ao ar; - o brao de batimento realiza um movimento de frente para trs e para cima de modo a preparar o batimento ( armar brao ); - aps o lanamento da bola ao ar verifica se o avano da bacia e o recuo do tronco; - o batimento da bola deve ser efectuado com a mo rgida e dedos bem fechados; - o batimento da bola deve ser efectuado no ponto mais alto com o M.S. em extenso; - aps o batimento o peso do corpo passa para o apoio mais adiantado; - olhar dirigido para a zona alvo.
Remate
- Batimento no hemisfrio inferior da bola - Batimento com o pulso - brao flectido aquando do batimento; - empurrar a bola, em vez de efectuar o batimento; - inclinao do tronco atrs
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AULAS DO 2 BLOCO
1 R -E R -E R -E R -E E 2 E 3 E 4 E
Passe de frente
A S A S A S A S E A S
AS
DOMNIO PSICO-MOTOR
Manchete
AS
E I -E
E I -E
AS
A D
AS
AULAS DO 1 BLOCO
CONTEDOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
AULAS DO 2 BLOCO
1 2 3 4
DOMNIO COGNITIVO
Componentes Crticas
Arbitragem Regras
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AULAS DO 1 BLOCO
CONTEDOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
AULAS DO 2 BLOCO
1 2 3 4
DOMNIO SCIO-AFECTIVO
3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3 3 3 3
Responsabilidade Sociabilidade 3
3 3
3 3 3 3
3 3 3 3 3
3 3
3 3 3 3 3
3 3
AULAS DO 1 BLOCO
CONTEDOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
AULAS DO 2 BLOCO
1 2 3 4
CONDIO FSICA
AULAS DO 1 BLOCO
CONTEDOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
AULAS DO 2 BLOCO
1 2 3 4
AVALIAO
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
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2
I -E I -E I -E I -E
3
E
4
E
5
E
6
A S A S A S A S
Deslocamentos Servio por baixo Servio por cima Remate Situao de jogo formal/reduzido
E I -E I -E I -E E
A S A S A S A S
E E
E E
E E
CONTEDOS
DOMNIO COGNITIVO
2 3
3 3
6 3
7 3
20
1 3 3
3 3
6 3
3 3
3 3
3 3 3
3 3
3 3
3 3
1 3 3
3 3
3 3
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9. Definio de Objectivos
9.1. Finalidades
Melhorar a condio fsica de modo harmonioso e adequado ao desenvolvimento dos alunos, numa perspectiva de qualidade de vida, sade e bem estar; Aquisio por parte dos alunos de hbitos desportivos; Desenvolver no aluno um conjunto de valores relacionados com a tica desportiva, a iniciativa e responsabilidade pessoal, a cooperao, a solidariedade, a higiene, a segurana pessoal e colectiva; Aquisio por parte dos alunos das matrias relativas s actividades fsicas desportivas de explorao da natureza cientfica.
9.2.2. Objectivos Gerais para o Voleibol Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos desportivos colectivos, realizando com oportunidade e correco as aces tcnico-tcticas elementares em todas as funes, conforme a oposio em cada face do jogo, aplicando as regras, no s como jogador mas tambm como rbitro.
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11 ano: Pretende-se melhorar a condio fsica dos alunos, potenciar as suas capacidades fsicas, implementando ainda o gosto pela actividade fsica em horrio escolar e extra escola.
7 ano O aluno:
Realiza o passe de frente, manchete e servio por baixo em situao de exerccio critrio, direccionando correctamente a bola.
11 Ano O aluno
Em situao de jogo 4x4 num campo reduzido (12 x 6 metros), com a rede aproximadamente a 2,20 metros de altura: - serve por baixo ou por cima - recebe o servio em manchete direccionando a bola para o passador - aquele que se encontra na posio de passador realiza o segundo toque. - em situao de ataque, remata ou coloca a bola em local de difcil recepo - em situao de ataque e defesa adopta a posio base fundamental e ocupa racionalmente os espaos
Domnio Cognitivo
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Domnio Psico-Motor
7 ano O aluno:
Realiza o passe de frente, a manchete e o servio por baixo em situao de exerccio critrio, de acordo com as componentes criticas dos gestos e direccionando a bola.
11 Ano O aluno:
Em situao de jogo 4x4 num campo reduzido (12 x 6 metros), com a rede aproximadamente a 2,20 metros de altura: - serve por baixo ou por cima, colocando a bola numa zona de difcil recepo; - recebe o servio em manchete, amortecendo a bola e enviando-a (por alto) ao companheiro em situao de passador - na defesa (prximo da zona da queda da bola), avisa os companheiros e posiciona-se para, de acordo com a trajectria da bola, executar um passe ou manchete, dando continuidade s aces da sua equipa;
Domnio Cognitivo
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Domnio Psico-Motor
7 ano O aluno:
Em situao de jogo 4x4, num campo reduzido (4,5 x 9 metros), com a rede aproximadamente a 2 metros de altura: - serve por baixo, colocando a bola no campo adversrio; - recebe o servio em manchete posicionando-se correcta e oportunamente para direccionar a bola para cima e para a frente por forma a dar continuidade s aces da sua equipa; - na sequncia da recepo do servio, posiciona-se correctamente e oportunamente para passar a bola a um companheiro em condies de este dar continuidade s aces ofensivas, ou receber/enviar a bola em passe colocado para o campo contrrio; - ao passe (segundo toque) de um companheiro, posiciona-se para finalizar o ataque, executando com oportunidade e correco um passe colocado. - na defesa, se o jogador mais prximo da zona da queda da bola posiciona-se para, de acordo com a trajectria, executar um passe alto ou manchete, favorecendo a continuidade das aces da sua equipa. Em situao de exerccio critrio a uma distncia de 4,5 a 9 metros da rede (2,10/15 metros de altura), no campo de voleibol, serve por baixo, colocando a bola no meio campo oposto. Executa adequada e correctamente em jogo e em exerccios critrio, as tcnicas de passe alto de frente, manchete e servio por baixo.
11 Ano O aluno
Em situao de jogo 4x4 num campo reduzido (12 x 6 metros), com a rede aproximadamente a 2,20 metros de altura: - serve por baixo ou por cima, colocando a bola numa zona de difcil recepo; - recebe o servio em manchete, amortecendo a bola e enviando-a (por alto) ao companheiro em situao de passador, de modo a que este possa escolher e realizar o passe ou o remate, de acordo com o posicionamento da outra equipa; - na situao de passador, posiciona-se correcta e oportunamente para passar a bola a um companheiro de modo a facilitar-lhe a finalizao ou finalizar com um passe ou remate, se tem condies vantajosas (surpresa ou desequilbrio da outra equipa); - quando a bola lhe dirigida em condies favorveis finalizao (ou que a exijam), remata ou passa colocado, para o espao vazio, de acordo com o posicionamento da outra equipa e a trajectria da bola. - na defesa (prximo da zona da queda da bola), avisa os companheiros e posiciona-se para, de acordo com a trajectria da bola, executar um passe ou manchete, dando continuidade s aces da sua equipa;
Em situao de exerccios critrio executa correcta e oportunamente as tcnicas de servio por baixo e por cima, passe alto, manchete, deslocamentos e posio base.
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10.Avaliao
10.1. Avaliao Diagnostica
A avaliao diagnstica feita no incio de uma Unidade Didctica, um ponto de referncia para detectar as causas subjacentes de eventuais dificuldades de aprendizagem e situa os alunos ao nvel do programa da matria. Este tipo de avaliao de extrema importncia, na medida em que ela o principal elo de ligao para a etapa do planeamento. A avaliao neste mbito ser centrada no domnio psicomotor, procurando retirar o maior nmero de informaes sobre o aluno e a turma, atravs da realizao de jogo formal 4x4, para o 11 ano. Enquanto no Ensino Bsico se observa a execuo dos gestos tcnicos em situao analtica. De acordo com os objectivos de pr-requisito, definidos anteriormente.
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realizada nas ltimas aulas da Unidade Didctica, sendo constituda por exerccios idnticos aos realizados nas aulas, permitindo observar os comportamentos dos alunos nos contedos abordados, de forma a aferir a sua progresso na aprendizagem e a consolidao dos conhecimentos. 7, 8 e 9 ano Domnio Psicomotor: - Ao domnio Psicomotor atribudo na classificao do aluno o peso trs (3). Os valores so encontrados a partir do registo das fichas da avaliao, nas quais se observa as componentes crticas fundamentais para a execuo do gesto e a execuo do gesto na sua globalidade. Aps essa anlise atribudo um valor de 1 a 3 correspondendo a no realiza, realiza e realiza bem, respectivamente. A mdia dos valores atribudos vai determinar a nota para este domnio de 1 a 5. Domnio Scio-Afectivo: - Ao domnio Scio-Afectivo atribudo na classificao do aluno o peso de um (1). Os valores so encontrados a partir das fichas de registo do domnio em causa (ver Anexos), a cada um dos objectivos a observar atribudo um valor de 0 a 1, comportamento negativo e positivo respectivamente, para no final se realizar o somatrio que ir atribuir a nota para este domnio. Domnio Cognitivo: - Ao domnio Cognitivo atribudo na classificao do aluno o peso de um (1). Os valores so encontrados a partir da mdia da nota do Teste de avaliao e da nota que o professor atribui ao aluno pela sua participao na aula e pela resposta s perguntas do Professor. A classificao final obtida pela seguinte formula: (Domnio cognitivo x 1) + (Domnio psicomotor x 3) + (Domnio Scio-Afectivo x1) 5 Os alunos no Final de cada duas Unidades Didcticas, no domnio cognitivo, realizaro um teste de avaliao escrito. Nota: Em cada domnio o professor pode alterar as notas obtidas desde que justifique a correco. 11 ano Domnio Psicomotor: - Ao domnio Psicomotor atribudo na classificao do aluno o peso trs (3). Os valores so encontrados a partir do registo das fichas da avaliao, nas quais se observa as componentes crticas fundamentais para a execuo do gesto e a execuo do gesto na sua globalidade. Aps essa anlise atribudo um valor de 1 a 3 correspondendo a no realiza, realiza e realiza bem, respectivamente. A mdia dos valores atribudos vai determinar a nota para este domnio de 0 20. Domnio Scio-Afectivo: - Ao domnio Scio-Afectivo atribudo na classificao do aluno o peso de um (1). Os valores so encontrados a partir das fichas de registo do domnio em causa (ver Anexos), a cada um dos objectivos a observar atribudo um valor de 0 a 1, comportamento negativo e positivo respectivamente, para no final se realizar o somatrio que ir atribuir a nota para este domnio.
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Domnio Cognitivo: - Ao domnio Cognitivo atribudo na classificao do aluno o peso de um (1). O valores so encontrados a partir da nota que o professor atribui ao aluno pela sua participao na aula e pela resposta s perguntas do Professor. A classificao final obtida pela seguinte formula: (Domnio cognitivo x 1) + (Domnio psicomotor x 3) + (Domnio Scio-Afectivo x1) 5 Nota: Em cada domnio o professor pode alterar as notas obtidas desde que justifique a correco.
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Apresentao dos contedos: Perodo da aula em que se revela aos alunos, os contedos a tratar na aula e se realiza uma reviso das matrias j abordadas; Apresentao dos contedos em funo dos nveis de conhecimento, compreenso e de capacidade motora dos alunos; A informao transmitida simples e directa; Recorrer a demonstraes eficazes sempre que necessrio; Utilizao do questionamento como mtodo prioritrio; Utilizar os alunos como agentes de ensino (demonstrao, organizao, explicao dos contedos e exerccios, controlo activo da prtica dos colegas); Apresentao das tarefas atravs de meios visuais; Organizao:
Ter lugar, neste perodo a formao de grupos e a colocao dos alunos em prtica. Estabelecimento de regras como so regras especficas de cada aula, sero apresentadas no plano de aula. Aquecimento: Mobilizao dos principais grupos musculares, que estaro envolvidos nas tarefas da aula. Estimulao das capacidades fsicas especificas programas para cada modalidade.
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Parte Principal Apresentao das tarefas: Recorrer a grficos ou esquemas; Recorrer a demonstraes eficazes; Informaes simples e directas. Controlo activo da prtica: Posicionamento do professor de maneira a ter o mximo de alunos no seu campo visual; Circulao pelo espao de aula de forma imprevisvel para os alunos; Informar os alunos sobre a qualidade da sua prestao e encoraj-los para a prtica; Dinamizao das relaes de inter-ajuda; Responsabilizar o aluno pelo controlo do seu grupo. Instruo: Minimizar o tempo passado em explicaes, dando prioridade ao tempo que os alunos passam na actividade motora; Utilizar o feedback prescritivo, auditivo-visual, quinestsico e positivo, como forma de apoiar/controlar activamente a prtica do aluno; Individualizar sempre que possvel o feedback pedaggico; Evitar linguagem estereotipada; Utilizar o questionamento como mtodo prioritrio; Utilizar os alunos como agentes de ensino; O nmero de exerccios apresentados por aula pode variar entre dois e quatro exerccios, em virtude do reduzido tempo til de aula ( 45 min), e da necessidade dos alunos passarem o tempo suficiente na tarefa, permitindo desta forma a consolidao dos contedos. Para rentabilizar mais as aulas de voleibol, poder ser utilizado o sistema de organizao por estaes. O nmero de exerccios utilizados para formar o circuito no passar de quatro, no intuito de salvaguardar o que foi referido no ponto anterior.
Parte Final A parte final das aulas ser reservado para exerccios de alongamentos como forma de relaxamento muscular e retorno calma. Ser tambm aproveitado para reflectir sobre os contedos abordados durante a aula com os alunos: Posicionamento do professor de maneira a ter o mximo de alunos no seu campo visual. Circulao pelo espao de aula de forma imprevisvel para os alunos. Informar os alunos sobre a qualidade de prestao e encorajamento. Dinamizao de relaes de inter-ajuda.
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Reviso de contedos: Recorrer a demonstraes eficazes sempre que necessrio. Utilizao do questionamento como mtodo prioritrio. Utilizar os alunos como agentes de ensino.
Motivar os alunos para a prxima aula: Relacionar os contedos da sesso com os das sesses anteriores e posteriores.
11.2.1.2. Clima/Disciplina Tornar claro um conjunto de regras, no s as que so especficas de cada aula, como tambm as que vem referenciadas no ponto 11.2.1.3.; Ser pessoal no relacionamento com os alunos; Envolver os alunos no processo ensino - aprendizagem; Descrever e prescrever, mais do que julgar; Evitar o feedback negativo; Motivar o comportamento apropriado com interaces positivas; Ignorar o comportamento inapropriado sempre que possvel; Usar estratgias de castigo especficas e eficazes (colocar os alunos no meio do campo a observarem os colegas a fazer prtica, colocar o aluno a arrumar o material no final da aula; Utilizar o contacto visual, a postura, a imagem e expresses faciais, para apelar, receber e provocar ateno. 11.2.1.3. Gesto Comear a aula hora pr - determinada; Apresentao simples, clara e rpida da tarefa; Reduo dos tempos de espera na tarefa, na transio e na organizao; Combinar sinais; Estabelecimento de rotinas; Recurso a elevados ndices de feedback e intervenes positivas. 11.2.1.4. Tarefa a realizar pelos alunos que no realizam a prtica A estratgia utilizada para estes alunos se integrarem na aula, foi discutida pelo Grupo de Educao Fsica de Escola Secundria de Anadia, tendo sido decidido que estes realizariam um relatrio da aula, ou um trabalho a apresentar em cada final da Unidade Didctica. 11.2.2.Estilos de ensino Os estilos de ensino preferencialmente utilizados so: comando, tarefa e recproco.
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12. Bibliografia
Dossier do ncleo de estgio de E.F. da Escola Secundria de Anadia do ano 1999/2000 Dossier do ncleo de estgio de E.F. da Escola Secundria Marquesa Alorna do ano 1997/1998 Lucas, J.(1993).Pass, set, crush Volleyball Illustrated, third edition, Wenatchee Washington: Euclid North West Publications Costa, J.(1997).Educao e desporto escolar 7 ano do ensino bsico, Porto editora Romo, P. e Pais, S.(1999) Educao fsica - 7/8/9 anos de escolaridade, Porto editora
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