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Resenha o Crisantemo e A Espada

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU-UVA CENTRO DAS CIENCIAS HUMANAS-CCH Prof.

: Nilson Disciplina: Antropologia I Curso: Cincias Sociais- Bacharelado

Liana Santos Melo 10100167/NO6

Resenha Crtica O crisntemo e a espada

Sobral 10 de maio de 2011

Referncia Bibliogrfica BENEDICT, Ruth. O crisntemo e a espada. So Paulo. Perspectiva, 2007, pp. 9-42

Credenciais da Autora Antroploga americana nascida em Nova York, cujas teorias tornaram-se de profunda influncia no estudo das relaes entre cultura e personalidade. Formada em literatura inglesa, doutorou-se na Universidade de Colmbia, com a tese The Concept of the Guardian Spirit in North America (1923), sobre um mito onipresente entre os ndios americanos, e orientada por Franz Boas. Inicialmente escreveu poesias at a dcada seguinte (1930), sob o pseudnimo de Anne Singleton, enquanto pesquisava cincias sociais, procurando desenvolver o conceito de que as culturas eram construes integradas de elementos intelectuais, religiosos e estticos. Morreu em New York City, sendo suas publicaes mais importantes Zui Mythology (1935), sobre folclore e religio de tribos indgenas americanas e canadenses, Patterns of Culture (1934), sobre conceitos de propriedade, crenas religiosas e rituais, Race: Science and Politics (1940) e The Chrysanthemum and the Sword (1946), sobre a cultura japonesa. Fonte: http://www.colegioweb.com.br/biografias/ruth-benedict.html

Resenha O contexto histrico citado a guerra entre Japo e EUA. Ruth Benedict age como uma verdadeira cientista, recolhendo informaes de japoneses que moravam nos Estados Unidos, ou at mesmo de americanos. O Japo mostrou-se um dos pases mais perigosos para os EUA, pois para derrot-lo deveria conhecer hbitos de agir e de pensar extremamente diversos. Teriam de entender a conduta oriental, afim de poder combat-la. Os japoneses se mostram, agressivos e amveis, militaristas e estetas, insolentes e corteses, rgidos e maleveis, submissos e rancorosos, leais e traioeiros, valentes e tmidos, conservadores e abertos aos novos costumes. Vrias dvidas foram expostas para a Amrica, compreender o Japo, isso antes da guerra, durante a guerra e aps a guerra. Em junho de 1944 a antroploga cultural, se v na misso de responder diversas perguntas, sendo que as mesmas tratassem de assuntos militares ou diplomticos, seja questes polticas ou lanadas pelos prprios japoneses, Ela se empenhava em saber no s os objetivos e os motivos dos que tinham o poder em Tquio, no s a longa histria do Japo, nem s as estatsticas econmicas, o objetivo era saber com o que o seu governo poderia contar da parte do povo. A misso seria tentar compreender os hbitos japoneses de pensamento e emoo e os padres em que se enquadrava tais hbitos. Tendo que conhecer as sanes por trs desses atos e opinies. Teramos de pr momentaneamente de lado as premissas sobre as quais basevamos nossas aes como americanos e abstermo-nos o mais possvel de chegar fcil concluso de que, ante uma determinada situao, reagiramos do mesmo modo que eles. Ruth buscava uma neutralidade diante de uma guerra, ou seja, a mesma procura utilizar a conduta japonesa na guerra como uma base para compreend-los e no como tendncia. A cientista social encontra-se em um dilema, pois a mesma, sem poder ir at o Japo, no poder empregar uma das tcnicas mais usadas em um trabalho cientifico, que o trabalho de campo. Decide assim entrevistar japoneses que moram nos Estados Unidos, visando obter informaes de pessoas que observavam de maneira diferente tudo que estava acontecendo. A mesma tenta se comparar a Darwin, pois mostra-se tomando nota daquilo que no tinha meios de compreender. A mesma alm de ler livros escritos por

japoneses, assistiu filmes histricos e filmes sobre a vida contempornea em Tquio e nas aldeias. Afirma que, o antroplogo cultural, dispe de certas habilitaes, resultantes de sua formao, que o motivam a acrescentar a sua prpria contribuio num campo rico em estudiosos e observadores. A mesma usou tambm da tcnica da comparao, comparando o Japo com outras naes que fazem parte de sua grande herana cultural. Valia pena estudar o Japo. Pois, somente quando se percebem os lugares comuns intensamente humanos da existncia de qualquer povo que se pode avaliar a extrema importncia da premissa do antroplogo de que a conduta humana descoberta na vida diria, seja numa tribo primitiva ou numa nao na vanguarda da civilizao. A conduta econmica, disposies familiares, ritos religiosos, e objetivos polticos engrenam-se, portanto entre si. Seu objetivo era descrever atitudes profundamente impregnadas de pensamento e conduta. O Japo entrou na guerra visando estabelecer uma hierarquia, que obviamente, a ele se subordinasse, uma vez que era o nico representante de uma nao verdadeiramente hierrquica de cima a baixo, compreendendo, portanto, a necessidade de ocupar o seu devido lugar. A honra ligava-se a luta at a morte e a rendio era tida como vergonha! A autora mostra-se como uma verdadeira cientista social,procurando os melhores fontes para obter as respostas que a mesma procurava, alm de se mostrar excelente antroploga, primeiramente por importar-se ver um outro lado da histria, sendo a mesma americana, buscando entender o mpeto da alma japonesa. Deste modo a obra apresenta-se como de total importncia para entender o que realmente aconteceu durante a segunda guerra mundial. Alm de ser um livro histrico o mesmo mostra-se como documento cientifico e de grande valor para a humanidade.

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