Self-Improvement">
Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

0% acharam este documento útil (0 voto)
214 visualizações3 páginas

Desenvolvimento Emocional Primitivo

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 3

D

DA NIIE
AN EC
ELLLLE AR
CA MIIN
RM NAATTTTII
Psicóloga Clínica • CRP /SP. 06/88077
www.daniellecarminatti.psc.br
contato@daniellecarminatti.psc.br
Fone: (11) 3436-8357 • Cel.: (11) 8450-6960

CARMINATTI, Danielle. Resenha baseada em “WINNICOTT, D. Desenvolvimento


Emocional Primitivo.” 2005.

Neste texto, Winnicott apresenta sua teoria que se iniciou pelo interesse
em conhecer o funcionamento dos problemas emocionais, em especial a psicose em
análise.

O bebê não tem capacidade de pensar, de se organizar, de saber quem


ele é, de interagir com o mundo desde o início. Ele não nasce assim, isso é
desenvolvido nele.

Segundo Winnicott, pode-se fazer uma análise considerando apenas os


relacionamentos interpessoais, suas fantasias conscientes e inconscientes que
acompanham esses relacionamentos.

Mas não só de relacionamentos reais se faz a pessoas, deve levar em


conta as fantasias sobre esses relacionamentos, o que pôde verificar em análises a
pacientes depressivos.

Nota pela sua experiência que os bebês com seis meses, quando o
bebê não apenas segura e leva à boca um determinado objeto, e sim o deixa cair no
chão e dá início a um jogo. Diz também que é neste estágio que o bebê compreende
que tem um mundo interno e descobre coisas do mundo externo, e também é nesse
momento que a criança percebe que a mãe também tem um interior. Claro que este
estágio pode ser alcançado antes ou depois dos seis meses, mas o que ocorre é
que a tarefa do psicólogo é analisar o que ocorre com os sentimentos e
personalidade do bebê antes dele.

* Desenvolvimento Emocional Inicial

De acordo com Winnicott existem três processos que ocorrem com o


bebê, ou seja, primitivamente. São eles: integração, personalização, realização.

A integração é uma não integração primária. Esta integração surge logo


no início da vida. O processo de estado não-integrado em sua forma primitiva, dá

Atendimento Individual a Crianças com orientação de pais, Adolescentes, Adultos e Idosos e


grupos de reflexão em Escolas - Guarulhos •Santana • Vila Mariana
D
DA NIIE
AN EC
ELLLLE AR
CA MIIN
RM NAATTTTII
Psicóloga Clínica • CRP /SP. 06/88077
www.daniellecarminatti.psc.br
contato@daniellecarminatti.psc.br
Fone: (11) 3436-8357 • Cel.: (11) 8450-6960

uma base para a desintegração quando esse processo de não-integração fracassa


ou atrasa, há uma predisposição para a desintegração quando ocorre a regressão
ou outra defesa está rebaixada. Ser conhecido é sentir-se integrado em análise
quando relacionado com a figura do analista. O bebê precisa de alguém que lhe
junte os pedaços para que possa vir a se auto-integrar e conquistar confiança.

Winnicott ressalta que uma pessoa considerada sã, pode na verdade,


estar escondendo o medo ou negação da loucura, ou seja, o medo de demonstrar a
capacidade humana inata de não estar integrada.

Tão importante quando a integração é o desenvolvimento da capacidade


de sentir-se dentro do próprio corpo. Isto dá-se pelo sentimento de contato físico, de
sentir-se cuidado, construindo assim, o que Winnicott chamou de personalização
satisfatória.

A dissociação ocorre quando há um problema na não-integração.


Winnicott acredita que o bebê não sabe quando ele está em estado de satisfação,
ele pense que é o mesmo bebê que berrava por fome, muito menos que a mesma
mãe que não dá o leite, é aquela que o acalma. Descreve o sono como se fosse
uma grande dissociação entre o tempo acordado. A dissociação funciona como um
mecanismo de defesa de acordo com Winnicott.

Quando um bebê que tem impulsos predatórios encontra a mãe que tem
o produz o leite e tem a idéia de que gostaria de ser atacada pelo bebê com fome,
aproxima o bebê do primeiro contato com um objeto externo, fora do eu do bebê,
portanto a mãe deve ser tolerante e firme para suportar a fúria do mamar do bebê. A
adaptação à realidade dá-se pelo fenômeno da integração quando o bebê relaciona-
se com a realidade externa.

Para que ocorra o desenvolvimento de modo satisfatório, o bebê tem


necessidade de que alguém apresente todo momento a realidade à ele, por este
motivo, o bebê não sobrevive sozinho, tanto física quanto psiquicamente.

Mesmo quando o bebê está se integrando, Winnicott acredita que exista


ainda um longo caminho para que o bebê esteja completo como pessoa, este

Atendimento Individual a Crianças com orientação de pais, Adolescentes, Adultos e Idosos e


grupos de reflexão em Escolas - Guarulhos •Santana • Vila Mariana
D
DA NIIE
AN EC
ELLLLE AR
CA MIIN
RM NAATTTTII
Psicóloga Clínica • CRP /SP. 06/88077
www.daniellecarminatti.psc.br
contato@daniellecarminatti.psc.br
Fone: (11) 3436-8357 • Cel.: (11) 8450-6960

estágio de integração é muito anterior ao que o bebê começa a se importar de fato


com a mãe e com as conseqüências de seus atos sobre ela.

A ausência de compaixão só pode ser suportada pela mãe e o bebê


sabe disso, por este motivo que tem prazer na relação impiedosa com a mãe, a fere
e maltrata.

Anterior a uma relação com a realidade externa, para Winnicott ainda


existe o estágio de retaliação primitiva, no qual o bebê vive num ambiente que é ele
mesmo, ou seja, vive de maneira muito precária psiquicamente, onde não há
crescimento levando-se em conta que não há enriquecimento da realidade externa
no mundo de fantasias do bebê.

O uso de chupeta ou o ato de chupar o dedo pode significar uma defesa


contra a insegurança e as ansiedades primitivas, é o voltar-se para si tanto pelo lado
do amor quanto pelo ódio, quando o bebê frustra-se com o amor pelo objeto externo.
O sujeito com deficiência nesse estágio pode persistir em personalidade esquizóide
e mostra-se muito compulsivo.

Atendimento Individual a Crianças com orientação de pais, Adolescentes, Adultos e Idosos e


grupos de reflexão em Escolas - Guarulhos •Santana • Vila Mariana

Você também pode gostar