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Osce Ham Vii

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SLIDE OSCE HAM VII

MED XXXVIII - 2021.1


ORIENTAÇÕES
1. CADA SEMANA JÁ ESTÁ ADICIONADO O TEMA E NOME DO
RESPONSÁVEL PELA AULA, SEGUIR A ORDEM!!!
2. COLOQUE O SEU NOME NO TÍTULO DO CASO. EXEMPLO: “CASO 03 -
FULANO DE TAL”;
3. FONTE ARIAL;
4. COLOQUE A QUESTÃO EM UM SLIDE E O GABARITO NO PRÓXIMO
SLIDE;
5. COLOCAR A EXPLICAÇÃO DAS ALTERNATIVA, TANTO DAS ERRADAS,
COMO DA CORRETA;
TRABALHO DE PARTO NORMAL - LARISSA
Ana Beatriz Sales, 36 anos, secundigesta com parto
normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7 semanas.
Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro
obstétrico em trabalho de parto espontâneo. Exame
clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica,
afebril. Exame obstétrico: altura uterina 39 cm.
Partograma ao lado:

a) O partograma está alterado? Justifique a sua


resposta.
Ana Beatriz Sales, 36 anos, secundigesta com parto
normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7 semanas.
Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro
obstétrico em trabalho de parto espontâneo. Exame
clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica,
afebril. Exame obstétrico: altura uterina 39 cm.
Partograma ao lado:

a) O partograma está alterado? Justifique a sua


resposta.

R: Sim, pois há parada secundária da descida (pois existe


dilatação total, e parada da descida do feto).
Camila de 22 anos, primigesta, idade
gestacional de 39 semanas (confirmada Ã
ultrassonografia), admitida na maternidade com
contrações dolorosas e ritmicas, sem perda de
líquido amniotico. Pré-natal em posto de saúde,
sem quaisquer anormalidades. Ao ser admitida,
dados vitais normais e, em 10 minutos de
observação, apresentou uma contração de
intensidade forte e outra de intensidade
moderada, com 25 segundos de duração. A
frequência cardíaca fetal era 130bpm. A
parturiente teve seus dados plotados no gráfico
do partograma apresentado.

Ao avaliar a evolução deste trabalho de parto


registrado no partograma, pode-se afirmar que
está normal?
Não. No caso em questão a fase ativa está
prolongada.

A fase ativa prolongada decorre de


contrações uterinas não eficientes e a
dilatação do colo uterino é menor que
1cm/hora. Como observado no
partograma, a curva de dilatação
ultrapassa a linha de alerta e há uma
tentativa de correção pela amniotomia.
Também poderia ser administrada
ocitocina e estimulada a deambulação.
Questão
Sobre partograma, assinale a alternativa INCORRETA:
A É uma representação gráfica do trabalho de parto, que permite acompanhar sua
evolução.

B Quando a dilatação cervical atinge a linha de alerta, devem-se adotar intervenções


sobre o trabalho de parto ou indicar a cesariana.

C Deve ser iniciado na fase ativa do trabalho de parto.

d Na evolução normal de um trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se


mantém à esquerda da linha de alerta.
Gabarito
Incorreta: “B’’.
O partograma é um instrumento gráfico utilizado para representar esquematicamente a evolução do trabalho
de parto, permitindo o reconhecimento facilitado de fenômenos distócicos e a sua rápida correção. Algumas de
suas características merecem menção especial, conforme comentaremos a seguir.

A) CORRETA. Definição de partograma.

B) INCORRETA. A linha de alerta indica apenas uma vigilância aumentada sobre o trabalho de parto, mas ela
não significa que se deve proceder a condutas intempestivas. Na realidade, nem mesmo quando se atravessa
a linha de ação é obrigatório se proceder à cesárea, pois outras intervenções podem ser utilizadas.

C) CORRETA. O partograma deve ser aberto quando a dilatação mínima do colo uterino é de 3 cm e há pelo
menos 2 a 3 contrações efetivas em 10 minutos, o que chamamos de fase ativa do trabalho de parto ou período
de dilatação.

D) CORRETA. A evolução da dilatação cervical ocorre a um ritmo normal de 1 cm por hora, de tal modo que
sua representação gráfica fisiológica no partograma é a de uma reta à esquerda da linha de ação.
Questão
Sobre as fases clínicas do parto, é CORRETO afirmar:

A O primeiro período corresponde ao período prodrômico.

B O secundamento ocorre durante o quarto período.

C O quarto período corresponde ao desprendimento fetal.

D O momento ideal de realização da episiotomia é no terceiro período.

E O período expulsivo se inicia quando a dilatação está total.


Gabarito
E) O período expulsivo se inicia quando a dilatação está total.
O trabalho de parto ativo é dividido em fases clínicas. A primeira fase corresponde ao período de
dilatação do colo uterino, que se inicia com contrações uterinas efetivas e termina com a dilatação
completa do colo. A segunda fase se refere ao período expulsivo, o qual se inicia após a dilatação
completa até o desprendimento do feto. Por fim, a terceira fase corresponde ao processo de
dequitação placentária. Alguns autores ainda consideram uma quarta fase, que se inicia após o
secundamento placentário até 01 hora após o parto.

A. INCORRETA. O período prodrômico corresponde às alterações que antecedem o trabalho de


parto ativo e, portanto, não está incluída em nenhuma fase clínica. B. INCORRETA. O secundamento
ocorre no terceiro período. C. INCORRETA. O desprendimento fetal ocorre no segundo período. D.
INCORRETA. A episiotomia deve ser realizada no segundo período para facilitar o desprendimento
fetal. E. CORRETA. O período expulsivo, corresponde ao segundo período, iniciando-se após
dilatação completa e terminando após o desprendimento fetal.
Partograma - WYNNI

Analisando o partograma ao lado , responda:


A) A sua evolução está adequada?
B) Qual o provável diagnóstico?
C) Qual a dilatação esperada em cm/hr para uma
Primípara e para uma multípara?
Partograma - WYNNI

A) A sua evolução está adequada?


Não
B) Qual o provável diagnóstico?
Ficha com partograma e exemplo de parto taquitócito. O parto precipitado ou taquitócico é
diagnosticado quando a dilatação cervical e a descida e expulsão do feto ocorrem num
período de 4 horas ou menos. O padrão da contratilidade uterina é de taquissistolia e
hipersistolia e, caso a placenta esteja no limite de sua função, pode ocorrer o sofrimento
fetal. Lacerações do trajeto também são mais frequentes nesse tipo de parto, pois não há
tempo para acomodação dos tecidos pélvicos, ocorrendo descida e expulsão do feto de
modo abrupto. O parto taquitócico pode ser espontâneo em multíparas, sendo mais raro
em primíparas. Geralmente, está associado à administração excessiva de ocitocina. Nesse
caso, deve-se suspender a infusão de ocitocina até o retorno a um padrão contratural
normal. Orienta-se atenção à vitalidade fetal no período de dilatação cervical e revisão
detalhada do canal de parto após a dequitação.
C) Qual a dilatação esperada em cm/hr para uma
Primípara e para uma multipara?
1,2 cm/hr nas primíparas e 1,5 cm/Hr nas multíparas
Revisão -Distocia do período de dilatação WINNY
Partograma - WYNNI

Parada secundária da dilatação Fase ativa prolongada Parto precipitado


Revisão -Distocia do período Pélvico WINNY
Revisão -Distocia do período Pélvico WINNY

Período pélvico prolongado Parada secundária da descida


TRABALHO DE PARTO PREMATURO - KAILAME
Caso 01 - Kailame

1. Mulher, 31 anos, G3P2, encaminhada ao Pré-Natal de alto risco com 19


semanas. Antecedente pessoal: 2 partos pré-termo com 24 e 27 semanas de
gestação. Ultrassonografia obstétrica: colo uterino de 15mm.

a) Qual é o diagnóstico?
b) Conduta?
Gabarito
a) Qual é o diagnóstico? Insuficiência istmo cervical
b) Conduta? Cerclagem

A paciente apresenta uma história típica de insuficiência istmo cervical e uma


ultrassonografia obstétrica mostrando colo uterino de 15 mm. O ponto de corte
para a medida do colo uterino varia de 15 a 25 mm entre as referências, sendo
um colo considerado curto abaixo desse valor. A conduta padrão-ouro é a
cerclagem (apesar do período ideal ser entre 12 e 16 semanas, a cerclagem
ainda pode ser realizada com 19 semanas).
Caso 02 - Kailame

2. Mulher, 35 anos, G4P3C0A0 é admitida com queixa de dor em baixo ventre e


perda de líquido por via vaginal há aproximadamente 5h. A idade gestacional pela
amenorreia e confirmada por exame de ultrassonografia realizado com 13
semanas é de 33 semanas. Exame obstétrico: altura uterina = 32 cm; batimentos
cardíacos fetais = 132 bpm; dinâmica uterina = 4 contrações fortes de 40
segundos em 10 minutos; exame especular: saída de grande quantidade de
líquido claro pelo colo uterino; toque vaginal: colo pérvio para 5/6 cm, totalmente
esvaecido e apresentação pélvica
a) Diagnóstico?
b) Conduta?
Gabarito
a) Diagnóstico? Trabalho de parto prematuro
b) Conduta? Cesárea

Como a paciente se encontra em verdadeiro TPP e não há mais condições de


tocólise, a melhor conduta é a realização imediata do parto por via obstétrica.
Indica-se cesárea quando há apresentação pélvica ou cefálica defletida e peso
superior a 1.000 e inferior a 2.500g.
Caso 03 - Kailame

3. Gestante primigesta, com 28 semanas, procura serviço médico com história de dor em baixo
ventre. Ao exame, observam-se duas contrações de 30 segundos em 10 minutos e, ao toque, o
colo encontra-se pérvio para 3 cm, com 80% de apagamento e a apresentação fetal é pélvica.

a) Conduta?
Gabarito
a) Conduta? Internar, solicitar exames para rastreamento infeccioso e iniciar
corticoterapia associada à tocólise.

Toda gestante em trabalho de parto prematuro deve ser considerada de alto risco para sepse
neonatal pelo GSB, dessa forma torna-se mandatório o rastreamento de infecção, bem como o uso
de corticoide, imprescindível para redução de mortalidade e morbidade associada à prematuridade,
reduzindo ocorrência de doença da membrana hialina, enterocolite necrotizante e hemorragia
intraventricular e de tocolíticos, que asseguram o uso do corticoide
Caso 04 - Kailame

4. Primigesta, com gestação gemelar de 32 semanas, procura a maternidade com queixa de


contrações leves a cada 5 minutos. Ao exame, apresenta dinâmica uterina presente,
batimentos cardíacos fetais (BCF) de 152 bpm e 160 bpm, colo esvaecido, com 2 cm de
dilatação e membranas íntegras.

a) Deve-se realizar rastreio para qual agente etiológico?


b) Profilaxia?
Gabarito
a) Deve-se realizar rastreio para qual agente etiológico? Estreptococos do grupo B
b) Profilaxia de primeira escolha? Penicilina G ou Ampicilina

A pesquisa de estreptococos do grupo B é importante para determinar a profilaxia


intraparto, visto que esse é um patógeno frequentemente presente na sepse neonatal.
Na situação descrita na questão, a gestante encontra-se em trabalho de parto
prematuro, porém não há nenhuma indicação de interromper a gestação de imediato,
podendo-se aguardar a evolução natural do trabalho de parto. No entanto, a
prematuridade é um fator de risco para a sepse neonatal, logo, a pesquisa de
estreptococos do grupo B deve ser realizada para a indicação de profilaxia intraparto.
Gabarito
ROTURA PREMATURA DAS MEMBRANAS - CAMILA
Paciente, 32 anos, G1P0A0, IG 31 semanas e 4 dias, com pré natal sem
intercorrências, comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa de perda
de líquido vaginal há 2 horas, com odor característico de água sanitária.
Afirma presença de movimentação fetal. Paciente afebril, com FC 84bpm e PA
110×60 mmHg. Ao exame, altura uterina de 28cm, identificam-se batimentos
cardíacos fetais de 136 bpm e dinâmica uterina ausente. Ao exame especular
observa-se saída de líquido claro através do orifício cervical à manobra de
Tarnier.
1. Qual o provável diagnóstico?
2. Quais exames devem ser solicitados a essa paciente?
3. Qual é a conduta mais adequada nesse caso?
GABARITO
a) Rotura prematura de membranas ovulares pré termo
b) Como exames complementares, pode ser solicitado o Teste de Nitrazina, para avaliar o pH
vaginal (pH entre 6,5 - 7,5 indica presença de líquido amniótico); Teste de cristalização da
secreção vaginal, sendo que o resultado positivo mostra, ao analisar o líquido do fundo do
saco vaginal na microscopia, aspecto de folha de samambaia e pode ainda solicitar uma
USG para avaliar a vitalidade fetal e a quantidade de líquido amniótico ( < de 8 ou medida do
bolsão vertical menor que 2 cm indicada redução de LA) - pouco específico.
c) Internar a paciente, descartar infecção, avaliar vitalidade fetal e realizar conduta específica
para IG (24 - 34 semanas):
- Adotar conduta conservadora, realizar internação da gestante e repouso absoluto, curva
térmica de 4/4 horas, controle infeccioso (a cada 48h) com hemograma, PCR/VHS,
hidratação vigorosa, observar presença de contrações, avaliar estado fetal e evitar toques
vaginais, exceto diante da presença de contrações uterinas fortes ou quando se planeja a
indução imediata do parto. Realizar Atbterapia profilática - Ampicilina (2g IV 6/6hrs por 48h) +
Azitromicina (1g VO em dose única) + Amoxacilina (500 mg 8/8hrs por 5 dias). Realizar ainda
Corticoterapia - Betametasona 12 mg IM a cada 24h por 2 dias ou Dexametasona 6 mg de 12
em 12hrs por 2 dias
Paciente com 31 semanas de gestação chega à emergência com queixa de perda de líquido
via vaginal e febre. Ao exame especular, evidencia-se saída de líquido amniótico, com odor,
colo uterino com 80% de apagamento, com dilatação de 2cm e apresentação cefálica.
Batimentos cardíacos fetais estão em 172 bpm e a pressão arterial é de 110x70 mmHg.
Hemograma, realizado em caráter de urgência, mostra leucocitose com desvio à esquerda.
A melhor conduta para esse caso é:

A. Internação para tocólise e corticoterapia.


B. Interrupção imediata através de cesariana.
C. Aplicação de antibiótico de largo espectro e indução do parto.
D. Administração de antibiótico e corticoterapia por 48 horas para posterior
indução.
E. Realização de ultrassonografia para confirmar a rotura das membranas.
GABARITO
‘’ C ‘’
A corioamnionite consiste em uma infecção das membranas ovulares, ocorrendo mais
comumente em casos amniorrexe. Os sinais clínicos e laboratoriais que sugerem essa afecção
são febre acima de 38°C, palpação uterina dolorosa, secreção vaginal purulenta ou de odor
fétido, taquicardia materna ou fetal(cardiotocografia), leucocitose. Portanto, de acordo com os
dados fornecidos no enunciado da questão, identificamos esses critérios clínicos e
laboratoriais, sugerindo um quadro de corioamnionite. Diante dessa suspeita, está indicada a
indução do trabalho de parto independente da idade gestacional. A via vaginal é preferível em
relação a cesariana devido ao risco de infecção intra-abdominal. A tocólise é contraindicada na
presença de corioamnionite. Logo, a conduta nesse caso consiste em iniciar antibioticoterapia
de largo espectro e indução do trabalho de parto. Alternativa correta letra C.
Paciente gestante GIII PII A0 (2PC) com Idade Gestacional 31 semanas e 3 dias, vem ao pronto atendimento
obstétrico com queixa de perda líquida via vaginal há duas horas, escorrendo pelas pernas (sic), porém sem
contrações uterinas. Foi atendida, sendo confirmado o diagnóstico de ruptura prematura de membranas
amnióticas. A respeito do diagnóstico, assinale a afirmativa correta:
A. Ocorre a diminuição da síndrome do desconforto respiratório e de hemorragia intraventricular com o
uso dos antimicrobianos na ruptura prematura de membranas com idade gestacional maior que trinta e
quatro semanas.

B. Está indicada interrupção da gestação de imediato, devido ao risco iminente de corioamnionite e


pela iteratividade.

C. A conduta expectante com avaliação laboratorial associada com exames de imagem e corticoterapia
demonstra ser mais adequada para o caso.

D. Mesmo com a presença de corioamnionite, o uso de corticoide está usualmente indicado, devido à
prematuridade fetal.
GABARITO
‘’ C ‘’

Na rotura prematura de membranas ovulares a conduta é dependente da idade gestacional,


vitalidade fetal e sinais de trabalho de parto ou infecção. No exemplo citado na questão, a
gestante encontra-se com idade gestacional entre 24 e 34 semanas, sem evidência de trabalho de
parto, sofrimento fetal ou corioamnionite, devendo-se adotar uma conduta expectante com uma
monitorização da dinâmica uterina, do bem estar fetal, vigilância infecciosa e administração de
corticoterapia para a maturação fetal. A. INCORRETA: A antibioticoterapia está associada a menor
morbidade neonatal em condutas conservadoras quando a idade gestacional é menor do que 34
semanas. B. INCORRETA. A interrupção da gestação está indicada na presença de corioamnionite,
de sofrimento fetal, de trabalho de parto. C. CORRETA. A conduta expectante é mais adequada
para o caso. D. INCORRETA. Na presença de corioamnionite a conduta é ativa, sendo indicada
interrupção da gestação.
Qual seria a melhor conduta para uma primigesta internada com 35 semanas de gestação (comprovada
por ultrassonografia de 1° trimestre), com rotura prematura de membranas ovulares ratificada
clinicamente?

A. Corticóide e tocólise até 38 semanas


B. Interromper imediatamente pela via alta
C. Antibióticos e corticóide e interromper 48 horas após
D. Internar, monitorizar infecção e vitalidade fetal por mais uma semana
E. Induzir parto após análise da vitalidade fetal
GABARITO
‘’ E ‘’

A conduta definida na rotura prematura de membranas ovulares leva em consideração a idade


gestacional. Na situação descrita no enunciado, a gestante encontra-se com idade gestacional
maior que 34 semanas, sem evidência de trabalho de parto, sofrimento fetal ou corioamnionite,
sendo indicado uma conduta ativa com indução do parto após a avaliação da vitalidade fetal. A via
de parto nesses casos deve ser definida com base na indicação obstétrica. A corticoticoterapia só
é indicada entre 24 e 34 semanas. Também não há indicação para antibioticoterapia, visto que não
há sinais de infecção. Resposta correta letra E.
DISTOCIA - HOTAIR
Primigesta, 40 semanas de
gestação, em trabalho de
parto com o seguinte
partograma:

1. QUAL O DIAGNÓSTICO?
2. COMO VOCÊ CHEGOU A
ESSA HIPÓTESE?
GABARITO:

1. Partograma anexado à questão demonstra que a dilatação cervical


permanece a mesma durante duas horas, ultrapassando a linha de alerta e a
linha de ação, o que caracteriza a parada secundária da dilatação.
2. Tal diagnóstico é realizado quando não há evolução após dois toques
sucessivos, com intervalo de duas horas ou mais, com a mulher em trabalho
de parto ativo.
Você chega ao plantão e encontra uma paciente em trabalho de parto
com o seguinte partograma:

1. Qual o diagnóstico e
conduta?
GABARITO
A questão pede para avaliarmos o partograma. A dilatação do colo uterino não se alterou por 3
toques consecutivos, dois deles separados pelo período de 2 horas, ultrapassando a linha de
alerta (1ª linha).

Além disso, não houve descida da apresentação por 4 toques consecutivos. As contrações
estão eficazes, chegando a 5 contrações fortes (> 40 segundos) a cada 10 minutos, e a bolsa
está rota com mecônio, o que pode estar associado a sofrimento fetal. Trata-se de parada
secundária da dilatação, em que a dilatação permanece a mesma durante pelo menos dois
toques consecutivos, com intervalo de 2 horas ou mais.

A causa mais provável é de desproporção cefalopélvica, sugerida pela ausência de descida da


apresentação em -1 de De Lee, e a indicação neste momento é de cesariana.

GABARITO: Desproporção fetopélvica; realizar cesárea


Primigesta de 39 semanas, com
pré-eclâmpsia leve e diabetes gestacional,
apresenta o seguinte partograma.

1. Qual o diagnóstico do partograma


e conduta frente ao caso?
GABARITO
Analisando este partograma, percebemos que a dilatação progrediu
adequadamente até a dilatação total, portanto, não há um problema aparente no
motor. Às 3 horas, a dilatação estava total (início do período expulsivo), mas a
apresentação ainda estava alta (-2 de De Lee). Mesmo após 3 horas de período
expulsivo, o feto ainda não tinha insinuado, apesar da atividade uterina
adequada. O diagnóstico para esta situação é de desproporção cefalopélvica, já
que o feto não consegue entrar na bacia materna apesar das contrações uterinas
eficazes, e a conduta correta para o caso é cesariana. Vale lembrar que o
diabetes gestacional, descrito no enunciado, é um fator de risco
PERGUNTAS:

1. COMO REALIZAR O DIAGNÓSTICO DE DISTÓCIA FETAL?


2. COMO AVALIAR UMA DISTOCIA?
GABARITO:

- Exame clínico – Manobras de Leopold


- USG – Quando não se tem certeza sobre a posição do bebê através das manobras
Resposta à evolução do trabalho de parto
- Partograma evolui lentamente ou muito rápido
2. O partograma normal deve fazer um “X”, em que conforme o colo vai dilatando a linha
“sobe” e a apresentação “desce”. Se o colo está evoluindo bem, já dilatou
completamente e a apresentação “estagnou” se tem uma parada de descida. Outras
situações podem ocorrer também, como a apresentação descendo muito lentamente ou
muito rapidamente. Deve-se buscar as causas e identificar o tipo de distócia.
PERGUNTAS:
1. DEFINA DISTOCIA DE OMBRO, SEU DIAGNÓSTICO E QUAL SINAL
ENCONTRAMOS?
2. QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA DISTOCIA DE OMBRO?
3. QUAIS AS COMPLICAÇÕES FETAIS E MATERNAS ?
4. QUAIS MANOBRAS INICIALMENTE VOCÊ USARIA FRENTE A UMA
DISTOCIA DE OMBRO?
5. QUAL MÁXIMO DE TEMPO DEVEMOS TENTAR COM AS MANOBRAS,
ANTES DE IR PARA CESÁREA?
GABARITO:
1. Impactação do ombro anterior atrás da sínfise púbica após desprendimento da cabeça fetal,
dificultando o parto vaginal. - Diagnóstico: É identificado após o desprendimento do polo
cefálico, quando a cabeça parece estar sendo puxada de volta em direção à vulva (sinal da
tartaruga).
2. Macrossomia fetal (> 4kg) - principalmente; Episódio anterior de distócia de ombro; Diabetes
gestacional; Diabetes Mellitus; Obesidade Materna; Baixa estatura materna; Parto vaginal
operatório (fórcipe); Trabalho de parto rápido – mais preocupante; Trabalho de parto
prolongado;
3. Maternas: Traumas e lacerações perineais; Hemorragias pós-parto/ atonia uterina / ruptura
uterina; Diástase de sínfise púbica; - Fetais: Lesões de plexo braquial – mais comum
Fraturas de clavícula e úmero Hipóxia fetal Óbito fetal – morte no canal de parto.
4. A primeira manobra a ser tentada frente a uma distocia de espáduas é a pressão
suprapúbica, associada ou não à de McRoberts, que atinge sucesso na resolução da maior
parte dos casos.
5. 4 MINUTOS.
PERGUNTAS?
1. COMO É REALIZADA A MANOBRA DE MCROBERTS?
2. QUAIS OUTRAS MANOBRAS VOCÊ UTILIZARIA PARA O
DESPRENDIMENTO DO OMBRO? - (CITAR EM ORDEM)
GABARITO:
1. abdução e hiperextensão das coxas – promove a rotação da sínfise púbica e
retificação da lordose lombar. (IMAGEM: Manobra de McRoberts associada à
pressão suprapúbica).
2. PRÓXIMA PÁGINA.
2.
- Pressão suprapúbica e manobra de Rubin I: a pressão suprapúbica pode ser realizada no sentido vertical, com
o objetivo de comprimir o ombro fetal, diminuindo o diâmetro biacromial, ou ainda, pode ser realizada sobre a
região do ombro fetal, com intuito de realizar pequeno movimento de flexão e rotação dos ombros, permitindo seu
desprendimento (Rubin I) – Alguns autores consideram ambas como sinônimas. Manobras geralmente
associadas à manobra de McRoberts.
- Manobras rotacionais (Wood e Rubin 2): Manobra de Woods (saca-rolha): consiste em pressão na face anterior
(sobre a clavícula) do ombro posterior fetal com o auxílio de dois dedos, com o intuito de rodá-lo 180°. Já a
manobra de Rubin II consiste na introdução dos dedos de uma das mãos na vagina, atrás do ombro anterior do
feto, e empurrando o ombro em direção ao tórax do feto. Assim, a manobra de Woods provoca a abdução do
ombro fetal e a de Rubin II, a adução.
- Manobra de Woods reversa: os dedos são colocados sobre o ombro posterior, por trás e o objetivo é girar o feto
na direção oposta à da manobra convencional de Woods.
- Remoção do braço posterior (Jacquemier) – esta manobra consiste na introdução da mão do obstetra
profundamente na vagina e retirada do braço fetal posterior, diminuindo o diâmetro impactado.
- Manobra de Gaskin: posicionar a paciente de joelhos, com as mãos apoiadas (posição de quatro) e tentar
realizar o desprendimento dos ombros na ordem inversa; iniciando-se pelo posterior, que agora está posicionado
anteriormente, e a seguir, o anterior, agora posicionado posteriormente. Neste momento, as manobras de rotação
também podem ser realizadas.
- Em caso de insucesso de todas as manobras, outra possibilidade consiste na manobra de Zavanelli, na qual se
propõe a reintrodução da cabeça fetal na vagina, seguindo inversamente os movimentos fetais já realizados
(rotação para OP, flexão e reintrodução da cabeça na vagina) e término do parto por cesariana de emergência.
Trata-se de manobra de difícil realização e que pode se associar a lesões graves maternas e/ou no feto.
Eventualmente, pode-se recorrer à fratura intencional da clavícula (o que diminuiria os diâmetros fetais) ou a
sinfisiotomia (para ampliação do canal de saída materno).
HEMORRAGIA PÓS PARTO E COMPLICAÇÕES NO
PUERPÉRIO IMEDIATO - LUMA
CASO - VALÉRIA
Caso 2- Luma
Paciente primigesta de 20 anos de idade, evoluiu para parto vaginal logo
após sua admissão sem episiotomia. Teve distócia de ombro, sendo
realizada Manobra de Mac Robert, com provável fratura de clavícula. O
recém- nascido pesou 4092 g, com Apgar 3/9. Apresentou laceração
parauretral esquerda, com prolongamento para fundo de saco lateral
esquerdo, que foi suturada por planos, sem intercorrências. Apresentou, no
puerpério imediato, síncope, hipotensão e hipotonia uterina.
CONDUTA???
Caso- Luma

Foi realizada massagem uterina, sendo administradas duas


ampolas de Ocitocina IM e duas ampolas diluídas em 500 mL de
NaCl 0,9%, sem melhora da sintomatologia. Seguiu-se com a
aplicação de uma ampola de Methergin IM (Ergometrina), mas
ainda manteve a hipotonia uterina. A PA era de 57/26 mmHg, os
pulsos finos, e a FC de 102 bpm.
Conduta?
Caso-Luma

Foi instituída ressuscitação volêmica com Ringer Lactato e Voluven,


foi submetida, quatro horas depois, à curetagem uterina, com
retirada de pequena quantidade de membranas e obtenção de boa
contração uterina. A PA atingiu 92-51 mmHg uma hora depois,
mantendo a hipotonia uterina e sangramento vaginal aumentado.
Conduta?
Foram inseridos, a seguir, oito comprimidos de Misoprostol via
retal. A FC se manteve em 122 bpm, uma hora depois, além de
apresentar mucosas hipocoradas (4+/4+) e importante hipotonia
uterina. Logo a seguir tornou-se consciente, orientada, com PA de
120/70mmHg, FC de 144 bpm, diurese em bolsa coletora de 100
mL/uma hora. Recebia, no momento, plasma fresco congelado,
crioprecipitado e concentrado de hemácias.
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS - ANA B.
SALES
1 -No atendimento do Pronto-Socorro é admitido um jovem de 19 anos, de origem indígena, que narra ter
sido vítima de uma picada de cobra na mão direita, há aproximadamente 30 minutos, relatando dor local.
Você constata edema e equimose local. Outros habitantes da aldeia onde reside o rapaz trouxeram a
cobra sem vida ao hospital na esperança de que isso pudesse ajudar na identificação da espécie da cobra
que o havia picado. À observação, nota-se que a cobra tem fosseta loreal e cauda lisa. Considerando o
quadro clínico, as características da cobra e a epidemiologia brasileira dos envenenamentos por animais
peçonhentos, que tipo de soro antiofídico deverá ser administrado?
R : Soro Antibotrópico. Paciente trouxe a cobra, com as
características de uma jararaca (ou seja, um acidente botrópico). Porém
mesmo que não tivesse trazido, sabemos que o acidente botrópico é o
mais comum no Brasil e cursa com sintomas principalmente locais,
diferente de outros acidentes como o crotálico e o elapídico, em que
vemos acometimento renal e neurológico.
2-Menina, 8a, trazida à Unidade de Emergência por apresentar
diplopia e alteração da fala há um dia. Exame físico: ptose
palpebral bilateral e diplopia; Exame oftalmológico: redução
gradativa da força em músculo reto lateral e músculo elevador da
pálpebra bilateralmente. Questionada, criança lembrou de ter
“pisado em espinho” na tarde anterior. Pé esquerdo com ponto de
inoculação eritematoso em 4o dedo. Creatinofosfoquinase=
4425U/L; exame sumário de urina: Hb= positiva. O
DIAGNÓSTICO É DE ACIDENTE:
R: ACIDENTE CROTÁLICO
3-Menino de 8 anos de idade foi picado por cobra. Quando
examinado, duas horas após o acidente ofídico, o menino
apresentava-se com dor intensa, edema importante e bolhas no
membro afetado, hematúria macroscópica e Pressão Arterial (PA)
– de 80 x 30 mmHg. Exame de sangue – incoagulável. (Pressão
Arterial para essa idade: sistólica varia de 88–110 mmHg e
diastólica de 58–78 mmHg). Para o tratamento, classifique o
quadro quanto à gravidade e prescreva o tipo de soro adequado
para o caso.
R : CASO GRAVE. ACIDENTE
ANTIBOTRÓPICO
4- Homem de 19 anos foi trazido ao pronto socorro (PS) com
história de provável picada de cobra há 2h e 30min. Ao exame
estava consciente, orientado, queixando náuseas e dor no
calcanhar direito, que estava edemaciado, com lesões bolhosas e
equimoses. Estava com pressão arterial: 120 x 90 mmHg,
frequência cardíaca: (102 bpm). O hemograma mostrava 10.500
Ieucócitos/mm3, com 7% de bastonetes, plaquetas: 180.000/mm3.
O TTPa (tempo de tromboplastina parcialmente ativada) era de 60
segundos. Qual a conduta?
R: Uso de 4-8 ampolas IV de soro antibotrópico.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - GUILHERME
CASO 01 - GUILHERME
RESPOSTA CASO 01
RESPOSTA CASO 01
RESPOSTA CASO 01
CASO 02 - GUILHERME
RESPOSTA CASO 02
CASO 03 - GUILHERME
RESPOSTA - CASO 03
RESPOSTA - CASO 03
CASO 04 - GUILHERME
RESPOSTA - CASO 04
RESPOSTA - CASO 04
Desconforto e insuficiência respiratória -
KARLA
Caso 5 - Karla Gomes
Paciente, 7 anos, sexo masculino, deu entrada em serviço de urgência e
emergência pediátrica apresentando disfagia, tosse seca persistente e cansaço
há aproximadamente 12 horas, associado à aspiração de CE (caroço de ingá). Ao
exame físico encontrava-se em regular estado geral, dispneico, com uso da
musculatura subcostal, tosse estridulosa, hidratado e afebril ao toque. Na
ausculta pulmonar sibilos dispersos, sem hipoxemia.
1)Identifique segundo a gravidade e o tipo:
2)Hipótese diagnóstica
3)Conduta?
1) Quanto a gravidade: Desconforto respiratório
(Apresenta esforço respiratório - dispneico com uso
da musculatura subcostal; sons anormais das vias
aéreas - tosse estridulosa, sibilos dispersos, sem
hipoxemia);
Quanto ao tipo: Obstrução de vias aéreas
superiores - Aspiração de corpo estranho
2) Obstrução de via aérea superior por aspiração de
corpo estranho
3) Conduta

Sala de emergência + fonte não invasiva de oxigênio deitado na


maca + Raio X de tórax no leito
A-B-C
Estabelecer via aérea aberta; desobstruir via aérea, via
orofaríngea
1. Monitorar a SatO2, fornecer O2, medicação inalada,
ventilação com bolsa-válvula-máscara/Insuflador manual e
O2 suplementar, IOT
2. CIRCULAÇÃO - monitorar a frequência e ritmo cardíaco e a
pressão arterial; acesso vascular
Continuação

Menor realizou radiografia de tórax evidenciando apenas leve infiltrado


inflamatório difuso (IMAGEM 1). Foi acionado serviço de broncoscopia
que realizou procedimento sob sedação em centro cirúrgico, neste
procedimento não foi identificado corpo estranho. Menor manteve tosse
persistente e evoluiu com febre após 48h de entrada no serviço.

4) CONDUTA?
4)CONDUTA
Exames laboratoriais:
Hemograma
Hemocultura
Gasometria arterial
Eletrólitos
PCR
Glicose
Tipagem
Lactato
Foi realizado nova radiografia de tórax evidenciando
opacidade em pulmão esquerdo e hemograma apresentando
leucocitose com desvio a esquerda.

5)CONDUTA?
5) Conduta - Pneumonia por aspiração
ANTIBIÓTICO: clindamicina
Foi realizado tomografia de tórax sendo identificado CE
em traqueia na altura do brônquio fonte esquerdo.
6) CONDUTA?
6) Encaminhar para Broncoscopia
Repetir Rx
Iniciou-se Clindamicina + Ampicilina para tratamento de
pneumonite química e acionado novamente serviço de
broncoscopia, nesta segunda abordagem foi retirada a casca da
semente de ingá, não tendo sucesso na retirada total do CE.
Menor evoluiu com melhora discreta da tosse, porém com
melhora significativa dos parâmetros laboratoriais de
leucocitose e de radiografia do tórax após 5 dias de antibiótico.

7) CONDUTA?
7) Encaminhar para hospital de referência em
broncoscopia flexível para nova abordagem
broncoscópica.
Foi solicitado transferência para hospital de referência em
broncoscopia flexível para nova abordagem broncoscópica.
Menor realizou procedimento de broncoscopia com
broncoscópio flexível sob sedação em bloco cirúrgico e
sendo realizado retirada de 100% CE de brônquio. Paciente
evoluiu com melhora total da tosse, recebendo alta após
48h da última broncoscopia.
OBS! OVACE TOTAL
● <1ano: 5 pancadas nas costas, seguidas de 5 compressões
torácicas

● >1ano: compressões abdominais


- bebe ou criança deixar de responder
Iniciar RCP mesmo se pulso
palpável
- Ventilações - avaliar boca
TRATAMENTO DE DESCONFORTO E
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - MILLENA
CASO 01 (CASOS DA TEÓRICA)
História clínica:
JMS, 2a 4m, sexo masculino, previamente hígido.
Febre de 39,5°C há 2 dias.
Prostração e diminuição do apetite nesse período.
Tosse ladrante há 12 horas com dispneia.
Ruído respiratório intenso durante a inspiração.
Há 2 horas piora do quadro com palidez e sonolência.
Exame físico:
Mal estado geral, pálido, taquidispneico, sonolento
FR: 64 irpm; FC: 186 bpm; SatO2 AA: 92%; Temp: 37ºC
AP: MV+, diminuídos c/ estridor insp: 4+/4+, sem sibilos, TSC+, TSD+, TF+
ACV: BRNF, s/s; PP: 4 seg
ABD: RHA+, s/VMG
Otosc: normal
Orof: Hiperemia intensa amigdaliana sem pus e odor fétido
Problema Respiratório (Gravidade e Tipo):
Desconforto Respiratório
Obstrução das Vias Aéreas Superiores
Sinais clínicos:
Tosse ladrante
Ruído respiratório intenso durante a inspiração
Palidez
Sonolência
Taquipneia
Taquicardia
Estridor inspiratório / Sem sibilos
Esforço respiratório elevado
Hipótese Diagnóstica: CRUPE
QUAL O TRATAMENTO?
Resposta:

Tratamento inicial ABC

Sala de emergência
Fonte não invasiva de oxigênio deitado na maca
Rx de tórax no leito
Colhidos: HMG, HMC, PCR e gasometria arterial
Acesso venoso periférico
Dexametasona: 0,6 mg/kg EV
Epinefrina: 5 mL nebulizada
Resultados: após 2 horas
Leuco: 32.430 (4 Meta,12 Bast, 65 Seg, 0 Eosin, 19 Linf)
PCR: 234
Gasometria: pH: 7,21; pCO2: 40; pO2: 68; Bic: 14
Rx tórax admissional

Evolução: após 4 horas


Piora do desconforto respiratório
Respiração irregular
Agitação psicomotora
Saturometria: 80%
Piora da perfusão periférica
Qual a conduta?
Resposta:
Repetir Rx de tórax
Repetir nebulização com epinefrina
Infusão endovenosa de 20 mL/kg de SF0,9%
Máscara não reinalante de oxigênio
Evolução:
Piora da palidez
Rebaixamento do nível de consciência
Apneia e cianose central

Qual a conduta a partir dessa evolução?


Resposta:
Intubação orotraqueal (IOT): material purulento da traqueia
Colhida cultura de secreção traqueal
Repetida expansão volêmica
Colocado em ventilação mecânica (VM)
Pinsp: 35; PEEP: 10; FiO2: 100%
Transferido para UTI

Evolução na UTI:
Instabilidade ventilatória
Instabilidade circulatória
Manutenção febre

Qual a conduta na UTI?


Resposta:
- Sedação e analgesia contínuas
- Estabilização circulatória com uso de cristalóide e drogas vasoativas
- Aumento dos parâmetros ventilatórios
- Atb de amplo espectro: clindamicina e ceftriaxone

ALTA COM MELHORA DO QUADRO CLÍNICO, APÓS 14 DIAS DE


INTERNAÇÃO HOSPITALAR;
- 10 DIAS DE UTI
- 4 DIAS DE ENFERMARIA
- 14 DIAS DE CLINDAMICINA E CEFTRIAXONE
- HMC: S. AUREUS
- CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL: S. AUREUS
CASO 02
A avaliação geral de uma menina de 2 anos revela que ela está alerta com
dificuldade respiratória leve durante a inspiração, e palidez cutânea. Na avaliação
primária, ela emite sons inspiratórios agudos (estridor leve) quando agitada; em
outras condições, sua respiração é silenciosa. Sua SpO2 é 92% no ar ambiente e
ela tem retrações intercostais inspiratórias leves. A ausculta pulmonar revela sons
de transmissão provenientes da via aérea superior, com murmúrio vesicular distal
bilateralmente. Qual é a intervenção terapêutica mais adequada para esta
criança?
Resposta:

Administrar o2 umidificado, conforme


tolerado, e continuar avaliação.
CASO 03

Uma criança de 18 meses se apresenta com uma história de 1 semana de


tosse e nariz escorrendo. Você realiza uma avaliação geral, que revela uma
criança pequena que responde somente a estímulos dolorosos, com respirações
lentas e cianose difusa. Você inicia uma avaliação primária e detecta uma
frequência respiratória caindo de 65irpm para 10irpm, retrações intercostais
inspiratórias graves, frequência cardíaca de 160/min, SpO2: 65% em AA e TEC <
2 segundos. Qual é o tratamento imediato mais adequado para esta criança
pequena?
Resposta:

Fazer abertura de via aérea e fornecer


ventilação com pressão positiva usando
oxigênio a 100% e
bolsa-válvula-máscara.
CASO 04 (CASOS DA PRÁTICA)
,
AGR 6m, sexo feminino, em aleitamento materno exclusivo até então. No
desmame, à tentativa de alimentação com fórmula láctea, a menina desenvolveu
reação generalizada, apresentando urticária, vômito, sonolência e estridor. A
criança foi levada ao pronto socorro de um hospital pediátrico.
1) QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
2) CONDUTA?
RESPOSTA
1) Anafilaxia
2) Injeção IM de adrenalina solução 1:1.000, dose 0,01mL/kg
Soro fisiológico EV QUAL A CONDUTA?

Monitorização

1 hora após:
Evoluiu com broncoespasmo e hipotensão.

QUAL A CONDUTA?
RESPOSTA:
Salbutamol
Corticosteroide EV Posição de Trendelenburg
Cristaloide isotônico
Respondeu ao tratamento, que foi complementado com anti-histamínico anti-H1 de
segunda geração por VO, mas permaneceu internada por 12 horas, sendo liberada com
a recomendação de receber fórmula de soja e evitar leite de vaca e derivados, além de
procurar alergista para prosseguir a investigação diagnóstica e a conduta terapêutica.
CASO 05

MPJ, 4a, sexo masculino, branco, natural de Imperatriz-MA

Queixa Principal: Tosse há 2 meses com piora há 2 dias. Mãe refere que, há dois meses,
criança vem apresentando dispnéia leve e tosse curta de predomínio noturno, produtiva, que
se exacerba com a atividade física e que, algumas vezes, evolui com vômitos de secreção
clara ou restos alimentares. Antecedendo o aparecimento da tosse, criança apresentou
obstrução nasal e coriza hialina. Mãe negou outros sintomas. Refere crises frequentes de
“chiado”, aproximadamente de 3 em 3 meses, com exacerbações noturnas, desde os 2
anos. Durante as crises, faz uso de β2 agonista inalatório e prednisolona com melhora do
quadro. Mãe relata piora dos sintomas há 2 dias, associada a cansaço intenso, sem
melhoras com as medidas relatadas acima
Ao exame físico: REG, hipoativo, hipocorado (2+/4+), hidratado limitrofe,
taquidispnéico, acianótico, anictérico, sem adenomegalias, algo
sonolento. Orofaringe: Hipertrofia simétrica de amígdalas, com leve
hiperemia, sem exsudatos purulentos. ACV: RCR, 2T, BNF, SS, FC: 120
bpm. AR: MV+, sibilos difusos bilateralmente, FR: 55 irpm, presença de
tiragem subcostal, subdiafragmatica e batimento de asas de nariz, SatO2:
90% em aa. ABD: Plano, RHA +, flácido, indolor, sem VCM, timpânico.
EXT: sem edemas, TEC<4 seg.
1) HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
2) CONDUTA?
RESPOSTAS
1.ASMA

2.

Se leve a moderada:
o2 umidificado, salbutamol, corticosteroide oral (prednisolona)

Moderada a grave: o2 umidificado, salbutamol, brometo de ipratrópio em


nebulização, acesso venoso, corticosteroide VO ou EV, considerar sulfato
de magnésio EV (50 mg/kg), exames laboratoriais
CASO 06
DGJ, sexo feminino, 2 anos, parda, 13 kg, deu entrada no HRA, após ter ingerido, acidentalmente,
dose excessiva de paracetamol. De acordo com o relato da mãe, a criança tinha feito ingestão de
aproximadamente 2.400 mg de paracetamol. O tempo entre a ingestão e a chegada ao hospital foi
de três horas e meia. No momento da admissão, a paciente apresentava leve sonolência náuseas,
vômitos e dor abdominal.

Ao exame físico, a paciente se encontrava levemente sonolenta, palidez cutâneo mucosa e


hipoativa. AR: MV+ SRA sem esforço Abdome: flácido, RHA+, dor à palpação profunda, sem VCM,
DB negativo

Ext: pulsos +, sem edemas, TEC<2seg

Temperatura: 37°C // FC: 110 bpm // FR: 28 irpm // SatO2: 92% em ar ambiente

QUAL A CONDUTA??
Resposta:
A conduta imediata, após estabilização da paciente, recomendada pela equipe do
Centro de Informações Toxicológicas (CIT), foi a administração de N-Acetilcisteína
(NAC), sendo 140 mg/Kg (em dose de ataque) e 70 mg/Kg (dose de manutenção) a
cada 4 horas, até completar 17 doses

Internação hospitalar

Solicitar exames laboratoriais


Os exames realizados no momento da admissão hospitalar:

HMG e PCR: normais

ALT ou TGP: 139 U/L

AST ou TGO: 200 U/L

BTF: normal

Creatinina: 1,3 mg/dl

Ureia: 32 mg/dl

Coagulograma: normal
Na evolução, a paciente seguiu internada em uso de NAC (por 3 dias) e sintomáticos, mantendo
sinais vitais estáveis e melhora das queixas, durante os 6 dias de internação.

Entre o segundo e o terceiro dia de internação, a ALT foi diminuindo de valores e a AST
apresentou um leve aumento. Nesse mesmo período, a creatinina foi decaindo e quinto dia
apresentou valor de 0,5 mg/dl. Coagulograma normal.•O retorno ao valor normal (ALT e AST) foi
observado no quarto e quinto dia, devido ao acompanhamento constante das provas de função
hepática.

O CIIT foi consultado quanto à necessidade de manutenção do uso da NAC durante os dias de
internação. De acordo com CIT, a NAC deve ser usado até a melhora clínica e até que a RNI
alcance valores < 2

Coagulograma normal

No sexto dia, a paciente com melhora clínica, sem queixas e exames laboratoriais normais,
recebeu alta hospitalar.
RECURSOS PARA O TRATAMENTO DE
EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS -
SEBASTIÃO
1. Qual dos seguintes dispositivos fornece, de maneira mais confiável
uma alta concentrado (90% ou mais) de oxigênio inspirado para uma
criança pequena ou um pouco mais velha ?

A) cânula nasal com fluxo de oxigênio de 4L/min;


B) máscara de oxigênio simples com fluxo de oxigênio de 15 L/min;
C) mascara facial não reinalante com fluxo de oxigênio de 12 L/min;
D) tenda facial com fluxo de oxigênio de 15 L/min.
Resposta : C, pois o aporte de oxigênio desse tipo de máscaras é a
100%. Fonte de O2 + reservatório = aporte adequado de 100%.

- a cânula pôde-se usada mas o aporte é para bebês com


saturação não tão significativa, sem gravidade, sem uso de
musculatura acessória e sem esforço respiratório.
- oxigênio simples tem escape nasal.
2. A ventilação com bolsa-válvula-máscara/insuflador manual pode fornecer
oxigênio e ventilação adequados para uma criança que não respira ou que
respira de modo inadequado, apesar de uma via aérea patente.
Para avaliar a eficácia da oxigenação e da ventilação, você deve, EXCETO:

A) observar elevação visível do tórax a cada ventilação;


B) quantificar o gás carbônico (CO2) inflado;
C) atentar para estabilidade hemodinâmica (p. Ex: frequência cardíaca,
pressão arterial);
D) avaliar a saturação do oxigênio;
E) verificar sinais de melhora ou deterioração (p. Ex: agitação, coloração da
pele).
Resposta: B, é CO2 EXALADO Na capnografia!

No conceito de quando utilizar o dispositivo de


ventilação do caso, se a via aérea não esta
pérvia, lança mão de uma via aérea invasiva ou
avançada (IOT, máscara laríngea) para
oxigenação.
IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO DO
CHOQUE - RODRIGO / RAFAELLA / SARAH
Caso 1
A.M.C., sexo masculino, 4 anos, previamente hígido, foi levado ao
Pronto Socorro Infantil pelo responsável com vômitos e diarreia,
abundantes, há 1 dia, associado a dificuldade de reidratação com
fluidos orais, evoluindo com turgidez cutânea deficiente,
taquicardia, oligúria acentuada, febre e prostração.

1) Classifique o choque desse paciente quanto a gravidade e


tipo.
2) Cite um mecanismo compensatório relacionado com o caso.
3) No tipo de choque classificado acima, como estará a
contratilidade, a pré carga e a pós carga do paciente.
4) Qual o tratamento inicial para esse paciente?
Gabarito Caso 1
1) Choque hipovolêmico compensado
2) Taquicardia
3) Pré carga reduzida, pós carga aumentada e
contratilidade normal ou aumentada
4) Próximo Slide
Tratamento Choque Hipovolêmico
Primeiro, definir se o choque é hemorrágico ou não. Nesse caso,
o choque é não hemorrágico, então vamos iniciar a reposição
volêmica com:

★ Bolus de 20 mL/kg de cristaloide isotônico rapidamente (desidratação). Avaliar


insucesso após, pelo menos, 3 bolus (60 mL/kg).
★ Se suspeita (baixa [ ] de albumina): fluidos que contêm coloides, se a criança não
responder a cristaloide.
★ Corrigir desordens metabólicas
★ Solicitar exames laboratoriais: HMG, tipagem, GSA (gasometria arterial),
eletrólitos, glicose, lactato, exame de imagem.

Lembre também de classificar o choque em leve, moderado e grave, imagem no


próximo slide.
Caso 2
J.A.M., sexo feminino, 5 anos, em uso de amoxicilina há 5 dias
para tratamento de pneumonia comunitária, evoluindo com piora
do estado geral, tosse produtiva, dispneica, desidratada e febre
persistente. Encaminhada ao Pronto Socorro Infantil onde foi
avaliada. Após 40 mL/kg de Soro Fisiológico 0,9%, o exame físico
evidenciava:
Caso 2
•MEG, pálida, desidratada, dispneica, anictérica, sonolenta, sem lesões de pele
•Ap: MV+, creptos em base pulmão D
•FR: 60 ipm ; BAN + TIC 3+/4+ + Tiragem subcostal // SO2: 88% em Máscara
Não reinalante 100%
•AC: ndn // FC: 168 bpm
•Enchimento capilar : 4 seg
•Pulsos periféricos finos // Pulsos centrais cheios
•PA: 85 x40mmHG
•Neuro: ECG 11
•Pupilas isocóricas e fotoreagentes
•Dx: 60mg/dl
•T: 38°C
1) Quais exames poderiam ser solicitados para esse
paciente?
•Gasometria + Eletrólitos (Sangue VENOSO)
–pH: 7,338
–pCO2: 23,7 mmHg
–pO2: 35,2 mmHg
–HCO3: 14,6 mmol/l
–K: 2,7 mEq/l
–Na: 135 mEq/l
–Cl: 109 mEq/l
–Cai: 2,07 mEq/l
–HB: 9 g/dL, leucocitose intensa, granulações tóxicas, desvio à esquerda, VHS
aumentado
•Hipoglicemia e lactato aumentado
Radiografia de tórax demonstrando condensação pulmonar em terço inferior do
pulmão direito.
Perguntas
1) Classifique o choque desse paciente quanto a
gravidade e tipo.
2) No tipo de choque classificado acima, como estará a
contratilidade, a pré carga e a pós carga do paciente.
3) Qual o tratamento inicial para esse paciente?
Gabarito Caso 2
Gabarito Caso 2
1) Choque séptico hipotensivo
2) Pré carga reduzida, pós carga variável e contratilidade
normal a reduzida
3) Metas: Restauração da estabilidade hemodinâmica e
Identificação e controle da infecção

A identificação precoce do choque séptico é essencial para


o início da ressuscitação e a prevenção de uma PCR. Mais
do tratamento no próximo slide.
Nesse caso, a resposta na aula foi:
1) Intubação Orotraqueal
2) Administrar fluidos 10-20 mg/kg com reavaliação frequente
3) Antibioticoterapia: Ceftriaxona 100 mg/kg/dia com dose plena 1g na primeira hora
4) Solicitar exames: hemograma, lactato, glicose, gasometria e eletrólitos
5) Administrar Epinefrina nos casos refratários a fluidos, se epinefrina ou nora não tiver
disponível, considerar dopamina
6) Caso bebê ou criança não respondeu a fluidos e nem drogas vasoativas, pode-se
considerar corticóides em doses de stress.

OBS: sempre reavalizar o paciente com perfusão tecidual, fc, pulsos, tempo de enchimento
capilar, temperatura, nível de consciência e débito urinário. Se necessário corrigir
desordens metabólicas. SEGUE TAMBÉM O ALGORITMO
Caso 3
L.G.A., 13 anos, 30 kg, sexo feminino foi atendida na emergência com
quadro de anafilaxia aguda pós ingesta de crustáceos. Criança cursa
agitada, taquicardica e hipotensa. Apresentou vômitos.
Ao exame físico:
•AR: MV+ diminuidos, uso de musculatura acessória, presença de
estridor e sibilos
•Pele: edema periorbitário bilateral e urticaria difusas pelo corpo
Perguntas
1) Classifique o choque desse paciente quanto a gravidade e tipo.
2) No tipo de choque classificado acima, como estará a contratilidade,
a pré carga e a pós carga do paciente.
3) Qual o tratamento inicial para esse paciente?
GABARITO:
1) Choque distributivo
2) Contratilidade normal/reduzida; pré-carga
normal/reduzida; pós-carga variável
3) Geral: posicionamento, via aérea e ventilação, acesso
vascular, ressucitação com fluídos, monitorização,
reavaliação frequente, estudos laboratoriais, tto
medicamentoso, consulta com subespecialista.
Específico: Restaurar rapidamente o volume intravascular
Hipotensão: considere vasopressores
Sinais de disfunção miocárdica: agentes inotrópicos
Caso Clínico 4
•ID: PAM, sexo masculino, 6 anos, pardo, natural de Imperatriz - MA
•QP: “Cansaço há 1 dia”
•HDA: Há dois dias paciente iniciou dor em joelho direito, que o impossibilitava de
andar. Vinha acompanhado, posteriormente, de febre persistente e não aferida.
Sem melhora, mãe procurou atendimento (consultório particular) em Araguaína -
TO, sendo encaminhado ao Serviço de Ortopedia do Hospital Regional de
Araguaína - TO (HRA), onde foi imobilizado o joelho e prescrito Nimesulida.
Evoluiu com persistência da febre e mais cansaço. Mãe procurou, no dia
seguinte, novamente o HRA, sendo transferido de ambulância para o Hospital
Municipal de Araguaína (HMA). Mãe referiu que o paciente se apresentou em
jejum e com falta de apetite desde o início do tratamento com o fármaco.
EXAME FÍSICO:
● MEG, gemendo, obnubilado, acianótico, anictérico, taquipnéico, pedindo
água, pele fria
● PA: 70x40 mmHg // FC:180 bpm // Peso: 18 Kg // FR: ?
● AR: presença de tiragem. Expansibilidade e MV diminuídos.
● ACV: RCR 2T BNF s/s. Perfusão periférica maior que 10 seg.
Extremidades frias. Pulsos finos bilateralmente e quase impalpáveis.
● Abdome: plano, quente, normotenso, sem visceromegalias. RHA
ausentes.
● MMII: edema em joelho direito, sem alteração de cor de pele e de calor
local.
•Qual Choque Segundo a Gravidade?

•Qual Choque Segundo o Tipo?

•Quais sinais clínicos?

•Qual tratamento (TTO)?


Gabarito caso 4
● Qual Choque Segundo a Gravidade? Choque hipotensivo grave
● Qual Choque Segundo o Tipo? Choque Distributivo Séptico Quais sinais
clínicos? Paciente hipotenso, taquicárdico, com alteração no nível de
consciência
● Qual tratamento (TTO)?
1ª hora:
•Dieta zero
•IOT
•3 bolsas 360 mL correr rápido com 2 acessos venosos - reavaliado após cada término da
expansão
•Exames laboratoriais
•Ceftriaxona 1,8 g EV agora
•Oxacilina 900 mg 6/6h
•Hidrocortisona - “dose de stress”
•Epinefrina contínua
•Solicitado vaga de UTI pediátrica
Caso clínico 5
•L.A.C., sexo masculino, 13 anos de idade, peso: 55 kg, estudante do ensino
fundamental, procurou a emergência pediátrica, após sofrer queimadura grave em
um acidente envolvendo uma explosão ao queimar lixo molhado, contendo livros,
com etanol. Após o acidente, o paciente procurou imediatamente a emergência.
•Ao exame físico, foi constatada, aproximadamente, 60% de superfície corporal
queimada (SCQ), calculada pela regra dos noves-Wallace (para superfície
queimada em adultos e crianças a partir de 10 anos de idade), com queimaduras
de segundo grau profundo e terceiro grau em membros inferiores, região genital,
tórax, dorso, pescoço, membros superiores e face.
•Apresentou opacidade em olho direito e edema palpebral bilateral.
Aparelho respiratório com roncos presentes à ausculta pulmonar, FR: 15
rpm. Aparelho cardiocirculatório com FC: 96 bpm, ritmo regular. Abdome
flácido com ruídos presentes. Diurese presente. Extremidades com
perfusão diminuída, frias e pulsos filiformes. Sem uso de antibiótico até o
momento. Previamente saudável, acompanhante negava afecções
associadas.
CONDUTA?
GABARITO CASO CLÍNICO 5
•Garantir via aérea definitiva (intubação orotraqueal) e ressuscitação com Ringer
Lactato.
•Sedação com midazolam e analgesia com fentanil, protetor gástrico, albumina
humana 20% 2 frascos de 50 ml, passagem de sonda nasogástrica aberta,
passagem de cateter central triplo lúmen, fisioterapia respiratória e motora,
monitorização, inclusive PAM. Iniciado cuidados intensivos com a pele. Passagem
de SVD. Solicitado avaliação da cirurgia plástica.
•Foram solicitados os seguintes exames: gasometria arterial, hemograma
completo, glicose, sódio, potássio, ureia e creatinina. Profilaxia para tétano e
trombose venosa profunda, com clexane 20 mg e internação em centro de
tratamento intensivo (CTI).
REANIMAÇÃO NEONATAL RN A TERMO -
ANDREIA E THIAGO
CASO 1

•Gestante, 38 semanas de IG foi submetida à indução do trabalho


de parto. RT-PCR para covid: negativo. Alterações na FC fetal
foram notadas, mas o parto progrediu rapidamente nascendo um
bebê do sexo feminino. A equipe de reanimação neonatal
observou que o bebê estava em apneia e flácido.

•CONDUTA?
•Resposta= (clampeamento imediato do cordão> levar a criança para a fonte de
calor radiante 2m da mãe ou em sala separada da mãe segurando com o capote>
posicionar a cabeça do neonato para manter VA pérvias> aspirar secreções da boca e
nariz se necessário> secar bebê com compressas aquecidas> desprezar campos
úmidos> reposicionar cabeça enquanto estimulo a respiração por meio de piparotes nas
plantas dos pés).

•Após isso, o RN permanece sem movimentos respiratórios espontâneos.

•CONDUTA?
•Resposta= Deve-se começar VPP com balão, máscara
e O2 a 21% (ar ambiente) aperta-solta-solta. Enquanto que o
1º profissional posiciona o sensor de oxímetro na mão direita
do bebê, conectando com o oxímetro de pulso e reavaliação
com FC e ausculta pulmonar.
•O 1º profissional ausculta o tórax - FC 70bpm
sem aumento. SatO2: 63% e também não está
aumentando. Não se ausculta entrada de ar em
nenhum lado do tórax.

•CONDUTA?
•Resposta= o 2º profissional deve CORRIGIR a técnica da ventilação ao reaplicar
a máscara na face do bebê e reposicionar a cabeça para manter as VA pérvias e o 1º
profissional reavaliar (movimentos torácicos, FC, oxímetro de pulso e ausculta).

•O 1º profissional nota que AINDA não há movimento do tórax
do paciente e não se ausculta entrada de ar nos pulmões. O 2º
profissional observa secreções na cavidade oral.
•CONDUTA?
•Resposta= o 2º profissional interrompe a ventilação, aspira rapidamente
a boca e o nariz, abre a boca e fornece a VPP logo em seguida. E o 1°
profissional reavalia.
•O 1º profissional verifica que o tórax se move e há entrada de ar nos
pulmões a cada ventilação, além de monitorar as respirações e a SatO2
do paciente, enquanto o 2º profissional ventila de maneira efetiva por
mais 30 segundos. Nesse momento, o RN mostra respirações
espontâneas ocasionais, FC: 120 bpm, SatO2: 82%.
•CONDUTA?
•Resposta= O 2º profissional diminui a frequência da ventilação e
observa os movimentos respiratórios espontâneos do bebê,
enquanto 1º profissional estimula o paciente a respirar.

•Aos 3 minutos o RN apresenta respiração espontânea, FC: 140
bpm e SatO2: 87%.

•Conduta?

•O bebê apresenta saturação adequada, respiração
espontânea e FC adequada. Interromper VPP, entregar
o bb à mãe e a equipe explica a conduta a ser seguida.
Observação por mais alguns minutos e após isso
transferência para Unidade de Cuidados
(monitorização).
REANIMAÇÃO NEONATAL RN A TERMO -
MASSAGEM CARDÍACA E MEDICAÇÕES -
THIAGO
CASO 1 - THIAGO
•Uma grávida com IG: 37 semanas nota diminuição dos movimentos fetais.
Ela é admitida no HDO e o obstetra verifica a presença de bradicardia fetal
persistente. RT-PCR para COVID-19: não detectável. Uma equipe treinada
em reanimação é chamada à sala de parto. Liga-se a fonte de calor radiante e
os equipamentos necessários para a reanimação são preparados. É indicado
um parto cesáreo de emergência e nasce um bebê flácido e em apneia, que é
entregue à equipe neonatal.

•Conduta?
Resposta= (clampeamento imediato do cordão> levar a criança para a
fonte de calor radiante 2m da mãe ou em sala separada da mãe segurando
com o capote> posicionar a cabeça do neonato para manter VA pérvias>
aspirar secreções da boca e nariz se necessário> secar bebê com compressas
aquecidas> desprezar campos úmidos> reposicionar cabeça enquanto
estimulo a respiração por meio de piparotes nas plantas dos pés). Após esses
30 segundos, reavaliar movimentos respiratórios.

•o paciente AINDA está flácido, cianótico e sem respiração espontânea.
Conduta?
•Resposta= iniciar VPP com balão e máscara e oxigênio em ar ambiente
(21%). Reavaliar FC com o pulso no cordão umbilical, ausculta de tórax e
posicionar o sensor de oxímetro na mão direita.
•30 seg após inicio da ventilação: FC de 20-30 bpm,
entrada de ar bilateralmente nos pulmões e discreta
elevação do tórax, cianótico e flácido. O oxímetro não
registra a SatO2 nem a FC.
•CONDUTA?
•Resposta= Verificar se o ajuste entre a máscara e a face está
correto; Frequência de ventilação é de 40-60 mov/min; verificar via
aérea permeável; reposicionar cabeça em leve extensão; Verifica
se o tórax se eleva a cada ventilação.

•FC permanece baixa
•Conduta?
•Resposta= Aumento da pressão aplicada no balão para
acentuar o movimento torácico e a [ ] de O2.

•FC<60 bpm
•Conduta?
•Resposta= IOT e Início da massagem cardíaca de forma
coordenada, da VPP (3:1), e aumenta a [ ] de O2 oferecida ao paciente,
pois o oxímetro ainda não mostra nenhum registro.


•Evoluiu com o 1º suspiro e FC>60 bpm
•Conduta?
•Resposta= Interromper massagem; Ventilação assistida
e a FC>100bpm - oximetro de pulso; [ ] de O2 ajustada -
base nos valores da oximetria; Mov. respiratórios
espontâneos – RN; Cuidados pós-reanimação
CASO 2 - THIAGO
•Uma gestante com IG 37 semanas é admitida no hospital com sangramento vaginal profuso.
É feito o diagnóstico de TPP e o traçado da tococardiografia fetal indica a presença repetida
de desacelerações repetidas. RT-PCR para COVID-19: não detectável. Outros profissionais
habilitados são chamados para compor a equipe de reanimação neonatal na sala de parto. A
fonte de calor é ligada e os equipamentos para a reanimação neonatal são preparados. O
cateter venoso umbilical é preenchido com soro fisiologico 0,9%, pois se antecipa a
necessidade de reanimação avançada. Após uma cesárea de emergência, um RN flácido e
pálido, com peso aproximado de 3kg, é entregue à equipe neonatal.

Conduta?
Resposta= (clampeamento imediato do cordão> levar a criança para a fonte de calor
radiante 2m da mãe ou em sala separada da mãe segurando com o capote> posicionar
a cabeça do neonato para manter VA pérvias> aspirar secreções da boca e nariz se
necessário> secar bebê com compressas aquecidas> desprezar campos úmidos>
reposicionar cabeça enquanto estimulo a respiração por meio de piparotes nas plantas
dos pés). Após esses 30 segundos, reavaliar movimentos respiratórios.

•Neonato permanece flácido, cianótico e sem respiração espontânea


•Conduta?
•Resposta= iniciar VPP com balão e máscara e oxigênio em ar ambiente
(21%). Reavaliar FC com o pulso no cordão umbilical, ausculta de tórax e
posicionar o sensor de oxímetro na mão direita.

•Depois dos 30 segundos> Paciente permanece apneico,
cianótico> reposicionamento da cabeça e ajuste do encaixe
máscara-boca> VPP continua sendo ineficaz.
•Conduta?
•Resposta= Realizar IOT, com cânula de 3,5mm de diâmetro,
fixando-a em 8 cm.

•Depois de 30 seg de ventilação efetiva, o RN
continua cianótico, flácido e FC=30 bpm. O oxímetro
não detecta pulso.
•Conduta?
•Resposta= Realizar assepsia do coto umbilical para inserir o
cateter venoso umbilical; massagem cardíaca coordenada com
ventilação adequada (3:1) com O2 a 100%; avaliar FC contínua
com o monitor.

•FC indetectável
•Conduta?
•Resposta= Administrar adrenalina (1:10000 ou 1ml de adrenalina 1:1000
em 9mL de SF – dose de 0,5-1mL/Kg) pela cânula traqueal, enquanto o acesso
venoso está sendo obtido (USO ÚNICO por via endotraqueal). Massagem de
forma coordenada à VPP. FC monitorada continuamente com o monitor.

•FC indetectável
•Conduta?
•Resposta= Se o cateter umbilical já estiver feito administrar adrenalina
pelo cateter (1:10000 ou 1ml de adrenalina 1:1000 em 9mL de SF – dose de
0,1-0,3mL/Kg repete a cada 3-5 min) + bolus de SF0,9%; reavaliar FC.


•FC audível com estetoscópio, mas <60bpm
•Conduta?
•Resposta= Apresenta bradicardia persistente (fazer 10ml/kg, lentamente em 5-10
min de SF 0,9%).

•FC aumenta gradativamente e oximetro - com sinal consistente e
SatO2 80%, subindo
•8 min após nascimento - apresenta o primeiro gasping

Conduta?
•Resposta= Interromper massagem cardíaca quando FC> 60bpm; continuar
ventilação até FC >100 bpm e descontinuar devagar observando os movimentos
torácicos; reduzir oferta de o2 gradativamente quando SatO2 por volta de 90%.


•A cor começa a melhorar + respiração de forma espontânea
•Transferido para UTI para cuidados pós-reanimação, em
ventilação assistida
REANIMAÇÃO NEONATAL E
ESTABILIZAÇÃO DO RN PRÉ TERMO -
EMMY
CASO 1

Uma mulher de 24 anos é admitida à unidade obstétrica com 26 semanas de gestação.


A grávida relata que as contrações iniciaram aproximadamente há 6 horas e que houve
ruptura das membranas antes da sua chegada ao hospital, sendo o líquido sanguinolento. À
admissão, o colo apresentava 6cm de dilatação e o parto parecia iminente. RT-PCR para
COVID-19: não detectável. Uma equipe com experiência em reanimação neonatal, com
profissionais hábeis para intubar e cateterizar o coto umbilical foi chamada à sala de parto.

Primeiro passo?
A equipe deve escolher um líder e discutir o papel de cada membro. Desobstrução de
vias aéreas obstruídas, VPP se necessário; Monitorizar FC e oximetria de pulso; preparar
medicações; cateterização umbilical de urgência se necessário, registrar tudo. Líder -
conversar com os pais, explicar o que poderá acontecer e os procedimentos que poderão
ser necessários.
CASO 1

Quais materiais e equipamentos você solicitaria?


Blender conectado a fonte de ar e oxigênio []O2 primeiro a 30% depois pode subir pra
40%, máscara e balao de reanimação do tamanho do RN, laringoscópios com lâmina
número 0 e cânula traqueal de 2,5mm; saco plástico; colchão térmico; touca;

Antes do nascimento qual sua conduta inicial?


Aumentar temperatura da sala de parto; Ativar o colchão térmico descartável; Ligar
fonte de calor radiante e aquecer várias compressas sob fonte de calor pré-aquecida;
CASO 1

Após o nascimento, qual sua conduta?


Recepcionar o bebê; colocar na mesa de reanimação em decúbito dorsal com os
campos aquecidos após o clampeamento do cordão, envolver o corpo dele com o saco
plástico e a cabeça com a touca dupla poupando face, outro membro deve posicionar o
pescoço em leve extensão, aspirar boca e nariz para a saída do líquido amniótico
sanguinolenta e estimular o paciente a respirar esfregando levemente as extremidades;
outro membro deve conectar o oxímetro no pulso direito e conectar o sensor do oxímetro.

Tônus muscular era razoável e o RN apresentava desconforto respiratório,


FC>100bpm.
Qual sua conduta?
Administrar CPAP por máscara na sala de parto
CASO 1

1ºmin de vida - minuto de ouro, paciente parou de respirar, FC=70bpm SatO2 caindo.
Qual sua conduta?
Fornecer VPP com O2 suplementar a 40%.

Paciente não melhorou. qual sua conduta?


Rever técnica: ajustar posição da máscara e da cabeça, aspirar vias aéreas, verificar
se pressão está adequada, fazer a ausculta.

À ausculta você observa que não há entrada de ar nos pulmões, o tórax não se movia
e a FC não melhorava. Qual sua conduta?
IOT com cânula de 2,5mm
Fixar cânula 6cm alinhada ao lábio superior.
Verificar se está colocada adequadamente pelo detector de CO2 exalado e pela
entrada simétrica de ar em ambos os pulmões.
Ventilar com Pressão positiva (VPP) de 20cmH2O
CASO 1

Após 4min de vida o oxímetro começou a registrar FC >100bpm, Sat O2 entre 70-80%
aumentando. À auscula há entrada de ar nos pulmões com discreto movimento torácico.
Qual a sua próxima conduta?
Diminuir a concentração de O2 de modo gradual.

Após 5min de vida VPP com 30% de O2 FC:150bpm, SatO2:85%, movimentos


respiratórios espontâneos e regulares. O que fazer?
Transferir para UTI, Suspender ventilação, avaliar se deve ser extubado e considerar
CPAP, titular Sat O2.
CASO 2

Uma grávida com IG de 30 semanas nota diminuição dos movimentos fetais. Ela é
admitida no HDO e o obstetra verifica a presença de bradicardia fetal persistente. RT-PCR
para COVID-19 não detectável. Uma equipe treinada em reanimação é chamada à sala de
parto. Liga-se a fonte de calor radiante e os equipamentos necessários para a reanimação
são preparados. É indicado um parto cesáreo de emergência e nasce um bebê flácido e em
apneia, que é entregue à equipe neonatal.

Qual a sua conduta ao receber esse bebê?


Recepcionar, mesa aquecida, clampear cordão, fonte de calor, decúbito dorsal, saco
transparente, touca dupla poupando face, outra pessoa: Posicionar o pescoço em leve
extensão, aspirar boca e nariz, esfregar extremidades para estimular a respiração.
CASO 2

30 segundos após o nascimento o paciente permanece flácido, cianótico e sem


respiração espontânea. Qual sua conduta?
Iniciar VPP com máscara conectada a ventilador mecânico manual em T e oxigênio
suplementar, verificar pulso no cordão umbilical e auscultar o tórax da criança com
estetoscópio, posicionar o sensor do oxímetro no pulso direito do RN e conectar o sensor ao
oxímetro.

Após isso, RN evoluiu com FC<60bpm apesar de ausculta de entrada de ar


bilateralmente nos pulmões e de uma discreta elevação do tórax a cada ventilação. 30
segundos após o início da ventilação FC continua muito baixa 20-30bpm, cianótico e flácido.
O oxímetro não registra Sat O2 nem FC. Qual sua conduta?
Verificar se o ajuste entre a máscara e a face está correto, como está a permeabilidade
das vias aéreas e pressão.
CASO 2

Após isso você observa que a frequencia de ventilação é de 40-60irpm, a via aérea
está permeável, a cabeça está posicionada em leve extensão de pescoço e o tórax se eleva
a cada ventilação e mesmo assim a FC permanece baixa. Qual sua próxima conduta?
Aumentar a oferta de O2 de 30% para 40% .

Após aumentar a oferta você percebe que a FC permanece abaixo de 60bpm. O que
fazer?
IOT usando cânula de 3mm e iniciar as massagens cardíacas de forma coordenada
com VPP (3:1) 3 compressões para 1 ventilação, frequência de 120 eventos por minutos (90
massagens/30 ventilações).
Oferecer oxigênio a 100%.
CASO 2

Após um minuto o paciente evoluiu com um suspiro, você checou pulso e FC>60bpm,
qual sua próxima conduta?
Interromper massagens, ventilação assistida e se FC>100bpm ventilação pode ser
suspensa (oxímetro de pulso); [] O2 ajustada com base nos valores da oximetria.
Transportar para UTI intubado,

Caso esse RN após 60seg de VPP com cânula traqueal O2 a 100% e massagem
cardíaca a FC se manteve abaixo de 60bpm, o que você deveria fazer?
Verificar posição da cânula, permeabilidade das vias aéreas, técnica da ventilação e
massagem, corrigir se necessário, se após isso não tiver melhora considerar cateterismo
venoso umbilical de urgência e indicar adrenalina por via traqueal (0,05-0,1mg/kg) 1x, se
não houver aumento imediato da FC, fazer adrenalina EV (0,01-0,03mg/kg) a cada 3-5min,
continuar massagem cardíaca e ventilação, sem melhora - considerar expansor de volume.

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