Osce Ham Vii
Osce Ham Vii
Osce Ham Vii
B) INCORRETA. A linha de alerta indica apenas uma vigilância aumentada sobre o trabalho de parto, mas ela
não significa que se deve proceder a condutas intempestivas. Na realidade, nem mesmo quando se atravessa
a linha de ação é obrigatório se proceder à cesárea, pois outras intervenções podem ser utilizadas.
C) CORRETA. O partograma deve ser aberto quando a dilatação mínima do colo uterino é de 3 cm e há pelo
menos 2 a 3 contrações efetivas em 10 minutos, o que chamamos de fase ativa do trabalho de parto ou período
de dilatação.
D) CORRETA. A evolução da dilatação cervical ocorre a um ritmo normal de 1 cm por hora, de tal modo que
sua representação gráfica fisiológica no partograma é a de uma reta à esquerda da linha de ação.
Questão
Sobre as fases clínicas do parto, é CORRETO afirmar:
a) Qual é o diagnóstico?
b) Conduta?
Gabarito
a) Qual é o diagnóstico? Insuficiência istmo cervical
b) Conduta? Cerclagem
3. Gestante primigesta, com 28 semanas, procura serviço médico com história de dor em baixo
ventre. Ao exame, observam-se duas contrações de 30 segundos em 10 minutos e, ao toque, o
colo encontra-se pérvio para 3 cm, com 80% de apagamento e a apresentação fetal é pélvica.
a) Conduta?
Gabarito
a) Conduta? Internar, solicitar exames para rastreamento infeccioso e iniciar
corticoterapia associada à tocólise.
Toda gestante em trabalho de parto prematuro deve ser considerada de alto risco para sepse
neonatal pelo GSB, dessa forma torna-se mandatório o rastreamento de infecção, bem como o uso
de corticoide, imprescindível para redução de mortalidade e morbidade associada à prematuridade,
reduzindo ocorrência de doença da membrana hialina, enterocolite necrotizante e hemorragia
intraventricular e de tocolíticos, que asseguram o uso do corticoide
Caso 04 - Kailame
C. A conduta expectante com avaliação laboratorial associada com exames de imagem e corticoterapia
demonstra ser mais adequada para o caso.
D. Mesmo com a presença de corioamnionite, o uso de corticoide está usualmente indicado, devido à
prematuridade fetal.
GABARITO
‘’ C ‘’
1. QUAL O DIAGNÓSTICO?
2. COMO VOCÊ CHEGOU A
ESSA HIPÓTESE?
GABARITO:
1. Qual o diagnóstico e
conduta?
GABARITO
A questão pede para avaliarmos o partograma. A dilatação do colo uterino não se alterou por 3
toques consecutivos, dois deles separados pelo período de 2 horas, ultrapassando a linha de
alerta (1ª linha).
Além disso, não houve descida da apresentação por 4 toques consecutivos. As contrações
estão eficazes, chegando a 5 contrações fortes (> 40 segundos) a cada 10 minutos, e a bolsa
está rota com mecônio, o que pode estar associado a sofrimento fetal. Trata-se de parada
secundária da dilatação, em que a dilatação permanece a mesma durante pelo menos dois
toques consecutivos, com intervalo de 2 horas ou mais.
4) CONDUTA?
4)CONDUTA
Exames laboratoriais:
Hemograma
Hemocultura
Gasometria arterial
Eletrólitos
PCR
Glicose
Tipagem
Lactato
Foi realizado nova radiografia de tórax evidenciando
opacidade em pulmão esquerdo e hemograma apresentando
leucocitose com desvio a esquerda.
5)CONDUTA?
5) Conduta - Pneumonia por aspiração
ANTIBIÓTICO: clindamicina
Foi realizado tomografia de tórax sendo identificado CE
em traqueia na altura do brônquio fonte esquerdo.
6) CONDUTA?
6) Encaminhar para Broncoscopia
Repetir Rx
Iniciou-se Clindamicina + Ampicilina para tratamento de
pneumonite química e acionado novamente serviço de
broncoscopia, nesta segunda abordagem foi retirada a casca da
semente de ingá, não tendo sucesso na retirada total do CE.
Menor evoluiu com melhora discreta da tosse, porém com
melhora significativa dos parâmetros laboratoriais de
leucocitose e de radiografia do tórax após 5 dias de antibiótico.
7) CONDUTA?
7) Encaminhar para hospital de referência em
broncoscopia flexível para nova abordagem
broncoscópica.
Foi solicitado transferência para hospital de referência em
broncoscopia flexível para nova abordagem broncoscópica.
Menor realizou procedimento de broncoscopia com
broncoscópio flexível sob sedação em bloco cirúrgico e
sendo realizado retirada de 100% CE de brônquio. Paciente
evoluiu com melhora total da tosse, recebendo alta após
48h da última broncoscopia.
OBS! OVACE TOTAL
● <1ano: 5 pancadas nas costas, seguidas de 5 compressões
torácicas
Sala de emergência
Fonte não invasiva de oxigênio deitado na maca
Rx de tórax no leito
Colhidos: HMG, HMC, PCR e gasometria arterial
Acesso venoso periférico
Dexametasona: 0,6 mg/kg EV
Epinefrina: 5 mL nebulizada
Resultados: após 2 horas
Leuco: 32.430 (4 Meta,12 Bast, 65 Seg, 0 Eosin, 19 Linf)
PCR: 234
Gasometria: pH: 7,21; pCO2: 40; pO2: 68; Bic: 14
Rx tórax admissional
Evolução na UTI:
Instabilidade ventilatória
Instabilidade circulatória
Manutenção febre
Monitorização
1 hora após:
Evoluiu com broncoespasmo e hipotensão.
QUAL A CONDUTA?
RESPOSTA:
Salbutamol
Corticosteroide EV Posição de Trendelenburg
Cristaloide isotônico
Respondeu ao tratamento, que foi complementado com anti-histamínico anti-H1 de
segunda geração por VO, mas permaneceu internada por 12 horas, sendo liberada com
a recomendação de receber fórmula de soja e evitar leite de vaca e derivados, além de
procurar alergista para prosseguir a investigação diagnóstica e a conduta terapêutica.
CASO 05
Queixa Principal: Tosse há 2 meses com piora há 2 dias. Mãe refere que, há dois meses,
criança vem apresentando dispnéia leve e tosse curta de predomínio noturno, produtiva, que
se exacerba com a atividade física e que, algumas vezes, evolui com vômitos de secreção
clara ou restos alimentares. Antecedendo o aparecimento da tosse, criança apresentou
obstrução nasal e coriza hialina. Mãe negou outros sintomas. Refere crises frequentes de
“chiado”, aproximadamente de 3 em 3 meses, com exacerbações noturnas, desde os 2
anos. Durante as crises, faz uso de β2 agonista inalatório e prednisolona com melhora do
quadro. Mãe relata piora dos sintomas há 2 dias, associada a cansaço intenso, sem
melhoras com as medidas relatadas acima
Ao exame físico: REG, hipoativo, hipocorado (2+/4+), hidratado limitrofe,
taquidispnéico, acianótico, anictérico, sem adenomegalias, algo
sonolento. Orofaringe: Hipertrofia simétrica de amígdalas, com leve
hiperemia, sem exsudatos purulentos. ACV: RCR, 2T, BNF, SS, FC: 120
bpm. AR: MV+, sibilos difusos bilateralmente, FR: 55 irpm, presença de
tiragem subcostal, subdiafragmatica e batimento de asas de nariz, SatO2:
90% em aa. ABD: Plano, RHA +, flácido, indolor, sem VCM, timpânico.
EXT: sem edemas, TEC<4 seg.
1) HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
2) CONDUTA?
RESPOSTAS
1.ASMA
2.
Se leve a moderada:
o2 umidificado, salbutamol, corticosteroide oral (prednisolona)
Temperatura: 37°C // FC: 110 bpm // FR: 28 irpm // SatO2: 92% em ar ambiente
QUAL A CONDUTA??
Resposta:
A conduta imediata, após estabilização da paciente, recomendada pela equipe do
Centro de Informações Toxicológicas (CIT), foi a administração de N-Acetilcisteína
(NAC), sendo 140 mg/Kg (em dose de ataque) e 70 mg/Kg (dose de manutenção) a
cada 4 horas, até completar 17 doses
Internação hospitalar
BTF: normal
Ureia: 32 mg/dl
Coagulograma: normal
Na evolução, a paciente seguiu internada em uso de NAC (por 3 dias) e sintomáticos, mantendo
sinais vitais estáveis e melhora das queixas, durante os 6 dias de internação.
Entre o segundo e o terceiro dia de internação, a ALT foi diminuindo de valores e a AST
apresentou um leve aumento. Nesse mesmo período, a creatinina foi decaindo e quinto dia
apresentou valor de 0,5 mg/dl. Coagulograma normal.•O retorno ao valor normal (ALT e AST) foi
observado no quarto e quinto dia, devido ao acompanhamento constante das provas de função
hepática.
O CIIT foi consultado quanto à necessidade de manutenção do uso da NAC durante os dias de
internação. De acordo com CIT, a NAC deve ser usado até a melhora clínica e até que a RNI
alcance valores < 2
Coagulograma normal
No sexto dia, a paciente com melhora clínica, sem queixas e exames laboratoriais normais,
recebeu alta hospitalar.
RECURSOS PARA O TRATAMENTO DE
EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS -
SEBASTIÃO
1. Qual dos seguintes dispositivos fornece, de maneira mais confiável
uma alta concentrado (90% ou mais) de oxigênio inspirado para uma
criança pequena ou um pouco mais velha ?
OBS: sempre reavalizar o paciente com perfusão tecidual, fc, pulsos, tempo de enchimento
capilar, temperatura, nível de consciência e débito urinário. Se necessário corrigir
desordens metabólicas. SEGUE TAMBÉM O ALGORITMO
Caso 3
L.G.A., 13 anos, 30 kg, sexo feminino foi atendida na emergência com
quadro de anafilaxia aguda pós ingesta de crustáceos. Criança cursa
agitada, taquicardica e hipotensa. Apresentou vômitos.
Ao exame físico:
•AR: MV+ diminuidos, uso de musculatura acessória, presença de
estridor e sibilos
•Pele: edema periorbitário bilateral e urticaria difusas pelo corpo
Perguntas
1) Classifique o choque desse paciente quanto a gravidade e tipo.
2) No tipo de choque classificado acima, como estará a contratilidade,
a pré carga e a pós carga do paciente.
3) Qual o tratamento inicial para esse paciente?
GABARITO:
1) Choque distributivo
2) Contratilidade normal/reduzida; pré-carga
normal/reduzida; pós-carga variável
3) Geral: posicionamento, via aérea e ventilação, acesso
vascular, ressucitação com fluídos, monitorização,
reavaliação frequente, estudos laboratoriais, tto
medicamentoso, consulta com subespecialista.
Específico: Restaurar rapidamente o volume intravascular
Hipotensão: considere vasopressores
Sinais de disfunção miocárdica: agentes inotrópicos
Caso Clínico 4
•ID: PAM, sexo masculino, 6 anos, pardo, natural de Imperatriz - MA
•QP: “Cansaço há 1 dia”
•HDA: Há dois dias paciente iniciou dor em joelho direito, que o impossibilitava de
andar. Vinha acompanhado, posteriormente, de febre persistente e não aferida.
Sem melhora, mãe procurou atendimento (consultório particular) em Araguaína -
TO, sendo encaminhado ao Serviço de Ortopedia do Hospital Regional de
Araguaína - TO (HRA), onde foi imobilizado o joelho e prescrito Nimesulida.
Evoluiu com persistência da febre e mais cansaço. Mãe procurou, no dia
seguinte, novamente o HRA, sendo transferido de ambulância para o Hospital
Municipal de Araguaína (HMA). Mãe referiu que o paciente se apresentou em
jejum e com falta de apetite desde o início do tratamento com o fármaco.
EXAME FÍSICO:
● MEG, gemendo, obnubilado, acianótico, anictérico, taquipnéico, pedindo
água, pele fria
● PA: 70x40 mmHg // FC:180 bpm // Peso: 18 Kg // FR: ?
● AR: presença de tiragem. Expansibilidade e MV diminuídos.
● ACV: RCR 2T BNF s/s. Perfusão periférica maior que 10 seg.
Extremidades frias. Pulsos finos bilateralmente e quase impalpáveis.
● Abdome: plano, quente, normotenso, sem visceromegalias. RHA
ausentes.
● MMII: edema em joelho direito, sem alteração de cor de pele e de calor
local.
•Qual Choque Segundo a Gravidade?
•
•FC audível com estetoscópio, mas <60bpm
•Conduta?
•Resposta= Apresenta bradicardia persistente (fazer 10ml/kg, lentamente em 5-10
min de SF 0,9%).
•
•FC aumenta gradativamente e oximetro - com sinal consistente e
SatO2 80%, subindo
•8 min após nascimento - apresenta o primeiro gasping
•
Conduta?
•Resposta= Interromper massagem cardíaca quando FC> 60bpm; continuar
ventilação até FC >100 bpm e descontinuar devagar observando os movimentos
torácicos; reduzir oferta de o2 gradativamente quando SatO2 por volta de 90%.
•
•A cor começa a melhorar + respiração de forma espontânea
•Transferido para UTI para cuidados pós-reanimação, em
ventilação assistida
REANIMAÇÃO NEONATAL E
ESTABILIZAÇÃO DO RN PRÉ TERMO -
EMMY
CASO 1
Primeiro passo?
A equipe deve escolher um líder e discutir o papel de cada membro. Desobstrução de
vias aéreas obstruídas, VPP se necessário; Monitorizar FC e oximetria de pulso; preparar
medicações; cateterização umbilical de urgência se necessário, registrar tudo. Líder -
conversar com os pais, explicar o que poderá acontecer e os procedimentos que poderão
ser necessários.
CASO 1
1ºmin de vida - minuto de ouro, paciente parou de respirar, FC=70bpm SatO2 caindo.
Qual sua conduta?
Fornecer VPP com O2 suplementar a 40%.
À ausculta você observa que não há entrada de ar nos pulmões, o tórax não se movia
e a FC não melhorava. Qual sua conduta?
IOT com cânula de 2,5mm
Fixar cânula 6cm alinhada ao lábio superior.
Verificar se está colocada adequadamente pelo detector de CO2 exalado e pela
entrada simétrica de ar em ambos os pulmões.
Ventilar com Pressão positiva (VPP) de 20cmH2O
CASO 1
Após 4min de vida o oxímetro começou a registrar FC >100bpm, Sat O2 entre 70-80%
aumentando. À auscula há entrada de ar nos pulmões com discreto movimento torácico.
Qual a sua próxima conduta?
Diminuir a concentração de O2 de modo gradual.
Uma grávida com IG de 30 semanas nota diminuição dos movimentos fetais. Ela é
admitida no HDO e o obstetra verifica a presença de bradicardia fetal persistente. RT-PCR
para COVID-19 não detectável. Uma equipe treinada em reanimação é chamada à sala de
parto. Liga-se a fonte de calor radiante e os equipamentos necessários para a reanimação
são preparados. É indicado um parto cesáreo de emergência e nasce um bebê flácido e em
apneia, que é entregue à equipe neonatal.
Após isso você observa que a frequencia de ventilação é de 40-60irpm, a via aérea
está permeável, a cabeça está posicionada em leve extensão de pescoço e o tórax se eleva
a cada ventilação e mesmo assim a FC permanece baixa. Qual sua próxima conduta?
Aumentar a oferta de O2 de 30% para 40% .
Após aumentar a oferta você percebe que a FC permanece abaixo de 60bpm. O que
fazer?
IOT usando cânula de 3mm e iniciar as massagens cardíacas de forma coordenada
com VPP (3:1) 3 compressões para 1 ventilação, frequência de 120 eventos por minutos (90
massagens/30 ventilações).
Oferecer oxigênio a 100%.
CASO 2
Após um minuto o paciente evoluiu com um suspiro, você checou pulso e FC>60bpm,
qual sua próxima conduta?
Interromper massagens, ventilação assistida e se FC>100bpm ventilação pode ser
suspensa (oxímetro de pulso); [] O2 ajustada com base nos valores da oximetria.
Transportar para UTI intubado,
Caso esse RN após 60seg de VPP com cânula traqueal O2 a 100% e massagem
cardíaca a FC se manteve abaixo de 60bpm, o que você deveria fazer?
Verificar posição da cânula, permeabilidade das vias aéreas, técnica da ventilação e
massagem, corrigir se necessário, se após isso não tiver melhora considerar cateterismo
venoso umbilical de urgência e indicar adrenalina por via traqueal (0,05-0,1mg/kg) 1x, se
não houver aumento imediato da FC, fazer adrenalina EV (0,01-0,03mg/kg) a cada 3-5min,
continuar massagem cardíaca e ventilação, sem melhora - considerar expansor de volume.