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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
Áreas de Conhecimento em Gerenciamento
de Projetos Cronograma Eduardo Kinder Almentero ekalmentero@gmail.com Introdução • O PMBOK define 10 Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (ACGP): 1. Gerenciamento da integração do projeto; 2. Gerenciamento do escopo do projeto; 3. Gerenciamento do cronograma do projeto; 4. Gerenciamento dos custos do projeto; 5. Gerenciamento da qualidade do projeto; 6. Gerenciamento dos recursos do projeto; 7. Gerenciamento das comunicações do projeto; 8. Gerenciamento dos riscos do projeto; 9. Gerenciamento das aquisições do projeto; 10. Gerenciamento das partes interessadas no projeto.
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Gerenciamento do Cronograma do Projeto • Possui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. • Os processos de Gerenciamento do Cronograma são: 1. Planejar o Gerenciamento do Cronograma. Processo de estabelecer as políticas, os procedimentos e a documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto. 2. Definir atividades. Processo de identificação e documentação das ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas do projeto. 3. Sequenciar atividades. Processo de identificação e documentação dos relacionamentos entre as atividades do projeto. 4. Estimar as Durações das Atividades. Processo de estimativa do número de períodos de trabalho que serão necessários para terminar atividades individuais com recursos estimados. 5. Desenvolver o Cronograma. Processo de análise da sequência de atividades, durações, requisitos de recursos e restrições de cronograma para criar o modelo de cronograma do projeto para execução, monitoramento e controle do mesmo. 6. Controlar o Cronograma. Processo de monitorar o status do projeto para atualizar o cronograma do projeto e gerenciar mudanças na linha de base do mesmo.
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Visão geral do Gerenciamento do Cronograma do Projeto
Figura retirada do Guia
PMBOK 6ª edição, pág. 174
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Conceitos-chave para Gerenciamento do Cronograma do Projeto • O cronograma do projeto – fornece um plano detalhado que representa como e quando o projeto irá entregar os produtos, serviços e resultados e, – serve como ferramenta de comunicação, gerenciamento de expectativas das partes interessadas e como base para a emissão de relatórios de desempenho. • Em projetos menores/mais simples, a definição, o sequenciamento, a estimativa das durações das atividades e o desenvolvimento do modelo de cronograma são vistos como um único processo. – Os processos são representados de forma distinta pelo PMBOK, pois as ferramentas e técnicas para cada processo são distintas. • É um boa prática manter o cronograma detalhado do projeto flexível ao longo do projeto, para ajustá-lo de acordo com o conhecimento adquirido ao longo do projeto.
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Conceitos-chave para Gerenciamento do Cronograma do Projeto
1 A equipe do projeto seleciona um
método de elaboração do cronograma (ex. mcc) 2 Os dados específicos do projeto, como atividades, datas previstas, durações, recursos, dependências e restrições, são inseridos em uma ferramenta de cronograma, para criar um modelo de cronograma para o projeto. 3 O resultado é o cronograma do projeto. Figura retirada do Guia PMBOK 6ª edição, pág. 176
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Apresentações do Cronograma do Projeto
Figura retirada do Guia
PMBOK 6ª edição, pág. 176
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Tendências e Práticas Emergentes em Gerenciamento do Cronograma do Projeto • Cenário: alto nível de incerteza e imprevisibilidade e mercado global altamente competitivo. – Difícil de definir escopo a longo prazo; – Importante utilizar uma estrutura para responder às necessidades em constante mudança do ambiente. – No planejamento adaptativo há um plano, porém, há também o reconhecimento que iniciado o trabalho, as prioridades podem mudar e o plano precisa refletir este novo conhecimento. • Práticas para lidar com este contexto: – Elaboração iterativa de cronograma com lista de pendências (backlog) • Planejamento em ondas sucessivas; • Baseado em ciclo de vida adaptativos, com abordagem ágil para desenvolvimento de produtos; – Cronograma sob demanda • O trabalho é extraído de uma lista de pendências (backlog) ou fila de trabalhos intermediários e é executado imediatamente, à medida que os recursos de tornem disponíveis.
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Considerações Sobre TAILORING (adaptação) • Abordagem do ciclo de vida – Qual é a abordagem mais adequada do ciclo de vida que possibilita um cronograma mais detalhado? • Disponibilidade de recursos – Quais são os fatores que influenciam durações (como a correlação entre os recursos disponíveis e sua produtividade)? • Dimensões do projeto – Como a presença de complexidade do projeto, incerteza tecnológica, novidade do produto, acompanhamento do ritmo ou progresso impactarão o nível desejado de controle? • Suporte de tecnologia – A tecnologia usada para desenvolver, registrar, transmitir, receber e armazenar informações de modelo de cronograma do projeto está prontamente acessível?
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Considerações para Ambientes Ágeis/Adaptativos • Abordagens adaptativas usam ciclos curtos para realizar trabalhos, analisar os resultados e adaptar, se necessário. • Esses ciclos fornecem feedback rápido sobre as abordagens e adequação das entregas, e geralmente se manifestam como elaboração de cronograma iterativa e sob demanda, baseadas em extração. • O papel do gerente de projeto não muda com base no gerenciamento de projetos usando um ciclo de vida de desenvolvimento preditivo ou gerenciando projetos em ambientes adaptáveis. • Entretanto, para ser bem sucedido no uso de abordagens adaptativas, o gerente do projeto deve estar familiarizado com as ferramentas e técnicas para entender como aplicá-las com eficácia.
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Gerenciamento do Cronograma do Projeto
1. Planejar o gerenciamento do cronograma
2. Definir as atividades 3. Sequenciar as atividades 4. Estimar as durações das atividades 5. Desenvolver o cronograma 6. Controlar o cronograma
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Planejar o Gerenciamento do Cronograma • O processo de estabelecer as políticas, os procedimentos e a documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto. • O principal benefício deste processo é fornecer orientação e instruções sobre como o cronograma do projeto será gerenciado ao longo de todo o projeto. • Esse processo é realizado uma vez ou em pontos predefinidos no projeto.
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Planejar o Gerenciamento do Cronograma
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 179
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Planejar o Gerenciamento do Cronograma - Entradas • Termo de Abertura do Projeto (TAP) – Apresenta o resumo do cronograma de marcos que influenciarão o gerenciamento do cronograma do projeto. • Plano de Gerenciamento do Projeto – Plano de gerenciamento do escopo • Define a metodologia do cronograma, duração das ondas para planejamento em ondas sucessivas e o nível de detalhamento necessário para gerenciar o trabalho. – Abordagem de desenvolvimento • Ajudará a definir a abordagem de elaboração de cronograma, técnicas de estimativa, ferramentas de elaboração de cronograma e técnicas para controlar o mesmo.
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Planejar o Gerenciamento do Cronograma - Entradas • Fatores Ambientais da Empresa (FAEs) – Disponibilidade de recursos de equipe e disponibilidade de habilidades e recursos físicos; – Software de elaboração de cronograma; – Cultura e estrutura organizacional; • Ativos de Processos Organizacionais (APOs) – Repositório de informações históricas e lições aprendidas – Desenvolvimento de cronogramas formais e informais existentes, políticas, procedimentos e diretrizes relacionadas ao gerenciamento e controle; – Modelos e formulários; e – Ferramentas de monitoramento e emissão de relatórios
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Planejar o Gerenciamento do Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Opinião especializada – Desenvolvimento, gerenciamento e controle de cronograma; – Metodologias de elaboração de cronograma (por exemplo, ciclo de vida preditivo ou adaptativo); – Software de elaboração de cronograma; e – O setor específico para o qual o projeto é desenvolvido; • Análise de dados – A análise de alternativas pode incluir: • a determinação de qual metodologia de cronograma deve ser usada, ou • como combinar vários métodos no projeto, • determinação do nível de detalhamento necessário para o cronograma, a duração das ondas do planejamento em ondas sucessivas e quantas vezes deve ser revisado e atualizado. • Reuniões – Para desenvolvimento em conjunto do plano de gerenciamento do cronograma.
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Planejar o Gerenciamento do Cronograma - Saídas • Plano de gerenciamento do cronograma – É um componente do plano de gerenciamento do projeto; – Pode ser formal ou informal, altamente detalhado ou generalizado, com base nas necessidades do projeto. – O plano de gerenciamento do cronograma pode estabelecer: • Desenvolvimento do modelo do cronograma do projeto, duração do lançamento e iteração, nível de exatidão, unidades de medida, associações com procedimentos organizacionais, limites do controle, regras para medição de desempenho, formado de relatórios.
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Planejar o Gerenciamento do Cronograma - Saídas • Alguns componentes do plano de gerenciamento do cronograma (cont.): – Desenvolvimento do modelo do cronograma do projeto. A metodologia e a ferramenta de cronograma a serem usadas no desenvolvimento do modelo do cronograma do projeto. – Duração do lançamento da iteração. Quando se usa um ciclo de vida adaptativo, as durações fixas das iterações para lançamentos e ondas são especificadas. – Nível de exatidão. Especifica a faixa aceitável usada na determinação de estimativas realistas de duração das atividades e pode incluir uma quantidade para contingências. – Unidades de medida. Para cada recurso deve-se estabelecer as unidades de medida (horas, dias, etc.) – Limites de controle. Limites de variação para o monitoramento do desempenho do cronograma podem ser especificados para indicar uma quantidade acordada de variação a ser permitida antes que alguma ação precise ser tomada.
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Gerenciamento do Cronograma do Projeto
1. Planejar o gerenciamento do cronograma
2. Definir as atividades 3. Sequenciar as atividades 4. Estimar as durações das atividades 5. Desenvolver o cronograma 6. Controlar o cronograma
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Definir as Atividades
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 183
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Definir as Atividades • É o processo de identificação e documentação das ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas do projeto. • Principal benefício deste processo é a divisão dos pacotes de trabalho em atividades que fornecem uma base para estimar, programar, executar, monitorar e controlar os trabalhos do projeto • Este processo e realizado ao longo do projeto.
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Definir as Atividades - Entradas • Plano de gerenciamento do projeto – Plano de gerenciamento do cronograma • Define a metodologia do cronograma, a duração das ondas para planejamento em ondas sucessivas e o nível de detalhamento necessário para gerenciar o trabalho. – Linha de base do escopo • A EAP, entregas, restrições e premissas do projeto documentadas na linha de base do escopo do projeto são explicitamente consideradas durante a definição das atividades. • FAEs – Estrutura e cultura organizacionais, informações comerciais de banco de dados comerciais e sistema de informações de gerenciamento de projetos. • APOs – Repositório de lições aprendidas, processos padronizados, modelos, políticas, procedimentos e diretrizes (metodologia de elaboração de atividades)
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Definir as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Opinião especializada – Conhecimento especializado em projetos semelhantes (anteriores) e o trabalho sendo executado. • Decomposição – Cada pacote de trabalho dentro da EAP é decomposto em atividades menores, necessárias para a produção das entregas do pacote de trabalho. – O envolvimento de membros da equipe na decomposição pode gerar resultados melhores e mais precisos.
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Definir as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Planejamento em ondas sucessivas – É uma técnica de planejamento iterativo em que o trabalho a ser executado a curto prazo é planejado em detalhe, ao passo que o trabalho mais adiante no tempo é planejado em um nível mais alto. – Portanto, um trabalho pode existir em vários níveis de detalhamento dependendo de onde está no ciclo de vida do projeto. • Reuniões – Podem ser realizadas reuniões com membros da equipe ou especialistas no assunto para definir as atividades necessárias para concluir o trabalho.
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Definir as Atividades - Saídas • Lista de atividades – Inclui as atividades do cronograma necessárias no projeto. – Para projetos que usam o planejamento em ondas sucessivas ou técnicas ágeis, a lista de atividades será atualizada periodicamente no decorrer do projeto. – A lista de atividades inclui um identificador de atividade e uma descrição do escopo de trabalho de cada atividade em detalhe suficiente para assegurar que os membros da equipe do projeto entendam qual trabalho precisa ser executado.
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Definir as Atividades - Saídas • Atributos das atividades – Ampliam a descrição das mesmas através da identificação dos múltiplos componentes associados a cada uma delas. – Os componentes de cada atividade evoluem ao longo do tempo. • Durante as fases iniciais do projeto, eles incluem o identificador exclusivo da atividade (ID), ID de EAP e o rótulo ou nome da atividade. • Quando concluídas, elas podem incluir descrição de atividades, atividades predecessoras, atividades sucessoras, relacionamentos lógicos, antecipações e esperas, requisitos de recursos, datas impostas, restrições e premissas. – Os atributos das atividades podem ser usados para identificar o local onde o trabalho deve ser realizado, o calendário do projeto a que a atividade foi designada e o tipo de esforço envolvido.
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Definir as Atividades - Saídas • Lista de marcos – Um marco é um ponto ou evento significativo no projeto. – A lista de marcos identifica todos os marcos do projeto e indica se o marco é obrigatório, como os exigidos por contrato ou opcional. – Os marcos têm duração zero porque representam um ponto ou evento significativo. • Solicitações de mudança – A elaboração progressiva de entregas em atividades pode revelar trabalho que inicialmente não fazia parte das linhas de base do projeto, o que pode resultar em uma solicitação de mudança. • Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – Linha de base do cronograma. Durante a decomposição dos pacotes de trabalho em atividades pode-se revelar trabalho que não fazia parte da linha de base do cronograma inicial. – Linha de base dos custos. Mudanças na linha de base dos custos são – incorporadas em resposta às mudanças aprovadas nas atividades do cronograma.
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Gerenciamento do Cronograma do Projeto
1. Planejar o gerenciamento do cronograma
2. Definir as atividades 3. Sequenciar as atividades 4. Estimar as durações das atividades 5. Desenvolver o cronograma 6. Controlar o cronograma
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Sequenciar as Atividades • É o processo de identificação e documentação dos relacionamentos entre as atividades do projeto. • O principal benefício deste processo é definir a sequência lógica do trabalho a fim de obter o mais alto nível de eficiência em face de todas as restrições do projeto. • Este processo é realizado ao longo do projeto.
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Sequenciar as Atividades
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 187
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Sequenciar as Atividades • Todas as atividades, com exceção da primeira e última, devem estar conectadas a uma atividade sucessora e uma atividade predecessora com um relacionamento lógico adequado. • Relacionamentos lógicos devem ser definidos para criar um cronograma realista de projeto. • O uso de antecipação ou de espera pode ser necessário para dar suporte a um cronograma realista.
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Sequenciar as Atividades - Entradas • Plano de gerenciamento do projeto – Plano de gerenciamento do cronograma. Define o método utilizado e o nível de exatidão, junto com outros critérios para sequenciar atividades. – Linha de base do escopo. EAP, entregas, restrições e premissas são explicitamente consideradas durante o sequenciamento das atividades. • Documentos do projeto – Atributos das atividades. Podem descrever uma sequência necessária de eventos, bem como relacionamentos de antecipação e espera e lógicos entre as atividades. – Lista de atividades. Contém as atividades que devem ser sequenciadas. – Registro de premissas. Podem influenciar a forma de sequenciamento das atividades, o relacionamento entre elas e a necessidade de antecipação e espera. – Lista de marcos. Pode conter datas agendadas para marcos específicos, o que pode influenciar a maneira como as atividades são sequenciadas.
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Sequenciar as Atividades - Entradas • FAEs – Padrões governamentais ou de setores econômicos, sistema de informação de gerenciamento de projetos, ferramenta de cronograma e sistemas de autorização de trabalho da organização. • APOs – Planos de portfólio e programa e relacionamentos do projeto; – Políticas, procedimentos e diretrizes existentes relacionados ao planejamento formal e informal de atividades – Modelos que podem ser usados para acelerar a preparação de redes para as atividades do projeto. – Repositório de lições aprendidas.
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Método do Diagrama de Precedência (MDP) – Técnica utilizada para construir um modelo de cronograma em que as atividades são representadas por nós, e ligadas graficamente por um ou mais relacionamentos lógicos para demonstrar a sequencia de execução das atividades. – Inclui quatro tipos de dependências ou relacionamentos lógicos. • Atividade predecessora é uma atividade que logicamente vem antes de uma atividade dependente em um cronograma. • Atividade sucessora é uma atividade dependente que logicamente vem depois de outra atividade em um cronograma.
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Relacionamentos lógicos previstos no MDP – Término para início (TI). Uma atividade sucessora não pode começar até que uma atividade predecessora tenha terminado. – Término para término (TT). Uma atividade sucessora não pode terminar até que a atividade predecessora tenha terminado. – Início para início (II). Uma atividade sucessora não pode ser iniciada até que uma atividade predecessora tenha sido iniciada. – Início para término (IT). Uma atividade sucessora não pode ser terminada até que uma atividade predecessora tenha sido iniciada.
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Relacionamentos lógicos previstos no MDP TI é o tipo de precedência mais utilizado Duas atividades podem ter mais de dois relacionamentos lógicos ao mesmo tempo. Ex.: II e TT
Não é recomendável vários
relacionamentos entre as mesmas atividades.
Ciclos fechados também não
são recomendados. Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 190
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Relacionamentos lógicos previstos no MDP: exemplos – Término para início (TI). • O teste de um componente do código (sucessora) não pode começar até que componente seja desenvolvido (predecessora). – Término para término (TT). • O desenvolvimento de um componente de código (sucessora) não pode terminar até que o artefato de requisito correspondente seja finalizado (predecessora). – Início para início (II). • O refinamento de um artefato (sucessora) (requisito, teste, código, etc.) só pode ser iniciado a partir do momento que o artefato começou a ser desenvolvido (predecessora). – Início para término (IT). • A desativação de uma rotina (sucessora) só pode ser finalizada quando sua substituta estiver pronta para entrar em funcionamento (predecessora).
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Integração e determinação de dependência – Podem ser caracterizadas pelos atributos: obrigatórias ou arbitradas, internas ou externas. – Todas as dependências são definidas pela equipe de gerenciamento do projeto durante o sequenciamento das atividades. – Apenas dois atributos podem ser aplicáveis ao mesmo tempo da seguinte forma: • dependências externas obrigatórias, • dependências internas obrigatórias, • dependências externas arbitradas, • dependências internas arbitradas.
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Dependências obrigatórias (hard logic, lógica rígida ou hard dependencies) – São exigidas legal ou contratualmente ou inerentes à natureza do trabalho. – As dependências técnicas podem não ser obrigatórias. • Dependências arbitradas (lógica preferida, lógica preferencial ou soft logic) – São estabelecidas com base no conhecimento das melhores práticas em uma área de atuação específica ou em algum aspecto singular do projeto onde uma sequência específica é desejada, mesmo que haja outras possibilidades. • Por exemplo, podemos iniciar a avaliação da qualidade de um componente antes de sua conclusão (de forma paralela). – Devemos ter em mente que realizar atividades sequenciais reduz o risco geral do projeto, porém, pode limitar as opções de cronograma.
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Dependências externas – Envolvem um relacionamento entre as atividades pertencentes ao projeto e as não pertencentes ao projeto. – Normalmente estas dependências não estão sob controle da equipe do projeto. – Por exemplo, a atividade de teste num projeto de software pode depender da entrega do componente desenvolvido por uma fonte externa • Dependências internas – Envolvem uma relação de precedência entre as atividades do projeto e estão geralmente sob o controle da equipe do projeto. – Por exemplo, se uma equipe não pode testar uma máquina antes de montá- la, haveria uma dependência obrigatória interna.
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Antecipações e esperas – Uma antecipação é a quantidade de tempo que uma atividade sucessora pode ser adiantada em relação a uma predecessora. • Por exemplo, num projeto para construir um novo edifício de escritórios, o paisagismo poderia ser agendado para começar duas semanas antes do término agendado dos itens da lista. • Isso seria mostrado como um término para início (TI) com uma antecipação de duas semanas. – Uma espera é a quantidade de tempo que uma atividade sucessora será atrasada em relação a uma atividade predecessora. • Por exemplo, uma equipe de redação técnica pode iniciar a edição do rascunho de um grande documento quinze dias após ter começado a escrevê-lo. • Isso poderia ser mostrado como uma relação início para início com uma espera de quinze dias.
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Antecipações e esperas
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 192
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas
Diagrama de rede com antecipação e espera
No relacionamento entre as atividades H e I (II +10) há espera de 10 dias
O uso de antecipações e esperas não deve substituir a lógica do cronograma.
Além disso, as estimativas
das durações não incluem nenhuma antecipação ou espera. Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 193
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Sequenciar as Atividades - Ferramentas e Técnicas • Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos (SIGP) – Inclui o software de elaboração de cronograma que tem a capacidade de: • ajudar a planejar, organizar e ajustar a sequência das atividades; • inserir os relacionamentos lógicos, os valores de antecipação e espera; e • diferenciar os diversos tipos de dependências. • Ex.: Project Libre (https://www.projectlibre.com/)
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Sequenciar as Atividades - Saídas • Diagramas de rede do cronograma do projeto – Um diagrama de rede do cronograma do projeto é uma representação gráfica das relações lógicas, também chamadas de dependências, entre as atividades do cronograma do projeto. – Atividades que têm várias predecessoras indicam uma convergência de caminhos. – Atividades que têm várias sucessoras indicam uma divergência de caminhos. – Atividades com divergência e convergência têm maior risco, pois são afetadas ou podem afetar várias atividades. – Na figura do slide 43, a atividade I é chamada de uma convergência de caminhos, pois tem mais de uma predecessora, enquanto a atividade K é chamada de uma divergência de caminhos, pois tem mais de uma sucessora.
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Sequenciar as Atividades - Saídas • Atualizações nos documentos do projeto – Atributo das atividades. Podem descrever uma sequência necessária de eventos ou de relacionamentos definidos, predecessores ou sucessores, bem como relacionamentos de antecipação e espera e lógicos entre as atividades. – Lista de atividades. Pode ser afetada pela mudança nas relações entre as atividades do projeto durante as atividades de sequenciamento. – Registro de premissas. Premissas e restrições apontadas no registro de premissas podem necessitar de atualização com base no sequenciamento, determinação de relacionamentos, antecipações e esperas. – Lista de marcos. As datas programadas de marcos específicos podem ser afetadas por mudanças nas relações entre as atividades do projeto durante as atividades de sequenciamento.
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Gerenciamento do Cronograma do Projeto
1. Planejar o gerenciamento do cronograma
2. Definir as atividades 3. Sequenciar as atividades 4. Estimar as durações das atividades 5. Desenvolver o cronograma 6. Controlar o cronograma
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Estimar as Durações das Atividades • É o processo de estimativa do número de períodos de trabalho que serão necessários para terminar atividades individuais com os recursos estimados. • O principal benefício deste processo é fornecer a quantidade de tempo necessária para concluir cada atividade. • Este processo é realizado ao longo do projeto.
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Estimar as Durações das Atividades
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 195
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Estimar as Durações das Atividades • São utilizadas informações do escopo do trabalho, tipos de recursos ou habilidades necessárias, quantidades estimadas de recursos e calendários dos recursos. • A estimativa da duração é elaborada progressivamente, e o processo considera a qualidade e a disponibilidade dos dados de entrada. – A medida que dados mais detalhados e precisos sobre o trabalho de engenharia e planejamento do projeto tornam-se disponíveis, a exatidão e a qualidade das estimativas de duração melhoram.
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Estimar as Durações das Atividades • Este processo requer uma estimativa da quantidade de esforço de trabalho requerida para concluir a atividade e a quantidade de recursos disponíveis estimados para completar a mesma. • Essas estimativas são usadas para um cálculo aproximado do número de períodos de trabalho (duração da atividade) necessário para concluir a atividade usando os calendários de projeto e de recursos. – Em muitos casos, o número de recursos, mais a proficiência de habilidade desses recursos, podem determinar a duração da atividade. • Uma mudança de um recurso alocado para a atividade geralmente terá efeito sobre a duração, mas essa não é uma relação simples ou linear. • Às vezes, a natureza intrínseca do trabalho exigirá uma quantidade predeterminada de tempo para concluir, independentemente da alocação de recursos (por exemplo, um teste de estresse de 24 horas).
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Estimar as Durações das Atividades • Outros fatores que devem ser considerados ao estimar a duração incluem: – Lei dos retornos decrescentes. Quando um fator (por exemplo, recurso) usado para determinar o esforço necessário para produzir uma unidade de trabalho é aumentado enquanto todos os outros fatores permanecem fixos, eventualmente será alcançado um ponto em que adições deste fator individual começam a produzir aumentos progressivamente menores ou diminuição de aumentos na saída. – Número de recursos. Aumentar o número de recursos para o dobro do número original nem sempre reduz o tempo pela metade. Em alguns casos pode aumentar a duração. – Avanços na tecnologia. – Motivação da equipe. O gerente do projeto também precisa estar ciente da Síndrome de Estudante—ou procrastinação—quando as pessoas começam a se dedicar só no último momento possível antes do prazo, e da Lei de Parkinson, segundo a qual o trabalho se expande até preencher o tempo disponível para a sua conclusão.
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Estimar as Durações das Atividades - Entradas • Plano de gerenciamento do projeto – Plano de gerenciamento do cronograma. define o método usado, bem como o nível de exatidão e outros critérios requeridos para estimar as durações das atividades – Linha de base do escopo. Inclui o dicionário da EAP, que contém detalhes técnicos que podem influenciar as estimativas de esforço e duração • Documentos do projeto – Atributos das atividades. Os atributos das atividades podem descrever relacionamentos predecessores ou sucessores definidos, bem como antecipação e espera e relacionamentos lógicos definidos entre as atividades que podem afetar as estimativas de duração. – Lista de atividades. Contém todas as atividades do cronograma necessárias no projeto, que deverão ser estimadas. As dependências e outras restrições nessas atividades podem influenciar as estimativas de duração. – Registro de premissas. Premissas e restrições apontadas no registro de premissas podem dar origem a riscos individuais do projeto capazes de afetar o cronograma do projeto. – Registro das lições aprendidas. – Lista de marcos.
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Estimar as Durações das Atividades - Entradas • Documentos do projeto (cont.) – Alocações da equipe do projeto. – Estrutura analítica dos recursos. Fornece uma estrutura hierárquica dos recursos identificados por categoria e tipo. – Calendário dos recursos. Os calendários dos recursos especificam quando e por quanto tempo os recursos identificados do projeto estarão disponíveis. – Requisitos de recursos. Se recursos adicionais ou com menor nível de competência forem designados para uma atividade, pode ocorrer perda de eficiência ou produtividade devido a um aumento nas necessidades de comunicação, treinamento e coordenação, resultando em uma estimativa de duração mais longa. – Registro dos riscos. Os riscos individuais do projeto podem impactar a seleção e a disponibilidade dos recursos.
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Estimar as Durações das Atividades - Entradas • FAEs – Bancos de dados de estimativas de duração e outros dados de referência, – Métricas de produtividade, – Informações comerciais publicadas e – Localização dos membros da equipe. • APOs – Informação histórica sobre duração, – Calendários do projeto, – Políticas de estimativa, – Metodologia de elaboração do cronograma e – Repositório de lições aprendidas.
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Estimar as Durações das Atividades - Ferramentas e Técnicas • Opinião especializada – Desenvolvimento, gerenciamento e controle de cronograma; expertise em estimativa; e conhecimento da disciplina de aplicação. • Estimativa análoga – É uma técnica de estimativa de duração ou custo de uma atividade ou de um projeto que usa dados históricos de uma atividade ou projeto semelhante. • Usa parâmetros de um projeto anterior semelhante, tais como duração, orçamento, tamanho, peso e complexidade como base para a estimativa dos mesmos parâmetros ou medidas para um projeto futuro. – Normalmente é utilizada quando há quantidade de informações limitadas a cerca do projeto. – É, geralmente, menos dispendiosa consome menos tempo que outras técnicas, mas também é menos precisa. – É mais confiável quando as atividades de projetos anteriores são semelhantes de fato, e não apenas aparentemente.
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Estimar as Durações das Atividades - Ferramentas e Técnicas • Estimativa paramétrica – É uma técnica de estimativa em que um algoritmo é usado para calcular o custo ou a duração com base em dados históricos e parâmetros do projeto. – As durações podem ser determinadas quantitativamente através da multiplicação da quantidade de trabalho a ser executado pelo número de horas de mão de obra por unidade de trabalho. – Por exemplo, se um recurso designado é capaz de instalar 25 metros de cabo por hora, a duração total necessária para a instalação de 1.000 metros é de 40 horas (1.000 metros divididos por 25 metros por hora). – Esta técnica pode produzir altos níveis de exatidão, dependendo da sofisticação e dos dados básicos colocados no modelo.
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Estimar as Durações das Atividades - Ferramentas e Técnicas • Estimativa de três pontos – Ajuda a definir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade. • Mais provável (tM). Essa estimativa é baseada na duração da atividade, dados os recursos prováveis de serem alocados, sua produtividade, expectativas realistas de disponibilidade para executar a atividade, dependências de outros participantes e interrupções. • Otimista (tO). A duração da atividade é baseada na análise do melhor cenário para a mesma. • Pessimista (tP). A duração é baseada na análise do pior cenário para a atividade. – Com base nos valores das três faixas, podemos calcular a duração esperada (tE). – Uma formula comumente utilizada é a distribuição triangular: tE = (tO + tM + tP)/3 tE = (tO + 4tM + tP)/6 (distribuição beta) – É usada quando não há dados históricos suficientes, ou quando se usa dados baseados em opiniões.
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Estimar as Durações das Atividades - Ferramentas e Técnicas • Estimativa “bottom-up” – É um método de estimativa da duração ou custo do projeto pela agregação das estimativas dos componentes de nível mais baixo da estrutura analítica do projeto (EAP). – Quando a duração de uma atividade não pode ser estimada com um grau razoável de confiança, o trabalho dentro da atividade é decomposto em mais detalhes. – As atividades podem ou não ter dependências entre si que podem afetar a aplicação e o uso dos recursos. • Se existirem dependências, este padrão de utilização de recursos é refletido e documentado nos requisitos estimados da atividade
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Estimar as Durações das Atividades - Ferramentas e Técnicas • Análise de dados – Análise de alternativas • Usada para comparar: – diferentes níveis de capacidade ou habilidades de recursos; – técnicas de compressão de cronograma; – ferramentas distintas (manuais vs. automatizadas) e – decisões de fazer, alugar ou comprar em relação aos recursos. • Isso permite que a equipe pondere as variáveis de recursos, custo e duração a fim de determinar uma abordagem ideal para realizar o trabalho do projeto.
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Estimar as Durações das Atividades - Ferramentas e Técnicas • Análise de dados (cont.) – Análise de reservas • É usada para determinar a quantidade de reserva de contingência e gerencial necessárias para o projeto. – Considera incertezas no cronograma. • Riscos e “incógnitas conhecidas”. – A reserva de contingência pode ser uma porcentagem da duração da atividade estimada ou um número fixo de períodos de trabalho. – À medida que informações mais precisas sobre o projeto são disponibilizadas, a reserva para contingências pode ser usada, reduzida ou eliminada. – A contingência deve ser claramente identificada no cronograma. – As reservas gerenciais são um montante especificado do orçamento do projeto retido para fins de controle de gerenciamento e são reservadas para trabalho imprevisto que está dentro do escopo do projeto.
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Estimar as Durações das Atividades - Ferramentas e Técnicas • Tomada de decisão • Reuniões – A equipe do projeto pode realizar reuniões para estimar as durações das atividades. – Quando uma abordagem ágil é utilizada, é necessário realizar reuniões de planejamento de sprint ou iteração para discutir itens da lista de backlog de produto priorizados.
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Estimar as Durações das Atividades - Saídas • Estimativas de duração – Avaliações quantitativas do número provável de períodos de tempo que serão necessários para completar uma atividade, uma fase ou um projeto. – Podem incluir indicações da faixa de resultados possíveis, como: • 2 semanas ± 2 dias; • Probabilidade de 15% de exceder 3 semanas. • Base das estimativas – Descrição dos detalhes que suportaram a estimativa de duração. • Como a estimativa foi desenvolvida (técnicas, ferramentas, envolvidos, etc.), • indicação do nível de confiança, • riscos que influenciaram a estimativa, • restrições conhecidas e • premissas adotadas.
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Estimar as Durações das Atividades - Saídas • Atualizações de documentos do projeto – Atributos de atividades. As estimativas de duração das atividades produzidas durante este processo são documentadas como parte dos atributos das atividades. – Registro de premissas. Isto inclui premissas feitas no desenvolvimento da estimativa da duração, como níveis de habilidade e disponibilidade de recursos, assim como a base das estimativas de durações. – Registro das lições aprendidas. Atualizado com as técnicas que foram eficientes e eficazes no desenvolvimento das estimativas de esforço e duração 22/11/2023 Prof. Eduardo Kinder Almentero 64 Gerenciamento do Cronograma do Projeto
1. Planejar o gerenciamento do cronograma
2. Definir as atividades 3. Sequenciar as atividades 4. Estimar as durações das atividades 5. Desenvolver o cronograma 6. Controlar o cronograma
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Desenvolver o Cronograma • É o processo de analisar a sequência de atividades, durações, requisitos de recursos e restrições de cronograma para criar o modelo de cronograma para execução, monitoramento e controle. • Tem como principal benefício a geração de um modelo de cronograma com datas planejadas para a conclusão das atividades do projeto.
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Desenvolver o Cronograma
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 205
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Desenvolver o Cronograma • O desenvolvimento de um cronograma aceitável do projeto é um processo iterativo. – Com base nas melhores informações disponíveis. • Pode requerer a análise e revisão das estimativas de duração, de estimativas de recursos e reservas de duração. • Uma vez que as datas de início e fim das atividades tenham sido definidas, é comum solicitar que a equipe designada para o projeto revise suas atividades atribuídas. – A equipe confirma que as datas de início e fim não apresentam conflito com os calendários dos recursos ou atividades designados para outros projetos ou tarefas. • O cronograma é então analisado para determinar conflitos com relacionamentos lógicos e se o nivelamento de recursos é exigido antes que o cronograma seja aprovado e a linha de base definida. • A revisão e a manutenção do modelo de cronograma do projeto para sustentar um cronograma realista continuam sendo executadas durante todo o projeto.
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Desenvolver o Cronograma - Entradas • Plano de gerenciamento do projeto – Plano de gerenciamento do cronograma. Identifica o método de elaboração do cronograma e a ferramenta usada para criá-lo. – Linha de base do escopo. A declaração de escopo, EPA e dicionário da EAP têm detalhes sobre as entregas do projeto que são consideradas ao criar o modelo do cronograma. • Documentos do projeto – Atributo das atividades. Fornecem os detalhes usados para criar o modelo do cronograma. – Lista das atividades. Identifica as atividades que serão incluídas no modelo do cronograma. – Registro de premissas. Premissas e restrições podem dar origem a riscos capazes de afetar o cronograma do projeto. – Base das estimativas. Fornece um entendimento claro e completo de como as estimativas foram calculadas.
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Desenvolver o Cronograma - Entradas • Documentos do projeto (cont.) – Estimativas de duração. – Lições aprendidas. Associadas ao desenvolvimento do modelo do cronograma. – Lista de marcos. Contém datas programadas para marcos específicos. – Diagramas de rede do cronograma do projeto. – Alocações da equipe do projeto. – Calendários dos recursos. Contém informações sobre a disponibilidade dos recursos durante o projeto. – Requisitos de recursos. Identificam os tipos e quantidades de recursos exigidos para cada atividade. – Registro dos riscos. Fornece os detalhes sobre os riscos que podem afetar o cronograma. • Acordos – Fornecem detalhes de como o trabalho será realizado para atender compromissos contratuais.
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Desenvolver o Cronograma - Entradas • Fatores Ambientais da Empresa – Padrões governamentais ou dos setores econômicos, e – Canais de comunicação. • Ativos de Processos Organizacionais – A metodologia de cronograma contendo as políticas que regem o desenvolvimento e a manutenção do modelo de cronograma e – Calendário(s) do projeto.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Análise de rede do cronograma – É uma técnica abrangente usada para gerar o modelo do cronograma do projeto. – Emprega várias outras técnicas como: método do caminho crítico, técnicas de otimização de recursos e técnicas de modelagem. – A análise adicional inclui: • Avaliar a necessidade de agregar reservas de cronograma para reduzir a probabilidade de um desvio de cronograma quando vários caminhos convergem ou divergem. • Revisar a rede para checar se o caminho crítico apresenta atividades de alto risco ou itens de antecipação longa que demandariam o uso de reservas de cronograma ou a implementação de respostas a risco para reduzir o risco no caminho crítico. – A análise de rede é um processo iterativo que é empregado até que um modelo de cronograma viável seja desenvolvido.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Método do caminho crítico (MCC) – É usado para estimar a duração mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo de cronograma; – É feito o cálculo das datas de início mais cedo, término mais cedo, início mais tarde e término mais tarde das atividades sem considerar quaisquer limitações de recursos, através da realização de uma análise de caminhos de ida e de volta através da rede do cronograma. – O caminho crítico é a sequência de atividades que representa o caminho mais longo de um projeto, que determina a menor duração possível do mesmo. • O caminho mais longo tem a menor folga total—geralmente zero
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Método do caminho crítico (cont.) – Em qualquer caminho de rede, a folga total ou flexibilidade do cronograma é medida pela quantidade de tempo que uma atividade do mesmo pode ser atrasada ou estendida a partir da sua data de início mais cedo sem atrasar a data de término do projeto ou violar uma restrição do cronograma. • Um caminho crítico é normalmente caracterizado por uma folga total igual a zero. – A folga livre é a quantidade de tempo que uma atividade do cronograma pode ser atrasada sem atrasar a data de início mais cedo de qualquer atividade sucessora. – Quando implementados com sequenciamento do método do diagrama de precedência, os caminhos críticos podem ter uma folga total positiva, igual a zero ou negativa, dependendo das restrições aplicadas. • A folga total positiva é causada quando o caminho de volta é calculado a partir de uma restrição do cronograma que é mais tarde que a data de término mais cedo que foi calculada durante o cálculo do caminho de ida. • A folga total negativa é causada quando uma restrição nas datas mais tarde é violada pela duração e lógica.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 210
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Otimização de recursos – É usada para ajustar as datas de início e término das atividades para que o uso de recursos planejados seja igual ou menor do que a disponibilidade dos recursos – Técnicas de otimização de recursos: • Nivelamento de recursos. As datas de início e término são ajustadas com base nas restrições de recursos, com o objetivo de equilibrar a demanda e a oferta de recursos. – O nivelamento de recursos pode muitas vezes causar mudança do caminho crítico original. – A folga disponível é usada para o nivelamento de recursos, consequentemente, o caminho crítico através do cronograma do projeto pode mudar. • Estabilização de recursos. Ajusta as atividades de um modelo de cronograma de tal maneira que os requisitos de recursos do projeto não excedam certos limites pré-definidos. – Ao contrário do nivelamento de recursos, o caminho crítico do projeto não é mudado e a data de conclusão não pode ser atrasada. – As atividades só podem ser atrasadas dentro de sua folga livre e total.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Otimização de recursos - nivelamento de recursos
Figura retirada do Guia PMBOK,
6ª edição, pág. 212
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Análise de dados – Análise de cenário “E-se”. Processo de avaliar os cenários a fim de predizer seus efeitos, positivos ou negativos, nos objetivos do projeto. • Uma análise de rede do cronograma é feita usando o cronograma para computar os diferentes cenários, tal como atrasar a entrega de um componente principal – Simulação. Modela os efeitos combinados de riscos individuais do projeto e outras fontes de incerteza para avaliar o seu impacto potencial sobre o cumprimento dos objetivos do projeto. • A técnica de simulação mais comum é a análise de Monte Carlo, pela qual os riscos e outras fontes de incerteza são usados para calcular os resultados de cronograma possíveis para o projeto total.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Antecipações e Espera – São refinamentos aplicados durante a análise da rede para produzir um cronograma viável ajustando o tempo de início das atividades sucessoras. – As antecipações são usadas em circunstâncias limitadas para adiantar uma atividade sucessora em relação a uma atividade predecessora. – As esperas são usadas em circunstâncias limitadas onde os processos exigem que um determinado período de tempo entre as atividades predecessoras e sucessoras transcorra. • Sistema de informações de gerenciamento de projetos (SIGP) – Incluem software de elaboração de cronograma que aceleram o processo de criar um modelo de cronograma gerando datas de início e término baseadas nas entradas das atividades, diagramas de rede, recursos e durações das atividades.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Compressão do cronograma – São usadas para encurtar ou acelerar a duração do cronograma sem reduzir o escopo do projeto, a fim de cumprir as restrições do cronograma, as datas impostas, ou outros objetivos do cronograma. – Compressão. Usada para encurtar a duração do cronograma para o menor custo incremental mediante a adição de recursos. • Exemplos de compressão incluem a aprovação de horas extras, recursos adicionais ou o pagamento para acelerar a entrega das atividades no caminho crítico. • Funciona somente para as atividades no caminho crítico, nos casos onde os recursos adicionais encurtarão a duração da atividade. • A compressão nem sempre produz uma alternativa viável e pode resultar num maior risco e/ou custo. – Paralelismo. as atividades ou fases normalmente executadas sequencialmente são executadas paralelamente durante, pelo menos, uma parte da sua duração. • Funciona somente quando as atividades puderem ser sobrepostas para encurtar a duração do projeto no caminho crítico. • Geralmente aumenta os esforços de coordenação entre as atividades em questão e aumenta o risco para a qualidade. • Também pode aumentar os custos do projeto.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Compressão do cronograma Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 215
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Planejamento ágil de grandes entregas – Fornece uma linha do tempo resumida de alto nível do cronograma de grandes entregas, com base no roteiro e na visão do produto para evolução. – Determina o número de iterações ou sprints no lançamento e permite que o proprietário do produto e a equipe decidam quanto precisa ser desenvolvido e quanto tempo vai demorar para ter um produto capaz de ser lançado com base em metas de negócios, dependências e impedimentos. – Uma vez que recursos (entrega) representam valor para o cliente, a linha do tempo fornece um cronograma do projeto mais facilmente compreensível, uma vez que define qual recurso estará disponível no final de cada iteração.
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Desenvolver o Cronograma - Ferramentas e Técnicas Planejamento ágil de grandes entregas
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 216
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Desenvolver o Cronograma - Saídas • Linha de base do cronograma – Versão aprovada de um modelo de cronograma que pode ser mudada somente mediante procedimentos de controle de mudanças formais, e é usada como base para comparação com os resultados reais. • Cronograma do projeto – Uma saída de um modelo de cronograma que apresenta a conexão de atividades com datas, durações, marcos e recursos planejados. – Formatos de apresentação mais comuns: • Gráfico de barras; • Gráfico de marcos; • Diagrama de rede do cronograma do projeto.
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Desenvolver o Cronograma - Saídas Apresentação do cronograma
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 219
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Desenvolver o Cronograma - Saídas Apresentação do cronograma
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 219
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Desenvolver o Cronograma - Saídas • Dados do cronograma – Conjunto de informações usadas para descrever e controlar o cronograma. – Os dados do cronograma incluem, no mínimo, os marcos e as atividades do cronograma, os atributos das atividades e a documentação de todas as premissas e restrições identificadas. • Calendário do projeto – Identifica os dias e as partes do dia que estão disponíveis para completar as atividades agendadas. • Solicitações de mudança – As modificações no escopo ou no cronograma do projeto podem resultar em solicitações de mudança na linha de base do escopo e/ou nos outros componentes do plano de gerenciamento do projeto. – Todas as mudanças são realizadas de forma controlada, através do processo Realizar Controle Integrado de Mudanças.
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Desenvolver o Cronograma - Saídas • Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – Plano de gerenciamento do cronograma. Pode ser atualizado para refletir a mudança em como o cronograma foi desenvolvido e será gerenciado. – Linha de base dos custos. Mudanças (solicitadas durante o desenvolvimento do cronograma) nesta linha de base são incorporadas em resposta a mudanças aprovadas no escopo, recursos ou estimativas de custos. • Atualizações de documentos do projeto – Atributos das atividades; – Registro de premissas; – Estimativas de duração; – Registro das lições aprendidas; – Requisitos de recursos; – Registro dos riscos.
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Gerenciamento do Cronograma do Projeto
1. Planejar o gerenciamento do cronograma
2. Definir as atividades 3. Sequenciar as atividades 4. Estimar as durações das atividades 5. Desenvolver o cronograma 6. Controlar o cronograma
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Controlar o Cronograma • É o processo de monitorar o status do projeto para atualizar o cronograma do projeto e gerenciar mudanças na linha de base do mesmo. • Este processo tem como principal beneficio a manutenção da linha de base do cronograma ao longo de todo o projeto. • É realizado ao longo do projeto.
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Controlar o Cronograma
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 222
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Controlar o Cronograma • Para a atualização do modelo do cronograma é necessário conhecer o desempenho real até a data presente. • Controlar o cronograma está relacionado a: – Determinar a situação atual do cronograma do projeto; – Influência dos fatores que criam mudanças no cronograma; – Reconsideração das reservas de cronograma necessárias; – Determinar se houve mudança no cronograma do projeto; – Gerenciamento das mudanças reais à medida que ocorrem.
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Controlar o Cronograma • Quando uma abordagem ágil é utilizada, o controle do cronograma está relacionado a: – Determinação da situação atual do cronograma do projeto comparando a quantidade total de trabalho entregue e aceito em relação às estimativas do trabalho concluído para o ciclo de tempo transcorrido; – A condução de revisões retrospectivas (revisões agendadas para registrar lições aprendidas) a fim de corrigir os processos e melhorá- los, se necessário; – A repriorização do plano de trabalho restante (backlog); – A determinação da taxa em que as entregas são produzidas, validadas e aceitas (velocidade) em um dado momento por iteração (duração de ciclo de trabalho acordado, normalmente de 2 semanas ou 1 mês); – A determinação se houve mudança no cronograma do projeto; e – O gerenciamento das mudanças reais à medida que elas ocorrem.
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Controlar o Cronograma - Entradas • Plano de gerenciamento do projeto – Plano de gerenciamento do cronograma. Descreve a frequência com que o cronograma será atualizado, como a reserva será usada e como o cronograma será controlado. – Linha de base do cronograma. É comparada aos resultados reais para determinar se uma mudança (corretiva ou preventiva) é necessária. – Linha de base do escopo. A EAP, entregas, restrições e premissas do projeto documentadas na linha de base do escopo são explicitamente consideradas durante o monitoramento e o controle da linha de base do cronograma. – Linha de base da medição do desempenho. Ao usar análise do valor agregado, a linha de base da medição do desempenho é comparada com resultados reais para determinar a necessidade de uma mudança, ação corretiva ou preventiva.
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Controlar o Cronograma - Entradas • Documentos do projeto – Registro das lições aprendidas. Lições aprendidas no início do projeto podem ser aplicadas às fases posteriores para melhorar o controle do cronograma. – Calendários do projeto. Um modelo de cronograma pode requerer mais de um calendário de projeto para considerar diferentes períodos de trabalho para algumas atividades para o cálculo das previsões de cronograma. – Cronograma do projeto. O cronograma do projeto refere-se à versão mais recente com anotações indicando atualizações, atividades terminadas e atividades iniciadas até a data indicada. – Calendários dos recursos. Os calendários dos recursos mostram a disponibilidade de equipe e recursos físicos. – Dados do cronograma. Os dados do cronograma serão revisados e atualizados no processo Controlar o Cronograma. • Dados de desempenho do trabalho – Contêm dados sobre o status do projeto, tais como quais atividades foram iniciadas, seu progresso (por exemplo, a duração real, a duração restante e o percentual físico completo), e quais atividades foram concluídas.
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Controlar o Cronograma - Entradas • Ativos de processos organizacionais – Políticas, procedimentos e diretrizes existentes, formais ou informais, relacionados ao controle do cronograma; – Ferramentas de controle do cronograma; e – Métodos de monitoramento e produção de relatórios a serem utilizados.
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Controlar o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Análise de dados – Análise de valor agregado. Medições do desempenho do cronograma tais como variação de prazos (VPR) e índice de desempenho de prazos (IDP) são usadas para avaliar a magnitude de variação em relação à linha de base original do cronograma. – Análises de desempenho. Medem, comparam e analisam o desempenho do cronograma comparando com a linha de base do mesmo, como datas reais de início e término, percentual completo e duração restante do trabalho em andamento. – Análise de tendências. Examina o desempenho do projeto ao longo do tempo para determinar se o desempenho está melhorando ou piorando.
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Controlar o Cronograma - Ferramentas e Técnicas • Análise de dados (cont.) – Gráfico de evolução regressiva (burndown) de iteração • Mapeia o trabalho que ainda precisa ser concluído na lista de pendências de iteração.
Figura retirada do Guia PMBOK, 6ª edição, pág. 226
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Controlar o Cronograma – Ferramentas e Técnicas • Análise de dados – Análise de variação. Considera variações nas datas de início e de término planejadas e reais, durações planejadas e reais e variações de folgas. Parte da análise de variação é a determinação da causa e o grau de variação relativos à linha de base do cronograma, estimativa das implicações dessas variações para o término de trabalhos futuros, e a decisão sobre se a ação corretiva ou preventiva é necessária. – Análise de cenário “e-se”. É usada para avaliar os vários cenários orientados pela saída dos processos de Gerenciamento dos Riscos do Projeto a fim de alinhar o modelo de cronograma com o plano de gerenciamento do projeto e a linha de base aprovada.
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Controlar o Cronograma – Ferramentas e Técnicas • Método do caminho crítico. A comparação do progresso das atividades do caminho crítico auxilia a determinar a situação do cronograma, pois qualquer variação no caminho crítico tem impacto direto na data determino do projeto. • Sistemas de informações de gerenciamento de projetos. Incluem software de elaboração de cronograma que fornece a capacidade de controlar datas planejadas e reais, relatar variações e o progresso feito em relação a linha de base, dentre outras características. • Otimização de recursos. As técnicas de otimização de recursos envolvem o agendamento de atividades e os recursos necessários a estas atividades, considerando a disponibilidade dos recursos e o tempo do projeto.
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Controlar o Cronograma – Ferramentas e Técnicas • Antecipações e esperas. São utilizadas durante a análise de rede para identificar formas de alinhar atividades atrasadas em relação ao planejado. Por exemplo, em um projeto de software o teste pode ser iniciado (antecipado) antes do término do desenvolvimento do componente. • Compressão do cronograma. São utilizada para alinhar atividades do projeto atrasadas através de compressão ou paralelismo para o trabalho restante.
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Controlar o Cronograma - Saídas • Informações sobre o desempenho do trabalho – Incluem informações de como está o desempenho do trabalho do projeto em comparação a linha de base do cronograma. • Previsões do cronograma – São prognósticos de condições e eventos futuros do projeto com base nas informações e no conhecimento disponível no momento. • Solicitações de mudança – As análises do cronograma podem resultar em solicitações de mudança na linha de base do cronograma, do escopo e/ou nos outros componentes do plano de gerenciamento do projeto. – As solicitações de mudança são processadas pelo processo Realizar Controle Integrado de Mudanças. – Ações preventivas podem incluir mudanças para eliminar ou reduzir a probabilidade de variações negativas do cronograma.
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Controlar o Cronograma - Saídas • Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – Plano de gerenciamento do cronograma. Pode ser alterado para refletir mudança em como o cronograma é gerenciado. – Linha de base do cronograma. Mudanças são incorporadas em resposta às solicitações aprovadas relacionadas com mudanças de escopo, do projeto, recursos das atividades ou estimativa de duração das atividades. – Linha de base dos custos. São incorporadas em resposta às mudanças aprovadas no escopo, recursos ou estimativas de custos. – Linha de base da medição do desempenho. São incorporadas em resposta às mudanças aprovadas no escopo, desempenho de cronograma ou estimativas de custo.
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Controlar o Cronograma - Saídas • Atualizações de documentos do projeto – Registro de premissas. O desempenho do cronograma pode indicar a necessidade de revisar premissas sobre o sequenciamento de atividades, durações e produtividade. – Base das estimativas. O desempenho do cronograma pode indicar a necessidade de rever a maneira como as estimativas de duração foram realizadas. – Registro de lições aprendidas. (olhar os demais) – Cronograma do projeto. Será gerado a partir dos dados do modelo de cronograma contendo os dados atualizados para refletir as mudanças e gerenciar o projeto. – Calendários dos recursos. São atualizados para refletir as mudanças na sua utilização que foram o resultado da otimização de recursos, da compressão do cronograma e de ações corretivas ou preventivas. – Registro dos riscos. O registro e os planos de resposta ao risco dentro do mesmo podem ser atualizados com base nos riscos que possam surgir devido às técnicas de compressão do cronograma. – Dados do cronograma. Novos diagramas de rede do cronograma do projeto podem ser desenvolvidos para mostrar durações restantes aprovadas e modificações aprovadas no cronograma de trabalho.