Apanhados QUIMICA
Apanhados QUIMICA
Apanhados QUIMICA
No modelo atual, a tabela periódica comporta 118 elementos químicos que estão
organizados em famílias e períodos. Nela, os elementos encontram-se representados
por uma letra ou sigla, com números atômicos, configurações eletrônicas e
propriedades.
Contexto histórico
Em 1869, o mundo ganhou uma forma de apresentar os elementos químicos
descobertos ao longo do tempo. Dmitri Mendeleev organizou as substâncias e
apresentou à comunidade científica. Esse projeto ganhou o nome de tabela
periódica. No entanto, para chegar a esse resultado foi necessário um longo
processo de pesquisas.
Muito antes de Mendeleev apresentar a sua tabela, o alquimista Hennig Brand, por
volta de 1669, descobriu o elemento fósforo ao aquecer resíduos da urina fervida e
provocar chamas. Na década seguinte, em 1789, Antoine Lavoisier organizou uma
lista com 33 elementos divididos em conjuntos de substâncias classificadas como
simples, metálicas, não-metálicas e terrosas. Porém, esse modelo foi considerado
incompleto, pois faltava estabelecer uma propriedade que os diferenciasse.
Assim, foi Johann W. Döbereiner o responsável por detectar que existia uma ordem
para organizar os elementos químicos. Nesse período, cerca de 47 elementos haviam
sido descobertos. Diante desse contexto, os cientistas da época começaram a
perceber padrões nas características.
Modelos que fazem parte da história da tabela periódica
Tríades de Döbereiner
Esse modelo inspirou outros cientistas para seguir com o esquema de classificação
dos elementos.
Parafuso Telúrico
Fita enrolada
Modelo de Mendeleev
Modelo de Adomah
Artigos Relacionados
Pressão Osmótica
A pressão osmótica é uma das propriedades coligativas que fazem parte das soluções químicas. Pode ser estimada de acordo com
a temperatura.
Número de Massa
O número de massa determina a quantidade de partículas subatômicas presentes no núcleo. Por isso, é dado através da fórmula: A
=p+n
Número Atômico
O número atômico, representado pela letra Z, indica a quantidade de prótons no núcleo do átomo e dos elétrons na eletrosfera.
Origem da Tabela Periódica
A origem da Tabela Periódica remonta ao século XIX e teve a participação de grandes cientistas,
cujo objetivo principal era identificar, prever e utilizar suas características.
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A origem da Tabela Periódica ocorreu no início século XIX, por volta do ano de 1829, quando os
químicos da época decidiram propor formas de organização dos elementos químicos conhecidos até
então.
Ao longo de 200 anos, vários foram os químicos que procuraram propor formas de organizar os
elementos químicos, ou seja, a Tabela Periódica que conhecemos hoje, na verdade, teve várias
origens, já que ao longo da história muitas tentativas foram realizadas.
Veja alguns dos químicos que se destacaram na tentativa de organizar os elementos em uma tabela.
Tríades de Dobereiner
Ilustração de Johann
Wolfgang Dobereiner *
No ano de 1829, o químico alemão Johann Wolfgang Dobereiner organizou a primeira Tabela
Periódica da história. Ela apresentava os trinta elementos químicos conhecidos até então e foi
batizada por ele de tríades de Dobereiner.
Lei das oitavas foi o nome proposto pelo químico inglês J.A.R. Newlands, no ano de 1865, à
Tabela Periódica. Pelo fato de Newlands também ser músico, ele montou a tabela de acordo com as
notas musicais (dó, lá, ré, mi, fá, sol, lá, si).
Ilustração do químico
Mendeleev **
Mendeleev, durante seus trabalhos com os elementos químicos, tinha o hábito de anotar as
propriedades de cada um deles em fichas. Em um dado momento, no ano de 1869, ele resolveu
colocar essas fichas em ordem crescente de massa atômica.
Logo após organizar os elementos em ordem crescente de massa atômica, Mendeleev manteve o
padrão, mas posicionou os elementos em colunas horizontais e verticais, respeitando as
características e semelhanças dos elementos.
Tabela periódica de Moseley
No ano de 1913, o químico inglês Henry Moseley, a partir da tabela proposta por Mendeleev,
montou a tabela periódica nos padrões que conhecemos até os dias de hoje.
Após 1913, a Tabela Periódica proposta por Moseley não sofreu nenhuma grande modificação, na
verdade, passou por algumas atualizações, já que alguns elementos químicos foram descobertos.
Comparando-a com a tabela atual, a tabela de Moseley não apresentava, por exemplo, os elementos
químicos de números atômicos entre 110 e 118. Além disso, a série dos actinídeos estava localizada
acima da série dos lantanídeos.
A última atualização realizada na Tabela Periódica foi no ano de 2016, quando os elementos 113,
115, 117 e 118 passaram a fazer parte oficialmente dela.
Tabela periódica
A tabela periódica organiza os elementos químicos em ordem crescente de número
atômico, de modo que os elementos que possuam propriedades similares se repitam
periodicamente.
Tabela periódica
dos elementos químicos. [1]
Essa configuração foi proposta por Dmitri Mendeleev, em 1869, depois de ele ter
notado padrões entre os elementos químicos e percebido que poderia agrupá-los
conforme tais similaridades. Assim, apenas pela localização de um elemento na tabela
periódica, é possível conhecer algumas de suas características químicas.
De modo mais amplo, os elementos podem ser ainda divididos em metais e não-
metais, de acordo com características físico-químicas. Os metais englobam a maior
parte dos elementos e ainda se dividem em subclasses. Em geral, são aqueles que
possuem brilho e condutividade térmica e elétrica. Os não-metais, ou ametais, incluem
apenas 11 elementos químicos: carbono, nitrogênio, fósforo, oxigênio, enxofre, selênio,
flúor, cloro, bromo, iodo e astato.
Por fim, os constituintes da tabela ainda podem serem divididos entre elementos de
transição e elementos representativos, contudo essa classificação vem sendo pouco
utilizada. Elementos representativos estão presentes nas extremidades esquerda e
direita da tabela, englobando os grupos 1, 2, 14, 15, 16, 17 e 18. Já os elementos de
transição são aqueles situados na região central, englobando os grupos 3 a 11.
Uma característica comum e importante dos elementos químicos que compõem cada
grupo é possuir a mesma quantidade de elétrons na camada de valência. O número
de elétrons de valência é uma importante característica química, pois define a
estabilidade e a reatividade de um elemento químico.
Para se referir aos grupos, é comum usar sua numeração, o nome do primeiro elemento
ou ainda alguns nomes específicos, que foram sendo cunhados com o tempo em razão
das propriedades ou origem natural dos elementos.
A tabela periódica é composta por sete períodos, suas linhas horizontais, que
acomodam os elementos químicos em sentido crescente de número atômico.
É por isso que a tabela periódica dos elementos tem esse nome, pelo fato de
algumas propriedades se repetirem de maneira periódica dentro dos grupos e períodos.
Raio atômico
O tamanho do átomo pode ser expresso pelo seu raio atômico. Na realidade, é difícil
determinar seu tamanho pelo fato de a eletrosfera não possuir um limite definido.
No entanto, para que se possa ter uma ideia de qual é o tamanho do átomo, considera-
se o seu raio atômico como sendo a distância entre o elétron mais externo e o
núcleo. O raio atômico é normalmente expresso em unidade de picômetros (pm),
sendo 1 pm = 10-12m.
Representação da medida
do raio atômico. (Obs.: ilustração fora de escala.)
Dentro de um período, todos os elementos ocupam o mesmo nível atômico, mas com
número crescente de prótons da esquerda para a direita. Conforme mais prótons há no
núcleo, maior será a força de atração entre os elétrons e o núcleo, fenômeno conhecido
como carga nuclear. Isso ocasiona uma contração da eletrosfera e, portanto, uma
diminuição do raio atômico.
Por isso, dentro de um período, o raio atômico diminui da esquerda para a direita,
em função do aumento do número atômico.
Quanto menor o átomo (menor raio atômico), maior será a energia necessária para
remover um elétron de valência. Isso é explicado porque átomos menores possuem
carga nuclear maior, ou seja, sentem mais fortemente a atração entre o núcleo e os
elétrons.
Dentro do grupo, a energia de ionização aumenta de baixo para cima. Quanto menor o
raio atômico, maior a energia para remover o elétron, em razão da maior carga nuclear.
Em um grupo, a afinidade eletrônica aumenta de baixo para cima, porque quanto mais
perto o elétron adicional ficar do núcleo, maior será a força de atração sentida por ele e,
assim, maior será a energia liberada.
Para o período, a afinidade eletrônica é maior da esquerda para a direita. Isso se explica
pelo aumento do número atômico, exercendo maior carga nuclear atrativa sobre os
elétrons.
Eletronegatividade
Átomos de menor raio atômico são mais eletronegativos, ou seja, conseguem atrair os
elétrons de outro elemento ligado a ele com maior intensidade. Dentro do grupo, a
eletronegatividade aumenta de baixo para cima. Dentro do período, a
eletronegatividade aumenta da esquerda para a direita.
Densidade
Na mesma época, o químico inglês John Alexander Reina Newlands apresentou uma
nova e elegante proposta de arranjo dos elementos químicos, em uma ordem que
lembrava os intervalos das notas musicais. Nesse arranjo, linhas horizontais continham
sete elementos, e o oitavo elemento, que possuía propriedades similares às do primeiro,
ficava posicionado abaixo, iniciando uma nova sequência. Essa configuração foi
chamada de lei das oitavas. Os cientistas da época não levaram Newlands a sério,
porém décadas mais tarde, sua contribuição foi reconhecida oficialmente pela
identificação da periodicidade das propriedades dos elementos químicos.
Outro ponto de destaque foi o professor russo perceber que em alguns pontos da
tabela seria mais adequado haver algumas inversões na posição dos elementos, para
que as propriedades se mantivessem no padrão de recorrência.
Alguns anos mais tarde, em 1913, o físico Henry Moseley fez importantes avanços
científicos utilizando a técnica de raios-X — dentre eles, o estabelecimento da
característica que atualmente conhecemos como número atômico e que se refere à
quantidade de prótons no núcleo. Moseley também determinou que as propriedades
físicas e químicas de elementos dependem do número atômico.
Com essa descoberta, a tabela proposta por Mendeleev foi readequada utilizando os
valores crescentes de número atômico (e não mais de massa atômica), e foi verificada a
ocorrência da periodicidade nas propriedades dos elementos químicos que se repetem
com regularidade. Esse fenômeno é conhecido como Lei Periódica dos Elementos.
Com o avanço tecnológico, outros cientistas fizeram ajustes às propostas de
Medeleev e de Moseley para a tabela periódica, mas as ideias centrais apresentadas
por eles são a base da tabela periódica moderna.
Em junho de 2016, quatro novos elementos foram adicionados à tabela periódica, que
atualmente (2022) conta com 118 elementos químicos conhecidos.
Carolina Batista
Professora de Química
Ele identificou alguns dos primeiros elementos químicos e, em 1789, organizou uma
lista de 33 elementos divididos em conjuntos de substâncias simples, metálicas, não-
metálicas e terrosas, mas não conseguiu estabelecer uma propriedade que os
diferenciasse.
Johann W. Döbereiner (1780-1849) foi um dos primeiros a observar uma ordem para
organizar os elementos químicos. Como no início do século XIX valores aproximados de
massa atômica para alguns elementos haviam sido estabelecidos, ele organizou grupos
de três elementos com propriedades semelhantes.
Tríades de Döbereiner
O modelo de classificação proposto por Döbereiner chamou bastante atenção da
comunidade científica na época. Ele sugeriu uma organização baseada em tríades, ou
seja, os elementos eram agrupados em trios conforme as suas propriedades
semelhantes.
A massa atômica do elemento central era a média das massas dos outros dois
elementos. Por exemplo, o sódio tinha um valor aproximado de massa que correspondia
a média das massas de lítio e potássio. Entretanto, muitos elementos não podiam ser
agrupados dessa forma.
Tabela de Newlands
O trabalho de Newlands ainda era restrito, pois essa lei se aplicava até o cálcio.
Entretanto, seu pensamento foi precursor das ideias de Mendeleiev.
Dmitri Mendeleiev (1834-1907), em 1869, estando na Rússia, teve a mesma ideia que
Meyer, que realizava seus estudos na Alemanha. Ele, de forma mais meticulosa,
organizou um quadro periódico, onde os 63 elementos químicos conhecidos estavam
dispostos em colunas com base em suas massas atômicas.
O Trabalho de Mendeleiev foi o mais completo até então realizado, pois organizou os
elementos conforme suas propriedades, reuniu um grande número de informações de
maneira simples e constatou que novos elementos seriam descobertos, deixando
espaços para inseri-los na tabela.
Até então, nada se sabia a respeito da constituição dos átomos, mas a organização
proposta por Meyer-Mendeleiev originou inúmeras investigações para justificar a
periodicidade dos elementos e constitui a base da atual Tabela Periódica.
Henry Moseley (1887-1915), em 1913, fez importantes descobertas, estabelecendo o
conceito de número atômico. Com o desenvolvimento de estudos para explicar a
estrutura dos átomos, um novo passo foi dado para organização dos elementos
químicos.
Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na sequência dos números
atômicos.
Além disso, foram fundamentais para que chegasse ao modelo atual de tabela periódica
que apresenta 118 elementos químicos.
A Tabela Periódica de Newlands foi proposta pelo químico inglês John Newlands em 1865. Ele organizou os
elementos em ordem crescente de peso atômico e percebeu que as propriedades dos elementos se repetiam a cada
oitavo elemento, o que ele chamou de "lei das oitavas".
No entanto, a Tabela Periódica de Newlands não foi amplamente aceita na época, pois havia inconsistências em
alguns grupos de elementos. Foi somente após a criação da Tabela Periódica de Mendeleev, em 1869, que a
organização dos elementos começou a ser mais aceita e compreendida.