Manual de Trabalhos Academicos 2021
Manual de Trabalhos Academicos 2021
Manual de Trabalhos Academicos 2021
CAMPUS CENTRAL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE LUZIÂNIA
LUZIÂNIA - GO
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
REITOR
Prof. Valter Gomes Campos
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Prof. Suely Miranda Cavalcante Bastos
COORDENADOR DA UNIDADE
Prof. Ly Freitas Filho
ORGANIZADORES
Prof. Dr. Jorge Manoel Adão
Prof.ª Ma. Liliane Balduino de Carvalho Coelho
Prof. Esp. Leonardo Vivaldo da Silva
Prof.ª Esp. Maria Eneida da Silva
Prof.ª Esp. Maria Ferreira de Sousa
Organizadores
Jorge Manoel Adão
Liliane Balduino de Carvalho Coelho
Leonardo Vivaldo da Silva
Maria Eneida da Silva
Maria Ferreira de Sousa
CDU 001.89(036)
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO.................................................................................... 11
2 O ATO DE LER E ESCREVER......................................................... 12
2.1 DICAS PARA UMA BOA LEITURA.................................................. 13
2.2 DICAS PARA A BOA REDAÇÃO DE UM TRABALHO.................. 15
3 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS...................................... 17
3.1 RESUMO............................................................................................... 17
3.2 RESENHA............................................................................................. 19
3.3 SEMINÁRIO......................................................................................... 22
3.4 FICHAMENTO..................................................................................... 25
3.5 POSITION PAPER................................................................................. 26
3.6 ARTIGO CIENTÍFICO......................................................................... 27
3.7 PROJETO DE PESQUISA.................................................................... 29
3.8 MONOGRAFIA..................................................................................... 30
3.8.1 Monografia e pesquisa científica........................................................ 31
4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO.............................. 33
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS........................................................... 34
4.1.1 Capa (obrigatório)................................................................................ 34
4.1.2 Lombada (opcional)............................................................................. 36
4.1.3 Folha de rosto (obrigatório)................................................................ 37
4.1.4 Errata (opcional).................................................................................. 41
4.1.5 Folha de aprovação (obrigatório)....................................................... 41
4.1.6 Dedicatória (opcional).......................................................................... 44
4.1.7 Agradecimentos (opcional).................................................................. 45
4.1.8 Epígrafe (opcional)............................................................................... 46
4.1.9 Resumo em língua vernácula (obrigatório)....................................... 47
4.1.10 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)..................................... 49
4.1.11 Lista de ilustrações (opcional)............................................................. 50
4.1.12 Lista de tabelas (opcional)................................................................... 51
4.1.13 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)............................................ 52
4.1.14 Lista de símbolos (opcional)................................................................ 53
4.1.15 Sumário (obrigatório).......................................................................... 54
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS................................................................... 57
4.2.1 Introdução............................................................................................. 57
4.2.2 Desenvolvimento................................................................................... 58
4.2.3 Considerações finais............................................................................. 59
4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS........................................................... 59
4.3.1 Referências (obrigatório)..................................................................... 59
4.3.2 Glossário (opcional) ............................................................................ 62
4.3.3 Apêndice (opcional).............................................................................. 63
4.3.4 Anexo (opcional)................................................................................... 65
4.3.5 Índice (opcional) .................................................................................. 67
5 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO......................... 70
5.1 TIPO DE PAPEL................................................................................... 70
5.2 DIGITAÇÃO......................................................................................... 70
5.3 PAGINAÇÃO........................................................................................ 71
5.4 INDICATIVO DE NUMERAÇÃO PROGRESSIVA........................... 71
5.5 SIGLAS.................................................................................................. 73
5.6 NOTAS DE RODAPÉ........................................................................... 73
5.7 ILUSTRAÇÕES..................................................................................... 74
5.8 TABELAS.............................................................................................. 75
5.9 EQUAÇÕES E FÓRMULAS................................................................ 76
6 RECURSOS DE APOIO NA ELABORAÇÃO DO TRABALHO.. 77
6.1 ELABORAÇÃO DE CITAÇÃO........................................................... 77
6.1.1 Citação direta....................................................................................... 77
6.1.1.1 Citação direta com até três linhas.......................................................... 78
6.1.1.2 Citação direta com mais de três linhas................................................... 78
6.1.2 Citação indireta.................................................................................... 79
6.1.3 Citação de citação................................................................................. 80
6.1.4 Citando o autor na sua narrativa....................................................... 81
6.1.5 Particularidades nas citações.............................................................. 81
6.1.6 Sistema de chamada............................................................................. 83
6.1.6.1 Sistema autor-data.................................................................................. 83
6.1.6.2 Sistema numérico................................................................................... 83
6.2 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS..................................................... 85
6.2.1 Elementos da referência ........................................................................ 85
6.2.2 Localização.............................................................................................. 85
6.2.3 Regras gerais de apresentação............................................................... 86
6.2.4 Modelos de referências por tipo de documento.................................... 86
6.2.4.1 Livro.......................................................................................................... 86
6.2.4.1.1 Um autor................................................................................................... 87
6.2.4.1.2 Dois autores.............................................................................................. 87
6.2.4.1.3 Três autores.............................................................................................. 87
6.2.4.1.4 Mais de três autores.................................................................................. 87
6.2.4.1.5 Organizadores, coordenadores, editores, compilador.............................. 87
6.2.4.1.6 Autoria desconhecida................................................................................ 88
6.2.4.1.7 Obras psicografadas................................................................................. 88
6.2.4.1.8 Autores que contem no último sobrenome o Grau de parentesco............ 89
6.2.4.2 Livro disponível online............................................................................ 89
6.2.4.3 Capítulo de livro....................................................................................... 89
6.2.4.4 Capítulo de livro disponível online.......................................................... 90
6.2.4.5 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou monografia, dissertação e 90
tese............................................................................................................
6.2.4.6 Artigo de publicação periódica (artigo de revista cientifica) .................. 91
6.2.4.7 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica disponível online.... 92
6.2.4.8 Artigo de evento....................................................................................... 92
6.2.4.9 Artigo de evento disponível online.......................................................... 93
6.2.4.10 Matéria de jornal....................................................................................... 93
6.2.4.11 Matéria de jornal disponível online.......................................................... 93
6.2.4.12 Entrevista.................................................................................................. 94
6.2.4.13 Correspondência....................................................................................... 94
6.2.4.14 Correspondência disponível online........................................................... 94
6.2.4.15 Vídeo no Youtube..................................................................................... 95
6.2.4.16 Documento Jurídico.................................................................................. 95
6.2.4.16.1 Legislação................................................................................................. 95
6.2.4.16.2 Legislação em meio eletrônico................................................................. 96
6.2.4.16.3 Jurisprudência.......................................................................................... 96
6.2.4.16.4 Jurisprudência em meio eletrônico........................................................... 97
6.2.4.17 Quando o autor é pessoa jurídica............................................................... 98
6.2.4.18 Data indeterminada................................................................................... 99
6.2.4.19 Local indeterminado................................................................................. 100
6.2.4.20 Local e editora indeterminados................................................................. 100
11
1 INTRODUÇÃO
Para determinados autores, a maior tortura não é escrever e sim a elaboração mental, o
trabalho de imaginação, de criação. Pensar bem o que vai escrever; arquitetar o “esqueleto” do
trabalho; estruturar o desenvolvimento e a sequência das ideias é imprescindível. Devemos
pensar bem para poder escrever bem.
É indispensável planejar o que se vai escrever, ou seja, traçar um roteiro e segui-lo.
Traçado o roteiro, escreveremos com mais facilidade e haverá o encadeamento no que
produzirmos, pois teremos uma sequência em nossos pensamentos.
Com frequência, lemos certas obras em que os assuntos se embaralham. O autor escreve
sobre determinado fato, passa a outro, a um terceiro, depois volta a expor algo acerca do
primeiro. Essas idas e voltas são desagradáveis, dificultam o entendimento do texto e acabam
por denunciar escassez ou falta de organização. É trabalho produzido sem o devido
comprometimento que denota que o autor não planejou o caminho a seguir e foi obrigado a
retroceder de quando em quando.
Evite as idas e vindas ao redigir seu texto, visto que são viagens exaustivas para o leitor.
Este notará a falta de sequência e, por conseguinte, acabará por se desestimular e evitará a
continuidade da leitura de seu trabalho. Antes de escrever, reflita e planeje atentamente o que
vai redigir. Só assim, pensando detidamente, concentrando-se, conseguirá escrever com
encadeamento de ideias e com clareza.
A clareza é fundamental para a compreensão. Não pense que sua capacidade de
improvisação tornará o texto escrito por você claro e objetivo. A clareza deve ser entendida
como o objeto principal de todo acadêmico que quer escrever um trabalho. Temos a obrigação
de nos lembrar de que quem escreve para um determinado público deve, sempre, ter a
preocupação de fazer-se compreender. É indispensável que os seus pensamentos sejam
expressos com clareza para que sejam compreensíveis. Portanto, quem tem a tarefa de elaborar
um trabalho na educação superior, deve ter em mente que na escrita as frases rebuscadas e
confusas normalmente terão seu sentido comprometido.
Para que as nossas ideias sejam bem reproduzidas, é necessário que sejam bem
pensadas, para que a sua transformação em palavras seja perfeita e, com isso, tenha sequência
e continuidade. Se os pensamentos não estão bem arquitetados, sua reprodução será obscura e
as palavras não estarão ajustadas com exatidão.
Contrariando alguns autores, não basta uma boa correção gramatical para se escrever
bem. Escrever com acertos não é tão somente submeter-se severamente às regras gramaticais.
13
Um texto pode estar escrito com toda correção gramatical, sem deslizes aparentes; mas se as
ideias estão emaranhadas, se os pensamentos estão confusos, se é, em suma, um texto obscuro,
não alcançou a sua finalidade, não é compreensível; passa a ser defeituoso porque lhe falta
clareza, embora tenha correção gramatical. Portanto, sem clareza não alcançaremos o objetivo
que é o de nos fazer entender. É bom ressaltar que só podemos traduzir com clareza os nossos
pensamentos quando dispomos de um bom vocabulário. E, para se ter um bom nível de
vocabulário, é necessário, primeiramente, gostar de ler.
A leitura passa a ser considerada uma das mais importantes ferramentas à disposição do
acadêmico para elaborar trabalhos de graduação ou pós-graduação. Ela se torna indispensável
a quem escreve. Ler é desenvolver o raciocínio; é ampliar a capacidade de pensar; é enriquecer
o vocabulário; é aprender a escrever. Sim, porque é lendo atentamente que se aprende a redigir.
Nas páginas escritas pelos outros, colhemos sempre lições proveitosas e aprendemos a
apresentar de várias formas os nossos pensamentos. Todo estudante universitário precisa
consultar um número bastante significativo de obras para a elaboração do seu trabalho e, para
isto, ele deve selecionar o que vai ler, evitando assim a perda demasiada de tempo. Além disso,
como a maior parte do material selecionado está disponível em bibliotecas, é necessário também
que este estudante saiba ler com certa velocidade de leitura para ter, assim, maior proveito
possível. Para se ter uma velocidade de leitura proveitosa, é preciso que se desenvolva o hábito
de ler. A leitura não deve ser feita com pressa, com o desejo de atingir o final. O objetivo não
deve ser o de chegar ao fim, mas o de aproveitar a leitura, de beneficiar-se com ela. Ler é estudar
e, portanto a leitura deve ser atenta, refletida.
O mais importante para qualquer leitor, antes de iniciar a atividade da leitura, é saber
qual o objetivo deste tipo de leitura. Ou seja, o estudante que se predispõe, antes de ler, a saber
claramente o que quer com aquele tipo de leitura, com certeza, vai interpretar e compreender
melhor o que disser o autor, além de criar a habilidade de estabelecer velocidades diferentes de
leitura.
Segundo Salomon (2014), existem algumas técnicas para tornar a leitura veloz e
proveitosa, a saber:
c) Velocidade de leitura
Todo leitor vagaroso, em geral, é menos seguro a respeito do sentido daquilo que lê do
que o leitor veloz.
É comum, também, ouvirmos que quanto mais devagar uma pessoa lê, melhor entende;
quanto mais depressa, mais fraca é sua compreensão. É um erro admitir isso, pois a velocidade
de leitura muda de pessoa para pessoa e, de objetivo para objetivo. Portanto, quanto mais o
leitor pratica o processo de leitura, naturalmente aumenta a sua velocidade de leitura e seu
entendimento.
15
3.1 RESUMO
− Tipos
a) Indicativo
b) Informativo
Informa suficientemente ao leitor, para que este possa decidir sobre conveniência da
leitura do texto inteiro. Expõe finalidade, metodologia, resultados e conclusões.
c) nformativo/indicativo
− Roteiro de elaboração
− Estrutura de apresentação
18
− Referência da obra.
− Resumo do conteúdo (assuntos do documento, objetivos, métodos utilizados,
conclusões do autor do documento resumido).
− Crítica, se for o caso.
ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo:
Mestre Jou, 1981. 184 p.
ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo:
Mestre Jou, 1981. 284 p.
− Questionamentos
Algumas dúvidas surgem quando da elaboração de resumo. Eis algumas delas em forma
de perguntas e respostas:
19
3.2 RESENHA
− Roteiro de elaboração
− Estrutura de apresentação
− Referência da obra.
− Credenciais do autor (informações sobre o autor, nacionalidade, formação
universitária, títulos, livros ou artigos publicados).
− Resumo do conteúdo (assuntos do texto, objetivos, métodos utilizados, conclusões
do autor da obra resumida).
− Conclusões da autoria (quais conclusões abordadas pelo autor da obra que está sendo
resenhada).
− Metodologia da autoria (Que métodos foram utilizados? Dedutivo; indutivo;
histórico; comparativo; estatístico).
• Dedutivo – parte de uma lei para ocorrência de um fenômeno.
• Indutivo – parte do estudo dos fenômenos para a ocorrência de leis e teorias mais
gerais.
• Histórico – parte do princípio que as atuais formas de vida e de agir na vida
social, as instituições e os costumes têm origem no passado, por isso é
importante pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função.
• Comparativo – consiste em comparar fatos sociais diferentes ou semelhantes
para explicar e/ou interferir em outros fatos ou nestes pesquisados.
• Estatístico – método que implica em números, percentuais, análises, estatísticas,
probabilidades. Quase sempre associado a pesquisa experimental.
− Técnicas utilizadas (entrevista; questionários).
− Crítica do resenhista (apreciação e julgamento da obra. Qual a contribuição da obra?
As ideias são originais? Como é o estilo do autor: conciso, objetivo, simples,
idealista, realista).
− Indicações do resenhista (A quem é dirigida a obra? a qual público a que se
destina?).
Exemplo de resenha
Referência da obra
21
Credenciais do autor
Resumo ou digesto
É possível ver nas cartas de Mario pela motivação dos iniciantes, analisamos com dedicação e
competência tudo o que lhe chegava às mãos. Há em seu comportamento o sentido quase de
missão estética. As recomendações são as mais variadas: ora sugere alterações, ora a supressão,
ora o cuidado com o ritmo, ora com as manifestações de conteúdo cultural. Não é o mestre que
fala, mas o amigo. Não é o professor, mas o artista experiente que sabe o que diz e porque o
diz, que tem consciência de tudo o que fala, que leva o trabalho artístico muito a sério. As
considerações não são, no entanto, apenas de ordem técnica. Mário de Andrade, por sua argúcia
crítica, penetra na análise psicológica. Assim, examina os retratos feitos por diversos artistas
como Portinari e Anita Malfati. A relação angustiada do autor de Macunaíma consigo mesmo
aparece nas cartas de Henriqueta Lisboa. Da mesma forma, aparecem o problema do remorso e
da culpa, o cansaço diante da propaganda pessoal, do prestígio, da notoriedade e da polêmica.
Não silencia sequer a análise das relações com a família. Aqui, não é a imagem de Mario
revolucionário e exuberante que apresenta. Também não há lamentações: tudo é exposto com
extrema lucidez quanto às virtudes e defeitos.
Posicionamento crítico
As cartas foram escritas de 1939 a 1945, quando Mario veio a falecer. E são mais do que uma
fonte de informação ou depósito de ideias estéticas: são um retrato de seu autor, com suas
angústias e expansões de alegria, de emoção e de rigidez comportamental.
Indicação do resenhista
Esta obra é indicada a toda pessoa que gosta de ler e adora “viajar” no estilo literato de
Mário de Andrade.
− Questionamentos
Por não ter introdução e nem considerações finais, partes integrantes de outros tipos de
trabalhos acadêmicos, a apresentação escrita de uma resenha é feita normalmente através de
tópicos, respeitando as regras de digitação, as quais abordaremos mais adiante.
2. Ao resenhar uma obra, temos que ter respostas para todos as interrogações?
Em alguns casos não é possível dar respostas a todas as interrogações feitas; outras
vezes, se publicada em jornais ou revistas não especializados, pode-se omitir um ou outro
elemento da estrutura de uma resenha. Numa publicação científica, porém, observar com rigor
os pontos salientados.
Quem possui a tarefa de resenhar um texto, deve admitir que acabou de assumir uma
atitude bastante séria diante de um assunto, além disso, a quantidade de leitura do texto deve
estar diretamente relacionada à obtenção de respostas para os seguintes questionamentos: o que
trata o autor do texto? o que ele quer demonstrar? como? ou seja, a quantidade de leitura deve
ser suficiente para gabaritar o leitor a responder todos os questionamentos que fazem parte de
uma resenha, conforme o abordado anteriormente.
3.3 SEMINÁRIO
− Conceitos e finalidades
Antes de mais nada, faz-se necessário apontar o conceito de seminário que é “uma
técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate” (MARCONI; LAKATOS, 2003, p.
29). Portanto, a pesquisa, especialmente a bibliográfica, é o primeiro passo, requisito
indispensável na elaboração do seminário. A pesquisa leva à discussão do material pesquisado,
mas para que os objetivos sejam alcançados, não se pode dispensar o debate.
Embora o seminário possa ter um fim específico, duas finalidades gerais são:
− Aprofundar o estudo a respeito de determinado assunto.
− Desenvolver a capacidade de pesquisa, de análise sistemática dos fatos, através do
raciocínio, da reflexão, preparando o aluno para elaboração clara e objetiva dos
trabalhos científicos.
− Temas
A escolha dos temas para seminário deverá recair sobre um tópico de uma disciplina do
curso, sobre assunto da atualidade e de interesse da turma ou de cultura geral.
Os assuntos sobre os quais não se encontra bibliografia acessível, os temas muito
abstratos e os que não apresentam caráter científico devem ser evitados.
a) Primeira reunião
24
Definição do tema e a delimitação do assunto. Se o tema não for sugerido pelo professor,
o grupo todo participa de sua escolha e delimitação.
Na primeira reunião também deverá ser distribuída a tarefa que cada membro do grupo
irá executar, segundo o plano geral para a coleta de dados.
b) Segunda reunião
A equipe avaliará todo o material coletado para saber se este é suficiente, qualitativa e
quantitativamente.
Nesta reunião, também deverá ser distribuída para cada membro a tarefa de quem vai
resumir o que.
c) Terceira reunião
Nesta etapa, cada membro fará a exposição oral do material coletado, para que todos
fiquem a par do conteúdo de toda a pesquisa bibliográfica.
O assunto será ordenado em partes (introdução, desenvolvimento e conclusão).
d) Quarta reunião
3.4 FICHAMENTO
− Tipos
− Roteiro de elaboração
− Estrutura de apresentação
- Localização do material
Fonte: Adaptado pelos autores (2015)
– Fichamento no computador
• Criar um diretório (intitulado, por exemplo, fichamento).
• Criar pastas para cada tipo de fichamento (citações, bibliográfico, etc.).
• Digitar as informações coletadas, seguindo as orientações dadas na estrutura de
apresentação, salvando-as na pasta específica (citações, bibliográfico, etc.).
É uma abordagem sintética reflexiva em relação aos argumentos apontados por um autor
sobre um determinado assunto. Segundo Fernandes e Gomes (2003), o “position paper” não é
uma descrição e/ou resumo dos argumentos apresentados mas sim, um posicionamento crítico
relatado pelo participante sobre um ou mais aspectos da realidade apresentada que podem ser
expressos em termos de concordância e/ou discordância daqueles argumentos.
− Roteiro de elaboração
4. Escrever o paper.
− Estrutura de apresentação
1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Sumário.
4. Introdução: objetivo, delimitação, metodologia.
5. Revisão bibliográfica: sobre o assunto (no mínimo dois autores).
6. Reflexão e posicionamento: do autor sobre o assunto.
7. Conclusão.
8. Referências.
Lembramos que o texto é redigido sem divisões, ou seja, continuamente da introdução
às considerações finais.
Segundo a ABNT NBR 6022:2018, artigo é um texto com autoria declarada que
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento.
− Tipos
− Roteiro de elaboração
5. Escrever o artigo.
− Estrutura de apresentação
3 cm
1 INTRODUÇÃO
2 cm
É o planejamento de uma pesquisa a ser realizada antes que ela aconteça. É considerado
o documento mais utilizado para que a pesquisa aconteça com menor risco de não dar certo.
O projeto de pesquisa faz com que o pesquisador economize tempo e dinheiro na
execução do mesmo. Tal projeto deve responder às seguintes perguntas: o que pesquisar?
(tema); por que pesquisar? (justificativa); para que pesquisar? (objetivos); como pesquisar?
(metodologia); a luz de que teoria pesquisar (marco teórico de referência); quando pesquisar?
(cronograma); com que recursos pesquisar? (orçamento).
O esquema de uma pesquisa pode ser assim descrito conforme a figura 2:
Ambiente externo
Tema
Justificativa
Objetivos
Metodologia P.P P T
Marco teórico
Cronograma
Orçamento
Retorno das informações
Obs.: Devemos considerar que agentes do ambiente externo, tais como motivação,
acesso à informação, tempo, etc., podem alterar o destino de nossa pesquisa. Para tanto, ele
deve constar entre os elementos componentes de um projeto.
30
− Roteiro de elaboração
− Estrutura de apresentação
1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Resumo.
4. Sumário.
5. Corpo do projeto de pesquisa (introdução, revisão de literatura, desenvolvimento,
material e métodos, resultado e discussões, conclusão).
6. Referências.
7. Apêndices e/ou anexos.
3.8 MONOGRAFIA
perdida, ou esquecida. Exigir originalidade como total novidade num trabalho monográfico, é
uma colocação um tanto quanto ingênua.
É muito saudável estabelecer uma relação entre monografia e pesquisa científica: aquela
é decorrência desta. Não há monografias sem pesquisa científica. A discussão feita durante as
aulas de Metodologia Científica sobre trabalhos científicos permite agora uma breve exposição,
útil a qualquer estudante de educação superior ou iniciante em atividade científica.
É útil começar por relembrar que “há pesquisa e pesquisa”, e que não se pode,
racionalmente, nem diante dos fatos, identificar pesquisa científica apenas como pesquisa
experimental e observacional.
Certos problemas, por sua natureza, exigem investigação científica diferente e muitas
vezes esta não vai além dos limites da documentação e da reflexão analítica e crítica. O
importante nesse caso é saber exercer a reflexão. Portanto, ao analisar os diferentes conceitos,
pode-se observar que monografia apresenta algumas características:
− Roteiro de elaboração
32
− Estrutura de apresentação
1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Resumo.
4. Sumário.
5. Corpo do projeto de pesquisa (introdução, revisão de literatura, desenvolvimento,
material e métodos, resultado e discussões).
6. Referências.
7. Anexos e/ou apêndices.
1
A capa é obrigatória para trabalhos como Teses, Dissertações, Trabalhos de Conclusão de Curso e Relatórios
Técnicos Científicos de Pesquisa.
34
Parte externa do trabalho que tem como principal finalidade reproduzir os elementos
identificadores do trabalho e a proteção física do mesmo, devendo conter os elementos mais
representativos da folha de rosto. É um elemento obrigatório, no qual devem figurar as seguintes
informações dentro da mancha gráfica:
a) Logo da instituição.
b) Nome da instituição.
c) Nome do Câmpus e/ou da Unidade Universitária.
d) Nome do Curso.
e) Nome do autor.
f) Título principal do trabalho (deve ser claro e objetivo, de forma tal que possibilite
ao público alvo identificar seu conteúdo).
g) Subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal,
escrito em letras minúsculas e precedido de dois pontos).
h) Número de volume (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume).
i) Local (cidade) da instituição onde o trabalho deve ser apresentado em maiúscula.
j) Ano de depósito (da entrega)
Importante Importante
Modelo de capa:
Você deverá optar entre dois tipos de
fonte: Caso o trabalho seja encadernado,
1. Times New Roman; ou deixar 3,5 cm na margem esquerda e não
2. Arial. somente 3,0 cm.
A escolhida será adotada em todo o
trabalho.
35
3 cm
Fig ura 3 – Mo d e lo c ap a
NOME DO AUTOR
(Fonte 12, maiúsculas) 2 cm
3 cm
Modelo 2 – Capa
2 cm
Elemento opcional. Lombada é a parte dorsal do trabalho que reúne as folhas, podendo
as mesmas estar grampeadas, costuradas ou coladas. Para trabalhos defendidos na UEG, a
lombada deve conter as seguintes informações escritas de cima para baixo:
a) Nome da UEG (abreviado).
b) Nome do autor.
c) Ano de depósito
Figura 4 – Lombada
UEG
Título
Ano
Importante Importante
3 cm
NOME DO AUTOR
(Fonte 12, maiúsculas)
2 cm
3 cm
TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo
(Titulo: Fonte 12, caixa alta, negrito, Centralizado).
(Subtítulo: se houver, deve ser escrito em minúsculo precedido de dois pontos)
LUZIÂNIA-GO
2021
2 cm
No verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica, sendo obrigatória para
dissertação e teses e opcional para TCC. Na ficha catalográfica estão contidos os dados de
catalogação-na-publicação de acordo com Código de Catalogação Anglo-Americano. Segundo
a NBR 14724:2011 esses dados representam o “registro das informações que identificam a
publicação na sua situação atual”. Na UEG, o discente pode utilizar o sistema2 de elaboração
de ficha catalográfica da Universidade ou quando existir no Câmpus ou Unidade o profissional
Bibliotecário, o mesmo realizará a Ficha Catalográfica. A ficha catalográfica deve ficar na parte
inferior da página e ter o tamanho de 7,5 cm de altura e 12,5 cm de largura. Na Unidade
Universitária de Luziânia a Bibliotecária elabora a ficha catalográfica dos trabalhos
acadêmicos. Abaixo é demonstrado um exemplo de ficha catalográfica:
2
Sistema de elaboração de ficha catalográfica. Link
http://www.prg.ueg.br/aditivo/ficha_catalografica?funcao=tela_inicial
40
3 cm
2 cm
3 cm
12,5 cm
CDU 37.015.3
2 cm
CALISTO, Iarla Almeida. Ciclos de vida profissional docente: um estudo da teoria e do estado
do conhecimento. 2018. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Pedagogia)
– Unidade Universitária de Luziânia, Universidade Estadual de Goiás, Luziânia, 2018.
Referência conforme a
NBR 6023:2018
a) Nome do autor.
b) Título do trabalho.
c) Subtítulo (se houver).
d) Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é
submetido. Área de concentração.
e) Data da aprovação.
42
Importante
3 cm
2 cm
3 cm
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do título
de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás – Unidade
Universitária de Luziânia. (Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)
______________________________
Ronaldo Rodrigues da Silva – Orientador
Doutor em Educação
Universidade Estadual de Goiás
(Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)
______________________________
Maria Luiza Nogueira Rangel – Avaliadora
Mestre em Educação
Universidade Estadual de Goiás
(Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)
______________________________
Daniel Pereira da Silva – Avaliador
Especialização em Especialização em Gestão e Orientação Educacional
Universidade Estadual de Goiás
(Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)
2 cm
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
Evitar:
1. símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
2. fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários;
quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.
3 cm
Modelo 10 – Resumo
2 cm
3 cm
2 cm
De acordo com a ABNT NBR 14724:2011 o resumo é um elemento opcional que deve
ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no trabalho com cada item designado por seu
nome específico, acompanhado do respectivo número de página. Quando necessário (trabalhos
acima de 10 ilustrações), recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração
(figuras, desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros).
3 cm
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
(Fonte 12, maiúscula, negrito, centralizado)
2 cm
Modelo 12 – Lista de ilustração
Fonte: Adaptado de Braga (2018)
51
3 cm
LISTA DE TABELAS
(Fonte 12, maiúscula, negrito, centralizado)
2 cm
3 cm
2 cm
Elemento opcional que consiste na relação alfabética das abreviaturas e das siglas
utilizadas no trabalho, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso. No texto as siglas quando aparecem pela primeira vez devem ser transcritas na forma
completa, precedendo a sigla que figura entre parênteses. Ex.: Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT)
3 cm
2 cm
Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
trabalho, com o devido significado.
3 cm
L IS T A D E S Í M BO LO S
(Fonte 12, maiúscula, negrito, centralizado)
@ Ar r o b a
© Co p i r r ai te
dab Di st ân ci a eu cl id ian a
O( n ) Or d em d e u m a lg o ri tm o
(ordem alfabética, fonte 12, espaçamento 1,5cm)
2 cm
3 cm
2 cm
a) devem ser utilizados algarismos arábicos para indicar o números das seções;
b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria;
c) o titulo das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinarias) deve
ser colocado logo após o número indicativo da seção;
d) o numero indicativo das seções primárias de ser grafado em números os inteiros a
partir de 1;
e) o número indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que for atribuído na sequência do
assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais
seções;
f) os títulos das seções devem ser diferenciados tipograficamente, de forma
hierárquica, da primária a quinaria. Podem ser utilizados os recursos gráficos de
maiúscula, negrito, itálico, sublinhado e outros;
g) os títulos dos elementos pré-textuais como: errata, agradecimentos, dedicatória,
epígrafe, resumos, listas de ilustrações, listas de tabelas, listas de abreviaturas e
siglas, lista de símbolos devem ser centralizados e não numerados, com a mesma
apresentação tipográficas das seções primárias e não constam no sumário;
h) a paginação deve ser apresentada à margem direita, utilizando as seguintes opções:
i) - Número da primeira página ou utilizando páginas inicial e final, separadas por
hífen.
j) Exemplos: 9 ou 9-14
55
k) se houver um único sumário, podem ser colocadas as traduções dos títulos após os
títulos originais, separados por sinal de igualdade;
l) a palavra sumário é centralizada na folha e apresentada com os mesmos recursos
tipográficos utilizados para as seções primárias (fonte, destaque, maiúscula);
m) a subordinação dos itens do sumário deve ser apresentada com a mesma
apresentação tipográfica utilizada nas seções do documento;
56
3 cm
SUMÁRIO
(Fonte 12, negrito, maiúscula, centralizado)
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................. 16
2.1 Formação de professores............................................................................................. 16
2.1.1 História de Formação..................................................................................................... 17
2.1.2 Formação Inicial de Professor........................................................................................ 18
2.1.3 A Formação dos Pedagogos na Universidade Estadual de Goiás - UEG....................... 20
2.2 História da classe hospitalar e legislação................................................................... 22
2.2.1 Breve histórico da classe hospitalar e legislação........................................................... 23
2.2.2 A chegada da pedagogia hospitalar no Brasil................................................................ 24
2.2.3 Pedagogia hospitalar e seus aspectos legais .................................................................. 25 2 cm
3 cm 2.2.4 Formação do pedagogo para atuar na Educação Hospitalar.......................................... 28
3 METODOLOGIA DE PESQUISA............................................................................ 31
3.1 Tipo de pesquisa........................................................................................................... 31
3.2 População da pesquisa................................................................................................. 32
3.3 Diagnose da Universidade Estadual de Goiás-UEG, Campus Luziânia ................ 32
3.4 Instrumento de coletas de dados................................................................................. 33
4 ANÁLISE E DISCURSÃO DOS DADOS................................................................. 35
4.1 Análise das respostas do questionário apresentado aos univesitários em
formação........................................................................................................................ 35
4.2 Análise das respostas da entrevista apresentada as professoras atuantes da classe
hospitalar............................................................................................................ 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 45
REFERENCIAS........................................................................................................... 45
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO DAS ENTREVISTAS “PROFISSIONAL
ATUANTE” .................................................................................................................. 49
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO “UNIVERSITÁRIOS EM FORMAÇÃO”... 50
ANEXO A - DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE........................................... 52
ANEXO B - CARTA DE APRESENTAÇÃO.......................................................... 53
ANEXO C - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE
ESCLARECIDO........................................................................................................... 54
(Fonte 12, minúscula, espaçamento 1,5 cm)
2 cm
4.2.1 Introdução
NBR 10719:2011, a introdução não deve, entretanto, repetir ou parafrasear o resumo, nem os
dados sobre a teoria decorrente do estudo.
É interessante destacar que apesar da introdução figurar no início do trabalho, é a última
parte a ser redigida em definitivo, visto constituir uma síntese de caráter didático das ideias e/ou
matéria tratada. Para tanto, seguem algumas dicas para ajudar na elaboração desta parte do
trabalho:
4.2.2 Desenvolvimento
Citações, gráficos, tabelas, fotografias, ilustrações entre outros são recursos utilizados
para fundamentar, expressar variações, sintetizar dados e ilustrar o conteúdo do trabalho.
O desenvolvimento poderá ser dividido em seções e subseções, de acordo com a
necessidade de explanação e subdivisões do conteúdo do trabalho.
referências deve seguir a mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser
usado concomitantemente para notas de referência e notas explicativas.
As referências apresentam-se logo após as considerações finais do trabalho. Na lista de
referências são apresentados todos os documentos consultados e utilizados no trabalho, através
de citações diretas e/ou citações indiretas. Como elaborar as referencias será demonstrado no
capitulo x deste Manual. A figura 20 demonstra a forma de apresentação da lista de referência
no trabalho acadêmico.
61
4.3.2 Glossário(opcional)
Elemento opcional. O (s) anexo(s) são textos ou documentos não produzidos pelo autor
do trabalho. O intuito do(s) anexo(s) é de fundamentar, esclarecer e confirmar ideias abordadas
no contexto do trabalho. Devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão
e seguidos pelos respectivos títulos. A figura 24 demonstra um exemplo de anexo:
do índice há um título, e este já deve definir sua função e/ou conteúdo. São comuns os Índices
gerais, Índices de assunto e Índices onomásticos.
Índice e sumário são diferentes. A primeira diferença é o local em que cada um é
apresentado no texto, no livro, no trabalho acadêmico ou no periódico.
O sumário é sempre apresentado no início, e o índice no final. O sumário é também uma
ferramenta de localização de informações dentro do texto, porém apresenta essas informações
através da ordem e da forma como o texto é organizado, ou seja, o sumário apresenta a
localização de cada capítulo, seção e subseção do texto. Já o índice apresenta palavras-chave
ou frases-chave, seguidas de sua localização no texto, ou seja, cada palavra-chave é selecionada
do texto, organizada em uma determinada ordem e apresentada para que seja encontrada com
facilidade. Ao encontrar uma palavra-chave, também se encontram os locais em que essas são
abordadas no texto. É muito comum que publicações intitulem o sumário como ‘Índice’ ou
mesmo como ‘Índice geral’. No entanto, essa prática, errônea, não deve ser repetida em
trabalhos acadêmicos (e de preferência em nenhuma publicação).
A seção reservada ao sumário deve receber a identificação de sumário, e a seção
reservada ao índice deve receber a indicação de índice, índice onomástico, índice de assuntos,
índice de autores, etc. Identificar o índice como ‘índice remissivo’ também é uma prática
errônea, visto que qualquer índice é, necessariamente, remissivo. Essa identificação redundante
também é comumente observada em muitas publicações, mas não deve ser reproduzida,
especialmente em trabalhos acadêmicos. O índice é um elemento opcional de um trabalho
acadêmico.
A elaboração de índices deve ser feita de acordo com a norma ABNT NBR 6034: 2004.
Quando houver a necessidade de elaborar um índice, procure o auxílio de um profissional
Bibliotecário.
69
5.2 DIGITAÇÃO
a) Fonte:
− Texto na cor preta, salvo as ilustrações.
− Fonte Arial ou Times New Roman
• 12 – para o título e títulos de seções.
• 12 – para texto do trabalho e título de subseções.
• 10 – notas de rodapé, citações longas, indicações de fontes de tabelas, referências e
natureza do trabalho na página de rosto.
Obs.: Toda palavra estrangeira deve ser grifada em itálico, exceto nomes de pessoas.
b) Margens e espaçamento:
c) Alinhamento:
71
5.3 PAGINAÇÃO
O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, por um
espaço de caractere. Nos títulos, sem indicativo numérico, como na sequência: sumário,
resumo, referências, listas, apêndices, anexos, índice e outros devem ser centralizados, em
negrito e em letras maiúsculas.
Cada seção (capítulo) que divide o trabalho se inicia em uma página nova; são
consideradas seções capitulares, pois iniciam um novo tema dentro do trabalho. Os subtítulos
das seções deverão estar com o mesmo destaque tipográfico que recebeu no sumário.
72
Conforme a NBR 6024:2012 a numeração progressiva deve ser utilizada para evidenciar
a sistematização do conteúdo do trabalho. Destacam-se gradativamente os títulos das seções,
utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou sublinhado e outros, no sumário e, de forma
idêntica, no texto.
Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento claro e coerente de um texto e
facilitar a localização de cada uma de suas partes. Os capítulos constituem as seções primárias,
as subdivisões desses, as seções secundárias e assim sucessivamente até a seção quinária.
As seções e subseções dos trabalhos acadêmicos seguem as seguintes regras de
apresentação:
1. devem ser utilizados algarismos arábicos para indicar os números das seções;
2. deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria;
3. o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinarias) deve
ser colocado logo após o número indicativo da seção;
4. o número indicativo das seções primárias de ser grafado em números inteiros a partir
de 1;
5. os títulos das seções são precedidos por números, em algarismos arábicos, alinhado
à esquerda, separado por um espaço de caractere;
6. iniciar cada capítulo ou seção primária de monografia, dissertação ou tese em uma
nova folha;
7. o número indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que for atribuído na sequência do
assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais
seções
8. os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha
devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira
letra do título.
9. os títulos das seções devem ser diferenciados tipograficamente, de forma
hierárquica, da primeira à quinaria. Podem ser utilizados recursos gráficos de
maiúscula, negrito, itálico ou sublinhado e outros. (ABNT, 2012, p. 2-3)
73
1.1.1 Seção terciária - Minúsculas, com exceção da primeira letra; negrito; tamanho 12.
1.1.1.1 Seção quaternária - Minúsculas, com exceção da primeira letra; normal tamanho 12.
1.1.1.1.1 Seção quinária - Minúsculas, com exceção da primeira letra; itálico; tamanho 12.
5.5 SIGLAS
Quando mencionada pela primeira vez no texto, a sigla deve ser precedida pelo nome
completo ou por extenso depois ser indicada entre parênteses. Como apresentado nos exemplos
abaixo:
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
Ministério da Educação (MEC)
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser
alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra
de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. A figura 27 demonstra
um exemplo de nota de rodapé:
74
5.7 ILUSTRAÇÕES
5.8 TABELAS
1. centralizados na página;
2. a fonte de letra na tabela deverá ser no mínimo tamanho 10 e no máximo 12;
3. dividida a tabela em duas ou mais, se não couber na página. Quando uma tabela ocupar
mais de uma página, não será delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na página
seguinte. Neste caso, deve-se usar, no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora, a
designação continua ou conclusão, conforme o caso;
4. a estrutura da tabela, constituída de traços (retas perpendiculares) é delimitada, em sua
parte superior e na inferior, por traços horizontais paralelos;
5. recomenda-se não delimitar (fechar) por traços verticais, os extremos da tabela, à direita
e à esquerda;
6. é admissível a exclusão dos traços verticais, desde que o número de colunas não
prejudique a leitura de dados inscritos em colunas contíguas;
7. para títulos, utilize Tabela (nº) - seguido do título que designará a tabela
(Centralizado/Negrito);
8. a fonte indicativa de autoria, deverá estar alinhada à margem esquerda da tabela na parte
inferior.
Segue um exemplo de tabelas apresentação de tabelas:
TEOREMA DE PITÁGORAS
𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑐 2 (1)
Sendo:
A = Hipotenusa
B = Cateto
C = Cateto
REGRA DA DIFERENÇA
Essa regra segue a mesma ideia da regra anterior, porém ela se refere a diferença entre
as duas funções. Em outras palavras, a derivada da diferença entre f(x) e g(x) é a diferença entre
as atividades f(x) e g(x)
𝑑 𝑑 𝑑
[𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)] = 𝑓(𝑥) − (𝑔𝑥) (2)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Forma de fazer referência a uma ideia apresentada em outro documento. Para citá-la
deve-se apresentar a autoria ou título, e, se não houver autoria definida na obra, deve ser do ano
de publicação e paginação, conforme recomenda a ABNT NBR 10520:2002. Abaixo,
descrevemos os tipos de citação e suas particularidades.
As citações diretas de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas
simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplos:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “o estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”.
Munford (1949, p. 513) relata que “a produção de lítio começa em Searles Lake,
Califórnia, em 1928”.
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).
c) Citação direta com mais de três linhas com autoria fora dos parênteses
d) Citação direta com mais de três linhas com autoria entre parênteses
É a interpretação das palavras do autor, na qual não há transcrição literal do texto. Seu
conteúdo é apresentado em outras palavras não perdendo a conexão com a obra consultada. Para
esse tipo de citação, dispensa-se o uso de aspas duplas e a ABNT NBR 10520:2002 deixa a
indicação de páginas como opcional, sendo esta determinada apenas para a citação direta. Na
citação indireta pode-se apresentar o sobrenome do autor e o ano da obra, usando as mesmas
formas.
80
Exemplos:
Muitas vezes estamos lendo uma obra que cita outro documento, transcrevendo parte do
texto que é interessante ser citado em nosso trabalho. A ideia principal é que sempre se tenha
acesso direto à fonte original. Quando isso não é possível, faz-se uma citação de citação que é
a transcrição do trecho de uma obra à qual não se teve acesso direto. Conhece-se a informação
através da citação do autor que estamos lendo. Para usá-la deve-se indicar o sobrenome do autor
da obra original não consultada, acrescentando-se entre parênteses o ano da obra original
seguida da expressão “apud” (expressão latina que significa citado por, conforme, segundo) e
do sobrenome do autor da obra consultada, assim como o ano e o número de página(s).
Exemplos:
Assim, “a ciência é baseada no que podemos ver, ouvir, tocar etc. Opiniões ou
preferências pessoais e suposições especulativas não têm lugar na ciência. A ciência é objetiva”
(CHALMERS, 1993 apud GIL, 2002, p. 168).
Quando for necessário citar o trecho de uma obra, transcrevendo-o textualmente (citação
direta) ou interpretando-o (citação indireta), estes fazem parte da narrativa de nosso texto e,
portanto devemos enlaçá-lo ao contexto de nossa sentença. A seguir sugerimos algumas formas
para citação de autoria no texto.
Exemplos:
− Segundo Alves (1999), ...
− Conforme argumenta Pereira (2001, p. 26), “..........”
− Destaca Vergueiro (2003) que
− Martins (2001, p. 453) apresenta “..........”
− Mello e Santos (2002) descrevem
− Neste contexto, Silveira (2003, p. 46) acrescenta “..........”
− De acordo com Steiner (1997, p. 28), “..........”
− Camargo (1999) ressalta que
− Almeida et al. (2000, p. 45) acentuam
− Silva, Pires e Costa (2001) classificam
− Aspas duplas “ ” – usadas na transcrição de citação direta com até três linhas.
− Aspas simples ‘ ’ – usadas nas citações transcritas que já contém palavras ou frases
entre aspas duplas, que são substituídas por aspas simples nas citações diretas.
Exemplo:
“Se você for esperto perceberá que aquela ‘senhora’ não é quem ela diz ser” (SANTOS,
1978, p. 53).
− Colchetes com reticências [...] – usadas quando coloca-se na citação direta apenas as
palavras que formam a frase que deseja-se transcrever de outro autor, ou seja, quando
não menciona o parágrafo todo, omite-se algo, citando apenas parte dele. As
reticências podem apresentar-se no início, meio ou ao final da citação.
Exemplo:
− Parênteses ( ) – usados para registrar o autor, ano e página do trecho transcrito, assim
como para indicar informações verbais, que devem figurar ao final da informação e
como nota explicativa no rodapé da página. Também pode ser usado para descrever
a expressão “grifo nosso”, após a chamada da citação, ou grifo do autor, quando o
destaque já esteja no documento consultado.
Exemplos:
b) No rodapé da página:
______________
* Informação coletada em reunião do CRUB, em 23 de junho de 2003.
Obs.: durante nossa escrita acadêmica, devemos citar pouco e parafrasear muito.
Desta forma, acabamos por contribuir para a ampliação do nosso próprio
conhecimento.
Esse sistema permite que o leitor visualize o sobrenome do autor, o ano da publicação
e a página de onde foi extraída parte do texto. Lembrando que para as citações diretas, a
paginação é obrigatória e já nas citações indiretas é opcional. Esse sistema dispensa a
informação das fontes consultadas em rodapé, pois estas informações constam em lista de
referências ao final do capítulo ou do trabalho, apresentada em ordem alfabética.
Exemplo:
ser utilizado o número entre parênteses, alinhado ao texto ou em expoente, situado pouco acima
da linha do texto. Ao final do trabalho, figura a lista de referências em ordem numérica com a
mesma numeração que aparece no texto. A ABNT NBR 10520:2002 recomenda que não haja
notas de rodapé quando opta-se pelo uso desse sistema.
Exemplos:
a) No texto
ou
“a tarefa de seleção dos indicadores, embora simples, é bastante delicada e exige do
investigador muita argúcia e experiência.” 7
b) No rodapé
_________________________
(7) GIL, 2003, p. 114.
ou
GIL, 2003, p. 114.
Importante
a) Elementos essenciais
b) Elementos complementares
6.2.2 Localização
c) em lista de referências;
d) antecedendo resumos, resenhas, recensões, conforme a ABNT NBR 6028, e erratas.
6.2.4.1 Livro
Elementos essenciais na qual deve constar na referência de livro são: autor, título,
subtítulo (se houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento
87
− Modelo de referência:
ULTIMO SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano.
Número de páginas ou volumes.
Exemplo:
6.2.4.1.1 Um autor
Exemplo:
MASSEY, Paul. Pilates: uma abordagem anatômica. Barueri, SP: Manole, 2012
Exemplo:
Exemplo:
DUTRA, Joel Souza; DUTRA, Tatiana Almendra; DUTRA, Gabriela Almendra. Gestão de
pessoas: realidade atual e desafios futuros. São Paulo: Atlas, 2017
Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos, entretanto é permitido
indicar apenas o primeiro, seguido da expressão et al.
Exemplos:
Exemplos:
LUJAN, Roger Patron (comp.). Um presente especial. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993.
167 p.
Quando a autoria for desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo
“Anônimo” ou a expressão “Autor desconhecido” não podem ser usados.
Exemplos:
Exemplo:
EMMANUEL (Espírito). Alma e coração. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. São
Paulo: Pensamento, 1976.
89
Exemplo:
Para livros disponíveis online, as referências devem obedecer aos padrões indicados
para livros e depois acrescentar o endereço eletrônico (link), precedido da expressão
“Disponível em:”, e a data de acesso, precedida da expressão “Acesso em:”.
Exemplo:
− Modelo de referência:
ÚLTIMO SOBRENOME, Nome (autor do capítulo). Título (do capitulo): subtítulo (se houver).
In: ÚLTIMO SOBRENOME, Nome (autor do livro). Título (do livro): subtítulo. Edição. Local
de publicação: Editora, ano. Número de página inicial – final.
Exemplo:
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J.
(org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,
1996. p. 7-16.
Para capítulos de livros disponíveis online, as referências devem obedecer aos padrões
indicados para capítulos de livros e depois acrescentar o endereço eletrônico (link), precedido
da expressão “Disponível em:”, e a data de acesso, precedida da expressão “Acesso em:”.
DODEBEI, Vera. Repositórios institucionais: por uma memória criativa no ciberespaço. In:
SAYÃO, Luis et al. (org.). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas,
memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. 365 p. Disponível em:
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/473/3/implantacao_repositorio_web.pdf. Acesso
em: 06 ago. 2019.
Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), ano de deposito, número
de folhas ou volumes, tipo de documento (grau e área) – Instituição, local, ano de defesa.
− Modelo de referência:
NOME DO AUTOR. Título: subtítulo. Ano de deposito. Número de folhas ou volumes. Tipo de
documento (Grau e área) –Instituição, local, ano de defesa.
Exemplos:
b) Dissertação
c) Tese
OLIVEIRA, Maria Angélica Alves Maciel de. A formação de professores para atuar em
espaços não- escolares: com ênfase no espaço hospitalar. 2018. 40 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Pedagogia) – Unidade Universitária de Luziânia,
Universidade Estadual de Goiás, Luziânia, 2018. Disponível em: https://www.gnuteca.ueg.br.
Acesso em: 5 ago. 2019
FERNANDES, Adriana dos Santos. Vídeo aula experimental: uma proposta para o ensino e
aprendizagem de reações químicas. 2018. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura
em Química) – Câmpus Central – Sede: Anápolis, Universidade Estadual de Goiás, 2018.
Disponível em://www.gnuteca.ueg.br/html/file.php?folder=material&file=1536949848_tc_-
_alessandra.pdf
Periódico é aquela obra que sempre é publicada periodicamente. Cada nova publicação
recebe o mesmo título, mas é uma unidade física nova. Cada unidade física nova dessas recebe
um número diferente. A ideia é que o periódico seja uma publicada indefinidamente. É usual
que os números de um mesmo ano formem um volume próprio, que recebe uma numeração
própria. Dentro de cada número novo de uma publicação periódica, como uma revista cientifica,
há vários artigos. Esses artigos podem ter sido reunidos num mesmo número por se alinharem
92
num mesmo tema, por tratarem de um mesmo assunto ou apenas por terem sido submetidos à
publicação mais recentemente.
Nas referências de artigos de periódicos (artigos de revista), o título que recebe destaque
com recurso tipográfico (negrito, itálico ou sublinhado) é sempre o título do periódico, e não o
do artigo.
Os elementos essenciais de uma referência de um artigo de periódico são: autor do
artigo, título do artigo e subtítulo (se houver), título do periódico e subtítulo (se houver), local
de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas
inicial e final, data ou período de publicação.
− Modelo de referência:
Exemplo:
− Modelo de referência:
Exemplo:
Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, seguidos da expressão In:, nome
do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do
documento, local, editora, data de publicação e páginas inicial e final da parte referenciada.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.
Exemplo:
Exemplo:
GABRIEL FILHO, A.; SILVA, S.L.; MODOLO, A.J.; SILVEIRA, J.C.M. Desempenho de
um trator operando em solo com diferentes tipos de cobertura vegetal. Engenharia Agrícola,
Jaboticabal, v.24, n.3, p.781-789, set./dez.2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100. Acesso em: 26 ago. 2019.
Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), título do jornal,
subtítulo do jornal (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número
(se houver), data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente.
Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.
Exemplos:
OTTA, Lu Aiko. Parcela do tesouro nos empréstimos do BNDES cresce 566 % em oito anos.
O Estado de S. Paulo, São Paulo, ano 131, n. 42656, 1 ago. 2010. Economia & Negócios, p.
B1.
CRÉDITO à agropecuária será de R$ 156 bilhões até 2015. Jornal do Commercio, Rio de
Janeiro, ano 97, n. 156, p. A3, 20 maio 2014.
VERÍSSIMO, L. F. Um gosto pela ironia. Zero Hora, Porto Alegre, ano 47, n. 16.414, p. 2,
12 ago. 2010. Disponível em:
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspx?uf1&actionflip. Acesso em: 12 ago.
2010.
PROFESSORES terão exame para ingressar na carreira. Diário do Vale, Volta Redonda, v.
18, n. 5877, 27 maio 2010. Caderno Educação, p. 41. Disponível em:
http://www.bancadigital.com.br/diariodovale/ reader2/Default.aspx?
pID1&eID495&lP38&rP39&lTpage. Acesso em: 29 set. 2010.
6.2.4.12 Entrevista
Exemplo:
HAMEL, Gary. Eficiência não basta: as empresas precisam inovar na gestão. [Entrevista
cedida a] Chris Stanley. HSM Management, São Paulo, n. 79, mar./abr. 2010. Disponível
em: http://www.revistahsm.com. br/coluna/gary-hamel-e-gestao-na-era-da-criatividade/.
Acesso em: 23 mar. 2017.
6.2.4.13 Correspondência
Exemplos:
− Elementos essenciais
PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979.
1 cartão pessoal.
− Elementos complementares
PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979.
1 cartão pessoal. Autografado.
Exemplo:
LISPECTOR, Clarice. [Carta enviada para suas irmãs]. Destinatário: Elisa e Tânia
Lispector. Lisboa, 4 ago. 1944. 1 carta. Disponível em:
http://www.claricelispector.com.br/manuscrito_minhasqueridas.aspx. Acesso em: 4 set. 2010.
Exemplos:
BOOK. [S. l.: s. n.], 2010. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Leerestademoda. Disponível
em: http:// www.youtube.com/watch?v iwPj0qgvfIs. Acesso em: 25 ago. 2011.
UM MANIFESTO 2.0 do bibliotecário. Mash up por Laura Cohen. Tradução: Maria José
Vicentini Jorente. [S. l.: s. n.], 2007. 1 vídeo (4 min). Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?vYj1p0A8DMrE. Acesso em: 12 maio 2010.
6.2.4.16.1 Legislação
Exemplos:
− Elementos essenciais
− Elementos complementares
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da
União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002. PL 634/1975.
Exemplos:
6.2.4.16.3 Jurisprudência
Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (2. Turma). Recurso Extraordinário 313060/SP. Leis
10.927/91 e 11.262 do município de São Paulo. Seguro obrigatório contra furto e roubo de
automóveis. Shopping centers, lojas de departamento, supermercados e empresas com
estacionamento para mais de cinqüenta veículos. Inconstitucionalidade. Recorrente: Banco do
Estado de São Paulo S/A – BANESPA. Recorrido: Município de São Paulo. Relatora: Min.
Ellen Gracie, 29 de novembro de 2005. Lex: jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
São Paulo, v. 28, n. 327, p. 226-230, 2006.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 333. Cabe mandado de segurança contra
ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.
Diário da Justiça: seção 1, Brasília, DF, ano 82, n. 32, p. 246, 14 fev. 2007.
Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (2. Turma). Recurso Extraordinário 313060/SP. Leis
10.927/91 e 11.262 do município de São Paulo. Seguro obrigatório contra furto e roubo de
automóveis. Shopping centers, lojas de departamento, supermercados e empresas com
estacionamento para mais de cinqüenta veículos. Inconstitucionalidade. Recorrente: Banco do
Estado de São Paulo S/A – BANESPA. Recorrido: Município de São Paulo. Relatora: Min.
Ellen Gracie, 29 de novembro de 2005. Disponível em: http://redir.
stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTPAC&docID260670. Acesso em: 19 ago. 2011.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 333. Cabe mandado de segurança contra
ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.
Brasília, DF: Superior Tribunal de Justiça, [2007]. Disponível em:
http://www.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?&bTEMA&ptrue&t. Acesso em: 19 ago. 2011.
Exemplos:
Exemplo:
b) Quando for uma instituição governamental da administração direta, seu nome deve ser
precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição à qual pertence:
Exemplos:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental
do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1993. 35 p.
c) Quando estado e município forem homônimos, indicar, entre parênteses, a palavra Estado
ou a palavra Município:
VIÇOSA (MG). Lei nº 2558/2016. Dispõe sobre o direito ao aleitamento materno e dá outras
providências. Viçosa, MG: Sistema de Leis Municipais, 2017. Disponível em:
leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 jun. 2017.
d) Quando a instituição, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a
identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome:
Exemplos:
Se nenhum ano de publicação, distribuição, copirraite, impressão, entre outros, puder ser
localizado no documento, deve ser presumido um ano pela leitura do documento, e indicado
entre colchetes.
Exemplo:
Quando à editora não é identificada utiliza a expressão sine nomine, entre colchetes e
abreviada [s. n.].
Exemplo:
FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 agosto de1993. Brasília, DF: [s. n.], 1993, 107p.
Utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s. l.], caso não seja possível
identificar o local de publicação. O s de sine deve ser grafado em letra maiúscula quando for o
primeiro elemento dos dados de publicação.
Exemplo:
Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, devem-se utilizar as
expressões sine loco e sine nomine, abreviadas, entre colchetes e separadas por dois pontos [S.
l.: s. n.].
Exemplo:
101
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. 13. ed. São Paulo: United
Press, 2012.
BRAGA, Ana Maria Taveira. Gestão escolar: estudo de caso. 2018. 189 f. Tese (Doutorado
em Serviço Social) – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual
Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Franca, 2018. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/180263/Braga_AMT_te_fran.pdf?sequenc
e=3&isAllowed=y. Acesso em: 14 dez. 2020
GARCIA, Thais; ALVES, Maria Bernadete Martins; BEM, Roberta Moraes de. Minicurso
normalização. Florianópolis: UFSC, 2010.
103
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HAMMES, João Érico. Orientações e normas para trabalhos científicos. Congorme ABNT
2005/2006/2009. Porto Alegre: PUCRS, 2010.
MASSEY, Paul. Pilates: uma abordagem anatômica. Barueri, SP: Manole, 2012. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520449530/. Acesso em: 14 maio
2021
NEGRA, Carlos Alberto Serra; NEGRA, Elizabete Marinho Serra. Manual de trabalhos
monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas,
2003.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2014.
SENE, Maria Joaquina Medeiros; BRASIL, Eliete Mari Doncato. Manual para elaboração
de trabalhos técnico-científicos. Porto Alegre: FAPA, 2003.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2007