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Manual de Trabalhos Academicos 2021

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAMPUS CENTRAL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE LUZIÂNIA

MANUAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS

LUZIÂNIA - GO
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

REITOR
Prof. Valter Gomes Campos

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Prof. Suely Miranda Cavalcante Bastos

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE LUZIÂNIA

COORDENADOR DA UNIDADE
Prof. Ly Freitas Filho

COORDENAÇÃO SETORIAL DO CURSO DE PEDAGOGIA


Prof. Daniel Pereira da Silva

COORDENAÇÃO SETORIAL DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO


Prof. Dr. Luiz Felipe Serpa

ORGANIZADORES
Prof. Dr. Jorge Manoel Adão
Prof.ª Ma. Liliane Balduino de Carvalho Coelho
Prof. Esp. Leonardo Vivaldo da Silva
Prof.ª Esp. Maria Eneida da Silva
Prof.ª Esp. Maria Ferreira de Sousa

REVISÃO DAS NORMAS DA ABNT


Bibliotecária Agostinha Maria Rodrigues – CRB 3045/1ª
Copyright © 2015 UEG – Universidade Estadual de Goiás – Unidade Universitária de Luziânia

Coordenador da Unidade Universitária de Luziânia


Ly Freitas Filho

Coordenador Setorial do Curso de Administração


Luiz Felipe Serpa

Coordenador Setorial do Curso de Pedagogia


Daniel Pereira da Silva

Organizadores
Jorge Manoel Adão
Liliane Balduino de Carvalho Coelho
Leonardo Vivaldo da Silva
Maria Eneida da Silva
Maria Ferreira de Sousa

Ficha catalográfica elaborada por:


Agostinha Maria Rodrigues – Bibliotecária Unidade Universitária de Luziânia (CRB 3045/1)

U58m Universidade Estadual de Goiás – Unidade Universitária de


Luziânia
Manual de Trabalhos Acadêmicos / Universidade Estadual de
Goiás – Unidade Universitária de Luziânia. Luziânia, 2021.
96 p.

1. Normas da ABNT. 2. Trabalhos acadêmicos -


formatação. 3. Estrutura dos trabalhos acadêmicos. I. Leitura
acadêmica. II. Título.

CDU 001.89(036)
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Modelo artigo............................................................................................... 28


Figura 2 – Projeto de pesquisa....................................................................................... 29
Figura 3 – Modelo de capa............................................................................................ 35
Figura 4 – Lombada....................................................................................................... 36
Figura 5 – Folha de rosto............................................................................................... 38
Figura 6 – Exemplo de ficha catalográfica.................................................................... 39
Figura 7 – Exemplo de verso da folha de rosto contendo a ficha catalográfica............ 40
Figura 8 – Exemplo de modelo de errata....................................................................... 41
Figura 9 – Exemplo de folha de aprovação................................................................... 43
Figura 10 – Exemplo de dedicatória.............................................................................. 44
Figura 11 – Exemplo de agradecimento........................................................................ 45
Figura 12 – Exemplo de epígrafe.................................................................................. 46
Figura 13 – Exemplo de resumo.................................................................................... 48
Figura 14 – Exemplo de resumo em língua estrangeira................................................ 49
Figura 15 – Exemplo de lista de ilustrações.................................................................. 50
Figura 16 – Exemplo de lista de tabelas........................................................................ 51
Figura 17 – Exemplo de lista de abreviaturas e siglas................................................... 52
Figura 18 – Exemplo de lista de símbolos..................................................................... 53
Figura 19 – Exemplo de sumário................................................................................... 56
Figura 20 – Modelo de apresentação de referências..................................................... 61
Figura 21 – Exemplo de glossário................................................................................. 62
Figura 22 – Exemplo de apêndice................................................................................. 63
Figura 23 – Exemplo de continuação de apêndice A.................................................... 64
Figura 24 – Exemplo de Anexo A................................................................................. 65
Figura 25 – Exemplo de Anexo B................................................................................. 66
Figura 26 – Exemplo de Índice..................................................................................... 67
Figura 27 – Exemplo de nota de rodapé........................................................................ 74
Figura 28 – Principais estabilizadores e mobilizadores................................................ 74
Figura 29 – Exemplo de equações e fórmulas............................................................... 76
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Aperfeiçoamento da leitura.......................................................................... 15


Quadro 2 – Fichamento manual...................................................................................... 26
Quadro 3 – Estrutura do trabalho acadêmico.................................................................. 33
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Relação entre participação religiosa e uso de bebidas alcoólica................. 75


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................... 11
2 O ATO DE LER E ESCREVER......................................................... 12
2.1 DICAS PARA UMA BOA LEITURA.................................................. 13
2.2 DICAS PARA A BOA REDAÇÃO DE UM TRABALHO.................. 15
3 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS...................................... 17
3.1 RESUMO............................................................................................... 17
3.2 RESENHA............................................................................................. 19
3.3 SEMINÁRIO......................................................................................... 22
3.4 FICHAMENTO..................................................................................... 25
3.5 POSITION PAPER................................................................................. 26
3.6 ARTIGO CIENTÍFICO......................................................................... 27
3.7 PROJETO DE PESQUISA.................................................................... 29
3.8 MONOGRAFIA..................................................................................... 30
3.8.1 Monografia e pesquisa científica........................................................ 31
4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO.............................. 33
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS........................................................... 34
4.1.1 Capa (obrigatório)................................................................................ 34
4.1.2 Lombada (opcional)............................................................................. 36
4.1.3 Folha de rosto (obrigatório)................................................................ 37
4.1.4 Errata (opcional).................................................................................. 41
4.1.5 Folha de aprovação (obrigatório)....................................................... 41
4.1.6 Dedicatória (opcional).......................................................................... 44
4.1.7 Agradecimentos (opcional).................................................................. 45
4.1.8 Epígrafe (opcional)............................................................................... 46
4.1.9 Resumo em língua vernácula (obrigatório)....................................... 47
4.1.10 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)..................................... 49
4.1.11 Lista de ilustrações (opcional)............................................................. 50
4.1.12 Lista de tabelas (opcional)................................................................... 51
4.1.13 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)............................................ 52
4.1.14 Lista de símbolos (opcional)................................................................ 53
4.1.15 Sumário (obrigatório).......................................................................... 54
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS................................................................... 57
4.2.1 Introdução............................................................................................. 57
4.2.2 Desenvolvimento................................................................................... 58
4.2.3 Considerações finais............................................................................. 59
4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS........................................................... 59
4.3.1 Referências (obrigatório)..................................................................... 59
4.3.2 Glossário (opcional) ............................................................................ 62
4.3.3 Apêndice (opcional).............................................................................. 63
4.3.4 Anexo (opcional)................................................................................... 65
4.3.5 Índice (opcional) .................................................................................. 67
5 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO......................... 70
5.1 TIPO DE PAPEL................................................................................... 70
5.2 DIGITAÇÃO......................................................................................... 70
5.3 PAGINAÇÃO........................................................................................ 71
5.4 INDICATIVO DE NUMERAÇÃO PROGRESSIVA........................... 71
5.5 SIGLAS.................................................................................................. 73
5.6 NOTAS DE RODAPÉ........................................................................... 73
5.7 ILUSTRAÇÕES..................................................................................... 74
5.8 TABELAS.............................................................................................. 75
5.9 EQUAÇÕES E FÓRMULAS................................................................ 76
6 RECURSOS DE APOIO NA ELABORAÇÃO DO TRABALHO.. 77
6.1 ELABORAÇÃO DE CITAÇÃO........................................................... 77
6.1.1 Citação direta....................................................................................... 77
6.1.1.1 Citação direta com até três linhas.......................................................... 78
6.1.1.2 Citação direta com mais de três linhas................................................... 78
6.1.2 Citação indireta.................................................................................... 79
6.1.3 Citação de citação................................................................................. 80
6.1.4 Citando o autor na sua narrativa....................................................... 81
6.1.5 Particularidades nas citações.............................................................. 81
6.1.6 Sistema de chamada............................................................................. 83
6.1.6.1 Sistema autor-data.................................................................................. 83
6.1.6.2 Sistema numérico................................................................................... 83
6.2 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS..................................................... 85
6.2.1 Elementos da referência ........................................................................ 85
6.2.2 Localização.............................................................................................. 85
6.2.3 Regras gerais de apresentação............................................................... 86
6.2.4 Modelos de referências por tipo de documento.................................... 86
6.2.4.1 Livro.......................................................................................................... 86
6.2.4.1.1 Um autor................................................................................................... 87
6.2.4.1.2 Dois autores.............................................................................................. 87
6.2.4.1.3 Três autores.............................................................................................. 87
6.2.4.1.4 Mais de três autores.................................................................................. 87
6.2.4.1.5 Organizadores, coordenadores, editores, compilador.............................. 87
6.2.4.1.6 Autoria desconhecida................................................................................ 88
6.2.4.1.7 Obras psicografadas................................................................................. 88
6.2.4.1.8 Autores que contem no último sobrenome o Grau de parentesco............ 89
6.2.4.2 Livro disponível online............................................................................ 89
6.2.4.3 Capítulo de livro....................................................................................... 89
6.2.4.4 Capítulo de livro disponível online.......................................................... 90
6.2.4.5 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou monografia, dissertação e 90
tese............................................................................................................
6.2.4.6 Artigo de publicação periódica (artigo de revista cientifica) .................. 91
6.2.4.7 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica disponível online.... 92
6.2.4.8 Artigo de evento....................................................................................... 92
6.2.4.9 Artigo de evento disponível online.......................................................... 93
6.2.4.10 Matéria de jornal....................................................................................... 93
6.2.4.11 Matéria de jornal disponível online.......................................................... 93
6.2.4.12 Entrevista.................................................................................................. 94
6.2.4.13 Correspondência....................................................................................... 94
6.2.4.14 Correspondência disponível online........................................................... 94
6.2.4.15 Vídeo no Youtube..................................................................................... 95
6.2.4.16 Documento Jurídico.................................................................................. 95
6.2.4.16.1 Legislação................................................................................................. 95
6.2.4.16.2 Legislação em meio eletrônico................................................................. 96
6.2.4.16.3 Jurisprudência.......................................................................................... 96
6.2.4.16.4 Jurisprudência em meio eletrônico........................................................... 97
6.2.4.17 Quando o autor é pessoa jurídica............................................................... 98
6.2.4.18 Data indeterminada................................................................................... 99
6.2.4.19 Local indeterminado................................................................................. 100
6.2.4.20 Local e editora indeterminados................................................................. 100
11

1 INTRODUÇÃO

Os trabalhos acadêmicos e as normas abordadas nesta obra fazem parte da exigência do


conjunto de disciplinas básicas de cursos superiores de diversas áreas. Em razão da dificuldade
encontrada por acadêmicos pela falta de um referencial, hajam vistas as inúmeras adaptações
encontradas nos livros de Metodologia Científica e a complexidade de detalhes propostos pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é que apresentamos este Manual de
Trabalhos Acadêmicos da Unidade Universitária de Luziânia.
De acordo com a observação acima, podemos concluir que o Manual tem função
basicamente complementar. O seu público alvo é todo aquele que desejar obter um bom
desempenho nos trabalhos de graduação ou pós-graduação. Seu objetivo principal é o de
esclarecer sobre a maneira mais eficiente e adequada de conduzir os estudos através do domínio
das técnicas que visam facilitar a elaboração de trabalhos acadêmicos. Portanto, cabe ressaltar
que todos os temas abordados nesta obra denunciam que o mesmo não se esgota em si e que,
de acordo com cada autor, poderá haver variações quanto à nomenclatura ou maior
aprofundamento de cada tema. Contudo, queremos de forma simples e objetiva oferecer à
comunidade acadêmica desta unidade um referencial que possa nortear a realização dos
trabalhos acadêmicos solicitados em quaisquer disciplinas.
O assunto que nos propusemos desenvolver parte do princípio de que a palavra escrita
é um conjunto de sinais gráficos que expressam ideias e, para tanto, torna-se indispensável
escrevê-los com o sentido próprio de cada ideia. Incluído isto nas normas metodológicas que
oferecemos, cremos que cada acadêmico poderá suprir suas necessidades, na medida em que se
identifique e faça uso dos grupos de conhecimentos aqui expostos.
Quando nos dispomos a escrever, nossa escrita representará o nosso saber, pois para
escrever é preciso conhecimento. Conheça, pois, você acadêmico a maior quantidade possível
de saberes; leia; pesquise e busque o conhecimento em várias fontes e selecione o que de fato
seja significativo para sua formação.
Não temos a pretensão de esgotar o assunto ou acreditar que o leitor encontrará todos os
ensinamentos no limitado espaço desta obra, mas sim, que ela sirva de forma eficaz a cada um
e que seja a fonte que contribua com o trabalho acadêmico.
Agradecemos a todos que colaboraram na elaboração deste Manual e o apresentamos a
vocês com o desejo de que ele possa contribuir no decorrer de sua trajetória acadêmica.
12

2 O ATO DE LER E ESCREVER

Para determinados autores, a maior tortura não é escrever e sim a elaboração mental, o
trabalho de imaginação, de criação. Pensar bem o que vai escrever; arquitetar o “esqueleto” do
trabalho; estruturar o desenvolvimento e a sequência das ideias é imprescindível. Devemos
pensar bem para poder escrever bem.
É indispensável planejar o que se vai escrever, ou seja, traçar um roteiro e segui-lo.
Traçado o roteiro, escreveremos com mais facilidade e haverá o encadeamento no que
produzirmos, pois teremos uma sequência em nossos pensamentos.
Com frequência, lemos certas obras em que os assuntos se embaralham. O autor escreve
sobre determinado fato, passa a outro, a um terceiro, depois volta a expor algo acerca do
primeiro. Essas idas e voltas são desagradáveis, dificultam o entendimento do texto e acabam
por denunciar escassez ou falta de organização. É trabalho produzido sem o devido
comprometimento que denota que o autor não planejou o caminho a seguir e foi obrigado a
retroceder de quando em quando.
Evite as idas e vindas ao redigir seu texto, visto que são viagens exaustivas para o leitor.
Este notará a falta de sequência e, por conseguinte, acabará por se desestimular e evitará a
continuidade da leitura de seu trabalho. Antes de escrever, reflita e planeje atentamente o que
vai redigir. Só assim, pensando detidamente, concentrando-se, conseguirá escrever com
encadeamento de ideias e com clareza.
A clareza é fundamental para a compreensão. Não pense que sua capacidade de
improvisação tornará o texto escrito por você claro e objetivo. A clareza deve ser entendida
como o objeto principal de todo acadêmico que quer escrever um trabalho. Temos a obrigação
de nos lembrar de que quem escreve para um determinado público deve, sempre, ter a
preocupação de fazer-se compreender. É indispensável que os seus pensamentos sejam
expressos com clareza para que sejam compreensíveis. Portanto, quem tem a tarefa de elaborar
um trabalho na educação superior, deve ter em mente que na escrita as frases rebuscadas e
confusas normalmente terão seu sentido comprometido.
Para que as nossas ideias sejam bem reproduzidas, é necessário que sejam bem
pensadas, para que a sua transformação em palavras seja perfeita e, com isso, tenha sequência
e continuidade. Se os pensamentos não estão bem arquitetados, sua reprodução será obscura e
as palavras não estarão ajustadas com exatidão.
Contrariando alguns autores, não basta uma boa correção gramatical para se escrever
bem. Escrever com acertos não é tão somente submeter-se severamente às regras gramaticais.
13

Um texto pode estar escrito com toda correção gramatical, sem deslizes aparentes; mas se as
ideias estão emaranhadas, se os pensamentos estão confusos, se é, em suma, um texto obscuro,
não alcançou a sua finalidade, não é compreensível; passa a ser defeituoso porque lhe falta
clareza, embora tenha correção gramatical. Portanto, sem clareza não alcançaremos o objetivo
que é o de nos fazer entender. É bom ressaltar que só podemos traduzir com clareza os nossos
pensamentos quando dispomos de um bom vocabulário. E, para se ter um bom nível de
vocabulário, é necessário, primeiramente, gostar de ler.
A leitura passa a ser considerada uma das mais importantes ferramentas à disposição do
acadêmico para elaborar trabalhos de graduação ou pós-graduação. Ela se torna indispensável
a quem escreve. Ler é desenvolver o raciocínio; é ampliar a capacidade de pensar; é enriquecer
o vocabulário; é aprender a escrever. Sim, porque é lendo atentamente que se aprende a redigir.
Nas páginas escritas pelos outros, colhemos sempre lições proveitosas e aprendemos a
apresentar de várias formas os nossos pensamentos. Todo estudante universitário precisa
consultar um número bastante significativo de obras para a elaboração do seu trabalho e, para
isto, ele deve selecionar o que vai ler, evitando assim a perda demasiada de tempo. Além disso,
como a maior parte do material selecionado está disponível em bibliotecas, é necessário também
que este estudante saiba ler com certa velocidade de leitura para ter, assim, maior proveito
possível. Para se ter uma velocidade de leitura proveitosa, é preciso que se desenvolva o hábito
de ler. A leitura não deve ser feita com pressa, com o desejo de atingir o final. O objetivo não
deve ser o de chegar ao fim, mas o de aproveitar a leitura, de beneficiar-se com ela. Ler é estudar
e, portanto a leitura deve ser atenta, refletida.
O mais importante para qualquer leitor, antes de iniciar a atividade da leitura, é saber
qual o objetivo deste tipo de leitura. Ou seja, o estudante que se predispõe, antes de ler, a saber
claramente o que quer com aquele tipo de leitura, com certeza, vai interpretar e compreender
melhor o que disser o autor, além de criar a habilidade de estabelecer velocidades diferentes de
leitura.

2.1 DICAS PARA UMA BOA LEITURA

Segundo Salomon (2014), existem algumas técnicas para tornar a leitura veloz e
proveitosa, a saber:

a) Condições físicas, fisiológicas e psíquicas.


14

Antes de iniciar uma leitura e, particularmente, antes de iniciar o período de treinamento


é importante que se tenha as seguintes condições:
− Ambiente sossegado.
− Luz em posição correta que não fira os olhos.
− Procurar ler sempre no mesmo local.
− Posição correta do livro, sendo a mais indicada a que forma um ângulo de 90 graus
com o tórax.
− Posição correta do corpo: a mais adequada é ficar assentado.
− Não ler tendo pensamentos que o preocupam e possam obstruir a dinâmica da
leitura.
− Ler com propósito definido e com decisão.

b) Técnica da leitura oral


Quem tem possibilidade de fazer leitura oral, convém que, de vez em quando, a exercite.
A leitura oral é sempre indicada quando, após ler e reler um parágrafo ou trecho, ainda não se
conseguiu captar o sentido.

c) Velocidade de leitura
Todo leitor vagaroso, em geral, é menos seguro a respeito do sentido daquilo que lê do
que o leitor veloz.
É comum, também, ouvirmos que quanto mais devagar uma pessoa lê, melhor entende;
quanto mais depressa, mais fraca é sua compreensão. É um erro admitir isso, pois a velocidade
de leitura muda de pessoa para pessoa e, de objetivo para objetivo. Portanto, quanto mais o
leitor pratica o processo de leitura, naturalmente aumenta a sua velocidade de leitura e seu
entendimento.
15

Quadro 1 – Aperfeiçoamento da leitura


Objetivo da leitura Tipo de leitura Velocidade adequada
1. Para saber como Intensivo Velocidade lenta de 150 a
fazer alguma coisa 250 palavras por minuto,
mais ou menos, dependendo
de ser o assunto estranho ou
difícil

Para conseguir informações, Leitura completa e Mesma velocidade do


detalhes, especialmente de cuidadosa exemplo anterior
assunto não-familiar

Para julgar ou criticar ideias Estudo Idem

2. Para obter prazer – “Relance”. Velocidade rápida. Muitas


apreciação geral. Para Informação rápida, vezes, sem
ampliar conhecimentos em conforme o assunto que se comprometimento. Várias
geral lê. páginas por minuto.
Fonte: Salomon (2014)

2.2 DICAS PARA A BOA REDAÇÃO DE UM TRABALHO

Para começar a escrever um trabalho, considere alguns conselhos úteis, segundo


Azevedo (2012):
− Escreva para ser lido.
− Procure o melhor modo de comunicar suas ideias.
− Seja original no tratamento do assunto, desenvolvendo um modo diferente de se
redigir, criativo e agradável.
− Cultive a simplicidade.
− Seja claro (escreva para ser entendido).
− Seja objetivo procurando dizer o máximo no mínimo de linhas.
− Seja preciso nas palavras e nos conceitos.
− Seja honesto com o assunto, com as fontes e com o leitor.
− Não sobrecarregue uma frase com dados e ideias, pois elas devem conter somente
uma ideia forte e a informação indispensável, tanto para o autor quanto para o leitor.
− De igual modo, os parágrafos também não devem ser longos.
− Faça o encadeamento das frases, dos parágrafos, dos tópicos e dos capítulos entre
si. Procure tornar cada frase um desenvolvimento do que veio antes, numa sequência
lógica.
16

− Cite pouco e reescreva muito, pois o excesso de citações transforma o trabalho em


uma colcha de retalhos.
− Pese cada palavra antes de escolhê-la.
− Evite abreviaturas no texto.
− Evite abusar de destaques (negrito, itálico, etc.).
− Evite apelar para a generalização (do tipo “a maioria acha”, “todos sabem”). Seja
preciso nas suas informações.

Depois de levarmos em conta todas as observações anteriormente expostas, já é tempo


de conhecermos os tipos de trabalhos acadêmicos. Este é o assunto que abordaremos no
próximo capítulo.
17

3 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS

3.1 RESUMO

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em sua Norma


Brasileira Registrada (NBR) 6028:2021, resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes
de um texto. O resumo bem escrito estimula a leitura do texto original.

− Tipos

A ABNT NBR 6028:2021 classifica os resumos em indicativo, informativo,


informativo/indicativo.

a) Indicativo

Indica apenas os pontos principais do texto, não apresentando dados qualitativos,


quantitativos, etc.

b) Informativo

Informa suficientemente ao leitor, para que este possa decidir sobre conveniência da
leitura do texto inteiro. Expõe finalidade, metodologia, resultados e conclusões.

c) nformativo/indicativo

É a combinação dos tipos citados acima.

− Roteiro de elaboração

− Realizar leitura do documento, no mínimo 2 vezes.


− Identificar o que o autor quer demonstrar no documento e de qual assunto ele trata.
− Selecionar as ideias principais do documento.

− Estrutura de apresentação
18

− Referência da obra.
− Resumo do conteúdo (assuntos do documento, objetivos, métodos utilizados,
conclusões do autor do documento resumido).
− Crítica, se for o caso.

Exemplo de resumo indicativo

ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo:
Mestre Jou, 1981. 184 p.

Estudos realizados sobre as redações de vestibulandos da FUVEST examinam os textos com


base nas novas tendências dos estudos da linguagem, que buscam erigir uma gramática do texto,
uma teoria do texto. São objeto de seu estudo a coesão, o clichê, a frase feita, o “não texto” e o
discurso indefinido. Parte de conjecturas e indagações apresenta os critérios para a análise e
farta exemplificação.

Exemplo de resumo informativo

ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo:
Mestre Jou, 1981. 284 p.

Examina 1500 redações de candidatos a vestibulares (1978), obtidas da FUVEST. O livro


resultou de uma tese de doutoramento apresentada à USP em maio de 1981. Objetiva
caracterizar a linguagem escrita dos vestibulandos e a existência de uma crise na linguagem
escrita, particularmente desses indivíduos. Escolheu redações de vestibulandos pela
oportunidade de obtenção de um corpo homogêneo. Sua hipótese inicial é a da existência de
uma possível crise na linguagem e, através do estudo, estabelecer relações entre os textos e o
nível de estruturação mental de seus produtores. Entre os problemas ressalta-se a carência de
nexos, de continuidade e quantidade de informações, ausência de originalidade. Também foi
objeto de análise as condições externas como família, escola, cultura, fatores sociais e
econômicos. Um dos critérios utilizados para a análise é a utilização do conceito de coesão. A
autora preocupa-se ainda com a progressão discursiva, as contradições lógicas evidentes, os
clichês e as frases feitas. Chegou à conclusão de que 34,8% dos vestibulandos demonstram
incapacidade de domínio dos termos relacionais [...]. Recomenda a autora que uma das formas
de combater a crise estaria em se ensinar a refazer o discurso falho e a buscar a originalidade.

− Questionamentos

Algumas dúvidas surgem quando da elaboração de resumo. Eis algumas delas em forma
de perguntas e respostas:
19

− Resumo tem parágrafos?


Segundo a ABNT NBR 6028:2021, deve-se evitar o uso de parágrafos no meio do
resumo. Portanto, o resumo é constituído de um só parágrafo.

− Qual é a quantidade de páginas que um resumo tem que ter?


Em nenhum trabalho de cunho acadêmico, a quantidade de páginas necessariamente
reflete na qualificação e profundidade do mesmo, mas no que se refere a um resumo,
recomenda-se as seguintes extensões:
• Para notas e comunicações breves, o resumo deve ter de 50 a 100 palavras.
• Para artigos, de 100 a 250 palavras.
• Para monografias, dissertações e teses de 150 a 500 palavras.

− Qual a diferença entre resumo e resenha?


Um resumo é menos comprometido que uma resenha. Devemos considerar que um
resumo, normalmente, é apenas um elemento da estrutura de uma resenha. Além disso,
dependendo do resumo ele pode não admitir o juízo valorativo ou crítico, a resenha por outro
lado, exige tais elementos.

3.2 RESENHA

A resenha representa, como trabalho acadêmico, a apreciação, o juízo valorativo, o


comentário e a crítica de um documento. Seu objetivo é auxiliar na formação do senso crítico
do acadêmico.

− Roteiro de elaboração

− Realizar leitura do documento, no mínimo 2 vezes.


− Produzir o resumo do conteúdo (assuntos do documento, objetivos, métodos
utilizados, conclusões do autor do documento resumido).
− Crítica da obra.
− Formulação de conceito de valor da obra.
− Comentário da obra.
20

− Estrutura de apresentação

− Referência da obra.
− Credenciais do autor (informações sobre o autor, nacionalidade, formação
universitária, títulos, livros ou artigos publicados).
− Resumo do conteúdo (assuntos do texto, objetivos, métodos utilizados, conclusões
do autor da obra resumida).
− Conclusões da autoria (quais conclusões abordadas pelo autor da obra que está sendo
resenhada).
− Metodologia da autoria (Que métodos foram utilizados? Dedutivo; indutivo;
histórico; comparativo; estatístico).
• Dedutivo – parte de uma lei para ocorrência de um fenômeno.
• Indutivo – parte do estudo dos fenômenos para a ocorrência de leis e teorias mais
gerais.
• Histórico – parte do princípio que as atuais formas de vida e de agir na vida
social, as instituições e os costumes têm origem no passado, por isso é
importante pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função.
• Comparativo – consiste em comparar fatos sociais diferentes ou semelhantes
para explicar e/ou interferir em outros fatos ou nestes pesquisados.
• Estatístico – método que implica em números, percentuais, análises, estatísticas,
probabilidades. Quase sempre associado a pesquisa experimental.
− Técnicas utilizadas (entrevista; questionários).
− Crítica do resenhista (apreciação e julgamento da obra. Qual a contribuição da obra?
As ideias são originais? Como é o estilo do autor: conciso, objetivo, simples,
idealista, realista).
− Indicações do resenhista (A quem é dirigida a obra? a qual público a que se
destina?).

Exemplo de resenha

Referência da obra
21

ANDRADE, Mario de. Querida Henriqueta: cartas de Mario de Andrade a Henriqueta


Lisboa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. 214 p.

Credenciais do autor

Já foram publicadas cartas de Mário de Andrade a Manoel Bandeira, a Oneyda Alvarenga, a


Álvaro Lins, a Fernando Sabino e Anita Malfati. Em todas elas é possível verificar a
surpreendente revelação da personalidade de Mario de Andrade, seus conhecimentos, suas
preocupações, sua dedicação à arte e o entusiasmo com que tratava os escritores iniciante.

Resumo ou digesto

É possível ver nas cartas de Mario pela motivação dos iniciantes, analisamos com dedicação e
competência tudo o que lhe chegava às mãos. Há em seu comportamento o sentido quase de
missão estética. As recomendações são as mais variadas: ora sugere alterações, ora a supressão,
ora o cuidado com o ritmo, ora com as manifestações de conteúdo cultural. Não é o mestre que
fala, mas o amigo. Não é o professor, mas o artista experiente que sabe o que diz e porque o
diz, que tem consciência de tudo o que fala, que leva o trabalho artístico muito a sério. As
considerações não são, no entanto, apenas de ordem técnica. Mário de Andrade, por sua argúcia
crítica, penetra na análise psicológica. Assim, examina os retratos feitos por diversos artistas
como Portinari e Anita Malfati. A relação angustiada do autor de Macunaíma consigo mesmo
aparece nas cartas de Henriqueta Lisboa. Da mesma forma, aparecem o problema do remorso e
da culpa, o cansaço diante da propaganda pessoal, do prestígio, da notoriedade e da polêmica.
Não silencia sequer a análise das relações com a família. Aqui, não é a imagem de Mario
revolucionário e exuberante que apresenta. Também não há lamentações: tudo é exposto com
extrema lucidez quanto às virtudes e defeitos.

Posicionamento crítico

As cartas foram escritas de 1939 a 1945, quando Mario veio a falecer. E são mais do que uma
fonte de informação ou depósito de ideias estéticas: são um retrato de seu autor, com suas
angústias e expansões de alegria, de emoção e de rigidez comportamental.

Indicação do resenhista

Esta obra é indicada a toda pessoa que gosta de ler e adora “viajar” no estilo literato de
Mário de Andrade.

− Questionamentos

Algumas dúvidas surgem quando da elaboração de resenhas. Eis algumas delas em


forma de perguntas e respostas:
22

1. Como é que se constrói a apresentação escrita de uma resenha?

Por não ter introdução e nem considerações finais, partes integrantes de outros tipos de
trabalhos acadêmicos, a apresentação escrita de uma resenha é feita normalmente através de
tópicos, respeitando as regras de digitação, as quais abordaremos mais adiante.

2. Ao resenhar uma obra, temos que ter respostas para todos as interrogações?

Em alguns casos não é possível dar respostas a todas as interrogações feitas; outras
vezes, se publicada em jornais ou revistas não especializados, pode-se omitir um ou outro
elemento da estrutura de uma resenha. Numa publicação científica, porém, observar com rigor
os pontos salientados.

3. Quantas vezes são necessárias para ler o texto para resenhá-lo?

Quem possui a tarefa de resenhar um texto, deve admitir que acabou de assumir uma
atitude bastante séria diante de um assunto, além disso, a quantidade de leitura do texto deve
estar diretamente relacionada à obtenção de respostas para os seguintes questionamentos: o que
trata o autor do texto? o que ele quer demonstrar? como? ou seja, a quantidade de leitura deve
ser suficiente para gabaritar o leitor a responder todos os questionamentos que fazem parte de
uma resenha, conforme o abordado anteriormente.

Observação: indicar a página das principais ideias do texto resenhado.

3.3 SEMINÁRIO

O seminário constitui uma das técnicas mais eficientes de apresentação, quando


convenientemente elaborado e apresentado. É preciso ressaltar que seminário não se limita a
elaboração do resumo de um texto e sua apresentação oral, quase sempre improvisada e
monótona, diante de uma turma desatenta, alheia ao conteúdo da exposição.
Para que o seminário surta os efeitos desejados, que inclui o treinamento do trabalho em
grupo, torna-se indispensável o conhecimento de sua natureza e finalidades, bem como das
técnicas de elaboração e apresentação.
23

− Conceitos e finalidades

Antes de mais nada, faz-se necessário apontar o conceito de seminário que é “uma
técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate” (MARCONI; LAKATOS, 2003, p.
29). Portanto, a pesquisa, especialmente a bibliográfica, é o primeiro passo, requisito
indispensável na elaboração do seminário. A pesquisa leva à discussão do material pesquisado,
mas para que os objetivos sejam alcançados, não se pode dispensar o debate.
Embora o seminário possa ter um fim específico, duas finalidades gerais são:
− Aprofundar o estudo a respeito de determinado assunto.
− Desenvolver a capacidade de pesquisa, de análise sistemática dos fatos, através do
raciocínio, da reflexão, preparando o aluno para elaboração clara e objetiva dos
trabalhos científicos.

− Temas

A escolha dos temas para seminário deverá recair sobre um tópico de uma disciplina do
curso, sobre assunto da atualidade e de interesse da turma ou de cultura geral.
Os assuntos sobre os quais não se encontra bibliografia acessível, os temas muito
abstratos e os que não apresentam caráter científico devem ser evitados.

− Roteiro para elaboração de um seminário

A elaboração de um seminário compreende várias etapas que deverão ser


cuidadosamente planejadas e executadas. Assim, tornam-se indispensáveis várias reuniões para
que cada membro do grupo participe da definição do plano geral e assuma a responsabilidade
da parte que lhe cabe na consecução deste plano.
O número de reuniões depende da complexidade do tema e da profundidade e extensão
de seu enfoque. Mas, apresentamos as seguintes:

a) Primeira reunião
24

Definição do tema e a delimitação do assunto. Se o tema não for sugerido pelo professor,
o grupo todo participa de sua escolha e delimitação.
Na primeira reunião também deverá ser distribuída a tarefa que cada membro do grupo
irá executar, segundo o plano geral para a coleta de dados.

b) Segunda reunião

A equipe avaliará todo o material coletado para saber se este é suficiente, qualitativa e
quantitativamente.
Nesta reunião, também deverá ser distribuída para cada membro a tarefa de quem vai
resumir o que.

c) Terceira reunião

Nesta etapa, cada membro fará a exposição oral do material coletado, para que todos
fiquem a par do conteúdo de toda a pesquisa bibliográfica.
O assunto será ordenado em partes (introdução, desenvolvimento e conclusão).

d) Quarta reunião

Neste encontro, a equipe organizará o material de ilustração, confecção de cartazes,


slides e outros recursos didáticos que serão utilizados.
A exposição oral deverá ser ensaiada e cronometrada, para que o seminário seja bem
apresentado e não ultrapasse o tempo disponível.
Todos os componentes da equipe deverão apresentar a sua parte, tendo o cuidado de não
quebrar o encadeamento dos tópicos do sumário.
Referências à “parte do fulano” devem ser evitadas, pois cada componente continuará a
exposição da parte em que seu antecedente terminar, como se fosse a mesma pessoa. É
conveniente que no início do seminário haja a apresentação de cada componente, sem
necessariamente, indicar o que cada um falará.
Após e não durante, todos os membros devem participar do debate, respondendo a
questões levantadas pelo grupo.
25

3.4 FICHAMENTO

Fichamento é um instrumento que possibilita a reunião e organização de informações


coletadas pelo pesquisador em diversas obras consultadas. O fichamento permite:
1. Identificar as obras.
2. Conhecer seu conteúdo.
3. Analisar o material.
4. Anotar citações.
5. Elaborar crítica.
6. Localizar as informações.

− Tipos

a) Bibliográfico – dados gerais sobre a obra.


b) Citações – reprodução literal de frases ou partes de um texto.
c) Resumo – pode ser resumo indicativo.
d) Esboço – apresenta as principais ideias do autor de forma esquematizada indicando
a página.
e) Comentário ou analítico – interpretação e crítica pessoal das ideias expressas pelo
autor.

− Roteiro de elaboração

1. Coletar e selecionar materiais.


2. Realizar a leitura do material selecionado.
3. Identificar qual o tipo de informação está sendo extraída (citações, bibliográfica,
etc.).
4. Ordenar as informações coletadas conforme cada tipo de ficha.

− Estrutura de apresentação

1. Cabeçalho (título genérico, título próximo e título específico).


2. Referência do material consultado.
26

3. Conteúdo (varia conforme o tipo de ficha – bibliográfica, citações, resumo, esboço,


analítica).
4. Localização do material (biblioteca, arquivo, acervo particular, número de
chamada).

Quadro 2 – Fichamento manual


-Título genérico remoto
- Título genérico próximo Título específico
- Referência do material consultado (conforme a ABNT
NBR 6023:2018)
- Conteúdo

- Localização do material
Fonte: Adaptado pelos autores (2015)

– Fichamento no computador
• Criar um diretório (intitulado, por exemplo, fichamento).
• Criar pastas para cada tipo de fichamento (citações, bibliográfico, etc.).
• Digitar as informações coletadas, seguindo as orientações dadas na estrutura de
apresentação, salvando-as na pasta específica (citações, bibliográfico, etc.).

3.5 POSITION PAPER

É uma abordagem sintética reflexiva em relação aos argumentos apontados por um autor
sobre um determinado assunto. Segundo Fernandes e Gomes (2003), o “position paper” não é
uma descrição e/ou resumo dos argumentos apresentados mas sim, um posicionamento crítico
relatado pelo participante sobre um ou mais aspectos da realidade apresentada que podem ser
expressos em termos de concordância e/ou discordância daqueles argumentos.

− Roteiro de elaboração

1. Identificar informações que tratam acerca do assunto escolhido.


2. Selecionar o material.
3. Ordenar as ideias (fichamento, apontamentos entre outros).
27

4. Escrever o paper.

− Estrutura de apresentação

1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Sumário.
4. Introdução: objetivo, delimitação, metodologia.
5. Revisão bibliográfica: sobre o assunto (no mínimo dois autores).
6. Reflexão e posicionamento: do autor sobre o assunto.
7. Conclusão.
8. Referências.
Lembramos que o texto é redigido sem divisões, ou seja, continuamente da introdução
às considerações finais.

3.6 ARTIGO CIENTÍFICO

Segundo a ABNT NBR 6022:2018, artigo é um texto com autoria declarada que
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento.

− Tipos

Ainda conforme a ABNT NBR 6022:2018, o artigo pode ser:


– Original, quando apresenta temas ou abordagens próprias.
– De revisão, quando resume, analisa e discute informações já publicadas.

− Roteiro de elaboração

1. Definir o tema que será abordado no artigo.


2. Identificar informações que tratam acerca do tema escolhido.
3. Selecionar o material.
4. Ordenar as ideias (em ordem de importância).
28

5. Escrever o artigo.

− Estrutura de apresentação

1. Título, subtítulo se houver.


2. Informações do autor (nome, e credenciais dos autores).
3. Resumo.
4. Palavras-chave.
5. Corpo do artigo (introdução, revisão de literatura, desenvolvimento, material e
métodos, resultado e discussões, conclusão).
6. Referências.
7. Anexos e/ou apêndices.

Figura 1 – Modelo artigo

3 cm

Estudo dos r ec urso s do pa trim ônio natur al e histór ic o-


cultur al do Distrito de Santo Antônio de L is boa par a o
desenvolvimento sustentável do turismo

Nilzo Ivo Ladwig*


Zilton Teófilo da Silva**

Resumo: A desordenada ocupação do espaço geográfico na Ilha de Santa


Catarina, acarretada pelo crescimento urbano, conduziu a diversos
problemas sociais, econômicos e ambientais que são registrados através
de impactos negativos. Estas constatações levaram a propor um estudo
dos recursos do patrimônio natural e histórico -cultural do Distrito de
Santo Antônio de Lisboa, localizado no Municí pio de Florianópolis, Ilha 2 cm
3 cm de Santa Catarina. Já de posse dos dados que caracterizam os atrativos
naturais, histórico -culturais e variáveis ecológicas, elaboraram -se
diretrizes e/ou procedimentos, a fim de gerar subsídios capazes de
orientar a elaboração de um Plano Participativo de Desenvolvimento
Sustentável do Turismo no Distrito.

Palavras-chave: Turismo. Desenvolvimento Sustentável. Santa Catarina.

1 INTRODUÇÃO

A área de estudo compreende o Dist rito de Santo Antônio de


Lisboa que abrange o bairro do mesmo nome e os bairros de Cacupé e
Sambaqui, na Ilha de Santa Catarina, Município de Florianópolis.
A definição de área de estudo deve -se ao fato de que o distrito
e circunvizinhanças, hoje, além de ser um
_____
*Professor do Curso de Turismo da UNISUL – Doutorando em Eng. Civil
pela UFSC.
**Acadêmico formando do Curso de Turismo da UNISUL.

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2015)


29

3.7 PROJETO DE PESQUISA

É o planejamento de uma pesquisa a ser realizada antes que ela aconteça. É considerado
o documento mais utilizado para que a pesquisa aconteça com menor risco de não dar certo.
O projeto de pesquisa faz com que o pesquisador economize tempo e dinheiro na
execução do mesmo. Tal projeto deve responder às seguintes perguntas: o que pesquisar?
(tema); por que pesquisar? (justificativa); para que pesquisar? (objetivos); como pesquisar?
(metodologia); a luz de que teoria pesquisar (marco teórico de referência); quando pesquisar?
(cronograma); com que recursos pesquisar? (orçamento).
O esquema de uma pesquisa pode ser assim descrito conforme a figura 2:

Figura 2 – Projeto de pesquisa

Ambiente externo

Tema
Justificativa
Objetivos
Metodologia P.P P T
Marco teórico
Cronograma
Orçamento
Retorno das informações

Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

P.P – Projeto de Pesquisa.


P – Pesquisa propriamente dita (ida às fontes, seleção, leitura, reflexão, resumo e
escrita).
T – Trabalho finalizado.

Obs.: Devemos considerar que agentes do ambiente externo, tais como motivação,
acesso à informação, tempo, etc., podem alterar o destino de nossa pesquisa. Para tanto, ele
deve constar entre os elementos componentes de um projeto.
30

− Roteiro de elaboração

a) Definir o tema que será abordado no projeto.


b) Identificar informações que tratam acerca do tema escolhido.
c) Selecionar o material.
d) Ordenar as ideias (fichamento, apontamentos entre outros).

− Estrutura de apresentação

1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Resumo.
4. Sumário.
5. Corpo do projeto de pesquisa (introdução, revisão de literatura, desenvolvimento,
material e métodos, resultado e discussões, conclusão).
6. Referências.
7. Apêndices e/ou anexos.

3.8 MONOGRAFIA

Em sentido etimológico, a palavra monografia significa monos (um só) e graphus


(escrever), ou seja, é a dissertação a respeito de um único assunto. Em sentido estrito, identifica-
se com a tese que é tratamento estrito de um tema específico que resulte da pesquisa científica,
finalizando com uma contribuição relevante à ciência em questão.
Em sentido lato (amplo) é todo trabalho científico que resulte de pesquisa e que venha
ser defendida publicamente. Considera-se nesta categoria a monografia de sentido acadêmico,
ou seja, o tratamento escrito e aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica,
em que a reflexão é a essência.
Quanto à originalidade, que sempre se lembra nas definições de monografia, é oportuno
esclarecer a questão, a fim de se evitarem maiores problemas. A originalidade, a rigor, significa,
pela própria etnologia da palavra, “voltar às fontes”. Não se identifica, portanto, com novidade
ou singularidade, mas retorno à origem, à essência, à verdade, ainda que esta verdade tenha sido
31

perdida, ou esquecida. Exigir originalidade como total novidade num trabalho monográfico, é
uma colocação um tanto quanto ingênua.

3.8.1 Monografia e pesquisa científica

É muito saudável estabelecer uma relação entre monografia e pesquisa científica: aquela
é decorrência desta. Não há monografias sem pesquisa científica. A discussão feita durante as
aulas de Metodologia Científica sobre trabalhos científicos permite agora uma breve exposição,
útil a qualquer estudante de educação superior ou iniciante em atividade científica.
É útil começar por relembrar que “há pesquisa e pesquisa”, e que não se pode,
racionalmente, nem diante dos fatos, identificar pesquisa científica apenas como pesquisa
experimental e observacional.
Certos problemas, por sua natureza, exigem investigação científica diferente e muitas
vezes esta não vai além dos limites da documentação e da reflexão analítica e crítica. O
importante nesse caso é saber exercer a reflexão. Portanto, ao analisar os diferentes conceitos,
pode-se observar que monografia apresenta algumas características:

1. Trabalho escrito sistemático e completo.


2. Tema específico ou particular de uma ciência, ou parte dela.
3. Estudo pormenorizado abordando vários aspectos e ângulos do caso.
4. Tratamento extenso em profundidade, mas em alcance.

Conclui-se, pois, que a monografia se configura como uma atividade de pesquisa


científica, em função dos recursos metodológicos que exige em sua elaboração, sendo
geralmente solicitada nos últimos anos dos cursos de graduação. É o resultado do estudo
científico de um tema, ou de uma questão mais específica sobre determinado assunto. A
monografia vai sistematizar o resultado das leituras, observações, críticas e reflexões feitas pelo
acadêmico.
O trabalho monográfico ultrapassa o nível de simples compilação de textos, de resumos
e de opinião pessoal, exigindo um maior rigor na coleta e análise dos dados a serem utilizados.
O estudo pode ainda avançar no campo do conhecimento científico, propondo alternativas para
abordagens teóricas ou práticas nas várias áreas do saber.

− Roteiro de elaboração
32

1. Definir o tema que será abordado no artigo.


2. Identificar informações que tratam acerca do tema escolhido.
3. Selecionar o material.
4. Ordenar as ideias (fichamento, apontamentos entre outros).

− Estrutura de apresentação

1. Capa.
2. Folha de rosto.
3. Resumo.
4. Sumário.
5. Corpo do projeto de pesquisa (introdução, revisão de literatura, desenvolvimento,
material e métodos, resultado e discussões).
6. Referências.
7. Anexos e/ou apêndices.

Apresentaremos no próximo capítulo a estrutura de trabalhos acadêmicos de acordo com


a ABNT.
33

4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

Para desenvolvimento desta parte do trabalho, tomamos como referências as normas


NBRs 6023:2018, 6027:2012, 6028:2021, 10520:2002 e 14724:2011 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas que visam normatizar a apresentação do trabalho acadêmico. Além disso,
proporcionamos a exposição de modelos dos elementos que o compõem.
Segue abaixo quadro ilustrativo com a ordenação dos elementos que fazem parte da
estrutura do trabalho acadêmico:

Quadro 3 – Estrutura do trabalho acadêmico


ESTRUTURA ELEMENTO
Capa (obrigatório) 1
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opci onal)
Epígrafe (opcional)
Pré-textuais
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estr angeira (obrigatório )
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de Tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas ou siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução (obrigatório)
Textuais Desenvolvimento (obri gatório)
Considerações Finais (obrigatório)
Referências (obrigatório)
Apêndice (opcional)
Pós-textuais
Anexo (opcional)
Glossário (opcional)
Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011, p. 3)

1
A capa é obrigatória para trabalhos como Teses, Dissertações, Trabalhos de Conclusão de Curso e Relatórios
Técnicos Científicos de Pesquisa.
34

4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais de um trabalho acadêmico visam apresentar sua composição


inicial. Abaixo, relacionaremos cada um destes elementos com sua descrição e modelo.

4.1.1 Capa (obrigatório)

Parte externa do trabalho que tem como principal finalidade reproduzir os elementos
identificadores do trabalho e a proteção física do mesmo, devendo conter os elementos mais
representativos da folha de rosto. É um elemento obrigatório, no qual devem figurar as seguintes
informações dentro da mancha gráfica:

a) Logo da instituição.
b) Nome da instituição.
c) Nome do Câmpus e/ou da Unidade Universitária.
d) Nome do Curso.
e) Nome do autor.
f) Título principal do trabalho (deve ser claro e objetivo, de forma tal que possibilite
ao público alvo identificar seu conteúdo).
g) Subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal,
escrito em letras minúsculas e precedido de dois pontos).
h) Número de volume (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume).
i) Local (cidade) da instituição onde o trabalho deve ser apresentado em maiúscula.
j) Ano de depósito (da entrega)

Importante Importante

Modelo de capa:
Você deverá optar entre dois tipos de
fonte: Caso o trabalho seja encadernado,
1. Times New Roman; ou deixar 3,5 cm na margem esquerda e não
2. Arial. somente 3,0 cm.
A escolhida será adotada em todo o
trabalho.
35

Figura 3 – Modelo de capa

3 cm
Fig ura 3 – Mo d e lo c ap a

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS


CAMPUS CENTRAL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE LUZIÂNIA
BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO ou LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA
(Fonte 12, maiúsculas, espaçamento simples)

NOME DO AUTOR
(Fonte 12, maiúsculas) 2 cm
3 cm

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo


(Titulo: Fonte 12, caixa alta, negrito, Centralizado).
(Subtítulo: se houver, deve ser escrito em minúsculo precedido de dois
pontos)

Modelo 2 – Capa

(Fonte 12, maiúscula, espaçamento simples)


LUZIÂNIA-GO
2021

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


36

4.1.2 Lombada (opcional)

Elemento opcional. Lombada é a parte dorsal do trabalho que reúne as folhas, podendo
as mesmas estar grampeadas, costuradas ou coladas. Para trabalhos defendidos na UEG, a
lombada deve conter as seguintes informações escritas de cima para baixo:
a) Nome da UEG (abreviado).
b) Nome do autor.
c) Ano de depósito

Figura 4 – Lombada
UEG
Título

Ano

Fonte: Adaptado de ABNT (2004, p. 7)

OBS: De acordo com o Memorando Circular nº 020/2014/PrG, os trabalhos


monográficos devem ser entregues em CD para arquivamento na biblioteca da Unidade
Universitária e deverá ser acompanhada do Termo de autorização para disponibilização de
monografias eletrônicas no banco de monografias na Unidade Universitária de Luziânia
preenchido e assinado.
37

4.1.3 Folha de rosto (obrigatório)

Elemento obrigatório que deve conter informações fundamentais para a identificação do


trabalho:
1) Nome do autor.
2) Título principal do trabalho.
3) Subtítulo (se houver).
4) Número de volume (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume).
5) Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é
submetido. Área de concentração.
6) Nome do orientador e do coorientador, se houver.
7) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado.
8) Ano de depósito (da entrega)

Importante Importante

O que diferencia a capa da folha de


Para efeito de paginação a folha de rosto é a justificativa ou natureza do
rosto deve ser contada, mas não paginada. trabalho que deve ser digitada com
espaçamento simples, fonte 12 e recuo de 5
cm da metade do título.
38

Figura 5 – Folha de rosto

3 cm

NOME DO AUTOR
(Fonte 12, maiúsculas)

2 cm
3 cm
TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo
(Titulo: Fonte 12, caixa alta, negrito, Centralizado).
(Subtítulo: se houver, deve ser escrito em minúsculo precedido de dois pontos)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como


exigência parcial para obtenção do título de
Recuo de 8 cm
Licenciatura Plena em Pedagogia ou Bacharel em
Administração pela Universidade Estadual de Goiás –
Campus Central – Unidade Universitária de Luziânia,
sob a orientação do(a) Professor(a) xxx. (Fonte 10,
espaçamento simples)

LUZIÂNIA-GO
2021

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


39

No verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica, sendo obrigatória para
dissertação e teses e opcional para TCC. Na ficha catalográfica estão contidos os dados de
catalogação-na-publicação de acordo com Código de Catalogação Anglo-Americano. Segundo
a NBR 14724:2011 esses dados representam o “registro das informações que identificam a
publicação na sua situação atual”. Na UEG, o discente pode utilizar o sistema2 de elaboração
de ficha catalográfica da Universidade ou quando existir no Câmpus ou Unidade o profissional
Bibliotecário, o mesmo realizará a Ficha Catalográfica. A ficha catalográfica deve ficar na parte
inferior da página e ter o tamanho de 7,5 cm de altura e 12,5 cm de largura. Na Unidade
Universitária de Luziânia a Bibliotecária elabora a ficha catalográfica dos trabalhos
acadêmicos. Abaixo é demonstrado um exemplo de ficha catalográfica:

Figura 6 – Exemplo de ficha catalográfica

Fonte: Adaptado de Souza (2018)

2
Sistema de elaboração de ficha catalográfica. Link
http://www.prg.ueg.br/aditivo/ficha_catalografica?funcao=tela_inicial
40

Figura 7 – Exemplo de verso da folha de rosto contendo a ficha catalográfica

3 cm

2 cm
3 cm

12,5 cm

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


S719i Souza, Alaíde dos Santos.
A indisciplina no contexto da sala de aula de uma escola pública da
periferia de Luziânia / Alaíde dos Santos Souza. — Luziânia: UEG,
2018.
65 f. : il.
7,5 cm
Trabalho de conclusão de curso (graduação) apresentado à
Universidade Estadual de Goiás (UEG) como requisito parcial para a
obtenção do título Licenciatura plena em Pedagogia.
Orientador: Mestra Lidiane Fernandes Valença Alves

1. Indisciplina. 2. Ensino Fundamental. 3. Comportamento. I.


Alves, Lidiane Fernandes Valença. II. Título.

CDU 37.015.3

2 cm

Fonte: Adaptado de Souza (2018)


41

4.1.4 Errata (opcional)

Elemento opcional que apresenta as correções de possíveis erros encontrados após a


impressão do trabalho. Pode ser em papel avulso ou encartado. A errata é acrescentada ao
trabalho depois de impresso. Deve ser inserida logo após a folha de rosto e é constituída pela
referencia do trabalho e pela lista de erros em formato de tabela. Na figura 8 demonstra um
exemplo de errata:

Figura 8 – Exemplo de modelo de errata


ERRATA

CALISTO, Iarla Almeida. Ciclos de vida profissional docente: um estudo da teoria e do estado
do conhecimento. 2018. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Pedagogia)
– Unidade Universitária de Luziânia, Universidade Estadual de Goiás, Luziânia, 2018.

Folha Linha Onde se lê Leia-se


14 27 secundário primário
32 12 constituição constituintes

Referência conforme a
NBR 6023:2018

Fonte: Adaptado de Calisto (2018)

4.1.5 Folha de aprovação (obrigatório)

A folha de aprovação é um elemento obrigatório que tem por função assegurar a


comprovação da apresentação e avaliação do trabalho acadêmico. Colocado logo após a folha
de rosto é constituída por:

a) Nome do autor.
b) Título do trabalho.
c) Subtítulo (se houver).
d) Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é
submetido. Área de concentração.
e) Data da aprovação.
42

f) Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições


a que pertencem (a data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da
banca examinadora serão colocadas após a aprovação do trabalho).

Importante

Para apresentação de qualificação não é


necessário conter esta folha.
43

Figura 9 – Exemplo de folha de aprovação

3 cm

MARIA ANGÉLICA ALVES MACIEL DE OLIVEIRA


(Fonte 12, maiúsculas)

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA ATUAR EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES:


com ênfase no espaço hospitalar
Titulo: Fonte 12, Caixa Alta, Centralizado).
(Subtítulo: escrito em minúsculo precedido de dois pontos)

2 cm
3 cm
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do título
de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás – Unidade
Universitária de Luziânia. (Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)

Aprovado em___, de____________, de______, pela Banca Examinadora constituída pelos


professores:

______________________________
Ronaldo Rodrigues da Silva – Orientador
Doutor em Educação
Universidade Estadual de Goiás
(Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)

______________________________
Maria Luiza Nogueira Rangel – Avaliadora
Mestre em Educação
Universidade Estadual de Goiás
(Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)

______________________________
Daniel Pereira da Silva – Avaliador
Especialização em Especialização em Gestão e Orientação Educacional
Universidade Estadual de Goiás
(Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)

(Fonte 12, maiúscula, espaçamento simples)


LUZIÂNIA-GO
2016

2 cm

Fonte: Adaptado de Oliveira (2016)


44

4.1.6 Dedicatória (opcional)

Elemento opcional colocado após a folha de aprovação. Na dedicatória, o autor presta


homenagem ou dedica o trabalho a determinadas pessoas e é um texto geralmente curto.
Segundo Negra e Negra (2003, p. 61), “a dedicatória não deve ser confundida com os
agradecimentos [...]. A primeira trata de uma homenagem e a segunda, de um reconhecimento”.

Figura 10 – Exemplo de dedicatória

3 cm

2 cm
3 cm

(Fonte 12, minúsculo, espaçamento simples)


Dedico aos meus pais pela presença
constante na conclusão deste
trabalho.

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


45

4.1.7 Agradecimentos (opcional)

Elemento opcional colocado após a dedicatória. Contém manifestações de


agradecimento às pessoas e instituições que contribuíram com o autor, de forma relevante, na
realização do trabalho. Cabe ressaltar que ninguém faz um trabalho sozinho, portanto, é
aconselhável que o agradecimento faça parte do mesmo.

Figura 11 – Exemplo de agradecimento

3 cm

Fonte 12, negrito,


AGRADECIMENTO
maiúscula, centralizado

Agradeço à professora Leda Fontes pelos esclarecimentos


e narrativas de fatos históricos que puderam complementar este
trabalho.
À orientadora Marisa Fontenelle pela atenção e dedicação
na orientação das atividades desenvolvidas que contribuíram muito
para o alcance dos objetivos propostos. 2 cm
3 cm
(Fonte 12, espaçamento 1,5 cm)

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


46

4.1.8 Epígrafe (opcional)

Elemento opcional colocado após os agradecimentos. Consiste na citação de um


pensamento, relacionado com o assunto tratado no trabalho, seguido da indicação de autoria.
Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias. Negra e Negra
(2003, p. 71) afirmam que “a inserção de epígrafe nos trabalhos monográficos demonstra por
certo, certa erudição do autor e principalmente a visão e ligação que ele faz entre um
pensamento e o conteúdo de sua obra ou capítulo”.

Figura 12 – Exemplo de epígrafe

3 cm

2 cm
3 cm

(Fonte 10, espaçamento simples)


Momentos graves se tornam grávidos quando a
4 cm
esperança permite levar adiante a nossa utopia, o
nosso sonho. Por isso, novos paradigmas, novos
tempos, são aqueles que estão alicerçados, que estão
escudados, que estão protegidos na capacidade de
esperançar. (CORTELLA, 2014, p. 37)

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


47

4.1.9 Resumo em língua vernácula (obrigatório)

Elemento obrigatório composto de uma série de frases concisas e objetivas em uma


sequência lógica de entendimento. É definido pela ABNT NBR 6028:2021 como uma
apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto; ou seja, contêm de modo sucinto os
pontos mais importantes de um trabalho. Seu objetivo é descrever o trabalho de forma rápida e
clara. A norma indica que os componentes do resumo são: tema, objetivos, metodologia,
resultados, conclusão e palavras-chave. O resumo deve conter de 150 a 500 palavras e consiste
em um único parágrafo. Conforme a ABNT NBR 6028:2021 a apresentação do resumo deve:

− ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de numeração


de tópicos;
− uso de parágrafo único;
− primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento;
− usar verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
− palavras-chave são inseridas logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão

Palavras-chave: É a palavra na qual representa o conteúdo sintetizado do trabalho. A expressão


“Palavras-chave” iniciada em maiúsculo no final do resumo. Deve figurar a dois espaços de
1,5 linhas do texto, rente à margem esquerda. Devem ficar separadas entre si por ponto e
finalizadas também por ponto. Recomenda-se o uso de três a cinco palavras-chave.
Exemplo:
Palavras-Chave: palavra 1; palavra 2; palavra 3; palavra 4; palavra 5.

Evitar:
1. símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
2. fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários;
quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.

A figura 13 apresenta um exemplo da estrutura do resumo de trabalhos acadêmicos:


48

Figura 13 – Exemplo de resumo

3 cm

Fonte 12, negrito,


RESUMO
maiúscula, centralizado
Essa investigação tem como objeto de análise a atuação do trabalho do gestor escolar em uma escola
pública municipal do Estado de Minas Gerais, Frutal, frente às funções básicas e inerentes ao cargo
nas dimensões administrativa e pedagógica. O objetivo proposto é apresentar a concepção de gestão
escolar vivenciada e as ações adotadas pelo gestor escolar que contribuem com um elevado índice de
demanda por vagas nessa Escola. A pesquisa de abordagem qualitativa, Estudo de Caso, adotou os
seguintes princípios metodológicos: pesquisa bibliográfica, análise documental, observação in loco e
aplicação de questionário aos professores e a equipe gestora. A problemática da pesquisa se assenta
em um contexto de análises das relações que estabelece a vivência das ações que acontecem na prática
do gestor escolar da escola pesquisada. De um lado, temos o Estado que delineia suas políticas
educacionais por meio de leis, programas e projetos para as instituições de ensino, segundo um modelo
de gestão pautado em uma proposta da gestão democrática. Do outro lado, temos a escola pública que,
com suas pluralidades e necessidades, tenta adequar-se a essas “novas formas” de gestão democrática
escolar. O resultado da pesquisa de campo revelou que a Escola Pública é desafiada a implementar
princípios e instrumentos de uma gestão democrática e participativa nas dimensões de suas funções.
A materialidade vivenciada pela escola efetiva a participação da comunidade escolar no 2 cm
desenvolvimento de um projeto de gestão democrática. Credita-se à gestão da escola pesquisada
3 cm características de ações que viabilizam um trabalho que contribui com a demanda por vagas nessa
instituição.
(Fonte 12, espaçamento simples)

Palavras-chave: gestão escolar; gestão democrática; dimensões da gestão.

(Fonte 12, negrito)


Fonte 12

Modelo 10 – Resumo

2 cm

Fonte: Adaptado de Braga (2018, p. 8)


49

4.1.10 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)

Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua vernácula,


digitado em folha separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé, por
exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é,
palavras-chave, na língua estrangeira escolhida.

Figura 14 – Exemplo de resumo em língua estrangeira

3 cm

ABSTRACT Fonte 12, negrito,


maiúscula, centralizado
The purpose of this investigation is to analyze the work of the school manager in a
municipal school, in relation to the basic functions inherent to the position in the
administrative, pedagogical and disciplinary dimensions. The proposed objective is to
present the conception of school management experienced and the actions taken by the
school manager that contribute with a high demand index for vacancies in this School.
The qualitative research, Case Study, adopted the following methodological principles:
bibliographical research, documentary analysis, in situ observation and questionnaire
application to teachers and the management team. The research problem is based on a
context of relations analysis that establishes the experience of the actions that take place
in the practice of the school manager of the researched school. On the one hand we have
the State that delineates its educational policies through laws, programs and projects for 2 cm
3 cm educational institutions, according to a management model based on a proposal of
democratic management. On the other side, we have the public school that, with its
pluralities and needs, tries to adapt to these "new forms" of democratic school
management. The results of the field research revealed that the Public School is
challenged to implement principles and instruments of a democratic and participative
management in the dimensions of its functions. The materiality experienced by the school
effectively engages the school community in the development of a democratic
management project. The management of the researched school is credited with
characteristics of actions that make possible a job that contributes to the demand for
vacancies in this institution. (Fonte 12, espaçamento simples)

Keywords: school management.; democratic management; dimensions of management.


.
(Fonte 12, negrito) Fonte 12

2 cm

Fonte: Adaptado de Braga (2018, p. 9)


50

4.1.11 Lista de ilustrações (opcional)

De acordo com a ABNT NBR 14724:2011 o resumo é um elemento opcional que deve
ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no trabalho com cada item designado por seu
nome específico, acompanhado do respectivo número de página. Quando necessário (trabalhos
acima de 10 ilustrações), recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração
(figuras, desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros).

Figura 15 – Exemplo de lista de ilustrações

3 cm

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
(Fonte 12, maiúscula, negrito, centralizado)

F i g u r a 1 – Mapa Político de Frutal – MG........................................................ 48


F i g u r a 2 – Vista da fachada da Escola Coronel Alonso de Morais................. 40
F i g u r a 3 – Da hierarquização e burocratização à coordenação e
horizontalização.............................................................................. 52
(Fonte 12, minúscula, espaçamento 1,5cm)
2 cm
3 cm Q u a d r o 1 – Mudança de paradigma de administração para gestão.................... 27
Q u a d r o 2 – Profissionais da Escola................................................................... 51
Q u a d r o 3 – Perfil dos respondentes do questionário do Gestor Escolar,
Supervisora Pedagógica e Professoras ......................................... 58
Q u a d r o 4 – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica........................... 73
(Fonte 12, minúscula, espaçamento , 1,5cm)

2 cm
Modelo 12 – Lista de ilustração
Fonte: Adaptado de Braga (2018)
51

4.1.12 Lista de tabelas (opcional)

Elemento opcional acompanha o mesmo raciocínio da lista de ilustrações. Deve ser


elaborada de acordo com a ordem apresentada no trabalho, com cada item designado por seu
nome específico, seguida de travessão, título e depois o número da folha ou página na qual será
localizada no trabalho acadêmico. As tabelas devem ser padronizadas de acordo com Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Figura 16 – Exemplo de lista de tabelas

3 cm

LISTA DE TABELAS
(Fonte 12, maiúscula, negrito, centralizado)

Tabela 1 – Custo abastamento de água ...................... ... 12


Tabela 2 – Custo de energia elétrica ......................... .. 25
Tabela 3 – Custo de sistema de comunicações ............... 36
(Fonte 12, minúscula, espaçamento, 1,5cm)

2 cm
3 cm

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


52

4.1.13 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Elemento opcional que consiste na relação alfabética das abreviaturas e das siglas
utilizadas no trabalho, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso. No texto as siglas quando aparecem pela primeira vez devem ser transcritas na forma
completa, precedendo a sigla que figura entre parênteses. Ex.: Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT)

Figura 17 – Exemplo de lista de abreviaturas e siglas

3 cm

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


(Fonte 12, maiúscula, negrito, centralizado)

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


Fil. Filosofia
IB G E In s t i t u t o B r a s i l e i r o d e G e o g r a f i a e E s t a t í s t i c a
NBR Norma Brasileira Registrada
SI S i s t e m a s d e In f o r m a ç ã o
TI T e c n o l o g i a d a In f o r m a ç ã o
UEG Universidade Estadual de Goiás
2 cm
3 cm
(Fonte 12, minúscula, espaçamento, 1,5cm)

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


53

4.1.14 Lista de símbolos (opcional)

Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
trabalho, com o devido significado.

Figura 18 – Exemplo de lista de símbolos

3 cm

L IS T A D E S Í M BO LO S
(Fonte 12, maiúscula, negrito, centralizado)

@ Ar r o b a
© Co p i r r ai te
dab Di st ân ci a eu cl id ian a
O( n ) Or d em d e u m a lg o ri tm o
(ordem alfabética, fonte 12, espaçamento 1,5cm)

2 cm
3 cm

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


54

4.1.15 Sumário (obrigatório)

Elemento obrigatório que apresenta as seções do trabalho, indicando seu nome e


respectivo número de página. O sumário deverá ser a exposição da divisão do trabalho,
propiciando uma visão geral do conjunto, além de facilitar a localização das diferentes partes
que compõem o trabalho, subdivididas em seções primárias, secundárias, terciárias,
quaternárias e limitar-se até a seção quinária. Cabe ressaltar que o sumário representa a
“geografia” de qualquer trabalho, não guardando nenhuma semelhança com índice. O sumário
deve ser elaborado conforme a ABNT NBR 6027:2012 e ABNT NBR 6024:2012. Segundo
essas normas o sumário deve ser apresentado da seguinte forma:

a) devem ser utilizados algarismos arábicos para indicar o números das seções;
b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria;
c) o titulo das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinarias) deve
ser colocado logo após o número indicativo da seção;
d) o numero indicativo das seções primárias de ser grafado em números os inteiros a
partir de 1;
e) o número indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que for atribuído na sequência do
assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais
seções;
f) os títulos das seções devem ser diferenciados tipograficamente, de forma
hierárquica, da primária a quinaria. Podem ser utilizados os recursos gráficos de
maiúscula, negrito, itálico, sublinhado e outros;
g) os títulos dos elementos pré-textuais como: errata, agradecimentos, dedicatória,
epígrafe, resumos, listas de ilustrações, listas de tabelas, listas de abreviaturas e
siglas, lista de símbolos devem ser centralizados e não numerados, com a mesma
apresentação tipográficas das seções primárias e não constam no sumário;
h) a paginação deve ser apresentada à margem direita, utilizando as seguintes opções:
i) - Número da primeira página ou utilizando páginas inicial e final, separadas por
hífen.
j) Exemplos: 9 ou 9-14
55

k) se houver um único sumário, podem ser colocadas as traduções dos títulos após os
títulos originais, separados por sinal de igualdade;
l) a palavra sumário é centralizada na folha e apresentada com os mesmos recursos
tipográficos utilizados para as seções primárias (fonte, destaque, maiúscula);
m) a subordinação dos itens do sumário deve ser apresentada com a mesma
apresentação tipográfica utilizada nas seções do documento;
56

Figura 19 – Exemplo de sumário

3 cm

SUMÁRIO
(Fonte 12, negrito, maiúscula, centralizado)

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................. 16
2.1 Formação de professores............................................................................................. 16
2.1.1 História de Formação..................................................................................................... 17
2.1.2 Formação Inicial de Professor........................................................................................ 18
2.1.3 A Formação dos Pedagogos na Universidade Estadual de Goiás - UEG....................... 20
2.2 História da classe hospitalar e legislação................................................................... 22
2.2.1 Breve histórico da classe hospitalar e legislação........................................................... 23
2.2.2 A chegada da pedagogia hospitalar no Brasil................................................................ 24
2.2.3 Pedagogia hospitalar e seus aspectos legais .................................................................. 25 2 cm
3 cm 2.2.4 Formação do pedagogo para atuar na Educação Hospitalar.......................................... 28
3 METODOLOGIA DE PESQUISA............................................................................ 31
3.1 Tipo de pesquisa........................................................................................................... 31
3.2 População da pesquisa................................................................................................. 32
3.3 Diagnose da Universidade Estadual de Goiás-UEG, Campus Luziânia ................ 32
3.4 Instrumento de coletas de dados................................................................................. 33
4 ANÁLISE E DISCURSÃO DOS DADOS................................................................. 35
4.1 Análise das respostas do questionário apresentado aos univesitários em
formação........................................................................................................................ 35
4.2 Análise das respostas da entrevista apresentada as professoras atuantes da classe
hospitalar............................................................................................................ 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 45
REFERENCIAS........................................................................................................... 45
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO DAS ENTREVISTAS “PROFISSIONAL
ATUANTE” .................................................................................................................. 49
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO “UNIVERSITÁRIOS EM FORMAÇÃO”... 50
ANEXO A - DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE........................................... 52
ANEXO B - CARTA DE APRESENTAÇÃO.......................................................... 53
ANEXO C - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE
ESCLARECIDO........................................................................................................... 54
(Fonte 12, minúscula, espaçamento 1,5 cm)

2 cm

Fonte: Adaptado de Oliveira (2018)


57

4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais constituem o corpo do trabalho e se refere às partes em que o


assunto será exposto. Devem estar ordenados de forma sistemática e lógica, na seguinte ordem
de apresentação: introdução, desenvolvimento e considerações finais ou conclusão (esta última
somente para trabalhos de mestrados e doutorados). É nos elementos textuais que serão
descritos pelo autor o conteúdo, as ideias, os objetivos e os resultados do trabalho. Devemos
considerar que nos elementos textuais o autor do trabalho diz, na introdução, o que vai propor,
no corpo propõe e nas considerações finais prova o que propôs. Estes estão divididos em:

4.2.1 Introdução

1. É a apresentação do trabalho, ou seja, parte inicial que descreve de forma clara e


objetiva:
2. Assunto e relevância
3. Temas abordados
4. Problema
5. Objetivos
6. Metodologia - (OBS: Para pesquisa do curso de Pedagogia, devido ao carácter do
trabalho de conclusão de curso ser elaborado em tempo restrito, deve-se utilizar a
abordagem de estudo qualitativa com entrevistas semiestruturadas. Poder-se-á
utilizar dados quantitativos como fonte documental.)
7. Justificativa
8. Referencial teórico – Principais teóricos utilizados na pesquisa.

O objetivo principal da introdução é situar o leitor no contexto da pesquisa. O leitor


deverá perceber claramente o que será analisado, como e por que; as limitações encontradas, o
alcance da investigação e suas bases teóricas gerais. Deve ter, acima de tudo, um caráter
didático de apresentação, levando-se em conta o leitor a que se destina e a finalidade do
trabalho.
É bom ressaltar que escrevemos para os outros. Portanto, é dever do autor na introdução
motivar quem está lendo para continuar a leitura até o final do trabalho. Conforme a ABNT
58

NBR 10719:2011, a introdução não deve, entretanto, repetir ou parafrasear o resumo, nem os
dados sobre a teoria decorrente do estudo.
É interessante destacar que apesar da introdução figurar no início do trabalho, é a última
parte a ser redigida em definitivo, visto constituir uma síntese de caráter didático das ideias e/ou
matéria tratada. Para tanto, seguem algumas dicas para ajudar na elaboração desta parte do
trabalho:

− Procure começar sua introdução contextualizando o tema escolhido. Deixe claro


qual a relevância do tema escolhido para a área da pesquisa e faça uma delimitação
do estudo. Por mais que o tema seja abrangente, dificilmente consegue-se um bom
resultado tentando explorá-lo de forma ampla. Especifique qual o foco abordado.
Delimite o tema pesquisado.
− Apresente a justificativa do seu trabalho de pesquisa e do objeto de estudo.
Apresente também o problema de pesquisa com uma pergunta que resuma o que
você procura responder no desenvolvimento da pesquisa. Deixe claro quais são os
objetivos do trabalho, geral e específicos. Aborde todos os itens de forma textual,
sem usar tópicos. Não se esqueça também de apresentar de forma sucinta os
procedimentos metodológicos que você utilizou na parte de descrição da pesquisa.
− Descreva qual a estrutura do seu trabalho. Explique o que trata cada capítulo e quais
são os principais autores que você usou como referência para o seu trabalho.

4.2.2 Desenvolvimento

É a parte principal do trabalho. No desenvolvimento, devem constar à apresentação do


assunto de forma detalhada, os objetivos, a descrição dos métodos e a análise dos dados e
informações coletadas pelo autor do trabalho.
O autor deve, no corpo do trabalho, esgotar tudo sobre o assunto, de acordo com a sua
concepção. Em qualquer trabalho acadêmico esta é via de regra a mais importante e,
frequentemente, a parte mais extensa do trabalho.
Em face, porém, da impossibilidade de estabelecer um padrão estrutural único para o
desenvolvimento do assunto, uma vez que ele estará sempre na dependência da natureza do
estudo, o desenvolvimento do trabalho deverá basear-se na lógica e no bom senso do autor. No
entanto, pode-se utilizar como exemplo uma estrutura de desenvolvimento como:
59

− Embasamento teórico (contemplar tudo sobre o assunto através de citações diretas e


indiretas. Sugere-se iniciar do conteúdo mais genérico para o mais específico, de
acordo com cada pesquisa).
− Metodologia da pesquisa (quanto for necessário explicar com mais detalhes na
existência de pesquisas de campo ou estudo de caso).
− Análise dos Dados e apresentação dos resultados.

Citações, gráficos, tabelas, fotografias, ilustrações entre outros são recursos utilizados
para fundamentar, expressar variações, sintetizar dados e ilustrar o conteúdo do trabalho.
O desenvolvimento poderá ser dividido em seções e subseções, de acordo com a
necessidade de explanação e subdivisões do conteúdo do trabalho.

4.2.3 Considerações finais

Parte final do trabalho, na qual é preciso evidenciar de maneira substancial os resultados


que foram obtidos com a realização do trabalho. Em síntese, é a comprovação do alcance dos
objetivos específicos. Não deve haver citações nas considerações finais.

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Constituem-se de elementos que fecham o trabalho acadêmico dando suporte e/ou


complementando o documento.

4.3.1 Referências (obrigatório)

Elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023:2018. Seu título é


centralizado, escrito em maiúsculas, deixando 2 espaços duplos para o início da primeira
referência que deve ser digitada em espaço simples, deixando-se espaços simples entre cada
referência.
Devem ser apresentadas em ordem alfabética e padronizadas: se for utilizado o nome
do autor por extenso em uma referência, usar em todas; se for utilizado o nome abreviado,
também padronizar para todos. Se for utilizado o sistema numérico no texto, a lista de
60

referências deve seguir a mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser
usado concomitantemente para notas de referência e notas explicativas.
As referências apresentam-se logo após as considerações finais do trabalho. Na lista de
referências são apresentados todos os documentos consultados e utilizados no trabalho, através
de citações diretas e/ou citações indiretas. Como elaborar as referencias será demonstrado no
capitulo x deste Manual. A figura 20 demonstra a forma de apresentação da lista de referência
no trabalho acadêmico.
61

Figura 20 – Modelo de apresentação de referências

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


62

4.3.2 Glossário(opcional)

Elemento opcional, do qual indica uma série de palavras ou expressões, utilizadas no


contexto do trabalho com seus respectivos significados. É elaborado em ordem alfabética. A
NBR ABNT 14724:2011 define glossário como a “relação de palavras ou expressões técnicas
de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas
definições”. Sendo assim, quanto mais técnico for o tema pesquisado, maior a necessidade de
se construir um glossário. A figura 21 demonstra um exemplo de glossário.

Figura 21 – Exemplo de glossário

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


63

4.3.3 Apêndice (opcional)

Elemento opcional. O(s) apêndice(s) são textos ou documentos ilustrativos produzidos


pelo próprio autor do trabalho visando complementar e/ou ilustrar sua exposição, como por
exemplo, questionários aplicados para coleta de dados. Devem ser identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessões e pelos respectivos títulos. A figura22 demonstra um
exemplo de apresentação de apêndice:

Figura 22 – Exemplo de apêndice

Fonte: Adaptado de Rodrigues (2014)


64

Figura 23 – Exemplo de continuação de apêndice A

Fonte: Adaptado de Rodrigues (2014)


65

4.3.4 Anexo (opcional)

Elemento opcional. O (s) anexo(s) são textos ou documentos não produzidos pelo autor
do trabalho. O intuito do(s) anexo(s) é de fundamentar, esclarecer e confirmar ideias abordadas
no contexto do trabalho. Devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão
e seguidos pelos respectivos títulos. A figura 24 demonstra um exemplo de anexo:

Figura 24 – Exemplo de Anexo A

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


66

Figura 25 – Exemplo de Anexo B

Fonte: Elaborado pelos autores (2021)


67

4.3.5 Índice (opcional)

Índice é um instrumento de localização de informações contidas em um texto. Um índice


é elaborado através de uma metodologia que resulta numa relação de palavras ou frases que
ajudam a localizar a informação procurada no texto, remetendo ao local exato em que a palavra
ou frase aparecem.
As palavras ou frases são ordenadas segundo um determinado critério, que dependerá
do tipo de índice. Essas palavras ou frases funcionam como um buscador que ajuda a navegar
no texto. Ao lado de cada palavra ou frase há sempre a página, a seção ou a parte em que esta
se localiza no texto. Veja os exemplos:
1 - Quando no texto a palavra-chave ‘aleitamento’ for encontrada das páginas 3 a 8, no índice
aparecerá:
Aleitamento, 3-8
2 – Quando no texto a palavra-chave ‘aleitamento’ for encontrada na página 3 e na página 8,
no índice aparecerá:
Aleitamento, 3, 8
3 - Quando o texto dedicar uma de suas seções ao tema do aleitamento, no índice aparecerá:
Aleitamento, 7.2
As palavras ou frases são apresentadas de uma maneira hierárquica. Primeiro é
necessário encontrar o assunto principal para depois encontrar suas subdivisões. Por exemplo:
Monografia
definição, 3.7
em meio eletrônico, 7.2
CD-ROM, 7.2.1
As palavras ou frases de um índice podem ser apresentadas em ordem alfabética,
sistemática, cronológica, numérica ou alfanumérica. Um índice pode também ter um enfoque,
ou seja, apresentar palavras-chave que sejam apenas nomes de autores ou apenas termos de
assuntos. Um índice com um enfoque é chamado de especial. Um índice especial pode ser um
índice de autores, de assuntos, de títulos, de pessoas físicas ou jurídicas, de nomes geográficos,
de citações e de anunciantes ou matérias publicitárias.
Quando combina dois ou mais enfoques, o índice é chamado de geral, como é o caso
dos índices que apresentam a localização no texto de nomes de autores e de termos de assuntos
numa mesma relação. Todo índice é uma seção do texto intitulada, ou seja, na primeira página
68

do índice há um título, e este já deve definir sua função e/ou conteúdo. São comuns os Índices
gerais, Índices de assunto e Índices onomásticos.
Índice e sumário são diferentes. A primeira diferença é o local em que cada um é
apresentado no texto, no livro, no trabalho acadêmico ou no periódico.
O sumário é sempre apresentado no início, e o índice no final. O sumário é também uma
ferramenta de localização de informações dentro do texto, porém apresenta essas informações
através da ordem e da forma como o texto é organizado, ou seja, o sumário apresenta a
localização de cada capítulo, seção e subseção do texto. Já o índice apresenta palavras-chave
ou frases-chave, seguidas de sua localização no texto, ou seja, cada palavra-chave é selecionada
do texto, organizada em uma determinada ordem e apresentada para que seja encontrada com
facilidade. Ao encontrar uma palavra-chave, também se encontram os locais em que essas são
abordadas no texto. É muito comum que publicações intitulem o sumário como ‘Índice’ ou
mesmo como ‘Índice geral’. No entanto, essa prática, errônea, não deve ser repetida em
trabalhos acadêmicos (e de preferência em nenhuma publicação).
A seção reservada ao sumário deve receber a identificação de sumário, e a seção
reservada ao índice deve receber a indicação de índice, índice onomástico, índice de assuntos,
índice de autores, etc. Identificar o índice como ‘índice remissivo’ também é uma prática
errônea, visto que qualquer índice é, necessariamente, remissivo. Essa identificação redundante
também é comumente observada em muitas publicações, mas não deve ser reproduzida,
especialmente em trabalhos acadêmicos. O índice é um elemento opcional de um trabalho
acadêmico.
A elaboração de índices deve ser feita de acordo com a norma ABNT NBR 6034: 2004.
Quando houver a necessidade de elaborar um índice, procure o auxílio de um profissional
Bibliotecário.
69

Figura 26 – Exemplo de Índice

Fonte: Universidade Estadual de Goiás (2021, p. 52)


70

5 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO

5.1 TIPO DE PAPEL

Recomenda-se a utilização de papel branco, no formato A4 (21 cm x 29,7 cm).

5.2 DIGITAÇÃO

Para a digitação do trabalho devem ser consideradas as seguintes recomendações:

a) Fonte:
− Texto na cor preta, salvo as ilustrações.
− Fonte Arial ou Times New Roman
• 12 – para o título e títulos de seções.
• 12 – para texto do trabalho e título de subseções.
• 10 – notas de rodapé, citações longas, indicações de fontes de tabelas, referências e
natureza do trabalho na página de rosto.
Obs.: Toda palavra estrangeira deve ser grifada em itálico, exceto nomes de pessoas.

b) Margens e espaçamento:

De modo a permitir uma boa visualização do texto devem ser observadas as


recomendações a seguir:
− Margens: 3,0 cm na parte superior e no lado esquerdo e 2,0 cm na parte inferior e
no lado direito.
− Parágrafos: 1,25 cm (recuo da primeira linha, a partir da margem esquerda).
− Espaço entre linhas no texto 1,5 cm.
− Espaço entre linhas simples para: notas de rodapé, citações longas, indicações de
fontes de tabelas, referências e natureza do trabalho na página de rosto.
− Citações longas: citação com mais de três linhas, 4,0 cm de recuo a partir da margem
esquerda com fonte tamanho 10 e espaço entre linhas simples.

c) Alinhamento:
71

− Terão alinhamento à esquerda o indicativo de seção e seus títulos e subtítulos.


− Terão alinhamento centralizado os títulos sem indicativo de seção, tais como:
agradecimentos, lista (tabelas, ilustrações, abreviaturas e siglas, símbolos), resumo,
sumário, referências, apêndice(s), anexo(s).
− Os textos dos elementos textuais terão alinhamento justificado.
− Terão alinhamento centralizado e superior o título de tabelas e ilustrações. Porém, a
fonte deve ser apresentada com alinhamento esquerdo abaixo da tabela e ilustração
na parte inferior da mesma.
− Os elementos pré-textuais: folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos e
epígrafe não terão título e sem indicativo numérico.

5.3 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


sequencialmente, mas não numeradas. Os números devem ser colocados sem traço, ponto ou
parênteses. A paginação das referências, dos anexos (se houver), apêndices (se houver) deve
ser contínua. As páginas que não puderem ser numeradas (mapas, documentos e outros) devem
ser contadas.
O número da página é colocado a partir da primeira folha da parte textual (introdução),
em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a dois centímetros da borda superior,
ficando o último algarismo a dois centímetros da borda direita da folha. No caso de haver mais
de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao
último volume.

5.4 INDICATIVO DE NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, por um
espaço de caractere. Nos títulos, sem indicativo numérico, como na sequência: sumário,
resumo, referências, listas, apêndices, anexos, índice e outros devem ser centralizados, em
negrito e em letras maiúsculas.
Cada seção (capítulo) que divide o trabalho se inicia em uma página nova; são
consideradas seções capitulares, pois iniciam um novo tema dentro do trabalho. Os subtítulos
das seções deverão estar com o mesmo destaque tipográfico que recebeu no sumário.
72

Conforme a NBR 6024:2012 a numeração progressiva deve ser utilizada para evidenciar
a sistematização do conteúdo do trabalho. Destacam-se gradativamente os títulos das seções,
utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou sublinhado e outros, no sumário e, de forma
idêntica, no texto.
Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento claro e coerente de um texto e
facilitar a localização de cada uma de suas partes. Os capítulos constituem as seções primárias,
as subdivisões desses, as seções secundárias e assim sucessivamente até a seção quinária.
As seções e subseções dos trabalhos acadêmicos seguem as seguintes regras de
apresentação:

1. devem ser utilizados algarismos arábicos para indicar os números das seções;
2. deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria;
3. o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinarias) deve
ser colocado logo após o número indicativo da seção;
4. o número indicativo das seções primárias de ser grafado em números inteiros a partir
de 1;
5. os títulos das seções são precedidos por números, em algarismos arábicos, alinhado
à esquerda, separado por um espaço de caractere;
6. iniciar cada capítulo ou seção primária de monografia, dissertação ou tese em uma
nova folha;
7. o número indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que for atribuído na sequência do
assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais
seções
8. os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha
devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira
letra do título.
9. os títulos das seções devem ser diferenciados tipograficamente, de forma
hierárquica, da primeira à quinaria. Podem ser utilizados recursos gráficos de
maiúscula, negrito, itálico ou sublinhado e outros. (ABNT, 2012, p. 2-3)
73

Conforme as regras descritas acima recomenda-se a seguinte formatação das seções no


decorrer do trabalho acadêmico:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA - MAIÚSCULAS; NEGRITO; TAMANHO 12.

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA – MAIÚSCULAS; NORMAL; TAMANHO 12.

1.1.1 Seção terciária - Minúsculas, com exceção da primeira letra; negrito; tamanho 12.

1.1.1.1 Seção quaternária - Minúsculas, com exceção da primeira letra; normal tamanho 12.

1.1.1.1.1 Seção quinária - Minúsculas, com exceção da primeira letra; itálico; tamanho 12.

5.5 SIGLAS

Quando mencionada pela primeira vez no texto, a sigla deve ser precedida pelo nome
completo ou por extenso depois ser indicada entre parênteses. Como apresentado nos exemplos
abaixo:
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
Ministério da Educação (MEC)
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

5.6 NOTAS DE RODAPÉ

As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser
alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra
de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. A figura 27 demonstra
um exemplo de nota de rodapé:
74

Figura 27 – Exemplo de nota de rodapé

Fonte: Universidade Estadual de Goiás (2021, p. 34)

5.7 ILUSTRAÇÕES

Ilustrações são informações complementares que servem para enriquecer visualmente o


trabalho. A identificação da ilustração aparece na parte superior, precedida da palavra
designativa (quadro, desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma,
planta, retrato, figura, imagem etc.), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto,
em algarismos arábicos, travessão e o respectivo título. Na parte inferior indicar a fonte
consultada (elemento obrigatório mesmo se a ilustração for de autoria do autor do trabalho). A
ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.
Abaixo é demonstrado um exemplo de apresentação de ilustração:

Figura 28 – Principais estabilizadores e mobilizadores

Fonte: Massey (2021, p. 47)


75

5.8 TABELAS

As tabelas servem para apresentar informações estatísticas, elas são numeradas


consecutivamente em algarismos arábicos. O título da tabela deve ser colocado na parte
superior, precedido da palavra tabela com o respectivo número. Na parte inferior indicar a fonte
consultada (elemento obrigatório mesmo se a tabela for de autoria do autor do trabalho). As
Tabelas devem ser padronizadas de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE, 1993).
Segundo as Normas de Apresentação Tabular do IBGE, as tabelas deverão ser inseridas
no texto como figura e seguir a seguinte formatação:

1. centralizados na página;
2. a fonte de letra na tabela deverá ser no mínimo tamanho 10 e no máximo 12;
3. dividida a tabela em duas ou mais, se não couber na página. Quando uma tabela ocupar
mais de uma página, não será delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na página
seguinte. Neste caso, deve-se usar, no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora, a
designação continua ou conclusão, conforme o caso;
4. a estrutura da tabela, constituída de traços (retas perpendiculares) é delimitada, em sua
parte superior e na inferior, por traços horizontais paralelos;
5. recomenda-se não delimitar (fechar) por traços verticais, os extremos da tabela, à direita
e à esquerda;
6. é admissível a exclusão dos traços verticais, desde que o número de colunas não
prejudique a leitura de dados inscritos em colunas contíguas;
7. para títulos, utilize Tabela (nº) - seguido do título que designará a tabela
(Centralizado/Negrito);
8. a fonte indicativa de autoria, deverá estar alinhada à margem esquerda da tabela na parte
inferior.
Segue um exemplo de tabelas apresentação de tabelas:

Tabela nº1 – Relação entre participação religiosa e uso de bebidas alcoólica


Uso de bebidas alcoólicas
Participação religiosa
Sim Não
frequentemente 82 460
às vezes 323 921
não participa 86 126
Fonte: Barbeta (2011, p. 75)
76

5.9 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

As equações e fórmulas devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com


algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. É permitido o uso de uma entrelinha
maior que comporte seus elementos (expoente, índices, entre outros). A figura 29 demonstra o
exemplo de apresentação:

Figura 29 – Exemplo de equações e fórmulas

TEOREMA DE PITÁGORAS

A fórmula é representada da seguinte maneira:

𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑐 2 (1)

Sendo:

A = Hipotenusa
B = Cateto
C = Cateto

REGRA DA DIFERENÇA

Essa regra segue a mesma ideia da regra anterior, porém ela se refere a diferença entre
as duas funções. Em outras palavras, a derivada da diferença entre f(x) e g(x) é a diferença entre
as atividades f(x) e g(x)

𝑑 𝑑 𝑑
[𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)] = 𝑓(𝑥) − (𝑔𝑥) (2)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥

Fonte: Adaptado de Universidade Estadual de Goiás (2021, p. 38)


77

6 RECURSOS DE APOIO NA ELABORAÇÃO DO TRABALHO

6.1 ELABORAÇÃO DE CITAÇÃO

Forma de fazer referência a uma ideia apresentada em outro documento. Para citá-la
deve-se apresentar a autoria ou título, e, se não houver autoria definida na obra, deve ser do ano
de publicação e paginação, conforme recomenda a ABNT NBR 10520:2002. Abaixo,
descrevemos os tipos de citação e suas particularidades.

a) Usa-se citação para:


− Dar crédito ao trabalho científico.
− Fornecer informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos na área de
pesquisa.
− Fornecer exemplos de pontos de vista semelhantes ou divergentes sobre o
assunto objeto de sua pesquisa.

b) Citamos quando usamos palavras ou ideias extraídas de:


− Livros, artigos científicos, artigos de periódicos, artigos de eventos,
monografias, teses, dissertações, filmes, revistas, relatórios, programas de TV,
cartas, páginas da WEB, e-mail etc.
− Informações extraídas de entrevistas, palestras.
− Cópia exata de um parágrafo ou frase.

c) Não precisamos citar quando:


− Nossas próprias palavras ou ideias.
− Conhecimento comum.
− Observações de senso comum.
− Informações históricas de conhecimento público.
Ex.: Getúlio Vargas suicidou-se em 1954.

6.1.1 Citação direta


78

Transcrição de todas as palavras do trecho de uma obra consultada. As citações podem


fazer parte da narrativa do trabalho, no qual o autor coloca as palavras da obra consultada entre
frases de sua autoria, fazendo com que esta se transforme numa sentença.
A citação pode trazer a autoria do trecho entre parênteses ou de fora deles. Por ser uma
citação direta, a ABNT NBR 10520:2002 recomenda a indicação da página de onde a citação
foi extraída.

6.1.1.1 Citação direta com até três linhas

As citações diretas de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas
simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplos:

a) Citação direta na sentença com autoria fora dos parênteses

Barbour (1971, p. 35) descreve: “o estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”.

Munford (1949, p. 513) relata que “a produção de lítio começa em Searles Lake,
Califórnia, em 1928”.

b) Citação direta com autoria entre parênteses

“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

“A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928.” (MUNFORD,


1949, p. 513).

“A condição da orientação a objetos desencoraja o desenvolvedor a pensar em uma


aplicação da forma hierárquica [...]” (FEDELI et al., 2002, p. 17).

6.1.1.2 Citação direta com mais de três linhas


79

Estas citações são destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, totalizando 7 cm


de recuo e digitadas em espaço simples; com a mesma fonte do texto; em tamanho 10 e sem
aspas.
A seguir, oferecemos duas formas para a apresentação da citação longa, ou seja, citação
com mais de três linhas.
Exemplos:

c) Citação direta com mais de três linhas com autoria fora dos parênteses

Nas informações obtidas sobre a Comutação bibliográfica, apresentamos o alerta de Gil


(2002, p. 76) a respeito dos direitos autorais:
O Comut permite às comunidades acadêmicas e de pesquisa o acesso a documento em
todas as áreas do conhecimento (mediante cópias de artigos de revistas técnico-
4 cm científicas, teses e anais de congressos), exclusivamente para fins acadêmicos e de
pesquisa, respeitando-se rigorosamente a Lei dos Direitos Autorais.

d) Citação direta com mais de três linhas com autoria entre parênteses

Nas informações obtidas sobre a Comutação bibliográfica, apresentamos o alerta a


respeito dos direitos autorais dizendo que
O Comut permite às comunidades acadêmicas e de pesquisa o acesso a documento em
4 cm todas as áreas do conhecimento (mediante cópias de artigos de revistas técnico-
científicas, teses e anais de congressos), exclusivamente para fins acadêmicos e de
pesquisa, respeitando-se rigorosamente a Lei dos Direitos Autorais. (GIL, 2002, p.
76).

6.1.2 Citação indireta

É a interpretação das palavras do autor, na qual não há transcrição literal do texto. Seu
conteúdo é apresentado em outras palavras não perdendo a conexão com a obra consultada. Para
esse tipo de citação, dispensa-se o uso de aspas duplas e a ABNT NBR 10520:2002 deixa a
indicação de páginas como opcional, sendo esta determinada apenas para a citação direta. Na
citação indireta pode-se apresentar o sobrenome do autor e o ano da obra, usando as mesmas
formas.
80

Exemplos:

a) Citação indireta com autoria fora dos parênteses

De acordo com Borges (2008), a Sociedade da Informação é reconhecida pela utilização


intensiva da informação, do conhecimento e das TIC em diversas atividades da vida do
indivíduo. Além disso, é identificada pelo uso de computadores nos tratamentos de dados, nas
redes de informação para a transmissão da informação e pela automação dos processos
produtivos.

b) Citação indireta com autoria entre parênteses

A Sociedade da Informação é reconhecida pela utilização intensiva da informação, do


conhecimento e das TIC em diversas atividades da vida do indivíduo. Além disso, é identificada
pelo uso de computadores nos tratamentos de dados, nas redes de informação para a transmissão
da informação e pela automação dos processos produtivos. (BORGES, 2008)

6.1.3 Citação de citação

Muitas vezes estamos lendo uma obra que cita outro documento, transcrevendo parte do
texto que é interessante ser citado em nosso trabalho. A ideia principal é que sempre se tenha
acesso direto à fonte original. Quando isso não é possível, faz-se uma citação de citação que é
a transcrição do trecho de uma obra à qual não se teve acesso direto. Conhece-se a informação
através da citação do autor que estamos lendo. Para usá-la deve-se indicar o sobrenome do autor
da obra original não consultada, acrescentando-se entre parênteses o ano da obra original
seguida da expressão “apud” (expressão latina que significa citado por, conforme, segundo) e
do sobrenome do autor da obra consultada, assim como o ano e o número de página(s).
Exemplos:

a) Citação de citação com autoria fora dos parênteses


81

Para Gomes (2000 apud GASQUE; TESCAROLO, 2004, p. 36), “informação se


identifica como a coisa significada a ser compreendida pelo processo de decodificação e
interpretação dos signos que representam os objetos”

b) Citação de citação com autoria entre parênteses

Assim, “a ciência é baseada no que podemos ver, ouvir, tocar etc. Opiniões ou
preferências pessoais e suposições especulativas não têm lugar na ciência. A ciência é objetiva”
(CHALMERS, 1993 apud GIL, 2002, p. 168).

6.1.4 Citando o autor na sua narrativa

Quando for necessário citar o trecho de uma obra, transcrevendo-o textualmente (citação
direta) ou interpretando-o (citação indireta), estes fazem parte da narrativa de nosso texto e,
portanto devemos enlaçá-lo ao contexto de nossa sentença. A seguir sugerimos algumas formas
para citação de autoria no texto.

Exemplos:
− Segundo Alves (1999), ...
− Conforme argumenta Pereira (2001, p. 26), “..........”
− Destaca Vergueiro (2003) que
− Martins (2001, p. 453) apresenta “..........”
− Mello e Santos (2002) descrevem
− Neste contexto, Silveira (2003, p. 46) acrescenta “..........”
− De acordo com Steiner (1997, p. 28), “..........”
− Camargo (1999) ressalta que
− Almeida et al. (2000, p. 45) acentuam
− Silva, Pires e Costa (2001) classificam

6.1.5 Particularidades nas citações

Na apresentação de citações são usados muitos sinais e descrevemos abaixo suas


particularidades.
82

− Aspas duplas “ ” – usadas na transcrição de citação direta com até três linhas.
− Aspas simples ‘ ’ – usadas nas citações transcritas que já contém palavras ou frases
entre aspas duplas, que são substituídas por aspas simples nas citações diretas.
Exemplo:
“Se você for esperto perceberá que aquela ‘senhora’ não é quem ela diz ser” (SANTOS,
1978, p. 53).

− Colchetes com reticências [...] – usadas quando coloca-se na citação direta apenas as
palavras que formam a frase que deseja-se transcrever de outro autor, ou seja, quando
não menciona o parágrafo todo, omite-se algo, citando apenas parte dele. As
reticências podem apresentar-se no início, meio ou ao final da citação.
Exemplo:

“[...] buscando organizar a informação necessitamos representá-la de alguma forma. A


partir de sua representação, a informação poderá ser posteriormente recuperada. A
representação objetiva-se permitir a recuperação de algo, no caso, a própria informação”.
(SILVA; NEVES, 2010, p. 4).

− Parênteses ( ) – usados para registrar o autor, ano e página do trecho transcrito, assim
como para indicar informações verbais, que devem figurar ao final da informação e
como nota explicativa no rodapé da página. Também pode ser usado para descrever
a expressão “grifo nosso”, após a chamada da citação, ou grifo do autor, quando o
destaque já esteja no documento consultado.
Exemplos:

a) No texto para indicar informação verbal


O Sistema de Bibliotecas Universitárias de Santa Catarina estará disponível a
comunidade a partir de 2005 (informação verbal)*.

b) No rodapé da página:
______________
* Informação coletada em reunião do CRUB, em 23 de junho de 2003.

c) Na indicação de grifo nosso ou grifo do autor


83

“[...] qualidades pessoais do pesquisador no processo de criação científica, mas é


também muito importante o papel desempenhado pelos recursos de que dispõe o
pesquisador no desenvolvimento e na qualidade dos resultados da pesquisa.” (GIL,
2002, p. 18, grifo nosso).

Obs.: durante nossa escrita acadêmica, devemos citar pouco e parafrasear muito.
Desta forma, acabamos por contribuir para a ampliação do nosso próprio
conhecimento.

6.1.6 Sistema de chamada

As formas para apresentação de citações dividem-se em duas: pelo sistema autor-data


ou pelo sistema numérico. Depois de escolhido o sistema, este deve ser utilizado em todo
trabalho.

6.1.6.1 Sistema autor-data

Esse sistema permite que o leitor visualize o sobrenome do autor, o ano da publicação
e a página de onde foi extraída parte do texto. Lembrando que para as citações diretas, a
paginação é obrigatória e já nas citações indiretas é opcional. Esse sistema dispensa a
informação das fontes consultadas em rodapé, pois estas informações constam em lista de
referências ao final do capítulo ou do trabalho, apresentada em ordem alfabética.
Exemplo:

Alvarenga (1999, p. 234) afirma que...


ou
“..........” (ALVARENGA, 1999, p. 234).

6.1.6.2 Sistema numérico

Esse sistema apresenta as citações numeradas consecutivamente no texto, transcrevendo


as informações de autoria, ano e página em rodapé. Para indicar a numeração da citação, pode
84

ser utilizado o número entre parênteses, alinhado ao texto ou em expoente, situado pouco acima
da linha do texto. Ao final do trabalho, figura a lista de referências em ordem numérica com a
mesma numeração que aparece no texto. A ABNT NBR 10520:2002 recomenda que não haja
notas de rodapé quando opta-se pelo uso desse sistema.

Exemplos:

a) No texto

“a tarefa de seleção dos indicadores, embora simples, é bastante delicada e exige do


investigador muita argúcia e experiência” (7).

ou
“a tarefa de seleção dos indicadores, embora simples, é bastante delicada e exige do
investigador muita argúcia e experiência.” 7

b) No rodapé
_________________________
(7) GIL, 2003, p. 114.
ou
GIL, 2003, p. 114.

Importante

No primeiro momento em que você


registrar uma obra em rodapé de página, esta deve
apresentar-se em referência completa.
85

6.2 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS

A referência é um conjunto de elementos descritivos que permite a identificação, no


todo ou em parte, de documentos impressos ou registrado nos diversos suportes existentes que
foram utilizados como fontes de informações para elaboração do seu trabalho acadêmico.
Segundo a ABNT NBR 6023:2018 a referência é “conjunto padronizado de elementos
descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2018, p. 3).
As regras abaixo estão de acordo a ABNT NBR 6023:2018 – Informação e
documentação — Referências — Elaboração.

6.2.1 Elementos da referencia

A referência é constituída de elementos essenciais e, caso de seja necessário, pode


acrescentar os elementos complementares.
Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento e devem
refletir os dados do documento consultado. Na inexistência desses dados, utilizam-se outras
fontes de informação, indicando-os entre colchetes [ ].

a) Elementos essenciais

São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos


essenciais estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o
tipo.

b) Elementos complementares

São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem identificar


melhor os documentos.

6.2.2 Localização

A referência pode aparecer:


a) no rodapé;
b) no fim de textos, partes ou seções;
86

c) em lista de referências;
d) antecedendo resumos, resenhas, recensões, conforme a ABNT NBR 6028, e erratas.

6.2.3 Regras gerais de apresentação

a) Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em


sequência padronizada.
b) As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem esquerda do
texto e separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples.
c) Para documentos online, além dos elementos essenciais e complementares, deve-se
registrar o endereço eletrônico (link), precedido da expressão Disponível em:, e a data de
acesso, precedida da expressão Acesso em:.
d) As referências, ordenadas em uma única lista, devem ser padronizadas quanto ao recurso
tipográfico e à adoção dos elementos complementares.
e) O recurso tipográfico (negrito, itálico ou sublinhado) utilizado para destacar o elemento
título deve ser uniforme em todas as referências. Isso não se aplica às obras sem indicação
de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada seja o próprio título, já
destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, incluindo artigo (definido ou
indefinido) e palavra monossilábica iniciais (se houver).
f) Ao optar pelo uso de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as
referências do mesmo tipo de documento.
g) As referências dos documentos citados no trabalho devem ser ordenadas de acordo com o
sistema utilizado para citação no texto, conforme a NBR 10520. Os sistemas mais
utilizados em trabalhos acadêmicos são o alfabético (sistema autor-data) e o numérico (pela
ordem de citação no texto).

6.2.4 Modelos de referências por tipo de documento

6.2.4.1 Livro

Elementos essenciais na qual deve constar na referência de livro são: autor, título,
subtítulo (se houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento
87

− Modelo de referência:

ULTIMO SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano.
Número de páginas ou volumes.

Exemplo:

BARBETA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às Ciências Sociais. 7 ed. Florianópolis:


UFSC, 2011

Quando houver até três autores, todos devem ser indicados.

6.2.4.1.1 Um autor

Exemplo:

MASSEY, Paul. Pilates: uma abordagem anatômica. Barueri, SP: Manole, 2012

6.2.4.1.2 Dois autores

Exemplo:

FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Katia Regina Ashton. Matemática: práticas


pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre: Penso, 2012.

6.2.4.1.3 Três autores

Exemplo:

DUTRA, Joel Souza; DUTRA, Tatiana Almendra; DUTRA, Gabriela Almendra. Gestão de
pessoas: realidade atual e desafios futuros. São Paulo: Atlas, 2017

6.2.4.1.4 Mais de três autores

Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos, entretanto é permitido
indicar apenas o primeiro, seguido da expressão et al.

Exemplos:

TAYLOR, Robert; LEVINE, Denis; MARCELLIN-LITTLE, Denis; MILLIS, Darryl.


Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.


Brasília, DF: IPEA, 1994.

6.2.4.1.5 Organizadores, coordenadores, editores, compilador


88

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em


coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguido da
abreviação, em letras minúsculas e no singular, do tipo de participação (organizador,
compilador, editor, coordenador, entre outros), entre parênteses. Havendo mais de um
responsável, o tipo de participação deve constar, no singular, após o último nome.

Exemplos:

REIS, Marlene Barbosa de (org.). Docência universitária: as interfaces no ensino superior.


Anápolis: Universidade Estadual de Goiás, 2011.375 p.

KOBLITZ, Maria Gabriela Bello (coord.). Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações


práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 242p.

LUJAN, Roger Patron (comp.). Um presente especial. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993.
167 p.

OYUELA-CAYCEDO, Augusto; RAYMOND, J. Scott (ed.). Recent advances in the


archaeology of Northen Andes. Los Angeles: University of California, Institute of
Archaeology, 1998.

6.2.4.1.6 Autoria desconhecida

Quando a autoria for desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo
“Anônimo” ou a expressão “Autor desconhecido” não podem ser usados.

Exemplos:

PEQUENA biblioteca do vinho. São Paulo: Lafonte, 2012.

6.2.4.1.7 Obras psicografadas

Para obras psicografadas, o primeiro elemento deve ser o nome do espírito.

Exemplo:

EMMANUEL (Espírito). Alma e coração. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. São
Paulo: Pensamento, 1976.
89

6.2.4.1.8 Autores que contem no último sobrenome o Grau de parentesco

Exemplo:

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-


financeiro. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade


parental. 5. ed. rev. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, c2011. 288 p.

6.2.4.2 Livro disponível online:

Para livros disponíveis online, as referências devem obedecer aos padrões indicados
para livros e depois acrescentar o endereço eletrônico (link), precedido da expressão
“Disponível em:”, e a data de acesso, precedida da expressão “Acesso em:”.

Exemplo:

SANTOS, Ana Maria Rodrigues dos. Planejamento, avaliação e didática.


Cengage Learning: São Paulo: Cengage, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522123728. Acesso em: 7 maio 2021.

6.2.4.3 Capítulo de livro

Os elementos essenciais são: autor e título do capitulo, seguidos da expressão In: ou


Separata de:, e da referência completa do livro. No final da referência, deve-se informar a
descrição física do livro (página inicial e pagina final do capitulo). Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

− Modelo de referência:

ÚLTIMO SOBRENOME, Nome (autor do capítulo). Título (do capitulo): subtítulo (se houver).
In: ÚLTIMO SOBRENOME, Nome (autor do livro). Título (do livro): subtítulo. Edição. Local
de publicação: Editora, ano. Número de página inicial – final.

Exemplo:

SANTOS, F. R. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F. R. História do Amapá,


1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. p. 15-24.
90

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J.
(org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,
1996. p. 7-16.

6.2.4.4 Capítulo de livro disponível online

Para capítulos de livros disponíveis online, as referências devem obedecer aos padrões
indicados para capítulos de livros e depois acrescentar o endereço eletrônico (link), precedido
da expressão “Disponível em:”, e a data de acesso, precedida da expressão “Acesso em:”.

DODEBEI, Vera. Repositórios institucionais: por uma memória criativa no ciberespaço. In:
SAYÃO, Luis et al. (org.). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas,
memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. 365 p. Disponível em:
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/473/3/implantacao_repositorio_web.pdf. Acesso
em: 06 ago. 2019.

6.2.4.5 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou monografia, dissertação e tese

Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), ano de deposito, número
de folhas ou volumes, tipo de documento (grau e área) – Instituição, local, ano de defesa.

− Modelo de referência:

NOME DO AUTOR. Título: subtítulo. Ano de deposito. Número de folhas ou volumes. Tipo de
documento (Grau e área) –Instituição, local, ano de defesa.

Exemplos:

a) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou monografia

MACHADO, B.A. Educação hospitalar e a prática do pedagogo com crianças enfermas.


54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia). Unidade Universitária de
Luziânia, Universidade Estadual de Goiás, Luziânia, 2016

b) Dissertação

FARIA, Eduardo Coelho da Mata. Análise estrutural e topológica de metoxichalconas com


potencial uso industrial. 2018. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Moleculares) –
Câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo, Universidade
estadual de Goiás, 2018.
91

c) Tese

SILVA, Thâmara Machado e. Potencial biotecnológico do polissacarídeo de caju


arbóreodo cerrado (Anacardium othonianum Rizz., Anacardiaceae).2019. 149 f. Tese
(Doutorado em Recursos Naturais do Cerrado) – Câmpus Central – Sede: Anápolis – CET,
Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, 2019.

d) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou monografia disponível online

OLIVEIRA, Maria Angélica Alves Maciel de. A formação de professores para atuar em
espaços não- escolares: com ênfase no espaço hospitalar. 2018. 40 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Pedagogia) – Unidade Universitária de Luziânia,
Universidade Estadual de Goiás, Luziânia, 2018. Disponível em: https://www.gnuteca.ueg.br.
Acesso em: 5 ago. 2019

e) Dissertação disponível online

MARTINS, Marcos Paulo de Oliveira. Variabilidade espacial dos índices vegetativos,


atributos físico-químicos do solo e produtividades na sucessão das culturas do tomate
industrial (Solanum lycopersicum L.) e da soja (Glycine max L.). 2018. 80 f. (Mestrado em
Engenharia Agrícola) Câmpus Central – Sede: Anápolis, Universidade Estadual de Goiás,
Anápolis. Disponível em: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/79. Acesso em: 22 ago. 2019

f) Tese disponível online

FERNANDES, Adriana dos Santos. Vídeo aula experimental: uma proposta para o ensino e
aprendizagem de reações químicas. 2018. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura
em Química) – Câmpus Central – Sede: Anápolis, Universidade Estadual de Goiás, 2018.
Disponível em://www.gnuteca.ueg.br/html/file.php?folder=material&file=1536949848_tc_-
_alessandra.pdf

6.2.4.6 Artigo de publicação periódica (artigo de revista cientifica)

Periódico é aquela obra que sempre é publicada periodicamente. Cada nova publicação
recebe o mesmo título, mas é uma unidade física nova. Cada unidade física nova dessas recebe
um número diferente. A ideia é que o periódico seja uma publicada indefinidamente. É usual
que os números de um mesmo ano formem um volume próprio, que recebe uma numeração
própria. Dentro de cada número novo de uma publicação periódica, como uma revista cientifica,
há vários artigos. Esses artigos podem ter sido reunidos num mesmo número por se alinharem
92

num mesmo tema, por tratarem de um mesmo assunto ou apenas por terem sido submetidos à
publicação mais recentemente.
Nas referências de artigos de periódicos (artigos de revista), o título que recebe destaque
com recurso tipográfico (negrito, itálico ou sublinhado) é sempre o título do periódico, e não o
do artigo.
Os elementos essenciais de uma referência de um artigo de periódico são: autor do
artigo, título do artigo e subtítulo (se houver), título do periódico e subtítulo (se houver), local
de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas
inicial e final, data ou período de publicação.

− Modelo de referência:

NOME DO AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo: subtítulo. Título do periódico, local de


publicação, número do volume ou ano, número do fascículo, página inicial-final, data.

Exemplo:

GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias; TESCAROLO, Ricardo. Sociedade da


aprendizagem: informação, reflexão e ética. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 3, p.35-
40, set./dez. 2004.

6.2.4.7 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica disponível online

− Modelo de referência:

NOME DO AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo: subtítulo. Título do periódico, local de


publicação, número do volume ou ano, número do fascículo, página inicial-final, data.
Disponível em: link. Acesso em: data de acesso

Exemplo:

SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do


problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, v. 14, n. 40,
jan./abr. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v14n40/v14n40a12.
Acesso em: 5 abr. 2018.

6.2.4.8 Artigo de evento


93

Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, seguidos da expressão In:, nome
do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do
documento, local, editora, data de publicação e páginas inicial e final da parte referenciada.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.

Exemplo:

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a


objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais
[...]. São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

6.2.4.9 Artigo de evento disponível online

Exemplo:

GABRIEL FILHO, A.; SILVA, S.L.; MODOLO, A.J.; SILVEIRA, J.C.M. Desempenho de
um trator operando em solo com diferentes tipos de cobertura vegetal. Engenharia Agrícola,
Jaboticabal, v.24, n.3, p.781-789, set./dez.2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100. Acesso em: 26 ago. 2019.

6.2.4.10 Matéria de jornal

Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), título do jornal,
subtítulo do jornal (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número
(se houver), data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente.
Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.

Exemplos:

OTTA, Lu Aiko. Parcela do tesouro nos empréstimos do BNDES cresce 566 % em oito anos.
O Estado de S. Paulo, São Paulo, ano 131, n. 42656, 1 ago. 2010. Economia & Negócios, p.
B1.

CRÉDITO à agropecuária será de R$ 156 bilhões até 2015. Jornal do Commercio, Rio de
Janeiro, ano 97, n. 156, p. A3, 20 maio 2014.

6.2.4.11 Matéria de jornal disponível online


94

VERÍSSIMO, L. F. Um gosto pela ironia. Zero Hora, Porto Alegre, ano 47, n. 16.414, p. 2,
12 ago. 2010. Disponível em:
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspx?uf1&actionflip. Acesso em: 12 ago.
2010.

PROFESSORES terão exame para ingressar na carreira. Diário do Vale, Volta Redonda, v.
18, n. 5877, 27 maio 2010. Caderno Educação, p. 41. Disponível em:
http://www.bancadigital.com.br/diariodovale/ reader2/Default.aspx?
pID1&eID495&lP38&rP39&lTpage. Acesso em: 29 set. 2010.

6.2.4.12 Entrevista

Para entrevistas, o primeiro elemento deve ser o entrevistado.

Exemplo:

HAMEL, Gary. Eficiência não basta: as empresas precisam inovar na gestão. [Entrevista
cedida a] Chris Stanley. HSM Management, São Paulo, n. 79, mar./abr. 2010. Disponível
em: http://www.revistahsm.com. br/coluna/gary-hamel-e-gestao-na-era-da-criatividade/.
Acesso em: 23 mar. 2017.

6.2.4.13 Correspondência

Inclui bilhete, carta, cartão, entre outros.

Os elementos essenciais são: remetente (autor), título ou denominação (ver 8.2.7),


destinatário (se houver), precedido pela expressão Destinatário:, local, data e descrição física
(tipo). Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar
o documento.

Exemplos:

− Elementos essenciais

PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979.
1 cartão pessoal.

− Elementos complementares

PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979.
1 cartão pessoal. Autografado.

6.2.4.14 Correspondência disponível online


95

As referências devem obedecer aos padrões indicados em 6.2.4.12, acrescidas das


informações relativas ao meio eletrônico (disquete, CD-ROM, DVD, pen drive, online e
outros).

Exemplo:

LISPECTOR, Clarice. [Carta enviada para suas irmãs]. Destinatário: Elisa e Tânia
Lispector. Lisboa, 4 ago. 1944. 1 carta. Disponível em:
http://www.claricelispector.com.br/manuscrito_minhasqueridas.aspx. Acesso em: 4 set. 2010.

6.2.4.15 Vídeo no Youtube

Exemplos:

BOOK. [S. l.: s. n.], 2010. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Leerestademoda. Disponível
em: http:// www.youtube.com/watch?v iwPj0qgvfIs. Acesso em: 25 ago. 2011.

UM MANIFESTO 2.0 do bibliotecário. Mash up por Laura Cohen. Tradução: Maria José
Vicentini Jorente. [S. l.: s. n.], 2007. 1 vídeo (4 min). Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?vYj1p0A8DMrE. Acesso em: 12 maio 2010.

6.2.4.16 Documento Jurídico

A documentação jurídica é formada legislação, jurisprudência e atos administrativos


normativos.

6.2.4.16.1 Legislação

Inclui Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda Constitucional, Emenda à Lei


Orgânica, Lei Complementar, Lei Delegada, Lei Ordinária, Lei Orgânica e Medida Provisória,
entre outros.
São elementos essenciais: jurisdição, ou cabeçalho da entidade, em letras maiúsculas;
epígrafe e ementa transcrita conforme publicada; dados da publicação. Quando necessário,
acrescentam-se à referência os elementos complementares para melhor identificar o documento,
como: retificações, alterações, revogações, projetos de origem, autoria do projeto, dados
referentes ao controle de constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação ou atualização.
Em epígrafes e ementas demasiadamente longas, pode-se suprimir parte do texto, desde
que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências, entre colchetes.
96

Exemplos:

− Elementos essenciais

RIO GRANDE DO SUL. [Constituição (1989)]. Constituição do Estado do Rio Grande do


Sul. 4. ed. atual. Porto Alegre: Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 1995.

− Elementos complementares

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil.


Organizado por Cláudio Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor, 2002. 320 p.

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da
União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002. PL 634/1975.

6.2.4.16.2 Legislação em meio eletrônico

Exemplos:

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 1 jan. 2017.

CURITIBA. Lei nº 12.092, de 21 de dezembro de 2006. Estima a receita e fixa a despesa do


município de Curitiba para o exercício financeiro de 2007. Curitiba: Câmara Municipal,
[2007]. Disponível em: http://domino.
cmc.pr.gov.br/contlei.nsf/98454e416897038b052568fc004fc180/e5df879ac6353e7f03257280
0061df72. Acesso em: 22 mar. 2007.

BRASIL. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da


Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa, e dá outras
providências. In: VADE mecum. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2007. 1 CD-ROM, p. 1-90.

6.2.4.16.3 Jurisprudência

Inclui acórdão, decisão interlocutória, despacho, sentença, súmula, entre outros.

Os elementos essenciais são: jurisdição (em letras maiúsculas); nome da corte ou


tribunal; turma e/ou região (entre parênteses, se houver); tipo de documento (agravo, despacho,
entre outros); número do processo (se houver); ementa (se houver); vara, ofício, cartório,
câmara ou outra unidade do tribunal; nome do relator (precedido da palavra Relator, se houver);
data de julgamento (se houver); dados da publicação. Ao final da referência, como notas, podem
97

ser acrescentados elementos complementares para melhor identificar o documento, como:


decisão por unanimidade, voto vencedor, voto vencido.
Em ementas e epígrafes demasiadamente longas, pode-se suprimir parte do texto, desde
que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências, entre colchetes.

Exemplos:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (2. Turma). Recurso Extraordinário 313060/SP. Leis
10.927/91 e 11.262 do município de São Paulo. Seguro obrigatório contra furto e roubo de
automóveis. Shopping centers, lojas de departamento, supermercados e empresas com
estacionamento para mais de cinqüenta veículos. Inconstitucionalidade. Recorrente: Banco do
Estado de São Paulo S/A – BANESPA. Recorrido: Município de São Paulo. Relatora: Min.
Ellen Gracie, 29 de novembro de 2005. Lex: jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
São Paulo, v. 28, n. 327, p. 226-230, 2006.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 333. Cabe mandado de segurança contra
ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.
Diário da Justiça: seção 1, Brasília, DF, ano 82, n. 32, p. 246, 14 fev. 2007.

6.2.4.16.4 Jurisprudência em meio eletrônico

Exemplos:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (2. Turma). Recurso Extraordinário 313060/SP. Leis
10.927/91 e 11.262 do município de São Paulo. Seguro obrigatório contra furto e roubo de
automóveis. Shopping centers, lojas de departamento, supermercados e empresas com
estacionamento para mais de cinqüenta veículos. Inconstitucionalidade. Recorrente: Banco do
Estado de São Paulo S/A – BANESPA. Recorrido: Município de São Paulo. Relatora: Min.
Ellen Gracie, 29 de novembro de 2005. Disponível em: http://redir.
stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTPAC&docID260670. Acesso em: 19 ago. 2011.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 333. Cabe mandado de segurança contra
ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.
Brasília, DF: Superior Tribunal de Justiça, [2007]. Disponível em:
http://www.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?&bTEMA&ptrue&t. Acesso em: 19 ago. 2011.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 628137 RG/RJ – Rio de


Janeiro. Repercussão geral no Recurso Extraordinário. Administrativo. Incidência dos juros
progressivos sobre conta vinculada de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS.
Aplicação dos efeitos da ausência de repercussão geral tendo em vista tratar-se de divergência
solucionável pela aplicação da legislação federal. Inexistência de repercussão geral. Relatora:
Min. Ellen Gracie, 21 de outubro de 2010. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1fgts&basebaseRepercus
sao. Acesso em: 20 ago. 2011.
98

6.2.4.17 Quando o autor é pessoa jurídica

As obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos governamentais, empresas,


associações, entre outros) têm entrada pela forma conhecida ou como se destaca no documento,
por extenso ou abreviada.
Convém que se padronizem os nomes para o mesmo autor, quando aparecem de formas
diferentes em documentos distintos.

Exemplos:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação


e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo,


1992. São Paulo: USP, 1993. 467 p.

PETROBRAS. Biocombustíveis: 50 perguntas e respostas sobre este novo mercado. Rio de


Janeiro: PETROBRAS, 2007.

a) Quando houver mais de um autor:

Exemplo:

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA (Brasil); COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO


DE SÃO PAULO. Guia nacional de coleta de preservação de amostras: água, sedimento,
comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Brasília, DF: ANA; São Paulo: CETESB, 2011.
327 p. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gpv.br/
userfiles/file/laboratorios/publicacoes/guia-nacional-coleta-2012.pdf. Acesso em: 26 fev.
2015.

b) Quando for uma instituição governamental da administração direta, seu nome deve ser
precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição à qual pertence:

Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental
do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1993. 35 p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF: Ministério da Justiça,


1993. 28 p.
99

c) Quando estado e município forem homônimos, indicar, entre parênteses, a palavra Estado
ou a palavra Município:

RIO DE JANEIRO (Município). Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Bibliografia


carioca 1977. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1978.

VIÇOSA (MG). Lei nº 2558/2016. Dispõe sobre o direito ao aleitamento materno e dá outras
providências. Viçosa, MG: Sistema de Leis Municipais, 2017. Disponível em:
leismunicipais.com.br. Acesso em: 22 jun. 2017.

d) Quando a instituição, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a
identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Relatório de atividades de pós-


graduação. [Florianópolis: UFSC], 2012. Disponível em:
http://propg.ufsc.br/files/2013/08/Relatório-de- Atividades-PROPG-2012.pdf. Acesso em: 26
fev. 2015.

e) Quando a instituição for homônima, deve-se acrescentar, no final e entre parênteses, a


unidade geográfica que identifica a jurisdição:

Exemplos:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral: 1984. Rio de Janeiro:


Biblioteca Nacional,1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-


1834. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1983. 95 p.

6.2.4.18 Data indeterminada

Se nenhum ano de publicação, distribuição, copirraite, impressão, entre outros, puder ser
localizado no documento, deve ser presumido um ano pela leitura do documento, e indicado
entre colchetes.

[2001 ou 2002] um ano ou outro


[1998?] data provável
[2003] data certa, não indicada no item
[entre 2000 e 2010] use intervalos de 20 anos
[197-] década certa
[18--] século certo
100

[18--?] século provável

Exemplo:

FLORENZANO, Everton. Dicionário de ideias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro,


[1993]. 383p.

6.2.4.17 Editora indeterminada

Quando à editora não é identificada utiliza a expressão sine nomine, entre colchetes e
abreviada [s. n.].

Exemplo:

FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 agosto de1993. Brasília, DF: [s. n.], 1993, 107p.

6.2.4.19 Local indeterminado

Utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s. l.], caso não seja possível
identificar o local de publicação. O s de sine deve ser grafado em letra maiúscula quando for o
primeiro elemento dos dados de publicação.

Exemplo:

KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do


presidente. 3. ed. [S. l.]: Scritta, 1992. 195 p.

ALEXANDRESCU, D. T. Melanoma costs: a dynamic model comparing estimated overall


costs of various clinical stages. Dermatology Online Journal, [s. l.], v. 15, n. 11, p. 1, Nov.
2009. Disponível em: http://
dermatology.cdlib.org/1511/origInals/melanoma_costs/alexandrescu.html. Acesso em: 3 nov.
2009.

6.2.4.20 Local e editora indeterminados

Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, devem-se utilizar as
expressões sine loco e sine nomine, abreviadas, entre colchetes e separadas por dois pontos [S.
l.: s. n.].

Exemplo:
101

GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S. l.: s. n.], 1993.


102

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022: informação e


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

_________. ABNT NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio


de Janeiro, 2018.

_________. ABNT NBR 6027: informação e documentação – sumário – apresentação. Rio de


Janeiro, 2012.

_________. ABNT NBR 6028: informação e documentação – resumo, resenha e recensão –


apresentação. Rio de Janeiro, 2021.

_________. ABNT NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos –


apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

_________. ABNT NBR 10719: informação e documentação – relatório técnico ou científico


– apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

_________. ABNT NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos –


apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. 13. ed. São Paulo: United
Press, 2012.

BARBETA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às Ciências Sociais. 7 ed. Florianópolis:


UFSC, 2011

BRAGA, Ana Maria Taveira. Gestão escolar: estudo de caso. 2018. 189 f. Tese (Doutorado
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Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Franca, 2018. Disponível em:
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