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8001-09 Manômetros, Vacuômetros, Manovacuômetros e Sistemas de Medição de Pressão, Rev 13

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Procedimentos Operacionais No.

IND-8001/2009
Revisão 13
Data 21/09/2011

Manual de Instruções Autor Eduardo Hoffmann


SGS do Brasil Industrial Aprovado Por Marcelo Stenzel

Manômetros, Vacuômetros, Manovacuômetros e Sistemas de Medição de


Pressão

1 Objetivo

Este procedimento tem como objetivo descrever os passos para calibrar e ajustar manômetros,
vacuômetros, manovacuômetros e sistemas de medição de pressão, digitais e analógicos.

2 Escopo

Este procedimento é aplicável para a calibração de manômetros, vacuômetros, manovacuômetros


e sistemas de medição de pressão na faixa de vácuo a 8000 psi no laboratório permanente da
SGS PID e nas instalações do cliente.

3 Definições

3.1 Amplitude da faixa nominal (span)

Diferença, em módulo, entre os dois limites de uma faixa nominal. Para uma faixa nominal de -10
psi a + 10 psi a amplitude da faixa nominal é 20 psi. Em algumas áreas, a diferença entre o
maior e o menor valor é denominada faixa.

3.2 Divisão de escala

Parte de uma escala compreendida entre duas marcas sucessivas quaisquer.

3.3 Valor de uma divisão

Diferença entre os valores da escala correspondentes a duas marcas sucessivas.

3.4 Resolução

Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente
percebida. Para dispositivo mostrador digital, é a variação na indicação quando o dígito menos
significativo varia de uma unidade.

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3.5 Escala com zero suprimido

Escala cuja faixa de indicação não inclui o valor zero.

3.6 Escala expandida

Escala na qual parte da faixa de indicação ocupa um comprimento da escala que é


desproporcionalmente maior do que outras partes.

4 Referência bibliográfica

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 – Requisitos gerais para a competência de laboratório de ensaio
e calibração.

VIM – Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de metrologia. Portaria


INMETRO 319, de 23 de outubro de 2009.

ABNT NBR 14105-1:2011 - Medidores analógicos de pressão com sensor de elemento elástico –
Requisitos de fabricação,classificação, ensaios e utilização;

DOQ-CGCRE-014 Revisão 01 – Fevereiro/2010 – Orientações para a realização de calibração de


medidores digitais de pressão.

DOQ-CGCRE-017 Revisão 02 – Fevereiro/2010 – Orientações para a realização de calibração de


medidores analógicos de pressão.

5 Parte descritiva

5.1 Responsabilidades

Calibrar e ajustar manômetros, vacuômetros, manovacuômetros e sistemas de medição


de pressão: colaboradores autorizados.
Revisar registros de calibração: colaboradores autorizados a realizar a calibração (desde que
não tenham efetuado a calibração), supervisor técnico, supervisor da qualidade laboratorial e
analista de padrões.

5.2 Descrição geral

A quantidade de pontos para calibração de manômetros, vacuômetros, manovacuômetros e


sistemas de medição de pressão deve ser de acordo com a tabela abaixo, conforme item 9.2.3 da
norma ABNT NBR 14105-1:2011, DOQ-CGCRE-017 e DOQ-CGCRE-014:

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5.2.1 Medidores analógicos:

Classe de exatidão Número de pontos


A4 10
A3 10
A2 10
A1 5
A 5
B 5
C 5
D 5

5.2.2 Medidores digitais:

Classe de exatidão Número de pontos


5A 10
5AR 10
4A 10
4AR 10
3A 10
3AR 10
2A 10
2AR 10
A 5
AR 5
B 5
BR 5

Para calibrações realizadas em 5 pontos, preferencialmente calibrar em torno de 10%, 25%,


50%, 75% e 100% da faixa do instrumento. Calibrações em 10 pontos, preferencialmente
calibrar em torno de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% e 100% da faixa do
instrumento, no sentido crescente e decrescente, em dois ciclos de medição. Deve ser efetuada a
verificação do ponto de zero do instrumento em calibração.

Para registro das calibrações deve ser utilizado o Formulário de calibração - manômetros,
vacuômetros, manovacuômetros e sistemas de medição de pressão. O formulário possui
capacidade de registro para calibrações até 10 pontos mais verificação do zero, caso não forem
utilizados todos os pontos, a linha subsequente ao último ponto de calibração deve ser preenchida
com um traço. (Isso ocorre quando for realizada a calibração em 5 pontos, por exemplo).

O cliente pode determinar quantos e quais são os pontos de calibração.

No caso de instrumentos analógicos com duas escalas de medição a calibração será realizada na
escala externa, salvo orientação em contrário do cliente. Em instrumentos digitais, com mais de
uma escala, a calibração deve ser realizada na unidade de pressão definida pelo cliente.

A pressão deve ser fixada no instrumento em calibração e a leitura realizada no padrão.

Os instrumentos analógicos devem ser levemente batidos durante a aplicação da pressão, de


modo a minimizar os erros de atrito.

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Em instrumentos de pressão diferencial deve-se pressurizar a câmara de alta e deixar a câmara
de baixa aberta para a atmosfera.

O ajuste só deve ser realizado mediante solicitação do cliente.

Os padrões utilizados na calibração devem ter uma classe de exatidão quatro vezes superior à
classe de exatidão do instrumento submetido à calibração. Nos casos mais críticos a classe de
exatidão deve ser no mínimo três vezes superior à classe de exatidão do instrumento submetido à
calibração.

A resolução do padrão deve ser no mínimo 10 vezes melhor que a resolução do instrumento
submetido à calibração. Em padrões onde se queira utilizar uma resolução pior do que o padrão
possui (dificuldade de estabilização, por exemplo) deve-se deixar visível somente a resolução
desejada.

Os padrões digitais podem ser usados até 100% da sua faixa de indicação e os padrões
analógicos devem ter uma faixa de indicação de 1,3 a 1,6 vezes a faixa de indicação do
instrumento submetido à calibração.

Exemplo:

Para a calibração de um manômetro classe A1 (±1,0%) com faixa de indicação 0 a 10 kgf/cm², o


padrão, se analógico, deve ser da classe A3 (±0,25%), ou melhor, e ter uma faixa de indicação
de no mínimo 0 a 13 kgf/cm² e no máximo 0 a 16 kgf/cm².

5.3 Materiais e equipamentos utilizados

 Padrão (manômetro, vacuômetro, manovacuômetro ou calibrador de pressão);


 Termohigrômetro;
 Paquímetro ou outro instrumento de medição de comprimento – trena, escala etc. (quando
a classe de exatidão não estiver indicada no instrumento);
 Gerador de pressão (bomba comparativa, bomba manual hidráulica ou pneumática, bomba
de vácuo, suprimento de ar, etc., de acordo com a faixa de pressão a ser calibrada).
 Tubos e conexões hidráulicas e pneumáticas;
 Ferramentas;
 Fita veda rosca;
 Etiqueta de calibração;
 Selo, resina, esmalte, ou outro produto capaz de evidenciar uma eventual violação;
 Panos para limpeza;
 Álcool ou outro produto compatível com a aplicação do instrumento.

Para geradores de pressão hidráulica utilizar água deionizada ou desmineralizada.

5.4 Preparação para calibração

5.4.1 Condições ambientais

Quando a calibração for realizada nas dependências do laboratório da SGS PID ficam
estabelecidas as condições ambientais descritas a seguir:

Temperatura: (20 ± 2) ºC
Umidade relativa do ar: (60 ± 25) % UR.

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A calibração em laboratório só poderá ser realizada após a verificação de que as condições
ambientais encontram-se dentro dos limites estabelecidos.

Quando as condições ambientais estiverem fora dos limites estabelecidos deve-se avisar o
supervisor técnico do laboratório e aguardar o retorno aos parâmetros definidos. Caso alguma
calibração estiver sendo realizada a mesma deve ser interrompida e só poderá ser reiniciada após
o retorno as condições ambientais estabelecidas.

Nas calibrações realizadas nas dependências do cliente (campo) ficam estabelecidas as condições
ambientais descritas a seguir:

Temperatura: (ambiente ± 4) ºC
Umidade relativa do ar: (ambiente ± 25) % UR.

Deve ser realizado o registro das condições ambientais no formulário de calibração no momento
da mesma.

As condições ambientais devem ser registradas no formulário de calibração no início e no final da


calibração. No laboratório, além do registro no formulário de calibração, as condições ambientais
também são armazenadas no Registrador de temperatura e umidade, equipamento esse fixado na
bancada de calibração. Posteriormente os dados são salvos em meio digital no formato “PDF” no
diretório: G:\BR_EST_GPDEC\Registro de condições ambientais LABORATÓRIO.

5.4.2 Cuidados com os padrões nas calibrações realizadas nas dependências dos
clientes (campo)

Antes do padrão de trabalho ser enviado para algum serviço externo, o setor de confiabilidade
metrológica faz uma verificação nas condições físicas e funcionais do mesmo. A verificação física
constitui em verificar se existe algum dano que possa comprometer a utilização do mesmo na
calibração. A verificação funcional consiste em comparar o equipamento com outro padrão e
registrar os valores no Formulário de Verificação de Remessa e Retorno de Padrões. Quando o
padrão de trabalho retornar do serviço externo é efetuada a mesma verificação física e funcional
e os resultados são comparados para garantir assim o resultado da calibração executada
externamente e que o padrão não sofreu nenhuma avaria durante o transporte ou no serviço
externo. Os pontos a serem verificados devem ser 0%, 50% e 100% da faixa do padrão de
trabalho.

Caso na verificação efetuada como descrito acima for detectada alguma avaria quando o padrão
retornar de um trabalho externo será aberto um RNC para tratar e investigar a causa do
problema e a calibração executada no cliente deverá ser refeito com outro padrão para garantia
dos resultados.

Os padrões, dispositivos e acessórios devem ser transportados em suas embalagens de


transporte. Quando os mesmos não possuírem embalagem de transporte específica deverão ser
transportados da forma mais adequada a cada caso.

Normalmente os padrões são utilizados sobre mesas e bancadas. Quando a calibração for
realizada em locais que não permitam a utilização de mesas ou bancadas o técnico deve tomar os
cuidados necessários para que os padrões fiquem posicionados de forma segura.

5.4.3 Preparação para calibração

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Inicialmente deve-se fazer uma inspeção visual do instrumento, a fim de verificar se não há
danos que impossibilitem sua calibração.

Verificar se o instrumento a ser calibrado é utilizado para medição de pressão de oxigênio. Neste
caso o instrumento deve ser calibrado num sistema cujo fluido é água, ar ou nitrogênio, isento de
óleo e graxa.

Realizar a limpeza do instrumento. Nos casos em que o instrumento estiver muito sujo a limpeza
deve ser realizada no laboratório de manutenção e só após ser encaminhado ao laboratório de
pressão. No caso de calibrações realizadas em campo a limpeza deve ser realizada em local
afastado do local onde estão os equipamentos de calibração.

Quando for constatada a necessidade de troca do líquido amortecedor do instrumento deve-se


realizar o serviço no laboratório de manutenção. Em campo deve ser realizada em local afastado
do local onde estão os equipamentos de calibração.

A limpeza deve ser realizada para a retirada de agentes corrosivos, sólidos e líquidos que podem
provocar a contaminação do sistema de medição padrão.

Selecionar o padrão e os demais equipamentos a serem utilizados. Verificar se o padrão está


liberado para o uso pretendido e a validade de sua calibração.

Instrumentos digitais devem ser ligados no mínimo 15 minutos antes do início da calibração.
Poderão ocorrer situações especiais em que o instrumento eteja em utilização no cliente e por
este motivo já se encontre ligado, desta forma a calibração pode ser iniciada imediatamente.

Nas calibrações envolvendo instrumentos analógicos, o executante deve posicionar-se de modo a


evitar o erro de paralaxe.

Verificar a necessidade do uso de óculos de segurança e luvas.

5.4.4 Medição da diferença de altura entre o padrão e o instrumento (∆h)

Quando aplicável, principalmente se o instrumento mede pressão hidráulica, medir a diferença de


altura entre o padrão e o instrumento (de acordo com a figura abaixo), indicando se o padrão
está no mesmo nível, acima ou abaixo do instrumento.

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Podemos ter três situações de ∆h diferentes:

 ∆h > 0;
 ∆h < 0;
 ∆h = 0.

Sempre que possível posicionar o padrão e o instrumento em calibração de modo que fiquem
aproximadamente na mesma altura (∆h = 0), a fim de eliminar a diferença de pressão em função
da coluna de fluído manométrico, evitando assim diferenças de pressão nas medições.

5.5 Limites de erro para calibração e ajuste

Os limites de erro devem ser definidos pelo cliente. Quando o cliente não definir os limites de erro
deve-se utilizar os definidos pelo fabricante (manual ou descrição no instrumento).

Na falta destes, os erros máximos admissíveis para manômetros analógicos não devem exceder
os limites apresentados na norma ABNT NBR 14105-1:2011, de acordo com a classe de exatidão
definida na tabela abaixo:

Erro máximo admissível

Abaixo de ¼ De ¼ a ¾ Acima de ¾
da da da
Classe de
amplitude amplitude amplitude
Exatidão
da faixa da faixa da faixa
nominal nominal nominal

A4 0,1 %
A3 0,25 %
A2 0,5 %
A1 1,0 %
A 1,5 %
B 3,0 % 2,0 % 3,0 %
C 4,0 % 3,0 % 4,0 %
D 5,0 % 4,0 % 5,0 %

A identificação da classe de exatidão de um manômetro analógico é realizada de acordo com as


seguintes características físicas do instrumento:

 Diâmetro nominal da janela;


 Faixa de indicação;
 Valor de uma divisão;
 Número de divisões.

Observação: Quando o instrumento em teste não se enquadrar em nenhuma classe de exatidão,


o erro máximo admissível não poderá ser superior aos erros máximos admissíveis para a classe
de exatidão C.

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A classificação e os erros máximos admissíveis para medidores digitais, conforme DOQ-CGCRE-
014, são apresentados na tabela abaixo.

Classe Erro máximo permitido


5A ± 0,05% do limite superior da faixa nominal
4A ± 0,1% do limite superior da faixa nominal
3A ± 0,25% do limite superior da faixa nominal
2A ± 0,5% do limite superior da faixa nominal
A ± 1 ,0% do limite superior da faixa nominal
B ± 2,0% do limite superior da faixa nominal
5AR ± 0,05% do valor da indicação
4AR ± 0,1% do valor da indicação
3AR ± 0,25% do valor da indicação
2AR ± 0, 5% do valor da indicação
AR ± 1,0% do valor da indicação
BR ± 2,0% do valor da indicação

Observações:

1. Em manômetros com retardo, a classe de exatidão deve ser expressa como percentagem
da faixa nominal, não incluindo, portanto, a porção comprimida da escala;

Exemplo: manômetro utilizado em medição de gases com faixa de indicação 0 a 8 kgf/cm² e


retardo de 8 kgf/cm² até 24 kgf/cm² e tendo assim a faixa nominal de 8 kgf/cm².

2. Em manômetros com supressão, a classe de exatidão deve ser expressa como


percentagem da faixa nominal, não incluindo, portanto, a porção suprimida da escala;

Exemplo: manômetro com faixa de indicação 3 a 15 psi com supressão de zero, tendo assim uma
faixa nominal de 12 psi.

3. Em manovacuômetros, a classe de exatidão deve ser expressa como percentagem da faixa


nominal deste, somando-se os valores máximos da escala de pressão e vácuo, considerando-se a
mesma unidade de leitura.

Exemplo: manovacuômetro com faixa de indicação -76 cmHg a 1 kgf/cm², tendo assim uma faixa
nominal de 152 cmHg ou 2 kgf/cm².

5.6 Execução da calibração (Laboratório ou nas instalações do cliente)

5.6.1 Execução da calibração de Manômetros

5.6.1.1 Montar o sistema de calibração (instrumento a ser calibrado, padrão, gerador de


pressão) e realizar a purga do sistema.

5.6.1.2 Aplicar pressão máxima ou vácuo máximo no instrumento e permanecer nessa


condição até que se perceba a estanqueidade do sistema. Tomar cuidado para não
ultrapassar a máxima capacidade de medição do padrão e do instrumento a ser
calibrado.

5.6.1.3 Verificar a estabilidade da indicação. Caso o sistema não estabilize deve-se realizar a
purga do sistema novamente e se preciso desmontar e montar o sistema de

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calibração até que se consiga estabilidade. Se necessário, diminuir o número de
casas decimais da resolução do padrão, respeitando a recomendação descrita no
item 5.2.

5.6.1.4 Aliviar totalmente a pressão ou vácuo e deixar o instrumento em repouso por um


período de cinco minutos.

5.6.1.5 Abrir o sistema de calibração e zerar o padrão antes de iniciar a calibração, após esse
procedimento de zerar o padrão, o mesmo não deve ser zerado novamente até o
final da calibração em execução.

5.6.1.6 Com o sistema aberto para atmosfera, registrar no formulário de calibração a


indicação do instrumento em zero.

5.6.1.7 Iniciar a aplicação crescente de pressão ou vácuo desde o início da faixa até a
indicação máxima da faixa de indicação, anotando as indicações dos valores
correspondentes aos pontos selecionados no formulário de calibração. Caso algum
ponto selecionado seja ultrapassado deve-se retornar ao ponto anterior e repetir o
carregamento.

5.6.1.8 Liberar a pressão ou vácuo, anotando as indicações a partir do último ponto de


calibração, agora de forma decrescente. Se o último ponto de calibração for a
indicação máxima do instrumento, anota-se o mesmo valor da indicação máxima do
ciclo crescente. Caso algum ponto selecionado seja ultrapassado deve-se retornar ao
ponto anterior e repetir o descarregamento.

5.6.1.9 Com o sistema aberto para atmosfera, registrar no formulário de calibração a


indicação do instrumento em zero.

5.6.1.10 Repetir os itens 5.6.1.6 a 5.6.1.9 por mais um ciclo, completando assim os dois
ciclos de medição.

5.6.2 Execução da calibração de Vacuômetros

5.6.2.1 Na calibração de vacuômetros deve-se observar que o primeiro ponto de calibração


(10%) deve ser feito partindo-se da indicação 0 “zero” de pressão do vacuômetro e o
último ponto de calibração deve ser feito próximo do vácuo total, respeitando as
limitações do equipamento de geração de vácuo. As demais considerações são iguais
ao item 5.6.1.

5.6.3 Execução da calibração de Manovacuômetros

5.6.3.1 A calibração de manovacuômetros é feita em duas etapas. A primeira calibra-se


como um manômetro conforme item 5.6.1 e a segunda calibra-se o manovacuômetro
como um vacuômetro conforme item 5.6.2, ou seja, são geradas duas calibrações
independentes.

5.6.3.2 Se o cliente solicitar pode-se realizar a calibração apenas de uma escala (vácuo ou
pressão).

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5.6.4 Execução da calibração de Sistemas de Medição de Pressão

A calibração de sistemas de medição de pressão (um transdutor conectado a um


indicador, por exemplo) deve ser realizada de acordo com os itens 5.6.1, 5.6.2 ou
5.6.3, observando-se as características do sistema (pressão, vácuo ou ambos).

5.7 Avaliação dos resultados da calibração

5.7.1 Calcular e anotar o valor do erro de medição (EM) para cada ponto calibrado.

EM = maior diferença entre o valor indicado no instrumento em calibração e os


valores indicados no padrão, tanto leituras crescentes quanto leituras decrescentes.

5.7.2 Calcular e anotar o erro fiducial em %.

Erro Fiducial % = maior erro de medição absoluto, dentre os pontos de medição,


dividido pela amplitude da faixa nominal do instrumento em calibração, multiplicado
por 100. Seguir as observações no final do item 5.5 para calcular a amplitude da
faixa nominal.

5.7.3 Avaliar o instrumento em calibração comparando o erro fiducial com o limite de erro
estabelecido.

5.7.4 Caso o instrumento exceda o limite de erro estabelecido deve-se realizar o ajuste, se
assim autorizado pelo cliente.

5.8 Ajuste

5.8.1 Gerar o valor correspondente a 0% da faixa de medição do instrumento. Se o


instrumento não possuir marcação de zero na escala, realizar o ajuste do primeiro
ponto de calibração escolhido.

5.8.2 Efetuar ajuste de zero (ponteiro, trimpot, etc.).

5.8.3 Gerar o valor correspondente a 100% da faixa de medição do instrumento.

5.8.4 Efetuar ajuste de span (link da cremalheira, trimpot, etc.).

5.8.5 Repetir ajuste de zero e span até obter o melhor ajuste.

5.8.6 Executar novamente a calibração.

Observação: No caso de ajuste de manovacuômetros o 0% do ajuste é a pressão atmosférica (0


do instrumento) e o 100% é a indicação máxima da pressão positiva.

5.9 Finalização

5.9.1 No Laboratório

5.9.1.1 Desmontar o sistema de calibração.

5.9.1.2 Colocar lacre no instrumento, quando aplicável.

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5.9.1.3 Preencher a etiqueta de calibração e fixá-la ao instrumento (preferencialmente na
seguinte ordem: no corpo do instrumento, na sua caixa / embalagem ou enviar
etiqueta juntamente com o certificado de calibração). A etiqueta que não for fixada
ao instrumento ou a sua caixa / embalagem deve ser encaminhada juntamente com
o registro da calibração para emissão do certificado e envio ao cliente, anexa ao
mesmo.

5.9.1.4 Colocar o instrumento na prateleira “CALIBRAÇÃO CONCLUÍDA”.

5.9.1.5 Encaminhar o registro de calibração para elaboração do certificado de calibração.

5.9.2 Em Campo

5.9.2.1 Desmontar o sistema de calibração.

5.9.2.2 Colocar lacre no instrumento, quando aplicável.

5.9.2.3 Preencher a etiqueta de calibração e fixá-la ao instrumento (preferencialmente na


seguinte ordem: no corpo do instrumento, na sua caixa / embalagem ou enviar
etiqueta juntamente com o certificado de calibração). A etiqueta que não for fixada
ao instrumento ou a sua caixa / embalagem deve ser encaminhada juntamente com
o registro da calibração para emissão do certificado e envio ao cliente, anexa ao
mesmo.

5.9.2.4 Acondicionar os padrões em suas embalagens para transporte.

5.9.2.5 Liberar o instrumento para o cliente.

5.9.2.6 Providenciar o envio dos registros de calibração para o setor de confiabilidade


metrológica para a elaboração do certificado de calibração.

5.10 Requisitos de Segurança

Verificar interferências com outras atividades realizadas no local. Definir prioridade e toda
atividade executada em área operacional, quando aplicável, deverá ser aberta Autorização de
Serviço – AS.

Se aplicável seguir as orientações contidas na APR – Analise Preliminar de Risco.

Se constatado risco a segurança parar imediatamente a tarefa e solicitar a presença de um


técnico de segurança do trabalho da SGS PID e/ou do Contratante.

Estar atento quanto às placas de segurança e respeitá-las no local da atividade.

 EPI’s específicos: Capacete de segurança com jugular, protetor auditivo tipo plug e/ou
concha, botina de segurança com biqueira, óculos de segurança com lente incolor e/ou
escura e luva de segurança.
 EPI’s eventuais: Cinto de segurança tipo pára-quedista, creme protetor (mãos),
conjunto de segurança impermeável, bota de borracha e perneira de vaqueta e/ou
raspa.

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Observação: Além dos específicos por função, outros equipamentos de segurança poderão ser
solicitados / utilizados de acordo com a necessidade e exigência do Contratante.

5.11 Formulários

Formulário de calibração de manômetros, vacuômetros, manovacuômetros e sistemas de medição


de pressão.

5.12 Anexos

Anexo I - Tabelas de identificação das classes de exatidão de manômetros analógicos.

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Anexo I - Tabelas de identificação das classes de exatidão de manômetros analógicos

Quantidade mínima de marcas


Amplitude
Diâmetro
da faixa Classe de exatidão
nominal
nominal
A4 A3 A2 A1 A B C D
40 - - - - 20 20 20 20

1 50 - - - - 20 20 20 20

10 63 - - - 20 20 20 20 20

100 80 - - - 50 50 50 50 50
. 100 - - 100 50 50 50 - -

. 114 - - 100 50 50 50 - -

. 160 - 200 100 50 50 - - -

1 x 10n 250 500 200 100 50 50 - - -

300 500 200 100 50 50 - - -


40 - - - - 32 32 32 32
1,6 50 - - - - 32 32 32 32

16 63 - - - 32 32 32 32 32

160 80 - - - 80 32 32 32 32

. 100 - - 160 80 32 32 - -

. 114 - - 160 80 32 32 - -

. 160 - 160 160 80 32 - - -


n
1,6 x 10 250 320 320 160 80 32 - - -

300 320 320 160 80 32 - - -


40 - - - - 25 25 25 25

2,5 50 - - - - 25 25 25 25

25 63 - - - 25 25 25 25 25

250 80 - - - 50 50 50 50 50
. 100 - - 125 50 50 50 - -

. 114 - - 125 50 50 50 - -

. 160 - 125 125 50 50 - - -

2,5 x 10n 250 500 250 125 50 50 - - -

300 500 250 125 50 50 - - -

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Anexo I - Tabelas de identificação das classes de exatidão de manômetros analógicos
(continuação)

Quantidade mínima de marcas


Amplitude
Diâmetro
da faixa Classe de exatidão
nominal
nominal
A4 A3 A2 A1 A B C D
40 - - - - 20 20 20 20

4 50 - - - - 20 20 20 20

40 63 - - - 40 20 20 20 20

400 80 - - - 80 40 40 40 40

. 100 - - 160 80 40 40 - -

. 114 - - 160 80 40 40 - -

. 160 - 200 160 80 40 - - -

4 x 10n 250 400 200 160 80 40 - - -


300 400 200 160 80 40 - - -

40 - - - - 30 30 30 30

6 50 - - - - 30 30 30 30

60 63 - - - 30 30 30 30 30

600 80 - - - 60 60 60 60 60

. 100 - - 120 60 60 60 - -

. 114 - - 120 60 60 60 - -

. 160 - 120 120 60 60 - - -


n
6 x 10 250 300 300 120 60 60 - - -
300 300 300 120 60 60 - - -

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A IMPRESSÃO PARA DISTRIBUIÇÃO DEVE SER CONFORME

PROCEDIMENTO NR.0053/97 ARQUIVO QUALIDADE

Histórico das Revisões:


Revisão 11 – 22/03/2011 – Alterada a revisão do documento de referência, VIM – Vocabulário internacional de termos fundamentais e
gerais de metrologia.

Revisão 12 – 13/06/2001 – Alterada a revisão do documento de referência ABNT NBR-14105-1:2011. Alterado o Anexo I conforme nova
ABNT NBR-14105-1:2011.

Revisão 13 – 21/09/2001 – Incluída a tabela de erro máximo admissível para manômetros analógicos no item 5.5.

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