8001-09 Manômetros, Vacuômetros, Manovacuômetros e Sistemas de Medição de Pressão, Rev 13
8001-09 Manômetros, Vacuômetros, Manovacuômetros e Sistemas de Medição de Pressão, Rev 13
8001-09 Manômetros, Vacuômetros, Manovacuômetros e Sistemas de Medição de Pressão, Rev 13
IND-8001/2009
Revisão 13
Data 21/09/2011
1 Objetivo
Este procedimento tem como objetivo descrever os passos para calibrar e ajustar manômetros,
vacuômetros, manovacuômetros e sistemas de medição de pressão, digitais e analógicos.
2 Escopo
3 Definições
Diferença, em módulo, entre os dois limites de uma faixa nominal. Para uma faixa nominal de -10
psi a + 10 psi a amplitude da faixa nominal é 20 psi. Em algumas áreas, a diferença entre o
maior e o menor valor é denominada faixa.
3.4 Resolução
Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente
percebida. Para dispositivo mostrador digital, é a variação na indicação quando o dígito menos
significativo varia de uma unidade.
4 Referência bibliográfica
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 – Requisitos gerais para a competência de laboratório de ensaio
e calibração.
ABNT NBR 14105-1:2011 - Medidores analógicos de pressão com sensor de elemento elástico –
Requisitos de fabricação,classificação, ensaios e utilização;
5 Parte descritiva
5.1 Responsabilidades
Para registro das calibrações deve ser utilizado o Formulário de calibração - manômetros,
vacuômetros, manovacuômetros e sistemas de medição de pressão. O formulário possui
capacidade de registro para calibrações até 10 pontos mais verificação do zero, caso não forem
utilizados todos os pontos, a linha subsequente ao último ponto de calibração deve ser preenchida
com um traço. (Isso ocorre quando for realizada a calibração em 5 pontos, por exemplo).
No caso de instrumentos analógicos com duas escalas de medição a calibração será realizada na
escala externa, salvo orientação em contrário do cliente. Em instrumentos digitais, com mais de
uma escala, a calibração deve ser realizada na unidade de pressão definida pelo cliente.
Os padrões utilizados na calibração devem ter uma classe de exatidão quatro vezes superior à
classe de exatidão do instrumento submetido à calibração. Nos casos mais críticos a classe de
exatidão deve ser no mínimo três vezes superior à classe de exatidão do instrumento submetido à
calibração.
A resolução do padrão deve ser no mínimo 10 vezes melhor que a resolução do instrumento
submetido à calibração. Em padrões onde se queira utilizar uma resolução pior do que o padrão
possui (dificuldade de estabilização, por exemplo) deve-se deixar visível somente a resolução
desejada.
Os padrões digitais podem ser usados até 100% da sua faixa de indicação e os padrões
analógicos devem ter uma faixa de indicação de 1,3 a 1,6 vezes a faixa de indicação do
instrumento submetido à calibração.
Exemplo:
Quando a calibração for realizada nas dependências do laboratório da SGS PID ficam
estabelecidas as condições ambientais descritas a seguir:
Temperatura: (20 ± 2) ºC
Umidade relativa do ar: (60 ± 25) % UR.
Quando as condições ambientais estiverem fora dos limites estabelecidos deve-se avisar o
supervisor técnico do laboratório e aguardar o retorno aos parâmetros definidos. Caso alguma
calibração estiver sendo realizada a mesma deve ser interrompida e só poderá ser reiniciada após
o retorno as condições ambientais estabelecidas.
Nas calibrações realizadas nas dependências do cliente (campo) ficam estabelecidas as condições
ambientais descritas a seguir:
Temperatura: (ambiente ± 4) ºC
Umidade relativa do ar: (ambiente ± 25) % UR.
Deve ser realizado o registro das condições ambientais no formulário de calibração no momento
da mesma.
5.4.2 Cuidados com os padrões nas calibrações realizadas nas dependências dos
clientes (campo)
Antes do padrão de trabalho ser enviado para algum serviço externo, o setor de confiabilidade
metrológica faz uma verificação nas condições físicas e funcionais do mesmo. A verificação física
constitui em verificar se existe algum dano que possa comprometer a utilização do mesmo na
calibração. A verificação funcional consiste em comparar o equipamento com outro padrão e
registrar os valores no Formulário de Verificação de Remessa e Retorno de Padrões. Quando o
padrão de trabalho retornar do serviço externo é efetuada a mesma verificação física e funcional
e os resultados são comparados para garantir assim o resultado da calibração executada
externamente e que o padrão não sofreu nenhuma avaria durante o transporte ou no serviço
externo. Os pontos a serem verificados devem ser 0%, 50% e 100% da faixa do padrão de
trabalho.
Caso na verificação efetuada como descrito acima for detectada alguma avaria quando o padrão
retornar de um trabalho externo será aberto um RNC para tratar e investigar a causa do
problema e a calibração executada no cliente deverá ser refeito com outro padrão para garantia
dos resultados.
Normalmente os padrões são utilizados sobre mesas e bancadas. Quando a calibração for
realizada em locais que não permitam a utilização de mesas ou bancadas o técnico deve tomar os
cuidados necessários para que os padrões fiquem posicionados de forma segura.
Verificar se o instrumento a ser calibrado é utilizado para medição de pressão de oxigênio. Neste
caso o instrumento deve ser calibrado num sistema cujo fluido é água, ar ou nitrogênio, isento de
óleo e graxa.
Realizar a limpeza do instrumento. Nos casos em que o instrumento estiver muito sujo a limpeza
deve ser realizada no laboratório de manutenção e só após ser encaminhado ao laboratório de
pressão. No caso de calibrações realizadas em campo a limpeza deve ser realizada em local
afastado do local onde estão os equipamentos de calibração.
A limpeza deve ser realizada para a retirada de agentes corrosivos, sólidos e líquidos que podem
provocar a contaminação do sistema de medição padrão.
Instrumentos digitais devem ser ligados no mínimo 15 minutos antes do início da calibração.
Poderão ocorrer situações especiais em que o instrumento eteja em utilização no cliente e por
este motivo já se encontre ligado, desta forma a calibração pode ser iniciada imediatamente.
∆h > 0;
∆h < 0;
∆h = 0.
Sempre que possível posicionar o padrão e o instrumento em calibração de modo que fiquem
aproximadamente na mesma altura (∆h = 0), a fim de eliminar a diferença de pressão em função
da coluna de fluído manométrico, evitando assim diferenças de pressão nas medições.
Os limites de erro devem ser definidos pelo cliente. Quando o cliente não definir os limites de erro
deve-se utilizar os definidos pelo fabricante (manual ou descrição no instrumento).
Na falta destes, os erros máximos admissíveis para manômetros analógicos não devem exceder
os limites apresentados na norma ABNT NBR 14105-1:2011, de acordo com a classe de exatidão
definida na tabela abaixo:
Abaixo de ¼ De ¼ a ¾ Acima de ¾
da da da
Classe de
amplitude amplitude amplitude
Exatidão
da faixa da faixa da faixa
nominal nominal nominal
A4 0,1 %
A3 0,25 %
A2 0,5 %
A1 1,0 %
A 1,5 %
B 3,0 % 2,0 % 3,0 %
C 4,0 % 3,0 % 4,0 %
D 5,0 % 4,0 % 5,0 %
Observações:
1. Em manômetros com retardo, a classe de exatidão deve ser expressa como percentagem
da faixa nominal, não incluindo, portanto, a porção comprimida da escala;
Exemplo: manômetro com faixa de indicação 3 a 15 psi com supressão de zero, tendo assim uma
faixa nominal de 12 psi.
Exemplo: manovacuômetro com faixa de indicação -76 cmHg a 1 kgf/cm², tendo assim uma faixa
nominal de 152 cmHg ou 2 kgf/cm².
5.6.1.3 Verificar a estabilidade da indicação. Caso o sistema não estabilize deve-se realizar a
purga do sistema novamente e se preciso desmontar e montar o sistema de
5.6.1.5 Abrir o sistema de calibração e zerar o padrão antes de iniciar a calibração, após esse
procedimento de zerar o padrão, o mesmo não deve ser zerado novamente até o
final da calibração em execução.
5.6.1.7 Iniciar a aplicação crescente de pressão ou vácuo desde o início da faixa até a
indicação máxima da faixa de indicação, anotando as indicações dos valores
correspondentes aos pontos selecionados no formulário de calibração. Caso algum
ponto selecionado seja ultrapassado deve-se retornar ao ponto anterior e repetir o
carregamento.
5.6.1.10 Repetir os itens 5.6.1.6 a 5.6.1.9 por mais um ciclo, completando assim os dois
ciclos de medição.
5.6.3.2 Se o cliente solicitar pode-se realizar a calibração apenas de uma escala (vácuo ou
pressão).
5.7.1 Calcular e anotar o valor do erro de medição (EM) para cada ponto calibrado.
5.7.3 Avaliar o instrumento em calibração comparando o erro fiducial com o limite de erro
estabelecido.
5.7.4 Caso o instrumento exceda o limite de erro estabelecido deve-se realizar o ajuste, se
assim autorizado pelo cliente.
5.8 Ajuste
5.9 Finalização
5.9.1 No Laboratório
5.9.2 Em Campo
Verificar interferências com outras atividades realizadas no local. Definir prioridade e toda
atividade executada em área operacional, quando aplicável, deverá ser aberta Autorização de
Serviço – AS.
EPI’s específicos: Capacete de segurança com jugular, protetor auditivo tipo plug e/ou
concha, botina de segurança com biqueira, óculos de segurança com lente incolor e/ou
escura e luva de segurança.
EPI’s eventuais: Cinto de segurança tipo pára-quedista, creme protetor (mãos),
conjunto de segurança impermeável, bota de borracha e perneira de vaqueta e/ou
raspa.
5.11 Formulários
5.12 Anexos
1 50 - - - - 20 20 20 20
10 63 - - - 20 20 20 20 20
100 80 - - - 50 50 50 50 50
. 100 - - 100 50 50 50 - -
. 114 - - 100 50 50 50 - -
16 63 - - - 32 32 32 32 32
160 80 - - - 80 32 32 32 32
. 100 - - 160 80 32 32 - -
. 114 - - 160 80 32 32 - -
2,5 50 - - - - 25 25 25 25
25 63 - - - 25 25 25 25 25
250 80 - - - 50 50 50 50 50
. 100 - - 125 50 50 50 - -
. 114 - - 125 50 50 50 - -
4 50 - - - - 20 20 20 20
40 63 - - - 40 20 20 20 20
400 80 - - - 80 40 40 40 40
. 100 - - 160 80 40 40 - -
. 114 - - 160 80 40 40 - -
40 - - - - 30 30 30 30
6 50 - - - - 30 30 30 30
60 63 - - - 30 30 30 30 30
600 80 - - - 60 60 60 60 60
. 100 - - 120 60 60 60 - -
. 114 - - 120 60 60 60 - -
________________________________________________________________________________________
Revisão 12 – 13/06/2001 – Alterada a revisão do documento de referência ABNT NBR-14105-1:2011. Alterado o Anexo I conforme nova
ABNT NBR-14105-1:2011.
Revisão 13 – 21/09/2001 – Incluída a tabela de erro máximo admissível para manômetros analógicos no item 5.5.