02 - Ciência e Religião
02 - Ciência e Religião
02 - Ciência e Religião
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
DISCIPLINA
CIÊNCIA E RELIGIÃO
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SUMÁRIO
6 - O KARDECISMO ........................................................................................ 30
1. CIÊNCIAS E RELIGIÃO
- Quarto: religiões cumprem funções individuais e sociais. Elas dão sentido para a
vida, elas alimentam esperanças para o futuro próximo ou remoto, sentido esse que
algumas vezes transcende o da vida atual, e com isso tem a potencialidade de
compensar sofrimentos imediatos. Religiões podem ter funções políticas, no sentido
ou de legitimar e estabilizar um governo ou de estimular atividades revolucionárias.
Além disso, religiões integram socialmente, uma vez que membros de uma
comunidade religiosa compartilham a mesma cosmovisão, seguem valores comuns
e praticam sua fé em grupos. (USARSKI, 2002, s/p)
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2. SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO
3. ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
De acordo com Stigar (s/d, s/p) Bettina Schmidt apresenta em seu capitulo
denominado Antropologia da Religião no livro O espectro disciplinar da Ciência da
Religião de Frank Usarski, uma visão panorâmica da antropologia da religião, que
ele apresenta a seguir:
Segundo Stigar (s/d, s/p) para Schimidt (2007) devemos estar atentos à
natureza da religião, para melhor entende lá. A sociedade e as pessoas empregam o
termo ―religião‖ de forma irregular, acabam usando este termo para expor outras
ideias, muitas vezes o senso comum permanece. O termo ―religião‖ é por demais
amplo, para ser definido na esfera do senso comum. Dentro desta perspectiva a
autora propõe que o estudo sobre a antropologia da religião deva ser iniciado pela
história da academia, ou seja, pelo estudo do discurso e do conceito que os
acadêmicos têm sobre a religião. A autora apresenta um breve histórico da
antropologia, seu inicio e suas influências pelo iluminismo e pelo filósofo Rousseau,
cujo pensamento era guiado pelo uso da razão. Novamente concordo com a autora,
é necessário entendermos a historia da sociedade para entendermos os seus
desdobramentos culturais, sociais, políticos e outros.
Não resta dúvida que o Darwinismo social foi e ainda é um paradigma para
muitas civilizações e também para a própria questão religiosa, mas este não foi o
único fator a determinar o surgimento da antropologia da religião. A autora expõe
algumas ideias de Tylor, segundo o qual tem o animismo foi a alavanca para a
antropologia começar a estudar os fenômenos religiosos. Tylor acredita também que
o animismo foi a primeira grande teoria na história da humanidade, buscava com
isso a unidade psíquica da humanidade. (...)
Diante do período clássico a autora apresenta que temos que ter cuidado ao
analisar a cultura alheia, pois a nossa perspectiva por ser totalitária ou mesmo
reducionista. Segundo a autora temos que ter cuidado para não julgar as outras
teorias a partir da nossa perspectiva, principalmente com as religiões primitivas junto
ao estagio pré-religioso.
fato cultural não pode deixar de ser investigado com o devido cuidado de não entrar
em equívocos face ao fundamentalismo ou ao dogmatismo religioso. (STIGAR, s/d,
s/p)
- Antropologia da religião hoje: para Stigar (s/d, s/p) Schimidt (2007) apresenta a
questão da contextualização como a coluna dorsal da antropologia nos dias atuais,
enfatiza que os antropólogos atuais tendem a ter uma abordagem holística,
contextualizando a religião com outras realidades e instituições, sendo dificilmente
entendida separadamente ou isolada. Fato interessante face ao paradigma
cartesiano que vem norteando nossa sociedade ate os dias atuais. Porém a
sociedade vem a um bom tempo alertando para a virada paradigmática, onde o
paradigma predominante seria o paradigma sistêmico. Pessoalmente, não gosto do
termo holístico, prefiro utilizar o termo sistêmico, pois este tem uma penetração
maior na academia e se tratando de paradigma o mesmo é mais instrumental
(racional) contemplando não só o religioso, mas o ecológico e a própria ciência.
Porém entendo que a autora se propôs a reproduzir o os conceitos utilizados nos
dias de hoje na antropologia, evidentemente isso não desvaloriza a antropologia da
religião, precisamos apenas estar atentos para não fazer pré-julgamentos.
harmonia na vida e nas relações pessoais. A autora destaca ainda que esses
símbolos precisam ser contextualizados, assim sendo a religião precisa se entendida
e vista em seu contexto histórico-cultural. Tal ideia é de extrema relevância, porem
devemos ter cuidado para não sermos por demais fundamentalistas e esquecer o
presente e com isto nos alienarmos a uma crença que na atualidade não faz o
mesmo sentido que se fazia em outros tempos, assim a contextualização a meu ver
deve ser um caminho de ida e de volta. (STIGAR, s/d, s/p)
Para Ferreira (2009, s/p) a religião é estudada por diversas áreas da ciência,
pela psicologia, fenomenologia, psicanálise e pela sociologia. Essas ciências
estudam a consciência religiosa na história. Em outras palavras estudam a
consciência do ser humano. Nisso a filosofia da religião se torna uma reflexão a
realizar com a ajuda da razão. Disso a filosofia nasceu como sabemos, na antiga
Grécia, como atitude de critica na vida concreta do ser humano. Ela nasceu com a
possibilidade de formular a questão da verdade desta vida. Com isso a religião fazia
parte desta vida concreta. A filosofia da religião como disciplina própria é recente e
não se confunde com a teologia, pois esta tematiza a relação homem-Deus a partir
da liberdade de revelação de Deus ao homem, ou seja, a partir de Deus. Já na
filosofia, quando o homem filosofa ele mesmo pensa e nisso o pensar filosófico é
forma radical da liberdade humana. A religião é um dado que está presente e não se
funda na filosofia. Não é filosofia. A filosofia da religião tem a religião como objeto de
seu pensar.
Ainda de acordo com Ferreira (2009, s/p) imaginação nos revela as intenções
mágicas que habitam os níveis mais profundos da personalidade. O ato da
imaginação observa Sartre, é um ato mágico. É um encantamento destinado a
produzir o objeto que desejamos, de forma que dele possamos nos apropriar. Agora,
entraremos nas formas de expressão religiosa, e uma delas é o rito. Do ponto de
vista religioso o ritual é uma característica que esta em todas as religiões. Vários
elementos podem ser caracterizados no seu ritual (preparação do lugar, objetos ou
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utensílios, atores entre outras). O rito é todo simbólico, todo rito é uma linguagem e
todo rito é uma ação. Rito aparece como uma norma que guia todo o
desenvolvimento de uma ação sacra. O rito se torna uma prática periódica. A
palavra latina ritus é próxima da palavra sânscrito-védica rta (Rita), a força da ordem
cósmica sobre a qual velam divindades. Isso indica que o rito não é somente uma
ação humana, mas também uma ação divina. Já o rito está entre o ―entre‖ o símbolo
e o mito, quer dizer, uma participa do outro. O rito é equivalente ao mito. O mito
recita (é um legómenon) o que o rito converte em cena teatraliza (é um drômenon,
de drao ―fazer‖, que também origina a palavra drama). O mito relata uma ação divina
que difunde na realidade presente em um contexto de sacralidade. Mas é no O rito
que essa expressão se torna em um ato litúrgico. Toda ritual precisa de um grupo de
pessoas, um lugar sagrado, objetos, vestes e outros, assim o mito dá ao rito um
sentido. Podemos assim ver na Bíblia a variedades de mitos e ritos que o povo de
Israel realizava. Assim ―mitos é historias contadas pelos profetas e demais pessoas,
e os diversos ritos realizados como os sacrifícios de animais, etc‖.
crescimento dos grupos de cunho evangélico pentecostal. Além das mais diferentes
possibilidades de vivenciar o cristianismo, como práticas variadas do catolicismo e
as multiplicações dos evangélicos, das tradições afro-brasileiras como candomblé e
xangô, da umbanda e do espiritismo. Outras como novas expressões como Santo-
Daime e a Ordem Espiritualista Cristã (Vale do amanhecer), Nova Era, Wicca, a
Ordem Rosa Cruz (AMORC) Igreja da Cientologia, Nova Acrópolis, entre tantos
outros.
5. RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
É a partir dessa situação, de acordo com Sousa (s/d, s/p) que podemos
compreender porque vários santos católicos equivalem a determinadas divindades
de origem africana. Além disso, podemos compreender como vários dos deuses
africanos percorrem religiões distintas. Na atualidade, não é muito difícil conhecer
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alguém que professe uma determinada religião, mas que se simpatize ou também
frequente outras.
Não cabe dizer que o contato entre elas acabou designando um processo de
aviltamento de religiões que aqui apareceram. Tanto do ponto de vista religioso,
quanto em outros aspectos da nossa vida cotidiana, é possível observar que o
diálogo entre os saberes abre espaço para diversas inovações. Por esta razão, é
impossível acreditar que qualquer religião teria sido injustamente aviltada ou
corrompida. (SOUSA, s/d, s/p)
Para Prandi (2003, p. 15) na última década, muita coisa mudou também no
âmbito das religiões no Brasil. O censo de 2000 nos diz que o País está hoje menos
católico, mais evangélico, e menos afro-brasileiro. Velhas tendências foram
confirmadas, novas direções vão se impondo. Religiões recém-criadas se enfrentam
com as mais antigas, velhas religiões assumem novas formas e veiculam renovados
conteúdos para enfrentar a concorrência mais acirrada no mercado religioso. Vou
tratar aqui de um ramo religioso pequeno demograficamente, porém importante do
ponto de vista de seu significado para a cultura brasileira e da visibilidade que
transborda de seu universo de seguidores: as religiões afro-brasileiras.
Antes de qualquer coisa, é preciso observar que, no caso das religiões afro-
brasileiras, o censo oferece sempre cifras subestimadas de seus seguidores. Isso se
deve às circunstâncias históricas nas quais essas religiões se constituíram no Brasil
e ao seu caráter sincrético daí decorrente. As religiões afro-brasileiras mais antigas
foram formadas no século XIX, quando o catolicismo era a única religião tolerada no
País e a fonte básica de legitimidade social. Para se viver no Brasil, mesmo sendo
escravo, e principalmente depois, sendo negro livre, era indispensável antes de tudo
ser católico. Por isso, os negros que recriaram no Brasil as religiões africanas dos
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orixás, voduns e inquices se diziam católicos e se comportavam como tais. Além dos
rituais de seus ancestrais, frequentavam também os ritos católicos. Continuaram
sendo e se dizendo católicos, mesmo com o advento da República, quando o
catolicismo perdeu a condição de religião oficial. Desde o início as religiões afro-
brasileiras se fizeram sincréticas, estabelecendo paralelismos entre divindades
africanas e santos católicos, adotando o calendário de festas do catolicismo,
valorizando a frequência aos ritos e sacramentos da igreja. Assim aconteceu com o
candomblé da Bahia, o xangô de Pernambuco, o tambor de mina do Maranhão, o
batuque do Rio Grande do Sul e outras denominações, todas elas arroladas pelo
censo do IBGE sob o nome único e mais conhecido: candomblé.
Para Prandi (2003, p. 18) feitas essas ressalvas, o que os dados disponíveis
nos mostram é que o conjunto das religiões afro-brasileiras vem perdendo adeptos
nos últimos vinte anos. Considerando que atualmente são menos imperativas as
razões que têm levado os afro-brasileiros a se declararem católicos ou espíritas, a
queda recentemente observada pode até mesmo ser maior, uma vez que em censos
anteriores as taxas de ―escondidos‖ podiam ser maiores que as de agora, já que
agora estariam menos subestimados.
Para os censos de 1991 e 2000, podemos contar com dados que separam o
candomblé e a umbanda, sendo que a classificação candomblé reúne as chamadas
religiões afro-brasileiras tradicionais, isto é, as formadas no século XIX (candomblé,
xangô, tambor de mina, batuque). Pelo menos desde a década de 1950, a umbanda
tem sido majoritária no conjunto afro brasileiro. Formada no Rio de Janeiro nos anos
20 e 30 do século XX, logo se espalhou pelo Brasil todo como religião universal sem
limites de raça ou etnia, geografia e classe social. Até essa época, o candomblé e as
demais denominações tradicionais continuavam circunscritas àquelas áreas urbanas
em que se formaram em razão da concentração de populações negras, isto é,
aglutinação de descendentes dos antigos escravos africanos. Continuavam a ser
religiões de negros. A umbanda não: ela já nasceu num processo de branqueamento
e ruptura com símbolos e características africanas, propondo-se como uma religião
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como fonte de maior poder mágico que a umbanda, o que atrai para o seio do
candomblé muitos umbandistas. (PRANDI, 2003, p. 23)
Ainda para Prandi (2003, p. 23) para o candomblé, que está mais perto do
pensamento africano que a umbanda, o bem e o mal não se separam, não são
campos distintos. A umbanda, porém, quando se formou, se imaginou também como
religião ética, capaz de fazer a distinção entre o bem e o mal, à moda ocidental,
cristã. Mas acabou criando para si uma armadilha. Separou o campo do bem do
campo do mal. Povoou o primeiro com seus guias de caridade, os caboclos, preto-
velhos e outros espíritos bons, à moda kardecista. Para controlar o segundo,
arregimentou um panteão de exus-espíritos e pombagiras, entidades que não se
acanham em trabalhar para o mal quando o mal é considerado necessário. Ficou
dividida entre dois campos opostos, ―entre a cruz e a encruzilhada‖, na feliz
expressão de Lísias Nogueira Negrão (1996). (...) Candomblé e umbanda são
religiões de pequenos grupos que se congregam em torno de uma mãe ou pai de
santo, denominando-se terreiro cada um desses grupos. Embora se cultivem
relações protocolares de parentesco iniciático entre terreiros, cada um deles é
autônomo e autossuficiente, e não há nenhuma organização institucional eficaz que
os unifique ou que permita uma ordenação mínima capaz de estabelecer planos e
estratégias comuns na relação da religião afro-brasileira com as outras religiões e o
resto da sociedade. As federações de umbanda e candomblé, que supostamente
uniriam os terreiros, não funcionam, pois não há autoridade acima do pai ou da mãe
de santo (CONCONE, NEGRÃO 1987, apud PRANDI, 2003, p. 24).
religião fosse já um direito líquido e certo daquele que se transformou numa espécie
de consumidor, consumidor religioso, como já se chamou esse converso? (...)
As mais díspares religiões, assim, surgem nas biografias dos adeptos como
alternativas que se pode pôr de lado facilmente, que se pode abandonar a uma
primeira experiência de insatisfação ou desafeto, a uma mínima decepção. São
inesgotáveis as possibilidades de opção, intensa a competição entre elas, fraca sua
capacidade de dar a última palavra. A religião de hoje é a religião da mudança
rápida, da lealdade pequena, do compromisso descartável.
Mas não somente o crente muda de um credo para outro, desta para aquela
religião. As religiões mudam também e mudam muito rapidamente, muitas vezes
suas transformações apontando para um outro público alvo, visando uma clientela
anteriormente fora do alcance de sua mensagem. É verdade que a religião muda a
reboque da sociedade, sobretudo no que diz respeito aos modelos de conduta que
prega e valores que propaga, frequentemente adaptando-se a transformações
sociais e culturais já plenamente em curso, num esforço para não perder o trem da
história, como tem ocorrido especialmente com a igreja católica. Hoje provavelmente
muitas das mudanças contemplam não especificamente a sociedade em
transformação, mas o conjunto das diferentes religiões que se oferecem como
alternativas sacrais, o que significa que a religião muda para poder melhor competir
com as outras crenças em termos da adesão de fiéis, e não em razão de se pôr
numa posição axiológica mais compatível com os avanços da sociedade, embora
isso também possa ser importante e às vezes pressuposto na dinâmica do próprio
mercado religioso. Posições anteriormente alcançadas, tanto no plano da filosofia
religiosa como no das consequências políticas e de orientação na vida cotidiana,
que derivam dos valores então assumidos, podem ser completamente abandonadas,
com a busca de novos modelos que possam melhor apetrechar aquela religião na
concorrência com as demais.
6. O KARDECISMO
Para Paula (s/d, s/p) existe uma dificuldade para se determinar uma data para
o aparecimento do Espiritismo. Sabemos que os fatos espíritas existiram desde
todos os tempos, mas os espíritas ingleses e americanos costumam indicar como
data inicial do movimento espírita moderno o dia 31/03/1848, que assinala o
episódio mediúnico de Hydesville (irmãs Fox).
a Igreja desfrutava junto ao poder civil, nos países em que havia separação legal
entre ela e o Estado.
Então a doutrina caiu nas mãos do povo e a sua prática se alterou. Mas
houve uma diferenciação entre neolatinos e anglo-saxões. Nos países de origem
latina, onde predomina a igreja Católica, de todas a mais intolerante, os espíritas
foram excluídos de seu seio. E, teimosamente, ela apresentou aquele do qual
poderia ter feito o seu melhor aliado como um adversário temível, como uma nova
religião, embora lhe faltassem os requisitos essenciais de uma religião, a saber: um
conjunto de dogmas, um ritual e uma hierarquia sacerdotal. De maneira que, se luta
existe entre ela e o Espiritismo, não foi este quem a provocou.
O termo ―espírita‖ ficou definido para os que adotam a doutrina codificada por
Allan Kardec, pôr ocasião em que suas obras foram escritas, ou seja, a mais de 120
anos. No Brasil o Espiritismo assume um papel de destaque em nossa sociedade. A
organização dos vários centros e associações credenciados fica a cargo de
instituições como a Federação Espírita Brasileira - FEB, a Federação Espírita do
Estado de São Paulo - FEESP, a U. S. E. e outras.
que existe em seu interior, esforçando-se para vivenciar as lições do Cristo. Ele sabe
que é imperfeito, mas permanece na busca contínua e silenciosa da sua harmonia
com o Cristo.
Dizer que o Espírita não é cristão, ou que não aceita Jesus em seu coração‚ é
no mínimo, ignorar ou desconhecer a Doutrina. O Espírita não só é cristão, como
está constantemente se esforçando por praticar as lições deixadas pelo Mestre
Nazareno. Há muitas confusões, feitas intencionalmente ou não, entre o Espiritismo
e numerosas formas de sincretismo religioso, afro-brasileiro, hoje largamente
difundido. Às vezes, opositores da doutrina espírita costumam fazer
intencionalmente essas confusões, com o fim de afastar pessoas do Espiritismo.
(PAULA, s/d, s/p)
Sites visitados:
- Leonardo Boff
<http://leonardoboff.com/>
http://www.espacoacademico.com.br/