Apostilaecologia
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ECOLOGIA BÁSICA
BIO 131
2000 / II
BIO 131 – Ecologia Básica
DEFINIÇÕES
Ecologia
história natural científica
estudo da estrutura e função da natureza
sociologia e economia dos animais
estudo da distribuição e abundância dos organismos
estudo das interelações entre os organismos e seu ambiente
ambiente = soma de todos os fatores físicos e biológicos que agem
sobre um dado organismo.
Assim:
“Ecologia é o estudo das relações entre os organismos e a
totalidade de fatores físicos e biológicos que os afetam ou são por ele
influenciados.” (Pianka 1978)
CONCEITOS IMPORTANTES
* Seleção Natural:
1. Variação
2. Excesso de dependentes
3. Sobrevivência não é absoluta
4. recursos limitados: indivíduos mais aptos sobreviver e reproduzir
5. Características herdadas: características favorecidas serão mais
freqüentes na geração seguinte
ADAPTAÇÃO E ESPECIAÇÃO
Adaptação
Métodos comparativos
Correlação diferenças entre as espécies com fatores ecológicos
Experimentos
1. Seleção Direcional
2. Seleção Estabilizadora
3. Seleção Disruptiva
BIO 131 – Ecologia Básica
Especiação
Mecanismos de Especiação
A) Especiação Alopátrica
Barreiras físicas ou geográficas isolam 2 populações
Populações: evolução independente
Evolução do isolamento reprodutivo
Populações em contato: 2 novas espécies
B) Especiação Parapátrica
C) Especiação Simpátrica
1. história;
2. recursos;
3. taxas de nascimento, morte e migração;
4. interações;
5. condições ambientais
CONDIÇÕES
Fator ambiental abiótico que varia no espaço e no tempo (Begon et al. 1996).
temperatura
umidade Nível Ótimo: Maior performance dos indivíduos
pH
salinidade
1. Temperatura
2. pH do solo e água
3. Salinidade
5. Poluição Ambiental
RECURSOS
1. Radiação
2. Nutrientes Minerais
Macronutrientes
Micronutrientes
3. Oxigênio
Decomposição
Parasitismo
Predação
* Competição de Exploração
* Competição de Interferência
NICHO ECOLÓGICO
Histórico
1. Grinnell (1914-1920)
2. Elton (1927)
3. Hutchinson (1957)
* Assim, atualmente:
Recursos Limitados
Medidas de Nicho:
Largura do Nicho
Sobreposição do Nichos
Relações entre os nichos
Princípio da Exclusão Competitiva
Herbold & Moyle (1986): nichos vagos tem sido usados para justificar
numerosas introduções de espécies: efeitos devastadores.
Definição de nicho:
Espécie
Escala
Nt+1 = Nt + N - M + I - E
ESTRUTURA DE POPULAÇÕES
Distribuição
Agregada
Aleatória
Regular
Dispersão
Densidade
Alocação de Energia
Habitats adequados
CRESCIMENTO POPULACIONAL
dN = rN Equação Exponencial
dt
SELEÇÃO r e k
Seleção r
Seleção k
Seleção r Seleção k
maturidade cedo maturidade tardia
pequeno tamanho grande tamanho
semélparos iteróparos
grande no de pequenos pequena prole de grandes
descendentes indivíduos
pouco investimento em cuidado parental
sobrevivência
habitat imprevisível e efêmero ambiente estável, saturado
períodos de crescimento intensa competição entre os
populacional rápidos, sem adultos determina sobreviv6encia
competição e/ou fecundidade
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COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA
Competição intraespecífica
Competição Exploração
Competição Interferência
Territorialidade
Efeitos fisiológicos
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* tempo
* escala
Variação na densidade:
* espacial
* temporal: constantes, flutuar, crescer/decrescer
Crescimento Populacional
1. Modelo Exponencial
dN = rmN
dt
*Populações de laboratório
* Condições controladas
2. Modelo Logístico
dN = rmN (K – N)
dt K
Processos regulatórios
Nt+1 = Nt + N - M + I - E
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Mecanismos de Regulação
COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA
* competição, predação
Determinação X Regulação
Fatores de mortalidade
Importância quantitativa
Importância regulatória
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1. Canibalismo
2. Territorialidade
3. Efeitos fisiológicos
Controle de pragas
Conservação de espécies
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* Efeitos interações:
Sem efeitos
Protocooperação + + É facultativa
COMPETIÇÃO
* 6 categorias de competição
COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA
“Cada indivíduo de uma população afeta e é afetado por outros indivíduos desta
população...”
População de gafanhotos
Recurso LIMITADO
Características individuais
Diferentes indivíduos: respostas distintas à pressão de competição
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COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA
Experimentos de adição e remoção de indivíduos (espécies)
Diferença no crescimento populacional de A na presença e ausência de B funciona
como medida da competição entre A e B
“... duas espécies com ecologia muito similar não podem existir juntas em
um mesmo local...”
A competição tem sido evento muito comum através da história evolutiva das
comunidades.
Exclusão X Coexistência
DESLOCAMENTO DE CARACTERES
Importância da Predação:
Ciclos presa-predador
Ciclo lebre-lince
Hipótese da predação Hipótese da Qualidade Nutricional
* 1. Lebre aumenta porque população lince baixa * 1. Lebre aumenta porque alimento é abundante
2. Lebre e lince sincronizados 2. Lebre e lince sincronizados
* 3. Linces numerosos começam a decrescer no * 3. Alimento de baixa qualidade nutricional começa
lebres a decrescer no lebres
* 4. Lebres declinam por pressão de predação * 4. Lebres declinam por fome e baixa fecundidade
5. Lince: fome, população declina 5. Lince: fome, população declina
6. População da lebre se recupera 6. População da lebre se recupera
Adaptação de Predadores
Estrutura dentes
Órgãos do sentido
Adaptação de Presas
Coloração críptica: imitam substrato
Coloração de Advertência: produção/acumulação substâncias tóxicas
Mimetismo: adaptações que conferem vantagens aos mímicos
Ciclos Parasita-Hospedeiro
CONTROLE BIOLÓGICO
Trófico: alimentação
Líquens
Micorrizas (fungos e raízes)
Rhizobium e raízes
MUTUALISMOS DISPERSIVOS
Interações negativas
Interações positivas
florescentes.
Síndromes de Polinização
sementes
Síndromes de Dispersão
Animais Fruto
Cor Odor Forma Recompensa
Mamíferos Arbóreos amarelo, branco, aromático sementes ariladas, proteínas, glicose
verde claro frutos compostos e
deiscentes
Mamíferos Terrestres verde ou marrom ausente encapsulados lipídios e açúcar
Morcegos amarelo pálido ou musky geralmente ricos em lipídios e
verde dependurados açúcar
Pássaros preto, azul, ausente drupas, sementes glicose
vermelho e laranja ariladas,
deiscentes
Formigas indistinguível Ausente elaiossomos nas óleo ou químico
sementes, < 3mm atrativo.
* Modificado de Howe & Westley (1988)
MUTUALISMOS DEFENSIVOS
Definições:
COMUNIDADE
Estrutura espacial
Distribuição Aleatória
Regular
Agregada
Número de espécies
Tipo de espécies
1. Métodos de Amostragem
Ecologia Vegetal
2. Amostragens Aleatórias
3. Tamanho da Amostra
CURVA DO COLETOR
DIVERSIDADE
INSUFICIENTE
Espécies Raras
Espécies Comuns
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RIQUEZA
ABUNDÂNCIA RELATIVA
Comunidade A Comunidade B
Espécie X 99 50
Espécie Y 01 50
Local
Regional
Global
1. Índices de Dominância
mais simples
baseado na abundância e riqueza
3. Índices de Diversidade
4. Índices de Similaridade
Até que ponto índices são úteis para descrever comunidades dinâmicas?!
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*Efeito Tempo
Tipos de Sucessão
* Sucessão Primária
* Sucessão Secundária
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Espécies pioneiras
alteram condições e recursos
habitat mais favorável
Novas Espécies
Sucessão
Início Fim
decompositores, litter
nutrientes biomassa
luz luz
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V dispersão vegetativa
S banco de sementes
D dispersão abundante áreas entorno
N nenhum mecanismo especial
Tipos de Clímax
INDIVÍDUOS
POPULAÇÕES
COMUNIDADES
ECOSSISTEMAS
(BIÓTICO + ABIÓTICO)
Organismos
Matéria
Energia
Leis da termodinâmica:
Dissipada
Refletida
Respiração
Algumas definições
aquáticos e terrestres
EC = In EA = An EP = Pn
Pn-1 In An
1. Radiação incidente
Deficiência hídrica
Introdução
Obtenção de nutrientes
Ciclos de Nutrientes
Ciclos biogeoquímicos
Compartimentos ou pools:
geralmente não-biológico;
(2) o pool de ciclagem: uma parcela menor, porém ativa, que se move
circundante.
* 2 grupos básicos:
ou hidrosfera (oceano);
terrestre.
Macro X Micronutrientes
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Ciclo do nitrogênio
Ciclo do fósforo
Ciclo da água
Efeito estufa
Ciclo da água
1997/1998
DEFINIÇÃO E HISTÓRICO
¨The large fish eat the small fish; the small fish eat the water
alimentar
NÍVEIS TRÓFICOS
tróficas
Estudos de Remoção
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Predadores de Topo: espécies que não são ingeridas por nenhuma outra na teia alimentar
Espécies Tróficas: grupos de organismos que têm conjuntos idênticos de presas e predadores
Densidade de Ligação: número médio de elos ou interações por espécie na teia trófica
Compartimentos: grupos de espécies com fortes ligações entre os membros do grupo e fracas
2 principais hipóteses
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* Vantagens:
espécies em guildas”.
ESPÉCIES CHAVE
CASCATAS TRÓFICAS
cascata trófica.
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CASCATA TRÓFICA
Piscívoros +
Planctívoros -
Herbívoros
+
Fitoplâncton -
Figura 10. Cascata trófica postulada para cadeias alimentares
TOP-DOWN BOTTOM-UP
dinâmica de populações ?¨
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predação.
ESTUDOS DE CASO
1. COMPETIÇÃO
1.1 HISTÓRICO
Insetos fitófagos
o efeito da heterogeneidade
2. PREDAÇÃO E DISTÚRBIO
mudanças diárias
mudanças sazonais
mudanças evolutivas
Algumas definições
(SC) ½ < 1
S = número de espécies
C = conectância (n atual interações / n possível de interações)
= força da interação
Problemas modelo:
*comunidades aleatórias
* modelos “bottom-up”
* perturbações grandes
natureza da comunidade
maneira como ocorre distúrbio
maneira em que a estabilidade é verificada
BIO 131 – Ecologia Básica
Ecologia de comunidades:
As escalas da diversidade
1. A relação espécie-área
2 fatores:
* área per se
* diferenciação de habitats
“Por que existem tantas espécies nos trópicos e tão poucas próximas aos pólos
?”
1. Hipótese do Tempo
3. Hipótese da Competição
Biogeografia de Ilhas:
* ISOLAMENTO
* DIVERSIDADE DE HABITATS
1. Diversidade de habitats
2. Teoria do Equilíbrio
3. Teoria Evolutiva
Diversidade de Habitats
* IMIGRAÇÃO
* EXTINÇÃO
* TAMANHO DA ILHA
1. “Desarmonia” da riqueza
Fragmentação de Habitats
1. Transformação de habitats
2. Efeito de borda (vegetação e microclima diferente, efeito positivo ou
negativo na riqueza)
3. Formação de mosaicos
4. separação de populações redução do tamanho populacional aumenta
a chance de extinção
Causas de extinção:
destruição de habitats
poluição
O QUE CONSERVAR ?
O que a constitui ?
A ESCALA DO PROBLEMA
ANIMAIS
Moluscos 354 105 0.4
Crustáceos 126 4 X103 3
Insetos 873 1.2 X 106 0.07
Peixes 452 2.4 X 104 2
Anfíbios 59 3.0 X 103 2
Répteis 167 6.0 X 103 3
Pássaros 1029 9.5 X 103 11
Mamíferos 505 4.5 X 103 11
TOTAL 3565 1.35 X 106 0.3
PLANTAS
Gimnospermas 242 758 32
Angiospermas 4421 5.2 X 104 9
Monocotiledôneas 925 2820 33
Dicotiledôneas 17474 1.9 X 105 9
TOTAL 22137 2.4 X 105 9
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principais:
VALOR DIRETO
Animais e plantas: alimentos, remédios, controle biológico
Salix alba)
VALOR INDIRETO
Ecoturismo
VALOR ÉTICO
Bases éticas para a conservação
requer proteção.
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Áreas Protegidas
inteiras.
Conservação marinha ?
Prioridades conservação:
* centros de diversidade
* centros de endemismo
* “hotspots” de extinção
reserva grande ?”
ou 2 ilhas grandes.
biomas.
Unidades de Conservação:
recreação.
sustentável
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Ameaças às Espécies
Espécies:
vulnerável: probabilidade de 10.0% de extinção dentro de 100
anos
ameaçada: possibilidade de 20.0% de extinção dentro de 20
anos ou 10 gerações
crítica se dentro de 5 anos ou 2 gerações o risco de extinção é
de pelo menos 50.0%
Superexploração
Modificação de Habitat
Espécies Introduzidas
Vórtex de Extinção
FAUNA E FLORA
Espécies em perigo
1. Arara Azul
2. Mico Leão Dourado
3. Mogno
4. Onça Pintada
5. Panda
6. Golfinhos rotadores