Fundamentos Da Pedagogia III GRUPO
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Planificação é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades em
termos de organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para
programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão
intimamente ligado à avaliação. Libânio (2013).
A Importância Da Planificação
Funções Da Planificação
Tipos De Plano
Existem três tipos de plano: Plano da escola, Plano de aula e Plano de Ensino.
Objecto.
Objectivos.
Componentes.
O Professor;
Aluno;
Problema;
Objecto;
Objectivo;
Conteúdo;
Método;
Meios;
Formas organizativas; e Avaliação.
Elementos Estruturais.
Elemento estrutural é cada uma das partes diferenciadas ainda que vinculadas nas
quais pode ser dividida uma estrutura.
Objectivos;
Conteúdos;
Metodologia;
Recursos;
Relação professor-aluno, e Avaliação.
Gadotti (2001), em seu livro sobre as ideias pedagógicas, ressalta que o período
compreendido como predominante de uma pedagogia moderna (Capítulo 6) representa
um estágio em que a educação se configuraria na perspectiva de carácter intencional ou
instrucional. Um processo sociocultural de muitas mudanças nas instituições
tradicionais, pois o que era ensinado em muitos locais fora considerado obsoleto ou
tendencioso, uma vez que no início a educação intencional esteve a serviço da classe
dominante, o clero e a monarquia.
A Educabilidade do Homem
Segundo Kant (como citado em Schulz, p.654) “O homem é a única criatura que
precisa ser educada” (Kant, 1996, p. 11). Kant, a partir dessa afirmação, promove uma
comparação entre os animais racionais e irracionais.
Estes desde o nascimento já são o que são pelo próprio instinto. Seus filhotes
precisam ser alimentados para sobrevivência apenas num curto espaço de tempo, pois
“Os animais, logo que começam a sentir alguma, usam as próprias forças com
regularidade, isto é, de tal maneira que não se prejudicam a si mesmos” (Kant, 1996, p.
11), enquanto que o homem, de acordo com Kant (como citado em Schulz, p.655)
Processo Da Educabilidade
Kant não vê a educação como um simples dado, um mero ato mecânico, pode-
se entender que ele a concebe como um processo contínuo, pois o resultado
final pretendido passa pelo processo educacional sobre o qual repousa a
perfeição não só do indivíduo, mas também da raça humana, ou seja, da espécie
humana. Tomar então o ato educativo como processo em sua forma objectiva
implica fases distintas. Kant, portanto, divide o processo educativo em
diferentes estágios conforme apresentado no livro Sobre a pedagogia.
Correntes Pedagógicas
Para fins didácticos, podemos dizer que as principais correntes da pedagogia são:
Tradicional;
Comportamental;
Montessoriana;
Renovadora;
Tecnicista;
Sócio-cultural;
Humanista;
Libertadora;
Cognitivista;
Critico-social de conteúdos;
Piagetiana;
Construtivista.
Corrente Tradicional
A escola tradicional, que reinou soberana até a década de 1950, tem o professor
como foco central, orientando o conteúdo do ensino proporcionando ao aluno o
conhecimento da evolução das ciências e das grandes realizações da civilização, através
da História.
Corrente Comportamental
Corrente Montessoriana
Corrente Renovadora
Inteiramente antagónicas aos modelos educacionais tradicionais, o movimento
da “pedagogia renovada” é uma resposta directa aos excessos da vertente tradicional,
constituindo-se numa concepção pedagógica que inclui inúmeras correntes, e que de
uma maneira ou de outra, estão ligadas ao movimento da escola nova ou escola activa
(escolanovismo).
Corrente Tecnicista
Corrente Sócio-Cultural
Corrente Humanista
Corrente Libertadora
No final dos anos 70 e início dos anos 80, a abertura política decorrente do final
do regime militar coincidiu com a intensa mobilização dos educadores em busca de uma
educação crítica a serviço das transformações sociais, económicas e políticas em vigor,
objectivando a superação das desigualdades existentes no interior da sociedade. Ao lado
das denominadas teorias “pedagogia libertadora” e da “pedagogia crítico social dos
conteúdos”, que foram as correntes adoptadas pela facção de educadores marxistas.
Corrente Cognitivista
A corrente cognitivista enfatiza a investigação dos processos centrais do
individuo, bem como a preocupação com a génese dos processos cognitivos. Defende a
interacção do individuo com o meio, ou seja, é interacionista; porém, considera a
aprendizagem como um resultado que vai além da interacção do indivíduo com o meio
ambiente. O objectivo é conferir capacidade ao aluno para assimilar o conhecimento,
com vistas à integração das informações, para processá-las, posteriormente.
Corrente Critico-Social
Desta forma, a visão desta nova corrente pedagógica acredita que não basta ter
como conteúdo escolar as questões sociais atuais, vista de maneira isolada e linear, mas
é necessário que se tenha domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades mais
amplas, capazes de conferir aos alunos a capacidade de interpretar suas experiências de
vida e, com isto, defender seus direitos individuais e interesses de classes.
Corrente Piagetiana
Corrente Construtivista
A ideia é que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a
influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para
construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.
Tradicionais;
Comportamentais;
Construtivistas;
Cognitivos; ou Sociais.