Fundamentos Da Sabedoria Hiperbórea X - Ninrod Do Rosário
Fundamentos Da Sabedoria Hiperbórea X - Ninrod Do Rosário
Fundamentos Da Sabedoria Hiperbórea X - Ninrod Do Rosário
NIMROD DE ROSARIO
FUNDAMENTOS
DA
SABEDORIA
HIPERBÓREA
PARTE II
TOMO IX
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NONO TOMO: POSSIBILIDADES DA VIA TÂNTRICA
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por causa do Mistério de Amor, “os pasus começaram a evoluir” mais depressa devido ao
aporte da linhagem hiperbórea e a catividade dos espíritos vindos de Vênus. Sem embargo,
em suas memórias genéticas conservou-se a memória daquela era de completa felicidade e
total estupidez. Segundo afirmávamos anteriormente “o espírito hiperbóreo é necessário nos
Planos do Demiurgo porque é produtor de cultura”: basta observar a riqueza qualitativa e
formal dos mitos da Idade do Ouro para comprová-lo.
Que deve entender-se por idade? Resposta: Uma Idade Histórica é a conjunção da
humanidade, durante tal período, e de um Arquétipo Manu, ao qual ela se subordina
evoluindo até sua concreção. Sabemos também que uma Idade é uma macroestrutura e que
esta é a manifestação concreta do processo evolutivo do Manu; por isso na Idade se progride
até uma perfeição cuja última concreção é a enteléquia do Manu: a realização do Plano. Mas
essa perfeição é, para o espírito encadeado, uma catástrofe, tal como o afirma o conceito
hiperbóreo de Idade (egeu sumério, indo-ariano, etc.). Nos interessa agora referirmos à
“Idade” atual, de “ferro” ou de “Kaly”.
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apartar-nos, como já temos feito outras vezes, dos conceitos ortodoxos que constituem
dogmas na atualidade, e remontarmos a acepções muito antigas ensinadas pela Sabedoria
Hiperbórea. Começaremos, então, por definir a Kaly.
Para a Sabedoria Hiperbórea a incorporação de Shiva, junto com Vishu, ao
Demiurgo Brahma é equivalente a união de Cristo com o Demiurgo Jehová – Satanás, e o
Espírito Santo. Ambas trindades são exotéricas, próprias de cultos religiosos, e , portanto,
historicamente tardias. Antes da conformação do mito os Deuses atuavam separados e já
explicamos de que maneira o Demiurgo imitou com Jesus – Cristo a figura histórica, atlante,
de Cristo – Lúcifer. Shiva, assim como Cristo ou Apolo, tem sido desde um princípio a
imagem de Lúcifer, o Grande Chefe dos Siddhas Hiperbóreos, e somente a paixão imitativa
do demiurgo, e a imaginação dos Sacerdotes, pode conceber uma associação trinitária. Há
que se ver uma grande ironia em tudo isso posto que Lúcifer representa a individualidade
absoluta, ou seja: a liberdade absoluta, e mal poderia estar associado com o Senhor da
Escravidão, aquele que impede toda liberdade. Para referirmos ao mistério a que alude o
nome “Kaly Yuga” devemos pois remontarmos à sua acepção hiperbórea, a qual guarda
escassa relação com os conceitos religiosos do budismo e das distintas escolas hindus de
yôga
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tampouco tem crescido.
Terceiro: O sexo dos Hiperbóreos nada tem a ver com a diferenciação em pares de
opostos que caracteriza a criação do Demiurgo. A vinda, e o posterior cativeiro dos espíritos
Hiperbóreos, é muito mais recente que a origem da criação do Sistema Solar; para não falar
da colossal antiguidade do Universo do Uno. Quando eles penetraram pela “porta de Vênus”,
a criação já estava consumada, os opostos separados e o homem, um hominídeo habitava a
Terra. Não é correto, pois, atribuir aos Hiperbóreos uma ANDROGINIA PRIMORDIAL. Quem
passou por uma etapa evolutiva andrógina foi o pasu.
Na memória genética está gravado este processo, que também pode reconhecer-se
na fisiologia humana observando a bissexualidade glandular endócrina, e por isso nas
composições culturais se entremesclam os dois ascendentes mnêmicos: o genético do pasu e
o “minneico” do hiperbóreo. Já explicamos que a cultura surge de combinações semelhantes
e não será difícil compreender agora por que aparecem confusas as imagens religiosas de
Shiva e Kaly.
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Estes quatro conceitos nos permitirão encarar esse aspecto do Mistério de Amor
que “está muito próximo a nós, ocidentais do século XX”, segundo dissemos antes: é o que se
refere às práticas tântricas.
B – O TANTRA YOGA
Não faremos aqui um resumo da filosofia e da yôga tântrica; para adquirir esses
conhecimentos há excelentes livros que recomendamos ler 1. Em troca nos referiremos a
alguns símbolos esotéricos que todo tântrica deve saber conhecer e mostraremos por que a
pratica do yôga sexual geralmente “falha” entre os ocidentais, quer dizer, geralmente tem
efeitos desastrosos sobre a saúde física e mental do sadhaka 2. Daremos, pois, por conhecida
grande parte dessa filosofia.
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estratégica” do virya houveram muitos nos milhões de anos que os espíritos tem de
catividade. O Tantra Yoga é só o último deles, que a Sabedoria Hiperbórea tem ensinado
para a “Idade Kaly”, e que vem sendo submetido a uma terrível confusão cultural pelo
sincretismo com o budismo, o dualismo Samkya, o monismo Vedanta, a equiparação das
forças com os mitos do panteão hindu, etc, etc. Hoje o Tantra é uma filosofia irreconhecível,
desde o ponto de vista da Sabedoria Hiperbórea, a qual a Sinarquia tem lançado no
Ocidente como mais um de seus artigos de consumo. Mas o que o torna particularmente
nocivo é a prática do yôga sexual sem possuir as antigas chaves simbólicas, especialmente o
conceito hiperbóreo sobre a “yoguini” ou mulher tântrica que é a condição principal para
que o yôga cumpra seu fim.
Sem embago, não vamos condenar a prática das técnicas sexuais tântricas, senão,
indicar QUANDO UM OCIDENTAL PODE RECORRER À ELAS sem perigo, dado que as
mesmas formam parte da Sabedoria Hiperbórea.
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Este é o verdadeiro fim do Tantra e se equivoca quem só aproveita suas práticas
para obter maior prazer do ato sexual.
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e chegar ao sahasrara, o lótus de mil pétalas, onde se logra a fusão com o Demiurgo Brahma,
mediante um “salto de consciência” até a imanência absoluta. Com a consciência no
sahasrara se consegue um êxtase que consiste, paradoxalmente, na dissolução da
consciência individual, depois de sua fusão ou identificação com a “consciência cósmica”, ou
seja: com o Demiurgo. Para o Tantra Hiperbóreo este objetivo exotérico, o estado de transe
ou samadhi e a fusão com o Uno ou nirvana, no sahasrara, é simplesmente um suicídio.
D – O SEGREDO DE KUNDALINI
Já dissemos, ao falar da Cabala Acústica, que: “Na verdade o universo foi feito a
partir de contados elementos diferentes, não mais de vinte e dois, que suportam por suas
infinitas combinações, a totalidade das formas existentes”. Esses vinte e dois elementos (ou
cinquenta, segundo as tradições da Índia), podem considerar-se como sons ou “bijas”, quer
dizer, raízes acústicas universais. Desse modo resulta que toda “forma” vem a estar
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sustentada por um “nome”, que é a formulação de uma determinada combinação dos bijas
principais. Mas, segundo dissemos em outra parte, uma “forma concreta” é a expressão de
um “estado” no processo evolutivo dos arquétipos. Há pois, uma relação entre os arquétipos e
os “nomes sagrados” de todas as coisas, que convém conhecer.
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Esse carácter de “Logos” é o responsável de que todas as yôgas que propõem o fim
exotérico de “despertar a kundalini” acabem na “fusão com o Demiurgo”; na identificação
absoluta do “eu” com o Uno Cósmico. Esse efeito se deve a função “harmonizadora”, ou
sincronizadora, que a kundalini cumpre ao REPETIR OS NOMES (bijas ou mantras) DE
CADA PARTE DO CORPO FÍSICO (e dos corpos sutis) E VERIFICAR QUE REFLITAM
CORRETAMENTE OS PROCESSOS CÓSMICOS. Por esse “comportamento” da kundalini os
yoghis que buscam efetivamente alcançar os Samadhis ou êxtases contemplativos, e ainda a
fusão com o Uno, logram resultados assombrosos, deve ocorrer assim desde o momento em
que o Logos, desperto no microcosmo, reproduz fielmente os bijas do Sopro Cósmico,
equilibrando todas as desarmonias e sincronizando todos os ritmos biológicos. Se
compreenderá agora porque qualificávamos de suicida, para aquele que busca a
individualidade absoluta, a perseguição do objetivo exotérico das yôgas (despertar a
kundalini): PORQUE AUMENTA AINDA MAIS O APRISIONAMENTO MATERIAL DO VIRYA.
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quando Kundalini diga VAM
e o FRIO da indiferença,
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senão, como dizíamos antes, operar estrategicamente com as técnicas tântricas depois de
saber “o quê” significa despertar a kundalini, (algo que já temos explicado) e “para que” e
“quando” se pode acudir sem perigo às técnicas de retenção seminal no maithuna. Devemos
investigar, então, essas duas últimas condições.
Para conhecer com exatidão “quando” um virya pode empregar com êxito as
técnicas sexuais do tantrismo há que partir de uma afirmação fundamental da Sabedoria
Hiperbórea: o sadhaka NÃO DEVE AMAR “COM O CORAÇÃO” A MULHER DE CARNE 3. Esta
revelação seguramente será tomada com surpresa ou desdém por aqueles que efetuam as
práticas tântricas “com a mulher amada”, uma figura muito cara à fantasia ocidental. A
quem assim procede a sabedoria Hiperbórea os denomina simplesmente “viryas ignorantes”
pois “ignoram tudo sobre kaly”.
Verdadeiramente, causa risos pensar que a ignorância chegue tão longe, como
para crer que no maithuna com a “esposa” (ou “amiga” ou “amante”) se encontrará a
libertação que prometem os textos sagrados orientais; isso é ter uma pobre ideia de Shiva e
de Kaly. Mas o riso acaba aqui, pois tal ignorância é sumamente perigosa, já que, para um
casal ocidental, os resultados podem ser desastrosos e é mais provável que em lugar da
desejada “libertação” o que se obtenha sejam alterações psíquicas irreversíveis.
Não se deve, pois, amar a mulher com a qual se une para praticar o maithuna
tântrico, mas, então: Que sentimento há que sentir com relação a ela? NENHUM
SENTIMENTO. Levantamos essa questão para destacar a dificuldade que existe no ocidente
para conceber uma relação NÃO AFETIVA com a mulher, dificuldade que não se apresenta
na mente dos orientais PARA QUEM FOI REVELADO O MÉTODO TÂNTRICO.
3 A MULHER DE CARNE é aquela que a sabedoria Hiperbórea também chama MULHER EVA. Mais adiante se esclarecerão
essas denominações, mas aqui, a “mulher de carne” deve ser considerada como uma “mulher comum” ou “mulher pasu”.
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Os cátaros tinham dois problemas a resolver. O primeiro, de que voltaremos a
falar, era que os Druidas Beneditinos com sua revolução gótica baseada na Cabala Acústica,
produziram máquinas infernais que tinham, e têm, o poder de “sintonizar” ao habitante da
Europa com o arquétipo psicoideo da raça hebreia que, como dissemos, foi atualizado por
Jesus Cristo. Essas máquinas de pedra são as catedrais góticas; e contra esse poder plasmador
apontava em primeiro termo a Estratégia dos “homens puros”4. O segundo problema era que,
segundo ensina a Sabedoria Hiperbórea, “para mudar uma comunidade humana é
necessário contar com uma enorme quantidade de energia psíquica coletiva, subtraída do
processo dos arquétipos psicoideos do Demiurgo”. Já se verá, ao estudar as leis da Estrategia
Psicossocial das SS, que tal energia deve ser “contida” em um arquétipo psicoideo ou
egrégoro CONSTRUÍDO PARA TAL FIM por iniciados Berserkir devidamente instruídos na
Sabedoria Hiperbórea. Por hora, nos interessa ressaltar que, neste caso, dito arquétipo oi
efetivamente criado pelos Cátaros e que correspondia à IMAGEM DA MULHER LUCIFÉRICA,
LILLITH. Mas este arquétipo foi plasmado na psico esfera terrestre como uma ação de
guerra do próprio Lúcifer, quem, DETRÁS DE VÊNUS, COM O RAIO VERDE, PROJETOU A
IMAGEM DE SUA ESPOSA LILLITH. De modo que o arquétipo da “Dama”, tal era seu nome
profano, correspondia a um espírito hiperbóreo CUJO SEXO NÃO SE ENCONTRA
ASSOCIADO A FUNÇÃO DA PROCRIAÇÃO BIOLÓGICA. Justamente, a energia com que se
alimentaria o Arquétipo Dama seria obtida da sublimação libidinosa que o cavalheiro faria
de sua energia sexual ao buscar, nas mulheres comuns, a face da mulher hiperbórea, da
qual fala a Canção de A-mor dos Siddhas no sangue dos viryas perdidos. E tal é a
característica do Arquétipo Dama, sua dissociação sexual, que o cavalheiro só pode projetá-
lo sobre mulheres “inalcançáveis”, “distantes” ou “estanhas” e que jamais em uma que possa
ser possuída facilmente. É tão rigorosa esta condição que a Dama amada, quer dizer, a
mulher em que o “apaixonado” projetou o arquétipo, se transforma em uma “mulher
comum”, “perde seu encanto”, se descompões a “beleza”, quando se a “conquista” e possui.
Então o amor se transforma em dor e o cavalheiro, desenganado, se vê impulsionado a
buscar novamente outra Dama Inalcançável, a quem adorará e tratará de conquistar. A
partir da plasmação do Arquétipo Dama se gera uma tendência à idealização da mulher que
não registra antecedentes históricos anteriores ao século XIII.
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despertar sua Minne. Mas, para descrever algo, é preciso havê-lo visto antes. Onde
obtiveram os trovadores sua visão prévia da Dama? De sua iniciação cátara no Languedoc
Francês, onde aprenderam a “galla ciência” e a “trovar clus”. A Dama, RODEADA DE
CERCOS DE PEDRA (torres ou muralhas) que SE DESCREVIA nas canções de amor, é uma
clara prova da origem estratégico-hiperbóreo que exibia o saber dos trovadores.
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IMPEDIU QUE O EGRÉGORO FOSSE DESCARREGADO A TEMPO E DESATIVADO após uma
operação esotérica de Estratégia Psicossocial conhecida como METAMORFOSE
ARQUETÍPICA. Desde então o egrégoro não cessou de alimentar-se em uma sorte de
simbiose tão estreita que acabou por modificar de maneira irreversível a conduta dos viryas
perdidos “ocidentais”. Mas, sem o controle dos iniciados cátaros, que houvessem “dirigido” a
conduta do egrégoro, sua ação resultou nefasta, muito longe de inspirar aquelas belas
imagens da mulher hiperbórea que impediam amar a mulher de carne. Pelo contrário,
passados dois séculos, o aumento numérico da população e certos processos culturais,
modificaram o perfil do Arquétipo Dama, o qual converteu-se finalmente em um
monstruoso vampiro, responsável por muitas das neuroses às que padece o virya
contemporâneo. Para favorecer sua enteléquia forçou-se até o exagero a idealização da
mulher de carne, conseguindo idiotizar completamente ao ocidental, que agora tem
associado ao ato sexual “o dever” de experimentar um “amor” que ninguém conhecia antes
do século XIII.
A ação descritiva dos trovadores estava circunscrita ao âmbito europeu 5. E por isso
não afetou as comunidades asiáticas, onde as técnicas tântricas floresceram até o século
5 Não concedemos muita importância à influência que pudessem haver exercido os trovadores no oriente durante as
Cruzadas, pois toda influência ocidental ali foi varrida pela expansão árabe e turca do Islã desde o século XIII.
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XVIII, ou seja, até o momento em que a “civilização europeia” abateu-se sobre a Ásia e os
viryas da Índia e do Tibete comprovaram assombrados que o homem europeu não conhecia
a mulher de carne. Mas o dano já estava causado; para “progredir” o asiático só tinha um
caminho: imitar ao europeu; quer dizer, amar e respeitar a mulher de carne, A UMA
SOMENTE EM TODA A VIDA, E DESEJAR A TODAS AS DEMAIS, SUBLIMANDO A ENERGIA
DE EROS. Desse modo os asiáticos perderiam também de vista a mulher de carne e
acabariam, salvo as tribos mais herméticas, completamente idiotizados, confundindo a Kaly
com a Shakti terrestre, com a Mãe Terra ou Mater-ia. A partir dessa catástrofe conclui a
benéfica influência do yôga tântrico; posto que o mesmo requer para sua realização
DISTINGUIR CLARAMENTE ENTRE A MULHER DE CARNE E A MULHER HIPERBÓREA. E tal
distinção, não é demais repetir, não poderá efetuar-se “se ama-se com o coração a mulher
de carne”.
É compreensível, pois, que haja viryas a quem lhes resulte virtualmente impossível
NÃO AMAR à suas mulheres de carne; e isso não tem por que ser preocupante se, NESSE
CASO, PRUDENTEMENTE ABSTÊM-SE DE PRATICAR O TANTRISMO. Mas, o que devem
fazer então os viryas perdidos do ocidente que buscam a “libertação” das cadeias materiais?
A Sabedoria Hiperbórea lhes aconselha que recorram às outras vias secretas para
empreender o regresso à origem, se ainda são capazes de amar a mulher de carne. Este
conselho não deve ser ignorado, o risco é enorme; pelo caminho inverso do regresso,
seguindo a voz do sangue puro, consegue-se REINTEGRAR O EU COM O SI MESMO, levar a
consciência presente à identificar-se com o espírito ou Vril e, em uma “explosão gnóstica”
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transformar-se em INDIVIDUALIDADE ABSOLUTA. Pelo contrário, o uso indevido do
tantrismo pode conduzir a um samadhi nirvânico no Sahasrara, que implica uma recriação
fisiológica harmonizadora por parte da kundalini e uma identificação com o Demiurgo; a
“fusão com Brahma”. Nesse caso, após essa “má viajem”, a consciência do virya não ficaria
reintegrada, senão fragmentada em um quadro esquizofrênico do qual dificilmente
conseguirá recuperar-se.
G - A PROVA DE FAMÍLIA
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exemplo, se dedica à pauta estratégica de “aumentar” a influência que a herança os Villano
exerce sobre si mesmo. Da analogia com a árvore não se deduz como isso seria possível.
Mengano não pode ser galho e tronco ao mesmo tempo, se é galho não é tronco, se é
“Mengano”, a herança sanguínea da estirpe Villano é a que mostra o esquema: uma quarta
parte do sangue original. Com esta analogia não há, pois, solução, o que nasceu galho não
pode CRESCER ATÉ SER TRONCO e sua função correta é: FICAR COMODAMENTE EM SEU
LUGAR.
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caminho que tem o virya perdido para evitar a evolução É INTERIOR, PASSA PELO SANGUE
E CONDUZ ATÉ O PASSADO. E já explicamos suficientemente como deve buscar-se esse
caminho interior, na recordação contida na Minne.
Vistas as coisas desse modo, o problema de Mengano não parece ser agora
insolúvel, pois se reduz À OBTENÇÃO DE UM AUMENTO DO CAUDAL, E ISSO SEMPRE É
POSSÍVEL, NUMA ALEGORIA HIDRÁULICA. Podemos levantar o problema estratégico de
Mengano em termos análogos do sistema hidráulico perguntando: O quê se deve fazer para
aumentar o caudal do arroio Mengano e, no possível, levá-lo a igualar-se ao do rio Villano?
Antes de responder vale a pena destacar que, o caudal, POR CORRER EM SENTIDO
INVERSO, vai de Mengano a Villano de maneira que a a solução não está, como poderia
ligeiramente imaginar-se, em alargar o canal. Daí que a única solução que existe para este
problema seja: SOMAR OS CAUDAIS DOS RESTANTES RIOS AO CANAL DO ARROIO
MENGANO.
Para esclarecer completamente esta solução hidráulica, consideremos somente o
arroio Mengano e os rios Montano e Zutano, os quais encontram-se conectados “um à
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continuação do outro”, quer dizer: “em série”.
Mengano conecta-se “pela largura” com Montano, ou seja: CD com EF, e Montano
com Zutano também: GH com JI.
A solução ao problema exige alterar esta conexão entre canais “pela largura” e
substituir por uma união longitudinal, com o fim de “somar os caudais”.
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finalizado o problema.
Parece uma loucura, mas corresponde perguntar: Esta solução é possível? Segundo
a Sabedoria Hiperbórea: SIM. E a tentativa que cada virya realiza para fazer efetiva tal
solução é o que se denomina “Prova de Família”.
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está em condições de A-mar à Kaly.
Já sabemos o que se espera dela, agora devemos conhecer em que consiste a Prova
de Família. Antes de tudo, digamos que dita prova é absolutamente pessoal, desde o
momento em que aponta a reforçar a individualidade do virya, e, por isso, tem que ser
praticada por cada um em particular, qualquer que seja sua situação familiar. Desde o virya
que está “só” no mundo, até aquele que é descendente de uma família prolífica, todos devem
partir do princípio de que a prova “só interessa a ele”, é “pessoal”, “interior”, e até “secreta”.
Somente com tais condições de intimidade e respeito por si mesmo, pode-se enfrentar a
prova com possibilidades de êxito.
Por outra parte, há que deixar bem claro, desde o princípio, que a Prova de
Família NÃO É DE INSPIRAÇÃO MORAL, quer dizer, não salva nem condena a ninguém. Só
determina o grau de dependência existente com respeito aos processos arquetípicos e
possibilita, em todo caso, reduzir tal dependência. Este esclarecimento é valido porque
ninguém mais que o virya poderá avaliar o resultado de SUA PROVA PESSOAL e se o mesmo
for negativo, queremos antecipar que de nada valerá enganar-se; pela via do tantrismo só
encontrará amargura, e é possível que arruíne sua saúde e a de sua pareja.
Apresentamos agora a Prova de Família. Todo virya que tente esta prova deve
começar por uma indagação preliminar:
1ª Lei – a Herança Hiperbórea do sangue Puro transmite-se por via materna. Esta
herança pode facilmente anular o processo do Arquétipo Família da estirpe materna.
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são divididas, tal como ensina a Genética. Ao indagar pela família, de acordo à segunda lei,
figurará a linhagem paterna em segundo plano.
Para ter em claro “ que é o que desejamos conhecer”... podemos recorrer aos
seguintes conceitos:
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a existência de “afetos” entre parentes que compartilham um mesmo Arquétipo Familiar é
puramente ilusória e porque o que sustenta essa ilusão está radicado no “mundo exterior”.
Devemos distinguir, pois, entre os “verdadeiros” afetos que sentimos à outras pessoas ou
coisas e a “relação (afetiva) externa” que acreditamos experimentar por nossos parentes de
sangue. Vamos explicar como se origina essa confusão.
É claro que toda carga afetiva procede de uma relação sujeito – objeto,
estabelecida a partir das diferenciações do eu. Por efeito da objetivação, qualquer coisa é
suscetível de possuir uma carga afetiva associada, à que, em muitos casos, não será possível
separar da coisa em si. Mas o virya se acha normalmente inserido em uma superestrutura de
fato cultural onde desempenha seu papel dramático e de onde recolhe suas vivências
externas, que, em maior ou menor medida, constituem relações afetivas “internas”. Se o
objeto de atenção é outra pessoa, que também integra a superestrutura, o enfrentamento a
estrutura cultural própria, e a do próximo, produz uma relação afetiva mútua que se
denomina “cármica” porque é transferida desde o inconsciente coletivo universal, quer dizer
à psico esfera, onde se plasma como RELAÇÃO ENTRE ARQUÉTIPOS PSICOIDEOS e desde
onde CAUSA posteriores efeitos “kármicos”. No drama da vida um virya pode amar ou odiar
à outro, ou ser amado ou odiado por este, e atribuir à tais relações afetivas o carácter de um
vínculo concreto, dado que as mesmas são consistentes e efetivas dentro das superestruturas
(sim “existem” pode-se comprovar sua “existência”) e até geram futuras reações cármicas E
que a relação de ódio ou amor com o próximo constitui um “vínculo concreto” não poderá
negar-se, pois a mesma implica o peso da carga afetiva sobre a consciência, cada vez que
essa refira-se ao próximo.
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afetiva”, e ainda cognoscitiva, que cremos existir entre nós e nossos parentes de sangue a que
cabe qualificar rigorosamente de “ilusória”.
C – Por suposto que é muito difícil transcender a barreira desta ilusão, mas
ninguém disse que passar de “virya perdido” à “virya desperto” fosse tarefa fácil. E, podemos
assegurar: quem não se tornar independente do processo evolutivo dos Arquétipos
Familiares, verá muito dificultada sua orientação estratégica. Mas tal “independência” não se
adquire NEGANDO O PROBLEMA, quer dizer, rechaçando ou ignorando a função
estrutural da família, senão, simplesmente, tomando consciência da situação e afrontando a
Prova de Família.
O primeiro obstáculo para aceitar que os parentes NÃO SÃO verdadeiros objetos
afetivos o constitui o fato de que esses parentes apareçam efetivamente como objetos do
mundo exterior. E, ante tal presença concreta, a afirmação de que tratam-se de meras
ilusões parece carecer de fundamento. Mas a realidade é essa: nossos parentes, como nós
mesmos, são verdadeiros objetos PARA O PRÓXIMO; os parentes, ENTRE SÍ, são expressões
de um mesmo sujeito: o Arquétipo Familiar, e nenhum pode considerar-se “objeto” de outro
caso não seja a título “reflexivo”. Um segundo obstáculo que impede aceitar o carácter
ilusório da objetividade familiar procede de um fenômeno denominado “realimentação por
captura mútua”. Este fenômeno, característico nos processos evolutivos de Arquétipos
Familiares, é o responsável pela crença em “relações externas” (afetivas) entre parentes de
sangue.
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confirmar a ilusão de suas existências objetivas e diferentes, o Arquétipo Familiar produz o
fenômeno da realimentação por captura mútua.
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como se verdadeiramente fossem indivíduos particulares, para assegurar o desenvolvimento
da trama. Por isso ignoram que todos são um e creem que entre eles existem verdadeiras
relações afetivas. Pois, quê são esse ódio de Mengano e essa piedade de Perengano senão a
ilusão dos vínculos afetivos externos que ocasiona a dupla captura? É como se alguém
ordenasse sua mão esquerda que pegue a mão direita e uma testemunha, que visse somente
as mãos, afirmasse que a mão esquerda “agride” a direita. As mãos não atuam separadas,
ainda que as aparências indiquem o contrário, pois formam parte de uma mesma estrutura
orgânica e obedecem, ambas, ao cérebro; do mesmo modo que os parentes, ainda que creiam
odiar-se ou amar-se, não atuam separados pois formam parte de uma mesma
superestrutura familiar e “obedecem”, todos, ao processo do Arquétipo Familiar.
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conclusão traduzia-se analogicamente afirmando que o virya Mengano poderá purificar seu
sangue, até o grau de igualar a seu Antepassado Hiperbóreo Villano, na medida em que
consiga reintegrar em si mesmo ao Arquétipo Familiar, cujos pedaços, na forma de parentes
de sangue, estão espalhados pelo mundo.
Compreendemos que resultará difícil a muitos viryas, que têm parentes por quem
experimentam sentimentos de desprezo ou repugnância, aceitar que os mesmos formam
parte de uma só entidade, na qual também estão incluídos. Se tal fosse o caso do virya
perdido, quem ao enfrentar a Prova de Família descobre que todo um universo de paixões
lhe liga com seus parentes de sangue, a ele, lhe disse a Sabedoria Hiperbórea que nada lhe
impede continuar evoluindo dentro do Plano do Demiurgo. Se suas paixões lhe prendem à
ilusão e não se sente capaz de superá-las, inútil é, que aguce o ouvido, pois jamais escutará o
canto dos Siddhas nem seu espírito acudirá desde a Origem na recordação do sangue. A
Sabedoria Hiperbórea, por outro lado, não incentiva ao virya a que deixe de sentir afetos por
seus parentes, senão, pelo contrário, lhe aconselha aceitar a amarga realidade de que eles
formam parte dele mesmo e, de que é um dever reintegrá-los a si mesmo pela “identificação
recíproca”. Se essa maravilhosa reintegração tem lugar, os parentes que amamos já não
estarão fora, senão, dentro, onde sempre poderemos encontrá-los, já que não morrerão
como os parentes externos que são uma mera reflexão do Arquétipo Familiar. Claro que
junto a eles estarão os outros, aqueles por quem não professamos afetos positivos; e também
muitíssimos parentes antepassados a quem não recordamos, mas que representam antigos
ensaios, provas evolutivas, aspectos involuídos do Arquétipo Familiar.
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que liga à Tio Albano conosco, ou seja: “uma identificação recíproca”.
É evidente que esse método tem por finalidade anular a realimentação por captura
mútua após reduzir as relações exteriores entre os parentes. Conhecemos, pela Prova, a
relação afetiva à Tio Albano; reciprocamente devemos indagar agora qual é a relação afetiva
que Tio Albano mantêm conosco.
Para isso teremos que praticar a empatia com Tio Albano, situarmo-nos em seu
lugar COM RESPEITO A NÓS MESMOS, e experimentar, como se verdadeiramente fossemos
Tio Albano, os sentimentos que este sente para conosco. Naturalmente, não poderá fazer-se
sem grande esforço (e ninguém disse que seria fácil) mas terá o notável efeito de ANULAR
nossas próprias relações exteriores com Tio Albano. Por suposto, uma empatia semelhante,
que resultaria quase impossível de experimentar com um estranho à nossa linhagem, não é,
tampouco, tão difícil entre membros de uma mesma superestrutura familiar. Se a
identificação recíproca tem êxito, se logramos “ver a nós mesmos desde Tio Albano”, e
identificamos os sentimentos que ligam a este conosco, então comprovaremos admirados
que ao mirar novamente à Tio Albano REDUZIRAM-SE NOSSOS PRÓPRIOS AFETOS A ELE,
ou então desapareceram totalmente, e a ilusão da separatividade CESSOU. As relações
externas anularam-se mutuamente.
Mas Tio Albano continua vivendo no mundo; quê veremos ao olhar seu rosto,
agora que desapareceram as relações (afetivas) exteriores mútuas? Voltaremos a sofrer a
captura na estrutura cultural de Tio Albano? Não voltará a produzir-se a captura porque
não há diferença entre Tio Albano exterior e Tio Albano interior, ou, se quiser, há identidade
arquetípica entre nós e ele. Após a prova de Família, ao olhar o rosto dos parentes
reintegrados, como em um espelho, reconheceremos neles aspectos de nós mesmos; perfis
ignorados até então, mas que inegavelmente saberemos encontrar em nós.
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paixões milenares, se lançará a seus pés para quitar as cadeias do Engano, os grilhões da
Traição, e restaurará em si mesmo a linhagem extraterrestre dos Siddhas Hiperbóreos. Diz a
Sabedoria Hiperbórea: “Recorda sempre que tua família é árvore e rio ao mesmo tempo”.
Por isso diz-se que O Grande Antepassado está “nas raízes do Sangue Puro”. Ali
deverás buscá-lo, remontando inversamente a corrente do rio ancestral ou baixando pelos
galhos que são também rostos hieráticos, espelhos de ti mesmo. Ele está esperando-te, desde
sempre, pois tua chegada significa sua libertação. Mas tenha cuidado em como te apresentas
ante a ele; não deixe que seu rosto te aterre e retrocedas nesciamente. Recorda-te que ele
está ali porque caiu e por isso seu rosto mostra o estrago de antigas e terríveis paixões. Oh
Virya!
Ele só poderá libertar-se se tu lhe olhes e sustente seu olhar! Mas esse olhar
significará tua morte! Oh Virya! Nada te será ocultado, agora que conheces o Segredo da
Árvore e do Rio; sim; ao ver-lhe morrerás; mas ressuscitarás NELE, quando já liberto, GIRE
SEU ROSTO À ORIGEM! Porque às costas do Grande Antepassado encontra-se a Origem
Primordial, à qual, POR UM MISTÉRIO DE A-MORT, ele viu-se privado de voltar desde que
começou o Tempo de Dor e Sofrimento. Morto e renascido, ao ressuscitar, tu, ressuscitas ao
Grande Antepassado, e é soldada a Espada que foi quebrada nas Origens; tu e o Grande
Antepassado voltam a ser um só, como sempre foram sem saber, e por isso ao marchar até a
Origem, morto e renascido, és um Iniciado do Sangue Puro, um Cavaleiro do Gral, um
Siddha Imortal, um Divino Hiperbóreo, um Guerreiro de Lúcifer o Valente Senhor. Um
grande segredo conheces; Oh Virya: o da Árvore e o Rio Familiar, se és intrépido e audaz,
mas também humilde e desapegado, e não temes COMPROVAR TUA PRÓPRIA MISÉRIA,
então este grande segredo te conduzirá até o Vril!
OCTIRODAE BRASIL
Honor et Mortis - Vontade, Valor, Vitória
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