O Olhar Da Psicologia Do Trabalho Sobre o Idoso e Sua Pespectiva Psicoemocional Final
O Olhar Da Psicologia Do Trabalho Sobre o Idoso e Sua Pespectiva Psicoemocional Final
O Olhar Da Psicologia Do Trabalho Sobre o Idoso e Sua Pespectiva Psicoemocional Final
MACEIÓ-ALAGOAS
09/2023
CLEYFSON LUIS DA SILVA NEVES
MARCIA OLIVEIRA DA SILVA
MERCIA MARIA MONTEIRO SANTOS
RAFAEL PEDRO RODRIGUES DE OLIVEIRA
RANNIERY MEDEIROS MELO FERREIRA
MACEIÓ-ALAGOAS
09/2023
O OLHAR DA PSICOLOGIA DO TRABALHO SOBRE O IDOSO E SUA
PESPECTIVA PSICOEMOCIONAL
A aposentadoria traz consigo seus aspectos positivos, abre uma oportunidade para refletir
sobre a velhice, sobre as sensações do corpo velho e, sobretudo, sobre o lugar que a velhice dá
à vida. É o reflexo que mantém a imagem do colaborador. é importante voltar o olhar para a
saúde mental dos trabalhadores, visto que os aspectos emocionais e psicológicos estão ligados
ao exercício da profissão, à dinâmica organizacional e aos processos produtivos, contando que
a meia-idade é o destino de todo trabalhador, é imprescindível que haja um cuidado voltado
ao clima organizacional do trabalho. É importante voltar o olhar para a saúde mental dos
trabalhadores, visto que os aspectos emocionais e psicológicos estão ligados ao exercício da
profissão, à dinâmica organizacional e aos processos produtivos, contando que a meia-idade é
o destino de todo trabalhador, é imprescindível que haja um cuidado voltado ao clima
organizacional do trabalho.
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................5
2 METODOLOGIA...............................................................................................................................7
2 OBJETIVOS.......................................................................................................................................8
3. JUSTIFICATIVA...............................................................................................................................9
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.....................................................................................................10
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
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O desenvolvimento humano não se limita a uma determinada faixa etária; pode ser
entendido como dinâmico, heterogêneo, situacional e acontecendo O paradigma do ciclo de
vida sugere, ao longo da vida. Para Este paradigma leva em conta uma compreensão do
desenvolvimento que, entre outros fatores, situações vivenciadas subjetivamente, dinâmicas
geracionais e Mudanças na formação histórica pessoal (XAVIER et al., 2017).
A distância do trabalho foi um desafio. Abandonar o emprego é provavelmente a perda
mais importante na vida social das pessoas e pode levar a outras perdas que tendem a afetar a
sua estrutura psicológica no futuro. A aposentadoria pode levar a perdas materiais,
psicológicas e sociais, que podem levar à diminuição da autoestima e da motivação e,
consequentemente, a doenças mentais que refletem crises de depressão, alcoolismo, ansiedade
e até suicídio.
Todavia a aposentadoria traz consigo seus aspectos positivos, abre uma oportunidade
para refletir sobre a velhice, sobre as sensações do corpo velho e, sobretudo, sobre o lugar que
a velhice dá à vida. É o reflexo que mantém a imagem do colaborador.
Aposentadoria, nesse sentido, significa rever toda a rotina anterior, repensar velhos
hábitos, adotar novos e buscar uma vida mais ativa. Isso pode incluir a retomada de projetos e
atividades antigas que foram suspensas ao longo do dia e a assunção de responsabilidades
vitalícias. A aposentadoria é, portanto, uma transição importante na vida dos idosos.
A organização mundial de saúde (OMS), refere-se como pessoa idosa o indivíduo cujo
atingiu seus 60 anos de idade. A lei do estatuto do idoso regula os direitos assegurados as
pessoas nesta faixa etária (Lei n 10.741) de 1.º de outubro de 2003, está lei, tornou-se uma
referência para as políticas que envolvem os idosos. (BRASIL, 2003, p.1)
Segundo o IBGE, o aumento da população idosa, trouxe uma reestruturação
organizacional, ao aumento da população idosa; em 1950, o Brasil ocupava o 16.º colocado
no ranking mundial, em 1985, ficou em 11.º lugar e em 2025 deverá estar ocupando o 6.º
lugar, entre 1950 e 2025, a população brasileira terá aumentado em 5 vezes e a população de
idosos será de 15 vezes maior (IBGE; 2009).
Um estudo do IBGE, reportou que as pessoas com 60 anos ou mais ocuparam 27% das
áreas de trabalho com o envelhecimento da população espera-se que se eleve a permanência
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desse trabalhador no mercado de trabalho. Sendo assim irá inflacionar a condição de trabalho
para a população idosa, levando um super déficit na área previdenciária, na qual acarretará
diversos problemas para a população, tendo em vista que o benefício da aposentadoria irá
sofrer mudanças severas, que por conseguinte abalará em todos os sentidos o público, tanto
como na esfera social como na esfera individual.
Entretanto, é importante voltar o olhar para a saúde mental dos trabalhadores, visto
que os aspectos emocionais e psicológicos estão ligados ao exercício da profissão, à dinâmica
organizacional e aos processos produtivos, contando que a meia-idade é o destino de todo
trabalhador, é imprescindível que haja um cuidado voltado ao clima organizacional do
trabalho (CHAVES; COSTA; ALVES, 2007).
Um dos mais recentes objetivos da saúde mental não se limita a tratar ou prevenir
doenças, mas sim a trabalhar para mobilizar recursos para melhorar a saúde das pessoas.
Segundo Bregg (1984), não é apenas a ausência de doenças que é importante, mas também o
desenvolvimento global das pessoas e comunidades. Como resultado, o foco na saúde mental
mudou da doença para o bem-estar e as observações sobre como os humanos vivem suas
vidas diárias.
Para Dejours (1994), a psicopatologia tradicional baseia-se no modelo clássico da
fisiopatologia dos distúrbios que afetam o corpo. Dedica-se especificamente ao diagnóstico de
doenças mentais, transtornos psicóticos orgânicos, esquizofrenia, transtornos de humor e
diversos transtornos de personalidade.
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2 METODOLOGIA
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2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Conscientizar a prevenção de cuidados psicológicos para que a psicologia do trabalho
seja capaz de fazer a associação entre a adoção de estratégias de cuidados específicos à
manutenção da saúde mental durante a jornada de trabalho dos colaboradores da empresa,
auxiliando o idoso na sua jornada psicoemocional diante da perspectiva previdenciária e na
sua jornada de trabalho prolongada.
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3. JUSTIFICATIVA
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Artigo 1 (BULLA, 2003) Propõe repensar a relação entre trabalho, reforma e idade e os
setores que representam a maioria da população atual. O trabalho é considerado essencial para
garantir a qualidade de vida das pessoas que são frequentemente excluídas do mercado de
trabalho e não têm muitas oportunidades de reintegração. Dificuldades essas que são
discutidas, devida às situações que os idosos enfrentam para permanecer no mercado de
trabalho e o quão importante é preparar-se para a fase da reforma, á medida que é necessário
continuar a participar em todas as esferas da vida social e lutar pela concretização dos seus
direitos.
No entanto, foi proposto uma nova forma que de fato introduza uma abordagem
quantitativa do diálogo que pode medir aspectos relacionados à conexão entre o tema de
interesse e sua profundidade. Em termos das categorias temáticas propostas, é geralmente
possível identificar uma variedade de fatores que afetam claramente o estado de saúde dos
trabalhadores, idosos e pensionistas, incluindo questões socioeconómicas, étnicas, raciais e de
género.
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(2010) estas questões podem ter um impacto direto na qualidade de vida dos trabalhadores
ativos e inativos, na forma como planeiam e implementam a reforma, e podem potencialmente
criar condições que dificultam o ajuste e a resposta aos períodos.
Vale ressaltar que esses elementos precisam ser objeto de reflexão e discussão, tanto na
formulação de políticas públicas para atender às populações idosas e aposentadas, quanto na
formação de profissionais que trabalham com esses grupos em diferentes espaços sociais
(FRANCA, 2014).
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5 CONCLUSÃO
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Por fim, podemos concluir que a população brasileira está envelhecendo e neste
contexto, o que se espera é que haja um suporte social para que os idosos possam desfrutar de
qualidade de vida e ainda, tenham acesso aos direitos previdenciários.
A realidade dos países dito de terceiro mundo chegou ao Brasil como um indicador de
qualidade de vida para a população, diante das políticas públicas, atualmente, as pessoas
vivem mais, e por isso, precisam de maior suporte em saúde, moradia, respeito, acesso a
educação e até mesmo trabalho. Para tanto, a aposentadoria deve ser vista como um meio de
sustento ao idoso que por toda uma vida trabalhou e desenvolveu uma função ativa em
sociedade.
Mas quando esse idoso não quer apenas gozar da aposentadoria, mas pretende usufruir
de seu direito como trabalhador até após o período da aposentadoria, é visto que, mesmo que
o idoso não queira continuar desempenhando o papel que sempre realizou em sociedade é
importante que ele possua maiores ideações do que fazer quando a terceira idade chegar.
Neste contexto, procura-se vencer o pensamento obsoleto de que o idoso deve esperar
a velhice chegar para receber a aposentadoria, comprar remédios, investir mais em “saúde” e
ajudar seus familiares.
A ideia de envelhecimento atualmente deve vencer esses obstáculos do mesmismo e
recolocar essas pessoas idosas em sociedade, elas podem abrir um negócio, podem continuar
exercendo uma função social, podem viajar, namorar e praticar esportes. As pessoas idosas
devem ser dinâmicas, inseridas em sociedade, sentindo-se úteis e dispostas a levar uma vida
saudável, e esse processo deve ser estimulado por familiares, amigos, profissionais da saúde.
Ainda assim, o profissional psicólogo seja ele social ou mesmo psicólogo do trabalho
deve receber esses idosos buscando incentivá-los a viver da melhor maneira possível,
rompendo com paradigmas e acreditando que a melhor maneira de envelhecer é vivendo;
conhecendo a si mesmo, alcançando seus potenciais, fazendo aquilo que lhe seja possível.
Atuar como um psicólogo no ambiente de trabalho, neste contexto, representa preparar o
ambiente de trabalho para estes colaboradores que por vezes, são vistos como limitados diante
da sua idade. É romper com o paradigma do preconceito e da intolerância, estabelecendo o
respeito.
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REFERÊNCIAS
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saúde do idoso e saúde do trabalhador: revisão integrativa da produção brasileira. Revista
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providências. Brasília: Diário Oficial da União; 2003.
CHAVES, Paulo Guilherme Santos; COSTA, Patrícia. Luíza.; ALVES, Tânia Maria Oliveira.
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Especializada de Proteção ao Idoso. In. Revista Electrónica Derecho Penal Online, 2007.
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Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2005 [acesso em 2015 dez 1]. Disponível
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PAOLINI, Karoline Silva. Desafios da inclusão do idoso no mercado de trabalho. Rev Bras
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