Literatura e Literariedade - 080405
Literatura e Literariedade - 080405
Literatura e Literariedade - 080405
Celso Alfredo
Erica Jorge
Melita Sumaera
Patrício Manuel
Pedro Fernando
Literatura e Literariedade
Universidade Púnguè
Chimoio
2024
5o Grupo
Celso Alfredo
Erica Jorge
Melita Sumaera
Patrício Manuel
Pedro Fernando
Literatura e Literariedade
Universidade Púnguè
Chimoio
2024
1.1. Introdução
Todavia referenciar que o trabalho esta dividido em três capitulos tais como. No
primeiro capitulo encontramos os aspectos introductórios do nosso trabalho. No
segundo capitulo é onde encontramos a fundamentação teórica os esta descrito todos os
breves conceitos. Por fim no terceiro capitulo encontramos as consideração finais.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
A literatura (do latim littera, que significa “letra”) é uma das manifestações artísticas do
ser humano, ao lado da música, dança, teatro, escultura, arquitetura, dentre outras. Ela
representa comunicação, linguagem e criatividade, sendo considerada a arte das
palavras.Trata-se, portanto, de uma manifestação artística, em prosa ou verso, muito
antiga que utiliza das palavras para criar arte, ou seja, a matéria prima da literatura são
as palavras, tal qual as tintas é a matéria prima do pintor. (DIANA, 2012)
Considerando nossa realidade do século XXI, já existem muitos séculos de sua presença
em nossa cultura, e, de tanto ouvirmos falar dele no dia-a-dia, não o associamos de
imediato à letra, que é o nome com que chamamos cada um dos caracteres do nosso
alfabeto e que está intimamente ligado ao termo literatura. Ruinas do Coliseu de Roma,
Itália.
A palavra letra vem do latim erudito littera. O fato é que com a expansão do Império
Romano, a língua latina foi não só se distanciando de seu berço como também foi
misturando-se às outras línguas e adquirindo sons diversos e combinações diferentes
desses sons na fala do povo. Essa nova realidade da língua veio a ser chamada, como
dissemos acima, de latim vulgar, isto é, latim do uso comum, e a essas transformações
deu-se o nome de evolução fonética.
Para o estudo, a análise e compreensão dos textos literários são muito importantes, pois
nos ajudam a entender melhor o contexto histórico em que o texto foi escrito. Quando
estudamos a história ou origem da literatura deparamos com um conceito: o de estilos
literários ou estilos de época.
O critério usado para dividir os estilos de época varia muito: às vezes, o autor publica
uma obra revolucionária e ela acaba se tornando o marco inicial de um determinado
período, outras vezes um fato histórico influencia uma infinidade de obras que darão
origem a um determinado movimento literário.
É importante ressaltar que as datas estabelecidas para um determinado período não são
tão rigorosas quanto parecem, são apenas recursos didácticos usados para facilitar o
estudo, já que é quase impossível estabelecer precisamente quando iniciou ou terminou
um período. Também é bom sabermos que um estilo de época não “morre” por
completo e que a passagem de um estilo para outro não é tão rápida assim.
Muitas ideias adoptadas em um período podem ser aproveitadas por outros estilos
literários que fazem uma releitura ou uma reinterpretação de textos já escritos.
A Literatura busca influência nela mesma para sempre ter a possibilidade de abrir novos
caminhos e novas ideias.
É por esta razão que o entendimento correto sobre cada estilo é tão importante, pois
através dessa compreensão temos uma visão geral da Literatura e da sociedade que a
produziu.
Trovadorismo: poemas feitos para serem cantados, são as cantigas (de amor, amigo,
escárnio e maldizer)
Arcadismo:
Textos bucólicos;
Valorização do homem;
Linguagem simples;
Imitação dos modelos da literatura da Antigüidade Clássica e do Renascimento.
Segundo Bakhtin (1992), “o poeta, afinal, seleciona palavras não do dicionário, mas
do contexto da vida onde as palavras foram embebidas e se impregnaram de
julgamentos de valor”. Para tanto, criticou a estilística, a estética, o formalismo e o
psicologismo dos estudos estéticos, em geral, e literários, em particular, por perderem
de vista a totalidade.
Pode-se dizer que a literatura, assim como a língua que utiliza, são instrumentos de
comunicação e cumprem o papel social de transmitir os conhecimentos e a cultura de
uma sociedade.
2.3. Literariedade de Roma Jakobson
Roman Jakobson (A Modena Poesia Russa, ensaio I, Praga, 1921, p.11) deu em sua
formulação definitiva: “O objeto da ciência literária não é a literatura, mas
‘literariedade’ (literaturnost), ou seja, o que faz de uma dada obra uma obra literária”.
Talvez a literatura seja definível não pelo fato de se ficcional ou imaginativa, mas
porque emprega a linguagem de forma peculiar.
Terry Eagleton em seu livro (teoria da literatura) traz em seu discurso,que a literatura é
a escrita que, nas palavras do russo Roman Jakobson, representa uma violência
“organizada contra a fala comum”. Segundo Jakobson, a literatura transforma e
intensifica a linguagem comum, afastando-se sistematicamente da fala cotidiana, ou
seja, trata-se de um tipo de linguagem que chama a atenção sobre si mesma e exibe sua
existência material (Eagleton, 2006, p. 03).
A obra literária neste sentido não era um veículo de ideias, nem uma reflexão sobre a
realidade social, nem a encarnação de uma verdade transcendental: era antes de tudo um
fato material, cujo funcionamento podia ser analisado mais ou menos como se examina
uma máquina.
Cristiano Mello de Oliveira Refuta que se o leitor resolvesse realizar uma pesquisa
numa biblioteca pública ou universitária especializada sobre a terminologia da
palavra literatura e suas modificações em dicionários de termos literários, certamente
encontraria diferentes significados ligados a contextos diversos. Diferentemente do que
o senso comum está acostumado a dizer: que a literatura seria é a arte da palavra
impressa ou é uma forma de elaborar textos imaginários, o certo é que esta
problematização se encontra longe de ser devidamente respondida. O ponto de partida é
dizer que tais significados se juntariam a perguntas compostas; estas de matizes
filosóficos, políticos e históricos.
GIL, A. C.Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas. 1999.