Roma Antiga
Roma Antiga
Roma Antiga
Historicamente temos que Roma foi fundada em 754 ou 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos de
Rhéa Sylvia. Essa historia da Roma monarquia pode ser considerada como uma lenda, e conta
que na época a Roma foi reinada por diversa sucessão e os últimos e que obtiveram mais
impacto para a história foram os Etruscos, que se estabeleceram primeiramente em Tarquínios e
que mais tarde formou-se a Etúria. Sabe-se muito pouco sobre os Etruscos sendo sua história
por muitas vezes ignorada, e segue como sendo um dos pontos de maior mistério para
historiadores é o de decifrar a escrita, pois ainda é considerada como indecifrável,
impossibilitando assim maiores informações sobre a história da monarquia na Roma. O que se
pode ser confirmado é que Etúria viveu sobre autoridade de um príncipe, e que foi organizada
sob uma federação composta por 12 cidades.
No aspecto político, o rei acumulava várias funções, como: general, administrados e juiz. Com
esses poderes, todos reunidos em uma só pessoa, o rei detinha grande poder. Este era auxiliados
por um conselho de caráter consultivo: o senado com a composição de 300 membros, todos
patrícios.
Roma precisava se firmar como uma dominação, e para isso, exigia um sistema de captação de
impostos que, de certa forma, para a época, era eficiente. Em Roma, já se conhecia o sistema
tributário. O gênio romano é retratado com propriedade, posto que foram instituídos impostos
para a manutenção do poder central.
Na república, o poder que antes era exercido pelo rei foi partilhado por dois cônsules. Eles
exerciam o cargo por um ano e eram auxiliados por um conselho de 100 cidadãos, responsáveis
pelas finanças e pelos assuntos externos. Esse conselho recebia o nome de Senado, e a ele
competia promulgar as leis elaboradas pela Assembléia de Cidadãos, dominada pelos patrícios.
À medida que Roma cresceu e se tornou poderosa, as diferenças entre patrícios e plebeus se
acentuaram. Marginalizados, os plebeus desencadearam uma luta contra os patrícios, que se
estendeu por cerca de dois séculos (V-IV a.C.)
Durante esses dois séculos, os plebeus conquistaram seus direitos. Entre eles, o de eleger seus
próprios representantes, chamados tribunos da plebe. Os tribunos tinham o poder de vetar as
decisões do Senado que fossem prejudiciais aos interesses dos plebeus.
O Império Romano
Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder.
Por fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado,
majestoso, divino.
O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos:
Alto Império:
período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o século III d.C.)
Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando
controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar
o império fazendo com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de
prosperidade e de relativa tranqüilidade social, também conhecido como Pax
Romana. Isso foi possível porque o imperador Otávio abandonou a política agressiva de
conquistas, promoveu a aliança entre aristocracia e os cavaleiros (plebeus
enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo” (panem et circenses)
(anexo), que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar
espetáculos públicos de circo.
Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio
de conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-
se pela Europa, Ásia e África.
Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no
poder. São elas:
Essa fase foi marcada por crises em diferentes setores da vida romana, que contribuíram para
pôr fim ao grande império.
Uma das principais crises diz respeito à produção agrícola. Por séculos, os escravos foram a
principal mão de obra nas grandes propriedades rurais. Entretanto, com a diminuição das
guerras, o reabastecimento de escravos começou a ficar difícil.
Além disso, com o passar do tempo, os romanos tornaram-se menos hostis aos povos
conquistados, estendendo a eles, inclusive, parte de seus direitos. Ou seja, os povos dominados
deixaram de ser escravizados.
Essas circunstâncias colaboraram para transformar a produção no campo. Por causa dos custos,
muitos latifúndios começaram a ser divididos em pequenas propriedades. Nelas, o trabalho
escravo já não era mais tão importante.
Nessa época, os lucros com a produção agrícola eram baixos.
O lugar dos escravos passou a ser ocupado, aos poucos, por camponeses, que arrendavam a terra
em troca da prestação de serviços nas terras do proprietário. Havia também os colonos que, sem
poder abandonar a terra, não tinham direito à liberdade, pois estavam ligados a ela por lei e por
fortes laços pessoais.
O centro de produção rural era conhecido como Villa. Protegido por cercas e fossos, era
habitado pelos donos das terras e todos aqueles que dela dependiam.
Ao mesmo tempo em que a vida no campo se transformava, um grande número de pessoas
começou a deixar as cidades em direção ao campo, provocando a diminuição do comércio e da
produção artesanal. Para uma população empobrecida, as cidades já não representavam mais
uma alternativa de vida.
O fim do poderio romano constituiu um longo processo, que durou centenas de anos. A
partir daí, começou a se formar uma nova organização social, política e econômica,
o sistema feudal, que predominou na Europa ocidental até o século XV.
Civilização Romana: Monarquia (753 a 509 a.C.)
Nos primeiros cem anos da Monarquia, a civilização romana era apenas uma pequena
aldeia. Com a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização de Roma.
Nessa época a sociedade era dividida da seguinte forma:
A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-
509 a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.). Cada período da
história romana possui características próprias, que demonstram a evolução
socioeconômica e política dessa sociedade.
A autoridade máxima de cada grupo era exercida pelo “pater familias” (o pai-chefe
familiar). Com a dominação etrusca, iniciou-se o processo de desagregação da antiga
organização em comunidades gentílicas. A expansão do comércio provocou o
desenvolvimento das cidades e o aumento do número de habitantes.
Roma transformou-se em um grande centro urbano e começaram a surgir as
desigualdades sociais entre a população. A divisão do trabalho deu origem ao processo
de apropriação privada da terra por parte dos chefes das famílias gentílicas – os "pater".
Os agregados em torno dos "pater" mantinham seu nome e suas tradições, formando a
aristocracia romana.