Fundamentos Da Teoria Geral de Sistemas
Fundamentos Da Teoria Geral de Sistemas
Fundamentos Da Teoria Geral de Sistemas
Autores:
Diego Carvalho, Raphael Henrique
Lacerda, Renato da Costa, Thiago
Rodrigues Cavalcanti
Aula 18
2 de Fevereiro de 2021
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Diego Carvalho, Raphael Henrique Lacerda, Renato da Costa, Thiago Rodrigues Cavalcanti
Aula 18
Sumário
2 – Dimensões............................................................................................................................................ 10
3 – Classificação ......................................................................................................................................... 14
1.4 – Inteligência.................................................................................................................................... 29
Lista de Questões.......................................................................................................................................... 44
Gabarito .......................................................................................................................................................... 47
APRESENTAÇÃO DA AULA
Fala, galera! O assunto da nossa aula de hoje é Teoria da Informação! A ideia aqui é saber
diferenciar dado, informação, conhecimento e inteligência. Também vamos compreender a
diferença entre dados estruturados, dados não-estruturados e dados semi-estruturados. Esse
conteúdo é importante porque é a base para tudo que estamos estudando, apesar de não cair muito
em prova. Assunto tranquilaaaaaço... juro procês :)
Galera, todos os tópicos da aula possuem Faixas de Incidência, que indicam se o assunto cai
muito ou pouco em prova. Diego, se cai pouco para que colocar em aula? Cair pouco não significa
que não cairá justamente na sua prova! A ideia aqui é: se você está com pouco tempo e precisa ver
somente aquilo que cai mais, você pode filtrar pelas incidências média, alta e altíssima; se você tem
tempo sobrando e quer ver tudo, vejam também as incidências baixas e baixíssimas. Fechado?
Em 1924, um biólogo alemão chamado Ludwig Von Bertallanfy pensou: será que é possível criar uma
teoria geral para proporcionar princípios básicos para todas as ciências (sociologia, biologia, física, etc)?
E foi quando ele criou a Teoria Geral de Sistemas (TGS), uma teoria interdisciplinar capaz de
transcender problemas tecnológicos. Para tal, ele dispôs de princípios e modelos gerais que
podiam ser aplicados de forma ampla para interligar as descobertas das várias ciências.
(Polícia Federal – 2018) Essa teoria contribui para a unidade da ciência, ao desenvolver
princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das
diversas ciências envolvidas.
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Comentários: conforme vimos em aula, a ideia dessa teoria é buscar algo que possa ser aplicado a diversas ciências (Correto).
Vocês conseguem entender quão revolucionário foi isso? A partir desse momento, os pensadores
começaram a se focar na relação que as partes de uma organização tinham entre si e com o
ambiente externo em vez de se focar apenas no que ocorre dentro da organização. Em outras
palavras, as organizações deveriam ser vistas como sistemas abertos. Mas, Diegão... o que é um
sistema? Ahh é... ainda não definimos!
Feita essa explicação, voltemos ao assunto principal: uma organização pode ser vista como um
sistema que interage com seu ambiente, isto é, que recebe insumos (inputs), realiza um
processamento, e apresenta saídas (outputs) para o ambiente. Ademais, o próprio ambiente
realimenta (feedback) o sistema por meio de novos insumos, que gerarão novos
processamentos e saídas – conforme podemos ver na imagem a seguir!
De acordo com Idalberto Chiavenato, a Teoria Geral de Sistemas possui três premissas:
Cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior: o supra-sistema.
Cada subsistema pode ser detalhado em seus subsistemas componentes, e assim por diante. Também o supra-
sistema faz parte de um supra-sistema maior. Esse encadeamento parece ser infinito. Bem, as moléculas existem
dentro de células, que existem dentro de tecidos, que compõem os órgãos, que compõem os organismos, e assim
por diante.
É uma decorrência da premissa anterior! Cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros
sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados por um processo infinito de intercâmbio com o seu ambiente
para trocar energia e informação. Exemplo: uma empresa é caracterizada como um sistema aberto, pois sofre
interações e flutuações de seu ambiente interno e do ambiente externo.
Cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro
do meio ambiente.
Eu sei, eu sei... parece grego, mas vamos nos aprofundar um pouquinho mais. A Teoria Geral de
Sistemas buscar olhar a organização como parte de um sistema maior em um ambiente onde
ela está inserida e, na hora de observar o sistema, considerar as entradas, o processamento e
as saídas para o ambiente. Essa visão sistêmica considera a soma das partes como algo maior do
que cada parte individualmente somada. Como assim, professor?
Basicamente, o todo é maior do que a soma das partes, isto é, a partir da soma de cada uma das
partes nasce uma nova entidade! É como você imaginar que a soma de todas as células que você
possui no seu corpo não é apenas um conjunto de células – é você! É algo muito além, é algo
maior, é algo diferente, é algo especial, é algo... sistêmico e que interage com o ambiente. Bacana?
Continuando... nos sistemas abertos, as principais características são:
Além desses, temos a entropia negativa ou negentropia – esse item precisa ser mais detalhado! O
que é entropia? Entropia é um processo de desorganização natural das coisas. Vejam a imagem a
seguir: qual das configurações é mais provável de ser observada para um arranjo de tijolos com o passar
do tempo? É a mesma coisa com o seu guarda-roupa – com o passar do tempo é mais fácil ele estar
mais bagunçado do que continuar arrumado.
Pois é! A entropia negativa é a força que o sistema usa para combater a entropia. Isso significa que
a organização precisa ter um excesso de energia para poder combater o processo natural que
todo o sistema passa, que é o processo de entropia. Como todo sistema tende a morrer com o
passar do tempo, uma das características de todo sistema aberto é a entropia negativa, isto é, a
capacidade de combater a entropia.
Nós temos também a homeostase ou estado firme. Isso quer dizer que a organização precisa
manter um estado firme ou de equilíbrio em seu funcionamento (praticamente constante)! Se
o ambiente fica mais quente, a organização se adapta; se fica mais frio, ela também se adapta. Em
outras palavras, se o ambiente pede um produto/serviço diferente, ela vai prover aquele
produto/serviço diferente se adaptando constantemente ao ambiente.
(Polícia Federal – 2018) Um sistema com entropia interna não funciona corretamente.
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Comentários: um sistema com entropia interna costuma ocorrer em sistemas fechados, isto é, aquele que não tem interação
com o ambiente externo. Logo, esse tipo de sistema não é capaz de efetuar trocas que podem ajudar no restabelecimento do
equilíbrio do sistema. Dessa forma, quanto maior a entropia, maior será a desordem, maior será o desequilíbrio e o sistema não
funcionará da forma correta (Correto).
Por fim, outra característica é o feedback negativo! O que é isso, professor? Nada mais é do que
aquele feedback que a organização recebe o ambiente e que faz com que ela mude a sua forma de
agir. Ele é diferente do feedback positivo, que é aquele que reforça as coisas; e o feedback
negativo é aquele que faz você mudar a sua forma de agir. Como a organização é um sistema
aberto, ela é caracterizada pelo feedback negativo.
Essa teoria ainda afirma que sistemas de informação estão presentes em todos os níveis das
organizações (estratégico, tático e operacional) e são de suma importância para o gestor, uma vez
que auxiliam no gerenciamento das informações e conhecimentos que subsidiarão as decisões a
serem tomadas. Dessa forma, os sistemas de informação podem ser divididos de acordo com
essa teoria em:
▪ Sistemas de Apoio à Decisão (SAD): sistema de nível estratégico interativo, que proporciona
ao usuário acesso fácil a modelos decisórios e dados a fim de dar apoio à tomada de decisões
semi-estruturadas ou não estruturadas.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
1 – Conceitos Básicos
Como podemos definir um sistema de informação? Bem, pode-se dizer que se trata de um conjunto
de elementos interdependentes (subsistemas), logicamente associados, para que sejam
geradas informações necessárias à tomada de decisões a partir de sua interação, ou seja, é um
conjunto de elementos interdependentes ou um todo organizado ou partes que interagem
formando um todo unitário e complexo.
Um outro conceito poderia ser um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou
recupera) dados, processa, armazena e distribui informações destinadas a facilitar o planejamento,
a coordenação, o controle, a análise e a tomada de decisões em uma organização. Pode-se dizer
também que é qualquer sistema automatizado ou manual, que abrange pessoas, máquinas
e/ou métodos organizados para coletar, processar e transmitir informações.
A entrada – input ou insumo – é a força de partida do sistema que fornece o material ou energia
para a operação do sistema; a saída – output ou produto – é a finalidade para a qual se reuniram
elementos e relações do sistema; o processamento – throughtput ou transformador – é o fenômeno
que produz mudanças e converte entradas em saídas. Por fim, a retroalimentação ou feedback –
é a função de sistema que visa avaliar, corrigir ou otimizar o desempenho de um sistema.
SISTEMA EMPRESA
ENTRADAS SAÍDAS
PROCESSAMENTO
EX: PESSOAS, EX: PRODUTOS,
EQUIPAMENTOS, BENS OU SERVIÇOS
MATÉRIA-PRIMA FEEDBACK
Alguns autores ainda adicionam mais uma variável além do feedback – trata-se do Controle! Ele
envolve monitoração e avaliação do feedback para determinar se um sistema está se dirigindo para
a realização de sua meta. Em seguida, a função de controle faz os ajustes necessários aos
componentes de entrada e processamento de um sistema para garantir que seja alcançada a
produção adequada.
(ANP – 2013) O sistema de informação permite agregar valor às organizações, uma vez
que se trata de um recurso valioso e repercute em todos os níveis da estrutura
organizacional: estratégico, operacional e administrativo.
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Comentários: conforme vimos em aula, a questão está perfeita (Correto).
Por fim, Laudon e Laudon consideram que as fases de um sistema de informação são: Análise
de Sistemas, Projeto de Sistema, Programação, Testes, Conversão, e Produção e Manutenção.
Em outras palavras, analisa-se o sistema e seus requisitos; cria-se um projeto; codifica-se esse
projeto; testa-se o código implementado a fim de encontrar erros; converte-se esse código em um
programa executável; insere-o no ambiente do usuário; e, por fim, oferece manutenções.
2 – Dimensões
Laudon e Laudon – principais autores da área de sistemas de informação – afirmam que todo
sistema de informação possui três dimensões. Vejamos em detalhes:
▪ Dimensão Tecnológica
A tecnologia da informação é uma das muitas ferramentas que os gerentes utilizam para
enfrentar mudanças. Hardware é o equipamento físico usado para atividades de entrada,
A Internet criou uma plataforma de tecnologia universal sobre a qual se constroem novos
produtos, serviços, estratégias e modelos de negócio. Essa mesma plataforma tecnológica
também tem usos internos, fornecendo conectividade para atingir diferentes sistemas e redes
dentro de uma empresa. As redes corporativas internas baseadas na tecnologia da Internet são
chamadas de intranets.
As intranets particulares que permitem o acesso de usuários autorizados fora da organização são
chamadas de extranets – as empresas usam tais redes para coordenar suas atividades com outras
empresas e, assim, fazer compras, colaborar em projetos e executar outras atividades
interorganizacionais. Hoje, para a maioria das empresas, usar a tecnologia da Internet é tanto
uma necessidade empresarial quanto uma vantagem competitiva.
A World Wide Web é um serviço proporcionado pela Internet que usa padrões universalmente
aceitos para armazenar, recuperar, formatar e mostrar informações no formato de uma página da
Internet. As páginas da web contêm texto, gráficos, animações, som e vídeo e estão linkadas a
outras páginas. Clicando em palavras destacadas ou em botões de urna página, temos acesso a
páginas relacionadas para procurar informações adicionais e links a outros endereços na Web.
Ela pode servir de base para novos tipos de sistemas de informação, tais como um sistema de
rastreamento de encomendas ou um sistema de pedido de ingressos. Todas essas tecnologias,
juntamente com as pessoas necessárias para acioná-las e administrá-las, representam recursos que
podem ser compartilhados por toda a organização e constituem a infraestrutura de tecnologia da
informação.
A infraestrutura de TI provê a fundação ou plataforma sobre a qual a empresa pode montar seus
sistemas de informação específicos. Cada organização deve projetar e administrar
cuidadosamente sua infraestrutura de TI, de modo que ela contenha o conjunto de serviços
tecnológicos necessários para o trabalho que se quer realizar com os sistemas de informação.
Tudo isso faz parte da dimensão tecnológica de sistemas de informação.
▪ Dimensão Humana
Uma empresa é tão boa quanto as pessoas que a formam. O mesmo se aplica aos sistemas de
informação: eles são inúteis sem pessoas gabaritadas para desenvolvê-los e mantê-los, e sem
quem saiba usar as informações de um sistema para atingir os objetivos organizacionais. Por
exemplo: um Call Center equipado com um avançado sistema de relacionamento com os clientes
será inútil se os funcionários não forem adequadamente treinados.
A tarefa dos administradores é entender a lógica das muitas situações enfrentadas pela
organização, tomar decisões e formular planos de ação para a resolução de problemas
organizacionais. Os administradores percebem os desafios presentes no ambiente,
estabelecem a estratégia organizacional para responder a eles e alocam os recursos humanos
e financeiros para coordenar o trabalho e cumprir a estratégia.
Durante todo esse processo, eles precisam exercitar a liderança responsável, mas os
administradores não devem limitar-se a administrar o que já existe. Devem também criar novos
produtos e serviços e, até mesmo, recriar a própria organização de tempos em tempos. Uma
parcela substancial da responsabilidade da administração é o trabalho criativo impulsionado por
novos conhecimentos e informações.
▪ Dimensão Organizacional
Os sistemas de informação são parte integrante das organizações. E, embora nossa tendência seja
pensar que a tecnologia da informação está alterando as organizações e empresas, trata-se, na
verdade, de urna via de mão dupla: a história e a cultura das empresas também determinam como
a tecnologia é e deveria ser usada. A fim de entender como uma organização específica usa
sistemas de informação, você precisa saber algo sobre a estrutura, história e cultura da mesma.
As organizações têm uma estrutura composta por diferentes níveis e especializações, que revela
uma clara divisão de trabalho. A autoridade e a responsabilidade são organizadas na forma de
uma hierarquia, ou uma estrutura piramidal, de responsabilidade e autoridade crescentes. Os
níveis superiores da hierarquia são compostos de pessoal administrativo, profissional e técnico, ao
passo que os níveis inferiores são ocupados pelo pessoal operacional.
Os especialistas são empregados e treinados para diferentes funções organizacionais (Ex: vendas e
marketing, manufatura, produção, finanças, contabilidade, etc. A empresa desenvolve, então,
sistemas de informação para atender a essas diferentes especializações e níveis. Uma
organização executa e coordena o trabalho por meio dessa hierarquia e de seus processos de
negócios, isto é, comportamentos e tarefas logicamente relacionados para a execução do trabalho.
Alguns desses processos são formulados por escrito, mas outros são práticas informais de
trabalho — retornar os telefonemas de colegas de trabalho ou de clientes, por exemplo. Os
sistemas de informação automatizam muitos processos de negócios. Conceder crédito a
determinado cliente ou enviar uma fatura, por exemplo, são tarefas em geral determinadas por um
sistema de informação que incorpora um conjunto de processos formais.
Cada empresa tem uma cultura peculiar ou um conjunto fundamental de premissas, valores e
modos de fazer as coisas que é aceito pela maioria de seus membros. Sempre se podem encontrar
partes da cultura de uma organização embutidas em seus sistemas de informação. Os diferentes
níveis e especialidades de uma empresa criam interesses e pontos de vista diversos, muitas vezes
conflitantes e o conflito é a base das políticas organizacionais.
a) V – V – F – V.
b) V – V – F – F.
c) V – F – V – V.
d) V – F – F – F.
e) F – F – V – V.
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Comentários: (I) Correto, essa é uma definição perfeita de sistemas de informação; (II) Correto, essas são as atividades básicas
de todo sistema de informação, mas o feedback seria para melhorar os dados de saída – eu acho que essa questão caberia
recurso; (III) Errado, a dimensão mais importante é a humana; (IV) Errado, esse item não é relevante no momento, mas está
errado porque TMS é um sistema de gerenciamento transportes e, não, depósitos (Letra B).
3 – Classificação
Galera, tem várias maneiras de classificar sistemas de informação: por níveis organizacionais;
por áreas funcionais; por tipo de suporte; pelo papel desempenhado nas organizações; pelo grau de
formalidade; pelo grau de automatização aplicado; pela relação com a tomada de decisão; pela
natureza dos inputs e outputs; pela fonte e grau de medida; ou pelo valor. Só nesse parágrafo, eu
mencionei dez classificações diferentes, mas há outras. Vamos nos focar apenas em algumas...
Segundo Rezende, a classificação dos sistemas de informações pode ser em relação aos níveis:
operacional, gerencial e estratégico. Vejamos...
Macrodescrição:
a) I - P , II - S , III - Q
b) I - Q , II - R , III - P
c) I - Q , II - S , III - R
d) I - R , II - Q , III - S
e) I - S , II - P , III – R
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Em geral, eles processam os dados resultantes das transações de negócios, atualizam bancos de
dados operacionais e produzem documentos de negócios (Ex: sistemas de processamento de
vendas, sistema de controle de estoques, sistemas de folhas de pagamento, entre outros).
Ademais, eles atendem às necessidades do nível operacional da organização e monitoram
transações e atividades básicas da organização.
a) de Informações Gerenciais.
b) de Processamento de Transações.
c) de Apoio à Decisão.
d) Especialista.
e) de Informações Executivas.
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Comentários: conforme vimos em aula, trata-se de um típico sistema de processamento de transações (Letra B).
Trata-se de um sistema que monitora e controla o processo industrial em seu aspecto físico.
Eles funcionam como peças de equipamento ao longo da linha de produção durante a fabricação,
testando o processo de diversas maneiras e retornando dados para monitoramento e solução de
problemas (Ex: uma refinaria de petróleo usa sensores eletrônicos ligados a computadores para
monitorar produtos químicos e faz ajustes em tempo real que controlam o processo de refinaria).
Eles ainda monitoram a empresa e ajudam a prever um desempenho futuro. Além disso, eles
conseguem resumir e relatar as operações básicas utilizando os dados dos sistemas de
processamento de transações, fornecendo resultados semanais, mensais e anuais, mas podem
permitir o detalhamento a nível de dias ou horas. Costumam ser pouco flexíveis, com poucos
recursos analíticos.
Um típico relatório SIG poderia mostrar um resumo das vendas mensais ou anuais em cada um
dos mais importantes territórios de venda da empresa. Às vezes, os relatórios SIG são relatórios
de exceções, destacando apenas condições excepcionais — por exemplo, quando as cotas de
vendas para um território específico ficam abaixo dos níveis esperados, ou quando funcionários
excedem o limite de despesa no plano odontológico.
(TCE/RS – 2011) A definição “tem como objetivo planejar, controlar e fornecer suporte a
todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais de uma
empresa”, se aplica de forma mais apropriada a um:
Em uma análise 'se-então', desenvolve-se um modelo e, depois, quando vários fatores são
alterados, as mudanças resultantes são mensuradas. Sua capacidade de análise baseia-se em uma
teoria ou modelo bem fundamentado, combinado com boa interface de usuário, que torna o
sistema fácil de usar. Em resumo, pode-se dizer que SADs são capazes de lidar com problemas
estruturados que não podem ser modelados com facilidade ou especificados com antecedência.
Alguns SADs contemporâneos são orientados por dados, usando processamento analítico on-line
(OLAP) e mineração de dados para analisar enormes quantidades de dados em grandes sistemas
corporativos. Eles apoiam a tomada de decisão por permitir que os usuários extraiam
informações úteis escondidas em grandes quantidades de dados de diferentes fontes e de
forma rápida, adaptável e flexível.
Por fim, dentro do contexto de sistemas de apoio à decisão, nós temos os sistemas especialistas.
Eles têm como objetivo simular de forma inteligente o raciocínio de um profissional expert em
alguma área de conhecimento específica. Eles capturam a expertise humana em um domínio
específico do conhecimento e a transforma em um conjunto de regras para um sistema de
software que pode ser usado por outras pessoas da organização.
Esses sistemas normalmente executam um número limitado de tarefas que poderiam ser
executadas por profissionais em alguns minutos ou horas, tais como dar o diagnóstico de uma
máquina que não esteja funcionando bem ou determinar se a empresa deve conceder um
empréstimo. Eles são uteis em situações de tomada de decisão em que a expertise é cara ou
escassa. Certinho? Prosseguindo...
(UFT – 2018) Existem vários tipos de sistemas de informação que podem ser aplicados
em uma organização, como por exemplo os Sistemas Especialistas. Baseado nas
características dos Sistemas Especialistas, assinale a alternativa INCORRETA.
Assim, alcança-se um bom nível de serviço ao mesmo tempo em que os gastos são reduzidos.
É importante ressaltar que esse software é composto pelos sistemas de gestão de suprimentos e
componentes, da cadeia de suprimentos, da estrutura de produto, do rastreamento de origem e
uso e de controle da cadeia de suprimentos. Dessa forma, consegue-se fazer desde a previsão de
vendas, inventário e classificação de itens até reduzir o custo de manipulação e criação de peças.
A Gestão de Conteúdo Empresarial é um sistema usado para criar, editar, gerenciar e publicar
conteúdo de forma consistentemente organizada permitindo que o mesmo seja modificado,
removido e adicionado com facilidade. Eles são frequentemente usados para armazenar,
controlar, prover documentação, empresarial tais como notícias, artigos, manuais de
operação, manuais técnicos, guias de vendas e brochuras de marketing.
a) Sistemas especialistas
b) Sistemas inteligentes
c) Sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP)
d) Sistemas de apoio à decisão (SIGs)
e) Sistemas de data science (ciência de dados)
_______________________
Comentários: notem as palavras-chave “apoiam e abrangem organizações inteiras” – pode-se inferir que se trata do ERP (Letra
C).
Galera, alguns autores afirmam que os modelos de ciclo de vida básicos de sistemas de informação,
de maneira geral, contemplam pelo menos as fases ou etapas de: Planejamento; Análise e
Especificação de Requisitos; Projeto; Implementação; Testes; Entrega e Implantação; Operação; e
Manutenção. Abaixo eu trago uma tabelinha com a descrição genérica sobre cada uma dessas fases.
Vejam só...
O objetivo do planejamento de projeto é fornecer uma estrutura que possibilite ao gerente fazer
estimativas razoáveis de recursos, custos e prazos. Uma vez estabelecido o escopo de software, com os
requisitos esboçados, uma proposta de desenvolvimento deve ser elaborada, isto é, um plano de
projeto deve ser elaborado configurando o processo a ser utilizado no desenvolvimento de software. À
medida que o projeto progride, o planejamento deve ser detalhado e atualizado regularmente. Pelo
menos ao final de cada uma das fases do desenvolvimento (análise e especificação de requisitos,
projeto, implementação e testes), o planejamento como um todo deve ser revisto e o planejamento da
etapa seguinte deve ser detalhado. O planejamento e o acompanhamento do progresso fazem parte
do processo de gerência de projeto.
Nesta fase, o processo de levantamento de requisitos é intensificado. O escopo deve ser refinado e os
requisitos mais bem definidos. Para entender a natureza do software a ser construído, o engenheiro de
software tem de compreender o domínio do problema, bem como a funcionalidade e o comportamento
esperados. Uma vez capturados os requisitos do sistema a ser desenvolvido, estes devem ser
modelados, avaliados e documentados. Uma parte vital desta fase é a construção de um modelo
descrevendo o que o software tem de fazer (e não como fazê-lo).
Esta fase é responsável por incorporar requisitos tecnológicos aos requisitos essenciais do sistema,
modelados na fase anterior e, portanto, requer que a plataforma de implementação seja conhecida.
Basicamente, envolve duas grandes etapas: projeto da arquitetura do sistema e projeto detalhado. O
objetivo da primeira etapa é definir a arquitetura geral do software, tendo por base o modelo
construído na fase de análise de requisitos. Essa arquitetura deve descrever a estrutura de nível mais
alto da aplicação e identificar seus principais componentes. O propósito do projeto detalhado é
detalhar o projeto do software para cada componente identificado na etapa anterior. Os componentes
de software devem ser sucessivamente refinados em níveis maiores de detalhamento (inclusive em
relação à tecnologia adotada) até que possam ser codificados e testados.
O projeto deve ser traduzido para uma forma passível de execução pela máquina. A fase de
implementação realiza esta tarefa, isto é, cada unidade de software do projeto detalhado é
implementada.
Inclui diversos níveis de testes, a saber, teste de unidade, teste de integração e teste de sistema.
Inicialmente, cada unidade de software implementada deve ser testada e os resultados documentados.
A seguir, os diversos componentes devem ser integrados sucessivamente até se obter o sistema.
Finalmente, o sistema como um todo deve ser testado.
Uma vez testado, o software deve ser colocado em produção. Para tal, contudo, é necessário treinar os
usuários, configurar o ambiente de produção e, muitas vezes, converter bases de dados. O propósito
desta fase é estabelecer que o software satisfaz os requisitos dos usuários. Isto é feito instalando o
software e conduzindo testes de aceitação. Quando o software tiver demonstrado prover as
capacidades requeridas, ele pode ser aceito e a operação iniciada.
Nesta fase, o software é utilizado pelos usuários no ambiente de produção, isto é, no ambiente real de
uso do usuário.
Indubitavelmente, o software sofrerá mudanças após ter sido entregue para o usuário. Alterações
ocorrerão porque erros foram encontrados, porque o software precisa ser adaptado para acomodar
mudanças em seu ambiente externo, ou porque o cliente necessita de funcionalidade adicional ou
aumento de desempenho. Muitas vezes, dependendo do tipo e porte da manutenção necessária, essa
fase pode requerer a definição de um novo processo, onde cada uma das fases precedentes é
reaplicada no contexto de um software existente ao invés de um novo.
TEORIA DA INFORMAÇÃO
1 – Dado, Informação, Conhecimento e Inteligência
Pessoal, vamos começar falando de um assunto que não cai tanto em prova, mas que é importante
para compreender o que veremos mais à frente – estou falando da Hierarquia DIKW. Essa é a sigla
em inglês para Data, Information, Knowledge e Wisdom – Dados, Informação, Conhecimento e
Inteligência (ou Sabedoria). Esses são elementos fundamentais para a comunicação e para a
tomada de decisão nas organizações, mas têm significados diferentes.
Essas palavras formam um sistema hierárquico em que um dado para um indivíduo pode ser uma
informação e/ou conhecimento para outro. Galera, em nosso dia-a-dia, nós costumamos usar
alguns desses termos indiscriminadamente – como se fossem sinônimos. No entanto, no contexto
de Sistemas de Informações, esses termos são – na verdade – complementares. Para entender
melhor essas diferenças, vamos analisar como são definidos cada um desses conceitos.
1.1 – Dado
Dados são correspondências de um atributo, característica ou propriedade que, sozinho, não tem significado.
Dados são elementos brutos, sem significado, desvinculados da realidade.
Dados são simples observações sobre o estado do mundo.
Dados são um conjunto de fatos objetivos e discretos sobre eventos.
Dados são a menor partícula estruturada que compõe uma informação.
O que podemos concluir? Podemos concluir que dados são fatos ou estatísticas coletadas para
servir de referência ou análise. O grande lance quando se pensa em dados é que eles não têm
significado ou semântica quando vistos isoladamente – eles são brutos, simples e desvinculados de
contexto/realidade. Professor, ainda não entendi! Cara... imagine que sem nenhum contexto, eu te
mostro um relatório com uma tabela escrito a palavra “Manga” em todas as linhas e colunas.
Você consegue tirar alguma informação desse relatório? Não, você pode até inferir que se trata – por
exemplo – de algum relatório sobre frutas. No entanto, você não pode afirmar com certeza! Por
que? Porque isso pode ser tanto um relatório de um hortifruti quanto um relatório de um
camiseteria. E aí, sem nenhum contexto, tem como saber? Não, é impossível! Por que? Porque isso é
apenas um dado: bruto, simples, objetivo e desvinculado da realidade.
Dados são sucessões de fatos brutos, que não foram organizados, processados, relacionados,
contextualizados, avaliados ou interpretados, representando apenas partes isoladas de eventos,
situações ou ocorrências. Eles se constituem de unidades básicas a partir das quais informações
(Polícia Federal – 2018) Dados são fatos que descrevem os objetos de informação, por
exemplo, eventos e entidades.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, dados realmente podem ser vistos como fatos que descrevem objetos de informação,
isto é, eventos, acontecimentos, entidades, podendo se referir a mais de um fato – também chamado de item (Correto).
Galera, os dados possuem um ciclo de vida! O que é um ciclo de vida, professor? Em suma, são as
fases pelas quais os dados passam por toda sua vida. Diversos autores publicam suas versões para
esse ciclo, nós vamos nos ater à teoria de Ricardo César Gonçalves Sant’Ana. De acordo com ele, o
ciclo de vida de um dado é contemplado por quatro fases: coleta, armazenamento, recuperação
e descarte – envolvendo todas essas, nós temos a integração. Vejamos melhor...
Essa fase busca obter os dados que podem ser utilizados para atender a alguma necessidade
específica ou uma demanda prevista de informações sobre um determinado contexto. Definem-
se os dados que serão utilizados para algum propósito, identifica-se uma estrutura compatível,
e finalmente os dados são coletados.
Essa fase busca processar, transformar, inserir, modificar, migrar, transmitir ou qualquer ação
que vise persistir os dados em um dispositivo. Persistir – no jargão de computação – é o mesmo
que armazenar em algum dispositivo de memória não-volátil. Em outras palavras, é armazenar
em alguma base de dados.
Essa fase busca encontrar, acessar, consultar e interpretar dados armazenados pelos usuários.
Uma vez que os dados tenham sido coletados e estejam armazenados pode-se proporcionar uma
nova fase que seria aquela em que, tomando como foco os dados, passa-se a tornar estes dados
disponíveis para acesso e uso.
Essa fase busca basicamente descartar os dados armazenados. Uma vez concluídas as reflexões
sobre as fases de coleta, armazenamento e recuperação, poderia se supor que o ciclo de vida dos
dados está completo, principalmente em um momento em que o limite para o volume de dados
parece cada vez mais alto, mas não é o que ocorre ¬– os dados ainda podem ser descartados.
Galera, a integração envolve todas essas fases! Na coleta, busca identificar e validar os atributos
que serão responsáveis pela identificação unívoca de cada registro; no armazenamento, define a
forma de acesso com proteção e interação; na recuperação, faz análises de entidades distintas, mas
integradas; e no descarte, foca-se na degeneração à base de dados que um registro excluído poderá
causar. Legal? Já o tratamento nada mais é que o processamento dos dados...
1.2 – Informação
Conjunto de dados com significado que reduza a incerteza ou que permita o conhecimento a respeito de algo.
Conjunto dos dados presentes em um contexto, carregado de significados e entregue à pessoa adequada.
Conhecimento inscrito (gravado) sob a forma escrita (impressa ou numérica), oral ou audiovisual.
Conjunto de dados contextualizados que visam fornecer uma solução para determinada situação de decisão.
Fatos e/ou dados que encontramos nas publicações, na internet ou mesmo aquilo que as pessoas trocam entre si.
Resultado do processo de acrescentar significado aos dados.
Dados sobre determinado assunto que possam ser interpretados ou tenham significado para o receptor.
Agora ficou fácil saber o que é informação: é simplesmente um dado contextualizado. No momento
em que um dado é tratado, ele passa a transmitir uma mensagem e, então, temos uma informação.
A informação é a ordenação e organização dos dados de forma que passa a transmitir uma
mensagem compreensiva dentro de um determinado contexto. Seguindo nosso exemplo
anterior, se eu digo: “Que manga está deliciosa!”, já conseguimos inferir que se trata da fruta.
Assim como no ciclo de vida dos dados, nós temos o ciclo de vida da informação. Da mesma forma,
não há um padrão de classificação – infelizmente cada autor descreve o ciclo de vida com suas fases
(eu sei que é complicado, mas é a vida de concurso). No caso da informação, uma possível
classificação compreende as fases de produção, manuseio, armazenamento, transporte e
descarte, considerando sua autenticidade, confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Propriedade de uma informação estar acessível e utilizável sob demanda por uma entidade
autorizada.
Propriedade que trata da garantia de que um usuário é de fato quem alega ser. Em outras
palavras, ela garante a identidade de quem está enviando uma determinada informação.
1.3 – Conhecimento
Legal, mas como uma informação se torna conhecimento? Essa é uma diferença mais sutil!
Basicamente, o conhecimento acontece quando a informação é aplicada. Vamos mudar um
pouco o exemplo? Vejam só: vocês decidem aprender inglês. Palavras em um dicionário de inglês
são apenas dados. Quando essas palavras estão em um livro, por exemplo, elas estão processadas
e contextualizadas, logo o livro contém informações.
Agora imaginem que vocês fazem cinco anos de escola de inglês – do nível básico ao avançado.
Vocês aprendem várias palavras, aprendem a utilizá-las em frases, conseguem entender textos,
formar frases e pronunciar tudo perfeitamente. Ora, vocês adquiriram conhecimento de inglês. Se
um curso de inglês ensinar vocabulário, morfologia e sintaxe, mas você não aprender a se
comunicar em inglês, você terá informação, mas não terá conhecimento.
O conhecimento vai além de informações, pois ele além de ter um significado tem uma aplicação.
As informações são valiosas, mas o conhecimento constitui um saber. Produz ideias e experiências
que as informações por si só não serão capazes de mostrar. Se informação é dado processado,
então conhecimento e informação processada. Bacana? É importante destacar também que o
conhecimento pode ser explícito (tangível) ou tácito (intangível).
Porque ela tem anos de experiência e aprendeu a sensação exata da massa ou exatamente quanto
tempo algo deve ficar no forno em que temperatura ideal. Não é algo que ela possa escrever – é
feeling! No ambiente de trabalho é a mesma coisa... quem aí já viu um Programa de TV chamado
Aeroportos na National Geographic Chanel? Galera, os auditores fiscais e os policiais federais
conseguem identificar facilmente quem está escondendo algo ou cometendo algum crime.
Como eles conseguem isso? Só com tempo e experiência! Em suma: o conhecimento tácito envolve
dimensões técnica e cognitivas. Trata de conceitos como know-how, modelos mentais, crenças,
percepções cotidianas e práticas adquiridas no dia-a-dia da relação com outras entidades e
indivíduos. É específico de um contexto, difícil de extrair, codificar e transmitir – inclui insights,
intuições e sentimentos.
Existem quatro formas básicas pelas quais o conhecimento pode ser transmitido ou convertido. Elas
formam um conceito chamado de Espiral do Conhecimento:
1.4 – Inteligência
Bacana! Já sabemos que um dado é um fato ou estado não processado; informação é um quando
você processa um dado; conhecimento é quando você aplica a informação; e a inteligência (ou
sabedoria) é quando você utiliza o seu conhecimento para algum propósito. Como assim,
professor? Galera, vejam a tabela a seguir - ela resumirá tudo que nós vimos nos tópicos anteriores.
Venham comigo...
Se vocês entenderam o que nós vimos anteriormente, vocês serão capazes de me responder
algumas perguntas. Se nós olhássemos isoladamente apenas o número 28, nós teríamos um...? Dado!
Por que? Porque esse número poderia ser o peso de um animal, o número de gols do Gabigol, as
polegadas de um monitor, enfim... sem um contexto, uma análise, um processamento seria
impossível identificar do que se trata porque é apenas um dado bruto e simples.
Agora se víssemos os títulos das colunas dessa tabela, poderíamos inferir que 28 é a idade – em
anos – de Gabriela. O que nós acabamos de fazer? Transformamos dado em informação, isto é,
contextualizamos, analisamos, processamos esse dado em uma informação. Em geral,
computadores trabalham com dados, quem é capaz de processá-los somos nós – humanos!
Tudo legal até aqui? Então vamos seguir...
Nesse caso, o que seria um exemplo de conhecimento? O salário médio do sexo feminino é mais que
duas vezes maior que o salário médio do sexo masculino. Galera, isso estava explícito na tabela?
Não, eu precisei cruzar informações diferentes da tabela para chegar a essa conclusão. Logo, eu
processei as informações que eu coletei de forma a gerar novos conhecimentos. Tudo legal?
Agora vamos para a parte final: inteligência.
A inteligência tem uma premissa interessante: deve ser utilizada com algum propósito, i.e.,
para resolver algum problema. Como assim? Imagine que uma empresa de pesquisa esteja curiosa
para entender porque, contrariando estatísticas nacionais, essa amostra de pessoas apresenta uma
desigualdade salarial em favor das mulheres. Ela chama todos os seus pesquisadores – todos com
formações e níveis de conhecimento semelhantes – e apresenta esse problema a cada um.
Ora... alguns pesquisadores são mais sábios! Vocês já viram aqueles problemas de lógica que são
utilizados para avaliar o QI (Quociente de Inteligência) de um indivíduo? Dizem que o Einstein tinha
uma QI entre 160 e 190! Por que? Porque dado um conjunto de dados, informações e
conhecimentos, ele conseguia resolver problemas que ninguém antes dele sequer chegou perto
de resolver. Einstein era um gênio: sábio e inteligente! Entendido?
Nós já sabemos o que é um dado e sabemos que computadores adoram manipulá-los. No entanto,
é preciso entender que nem todo dado é criado igual. Em outras palavras, os dados gerados por
um aplicativo de rede social (Instagram, Twitter, Facebook, etc) é completamente diferente
dos dados gerados por sistema de estoque de mercadorias de um supermercado. Como é, Diego?
É isso mesmo, alguns dados são estruturados, mas a maioria é não-estruturado.
Logo, se eu consigo organizar um conjunto de dados em um formato que possa ser exibido em uma
tabela, então esse é um conjunto de dados estruturados. Certinho? Já os dados não-estruturados
não possuem um formato ou uma organização predefinida, tornando muito mais difícil sua
coleta, processamento e análise. Sim, a maneira como os dados são coletados, processados e
analisados depende completamente do formato em que eles estão.
Galera, o bacana dos dados estruturados é que eles podem ser facilmente compreendidos e
manipulados por linguagens de máquinas – pode-se manipular dados estruturados com relativa
rapidez e essa é uma de suas maiores vantagens: você pode ordenar, agregar, separar, juntar,
inserir, atualizar, deletar e consultar dados e tabelas com facilidade. A tabela que vimos no
exemplo do tópico anterior é um exemplo de dado estruturado.
Note que, para cada linha dessa tabela, nós temos sempre as mesmas cinco colunas, com os
mesmos atributos e os atributos são sempre do mesmo tipo para cada coluna (Ex: Salário é sempre
um Número; Sexo é sempre uma Palavra; Naturalidade são sempre duas letras; entre outras). Viram
como é rígido? E tem mais: eu não consigo inserir um novo atributo na tabela sem antes modificá-la
(Ex: CPF) – caso eu queira inserir essa informação, devo adicionar uma coluna!
Dados não-estruturados são dados que não possuem um formato ou organização predefinida.
Assim como os dados estruturados são frequentemente categorizados como dados quantitativos,
os dados não-estruturados são frequentemente categorizados como qualitativos, e não podem ser
processados e analisados utilizando ferramentas e métodos convencionais. Exemplos: texto, vídeo,
áudio, atividades de mídias sociais, entre outros.
Dados não estruturados são difíceis de desconstruir porque não têm um formato ou modelo
predefinido, significando que não podem ser organizados em uma base de dados relacional.
Mais de oitenta por cento de todos os dados gerados atualmente são considerados não-
estruturados, e esse número só tende a continuar crescente com o surgimento da Internet das
Coisas – tecnologia que permite que vários objetos estejam conectados à internet.
Dados semi-estruturados é uma mistura dos dados estruturados com os dados não-
estruturados. Eles não estão de acordo com a estrutura formal dos modelos de dados associados
com bancos de dados relacionais ou outras formas de tabelas de dados, mas contêm tags ou outros
marcadores para separar elementos semânticos e impor hierarquias de registros e campos dentro
dos dados. Temos os dados junto com um esquema de representação parcialmente organizados!
Pensem em um dado que não pode ser perfeitamente encaixado em uma base de dados
relacional, mas ele também não é completamente sem formatos. É difícil imaginá-lo na prática,
mas vocês já ouviram falar em XML? XML é uma linguagem que permite autodescrever um dado!
Em outras palavras, ela apresenta o dado e, junto com ele, apresenta uma autodescrição. Eu sei que
está difícil de imaginar, mas eu vou dar um exemplo...
<MUSICAS xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance">
<MUSICA>
<NOME> THE SCRIPT FOR MY REQUIEM </NOME>
<BANDA> BLIND GUARDIAN </BANDA>
<ALBUM> IMAGINATIONS FROM THE OTHER SIDE </ALBUM>
</MUSICA>
<MUSICA>
<NOME> STARLESS </NOME>
<BANDA> KING CRIMSON </BANDA>
<ALBUM> MELTDOWN </ALBUM>
</MUSICA>
<MUSICA>
<NOME> CALADVWCH </NOME>
<BANDA> DARK AVENGER </BANDA>
<ALBUM> ALIVE IN THE DARK </ALBUM>
</MUSICA>
</MUSICAS>
Esse é um exemplo de dado escrito em linguagem XML! Notem que os dados em si são os que
estão com a cor preta – todo o resto são dados que auxiliam a descrever os dados. Apesar de,
nesse exemplo, termos estruturas idênticas para cada música/banda/álbum, nada impede que haja
estruturas diferentes para cada um. Por essa razão, não é possível dizer que se trata de dados
completamente estruturados ou dados completamente não-estruturados.
Por fim, é possível classificar os tipos de dados quanto à capacidade de terem suas estruturas
descritas implicitamente ou explicitamente. Vejamos:
(1) Dados Estruturados: possuem uma estrutura pré-definida, logo ela pode ser descrita de forma
explícita – você bate o olho e identifica um padrão definido;
(2) Dados Não-Estruturados: não possuem uma estrutura pré-definida, logo ela não pode ser
descrita (implícita ou explicitamente) – você bate o olho e não identifica um padrão definido);
(3) Dados Semi-Estruturados: possuem parte de sua estrutura pré-definida, logo alguns dados
podem ser descritos implicitamente – você bate o olho e consegue inferir um padrão nos dados.
3 – Metadados de Arquivos
Galera... assunto tranquilaço! O que seria um metadado? Vamos pensar na etimologia da palavra: o
prefixo “meta” vem do grego e significa “além de”. Dessa forma, metadados são dados que
acrescem informações aos próprios dados com o objetivo de fornecer informações sobre eles e de
tornar mais fácil a sua compreensão e organização. Uma definição mais simples é: metadados são
dados sobre dados.
Desde tempos antigos, esse tipo de informação é utilizado para classificar, organizar e pesquisar.
Na Suméria, as placas de argila eram identificadas por fios coloridos conforme seu tipo e arranjadas
em prateleiras com indicações escritas ao lado. Os escribas romanos atavam documentos
relacionados, etiquetavam-nos e penduravam-nos do teto! O que agora é diferente é que a
informação é eletrônica, dispersa e cresce a uma velocidade exponencial.
É importante ressaltar que um dado isoladamente não significa nada! Os metadados são utilizados
para ajudar a descrever melhor os dados. Eles facilitam o entendimento de suas utilidades;
ajudam os usuários a encontrar informações relevantes e a descobrir recursos; auxiliam na
organização, identificação, arquivamento e preservação de recursos eletrônicos, entre outros.
Legal, mas a melhor maneira de entender o que eles são é por meio de exemplos...
Você está usando seu computador nesse momento? Se sim, procure uma foto qualquer, clique com o
botão direito do mouse e acesse suas propriedades. Veja a imagem a seguir que as propriedades de
um arquivo trazem diversos dados sobre a imagem (que também é um dado). Na Aba Geral, ela
informa o nome; tipo; software de abertura; local de armazenamento; tamanho; data de
criação, modificação e acesso; atributos, segurança, entre outros.
Na Aba Detalhes, podemos inserir o título, assunto, classificação, marcas, comentários, autores,
data que foi tirada a foto, nome do programa, data de aquisição, direitos autorais, dimensões e
diversos outros dados. Essas informações podem ou não ser preenchidas. Em geral, quando se tira
uma foto com uma câmera (não é caso dessa imagem), diversas outras informações são
preenchidas sobre a fotografia.
Galera, é evidente que cada dado terá tipos diferentes de metadados. Um arquivo de vídeo, por
exemplo, conterá informações sobre taxa de dados, taxa de bits total, taxa de frames por segundo,
taxa de amostragem, canais de áudio, entre outros; um arquivo de música, conterá dados sobre
artista, título, álbum, duração, letra, capa, entre outros; e, assim por diante, para cada tipo de
arquivo.
Engana-se quem acha que isso só existe no mundo digital. Os metadados eram tradicionalmente
usados nos catálogos de cartões das bibliotecas até a década de noventa. Professor, eu tenho
vinte anos – não sei nem o que é isso! Então, novinho(a)... antigamente os metadados sobre livros
(título, autor, quantidade de páginas, nome da editora, etc) eram guardados em pequenos cartões
conforme mostra a imagem ao lado.
Com o passar do tempo, os metadados se tornaram primariamente digitais. Hoje em dia, grande
parte dos dados que nós criamos ou manipulamos diariamente contém metadados – por meio
deles, recursos digitais podem ser pesquisados por meio de critérios relevantes. Os metadados
das atividades de telecomunicações, incluindo o tráfego da Internet, são amplamente coletados por
várias organizações governamentais nacionais. Isso pode ser perigoso...
Esses dados podem ser utilizados para fins de análise de tráfego e para vigilância em massa.
Como assim, Diego? Galera... tudo que fazemos na internet é criar e manipular dados. Você abre o
seu navegador e acessa o Facebook – ele guarda a hora que você entrou, quais páginas você visitou,
em que posts você deu like; você acessa o Youtube – ele guarda o que você assistiu, quando tempo
você navegou, em quais vídeos você comentou; entre outros.
Por vezes, os sites podem ocultar os metadados para outros usuários, mas é sempre bom ter
cuidado com esse tipo de exposição de metadados. Querem outro exemplo? Em fevereiro de 2003,
o departamento pessoal do primeiro ministro britânico –Tony Blair – publicou um dossiê sobre as
organizações de segurança e inteligência do Iraque, além de uma suposta arma de destruição em
massa iraquiana.
Por meio dos metadados, foi possível descobrir também que o arquivo havia sido plagiado. Essa
informação levantou algumas bandeiras sobre qualidade, autenticidade e credibilidade de um
relatório que deveria ser ultrassecreto. Após esse incidente, devido a quantidade de metadados
associada ao documento, o governo escolheu o uso da versão .pdf do relatório, uma vez que esse
formato contém menos metadados.
dados. Ademais, são utilizados para criação e uso de documentos em sistema informatizados
disponíveis aos usuários; metadados provêm de uma descrição concisa a respeito dos dados. São
eles: documentos, tabelas, imagens, vídeos, coleção de documentos, entre outros.
Por fim, é impossível falar de metadados em mencionar XML (eXtensible Markup Language). O que
diabos é isso, Diego? É uma linguagem de marcação que define um conjunto de regras para
codificar documentos em um formato que seja legível tanto por humanos quanto por
máquinas. Caraca, professor... entendi foi nada! Vamos por partes: assim como humanos falam
diversos idiomas, computadores entendem diversas linguagens!
Você tem algum amigo programador? Pois é, esse cara domina algumas linguagens de programação.
O XML não é exatamente uma linguagem de programação – trata-se de uma linguagem de
marcação. Isso significa que ele possui um conjunto de tags que marcam o início de o fim de
informações, além de definir seu significado. Eu sei que está abstrato, então vamos ver um
exemplo para ficar mais claro – vejam o quadro abaixo e tentem entender antes de prosseguir...
Sem eu explicar nada sobre a linguagem, vocês conseguem entender alguma coisa sobre do que se trata
esse código acima? Claramente traz dados organizados sobre um disco de um grupo musical! Estão
vendo como XML é uma linguagem compreensível tanto para um humano quanto para o computador?
Pois é... as palavras em azul são as tags! São simplesmente marcações que indicam o início e o
fim de informações que você pode criar para descrever o que quiser. Exemplo:
O XML é uma linguagem de marcação utilizada para descrever dados! Ora, então são dados sobre
dados? Sim, então estamos falando sobre metadados! Quem aí utiliza Spotify, Deezer ou outro
aplicativo de streaming de música? Galera, esses aplicativos possuem uma base dados gigantesca de
músicas e cada música possui uma infinidade de metadados para que nós – usuários – possamos
pesquisar músicas por nome, banda, ano, gênero, país, etc.
As tags (em português, etiquetas) são palavras-chave relevantes utilizadas para agrupar um
conjunto de informações. Elas são, usualmente, escolhidas informalmente e como escolha pessoal
do autor ou criador do item de conteúdo, isto é, não é parte de um esquema formal de classificação.
Elas podem ser utilizadas para descrever qualquer tipo de informação em diferentes contextos.
Vejam anteriormente diversos metadados das minhas músicas no Spotify...
(Polícia Federal – 2018) Em arquivos no formato XML, as tags não são consideradas
metadados.
_______________________
Comentários: é claro que as tags são consideradas metadados – em nosso exemplo, disco, artista, álbum, faixa, país, ano,
formato, gravadora, gênero, descrição são todas tags que, de alguma forma, descrevem os dados (Errado).
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE / EBC – 2011) A socialização é a conversão de partes do conhecimento explícito da
organização em conhecimento tácito do indivíduo.
Comentários:
Gabarito: Errado
Comentários:
Gabarito: Errado
3. (CESPE / TCE/PE – 2017) A informação caracteriza-se por ser frequentemente tácita, bem como
por ser de estruturação e captura difíceis em máquinas.
Comentários:
Gabarito: Errado
Comentários:
Gabarito: Letra A
Comentários:
Gabarito: Correto
6. (FCC / CNMP– 2015) Os Sistemas de Informação (SI) são construídos com Dados, Informação,
Conhecimento e Inteligência. Sobre o tema, considere:
I. Informação é coletada nos ambientes interno e externo e representa, por exemplo: fatos,
textos, gráficos.
II. A inteligência é realizada por meio de síntese, baseada em experiência e intuição, sendo uma
habilidade humana.
a) I e III.
b) II.
c) II e III.
d) I.
e) III.
Comentários:
(I) Errado, informação dados são coletados nos ambientes interno e externo e representam fatos,
textos, gráficos, etc; (II) Correto, dado é processado para se tornar informação, que é avaliada para
se tornar conhecimento, que é sintetizado para se tornar inteligência baseado em experiência,
intuição e complexidade; (III) Correto, para que informação se torne conhecimento, é necessário
considerar aspectos como confiabilidade, relevância e importância.
Gabarito: Letra C
7. (IESES / BAHIAGÁS – 2016) De acordo com Marcos Magalhães e Rafael Sampaio, página 81, “a
tecnologia disponível, os sistemas, a miríade de programas e aplicativos hoje existentes
alimentam o Sistema de Informações e Inteligência de Marketing (SIM) das organizações de
qualquer porte com uma avalanche de informações provenientes de fontes variadas. Se, antes,
o desafio era ‘obter informação’, - o que podia ser sistematizado de modo relativamente fácil –,
a questão que se coloca hoje é conseguir organizar e analisar uma imensa quantidade de dados
que chegam de todos os lados. Ou seja, o problema agora é ‘usar a informação’. Para entender
melhor essa questão, é necessário adotar critérios para a compreensão de algumas definições e
exemplos”. Para isto, é preciso distinguir a diferença entre Dados, Informação e Conhecimento.
Desta forma, é correto afirmar:
a) Conhecimento: são sequências de textos, fotos, figuras ou sons que podem ser manipulados
e descritos.
c) Dados são sequências de símbolos (letras ou números), textos, fotos, figuras ou sons que
podem ser descritos, armazenados e manipulados. Por exemplo: ’18º Celsius’.
Comentários:
(a) Errado, isso é dado; (b) Errado, isso é conhecimento; (c) Correto, mas eu discordo do gabarito!
Dados brutos não processados seria apenas 18 – quando a questão dá como exemplo 18º Celsius,
isso já é informação. No entanto, essa questão é a menos errada; (d) Errado, isso é informação; (e)
Errado, isso é informação.
Gabarito: Letra C
Comentários:
Gabarito: Errado
9. (CESPE / TCE-PA – 2016) Em comparação aos dados não estruturados, os dados estruturados
demandam mais espaço de armazenamento e um gerenciamento mais cauteloso, uma vez que
constituem a maior parte dos dados corporativos.
Comentários:
A maior parte dos dados corporativos são não-estruturados, logo eles necessitam de maior espaço
de armazenamento e um gerenciamento mais cauteloso.
Gabarito: Errado
10. (FEPESE / SJC-SC – 2013) Qual software, dentre os listados abaixo, permite a importação (e
atualização) de dados estruturados de bancos de dados relacionais para posterior manipulação
pelo aplicativo?
a) Word
b) Excel
c) Powerpoint
d) Internet Explorer
e) Outlook
Comentários:
Dados estruturados são aqueles que podem ser armazenados em... tabelas. Logo, é o MS-Excel.
Gabarito: Letra B
Comentários:
Gabarito: Correto
12. (CESPE/ ABIN – 2018) Os metadados são dados utilizados para a criação e o uso de documentos
em sistemas informatizados indisponíveis aos usuários.
Comentários:
Metadados são dados utilizados para a criação e o uso de documentos em sistemas informatizados
indisponíveis transparentes aos usuários, isto é, os metadados são gerados sem que
necessariamente sejam notados pelos usuários.
Gabarito: Errado
13. (CESPE/ TRT-ES – 2013) Os dados estruturados que descrevem e permitem encontrar,
gerenciar, compreender e (ou) preservar documentos arquivísticos ao longo do tempo são
conhecidos como metadados.
Comentários:
Gabarito: Correto
14. (CESPE/ ANTAQ – 2009) Metadados são dados estruturados e codificados de modo a
descreverem características de entidades para auxiliarem na identificação, na descoberta e no
gerenciamento das entidades descritas.
Comentários:
Gabarito: Correto
Comentários:
Gabarito: Correto
a) informação.
b) sistema de informação.
c) conhecimento.
d) metadados.
e) dicionário de dados.
Comentários:
Gabarito: Letra D
17. (CESPE/ ME – 2020) Embora com características particulares, dados não estruturados podem
ser classificados em sua totalidade, assim como os dados estruturados.
Comentários:
Galera, a questão não deixa muito claro o que quis dizer com essa classificação. De todo modo,
podemos inferir que essa classificação se trata de padronização. Pois bem, dados não-estruturados
não possuem uma estrutura definida e padronizada, logo não podem ser classificados em sua
totalidade (como ocorre com dados estruturados).
Gabarito: Errado
LISTA DE QUESTÕES
1. (CESPE / EBC – 2011) A socialização é a conversão de partes do conhecimento explícito da
organização em conhecimento tácito do indivíduo.
3. (CESPE / TCE/PE – 2017) A informação caracteriza-se por ser frequentemente tácita, bem como
por ser de estruturação e captura difíceis em máquinas.
6. (FCC / CNMP– 2015) Os Sistemas de Informação (SI) são construídos com Dados, Informação,
Conhecimento e Inteligência. Sobre o tema, considere:
I. Informação é coletada nos ambientes interno e externo e representa, por exemplo: fatos,
textos, gráficos.
II. A inteligência é realizada por meio de síntese, baseada em experiência e intuição, sendo uma
habilidade humana.
a) I e III.
b) II.
c) II e III.
d) I.
e) III.
7. (IESES / BAHIAGÁS – 2016) De acordo com Marcos Magalhães e Rafael Sampaio, página 81, “a
tecnologia disponível, os sistemas, a miríade de programas e aplicativos hoje existentes
alimentam o Sistema de Informações e Inteligência de Marketing (SIM) das organizações de
qualquer porte com uma avalanche de informações provenientes de fontes variadas. Se, antes,
o desafio era ‘obter informação’, - o que podia ser sistematizado de modo relativamente fácil –,
a questão que se coloca hoje é conseguir organizar e analisar uma imensa quantidade de dados
que chegam de todos os lados. Ou seja, o problema agora é ‘usar a informação’. Para entender
melhor essa questão, é necessário adotar critérios para a compreensão de algumas definições e
exemplos”. Para isto, é preciso distinguir a diferença entre Dados, Informação e Conhecimento.
Desta forma, é correto afirmar:
a) Conhecimento: são sequências de textos, fotos, figuras ou sons que podem ser manipulados
e descritos.
==15c02a==
c) Dados são sequências de símbolos (letras ou números), textos, fotos, figuras ou sons que
podem ser descritos, armazenados e manipulados. Por exemplo: ’18º Celsius’.
9. (CESPE / TCE-PA – 2016) Em comparação aos dados não estruturados, os dados estruturados
demandam mais espaço de armazenamento e um gerenciamento mais cauteloso, uma vez que
constituem a maior parte dos dados corporativos.
10. (FEPESE / SJC-SC – 2013) Qual software, dentre os listados abaixo, permite a importação (e
atualização) de dados estruturados de bancos de dados relacionais para posterior manipulação
pelo aplicativo?
a) Word
b) Excel
c) Powerpoint
d) Internet Explorer
e) Outlook
12. (CESPE/ ABIN – 2018) Os metadados são dados utilizados para a criação e o uso de documentos
em sistemas informatizados indisponíveis aos usuários.
13. (CESPE/ TRT-ES – 2013) Os dados estruturados que descrevem e permitem encontrar,
gerenciar, compreender e (ou) preservar documentos arquivísticos ao longo do tempo são
conhecidos como metadados.
14. (CESPE/ ANTAQ – 2009) Metadados são dados estruturados e codificados de modo a
descreverem características de entidades para auxiliarem na identificação, na descoberta e no
gerenciamento das entidades descritas.
a) informação.
b) sistema de informação.
c) conhecimento.
d) metadados.
e) dicionário de dados.
17. (CESPE/ ME – 2020) Embora com características particulares, dados não estruturados podem
ser classificados em sua totalidade, assim como os dados estruturados.
GABARITO
1. ERRADO 7. LETRA C 13. CORRETO
2. ERRADO 8. ERRADO 14. CORRETO
3. ERRADO 9. ERRADO 15. CORRETO
4. LETRA A 10. LETRA B 16. LETRA D
5. CORRETO 11. CORRETO 17. ERRADO
6. LETRA C 12. ERRADO