Apostila de Informática Aplicada À Educação
Apostila de Informática Aplicada À Educação
Apostila de Informática Aplicada À Educação
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INTRODUÇÃO
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receando ser substituído pela máquina. Dentro do cenário de temor é possível
ouvir relatos de professores que citam o fato de ter alunos que conhecem mais o
computador do que eles próprios conhecem e isso seria um fator limitador, uma
vez que ele precisaria atuar em um cenário desconhecido para si próprio. .
Há inúmeras atividades que podem ser realizadas com uso da
informática, como organização de notas dos alunos em planilha eletrônica,
produção e correção de trabalhos, tarefas de educação à distância como a
nossa, que criam interatividade no aprendizado e permitem envio arquivos
digitais entre outras atividades.
Sobretudo interessa-nos abordar atividades em que os nossos alunos
tenham a possibilidade de utilizar o computador como recurso didático e
pedagógico, tornando-se agentes condutores do seu próprio aprendizado.
A proposta desse módulo é apresentar a você um pouco da trajetória da
Informática na educação no Brasil abordando atividades governamentais e não
governamentais no setor ; as possibilidades do uso do computador na educação;
a necessidade da formação do educador para se tornar capaz de lidar com as
mudanças tecnológicas em curso bem como apresentar as múltiplas visões
sobre o uso da internet.
Não há espaço nesse trabalho para demonstrar tecnicamente o uso da
Informática. Você aluno, ao longo de sua vida acadêmica , é que deverá buscar
os tutoriais de sistemas operacionais visando a destreza no uso das ferramentas
de informática que já existem e também poderão surgir. No nosso módulo serão
indicados alguns sítios que disponibilizam tutoriais para ajudá-los nas suas
descobertas.
Para completar o módulo pretendemos trabalhar com exemplos da
utilização da Informática tanto na Educação Infantil como no Ensino
Fundamental, através da exposição de caminhos já percorridos por outros
educadores.
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Caminhada
da Informática
Educativa
Informática na O computador
Educação e seu uso
Infantil e
Ensino
Fundamental
Informática e
Educação
Ampliando a Preparação
visão com a do Educador
Internet para a
tecnologia
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1.CAMINHADA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA.
Quanto tempo
para chegar até
aqui!
7
UNICAMP (Universidade de Campinas) e a UFRGS (Universidade Federal do
Rio Grande do Sul).
Na UFRJ o computador foi utilizado em atividades acadêmicas no
Departamento de Cálculo Científico que deu origem ao Núcleo de Computação
Eletrônica. Surgia, ao mesmo tempo, uma disciplina direcionada para o ensino
da informática.
Em 1973, no Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e no Centro
Latino Americano de Tecnologia Educacional, ambos na UFRJ, a informática se
volta para a avaliação dos alunos de Química. Ainda nesse mesmo ano teve
início o uso de aplicativos especiais para o curso de pós-graduação em
Educação.
Dois anos mais tarde, o MEC num acordo com Banco Interamericano para
o Desenvolvimento (BID) financiou o documento “Introdução de Computadores
na Escola”, escrito por um professor do Instituto de Matemática, Estatística e
Ciências da Computação da UNICAMP. Nesse mesmo ano e nessa mesma
universidade estiveram notáveis cientistas que aprofundaram estudos sobre a
inteligência artificial.
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Você saberia explicar a imagem a partir da explicação do texto?
9
agosto de 1981, que foram seguidos de outros. Firmava-se dessa forma o
interesse do país no uso da Informática na Educação.
A partir desse seminário foram implantados projetos piloto em
universidades para servirem de base para uma política nacional de
informatização.
No final de 1981 foi divulgado o documento “Subsídios para a Implantação
do Programa Nacional de Informática na Educação”. Em 1982 foi criado o Centro
de Informática do MEC que mais tarde se tornou responsável pela
implementação, coordenação e supervisão técnica do Projeto Educom.
Ainda em 1983 foi apresentado o “Projeto Educom” como proposta
interdisciplinar direcionada para pesquisas, visando a capacitação e a coleta de
subsídios para incrementar a informatização na educação e na sociedade como
um todo.
A partir desse momento, segundo Nascimento (2007), o MEC assumiu a
liderança do processo de informatização da educação brasileira.
Um dos argumentos utilizados para a transferência do Projeto Educom
para o MEC era o de que informática na educação tratava de questões de
natureza pedagógica relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem,
envolvendo escolas públicas brasileiras e universidades, na busca de subsídios
para uma futura política para o setor educacional.
Entretanto, em março de 1985, com o fim do governo militar, muitas
mudanças funcionais ocorreram na administração federal com reflexos na
orientação política e administrativa.
Já na fase de abertura política, com o fim da ditadura militar, a
capacitação dos professores foi realizada pelo Projeto Formar, através da
UNICAMP, com a colaboração dos vários centros-pilotos do Projeto Educom. O
Projeto Formar destinava-se, em sua primeira etapa, à formação de profissionais
para atuarem nos diversos centros de informática educativa dos sistemas
estaduais e municipais de educação.
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Parada para Atividade
Vamos entender melhor o objetivo do Projeto Formar lendo o texto abaixo
e explicando a filosofia desse projeto, distinguindo-o de um simples treinamento:
11
(Proninfe), que foi efetivado em outubro de 1989. O Proninfe tinha por finalidade
desenvolver a informática educativa no Brasil, a nível federal,estadual e
municipal através de projetos e atividades, articulados e convergentes, apoiados
em fundamentação pedagógica sólida e atualizada, de modo a assegurar a
unidade política, técnica e científica imprescindível ao êxito dos esforços e
investimentos envolvidos. No decorrer de sua atuação é importante destacar
que:
os objetivos do Proninfe passaram a fazer parte do Plano Nacional
de Educação
incrementou-se o desenvolvimento de pesquisas
foram implantados mais centros de informática educativa.
produziram-se e avaliaram-se softwares educativos.
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Segundo as estatísticas de 2001, o Estado que apresentava o maior grau
de inclusão digital nas escolas era São Paulo e o menos incluído era o Tocantins.
Nos últimos anos, o Proinfo deu ênfase à implementação de laboratórios
de informática nas escolas de Ensino Médio e, atualmente, concentra seus
esforços para implementação de laboratórios de informática em escolas de
Ensino Fundamental de áreas rurais e urbanas que ainda não dispõem deste tipo
de infraestrutura. O programa compreende também ações de apoio à formação a
distância de professores. A coordenação geral do Proinfo é de âmbito federal,
mas é operacionalizada pelos estados e municípios. Em cada estado há uma
coordenação que introduz as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
nas escolas, articula as ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE),
que possuem uma infraestrutura de informática e comunicação e reúnem
especialistas em tecnologia de hardware e software. Cada estado brasileiro
possui um Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (Cete).
Os profissionais que trabalham nos NTEs são especialmente capacitados
pelo Proinfo para auxiliar as escolas em todas as fases do processo de
incorporação das novas tecnologias. A capacitação dos professores é realizada a
partir desses núcleos, nos quais os agentes multiplicadores dispõem de toda a
estrutura necessária para qualificar os educadores a fim de utilizar a internet no
processo educacional.
O laboratório de informática é um patrimônio que pode beneficiar toda a
comunidade, e o NTE é um agente colaborador. Sua função é orientar o uso
adequado desses instrumentos para beneficiar a escola e a comunidade.
Como vocês sabem, pois são parte desse processo, o desenvolvimento e a
expansão da EaD (Educação a Distância) se devem ao uso da informática.
Até aqui tentamos mostrar a vocês o quanto de caminhada na
implementação da Informática educativa já foi feita.
Por outro lado, uma manchete da Revista Nova Escola chamou a atenção
com o seguinte título: "Tecnologia na escola:tem mais ainda é pouco". De acordo
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com Paulina e Costa (2009) em pesquisas realizadas foi constatado que em 1996,
o governo federal prometeu distribuir 300 mil computadores às escolas e em 1997
após o lançamento do Proinfo, o número baixou para 100 mil. Em 2002, havia
apenas 20 mil laboratórios instalados. E, sete anos depois, esse número ainda
não tinha chegado a 50 mil. segundo dados de 2009.
A reportagem também trabalha com os números da pesquisa feita pela
Fundação Victor Civita. A pesquisa envolveu 400 escolas. Esses dados mostram
que há equipamentos nas escolas, mas seu uso ainda é muito mais burocrático
do que pedagógico. Assim a proporção de uso dos funcionários administrativos é
de 4,7 vezes por semana, em média , enquanto os professores só fazem isso 3,2
vezes por semana e os alunos ainda menos: 2,6 vezes por semana, em média.
São citadas como causas para essas diferenças:
a quantidade de máquinas disponíveis uma vez que quanto mais
computadores a escola tem, maior é a frequência de uso para
atividades educacionais, inclusive com a participação dos
estudantes.
a conexão à internet é fundamental para desenvolver um bom
trabalho. Pelo levantamento realizado as escolas que têm apenas
conexão discada acabam utilizando as máquinas apenas para
atividades administrativas ou para tarefas muito básicas ,enquanto
os trabalhos mais elaborados são feitos onde o acesso é via banda
larga.
É verdade que os recursos materiais para uso da tecnologia já estão
disponíveis, ao menos nas escolas públicas das grandes capitais. Mas ainda são
insuficientes e não estão a serviço da aprendizagem dos alunos.
Dessa maneira, confirmando o exposto, chama a atenção é o número de
escolas com laboratório de informática que não usam o recurso , que poderia ser
pedagógico, com alunos(18% do total das escolas envolvidas na pesquisa).
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PARADA PARA ATIVIDADE
A partir da manchete da reportagem - Tecnologia na escola: tem mais
ainda é pouco da Revista Nova Escola (2009) você vai confrontar dois pontos
de vista: um positivo e outro negativo a respeito da caminhada da Informática
educativa.
As primeiras Mais
pesquisas na O Projeto Proinfo- uso da laboratórios
UFRJ, na UFRGS EDUCOM e informática nas nas escolas,
e na UNICAMP. FORMAR. escolas públicas. expansão da
EaD.
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2.O USO DO COMPUTADOR
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Não é razoável, por exemplo, mostrar o exemplo da germinação de uma
semente numa animação, se o aluno pode acompanhar a experiência real.
Com os professores ensinando e aprendendo com as TIC e com a
inclusão de Mídias na Educação, todos com abrangência nacional através de
EaD /Proinfo, os professores adquirem a consciência da necessidade de
mudanças de paradigmas e exercitam os três itens básicos da “teoria de Shőn"
que consiste em três aspectos: reflexão na ação docente (pensar enquanto
pratica), reflexão sobre a ação docente (pensar depois que pratica) e reflexão
sobre o que foi refletido (pensar sobre o que foi pensado).
Dessa forma diferentes estudos concluem que o uso das TIC como
recurso pedagógico pode:
estimular as habilidades cognitivas dos alunos,
tornar a aula mais interessante e
despertar no aluno novas formas de aprendizagem.
Novas estratégias de ensino
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Vamos apresentar classificações para o uso do computador sob diferentes
enfoques: em relação à proposta da escola; quanto ao controle do tempo para a
utilização e ainda de acordo com os objetivos.
De acordo com a proposta pedagógica da escola a utilização do
computador na educação pode ser classificada de duas formas:
Por disciplina – o computador serve para o lançamento, reforço ou
complementação dos conteúdos dados na sala de aula, numa
determinada disciplina.
Exemplo; O professor de Geografia apresenta no “data show” diferentes
paisagens naturais e urbanas do Brasil para chegar à regionalização do
país.
Projetos educacionais: nesse caso a informática integra as diversas
disciplinas no desenvolvimento de projetos.
Vejam alguns exemplos num projeto sobre a preservação do meio
ambiente, sobre a sustentabilidade:
Matemática: levantamentos estatísticos das áreas
desmatadas em todas as regiões brasileiras.
Geografia: estudo das áreas e das regiões
desmatadas com a produção de mapas indicando a localização das
áreas atingidas pelo desmatamento em todo o Brasil.
Ciências: consequências do desmatamento para o
meio ambiente e para o homem.
Língua Portuguesa: elaboração de entrevistas com
especialistas no assunto para produção de textos, como transcrição
das entrevistas, dos relatórios, das redações, dos artigos, etc.
Muitas vezes surge algum questionamento sobre o tempo de utilização da
informática.
Podemos então classificar a utilização dos ambientes da informática de
duas maneiras:
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Sistematizada: Com horários previamente definidos por ocasião do
planejamento; pode ser semanal, quinzenal ou até diário. Essa forma é
adequada à escola que está começando o seu processo de
informatização, para que professores e alunos vençam suas resistências e
se familiarizem com o computador.
Não sistematizada: O uso do computador é livre e depende do interesse e
das necessidades do professor. Essa forma de utilização pressupõe
professores em avançado estágio de integração tecnológica. Em alguns
casos pode deixar o ambiente de informática com baixa utilização.
O uso do computador pode ainda ser classificado de acordo com os
objetivos:
Pedagógico: computador utilizado como instrumento de sensibilização ou
complementação de conteúdos disciplinares. Os alunos devem saber
manusear o computador para alcançar de modo adequado os objetivos
estabelecidos.
Social. A escola procura passar alguns conhecimentos de tecnologia para
serem aplicados no dia a dia, em caixas eletrônicos de bancos, em
terminais de consulta.
Responda bem rapidinho
Como se classifica o uso do computador com relação à proposta da escola?
Como se classifica o uso do computador com quanto manejo do tempo de uso?
Como se classifica o uso do computador com relação quanto ao objetivo de uso?
19
Com a leitura do texto que se segue pretendemos que você entenda melhor a
importância do computador na educação.
A importância da utilização da tecnologia computacional na área
educacional é indiscutível e necessária, seja no sentido pedagógico, seja no
sentido social. Não cabe mais à escola preparar o aluno apenas nas habilidades
de linguística e lógico-matemática, apresentar o conhecimento dividido em
partes, fazer do professor o grande detentor do conhecimento e valorizar apenas
a memorização. Hoje, com o novo conceito de inteligência, em que podemos
desenvolver as pessoas em suas diversas habilidades, o computador aparece
num momento bastante oportuno, inclusive para facilitar o desenvolvimento
dessas habilidades-lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal,
espacial, musical...
Reescreva o texto mostrando a sua habilidade de interpretação.
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2.2 Para alguns, o “futuro já chegou”...
Em muitas escolas o uso de computadores portáteis e laptops nas salas
de aula já é uma realidade. Mas até mesmo nessas escolas professores e alunos
ainda enfrentam dificuldades.
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Um questionamento sério
O que a distribuição dos computadores e do seu uso está refletindo em
relação às regiões brasileiras?
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No estudo de Mandaio (apud MENDES, 2012), os educadores também
apontaram o baixo acesso a materiais de apoio. Como consequência, dependem
do apoio de técnicos, sentem que falta tempo para cumprir o conteúdo e têm
dificuldade para preparar as aulas.
Como é possível vencer esses desafios?Buscar o apoio da gestão da
escola é um dos caminhos indicados para vencer essas adversidades e seguir
em frente com as novidades. Ainda referente a pesquisa realizada por Mandaio
(apud MENDES,2012) em duas escolas públicas do interior de São Paulo,
conclui-se que na maioria das vezes os docentes usam os computadores para
auxiliar aulas expositivas, propor exercícios, interpretar textos, usar jogos
educativos e explorar imagens, sons e animações.
Outra forma de utilização é disponibilizar as máquinas para que os alunos
realizem apresentações de trabalhos e conteúdos. Em uma pesquisa ficou
constatado que 89% dos professores de uma escola de Campinas, em São
Paulo assim agiam.
Podemos apontar vantagens indiscutíveis do uso do computador na
escola:
A melhora na leitura e na escrita é um dos destaques apontados
pelas pesquisas. Com as máquinas, os estudantes tiram dúvidas
sobre ortografia, corrigem a concordância de frases e têm uma
maior autonomia em relação à produção escrita.
Os estudantes sentem a necessidade de reorganizar a posição de
sua mesa. Eles se unem em grupos para trocar conteúdos e
compartilhar informações sobre os usos dos programas e sobre as
descobertas.
O acompanhamento da classe passa a ser mais individualizado. O
professor caminha, intervindo se necessário. Ele também precisa
se preparar para atender a mais interrupções feitas por alunos e
abrir espaço para que eles compartilhem ideias.
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Ao preparar as atividades, o docente precisa testar os programas e prever
o uso inovador dos equipamentos. É importante avisar aos alunos, caso eles não
fiquem sempre na classe, que as aulas com computadores portáteis ocorrem em
dias determinados. O professor tem o papel de orientar o trabalho. Mas, por mais
autonomia que as máquinas possam trazer aos alunos, cabe a ele indicar dados
confiáveis.
A tecnologia por si só não muda as práticas existentes. A máquina
substitui o caderno e os livros, mas não altera o contexto pedagógico.
Curiosidades
Em Londres, uma feira (Bett Show 2012) mostrou as novidades que, mais
cedo ou mais tarde, estarão nas salas de aula.
Os cerca de 700 expositores e palestrantes apresentaram tudo o que
hardwares e softwares podem fazer para ajudar no ensino e facilitar a
aprendizagem e mostraram como algumas escolas já estão aproveitando isso.
Em todos os corredores, a ênfase era para a capacidade que a tecnologia
tem de promover a interatividade, colocar a produção intelectual e cultural ao
alcance de todos e facilitar a inclusão - com produtos capazes de atender
individualmente a qualquer necessidade especial de aprendizagem. "Gostaria de
ver os estudantes usando na escola as mesmas ferramentas que os profissionais
utilizam no trabalho. Mas para isso precisamos mudar o currículo e formar os
professores", disse Michael Gove, secretário de Estado para a Educação da Grã-
Bretanha.
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Novidades mostradas na feira:
MP3 para leitura: Os fones de ouvido coloridos vêm com histórias,
músicas e jogos de palavras. O professor pode incluir arquivos de áudio e ainda
gravar a fala das crianças.
Caneta leitora: Indicado para disléxicos, o dispositivo lê documentos, que
ficam arquivados por escrito e em áudio. Este modelo armazena o texto redigido
pelo aluno.
Carteira interativa: Com tampo de LCD sensível ao toque, biblioteca,
videoteca e outras ferramentas, esta mesa permite o trabalho em grupo de até
seis alunos.
Dispositivo de respostas: Basta apertar as teclas para responder às
questões feitas pelo professor, que recebe a avaliação em tempo real e replaneja
a aula se necessário.
Monitor inclusivo: Tela gigante sensível ao toque possibilita a participação
de estudantes com baixa visão ou dificuldade de movimento nas atividades
propostas em aula.
(Publicado em Revista Nova Escola, nº 250)
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Softwares de investigação: possibilitam a localização de informações
sobre diversos assuntos, como, por exemplo, as enciclopédias.
Softwares de simulação: são recursos usados para o aprendizado de um
piloto, pois simulam a realidade. É o caso dos simuladores de voo.
Softwares de entretenimento: os jogos podem ser utilizados com
finalidades educativas, além de tornar as aulas mais atraentes e
divertidas. Há jogos matemáticos, de raciocínio lógico, de leitura e escrita.
Podem ser usados desde a Educação infantil.
Softwares abertos: Apresentam várias ferramentas como editores de texto,
banco de dados, planilhas eletrônicas.
Entendendo melhor o que significa software:
Software logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a
serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou
modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o
nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando
executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto
desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de
computador propriamente dito, mas também manuais e especificações.
(Fonte: Wikipédia)
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As planilhas eletrônicas possibilitam a realização de cálculos de modo
rápido e a elaboração de diversos tipos de gráfico.
Você já utilizou um software gráfico? Os softwares gráficos servem para a
confecção de desenhos e produções artísticas como cartões, convites,
calendários. É possível criar os próprios desenhos ou usar os disponíveis em
arquivos. Também é possível obter imagens através de um scanner. Um
exemplo de atividade que pode ser desenvolvida com um software gráfico é pedir
ao aluno para elaborar um desenho que represente um texto fornecido pelo
professor ou, a partir de um desenho ou cenário apresentado no programa, pedir
que o aluno elabore um texto. As atividades com softwares gráficos despertam a
criatividade artística dos alunos.
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Apresentação e uma breve explicação sobre o tema do projeto.
Levantamento com os alunos de recursos materiais e humanos que vão ser usados.
Confirmação ou reformulação do tema proposto.
Discussão com os alunos sobre conhecimentos anteriormente adquiridos sobre o tema
proposto.
Elaboração de um roteiro de pesquisa pelos alunos.
Localização da bibliografia e dos outros recursos que vão ser usados.
Apresentação dos relatórios individuais ou de grupos.
Atividade:
Com base no texto que se segue e na sua experiência pessoal, apresente
vantagens e desvantagens do uso do computador na educação e explique a
importância do papel do professor no uso das TIC:
O computador pode ser um importante recurso para promover a passagem da
informação ao usuário ou para promover a aprendizagem. No entanto, da análise dos
softwares, é possível entender que o aprender não deve estar restrito ao uso deles, mas
deve estar restrito à interação professor-aluno-software. Alguns deles apresentam
características que favorecem a atuação do professor, como no caso da programação;
outros, em que certas características não estão presentes, requerem um maior
envolvimento do professor para auxiliar o aluno a aprender, como no caso do tutorial.
(VALENTE, 1998, p.49)
28
2.4 Os sistemas operacionais e alguns programas
29
2.4.1 Algumas ideias sobre o WORD
1
http://www.infowester.com/dicasword.php.Acesso em set 2012
30
impressão. Na tela que surgir, procure e clique no botão Reduzir
uma página.
31
Parada para uma atividade
Que tal colocar marca d'água no trabalho? Outra boa ideia é dada em
http://www.infowester.com/dicasword.php.Acesse e descubra! .
fonte :if.usp.br
Atualmente usamos os recursos de projeção no data show, termo que foi
utilizado para definir equipamentos que eram semelhantes aos retroprojetores de
transparências mas cuja imagem vem através do computador. Ele é adaptado no
lugar do monitor e vai refletir a imagem na parede, quadro ou tela, só que em
tamanho grande. Para qualquer que seja o equipamento a ser utilizado
recomendam-se algumas providências para a elaboração de apresentações.
32
Segundo Cardoso (2008) há cuidados essenciais quando elaboramos
material para o PowerPoint. Vamos apresentar algumas sugestões para a correta
elaboração de material.
Um bom slide
Previna a leitura antecipada ,
Se for possível mostre um tópico por
Algumas ideias baseadas em Cardoso(2008) vez
Mantenha no apresentador ao foco da
atenção.
3
4.
Um bom slide
Um bom slide
Use de 1 a 2 slides por minuto de sua Use Times New Roman, Arial ou Tahoma.
apresentação. O uso de maiúsculas deve ser feita
somente se necessário , pois são difíceis
Inclua até 5 tópicos por slide. de ler.
As sentenças são apresentadas na Use uma cor de fonte que contrasta
forma de tópicos. nitidamente com o fundo como fonte azul
e fundo branco.
2
6
33
Um bom slide Concluindo a apresentação
Resuma os pontos principais .
Apresente possibilidades futuras de
Prefira fundos de slides leves para pesquisa ou discussão,quando se tratar de
não poluir o visual. trabalhos acadêmicos.
Crie uma conclusão que cause impacto.
Escolha preferencialmente o mesmo Lembre-se de encerrar a apresentação.
fundo em toda a apresentação.
10
7
Cuidados no término da
Um bom slide apresentação
Os cuidados com a ortografia são muito Termine sua apresentação perguntas
necessários. simples sobre seu tema .
Convide a plateia a fazer perguntas.
Selecione um apelo visual para o slide
Reveja seus slides para evitar erros de no período de perguntas.
concordância. Evite terminar uma apresentação de
forma precipitada.
12
Cuide de verificar se há repetição de
palavras.
9
34
O Power Point é muito útil também na exibição de aulas em lousas
digitais. Você já teve a oportunidade de assistir a alguma aula em que essa
tecnologia foi utilizada? A lousa digital é como uma tela imensa de um
computador, mas é sensível ao toque. Desta forma, tudo o que se pensar em
termos de recursos de um computador, de multimídia, simulação de imagens e
navegação na internet é possível com ela. Ou seja, funciona como um
computador, mas com uma tela melhor e maior.
O professor pode preparar apresentações em programas comuns de
computador, como Power Point, por exemplo, e complementar com links de sites.
Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar
na internet com os estudantes.
Pode ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas, contando com a
participação dos alunos, que vão até a lousa e escrevem nela por meio de um
teclado virtual - como aqueles de páginas de banco na internet seja com uma
caneta especial ou com o dedo, já que a lousa lê ambas as formas
35
Se você, como professor for avaliar a sua turma e precisar calcular a soma
ou média das notas obtidas encontrará, no Excel, o auxiliar ideal.
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Para calcular as médias dos seus alunos faça o seguinte:
Na barra de fórmulas clique no ícone f x surgirá a caixa inserir função (1). E
selecione a função MÉDIA, clique no botão OK. Na caixa Argumentos da função
(2) aparecerão selecionadas as células onde estão lançadas as notas, então
basta você clicar no botão OK e a média aparecerá calculada na célula
correspondente. Calculada a primeira média leve o cursor no canto inferior direito
da célula (ele irá se transformará numa cruz semelhante ao sinal de adição +) e
a seguir arraste o cursor até a última célula correspondente ao último aluno da
lista. As médias de todos os alunos aparecerão calculadas.
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Agora está na hora de você se aventurar por conta própria e experimentar
essas e outras possibilidades do Excel.
A seguir para você ter habilidades cada vez maiores estamos informando
o endereço eletrônico de vários sítios e redes sociais que em muito irão ajudar
nessa busca pelo autoconhecimento.
38
Apostilas de Conteúdos de Produtividade
http://institutocrescer.org.br/noticias/apostilas-de-conteudos-de-produtividade/
39
3. O PREPARO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO
COM A INFORMÁTICA
Você aluna ou aluno do nosso CND, por força da sua trajetória educativa,
já está familiarizado com muito do que vamos apresentar a respeito da
Informática e Educação.
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conhecimento tanto seu quanto dos seus alunos uma
série de cuidados devem ser assumidos.
Para saber mais
sobre a Fundação De acordo com Polato (2009) vamos apresentar
Cecierj- CEDERJ
Acesse. algumas considerações a serem levadas em conta, uma
http://www.cederj.edu.
br/fundacao/index.php vez que se esteja pretendendo a realização de um
?option=com_content&
view=frontpage&Itemid eficaz trabalho com a Informática.
=4
Que tal começar a utilizar a tecnologia em sala,
O CEDERJ tem
conhecendo o potencial das ferramentas digitais. Uma
como objetivos
Oferecer educação
superior a distância
boa providência é buscar conhecer as experiências
(EAD), gratuita e de
qualidade; promover a bem-sucedidas de outros colegas.
divulgação científica;
proporcionar a Todo início de ano letivo, durante o planejamento
formação continuada de
professores do ensino anual, é uma boa atividade avaliar em grupo quais
fundamental, médio e
superior; e promover a
expansão e
conteúdos que poderiam ser mais bem abordados com
interiorização do ensino
gratuito e de qualidade a tecnologia e quais as novas aprendizagens,
no Estado.
necessárias ao mundo de hoje, que podem ser inseridas
Para vocês que vão
atuar no Ensino
no currículo.
Fundamental é O professor que já reconhece a facilitação do
interessante saber
que o CEDERJ tem trabalho proporcionado pela Informática certamente tem
cursos modulares
em diversas áreas: que estar familiarizado com o básico do computador e
Antropologia, Arte e
Comunicação, da internet. Dessa forma, conhecer processadores de
Biologia, Educação
em Ciências,
texto, correio eletrônico e mecanismos de busca são o
Educação Especial mínimo indispensável. Há escolas que ao entrevistarem
e Inclusiva, Física,
Informática professores para lecionar indagam sobre as suas
Educativa,
Geociências, habilidades nesse setor. Em outras escolas são
Governança:
Gestão, Auditoria e oferecidos treinamentos considerados básicos a fim de
TI, Letras,
Matemática e
que se garanta um bom trabalho com a Informática.
Química. Por outro lado, assim como em outras tecnologias
aplicada às aulas para dinamizá-las, não é possível
iniciar a atividade em sala, sem que se compreendam as
41
funções elementares dos aparelhos e aplicativos que se quer usar na aula.
Fica evidente que é preciso ampliar constantemente o conhecimento para
avançar no uso pedagógico das TICs na Educação. Boas opções são os cursos
como os oferecidos tanto pelo MEC como no PROINFO, ou cursos oferecidos
pelo CEDERJ no Rio de Janeiro, além de tantas outras oportunidades que
continuadamente são anunciadas.
Acesse: objetoseducacionais2.mec.gov.br
objetoseducacionais2.mec.gov.br/retrievefile/guia
42
Caso a turma vá trabalhar fazendo comunicação online, várias
informações de segurança devem ser discutidas e apresentadas. Nesse caso é
preciso trabalhar na escola com textos que orientem o grupo para uma
navegação segura. É importante frisar que nesse quesito vale trocar informações
com os próprios alunos, estabelecendo com eles uma parceria, que permitirá
aclarar as suas dúvidas ,valorizando o saber que muitos alunos já trazem.
Uma contribuição importante no tocante ao papel do professor diante da
tecnologia é trazida por Almeida (1998). Para a autora é preciso mais do que
treinamento técnico ou cursos em que os conceitos educacionais e o domínio do
computador são trabalhados de forma estanque, na esperança que o profissional
consiga integrar as informações.
De acordo com a autora somente a formação continuada trará a cada um
a chance de estar ciente da própria prática para transformá-la e ainda entender
aspectos ligados ao como se ensina e como se aprende.
43
Este sinal de trânsito indica uma via de mão dupla. Retire
do parágrafo acima e reescreva a parte que menciona a ideia
trazida pela placa.
44
t
45
O nosso módulo está enfocando o uso das TICs como essencial ao
educador, sendo assim a ênfase dessa formação envolve a articulação entre a
tecnologia computacional, as teorias pedagógicas e a ação pedagógica com o
uso do computador.
2
http://revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/viewFile/1655/1332
46
Todo o impacto tecnológico não tira do professor o principal papel de
modificador desse novo ambiente de aprendizagem, dependendo dele a didática,
a abordagem e o rumo das aulas, como sempre foi, só que, agora, transformada
em alguns detalhes, com novas ferramentas tecnológicas.
Aluno atento ao mundo a sua volta que você é, você deve ter percebido
que as revistas impressas e os jornais introduziram contatos, via internet, com
seus leitores. As reportagens on-line permitem a troca de informações entre os
interessados nos diferentes assuntos e muitas pedem avaliação sobre o que foi
oferecido. A televisão também incorporou o mundo digital aos seus programas,
muitas vezes com participações on-line.
47
nasceram num mundo com muitos recursos tecnológicos, no entanto você deve
contribuir atenuar esse discurso. Sabe como você fazer isso? Mostrando que há
tanto adultos que dominam ferramentas da web quanto há também jovens que
não conseguem lidar com eles.
http://www.youtube.com/watch?v=r4VEZ3aKXso&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=BKHL6fftPH8
48
ESTUDO DE CASO- para ler, analisar e responder.
Matemática. Ficou toda animada com a possibilidade de utilizá-lo com seus alunos do quinto ano,
para tentar desmistificar as barreiras que seus alunos tinham quanto a essa disciplina. Copiou
A professora já sabia que a sua sala de aula dispunha de TV e leitor de DVD que já
tinham sido usados em outras ocasiões. Avisou com antecedência ao funcionário responsável
pelos recursos tecnológicos sobre a necessidade de deixar tudo preparado. Mesmo assim levou
seu laptop pessoal para caso de algo não dar certo e se precisar usar o data show da escola. .
Quando foi fazer a utilizar as tecnologias a TV da sala não funcionou e na sala ao lado,
que estava sem turma, a TV funcionou mas a leitura do DVD no aparelho dessa sala não deu
certo.A sorte da Professora Celinha é que ela havia elaborado um estudo dirigido a partir de um
texto,assim enquanto as tentativas iam sendo feitas, a turma tinha outra tarefa para realizar. Por
outro lado o funcionário responsável pelos recursos tecnológicos esteve todo tempo ao lado da
professora contribuindo para a solução do problema. Finalmente foi exibido o vídeo através do
laptop da Professora e do data show da escola.. A única coisa que não ficou muito boa foi o som
mas os alunos ficaram bem quietos e conseguiram ouvir bem. A seguir ocorreu um debate sobre
o que havia sido visto e a professora solicitou um trabalho fotográfico sobre o eles haviam visto
Matemática.
2-Há alguma sugestão a ser feita quanto aos recursos tecnológicos envolvidos?
3-Se a escola não tem alguém responsável pela tecnologia como se deve agir?
49
Parada para aprofundar conhecimentos
50
4. UTILIZANDO A INTERNET COMO RECURSO PEDAGÓGICO
52
<http://www.coloniadosaber.com.br/cursos/. >
53
disciplinas ou ainda baixar arquivos com conteúdos das aulas ou de apoio a elas,
por exemplo.
54
reivindicando horas extras e a tendência de obterem a remuneração das horas
extras está aumentando.
55
internet para estabelecer uma discussão sobre algum tema que esteja sendo
estudado.
56
lista de discussão, é possível motivar a participação e a integração dos
envolvidos numa tarefa ou projeto.
Além disso, esse serviço facilita a comunicação, uma vez que, ao enviar
mensagem pela lista, todas as pessoas nela cadastradas irão recebê-la. Assim, é
possível uma comunicação mais rápida e integrada.
3
http://www.ePROINFO.mec.gov.br/webfolio/Mod82673/etapa2/leituras/lista/midia_educacao.html
57
oportunidade de participar, dentro de suas possibilidades de horários e
deslocamentos.
58
4.1.6 Blog ou weblog
A definição de blog, já apresentada na outra unidade, aponta para a
definição de blog como uma página pessoal ou profissional na internet, na qual a
pessoa expõe suas ideias, reflexões, observações, comentários, apontamentos
etc., sendo possível a interação com seus leitores. (NASCIMENTO, 2007)
59
Outra característica importante neles é a facilidade em criá-los sem
necessidade de grandes conhecimentos técnicos. No site da Revista Nova
Escola , por exemplo, é possível encontrar orientação para a criação de blogs.
Acesse: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/blog-
escola-vale-pena-ter-tecnologia-comunicacao-internet-615012.shtml?page=2
Os educadores que já trabalham com blogs sugerem que o blog não deva
se restringir apenas a uma disciplina, pois é um recurso para todos os eixos do
conhecimento, porque a realidade não se apresenta de forma fragmentada.
60
trata-se de uma tem uma audiência
potencial que
ferramenta ultrapassa os limites
construtivista de da escola,que
aprendizagem possibilitam
experiências além-
muros escolares
cria arquivos de
aprendizagem que
alunos e até
professores
construíram
61
Mas a que redes estamos nos referindo? Uma ideia bem interessante é
apresentada por Amaral (2007)4. A autora sugere um voo de imaginação:
4
http://escoladeredes.net/profile/VivianneAmaral
62
Na internet as redes sociais são bem comuns e são oferecidas num
grande número de sítios que permitem os contatos entre as pessoas como o
Orkut, Linkedln, e Twitter entre outros.
continuada/twitter-o-que-e-como-funciona-624754.shtml
63
Revista Nova escola também há um tutorial para o uso tanto do Facebook, como
do Twitter e do Orkut.
http://facebookforeducators.org/
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/como-
funciona-facebook-624752.shtml
Por outro lado vale ainda destacar os Wikis. Você já ouviu falar sobre
elas?
64
Será que nas suas consultas na internet você buscou significados de
termos pedagógicos ou biografias de educadores na WIKIPEDIA? A enciclopédia
é o primeiro e mais famoso dos Wikis e começou a ser escrita em 2001.
5
http://revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/viewFile/1655/1332
65
Alvarenga (2011) ressalta que, a Wikipédia não deveria ser utilizada como
referência bibliográfica, pelas razões já expostas, mas é possível considerá-la
quando se quer ter uma ideia abrangente sobre um assunto.
66
Os projetos de ensino aprendizagem traçados pela equipe e inseridos em
seus projetos pedagógicos precisam contar com professores capazes de
dinamizar as aprendizagens fazendo bom uso das ferramentas que já temos
para usar e estando alerta para as que hão de vir.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/8-razoes-usar-youtube-sala-aula-
647214.shtml
67
Pechi (2011), autora da reportagem oferece sugestões importantes,
tiradas da matéria Youtube para educadores, para incentivar o uso:
Acesse http://www.youtube.com/watch?v=qhH_kJxFa18
68
5. TRABALHANDO COM AS CRIANÇAS NO COMPUTADOR
69
Eu estou
escrevendo!
70
algumas tecnologias presentes no cotidiano são recorrentes. Não podemos
esquecer que esta geração cresce em meio a transformações tecnológicas
significativas e o valor educativo do computador para a Educação Infantil precisa
ser debatido, inclusive, pelas próprias crianças. Apesar das mudanças naturais e
significativas do mundo, o sistema educacional ainda não se adaptou à ideia de
estar recebendo um estudante com outro tipo de pensamentos e ações.
Os nativos digitais, aos quais já nos referimos anteriormente, nasceram e
cresceram no mundo digital, aprenderam a falar digitalmente, a conviver em
rede, a lidar com a convergência das tecnologias, processando as informações
de forma diferenciada de seus professores.
As crianças precisam, ao longo da construção de sua identidade,
experimentar o uso do computador nesse contexto da Educação Infantil. É
preciso ressaltar que esta experimentação na escola deve considerar os
contextos culturais e históricos em constante transformação nos quais a criança
está inserida. Vale lembrar que, no processo de descobertas, a criança acaba
por ser transformada, modificando seus conceitos.
Quando há o questionamento sobre a informática como objeto de ensino
ou ferramenta do processo de ensino, é necessário refletir sobre esse aspecto e
principalmente conscientizar as crianças do uso de recursos tecnológicos e
principalmente desenvolver nelas a limitação do uso, sem impor esta
circunstância. As crianças que se apoderarem do uso da informática na
aquisição de informações, sem ao menos pesquisar, promover a reflexão e
crítica do conteúdo, não saberão contextualizar as informações, desenvolver
projetos e apreender o conhecimento.
A criança, ao ser alfabetizada em informática, deve compreender quando
se pode utilizar os recursos, como utilizá-los e quais recursos são praticáveis. É
importante compreender que essa prática não faz parte da aquisição
educacional, mas sim do processo de ensino aprendizagem.
71
Vamos conhecer uma experiência interessante:
Computadores na pré-escola:
72
Enquanto ela tecla, outros brincam ou desenham.
"Alguns pais ficaram aflitos achando que cadernos, livros, canetas e lápis
iam ser abolidos. Mas só acrescentamos uma nova ferramenta, que também
serve para ensinar". Pires (2011) registrou essa ponderação feita chefe da
divisão pedagógica da secretaria de educação do município.
Concluímos mostrando que o papel da escola é apresentar os elementos
do mundo em que vivemos e ensinar a interagir com eles. Ao planejar atividades
com o computador na pré-escola, o professor possibilita que a criança conheça
várias manifestações de linguagem. A tecnologia deve ser usada para expandir
conhecimento.
O computador dá espaço para brincadeiras com massa de modelar, leitura
ou cortar e colar. As fotografias tiradas pelas crianças, por exemplo, podem ser
usadas para fazer uma colagem. Sentadas em semicírculo no chão, elas podem
desenhar livremente em papel.
E assim, intercalando atividades tradicionais com outras, que usam o
computador com aliado, os pequenos da pré-escola adquirem conhecimentos.
73
De fato são amplas as possibilidades de utilização das diferentes mídias.
Apresentamos exemplos de atividades com o uso do computador.
74
A informática também pode ajudar no trabalho com gêneros textuais.
Vamos conhecer um exemplo citado por Polato (2009) na Revista Nova
Escola.
Na Escola da Vila, na capital paulista, a professora propôs à turma do 4º
ano a construção de um informativo sobre o ciclo da água, um conteúdo que já
havia sido tratado nas aulas de Ciências. Depois de planejar o texto, decidir o
destinatário, selecionar as informações e escrever, as crianças foram para o
computador fazer títulos e quadros e escolher fontes e cores. Assim, tanto a
forma como o conteúdo da produção se aproximaram ainda mais dos exemplos
de jornais, aprofundando a caracterização do gênero estudado.
Língua Portuguesa
Tecnologias: Ferramentas de publicação, Processadores de texto e Sites
de áudio e vídeo Conteúdos: Comunicação oral, Produção de textos e Análise e
reflexão sobre a língua Oportunidades de ensino: Criar blogs; Produzir
podcasts, Realizar e publicar vídeos e Revisar e editar textos no computador.
Assim cara aluna ou aluno do CND já é possível verificar que não estamos
sonhando com o uso dos computadores, mas conhecendo propostas que já
foram viabilizadas em diferentes escolas.
75
A reportagem feita por Lopes (2012) relata o trabalho de uma professora
do quinto ano, em Petrópolis .A professora começou indagando sobre para que
as mensagens eletrônicas serviam para eles a função básica era a de
comunicação com os colegas da turma, da mesma forma que usavam nas redes
sociais. Ninguém soube apontar outros usos, como enviar uma solicitação aos
gestores da escola ou se corresponder com parentes distantes. A professora
desafiou a turma a explorar os diferentes possibilidades de uso desse tipo de
comunicação,explicou que o tom do texto pode ser mais ou menos formal, a
depender do destinatário escolhido.
Outras ideias para quem quer ensinar o aluno a utilizar o e-mail :
Peça que ele compare com os outros gêneros semelhantes como
bilhete e carta e relate as diferenças percebidas.
Peça que criem endereços pessoais, escrevam para os colegas
sobre diversos assuntos já combinados previamente, como tarefa
de casa.
Ressalte as possibilidades de incluir o assunto principal em
destaque , cópias e cópias ocultas bem como fotos e até vídeos.
Concluímos com uma citação de Lopes(2012)
"um gênero se constitui para atender a demandas de comunicação e expressão próprias de
situações típicas de determinada esfera de atividades, pública ou privada."
Agora opine:
Como você estabelece vínculo entre a citação e o uso de e-mail
76
aulas de Arte. O trabalho foi feito por uma professora em Bagé,no Rio Grande do
Sul. A ideia da professora foi usar o Paint, programa de desenho que vem com o
Windows, para expandir a produção de ateliê da 7ª série. "Tomei o cuidado de
mostrar como artistas contemporâneos utilizam ferramentas similares, o que
trouxe bons exemplos de como os alunos poderiam aproveitar o computador
para acrescentar intervenções às criações com lápis".
De acordo ainda com Polato (2010) as câmeras digitais e celulares
popularizaram a fotografia. Saber tratar e modificar imagens em softwares de
edição é uma competência cada vez mais valorizada. Os programas de
desenhos no computador ampliam as formas de criação. Mas atenção: não se
pode incorporar tantas novidades de maneira apressada, sem uma boa
discussão. O professor precisa mostrar à turma de que forma essas ferramentas
têm sido usadas não só pelos artistas, mas pela sociedade. Dessa maneira
ocorre um diálogo entre o ateliê "real" e o computador, que, aliás, é essencial
para fazer a produção da turma avançar.
"O trabalho de fazer e refazer uma imagem desenvolve a objetividade na
composição da obra, no uso do espaço e no domínio dos instrumentos artísticos,
sejam eles tradicionais ou virtuais", defende Ferreira coordenador da área de
Arte de um Colégio na capital paulista. (citado por POLATO, 2009)
Arte
Tecnologias: Internet, Editores de imagens e Programas de desenhos
Conteúdos: Desenho, pintura, escultura e colagem (produção e apreciação)
Oportunidades de ensino: Editar imagens virtuais e trabalhar digitalmente
técnicas de ateliê.
Parada para realizar uma atividade:
Partindo do texto, explique como a tecnologia pode realmente auxiliar na
educação, ou “ter apenas um fim em si mesmo”.
77
Incluir a tecnologia no projeto pedagógico é a única forma de garantir que
as máquinas se tornem, de fato, ferramentas a serviço da aprendizagem dos
conteúdos curriculares, e não um fim em si mesmas.
(DINIZ, 2009, p.11)
78
5.2.4 Preparando o aluno para pesquisa em sites confiáveis
Com um acervo de mais de 123 mil obras e um registro de 18,4 milhões de visitas,
o Portal Domínio Público é a maior biblioteca virtual do Brasil (dados de junho de
2009).
Lançado em 2004, o portal oferece acesso de graça a obras literárias, artísticas e
científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou
que tenham a sua divulgação autorizada.
Essa biblioteca está a nosso dispor no endereço eletrônico a seguir:.
Acesse
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12329:d
ominio-publico&catid=296:dominio-publico&Itemid=676>
e cresça em conhecimentos
79
Conteúdo específico: Leitura e Procedimentos de seleção de fontes de
pesquisa
Anos escolares: Do 3º ao 5º ano.
Tempo estimado: Duas aulas.
Material necessário: Computadores com acesso à internet e cartolina.
Desenvolvimento em etapas: 1ª etapa - Escolha um tema de estudo
com seus alunos e estabeleça os pontos mais importantes para investigar,
definindo as perguntas que devem ser respondidas na pesquisa.
2ªetapa - Na sala de informática, pergunte se eles conhecem sites que
servem para fazer pesquisa. Aproveite a oportunidade para explicar como
funcionam. O Google, por exemplo, tem um enorme banco de dados e busca
nele a palavra ou frase pesquisadas sem levar em consideração se as
informações do site são certas ou erradas.
3ªetapa - Acesse o Google e pergunte quais são as melhores palavras-
chave para o tema pesquisado. Questione os estudantes sobre a qualidade dos
resultados com os comandos do computador. Certifique-se de que compreendam
que, quanto mais específicos os termos ou a frase usado no campo "busca",
melhores são os resultados.
4ªetapa - Proponha uma situação-problema, confrontando dois sites que
possuam informações conflitantes sobre o tema da pesquisa, procedimento que
costumamos realizar quando utilizamos material impresso a partir de uma revista
ou jornal. A pesquisa feita dessa maneira na Internet cria a possibilidade de
ensinar a busca em sites confiáveis.
Se há respostas conflitantes pergunte: "Em qual confiar? Por quê?".
No caso da Internet um primeiro passo é verificar a terminologia dos sites.
Assim temos que
".org" refere-se a sites de organizações não governamentais,
".com", a endereços comerciais, ".gov", a sites do governo.
80
5ªetapa - Lance a pergunta: a pessoa ou a instituição têm acesso a
informações confiáveis ou estudam o tema? Apresente também seus sites de
confiança, explicando suas escolhas. Registre as informações em um cartaz para
consulta.
6ªetapa - Oriente os alunos a selecionar três bons sites para a pesquisa
proposta inicialmente. Peça que expliquem critérios de escolha e certifiquem-se
de que as informações obtidas respondem aos questionamentos.
Avaliação Programe uma nova visita ao laboratório de informática e
proponha outra pesquisa. Observe se os alunos utilizam palavras-chave
adequadas ao conteúdo, escolhem os sites, verificando sua procedência, e
analisam sua confiabilidade.
81
apresenta algum grau de analfabetismo funcional, ou seja, tem dificuldade de
entender o que lê.
A popularização dos televisores e dos celulares, disponíveis para quase
2/3 da população mundial começa a ser usada em vários programas. É o caso
do programa adotado na Índia que insere legendas no idioma deles (híndi) em
filmes e atrações da TV. A estratégia é fazer com que pessoas com baixo nível
de alfabetização associem a fonética das palavras com sua grafia.
No Brasil, onde 72% da população têm celulares, o matemático Poli
(2012, citado por URIBE) relata que está preparando um programa para
smartphones que oferece atividades de leitura e escrita para crianças e adultos.
O aplicativo, em fase de teste, conterá 4800 exercícios de português, matemática
e ciências.
82
Portanto, mais um aparato tecnológico da era da informática, o qual afeta o modo
de ensinar e de aprender, graças a recursos inovadores.
Em 2009 o chamado e-bookreader foi considerado o "gadget" do ano Era
descrito como um aparelho simples ,com tela como a de um livro de bolso e nele
se podia fazer o download de mais de 100000 títulos para a compra virtual. Ao
ser lançado nos Estados Unidos em 2009 tinha capacidade para armazenar até
200 obras e como vantagens o fato de ser leve e fácil de carregar.
gadget-aparelho,
engenhoca
6
www.congressodolivrodigital.com.br/.../TC-vilson-milarch-2703121
83
Empresas gigantes da produção de livros digitais estão disputando o
mercado brasileiro. Uma empresa canadense é a primeira a anunciar as
operações no Brasil e a IBookstore loja de livros digitais da Apple chegará até o
fim de 2012.
84
PARADA PARA REALIZAR ATIVIDADE
(Fonte MEC)
85
Neste capítulo apresentamos exemplos das possibilidades do uso
das novas tecnologias na educação e listamos atividades que vêm sendo
desenvolvidas com crianças da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental trabalhando com esses recursos.
86
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
87
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Secretaria de Educação Básica. Disponível em
<portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf > Acesso em : 30 ago. 2012.
88
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Disponível em <http://portal.mda.gov.br/portal/saf/arquivos/view/ater/livros/.pdf p
107>.Acesso em: 2 set. 2012.
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Editora Abril. Nº 251, abril. 2012.
89
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vivida, algumas lições aprendidas. 1997. Disponível em
<http://www.edutec.net/. > Acesso em: 3 set. 2012.
PAULINA, Iracy e COSTA, Renata. Tem, mas ainda é pouco. Revista Nova
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http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas>. Acesso em: 6 set. 2012
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POLATO, Amanda. O uso de recursos digitais para ensinar Artes. Revista Nova
Escola nº 223 . São Paulo: Editora Abril, maio de 2010.
90
PROINFO. Material original de Mídias na Educação. Disponível em
<http://www.ePROINFO.mec.gov.br/webfolio/Mod82673/etapa2/leituras/lista/midi
a_educacao.htm > Acesso em: 3 set. 2012
RODRIGUES, Cinthia. Blog da escola: por que vale a pena ter um:
Ferramenta do mundo virtual, o blog é um recurso simples de criar e eficaz para
compartilhar as ações pedagógicas. Disponível em
<novaescola@atleitor.com.br>. Publicado em Nova Escola- Gestão escolar,
edição 011, dezembro 2010/janeiro 2011. Acesso em: 2 set. 2012.
SCACHETTI, Ana Ligia. Nova Escola discute: tecnologia sozinha não aprimora o
aprendizado. Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril. nº 253, junho/julho
2012.
91
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação: novas ferramentas
pedagógicas para o professor da atualidade. São Paulo: Ética, 2000.
92