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Conj Trab Altura Frae Et 000000-5434-980-ppm-040 Rev C Publico
Conj Trab Altura Frae Et 000000-5434-980-ppm-040 Rev C Publico
Conj Trab Altura Frae Et 000000-5434-980-ppm-040 Rev C Publico
Nº:
ET-0000.00-5434-980-PPM-040
CLIENTE: FOLHA:
- 1 de 18
PROGRAMA: PADRONIZAÇÃO DE EPI PARA AQUISIÇÃO GLOBAL -
ÁREA:
-
TÍTULO:
TRABALHOS EM ALTURA CONJUNTO DE PÚBLICO
SMS PROTEÇÃO CONTRA QUEDA DE NÍVEL
(FR&AE) SMS/ECE/SEG
ÍNDICE DE REVISÕES
0 Especificação Inicial
ÍNDICE
1. OBJETIVOS .......................................................................................................................................... 2
2. PRAZO PARA ATUALIZAÇÃO ............................................................................................................ 2
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................... 2
4. ABRANGÊNCIA E APLICAÇÃO .......................................................................................................... 3
5. INTEGRANTES DO GRUPO TÉCNICO (GT)....................................................................................... 3
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ...................................................................................................... 4
7. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL .................................................................................................. 5
8 ORIENTAÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE LICITAÇÃO .................................... 19
9 ENSAIOS ............................................................................................................................................. 22
10 ELEMENTO CRÍTICO PARA O PATEC............................................................................................. 25
11 LISTA DE NÚMERO DE MATERIAL (NM)......................................................................................... 26
12 HOMOLOGAÇÃO ............................................................................................................................... 30
13 DESENHOS ......................................................................................................................................... 31
1. OBJETIVOS
Esta especificação estabelece requisitos técnicos mínimos para a aquisição dos componentes que
constituem o conjunto de segurança para trabalhos em altura FR&AE-2
Visando manter um nível adequado de atualização, esta especificação deve ser revisada a, no
máximo, cada dois (02) anos.
3. DEFINIÇÕES
Os cinturões de segurança com talabartes são associados para proteger o empregado contra
riscos de queda ou nos posicionamentos necessários nos trabalhos em altura
4. ABRANGÊNCIA E APLICAÇÃO
Esta especificação técnica é aplicável aos conjuntos de trabalhos em altura para o correto arranjo
em serviços acima ou abaixo do nível do solo ou piso de referência, executado com diferença de nível
de 2,00 m, onde haja risco de queda, não dispensando a utilização das vestimenta de proteção para
fogo repentino “FR” ou “FR&AE-2”, de utilização diária, em atendimento ao
PE-1PBR-00309 - SELEÇÃO, AQUISIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO
‘FR’ E PROTEÇÃO COMBINADA ‘FR&AE’, padronizados conforme a seguir:
Esses conjuntos de resgate são destinados à utilização pelos empregados que atuam em serviços
em altura, rotineiros ou não, e possam estar submetidos ao risco de queda de nível, em todo o
Sistema Petrobras.
Esta ET considera que sua aplicação pode ser com base nas análises de risco da Unidade.
NOTA 1 O conjunto de proteção para trabalhos em altura somente pode ser utilizado nas configurações
estabelecidas nos respectivos Certificados de Conformidade (SBAC), Certificados de Aprovação (CA) ou
Registro de EPI (Animaseg)
NOTA 2 O cinto de segurança tipo paraquedista é o EPI e o talabarte e trava-queda são dispositivos de
conexão e segurança para a proteção contra queda de nível.
Esta Especificação Técnica está sob a responsabilidade da Gerência Geral de Estratégia e Centro de
Excelência em SMS (SMS/ECE) e da Gerência de Segurança e Integração de Higiene Ocupacional e
Ergonomia (SMS/ECE/SEG).
Nº REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-0000.00-5434-980-PPM-040 B
FOLHA
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CONJUNTO DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA DE
NÍVEL (FR&AE) SMS/ECE/SEG
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Documento Título
NR 35 Trabalho em Altura
Material metálico revestido e não revestido –
ABNT NBR 8084 Corrosão por exposição à névoa salina
Equipamentos de proteção individual contra queda de altura –
ABNT NBR 14626 Trava-queda guiado em linha flexível
Equipamentos de proteção individual contra queda de altura –
ABNT NBR 14627
Trava-queda guiado em linha rígida
Equipamentos de proteção individual contra queda de altura –
ABNT NBR 14629
Absorvedor de energia
Equipamentos de proteção individual contra queda de altura –
ABNT NBR 15834
Talabarte de segurança
Equipamentos de proteção individual contra queda de altura –
ABNT NBR 15835 Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para
posicionamento e restrições
Equipamento de proteção individual contra queda de altura –
ABNT NBR 15836
Cinturão de segurança tipo paraquedista
Equipamentos de proteção individual contra queda de altura –
ABNT NBR 15837
Conectores
Vestimentas de proteção — Proteção contra calor e chamas — Método
ABNT NBR ISO 15025
de ensaio para a propagação limitada de chama
Safety Requirements for Personal Fall Arrest Systems, Subsystems
ANSI Z359.1
and Components
ANSI Z359.13 Personal Energy Absorbers and Absorbing Lanyards
ASTM D 6413 Standard Test Method for Flame Resistance of Textiles - Vertical Test
Standard Test Method for Evaluation of Flame Resistant Clothing for
ASTM F 1930 Protection Evaluation of Flame Resistant Clothing for Protection
Against Flash Fire Simulations Using an Instrumented Manikin
ASTM F887 Standard Specifications for Personal Climbing Equipment
Standard Practice for Determining Response Characteristics and Design
ASTM F2621
Integrity of Arc Rated Finished Products in an Electric Arc Exposure.
ISO 13688 Protective clothing - General requirements
NFPA 70-E Electrical Safety in the Workplace.
Standard on Selection, Care, Use, and Maintenance of Flame-Resistant
NPFA 2113 Garments for Protection of Industrial Personnel Against Short-Duration
Thermal Exposures from Fire
Testing of combustible materials; response to ignition by a small flame;
DIN 53438-1
general data
PETROBRAS Guia de referência visual de uniformes e vestimentas de trabalho
Critérios de Segurança para Ambientes e Serviços em Painéis
PETROBRAS N-2830
Elétricos com Risco de Arco Elétrico
NOTA Nos itens não cobertos por esta especificação técnica o licitante deve atender aos requisitos das normas
técnicas citadas
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7. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL
7.1.1.1 O cinto de segurança tipo paraquedista com cinturão abdominal é destinado a utilização em
trabalhos posicionados ou suspensos e deve atender aos seguintes requisitos:
a) Ser uma peça única, de formato “Y”, fabricado em material sintético, com proteção contra os
efeitos térmicos do fogo repentino (FR) e arco elétrico com nível de proteção AE-2;
b) As fitas do cinto de segurança das pernas, do suspensório e do cinturão abdominal devem ser
confeccionadas em material sintético com, no mínimo, 40 mm de largura;
c) As fitas primárias superiores devem ser confeccionadas em material sintético sem trama elástica;
d) Possuir 2 (dois) pontos para regulagem peitoral, com ajustes através de fivelas duplas, sem pinos,
com resistência ao fogo repentino (FR) e arco elétrico, com nível de proteção AE-2;
e) Apresentar 05 (cinco) pontos de ancoragem distintos: 01(um) ponto peitoral, 01 (um) ponto
dorsal,01 (um) ponto ventral para acesso por corda e 02 (dois) elementos de engate laterais de
posicionamento;
ser compostos por anéis metálicos resistentes, com diâmetro interno mínimo de (56 ± 2) mm,
ver em DESENHOS;
suportar uma carga nominal mínima de 1.500 kg;
possuir revestimento e proteção isolante por material dielétrico para tensões superiores a
9,0 kV;
possuir proteção contra os efeitos térmicos do fogo repentino (FR) e arco elétrico com nível
de proteção AE-2.
i) O cinturão abdominal deve ser fabricado em material sintético, com suspensão através de fitas
sintéticas de modo flutuante, com limitador ou regulagem através de fivelas de ajuste, e encosto
almofadado constituído de material que possibilite a transpiração para maior conforto do usuário;
j) O cinturão de segurança deve possuir um sistema de ajuste abdominal, ajuste das fitas
almofadadas dos ombros e ajuste das alças das pernas através de fivelas confeccionadas em aço
inox, constituídas de tal forma que não permitam a abertura ou o deslizamento das fitas do cinto,
porém permitindo facilmente o ajuste ao vestir e durante a utilização do cinto. Os fechos do tipo
engate rápido utilizados para fechamento e ajuste das alças das pernas não podem estar
posicionados na parte interna das pernas e de forma a evitar qualquer desconforto.
k) Os passadores e as presilhas das fitas também devem ser confeccionados em material dielétrico
resistente aos efeitos térmicos do arco elétrico com nível de energia mínimo AE-2;
l) O cinturão de segurança deve possuir indicador de queda e fita de material sintético para suporte
de rádio comunicador;
m) O cinturão de segurança deve possuir fixação peitoral ou parte superior através de conectores
classe T, fixo de forma permanente à estrutura do cinto, com capacidade mínima de 22 kN, com trava
manual e trava de posicionamento tipo três movimentos, conforme DESENHOS;
n) O fechamento do cinto nas pernas deve ser realizado por conectores do tipo engate rápido com
dupla trava automática de segurança embutida, e atender ao disposto nos itens 5 e 6 desta
especificação;
o) A região abdominal do cinturão de segurança deve possuir somente as fivelas de ajustes, sem
conectores de engate;
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q) Também deve possuir dois dispositivos ou alças, fabricadas em material sintético, localizada na
parte traseira do cinturão abdominal, na altura da linha da cintura;
s) O cinto de segurança deve atender a todos os requisitos técnicos referentes aos aspectos
ergonômicos estabelecidos na ABNT NBR 15836 e, durante a sua utilização em trabalhos
posicionados ou suspensos, não pode gerar desconforto ao usuário.
v) Qualquer conector a ser utilizado com o cinto de segurança deve estar de acordo com a ABNT
NBR 15837.
Nº REV.
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7.1.2 Cinto de segurança tipo paraquedista sem cinturão abdominal
7.1.2.1.1 O cinto de segurança tipo paraquedista sem cinturão abdominal é destinado a utilização
em inspeções técnicas detalhadas e deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser peça única, formato “Y”, fabricado em material sintético, com proteção contra os efeitos
térmicos do fogo repentino (FR) e arco elétrico (AE), com nível de proteção mínimo AE-2.
b) As fitas do cinto de segurança das pernas, do suspensório devem ser confeccionadas em material
sintético, sem trama elástica com, no mínimo, 40 mm de largura;
d) Cada alça frontal do suspensório, deve ser considerada como ½ (meio) ponto de ancoragem, as
quais devem ser utilizadas em conjunto, totalizando 1 (um) ponto de ancoragem;
e) O ponto de ancoragem dorsal deve ser do tipo argola metálica fechada, em formato “D”, fabricada
em aço inox, capaz de suportar uma carga nominal mínima de 1.500 kg e possuir um diâmetro
interno mínimo de (50 ± 1) mm;
g) O cinto de segurança deve possuir, no mínimo, 4 (quatro) fivelas duplas, sem pino,
confeccionadas em aço inoxidável, utilizadas para regulagem e ajuste, sendo localizadas uma em
cada perneira e duas nas fitas suspensório;
j) Possuir alças (racks), fabricadas em material sintético, em cada lateral, diferenciada do cinto;
k) Os cinturões devem ser fornecidos em 3 (três) tamanhos e peso máximo de 2,40 kg;
0 (zero);
1 (um), e;
2 (dois).
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l) Atender aos requisitos da ABNT NBR 15836, inclusive quanto aos aspectos ergonômicos e
durante a sua utilização em trabalhos posicionados e suspensos, não pode gerar desconforto ao
usuário;
n) Suportar uma carga mínima de trabalho de 120 kg, com a apresentação do relatório de ensaio
realizado em laboratório de terceira parte acreditado pelo Inmetro;
7.2 TRAVA-QUEDA
b) Possuir dupla trava de segurança, com sistema de freio acionado manualmente, que permita o
posicionamento do dispositivo acima da linha de trabalho do usuário;
c) Ser confeccionado em aço inoxidável para ser utilizado em corda de poliamida trançada com
diâmetro de 12 mm, e possuir marcação de modo indelével da bitola a que se destina;
d) Ser construído de forma que permita apenas uma posição de instalação na corda, com indicação
de sentido correto de instalação, evitando erros na montagem do equipamento;
e) Possuir um conector tipo “oval” de engate rápido, fabricado em aço inoxidável, com tripla trava de
segurança e de, no mínimo, 100 mm de comprimento externo, medido no maior sentido, com
tensão de ruptura mínima de 22 kN, conforme DESENHOS;
f) A extensão entre o dispositivo trava-queda e o conector deve ser confeccionada em fita dupla
com, no mínimo, 22 mm de largura, confeccionada em material sintético, com proteção contra os
efeitos térmicos do fogo repentino (FR) e arco elétrico (AE), com nível de proteção mínimo AE-2,
máximo de 300 mm de comprimento, medidos entre o centro do olhal do dispositivo trava-queda
até o conector da extremidade oposta, considerando sua maior dimensão;
g) Quando o trava-queda deslizante com extensão estiver fixado à corda de 12 mm de diâmetro, sem
carga, não pode apresentar um deslocamento vertical superior a 250 mm. Os ensaios de
desempenho dinâmico do trava-queda devem determinar o deslocamento máximo;
h) Atender aos requisitos da ABNT NBR 14626, inclusive no aspecto ergonômico, e não pode gerar
desconforto ao usuário;
b) Possuir dupla trava de segurança, com sistema de freio acionado manualmente, que permita o
posicionamento do dispositivo acima da linha de trabalho do usuário;
c) Ser confeccionado em aço inoxidável para ser utilizado em corda de poliamida trançada com
diâmetro de 12 mm, e possuir marcação indelével da bitola;
d) Permitir apenas uma posição de instalação na corda, com indicação de sentido correto de
instalação, evitando erros na montagem do equipamento;
e) Possuir um conector tipo “oval” de engate rápido, fabricado em aço inoxidável, com tripla trava de
segurança e mínimo de 100 mm de comprimento externo, medido no maior sentido, com tensão
de ruptura mínima de 22 kN, conforme DESENHOS;
f) Quando o trava-queda deslizante estiver fixado à corda de 12 mm de diâmetro, sem carga, não
pode apresentar um deslocamento vertical superior a 250 mm. Os ensaios de desempenho
dinâmico do trava-queda devem determinar o deslocamento máximo;
g) Atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 14626, inclusive no aspecto ergonômico, e
não pode gerar desconforto ao usuário;
7.2.3.1 O trava-queda deslizante sem extensão de fita, com absorvedor de energia, para utilização
em cabo de aço de 8mm de diâmetro deve atender aos seguintes requisitos:
b) Ser fabricado em aço inoxidável para ser utilizado com cabo de aço de 8 mm de diâmetro, com
segurança e garantia de funcionamento, e possuir marcação indelével da bitola;
c) Possuir um conector tipo “oval” de engate rápido, fabricado em aço inoxidável, com tripla trava de
segurança e mínimo de 100 mm de comprimento externo, medido no maior sentido, com tensão
ruptura mínima de 22 kN, conforme DESENHOS;
d) Quando o trava-queda deslizante estiver fixado ao cabo de aço de 8 mm, sem carga, não pode
apresentar um deslocamento vertical superior a 25 mm. Os ensaios de desempenho dinâmico do
trava-queda devem determinar o deslocamento máximo;
f) Qualquer conector a ser utilizado com o trava-queda deve estar de acordo com os requisitos da
ABNT NBR 15837.
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7.2.4 Trava-queda deslizante retrátil para linha flexível
7.2.4.1 Para proteção contra quedas durante atividades em altura, permitindo a movimentação
moderada nas direções verticais e horizontais ou trabalhos de resgate.
b) Fita de poliamida ou cadarço de alta resistência com resistência à ruptura mínima de 2.300 kgf;
c) Fita de poliamida ou cadarço de alta resistência com característica de proteção combinada contra
os efeitos térmicos do fogo repentino (FR) e arco elétrico (AE) com nível de proteção AE-2;
d) Possuir dupla trava de segurança, com sistema de freio acionado manualmente, que permita o
posicionamento do dispositivo acima da linha de trabalho do usuário;
e) Possuir dois conectores fabricados em aço inoxidável, sendo um do tipo “oval” de engate rápido
com travamento através de sistema de rosca, e fixado na carcaça do dispositivo por meio de um
anel metálico. O outro, com dupla trava de segurança e fixado a um absorvedor de energia que
está conectado, por meio de um anel metálico, a uma fita de poliamida ou cadarço de alta
resistência;
g) Atender aos requisitos da ABNT NBR 14626, inclusive no aspecto ergonômico, e não pode gerar
desconforto ao usuário;
7.3 TALABARTES
7.3.1.1 O talabarte de segurança para posicionamento e restrição deve atender aos seguintes
requisitos:
a) Ser constituído de corda em material sintético, recoberta por uma capa protetora, com alça
costurada nas extremidades, uma das quais deve conter um conector com trava automática, e
dispositivo de regulagem de comprimento da corda com puxador anatômico;
b) A corda deve possuir baixa elasticidade e grande flexibilidade, com diâmetro entre 12 mm e
14 mm, e construção tipo capa trançada de multifilamentos de poliéster e alma de poliamida;
c) A capa ou manga protetora da corda deve ser confeccionada em cordura ou material semelhante,
com grande flexibilidade e resistência à abrasão, permitindo o fácil deslizamento da corda do
talabarte. Deve possuir comprimento entre 600 mm e 700 mm, com sistema de ajuste progressivo;
d) A capa ou manga protetora deve ser capaz de ser comprimida durante o processo de regulagem
do talabarte e seu comprimento máximo neste estágio não pode ultrapassar 250 mm, conforme
DESENHOS;
e) As extremidades da corda devem ser dispostas de laços, com fechamento através de costura das
pontas da corda, mantendo no mesmo formato, mesmo sob tração. O comprimento máximo do
laço com a costura é de 130 mm, conforme DESENHOS;
f) Conector classe “T”, fabricado em aço inox, com duplo acionamento, fixo em uma das
extremidades da corda, com peso máximo de 250 g, abertura mínima de 20 mm e máxima de
25 mm, de fácil manuseio e que impeça a abertura acidental, ver em DESENHOS;
i) Atender aos requisitos da ABNT NBR 15835, inclusive quanto ao aspecto ergonômico, e não pode
gerar desconforto ao usuário;
k) O comprimento total do talabarte de posicionamento e restrição, com seus conectores, não deve
ultrapassar 2.000 mm.
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7.3.2 Talabarte de segurança duplo
7.3.2.1 O talabarte de segurança duplo, em formato “Y”, com absorvedor de energia integrado,
ganchos de 60 mm ou 110 mm e deve atender aos seguintes requisitos:
a) Ser fabricado em material sintético, com proteção contra os efeitos térmicos do fogo repentino
(FR) e arco elétrico (AE) com nível de proteção AE-2;
b) Possuir um dispositivo absorvedor de energia integrado e com indicação da zona livre de queda;
d) Possuir dois conectores tipo gancho, classe “A”, com 60 mm de abertura incorporados em seus
terminais, com tolerância de ± 5 mm, fabricados em aço inox. A abertura dos conectores deve ser
realizada através de gatilho com dupla trava automática, de fácil manejo, e que impeça a abertura
acidental;
e) Possuir um terminal com conector para conexão ao ponto de ancoragem do cinto paraquedista. O
conector deve ser do tipo “oval”, de engate rápido, fabricado em aço inoxidável, com tripla trava de
segurança e no mínimo 100 mm de comprimento externo, medido no maior sentido, com tensão
de ruptura mínima de 22 kN, ver em DESENHOS;
f) Possuir fitas em material sintético, com proteção contra os efeitos térmicos do fogo repentino (FR)
e arco elétrico (AE) com nível de proteção AE-2;
g) Atender aos requisitos da ABNT NBR 15834, inclusive quanto ao aspecto ergonômico, e não pode
gerar desconforto ao usuário;
i) O comprimento total do talabarte de segurança, com seus conectores, não deve ultrapassar
2.000 mm.
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a) Possuir conexão com o cinto de segurança tipo paraquedista por meio de fitas de material sintético,
com duas alças nas extremidades interligadas ao ponto de ancoragem estrutural central através
de um conector;
b) A conexão do assento de suspensão ao ponto de ancoragem estrutural central deve ser realizada
através de conector tipo “pera”, fabricado em aço inox, com capacidade mínima de 22 kN, com
trava com mola automática no gatilho, trava de posicionamento tipo três movimentos”, ver
DESENHOS;
c) A banqueta rígida de suspensão deve ser confeccionada com fitas de poliéster de alta tenacidade,
com assento almofadado, constituído de material aerado, que permita a transpiração para maior
conforto do usuário, além de possuir reforço interno em alumínio e regulagem através de fivelas
autoblocantes nos dois lados;
7.5.1 Os dispositivos acessórios listados abaixo também podem integrar o conjunto de proteção
contra queda de nível para trabalho em altura, dependendo da aplicação, e serem adquiridos
separadamente, conforme a necessidade, por meio de suas respectivas especificações técnicas, em
suas últimas versões:
d. Cordelete - Cordelete_ET-0000.00-5434-980-PPM-045
Notas
1. O licitante pode estar associado a uma ou mais fabricantes de equipamentos que compõe o conjunto de
proteção contra queda de nível, de forma a atender as demandas do contrato. Neste caso, todas as
fabricantes, fornecedores e facções devem atender integralmente aos requisitos desta ET. Caso um dos
fornecedores apresentados pelo licitante não estiver em conformidade com esta ET, o licitante será
considerado não conforme a este item;
2. O licitante deve declarar em papel timbrado próprio qual o tipo de categoria de enquadramento do
item 8.2.1;
b. Todos os certificados de ensaios devem ser emitidos por laboratórios de ensaio de terceira parte ou
organismos de certificação de produtos (OCP) acreditados conforme as normas citadas nesta ET.
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8.3.2
1. Encaminhar ao GT, via coordenador, para avaliação e emissão de PATEC,
Orientações ao
quaisquer solicitações de alterações técnicas, para a emissão de autorização
responsável
formal da Petrobras. Exemplos de alterações: fabricante, fornecedor de
pelo
quaisquer dos seus processos fabris, materiais, insumos ou confeccionista.
diligenciamento
1. A cada ano de contrato será recolhido, dentro dos lotes fornecidos, uma
amostra para ensaios de confirmação de que o conjunto de proteção contra
8.3.3 queda de nível continua em conformidade com esta ET
Auditoria 2. O licitante deve prever todos os custos (ensaios e logísticas) desta auditoria;
durante a
vigência do 3. Caso o licitante tenha apresentado na licitação ensaios realizados em
contrato laboratórios estrangeiros, para efeito desta avaliação, pode optar pela
realização dos ensaios realizados em laboratórios nacionais reconhecidos
ou acreditados pelo Inmetro.
9 ENSAIOS
9.2 Os ensaios para fogo repentino devem ser realizados em três amostras, em sobreposição às
vestimentas de proteção modelo Petrobras, e o índice de queimadura obtido pela média;
9.4 O encolhimento deve ser ≤ 3% em ambos os sentidos do material das tiras do conjunto de
proteção contra queda de nível ‘FR’
9.5 Para cada uma das situações do licitante, no mínimo, a certificação de conformidade ou
cópias dos relatórios de ensaios devem estar em nome:
Documentação em nome
Situação do licitante
Fabricante com produção própria integral do conjunto de Fabricante do conjunto de proteção
proteção
Fabricante dos materiais associado a fabricantes dos Fabricante do conjunto de proteção ou
equipamentos (EPI); dos fabricantes associados
Fabricante com produção própria de partes do conjunto Fabricante do conjunto de proteção ou
de proteção; dos fabricantes associados
Montador do conjunto de proteção pela aquisição de Montador do conjunto de proteção ou dos
equipamentos em outras empresas; fabricantes associados
Importador, representante, revendedor,
Importador, representante ou revendedor fabricante do conjunto de proteção ou dos
fabricantes associados
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9.6 Os filmes devem conter um código durante as filmagens dos ensaios de forma que permita a
correlação com os relatórios de ensaio e certificados exigidos neste item, de forma que não haja
qualquer dúvida quanto ao desempenho do conjunto de proteção contra queda de nível, material,
fabricante, data e laboratório ao analisar o filme, relatórios e certificados exigidos;
9.7 Caso o licitante tenha uma certificação voluntária junto a um Organismo de Certificação de
Produtos acreditado pelo Inmetro e que o escopo desta certificação atenda, no mínimo, aos
ensaios, processos e requisitos descritos nesta ET, o licitante pode apresentar o certificado de
conformidade como evidência única do atendimento ao conjunto de ensaios e processos aqui
descritos;
9.8 Quando da publicação de uma norma brasileira (ABNT NBR) equivalente às normas ISO/IEC
citadas neste ET, esta passa automaticamente a substituir a norma internacional correspondente.
9.9 Caso ocorra publicação de normas ISO/IEC citadas nesta ET e a norma brasileira equivalente
esteja defasada por duas edições destas, passa a valer para efeito desta ET a versão
internacional mais atualizada.
9.10 Uma vez revisada qualquer uma das normas ASTM em referência, o fornecedor deve atentar para
os prazos estabelecidos nas mesmas. Caso não haja a citação de concessão de prazo na
ASTM F 2733 para a vigência da mesma, a apresentação de documentação à Petrobras deve ser
na versão mais atual, sendo admitidos que os ensaios sejam na versão anterior por um prazo de
06 (seis) meses.
Nº REV.
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1. ATPV acima de
l. Conjunto de proteção 40 cal/cm2
completo ASTM F1930
2. Percentual de & - DIN 53438-1
(sobreposição às queimaduras ≤ ASTM F887
vestimentas “FR&AE-2”, 15% em 3s de
modelo Petrobras) exposição
ASTM F 1930
Nº REV.
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Notas
1. Todos os conjuntos de proteção contra queda de nível devem limitar, em quaisquer de suas partes, a liberação
das aminas aromáticas detectáveis em concentrações superiores a 30 ppm (partes por milhão), estabelecido
pela Agência Europeia de Produtos Químicos em relação a restrição de produtos químicos (REACH) e
determinadas na regulamentação do Mercado Comum Europeu n° 1907/2006 emitido pelo Parlamento
Europeu.
2. Análises químicas devem determinar se as composições dos materiais são adequadas para utilização em
vestimentas de proteção ou equipamento de proteção. Atenção especial deve ser dada à presença de
plastificantes, componentes não reagentes, metais pesados, contaminantes e composição química de
pigmentos e corantes, conforme ABNT NBR ISO 13688.
3. Cada camada de material dos conjuntos de proteção deve atender aos seguintes requisitos:
b) corantes azóicos (ou azo compostos) que liberam aminas cancerígenas não podem ser detectáveis pelo
método de ensaio.
4. Certificado OEKO Test substitui os relatórios de ensaio ISO 14362-1 e ISO 3071 ou ABNT NBR 16551;
5. Os ensaios dos materiais devem ser completos, inclusive quanto ao número de amostras ensaiadas;
6. Os ensaios no conjunto de proteção contra queda de nível “FR” devem ser, no mínimo, em três amostras e o
índice de queimadura obtido pela média. Caso de duas amostras ultrapassarem os índices de queimadura
estabelecidos nesta ET, o conjunto de proteção contra queda de nível “FR” será considerado “reprovado”,
mesmo que a média atenda ao referido índice.
7. Quando o processo de aquisição contemplar somente um dos modelos, o licitante deve apresentar ensaios
completos para o modelo em licitação;
8. Quando o processo de aquisição contemplar mais de um modelo, o licitante pode apresentar o ensaio para um
dos modelos em licitação (ensaio completo) e para os outros modelos, basta demonstrar que utilizam os
mesmos materiais. Em caso de utilização de materiais diferentes ou outros acessórios, deve ser realizado os
ensaios completos.
10.1 O licitante somente será considerado apto para análise técnica (PATEC) se apresentar no
processo licitatório a(s) cópia(s) do(s) relatório(s) de ensaio (item 9.11 letra ‘l’, conforme o
processo licitatório), incluindo as NOTAS do item 9.
12 HOMOLOGAÇÃO
O Fornecedor que tenha interesse em fornecer estes materiais para a Petrobras deve solicitar,
através do Portal do Cadastro, a homologação na respectiva família.
Nº REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-0000.00-5434-980-PPM-040 B
FOLHA
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TÍTULO:
TRABALHOS EM ALTURA PÚBLICO
CONJUNTO DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA DE
NÍVEL (FR&AE) SMS/ECE/SEG
13 DESENHOS