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Objecto Da Economia Do Trabalho
Objecto Da Economia Do Trabalho
Objecto Da Economia Do Trabalho
Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala – Porto, 2022.
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II
Sodinho Simão
Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala – Porto, 2022.
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III
Índice
Introdução ............................................................................................................................... 4
Conclusão.............................................................................................................................. 12
Referências bibliográficas..................................................................................................... 13
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Introdução
O presente trabalho tem como finalidade apresentar uma abordagem acerca da temática objeto
da economia de trabalho, onde far-se-á uma abordagem empírico a respeito do funcionamento
do mercado, interpretações clássicas do mercado de trabalho, os conceitos de mercados e
dinheiro, mercados e os preços, demanda, oferta, equilíbrio de mercado, alocação de recursos
e fases do processo de alocação de recursos. Este trabalho tem como objetivo principal
descrever o objeto da economia de trabalho.
Como estrutura o trabalho comporta elementos pré textuais composta por capa, contra capa,
índice; elementos textuais: introdução desenvolvimento e conclusão e elementos pós textuais:
referências bibliográficas.
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I. Economia do trabalho
Pode ser definido a partir da relação entre aqueles que procuram emprego e aqueles que
oferecem emprego num sistema típico de mercado onde se negocia para determinar os preços
e quantidades de um bem, o trabalho. O seu estudo procura perceber e prever os fenômenos de
interação entre esses dois grupos, tendo em conta a situação econômica e social do país, região
ou cidade.
Segundo Chahad (1998), o mercado de trabalho assim definido, denomina-se mercado formal
de trabalho, o qual se caracteriza pelas relações contratuais de trabalho, em grande parte
determinadas pelas forças de mercado, e regulamentado através de legislação específica. Em
contraposição, existe o chamado mercado informal de trabalho, o qual se caracteriza perante as
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instituições do país como ilegal, na medida em que atua às margens das legislações tributárias
e trabalhista.
Adam Smith, economista clássico, faz as primeiras referências ao mercadode trabalho no final
do século XVIII. Nesta perspectiva, o funcionamento do mercado de trabalho é idêntico aos
demais mercados, podendo ser verificados comportamentos econômicos de firmas e indivíduos
que buscam maximizar seu bem-estar e onde as funções da oferta e demanda de emprego
dependem do nível de salário.
Caso exista algum desajuste entre oferta e demanda, se todos os trabalhadores não encontram
um trabalho, é porque o nível dos salários está muito alto. A empresa tende a contratar
trabalhadores enquanto seu custo marginal é inferior à produtividade marginal do trabalho.
Existem três tipos de fluxos no mercado, o de bens e serviços, o dos fatores produtivos e o dos
pagamentos monetários. No primeiro caso estão as empresas que fornecem bens e serviços
aos consumidores. No segundo estão as famílias (consumidores) que utilizamos bens e serviços
oferecidos pelas empresas e fornecem fatores produtivos (terra, trabalho e capital) àquelas
empresas. Por fim temos o fluxo dos pagamentos monetários, feitos pelos consumidos às
empresas pela aquisição ou uso de bens e serviços e das empresas às famílias pela contratação
dos fatores produtivos fornecidos por estes. (Oliveira, Pires & Santos, 2006)
2.3. Demanda
Demanda é quantidade de bens e serviços que um consumidor deseja e está disposto a consumir
num determinado momento e a um determinado preço. Quanto maior o preço de um
bem, menor será a procura por esse bem no mercado. Alternativamente, quanto menor o preço,
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Além do preço, vários outros fatores influenciam a demanda, entre elas temos o gosto ou
preferência do consumidor, renda, quantidade do bem, continua inovação tecnológica, entre
outras. Para simplificar a exposição, suponhamos que todos esses fatores, excetuando o
preço, permaneçam constantes. Neste caso, obtemos o que se denomina em economia de curva
de demanda individual, isto é, a relação existente entre o preço e a sua quantidade
demandada, por parte de um indivíduo, durante um período de tempo determinado. (Oliveira,
Pires & Santos, 2006)
Se somarmos para cada preço as quantidades de bens que cada um dos indivíduos estaria
disposto a comprar, obtemos a curva de demanda de mercado de bens. A curva de demanda de
mercado mostra a relação entre a quantidade demandada de um bem por todos os indivíduos e
seu preço, mantendo constantes outros fatores.
2.4. A oferta
A oferta de um produto é definida como o conjunto das diversas quantidades que os produtores
desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo, por determinado preço. O lado
da oferta de um mercado refere-se à disposição e à capacidade dos produtores de oferecer certas
quantidades de um determinado item. A quantidade de um item que qualquer vendedor ou
grupo de vendedores decide por à venda no mercado em um ponto qualquer do tempo é sempre
condicionada por vários fatores (custos, condições de concorrência, capacidade tecnológica,
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expectativas a respeito das condições futuras de mercado etc.), mas o preço é um fator muito
importante e sempre presente. (Oliveira, Pires & Santos, 2006)
Na maioria dos casos, quanto maior o preço de um item, maior a disposição dos vendedores
em oferecer produtos para a venda, mantidos constantes todos os demais fatores. A razão para
isso é que os vendedores consideram mais lucrativo intensificar os esforços de produção quando
o preço é alto, em comparação a quando o preço é baixo.
Entretanto, a lei da oferta não é tão absoluta como a lei da demanda; há circunstâncias em que
a quantidade oferecida aumenta mesmo quando os preços permanecem constantes e, em certas
ocasiões, a quantidade oferecida é constante no curto prazo e é a mesma, independentemente
de o preço aumentar ou diminuir. No entanto, as condições normais de oferta são aquelas em
que os vendedores irão tornar um bem mais disponível quando o preço é alto do que quando
o preço é baixo. (Oliveira, Pires & Santos, 2006)
Dizemos que há um equilíbrio de mercado quando preço, demanda e oferta se igualam. Para
isso ocorrer é necessário fazer um estudo das curvas de demanda e das curvas de oferta,
procedendo por tentativa e por erro. O equilíbrio de mercado se subdivide em preço de
equilíbrio e quantidade de equilíbrio. (Oliveira, Pires & Santos, 2006)
Os consumidores após escolherem os bens desejados, dirigem-se ao mercado com suas rendas
e hábitos determinados a comprar os bens e maximizar suas satisfações; do outro lado os
produtores ofertam os bens no mercado, considerando seus custos de produção, a fim de
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maximizar seu lucro total. Isso mostra que os preços dos bens ou dos fatores de produção são
determinados nos mercados pelas forças atuantes da oferta e da demanda, tanto dos
consumidores como das empresas. (Oliveira, Pires & Santos, 2006)
Que bens serão produzidos – será decidido pela demanda dos consumidores na demanda. O
dinheiro pago aos vendedores será redistribuído em forma de renda (salários, juros ou
dividendos) aos consumidores. Estes sempre procurarão maximizar a utilidade ou satisfação.
Para quem produzir - será determinado pela oferta e demanda no mercado de fatores de
produção: por salários, juros, aluguéis, e lucros, que, em conjunto, formam as rendas
individuais, relativas a cada serviço e ao conjunto de serviços. A produção destina-se a quem
tem renda para pagar, e o preço é o instrumento de exclusão.
O mercado de emprego esta interagindo com pessoas que procuram emprego especializado ou
não especializado (mão-de-obra) e Empresas (pessoas jurídicas) que oferecem emprego num
sistema econômico capitalista, tendo uma função de mercado, local ou cenário onde
se pode comprar ou vender produtos e serviços. A procura e a oferta destes elementos é quefa
zem o mercado de trabalho dentro de um momento, suscitando um desenvolvimento social
(Ministério do Trabalho, 2009).
Contudo, ao se olhar para a organização social do trabalho, dos modos de vida e das estruturas
produtivas em Moçambique, o trabalho assalariado rural, desenvolvido em formas temporárias
(eventual e sazonal) e em condições diferenciadas e precárias, mostra-se predominante e
relevante nas zonas rurais do país.
Não há um inquérito oficial contínuo com foco sobre características laborais que permita
analisar amplamente os padrões e tendências dos mercados de trabalho e emprego no país. As
estatísticas sobre trabalho e emprego são, geralmente, obtidas de módulos curtos sobre emprego
no Censo da População e no inquérito ao Orçamento Familiar (IOF), que é focado na recolha
de informação sobre o consumo para estimativas da pobreza, e no qual se baseia o recente
Boletim Informativo do Mercado de Trabalho.
O trabalho, o emprego e a transformação das suas condições sociais devem ser analisados, no
quadro da organização mais ampla das estruturas produtivas e dos modos de vida prevalecentes.
O interesse em uma análise mais aprofundada da questão é reforçado ao considerar que a força
de trabalho não é um simples activo e mercados de trabalho são centrais no sistema social de
acumulação, inter alia, pelas ligações, relações sociais, oportunidades, condições de reprodução
que estimulam entre diferentes agentes e actividades na economia.
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Conclusão
Os preços no mercado de trabalho são considerados como o valor da sua troca por dinheiro, os
demandantes, assim como os ofertantes entram em concordância sobre o preço do produto ou
do serviço. Os sujeitos por sua vez trocam seu trabalho por dinheiro, depois troca seu dinheiro
por um bem ou serviço. A empresa que vendeu este bem ou serviço recebe o dinheiro do sujeito,
parte deste dinheiro paga quem forneceu a mercadoria, outra parte faz o pagamento dos custos
da mercadoria, onde se inclui o pagamento do funcionário, impostos etc. e uma terceira parte
fica com a empresa como lucro.
Os consumidores após escolherem os bens desejados, dirigem-se ao mercado com suas rendas
e hábitos determinados a comprar os bens e maximizar suas satisfações; do outro lado os
produtores ofertam os bens no mercado, considerando seus custos de produção, a fim de
maximizar seu lucro total. Isso mostra que os preços dos bens ou dos fatores de produção são
determinados nos mercados pelas forças atuantes da oferta e da demanda, tanto dos
consumidores como das empresas.
O estudo dos mercados de trabalho em Moçambique tem de incluir o trabalho não remunerado
e outras formas de trabalho informalmente subordinadas ao capital, que tem sido parte
fundamental da reprodução da força de trabalho e do capital, desde o período colonial até
actualmente.
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Referências bibliográficas
Tarling R. (1987) Labour Markets. In: Palgrave Macmillan (eds) The New Palgrave Dictionary
of Economics. Palgrave Macmillan, London.