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Idade Moderna
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SISTEMADEENSINO
Livro Eletrônico
HISTÓRIA
Idade Moderna
Daniel Vasconcellos
S UMÁRIo
1. Idade Moderna ...............................................................................................................................................................4
1.1. O Renascimento Cultural e Comercial ..........................................................................................................4
1.1.1. Renascimento Comercial e Urbano .............................................................................................................4
1.1.2. Renascimento Cultural......................................................................................................................................8
1.2. O Absolutismo Monárquico .............................................................................................................................14
1.3. A Reforma e a Contra-Reforma.......................................................................................................................17
1.3.1. A Reforma Luterana ..........................................................................................................................................17
1.3.2. A Reforma Calvinista........................................................................................................................................19
1.3.3. A Reforma Anglicana ......................................................................................................................................20
1.3.4. A Contrarreforma Católica............................................................................................................................21
4. As Grandes Navegações no Século XV: Partilha de Terras Coloniais, Economia
Mercantil e Regime de Monopólios, Fortalecimento da Burguesia Mercantil..........................22
1.4.1. O Pioneirismo Português..............................................................................................................................25
1.4.2. Expansão Marítima Espanhola .................................................................................................................26
1.4.3. As Práticas Mercantilistas .........................................................................................................................28
5. O Tráfico Atlântico, a Escravidão Africana e a Diáspora dos Povos Africanos ................30
6.A América antes dos Europeus: Populações Nativas, Organização Social e Cultural .34
1.6.1. Populações Nativas do Brasil ....................................................................................................................34
1.6.2. Incas, Maias e Astecas ..................................................................................................................................38
1.7. Iluminismo e Revolução Francesa ..............................................................................................................43
1.7.1. Iluminismo .............................................................................................................................................................43
1.7.2. A Revolução Francesa ...................................................................................................................................47
Resumo ............................................................................................................................................................................... 52
Mapas Mentais ...............................................................................................................................................................54
Questões Comentadas em Aula............................................................................................................................ 58
Exercícios ........................................................................................................................................................................... 67
Gabarito .............................................................................................................................................................................. 82
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................83
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1.IDADE MODERNA
A Idade Moderna se inicia em 1453, com a queda de Constantinopla para os turcos. O que
nos interessa, nesse primeiro momento, é entender que a Idade Moderna se apresenta como
uma transição do mundo feudal para o mundo capitalista. Essa transição se deu num processo
em que ocorreram inúmeras transformações sociais, econômicas, políticas e religiosas.
O renascimento comercial e urbano criou cidades de grande importância (Gênova, Veneza,
Florença) e a vida urbana, de necessária praticidade nas relações mercantis, possibilitou con-
tato com outras culturas, outras formas de se ver o mundo. Nesse sentido, o contato cultural
com muçulmanos e outros mercadores do norte da África e Oriente Médio, promoveu uma re-
visão dos valores europeus. É nesse contexto que a Igreja Católica começa a ser questionada,
como veremos nas Reformas Religiosas do período.
Portugal e Espanha, por terem sido os primeiros a se formarem como estados-nação, de-
senvolveram tecnologias de navegação e partiram para a expansão marítima. Daí surgiu um
processo de colonização da América, África e Ásia que, de sua parte, fez surgir um novo con-
junto de práticas econômicas chamada de mercantilismo.
A burguesia, ainda mais enriquecida com o mercantilismo, passou a exigir o fim dos privilé-
gios da nobreza e propagar seus ideais através de pensadores iluministas. Essas ideias encon-
traram ressonância na Inglaterra, onde ocorreram as Revoluções Inglesas (Puritana, Gloriosa e
Industrial), na França (Revolução Francesa) e no continente americano, com a Independência
dos Estados Unidos e de outras nações da América Latina. No Brasil, o iluminismo inspirou
movimentos separatistas como a Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Baiana (1798) e
a Insurreição Pernambucana (1817).
Eis, meu(minha) querido(a), um breve panorama do que iremos estudar sobre a Idade Moderna.
Note que todos os conteúdos estão conectados. Daí a importância de que percebamos a história
como um processo. Isso vai facilitar muito sua capacidade de interpretar as questões da banca.
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d)Certa. Como vimos, novas tecnologias foram aplicadas à agricultura de modo tal que au-
mentou a produtividade, permitindo um excedente de produção que alavancou a atividade co-
mercial e o surgimento dos burgos.
e) Errada. A expansão do Império Carolíngio se dá na Alta Idade Média.
Letra d.
Além das cidades, o comércio na Europa fortaleceu-se a partir da Baixa Idade Média e
proporcionou uma série de mudanças, como o estabelecimento de uma nova classe social, a
criação de colônias sob a esfera de influência de cidades italianas e o uso da moeda. O
aumen- to na produção agrícola foi o ponto de partida que deu força ao comércio europeu, pois
o que sobrava dela passou a ser comercializado.
O primeiro destaque a respeito do comércio é que o seu crescimento permitiu a sua sedentari-
zação. Isso porque essa atividade itinerante, a princípio, trazia muitos riscos e custos. As estradas
eram ruins e perigosas, e existiam locais que cobravam impostos pesados dos comerciantes.
Na medida em que as cidades cresciam, uma demanda contínua por diferentes mercado-
rias dava possibilidade para que os comerciantes se fixassem nos arredores da cidade. Eles
vendiam itens de luxo, itens essenciais para o estilo de vida urbano e também itens básicos
para a sobrevivência, como alimento.
Muitos comerciantes preferiam seguir a vida itinerante por meio da navegação fluvial. Não
obstante, o crescimento do comércio e a localização geográfica de muitas cidades contribuí-
ram para que muitos outros investissem em rotas marítimas. A abertura do comércio oriental,
por meio das Cruzadas, garantiu acesso a mercadorias de luxo e intensificou o enriquecimento
da classe mercantil das cidades italianas.
Cruzada é um termo utilizado para designar qualquer dos movimentos militares de inspiração
cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa e à cidade de Jerusalém com
o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Além disso, foram incen-
tivadas para diminuir a pressão demográfica sobre a Europa e conquistar novas terras para a
nobreza, tendo em vista que estavam todas distribuídas apesar do aumento da população nobre.
O comércio marítimo ficou marcado pelo desenvolvimento de dois grandes polos comer-
ciais. Ao sul da Europa, na região mediterrânea, o domínio era dos italianos; ao norte da Eu-
ropa, por sua vez, o domínio era da Liga Hanseática, uma aliança de cidades mercantis que
surgiu na Alemanha e estabeleceu rotas que ligavam Londres a Novgorod (na Rússia).
Os comerciantes italianos e da Liga Hanseática encontravam-se nas feiras de Champagne,
que aconteciam em quatro locais diferentes da França. Cada local abrigava-a por um período
determinado, sendo que Lagny recebia-a em janeiro e fevereiro; Bar-sur-Aube, em março e abril;
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a)as rotas comerciais terrestres do leste da Europa em direção ao Oriente são mais numero-
sas e, portanto, tornam essa região a mais rica do continente na Alta Idade Média, pelo aumen-
to demográfico e pela expansão da agricultura.
b)as rotas comerciais, no mar Mediterrâneo, só enriquecem as cidades italianas e as cidades
do norte da África, já que as transações são dificultadas pelas diferentes moedas e pela ausên-
cia de meios de troca, caso das cartas de crédito.
c)o comércio se expande com o crescimento da população e da agricultura, o que desenvolve
as feiras e as cidades na Idade Moderna, especialmente no norte da África, pela facilidade dos
cheques, das letras de câmbio e do crédito.
d)as cidades da Liga Hanseática, entre o mar do Norte e o mar Báltico, aumentam a circulação
de mercadorias gerada pela redução tributária, porém trazem o seu isolamento em relação ao
restante dos mercados e feiras.
e)os três principais focos europeus de comércio na Baixa Idade Média são as cidades italia-
nas no Mediterrâneo, as feiras na região de Champagne e a Liga Hanseática no mar do Norte
e no Báltico, que mantêm comunicações entre si.
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Além disso, a invenção da prensa móvel, feita pelo inventor alemão Gutenberg, em 1439,
re- volucionou o sistema de produção de livros no século XV. Com este sistema, que substituiu o
mé- todo manuscrito, os livros passaram a ser feitos de forma mais rápida e barata. A invenção foi
de extrema importância para o aumento da circulação de conhecimentos e ideias no
Renascimento. As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o
comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o
aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus
fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições
financeiras para investir na
produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores etc.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos
artis- tas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo
fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre
as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres
encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.
Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu, dando origem a uma grande
quantidade de locais de produção artística. Cidades como Veneza, Florença e Gênova tiveram
um expressivo movimento artístico e intelectual. Alguns fatores permitiram que a Itália se tor-
nasse o berço do Renascimento Cultural, veja:
• Posição geográfica: permitiu o contato com outras culturas.
• Herança Romana: a arte e a arquitetura legadas pelo Império Romano fez com que os
italianos respirassem a arte clássica.
• Crescimento urbano e comercial, que já discutimos.
Apesar de recuperar os valores da cultura clássica, o Renascimento não foi uma cópia, pois
utilizava-se dos mesmos conceitos, mas, aplicados de uma nova maneira à uma nova realidade.
Assim como os gregos, os homens “modernos” valorizaram o antropocentrismo: “O homem é
a medida de todas as coisas”; o entendimento do mundo passava a ser feito a partir da impor-
tância do ser humano, o trabalho, as guerras, as transformações, os amores, as contradições hu-
manas tornaram-se objetos de preocupação, compreendidos como produto da ação do homem.
Uma outra característica marcante foi o racionalismo, isto é, a convicção de que tudo
pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência, a recusa em acreditar em qualquer
coisa que não tenha sido provada; dessa maneira o experimentalismo, a ciência,
conhece-
ram grande desenvolvimento.
O individualismo também foi um dos valores renascentistas e refletiu a emergência da bur-
guesia e de novas relações de trabalho. A ideia de que cada um é responsável pela condução
de sua vida, a possibilidade de fazer opções e de manifestar-se sobre diversos assuntos acen-
tuaram gradualmente o individualismo. É importante percebermos que essa característica não
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implica o isolamento do homem, que continua a viver em sociedade, em relação direta com
outros homens, mas na possibilidade que cada um tem de tomar decisões.
Foi acentuada a importância do estudo da natureza; o naturalismo aguçou o espírito de
observação do homem. O hedonismo representou o “culto ao prazer”, ou seja, a ideia de
que o homem pode produzir o belo, pode gerar uma obra apenas pelo prazer que isso possa
lhe proporcionar, rompendo com o pragmatismo.
O Universalismo foi uma das principais características do Renascimento e considera que
o homem deve desenvolver todas as áreas do saber; podemos dizer que Leonardo da Vinci é o
principal modelo de “homem universal”, matemático, físico, pintor e escultor, estudou inclusive
aspectos da biologia humana.
Por outro lado, o Humanismo foi um movimento literário de transição entre a Idade Média e
o Renascimento. Suas produções carregavam traços do movimento medieval em decadência
(o Trovadorismo) e do movimento moderno em ascensão (o Renascimento). Assim, é possível
verificar, nas obras literárias desse período, uma mescla do velho e do novo modo de pensar da
humanidade da época. O humanismo valoriza as características humanas e a natureza.
O PULO DO GATO
Caro(a) aluno(a), a maioria das questões que abordam o Renascimento Cultural busca do can-
didato o conhecimento acerca de suas características, seus valores. Nesse sentido, trago um
pequeno macete. Quanto aparecer uma questão sobre o Renascimento, a primeira coisa que
fará será anotar a palavra CARINHO na vertical e usar cada letra da palavra para se recordar
desses valores. Veja:
C lacissimo
A ntropocentrismo
R acionalismo
I – ndividualismo
N aturalismo
H umanismo/ hedonismo
O timismo
Querido(a), outro pequeno “macete”, caso não consiga se recordar de nenhum dos artistas
ou escritores que listarei, é se recordar das “4 Tartarugas Ninjas”: Rafael, Donatelo, Michelan-
gelo e Leonardo. Mas, como sei que é melhor contar com os estudos do que com os macetes,
veja a lista dos principais representantes do Renascimento Cultural:
• Giotto di Bondone (1266-1337) – pintor e arquiteto italiano. Um dos precursores do Re-
nascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.
• Fra Angelico (1395 – 1455). Pintor da fase inicial do Renascimento. Pintou iluminuras, alta-
res e afrescos. Obras principais: O coração da Virgem, A Anunciação e Adoração dos Magos.
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Figura 1
Escultura de Policleto conhecida como Doríforo (ou homem que carrega a lança, século V
a.C.) Os artistas gregos do período clássico procuravam transmitir em suas esculturas valores
como ordem, equilíbrio, harmonia, simplicidade.
Figura 2
Além da beleza única de suas proporções, David, esculpido em mármore por Michelangelo, é
portador de um importante significado para a compreensão do Renascimento. Michelangelo o
idealizou tendo em mente o personagem bíblico que venceu o gigante Golias em um combate
entre a inteligência e a força bruta. Desta maneira, o artista expressa o humanismo renascen-
tista como uma vitória da razão sobre as forças cegas da natureza.
(In: AZEVEDO, Gislene; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2005. p. 56 e
135)
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Com o poder concentrado no rei, cabia a ele a criação de impostos, determinação e imposi-
ção das leis, garantir a segurança do reino, sufocar rebeliões e revoltas e impedir invasões e ata-
ques estrangeiros. Para que isso acontecesse de forma eficiente, foi criada toda uma estrutura
administrativa para auxiliar os reis em suas várias obrigações. Com a formação dos Estados
Nacionais – as nações –, o rei determinava a imposição de moeda e idioma único para toda a
nação, eliminando as diferenças que restringiam a atuação da crescente classe mercantil.
Como a economia das nações cresceu e fortaleceu-se, foi necessário garantir a proteção
da produção nacional. Assim, foram criados impostos alfandegários, ou seja, impostos para
produtos que eram produzidos em outros países. Com o poder concentrado em suas mãos e o
crescimento da arrecadação, já que inúmeros impostos foram criados e não tinham atravessa-
dores, o rei pôde formar um exército especializado e permanente para defender o reino.
Como o poder real possuía grande respaldo, que partia tanto da ascendente burguesia
quanto das elites nobres, surgiu uma série de intelectuais, tais como Nicolau Maquiavel, Tho-
mas Hobbes, Jacques Bossuet, Jean Bodin, entre outros, para ressaltar a legitimidade do poder
absoluto do rei. A crítica ao absolutismo surgiu a partir da popularização dos ideais iluministas a
partir do século XVIII.
Veja um resumo das principais ideias desses teóricos do Absolutismo:
• Nicolau Maquiavel (1469 – 1527): Ficou conhecido principalmente pelas suas frases
simbólicas para retratar o governo ideal. Ele defendeu que o Estado, para atingir os seus
objetivos, não deveria medir esforços. Uma das alternativas para construir um governo
forte seria a separação entre moral e política, uma vez que as razões do Estado deve-
riam ser superiores a quaisquer valores culturais e sociais da nação. Maquiavel elaborou
a tese de que o Príncipe (Líder político) deveria aprender a ser mau para conseguir man-
ter o poder e, além disso, defendeu um governo em que os indivíduos eram vistos como
súditos, que deveriam apenas cumprir ordens. “Melhor ser temido que amado”.
• Thomas Hobbes (1588 – 1679): Foi um dos teóricos mais radicais do absolutismo. Ele
defendeu a tese de que “o homem era o lobo do homem”, afirmando que os seres hu-
manos nasciam ruins e egoístas por natureza. Esse pessimismo perante a humanidade
levou o teórico inglês a propor um pacto político em que as pessoas conseguiriam con-
quistar paz e felicidade. Esse pacto dizia que, para a humanidade viver em harmonia,
deveria abdicar de seus direitos e os transferir a um soberano cujo papel era conter
o ímpeto do homem em seu estado de natureza. Dessa forma, Hobbes legitimou a exis-
tência do poder real afirmando que era através dele que as pessoas não viveriam em um
cenário de caos e guerra.
• Jacques Bossuet (1627 – 1704): Foi o teórico responsável por envolver política e reli-
gião em sua tese. Ele partiu do pressuposto que o poder real era também o poder
divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra. Por isso, os reis
tinham que
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possuir controle total da sociedade. Dessa forma, eles não poderiam ser questionados
quanto às suas práticas políticas. Assim, o monarca possuía o direito divino de governar e
o súdito que se voltasse contra ele estaria questionando as verdades eternas de Deus.
• Jean Bodin (1530 — 1596). Em resumo, na teoria que ficou conhecida como o “Direito
Divino dos Reis”, acreditava que a soberania absoluta deveria se concentrar numa só
figura. Seguiu na mesma linha de pensamento em que estava Jacques Bossuet.
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1. A R E fORMA LuTERANA
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas
da Igreja Católica. Ele afixou, na porta da Igreja de Wittenberg, as 95 teses que criticavam vá-
rios pontos da doutrina católica.
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No ano de 1555, os nobres convertidos ao luteranismo sagraram a assinatura da Paz de
Augsburg. No documento ficou decretado que cada um dos principies alemães tinha liberdade
para seguir qualquer opção religiosa. Por fim, os conflitos diminuíram e uma nova crença se
arraigou na Europa.
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predestinada à salvação. Essa crença calvinista atraiu muitos burgueses e banqueiros para o
calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nessa nova religião uma forma de ficar em paz
com sua religiosidade.
Essa mentalidade que ia de encontro ao interesse burguês, fora abordada pelo sociólogo
Max Weber em sua obra “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, na qual analisar os
impactos do calvinismo no desenvolvimento do capitalismo nos Países Baixos.
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A Guerra dos Trinta Anos representou um conjunto de conflitos, de caráter político e religioso (con-
flitos entre católicos e protestantes), que ocorreram em diversos países da Europa (França, Ingla-
terra, Espanha, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Áustria, Suécia), entre 1618 e
1648. Letra c.
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jesuítas com os nativos. Nesse período da história brasileira, o idioma mais comum existente
aqui era a Língua Geral, que mesclava elementos do português com idiomas nativos.
Além disso, os jesuítas tiveram um importante papel educacional no Brasil, pois, além da
catequese aos nativos, eles educavam os filhos dos colonos. Para que isso fosse possível,
esses padres criaram colégios em diversas partes da colônia portuguesa, como aconteceu na
cidade de Salvador e em São Paulo de Piratininga (atual cidade de São Paulo).
Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reuniram-
-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação.
Letra d.
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descobrir”, por ambas as Coroas fora da Europa. Entretanto, outros países que pretendiam se
lançar no processo das Grandes Navegações questionaram a validade desse Tratado. Dentre
eles, destaque para a França.
Uma das causas das grandes navegações fora a necessidade de descobrir uma nova rota co-
mercial, atendendo os preceitos do mercantilismo.
Letra b.
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Além disso, a posição geográfica portuguesa, com sua costa voltada para o Atlântico, era
um convite ao desconhecido: quais os destinos e rotas possíveis? E, se os encontrarem, quais
as possibilidades de lucro?
Buscando uma nova rota para à Índia, as navegações portuguesas buscaram contornar a
África e acabaram criando fortes, feitorias e portos para estabelecer comércio.
A conquista da Ilha de Ceuta é marco do início das Grandes Navegações, isto porque pos-
sibilitou o fim do controle da entrada do mar Mediterrâneo pelos muçulmanos.
Em 1431, os navegadores portugueses chegavam às ilhas dos Açores, e mais tarde, ocu-
pariam a Madeira e Cabo Verde. O Cabo do Bojador foi atingido em 1434, numa expedição
comandada por Gil Eanes. O comércio de escravos africanos já era uma realidade em 1460,
com retirada de pessoas do Senegal até Serra Leoa.
Em 1488, os portugueses chegaram ao Cabo da Boa Esperança sob o comando de
Barto- lomeu Dias (1450-1500). Para as pretensões portuguesas essa foi uma conquista
significativa pois se encontrou uma rota para o Oceano Índico em alternativa ao Mar
Mediterrâneo.
Entre 1498, foi a vez de Vasco da Gama (1469-1524) chegar a Calicute, nas Índias, e esta-
belecer uma nova rota de comércio com as Índias.
Pedro Álvares Cabral (1467-1520), se afastando da costa da África a fim de confirmar se
havia terras por ali, chegou na região onde seria o Brasil, em 1500.
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I.– As grandes navegações atlânticas foram estimuladas pela busca de novas rotas para as
Índias e para o Oriente, visando combater o monopólio das cidades italianas e as dificuldades
impostas pelos Otomanos.
II.– O pioneirismo dessas navegações coube à Espanha e à França, cujas monarquias, tempo-
rariamente unidas por elos da Dinastia Bourbon, estiveram vivamente empenhadas na corrida
mercantilista, patrocinando estudos que resultaram em novos traçados de rotas para o Oriente,
contornando a costa africana.
III.– O conhecimento científico e a técnica presentes nas navegações portuguesas tiveram re-
lação com as trocas culturais decorrentes da ocupação árabe da Península Ibérica, o processo
de formação do Estado nacional português e a expertise no comércio de especiarias.
IV.– A Inglaterra, com sua tradição de pirataria, esteve entre as potências que lideraram as
grandes navegações, sendo responsável pela descoberta e exploração do norte do continente
americano, além da primeira circum-navegação do globo, com Francis Drake.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e IV.
b) II e III.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) I, II e IV.
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Querido(a), esta questão cobra conhecimentos muito específicos sobre a ocupação de Goa
pelos portugueses. Mas o foco deve ser na memorização da contribuição da Escola de Sagres
para a navegação portuguesa e da luta dos portugueses contra os muçulmanos para garantir a
navegação e o comércio de especiarias. Ademais, é preciso que guarde que a conquista de
Celta marca o início da expansão marítima portuguesa.
I – Refere-se à Escola de Sagres, importante escola sobre estudos náuticos.
II – Lutas portuguesas na Arábia, para manter o comercio de especiarias;
III – Marco inicial é a conquista de Celta em 1415.
Letra d.
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Essa migração, somada a existência de povos nativos e à chegada dos europeus fez com
que a miscigenação se tornasse um traço evidente no nosso país. Recorde comigo a miscige-
nação básica da nossa cultura:
• Mulato: resultado da mistura de brancos e africanos – na época colonial, quase
sempre branco e negra –, vem de mula;
• Cafuzo ou carafuzo: é resultado da união entre negro e índio;
• Mameluco: mestiço de branco e índio.
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A pintura acima, uma aquarela da autoria de Carlos Julião, pintor do século XVIII, traz elemen-
tos históricos importantes sobre o processo de mineração no Brasil, que foi implementado
a) sob um rígido controle exercido sobre os escravos, representado na pintura, a fim de se
evitar o contrabando, que, no entanto, ocorreu de forma desmedida durante o período colonial.
b) pela iniciativa privada, com amplo uso de tecnologia para abrir minas subterrâneas profundas,
nas quais trabalhavam dezenas de escravos e tropas militares, tal como representado na pintura.
c)mediante um rápido processo de ocupação e urbanização, com uso intensivo de mão de
obra livre e estímulo à industrialização, como atesta a pintura.
d)conjuntamente à criação de organismos de controle e à implementação de taxas e impos-
tos, como a cobrança do quinto, representada na figura, e que era garantida pela presença de
funcionários da Coroa.
e)com a organização de corporações de ofícios, como a dos faiscadores, representada na
figura, responsável por garantir a eficiência e a obediência dos escravos que quebravam as
pedras em busca dos metais e pedras preciosas.
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Note que para cada escravo trabalhando há um vigia, de modo a tentar evitar o tráfico de ouro.
Voltaremos a tratar da escravidão africana em nossa aula “Historiografia brasileira e História do
Brasil”, enfocando no tópico do edital “Resistência de negros e indígenas nos períodos co-
lonial e imperial da História do Brasil”.
Letra a.
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terra que é hoje chamada de Brasil, ela era habitada por um número estimado de 11 milhões
de indígenas que viviam em cerca de 2.000 grupos.
De maneira objetiva, uma lista das características socioculturais desses povos:
• Semi-nômades: migravam de acordo com a necessidade de recursos mas, também, pra-
ticavam o cultivo rudimentar da mandioca;
• Ágrafos: não dominavam nenhum tipo de escrita. Importante destacar que pintura rupestre
é uma forma de comunição artistica, rústica, mas não pode ser classificada como algum
tipo de escrita;
• Sociedades Tribais;
• A propriedade era coletiva. Não existia propriedade privada.
• Faziam quimadas controladas para abrir clareiras e descampados (coivara).
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O projeto português consistiu na catequização dos índios mansos e na “Guerra Justa” contra
os índios bravos.
Letra a.
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Entre os tupis, o matrimônio avuncular (tio materno com sobrinha), ou entre primos cruza-
dos, era o mais desejado. Mas, para casar, o jovem devia passar por certos testes, o principal
deles consistindo em fazer um cativo de guerra para o sacrifício.
A vida dos grupos locais ou mesmo de “nações” Tupi girava em torno da guerra, da qual
faziam parte os rituais antropofágicos. Guerreavam contra grupos locais da mesma nação,
entre “nações” e contra os “tapuias”.
A guerra e os banquetes antropofágicos reforçavam a unidade da tribo: por meio da guerra era
praticada a vingança dos parentes mortos, enquanto o ritual antropofágico significava para todos,
homens, mulheres e crianças, a lembrança de seus bravos. O dia da execução era uma grande festa.
Nos banquetes antropofágicos, o prisioneiro era imoblizado por meio de cordas. Mesmo
assim, para mostrar seu espírito guerreiro, devia enfrentar com bravura os seus inimigos, deba-
tendo-se e prometendo que os seus logo reparariam a sua morte.
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Maias
As origens dos maias remontam ao ano 1200 a.C. Esta cultura desenvolveu em três perío-
dos distintos: o pré-clássico, o clássico e o pós-clássico (cada um correspondente a diferentes
lugares do México e da América Central). Porém, seria a partir do ano 250 d.C. que se inicia um
período de progresso que vai até o ano 900 d.C., conhecido como período clássico
A civilização maia desenvolveu-se na América Central, na região da península de Yucatán.
Dividiam-se em várias cidades-Estado autônomas, com governos teocráticos. A economia era
basicamente agrícola, com produção de milho, algodão e cacau. A organização social compu-
nha-se de três camadas: a mais alta era a família real e membros do governo, a segunda
cons- tituía-se de funcionários do Estado e trabalhadores especializados e a terceira era
constituída por agricultores e trabalhadores braçais. Essa divisão social era bastante
rígida, sendo difícil a mobilidade de uma camada social para outra. Eram politeístas.
Os maias desenvolveram um sistema numérico vigesimal – agrupamento de números
em vintena – e o conceito do zero, o que permitiu o uso do cálculo matemático e de
descobertas
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astronômicas. A escrita, por sua vez, ficou indecifrável até a década de 1950, quando o cientis-
ta soviético Knorozov conseguiu decifrá-la parcialmente. Contudo, pouca coisa restou para se
ler, pois os espanhóis e a Igreja Católica destruíram praticamente tudo o que pudesse ser lido,
com vistas a obrigar os maias a aceitarem a cultura espanhola.
Por volta do ano 900, a civilização maia sofreu um declínio de população e iniciou um pro-
cesso de decadência. Alguns estudiosos supõem que o abandono das cidades ocorreu em
função de guerras, insurreições, revoltas sociais, entre outros cataclismos.
De fato, os grandes centros foram abandonados, mas não de um momento para outro. Além
das hipóteses levantadas, pode ter ocorrido outro fator, por exemplo a exploração intensiva dos
meios de subsistência de forma inadequada, provocando exaustão do solo e deficiência alimen-
tar. Quando os espanhóis avançaram sobre o território maia, este já era dominado pelos astecas.
Astecas
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Incas
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do cristianismo e do imperador Carlos V. O Inca se recusou, lançando ao chão uma Bíblia entre-
gue a ele. Pizarro, imediatamente, ordenou um ataque. Com armas de fogo e cavalaria – coisas
até então desconhecidas dos incas – milhares foram abatidos e o imperador foi capturado. Em
troca da liberdade, Atahualpa concordou de encher de tesouros o grande aposento que ocupava.
Foram trazidas cerca de 24 toneladas de ouro e prata de todo o império Inca. Pizarro, contudo,
não tinha intenção de libertar o imperador. Ao contrário, acusou-o de ter cometido vários crimes:
heresia, poligamia, conspiração e assassinato de Huascar. Atahualpa foi condenado à morte
podendo escolher duas opções: ser queimado vivo ou estrangulado por garrote se convertido ao
cristianismo. Na esperança de preservar o seu corpo para mumificação, Atahualpa escolheu a
segunda opção, e um colar de ferro foi apertado em seu pescoço até sua morte.
Existem outros povos pré-colombianos que não foram tratados aqui. O citarei apenas por
desencargo de consciência porque, em realidade, não serão cobrados pela banca. São povos
que, ou deram origem aos maias, astecas e incas, ou foram conquistados por eles: olmecas,
mixtecas, zapotecas, teotihuacán e os toltecas.
Querido(a), esta questão aparenta ter um alto grau de dificuldade. Mas, atente-se: ainda que
você não conheça todas as informações listadas nas alternativas, existem erros que possibili-
tam o gabarito por eliminação. Veja:
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a)Errada. Os Incas sequer tiveram contato com os Maias. O território Maia já era dominado
pelos Astecas quando da chegada dos europeus.
b)Errada. A mita era um tributo de mão de obra, portanto, não poderia ser pago com dinheiro,
mercadorias ou escravos
c)Errada. O último imperador inca foi Atahualpa que, já no primeiro contato com os espanhóis,
foi vítima de uma emboscada organizada por Francisco Pizarro.
d) Errada. A produção gerava excedentes que eram administrados pelo estado.
e)Certa. Por eliminação, ainda que nunca tenha ouvido falar sobre o Império Tiauanaco-Huari,
destaca a existência de vários povos que foram subjugados pelos Incas.
Letra e.
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que nada de bom havia acontecido nesta época. Por isso, advogavam pela limitação dos privi-
légios do clero e da igreja, bem como, o uso da ciência para questionar as doutrinas religiosas.
Em oposição ao Mercantilismo, o Estado deveria praticar o liberalismo. Ao invés de intervir
na economia, o Estado deveria deixar que o mercado a regulasse. Essas ideias foram expostas,
principalmente, por Adam Smith.
Contrários ao Absolutismo, os iluministas afirmavam que o poder do rei deveria ser limi-
tado por um conselho ou uma Constituição. Igualmente, os súditos deveriam ter mais direitos e
serem tratados de forma igualitária. Com isso queria se afirmar que todos deveriam pagar
impostos e minorias como os judeus tinham que ser reconhecidos como cidadãos plenos.
Por serem avessos ao absolutismo e aos privilégios dados à nobreza e ao clero, acabaram
abalando os alicerces da estrutura política e social absolutista. Para propagar os ideais do
movimento os filósofos Diderot e D’Alembert buscaram reunir todo o conhecimento produzido
à luz da razão num compêndio dividido em 35 volumes chamado Enciclopédia (1751-1780).
Primeira página da primeira edição da Enciclopédia
Querido(a), como não está fazendo um curso de filosofia, elenquei apenas os principais
iluministas e um breve resumo de suas ideias. Vamos a eles:
• John Locke: John Locke é Considerado o percursor do iluminismo. Sua principal obra foi
“Ensaio sobre o entendimento humano”, em que Locke defende a razão afirmando
que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma ideia. Defendeu a liberdade
dos cidadãos e condenou o absolutismo, sendo percursor do liberalismo político.
• Voltaire: François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas feitas ao clero católi-
co, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.
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• Montesquieu: Charles de Secondat Montesquieu em sua obra “O espírito das leis” de-
fendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. No entanto, Montes-
quieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para
uma monarquia moderada.
• Rousseau: Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma
que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado
com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cida-
dãos. Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
• Quesnay: François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pre-
gavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.
• Adam Smith: Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de ideias denomi-
nado liberalismo econômico. A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na
qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da
procura:
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e
política para os grupos particulares.
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Marquês de Pombal: conde português que iniciou reformas administrativas econômicas e sociais
desenvolveu o comércio colonial, isentou impostos para exportações, fundou o banco real, expul-
sou os jesuítas de Portugal, modernizou o exército.
Muitas reformas promovidas pelos déspotas esclarecidos tiveram vida curta. A maioria foi
anulada pelos seus sucessores. Contudo, os ideais iluministas tiveram serias implicações
sociopolíticas. Como exemplo, o fim do colonialismo e do absolutismo e o avanço do libera-
lismo econômico, bem como a liberdade religiosa, o que culminou em movimentos como a
Revolução Francesa (1789).
Além disso, as luzes do iluminismo encontraram ressonância no Brasil. Como vimos na
aula anterior, estas ideias orientaram todas as conspirações e movimentos voltados para a
ruptura do domínio lusitano sobre a colônia. Assim, a Inconfidência Mineira de 1789, a Revolta
dos Alfaiates de 1798 na Bahia e a Revolução Pernambucana de 1817 se constituíram nos
principais movimentos políticos influenciados pelos ideais iluministas que culminaram na In-
dependência proclamada em 1822.
O pensador iluminista francês Voltaire se notabilizou por escrever crônicas debochadas so- bre
a Igreja, a quem se referia como a “infame”. Em sua obra “Cartas Inglesas” nota-se uma
admiração ao estabelecimento de limites ao poder absoluto do Antigo Regime e uma defesa
pelas liberdades individuais. Adam Smith, por sua vez, foi um economista inglês que ficou co-
nhecido como o “pai” do liberalismo econômico. Desenvolveu conceitos de livre concorrência e
a autorregulação do Estado, junto à David Ricardo defendeu a não-intervenção do Estado na
economia e considerava o trabalho como a principal fonte de riqueza.
Letra a.
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Em 1789, para solucionar o grave déficit das contas públicas, o ministro de Finanças, Jac-
ques Necker, propôs que o clero e a nobreza passassem a pagar impostos. A ideia foi rejeitada.
Pouco depois, com o agravamento da crise, Luís XVI convocou os chamados Estados Gerais
pela primeira vez em quase 200 anos para discutir soluções.
Nesta série de reuniões, cada estado tinha um voto em cada matéria discutida. Como seus
interesses eram bastante similares, clero e nobreza tendiam a votar juntos, invariavelmente
ganhando todas as votações. No dia da abertura dos Estados Gerais de 1789, porém, o
terceiro estado pediu que a contagem de votos passasse a ser feita por cada deputado
individual.
Após um mês de impasse sobre a questão, o terceiro estado se retirou para uma sala se-
parada, se autoproclamando em 9 de julho como a Assembleia Nacional Constituinte.
Incapaz de dissolver a reunião independente do terceiro estado, o rei ordenou que os outros
dois esta- dos se unissem a ele. Enquanto isso, contudo, ele convocou o Exército para sufocar
o que via como uma sedição.
Quando a notícia da traição de Luís XVI se espalhou, grande parte da população se revol-
tou. Em 14 de julho, uma multidão invadiu os arsenais do governo e se apoderou de cerca de
30 mil mosquetes, rumando depois até a Bastilha, antiga fortaleza onde o governo encarcerava
os opositores, e tomou-a após algumas horas de combate. Embora estivesse praticamente
desativada na ocasião, ela constituía um dos maiores símbolos do absolutismo, e, sua queda,
costuma ser tratada com o marco zero da Revolução Francesa.
Nos dois anos que se seguiriam, Luís XVI e sua família permaneceram confinados em um palácio
em Paris. Neste período, aconteceu a promulgação da primeira Constituição da França, em
1791.
Para fins de estudo dividimos a Revolução Francesa em três fases:
Primeira fase (1789-1792): Monarquia Constitucional;
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Segunda fase (1792-1794): Convenção – 1792/1793 e Terror;
Terceira fase (1794-1799): Diretório.
Monarquia Constitucional
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Diretório (1794-1799)
A fase do Diretório dura cinco anos de 1794-1799 e se caracteriza pela ascensão da alta
burguesia, os girondinos, ao poder. Recebe este nome, pois eram cinco diretores que
governa- vam a França neste momento.
Inimigos dos jacobinos, seu primeiro ato é revogar todas as medidas que eles haviam feito
durante sua legislação. No entanto, a situação era delicada. Os girondinos atraíram a antipatia
da população ao revogar o congelamento de preços, por exemplo.
Vários países europeus como a Inglaterra e o Império Austríaco ameaçavam invadir a Fran-
ça a fim de conter os ideais revolucionários. Por fim, a própria nobreza e a família real no exílio,
buscavam organizar-se para restaurar o trono. Diante desta situação, o Diretório recorre ao
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Exército, na figura do jovem e brilhante general Napoleão Bonaparte para conter os ânimos
dos inimigos. Desta maneira, Bonaparte dá um golpe (o 18 Brumário) em que instaura o Con-
sulado, um governo mais centralizado que traria paz ao país por alguns anos. Chegava ao fim
o processo da Revolução Francesa para dar início ao que os historiadores convencionaram
chamar de Era Napoleônica.
Os ideais da Revolução Francesa encontraram ressonância em toda a Europa e, mesmo no
continente americano. Vários movimentos liberais eclodiram no velho continente no início do
século XIX. Na América Latina, as antigas colônias espanholas promoveram suas independên-
cias, se aproveitando do enfraquecimento espanhol que fora invadido pelas tropas napoleôni-
cas. Em 1804, o Haiti tornou-se o único país das Américas que conquistou sua independência
a partir de uma rebelião de escravos.
Note que a banca relaciona movimentos ocorridos na América e no Brasil. A alternativa a é a úni-
ca que apresenta movimentos revolucionários que foram influenciados pelos ideais da Revolu-
ção Francesa. Trataremos em maiores detalhes sobre a Revolta dos Alfaiates “História da Bahia”.
Letra a.
Prezado(a) professor(a),
Chegamos ao final de mais uma parte teórica. Na sequência, estude o resumo e os ma-
pas mentais. Faça os exercícios com muito cuidado, sem pressa. Qualquer dúvida, só cha-
mar no fórum, ok?
Ah, não se esqueça de avaliar a aula!
Até a próxima! Grande abraço.
Professor Daniel
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RESUMO
Renascimento Cultural
• Itália: Berço do Renascimento
• Mecenato
• Cultura urbana e comercial
• Valores greco-romanos
• Arte, literatura
Reformas Religiosas:
• Luterana: Martinho Lutero, Alemanha. A fé é o meio de salvação.
• Calvinista: João Calvino, Suíça. O trabalho leva a salvação. Predestinação Divina
• Anglicana: Henrique VIII, Inglaterra. Embate com a Igreja Católica em virtude da intenção de
se casar. Aproveitou da situação para tomar as terras e a estrutura da Igreja na Inglaterra.
• Contrarreforma: Reação da Igreja Católica contra as reformas religiosas.
A América Pré-Colombiana
• Maias, Astecas, Incas.
• Sociedades hierarquizadas
• Avanços na matemática, astronomia, calendário maia.
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A Revolução Francesa
• Crise: Gastos da corte, gastos com guerras, crise agrícola.
• Tomada de Bastilha
• Assembleia Constituinte
• Monarquia Constitucional: Declaração dos Direitos do Homem
• Convenção Nacional e o Terror
• Diretório
• Consulado
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MAPAS MENTAIS
Renascimento Cultural
C LASSICISMO
A NTROPOCENTRISMO
R ACIONALISMO
I NDIVIDUALISMO
N NATURALISMO
H EDONISMO /HUMANISMO
O TIMISMO
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a)as rotas comerciais terrestres do leste da Europa em direção ao Oriente são mais numero-
sas e, portanto, tornam essa região a mais rica do continente na Alta Idade Média, pelo aumen-
to demográfico e pela expansão da agricultura.
b)as rotas comerciais, no mar Mediterrâneo, só enriquecem as cidades italianas e as cidades
do norte da África, já que as transações são dificultadas pelas diferentes moedas e pela ausên-
cia de meios de troca, caso das cartas de crédito.
c)o comércio se expande com o crescimento da população e da agricultura, o que desenvolve
as feiras e as cidades na Idade Moderna, especialmente no norte da África, pela facilidade dos
cheques, das letras de câmbio e do crédito.
d)as cidades da Liga Hanseática, entre o mar do Norte e o mar Báltico, aumentam a circulação
de mercadorias gerada pela redução tributária, porém trazem o seu isolamento em relação ao
restante dos mercados e feiras.
e)os três principais focos europeus de comércio na Baixa Idade Média são as cidades italia-
nas no Mediterrâneo, as feiras na região de Champagne e a Liga Hanseática no mar do Norte
e no Báltico, que mantêm comunicações entre si.
Escultura de Policleto conhecida como Doríforo (ou homem que carrega a lança, século V
a.C.) Os artistas gregos do período clássico procuravam transmitir em suas esculturas valores
como ordem, equilíbrio, harmonia, simplicidade.
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Figura 2
Além da beleza única de suas proporções, David, esculpido em mármore por Michelangelo, é
portador de um importante significado para a compreensão do Renascimento. Michelangelo o
idealizou tendo em mente o personagem bíblico que venceu o gigante Golias em um combate
entre a inteligência e a força bruta. Desta maneira, o artista expressa o humanismo renascen-
tista como uma vitória da razão sobre as forças cegas da natureza.
(In: AZEVEDO, Gislene; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2005. p. 56 e
135)
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a)assume o comando das Forças Armadas e passa a instituir um regime militar autoritário, com
a finalidade de transferir gradativamente seus poderes para uma instituição estatal consi- derada
sólida, absoluta e impessoal.
b)exerce o poder amparado pela tese de que sua autoridade tem origem divina, e que a mo-
narquia é o regime ideal de governo, capaz de assegurar vitórias militares, prosperidade e o
sentimento de unidade em torno da figura de um soberano.
c) age como déspota ou tirano, obedecendo a seus caprichos e interesses, sem a preocupação
de justificar seu poder, expor sua imagem ou estabelecer alianças.
d)centraliza o governo em suas mãos, exercendo, para isso, uma estratégia populista de comu-
nicação para conquistar a aprovação dos setores emergentes da sociedade, como a burguesia.
e) se torna o grande líder espiritual e religioso de seus país, fundando uma igreja baseada no
culto personalista de sua figura e em regras por ele inventadas.
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c) A divisão da nobreza europeia entre reinos católicos e protestantes, causando guerras por
motivos religiosos, entre outros fatores, a exemplo da Guerra dos Trinta Anos.
d)A eliminação de determinadas práticas arraigadas na Igreja Católica, denunciadas pelos
protestantes, como a cobrança de dízimo, a condenação por heresia e a instituição do celibato.
e)A mudança na forma da escolha do Papa, agora por meio de eleição, e a simplificação dos
rituais católicos, a exemplo da substituição do uso do latim por línguas vernáculas, nas missas e
em outras celebrações eucarísticas.
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II.– O pioneirismo dessas navegações coube à Espanha e à França, cujas monarquias, tempo-
rariamente unidas por elos da Dinastia Bourbon, estiveram vivamente empenhadas na corrida
mercantilista, patrocinando estudos que resultaram em novos traçados de rotas para o Oriente,
contornando a costa africana.
III.– O conhecimento científico e a técnica presentes nas navegações portuguesas tiveram re-
lação com as trocas culturais decorrentes da ocupação árabe da Península Ibérica, o processo
de formação do Estado nacional português e a expertise no comércio de especiarias.
IV.– A Inglaterra, com sua tradição de pirataria, esteve entre as potências que lideraram as
grandes navegações, sendo responsável pela descoberta e exploração do norte do continente
americano, além da primeira circum-navegação do globo, com Francis Drake.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e IV.
b) II e III.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) I, II e IV.
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onda revolucionária que, iniciada na América do Norte, varreu boa parte da Europa, entre fins
do século XVIII e primeira metade do XIX.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A chegada dos europeus ao território que seria denominado América integrou o processo de ex-
pansão comercial e marítima europeia dos séculos XV e XVI, que se prolonga na Idade Moderna.
A pintura acima, uma aquarela da autoria de Carlos Julião, pintor do século XVIII, traz elemen-
tos históricos importantes sobre o processo de mineração no Brasil, que foi implementado
a) sob um rígido controle exercido sobre os escravos, representado na pintura, a fim de se
evitar o contrabando, que, no entanto, ocorreu de forma desmedida durante o período colonial.
b) pela iniciativa privada, com amplo uso de tecnologia para abrir minas subterrâneas profundas,
nas quais trabalhavam dezenas de escravos e tropas militares, tal como representado na pintura.
c)mediante um rápido processo de ocupação e urbanização, com uso intensivo de mão de
obra livre e estímulo à industrialização, como atesta a pintura.
d)conjuntamente à criação de organismos de controle e à implementação de taxas e impos-
tos, como a cobrança do quinto, representada na figura, e que era garantida pela presença de
funcionários da Coroa.
e)com a organização de corporações de ofícios, como a dos faiscadores, representada na
figura, responsável por garantir a eficiência e a obediência dos escravos que quebravam as
pedras em busca dos metais e pedras preciosas.
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EXERCÍCIOS
019. (FCC/SPAG/ANALISTA DE PLANEJAMENTO/2019) A partir do século XVI, a Europa
Oci- dental sofreu diversas transformações que promoveram o crescimento das cidades, das
ativi- dades comerciais e da ciência. Foi em meio a essas mudanças que as Monarquias
Nacionais surgiram, contribuindo para o fortalecimento do poder real e acarretando no
desaparecimento gradual da servidão e no declínio do mundo feudal. O Estado Nacional
Moderno consistiu em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica,
social e política. Assim, o símbolo da formação dos Estados Modernos na Europa deu-se com
a) a participação dos burgueses na condução da política.
b) o processo de centralização política nas mãos do rei.
c) a unificação dos países e de suas elites.
d) o surgimento da representatividade política através do parlamentarismo.
e) as primeiras iniciativas de implementação da democracia.
O texto faz referência à controvérsia sobre a intencionalidade ou não, por parte dos portugueses,
da “descoberta do Brasil” em 1500. Segundo a interpretação histórica construída pelo autor, a
esquadra de Pedro Álvares Cabral
a)se perdeu durante a travessia do Atlântico e ao achar novas terras, ali se instalou com segu-
rança para implantar novos povoados, desistindo de seu plano inicial.
b)sabia da existência de novas terras, mas seu achamento foi fruto do acaso, posto que os
portugueses ainda não dominavam rotas marítimas para a Índia.
c) percorreu uma rota oceânica previamente planejada, encontrando novas terras, que foram
importantes para o reabastecimento das embarcações, após o qual prosseguiu em sua missão.
d) empenhou-se na descoberta de terras ao longo de sua rota pelo Atlântico, uma vez que essa
missão, ao longo da travessia, substituiu o objetivo de atingir a Índia.
e)supunha que o trajeto almejado seria feito com segurança, o que não ocorreu quando a
extrema falta de água obrigou-a a aportar em terras que já eram colonizadas pelos europeus.
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enquanto outros, menos engenhosos porém mais pacíficos, desenvolviam o artesanato, a te-
celagem e viviam de forma harmoniosa com a natureza.
e) os povos nativos foram todos genericamente designados pela Igreja e pelas Coroas ibéricas
como “índios”, a partir de um equívoco de denominação cometido por Colombo, e foram con-
quistados mediante a utilização das mesmas estratégias, que desprezavam alianças e nego-
ciações, restringindo-se a práticas deliberadas de extermínio e escravidão.
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e) a crise econômica decorrente das epidemias que assolaram a Europa na Idade Média, con-
tribuindo para a demanda popular por um “salvador”, e o impacto da Guerra dos Cem Anos, ao
arrasar as tradicionais monarquias francesa e inglesa.
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d) a aliança firmada com os navegantes espanhóis durante a União Ibérica, que resultou na soma
de habilidades desenvolvidas em ambos os países e na realização de expedições em parceria.
e) os investimentos do Estado português, já unificado no século XV, no desenvolvimento da
navegação e na busca de novas rotas comerciais.
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029. (FGV/2017) Perante esta sociedade, a Burguesia está longe de assumir uma atitude revolu-
cionária. Não protesta nem contra a autoridade dos príncipes territoriais, nem contra os privilégios
da nobreza, nem, principalmente, contra a Igreja. […] A única coisa de que trata é a conquista do
seu lugar. As suas reivindicações não excedem os limites das necessidades mais indispensáveis.
(PIRENNE, Henri. História econômica e social da Idade Média. 1978)
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A Reforma Protestante, ocorrida na Alta Idade Média, consolidou a unidade cristã vigente na Europa.
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a) F, V e F.
b) F, V e V.
c) V, F e F.
d) V, V e F.
e) F, F e V.
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“Aos portugueses e, em menor grau, aos castelhanos, coube, sem dúvida, a primazia no
emprego do regime que iria servir de modelo à exploração latifundiária e monocultora adotada
depois por outros povos. E a boa qualidade das terras do Nordeste brasileiro para a lavoura
altamente lucrativa da cana-de-açúcar fez com que essas terras se tornassem o cenário onde,
por muito tempo, se elaboraria em seus traços mais nítidos o tipo de organização agrária mais
tarde característico das colônias europeias situadas na zona tórrida. A abundância de terras
férteis e ainda mal desbravadas fez com que a grande propriedade rural se tornasse, aqui, a
verdadeira unidade de produção. Cumpria apenas resolver o problema do trabalho.”
(HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995. p.
48)
Para tentar resolver essa dificuldade citada por Sérgio Buarque de Holanda, no excerto acima,
os portugueses optaram por (pelo)
a)trabalho nativo sob forma de escambo, em que os produtos manufaturados europeus eram
trocados por gêneros tropicais.
b)explorar a mão de obra escravizada, inicialmente das comunidades indígenas, e posterior-
mente da africana.
c)utilizar trabalhadores livres de Portugal, que sob o sistema de parceria, tornar-se-iam colo-
nos, dependendo de sua produtividade.
d)pagar pequenos salários aos colonos que chegavam da Europa para gerar um mercado con-
sumidor dos produtos comercializados pela metrópole.
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De acordo com o trecho acima, a autoridade régia das monarquias europeias do século XVII
caracterizava-se pelo(a)
a) pactuação de interesses divergentes.
b) consulta aos parlamentos das decisões dos reis.
c) defesa das ambições da Igreja católica.
d) exigência de uma hierarquia social estrita.
e) militarização dos aparatos de apoio aos monarcas.
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De acordo com o texto, sobre o conhecimento da época de Francis Bacon, analise as afirmati-
vas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.
I – O conhecimento é atemporal, pois os Modernos repetiam o passado ao imitar os Antigos. II
– O conhecimento é frágil, por isso os Modernos deveriam submeter suas descobertas à
autoridade dos Antigos.
III – O conhecimento é temporal, e os Modernos avançavam em acúmulo de descobertas e
conhecimentos em relação aos Antigos.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) V – F – F.
b) V – V – F.
c) V – F – V.
d) F – V – F.
e) F – F – V.
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Assinale a alternativa que cita, de forma CORRETA, correntes que tendiam a enxergar a
Idade Média de maneira positiva e negativa, respectivamente.
a) Positivismo e Iluminismo.
b) Comunismo e Liberalismo.
c) Romantismo e Antropocentrismo.
d) Classicismo e Tomismo.
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Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta corretamente a essência da obra de Ma-
quiavel que foi considerada perigosa pelo alto clero católico.
a) Ideais de apologia à monarquia absolutista.
b) Defesa de um laicismo aplicado à política.
c) Críticas à inquisição católica.
d) Vinculação dos monarcas absolutistas a Deus.
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GABARITO
1. d 37. d
2. e 38. E
3. e 39. b
4. b 40. b
5. a 41. c
6. c 42. a
7. d 43. e
8. b 44. a
9. c 45. e
10. d 46. e
11. C 47. c
12. a 48. b
13. a 49. b
14. c 50. a
15. e
16. a
17. b
18. a
19. b
20. c
21. e
22. c
23. b
24. a
25. b
26. e
27. a
28. a
29. a
30. E
31. C
32. a
33. C
34. b
35. b
36. c
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GABARITO COMENTADO
019. (FCC/SPAG/ANALISTA DE PLANEJAMENTO/2019) A partir do século XVI, a Europa
Oci- dental sofreu diversas transformações que promoveram o crescimento das cidades, das
ativi- dades comerciais e da ciência. Foi em meio a essas mudanças que as Monarquias
Nacionais surgiram, contribuindo para o fortalecimento do poder real e acarretando no
desaparecimento gradual da servidão e no declínio do mundo feudal. O Estado Nacional
Moderno consistiu em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica,
social e política. Assim, o símbolo da formação dos Estados Modernos na Europa deu-se com
a) a participação dos burgueses na condução da política.
b) o processo de centralização política nas mãos do rei.
c) a unificação dos países e de suas elites.
d) o surgimento da representatividade política através do parlamentarismo.
e) as primeiras iniciativas de implementação da democracia.
a)Errada. A burguesia somente passa a ter participação na condução política a partir das Re-
voluções Burguesas.
b)Certa. A alternativa “b” concorda com a afirmação do enunciado “contribuindo para o forta-
lecimento do poder real”.
c) Errada. Cuidado, de fato esta se tratando das unificações que criaram os Estados Nacionais,
contudo, as elites eram subjugadas pela autoridade do monarca.
d) Errada. As monarquias nacionais eram centralizadoras.
e) Errada. Essa afirmação é absurda.
Letra b.
O texto faz referência à controvérsia sobre a intencionalidade ou não, por parte dos portugue-
ses, da “descoberta do Brasil” em 1500. Segundo a interpretação histórica construída pelo
autor, a esquadra de Pedro Álvares Cabral
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a)se perdeu durante a travessia do Atlântico e ao achar novas terras, ali se instalou com segu-
rança para implantar novos povoados, desistindo de seu plano inicial.
b)sabia da existência de novas terras, mas seu achamento foi fruto do acaso, posto que os
portugueses ainda não dominavam rotas marítimas para a Índia.
c) percorreu uma rota oceânica previamente planejada, encontrando novas terras, que foram
importantes para o reabastecimento das embarcações, após o qual prosseguiu em sua missão.
d) empenhou-se na descoberta de terras ao longo de sua rota pelo Atlântico, uma vez que essa
missão, ao longo da travessia, substituiu o objetivo de atingir a Índia.
e)supunha que o trajeto almejado seria feito com segurança, o que não ocorreu quando a
extrema falta de água obrigou-a a aportar em terras que já eram colonizadas pelos europeus.
Questão que exige interpretação. O autor do texto argumenta que os portugueses e espanhóis
já teriam uma rota já traçada e que o “descobrimento” se deu pelo acaso de essas terras esta-
rem no caminho da rota traçada. Ainda, o trecho “feita a aguada (o abastecimento de água), a
armada se dirigia”, concorda com o trecho da afirmativa c: “foram importantes para o reabas-
tecimento das embarcações, após o qual prosseguiu em sua missão.”
Letra c.
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O texto trata da prática de alugar escravos. Nesse sentido, eram chamados de “escravos de ganho”.
Letra e.
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d)Errada. O trecho “povos guerreiros mais civilizados” pressupõe que o desenvolvimento mili-
tar seja sinônimo de avanço civilizatório.
e) Errada. As estratégias de conquistas incluíram também alianças e negociações.
Letra c.
a)Errada. Ocorreu resistência indígena, como veremos na aula “Historiografia brasileira e His-
tória do Brasil”.
b)Certa. Criada no contexto da Contrarreforma da Igreja Católica, a Ordem Jesuíta tinha a mis-
são de catequizar os indígenas ao mesmo tempo em que isso auxiliava subordinação indígena
aos colonizadores.
c) Errada. Como vimos, a Guerra Justa não foi deliberada. Em verdade, era declarada contra os
“índios bravos”.
d) Errada. Os jesuítas, autodenominados “soldados de Cristo”, buscaram impedir a escraviza-
ção dos indígenas. Ademais, os jesuítas só foram expulsos do Brasil em 1759.
e) Errada. Revoltas continuaram ocorrendo.
Letra b.
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g) Errada. Maquiavel não defendia o poder do soberano de origem divina. Quem o fizera foram
Jean Bodin e Jacques Bossuet.
c) Errada. Após a “Idade das Trevas” eclodiram as reformas religiosas.
d) Errada. Não houve a submissão do poder papal a qualquer rei.
e) Errada. A Guerra dos Cem Anos, ao contrário do que descreve a afirmativa, fortaleceu as
monarquias absolutistas na medida em que fortaleceu o sentimento patriótico.
Letra a.
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a)concretizou, ao chegar ao poder, o projeto absolutista francês, impondo o fim das distintas
facções da nobreza que agitavam as últimas décadas do Antigo Regime monárquico e unifi-
cando o país por meio de uma nova legislação, ainda que de maneira autoritária.
b)contrariou os princípios de liberdade que nortearam o início da Revolução Francesa e agiu
de forma autoritária dentro e fora da França, ainda que se reconheçam as contribuições do
Código Civil, conjunto de leis que foi um marco jurídico inovador.
c)acabou com o processo revolucionário, abusando de sua autoridade e impondo, por meio da
força, leis e instituições na contramão das aspirações revolucionárias, que foram impostas
também a outros países por ele dominados.
d)criou instituições e leis paternalistas que concretizaram expectativas das camadas mais
desfavorecidas da sociedade francesa, ao mesmo tempo em que se mostrou um imperador
tirânico ao invadir e destruir a Europa com seus exércitos em prol da manutenção dos privilé-
gios da nobreza.
e) desafiou, como governante, os princípios revolucionários surgidos em 1789, governando
sem nenhum aparato jurídico e impondo a volta da monarquia em outros países europeus.
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Note que a FCC tem gosto por essa temática. Os ideais da Revolução Francesa e do Ilumi-
nismo, quais sejam o republicanismo, a igualdade, a liberdade e a fraternidade, influenciaram
movimentos separatistas no Brasil, como os listados na alternativa.
Letra a.
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029. (FGV/2017) Perante esta sociedade, a Burguesia está longe de assumir uma atitude revolu-
cionária. Não protesta nem contra a autoridade dos príncipes territoriais, nem contra os privilégios
da nobreza, nem, principalmente, contra a Igreja. […] A única coisa de que trata é a conquista do
seu lugar. As suas reivindicações não excedem os limites das necessidades mais indispensáveis.
(PIRENNE, Henri. História econômica e social da Idade Média. 1978)
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A Reforma Protestante ocorreu já na Idade Moderna, rompendo com a unidade cristã vigente
na Europa.
Errado.
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Como vimos, a África é um continente que abrigou vários povos, impérios e culturas. Desse
modo, a visão de homogeneidade cultural dos africanos é simplista e longe da realidade.
Letra b.
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Como o enunciado pede contrapontos ao Renascimento, as letras “a” e “c” já podem ser des-
cartadas pois são características do Renascimento. Como a citação de Shakespeare (para
mim, é apenas a quintessência do pó) desacredita do ser humano, só podemos marcar a letra
“b”. Ceticismo aqui é a descrença no ser humano. É importante ler com atenção e interpretar a
questão para não cair na “pegadinha” de assinalar Teocentrismo por impulso.
Letra b.
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III – Falsa. As universidades não possuem autonomia de pensamento e muito menos eram
autônomas, eram controladas pelo poder da Igreja.
Letra c.
Esta questão, em particular, pode levar o candidato a entender que a alternativa A estaria cor-
reta. Entretanto, a África não esteve isolada do comércio com outras regiões, realizando intera-
ções com variados povos que atracavam seus navios no litoral. A alternativa correta é a letra D,
pois os portugueses somente conseguiram empreender o comercio de escravos construindo
feitorias e realizando acordos com chefes tribais locais.
Letra d.
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contudo, que o projeto de afirmação da nacionalidade adquire foros de algo sistemático, con-
duzido pelo governo central.
Tendo as informações acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema abor-
dado, julgue o item.
Diferentemente do ocorrido no Brasil, a escravidão africana praticamente inexistiu nas demais
regiões da América.
As relações tribais internas eram coletivas. Ademais, tribos que eram dominadas por outras
mantinham uma relação de dependência.
Letra b.
Para tentar resolver essa dificuldade citada por Sérgio Buarque de Holanda, no excerto acima,
os portugueses optaram por (pelo)
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a) trabalho nativo sob forma de escambo, em que os produtos manufaturados europeus eram
trocados por gêneros tropicais.
b) explorar a mão de obra escravizada, inicialmente das comunidades indígenas, e poste-
riormente da africana.
c) utilizar trabalhadores livres de Portugal, que sob o sistema de parceria, tornar-se-iam
colonos, dependendo de sua produtividade.
d) pagar pequenos salários aos colonos que chegavam da Europa para gerar um mercado
consumidor dos produtos comercializados pela metrópole.
No clássico “Raízes do Brasil”, Sergio Buarque destaca as motivações que levaram os portu-
gueses a escravizarem os indígenas, num primeiro momento, e os africanos.
Letra b.
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Em antropologia é muito usado o conceito de etnocentrismo. Quando se observa uma cultura dife-
rente, deve-se despir-se dos preconceitos. Quando se olha o outro do ponto de vista de sua própria
cultura, fatalmente caímos em julgamentos. Lembrando que a antropofagia carregada de simbolis-
mo, pois acreditavam que absorviam as virtudes dos inimigos vítimas de seu canibalismo.
Letra c.
De acordo com o trecho acima, a autoridade régia das monarquias europeias do século XVII
caracterizava-se pelo(a)
a) pactuação de interesses divergentes.
b) consulta aos parlamentos das decisões dos reis.
c) defesa das ambições da Igreja católica.
d) exigência de uma hierarquia social estrita.
e) militarização dos aparatos de apoio aos monarcas.
Questão difícil. Tem nível de complexidade elevado porque é de uma prova para professor de
História. No entanto, ela te ajuda com a interpretação necessária para gabaritar as questões da
FGV. O enunciado trata dos interesses dos monarcas. Como há de se lembrar, a burguesia tam-
bém tinha interesses que acabaram convergindo para o pacto. Nesse sentido, vale lembrar que
Thomas Hobbes, na sua defesa do absolutismo, defende um contrato social, um pacto social.
Letra a.
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antigos tempos, como idade do mundo cumulada e provida de sumas e infindas descober-
tas, experiências e observações.
(Adaptado de: BACON, Francis. Cogitata et visa de interpretatione naturae. 1607-1609)
De acordo com o texto, sobre o conhecimento da época de Francis Bacon, analise as afirmati-
vas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.
I – O conhecimento é atemporal, pois os Modernos repetiam o passado ao imitar os Antigos. II
– O conhecimento é frágil, por isso os Modernos deveriam submeter suas descobertas à
autoridade dos Antigos.
III – O conhecimento é temporal, e os Modernos avançavam em acúmulo de descobertas e
conhecimentos em relação aos Antigos.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) V – F – F.
b) V – V – F.
c) V – F – V.
d) F – V – F.
e) F – F – V.
Prezado, o trecho do anunciado “da nossa era se deve esperar mais que dos antigos tempos”
é a chave para resolver a questão.
As afirmativas Ie II considera que os modernos devem se submeter aos conhecimentos da antiguidade.
A afirmativa III concorda com o texto na medida em que afirma que os modernos aprendem
com a experiência dos antigos, mas, avançam.
Letra e.
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Olha a pegadinha! O enunciado diz que a arte não é mero reflexo da sociedade. A alternativa
afirma que o artista é influenciado pelo antropocentrismo renascentista, mas não diz que ele
criou uma obra refletindo a sociedade. A perspectiva do artista, apesar da influência antropo-
cêntrica, é inovadora.
Letra a.
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realizaram em maio de 1498: , que havia partido de Lisboa com três navios um ano antes,
aportava em Calicute.”
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
a) Gil Eanes – Gonçalo Coelho.
b) Diogo Cão – Duarte Pacheco Pereira.
c) Fernão de Magalhães – Américo Vespúcio.
d) Colombo – Pedro Álvares de Cabral.
e) Bartolomeu Dias – Vasco da Gama.
Em 1488, Bartolomeu Dias atingiu o cabo sul-americano, enfrentando neste local uma perigosa
tempestade e, por essa razão, denomina-o Cabo das Tormentas, mais tarde Cabo da Boa Es-
perança. Em 1498, Vasco da Gama, comandando uma frota de quatro navios, atingiu a cidade
de Calicute na Índia.
Letra e.
O Renascimento não negava a existência de Deus. O próprio enunciado da questão cita obras
de cunho religioso.
Letra e.
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Assinale a alternativa que cita, de forma CORRETA, correntes que tendiam a enxergar a
Idade Média de maneira positiva e negativa, respectivamente.
a) Positivismo e Iluminismo.
b) Comunismo e Liberalismo.
c) Romantismo e Antropocentrismo.
d) Classicismo e Tomismo.
Maquiavel é inovador em seu tempo por vários motivos, dentre estes, indicar a separação entre
política e religião na orientação das suas ações governamentais.
Letra b.
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Apesar de serem também produto das ideias renascentistas, a Reforma Protestante e a Contra
Reforma Católica substituíram a arte renascentista. Exemplos disso foram o barroco e o roco-
có, expressões de arte derivadas da Contra Reforma Católica.
Letra a.
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