XXVIII Semana de História Da Univille - História, Democracia e Autoritarismos: 19 A 23 de Junho de 2023
XXVIII Semana de História Da Univille - História, Democracia e Autoritarismos: 19 A 23 de Junho de 2023
XXVIII Semana de História Da Univille - História, Democracia e Autoritarismos: 19 A 23 de Junho de 2023
Joinville, SC
XXVIII Semana de História da Univille
“História, Democracia e Autoritarismos”
19 a 23 de junho de 2023
Comissão científica: professor Dr. Diego Finder Machado, professora Dra. Dione da Rocha
Bandeira, prof. Dr. Fernando Cesar Sossai, professora Dra. Ilanil Coelho, professora Dra.
Roberta Barros Meira, professor Dr. Wilson de Oliveira Neto.
Comissão organizadora: Aldry Pereira Chaves, Anthonia Voss Sell, Diego Finder Machado,
Evelyn de Jesus Jeronimo, Fernando Cesar Sossai, Gabriel de Oliveira Wandersee, Gabriel
Henrique de Oliveira Furlanetto, Helena Stringari Gonçalves, Ilanil Coelho, Juliana 2
Schmeling, Kassiely da Costa Pereira, Larissa Saraiva Halfen, Lucas Henrique da Silva Lima,
Lucas Jair Petroski, Mariza Menegaro, Roberta Barros Meira, Weslley dos Santos Graper,
Wilson de Oliveira Neto.
ISBN: 978-85-8209-131-9.
CDD 900.63
Elaborada por Rafaela Ghacham Desiderato – CRB 14/1437
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 5
3. RESUMOS .............................................................................................................. 13
4
3.1. Sessão 1 .................................................................................................... 14
3.2. Sessão 2 .................................................................................................... 23
3.3. Sessão 3 .................................................................................................... 33
3.4. Sessão 4 .................................................................................................... 43
APRESENTAÇÃO
Os(as) organizadores(as).
7
PROGRAMAÇÃO DAS
COMUNICAÇÕES 8
ORAIS
PROGRAMAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES ORAIS DA “XXVIII SEMANA DE HISTÓRIA DA
UNIVILLE: HISTÓRIA, DEMOCRACIA E AUTORITARISMOS”
SESSÃO 1 (A205)
Coordenador(a): Raquel Alvarenga Sena Venera Dione da Rocha Bandeira
Monitor(a): Aldry Pereira Chaves
PRIMEIRO HORÁRIO:
20:00: IMAGEM, HISTÓRIA E GUERRA: A FOTOGRAFIA COMO FONTE HISTÓRICA - ANA PAULA 9
PAGNO LAURINDO E WILSON DE OLIVEIRA NETO
SEGUNDO HORÁRIO:
SESSÃO 2 (A204)
Coordenador(a): Roberta Barros Meira e Alessandra Tereza Mansur Silva
Monitor(a): Ana Júlia da Silva
PRIMEIRO HORÁRIO:
19:00: “PARA ENCHER, NÃO LEVA CINCO MINUTOS. PARA BAIXAR, LEVA MAIS DE UMA SEMANA”:
A ENCHENTE DE JANEIRO DE 2009, EM ARARANGUÁ (SC), REPRESENTADA NAS LENTES DO DIÁRIO
CATARINENSE - JONATÃ VIEIRA CLEMES
SEGUNDO HORÁRIO:
SESSÃO 3 (A203)
Coordenador(a): Ilanil Coelho e Glória Alejandra Guarnizo Luna
Monitor(a): Laura de Oliveira dos Santos
PRIMEIRO HORÁRIO:
19:30: EXU E A HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE: UMA ENCRUZILHADA POSSÍVEL? - VINÍCIUS JOSÉ
MIRA
SEGUNDO HORÁRIO:
SEGUNDO HORÁRIO:
1
Acadêmico do 5º ano do curso de História da Univille, bolsista do Laboratório de História Oral da Univille
(LHO) e do Centro Memorial da Univille (CMU), bolsista do Programa de Residência Pedagógica, bolsista de
Iniciação Científica da FAPESC e membro do Grupo de Pesquisa Cidade Cultura e Diferença (GPCCD).
Contato: weslleygraper06@gmail.com.
A DIFUSÃO DO ANTISSEMITISMO ATRAVÉS DA IMPRENSA VINCULADA À
AÇÃO INTEGRALISTA BRASILEIRA EM JARAGUÁ DO SUL (1934-1937)2
Resumo: A década de 1930 no Brasil foi palco de diversos projetos políticos em disputa
para o país. Dentre os vários em debate, o fascismo foi uma das forças políticas de maior
adesão, sendo considerado o primeiro grande movimento político de massas. A Ação
Integralista Brasileira, idealizada e criada em 1932 pelo jornalista Plínio Salgado, perdurou
até 1937, tendo sua extinção como partido político decretada pelo Estado. O movimento
político fascista teve forte adesão por todo o país, principalmente em Santa Catarina,
considerado por René Gertz como a província de maior contingente por proporção. Esta
comunicação visa socializar os resultados do projeto de pesquisa “As impressões dos
regimes fascistas: um estudo sobre a imprensa em Jaraguá do Sul na década de 1930”
que busca entender o antissemitismo no Integralismo em Santa Catarina, mais
especificamente, na cidade de Jaraguá do Sul nos anos 1930. Partindo da perspectiva do
trabalho primordial de Hélgio Trindade, o antissemitismo da A.I.B. obtinha grande força
na base do movimento, não sendo consenso entre os militantes da cúpula integralista,
tendo o contexto regional, a sociedade e cultura do norte e nordeste de Santa Catarina a 16
base para o entendimento do antissemitismo presente no discurso do núcleo integralista
de Jaraguá do Sul. A socialização desta comunicação leva uma abordagem histórica,
analisando o núcleo integralista de Jaraguá do Sul, trabalhando com as principais fontes
da imprensa, como os jornais Correio do Povo e o periódico integralista Jaraguá,
vinculado a empresa Sigma Jornais Reunidos que pertencia a Ação Integralista Brasileira.
2
Pesquisa vinculada ao projeto “As impressões dos regimes fascistas: um estudo sobre a imprensa em
Jaraguá do Sul na década de 1930” e desenvolvida com bolsa de pesquisa UNIEDU pelo Art. 171.
3
Graduando em História pela Universidade da Região de Joinville - Univille. Bolsista de Iniciação Científica
do programa UNIEDU do governo do estado de Santa Catarina. E-mail: ferettilua@gmail.com.
4
Professor no curso de História da Univille e coordenador do projeto TRINCHEIRAS. E-mail:
wilson.o@univille.br.
OS “CAMISAS VERDES” DO ALTO DA SERRA DONA FRANCISCA: A
IMPRENSA INTEGRALISTA EM SÃO BENTO DO SUL (1936 – 1939)5
Resumo: Entre 1932 e 1937, o Brasil abrigou a maior organização fascista fora da Europa,
a Ação Integralista Brasileira – AIB, o primeiro partido político de massa brasileiro. Em
Santa Catarina, a AIB gozou de prestígio popular e elegeu vereadores e prefeitos em
diversas cidades. A chegada das ideias integralistas em São Bento do Sul ocorreu entre
1934 e 1936, a partir do Núcleo Municipal joinvilense da AIB. No seu auge, o Integralismo
nessa cidade elegeu um prefeito e cinco vereadores, o que valeu a São Bento do Sul o
título de “Cidade Integralista”. O objetivo deste trabalho é analisar a imprensa integralista
são-bentense como um meio de difusão das ideias da AIB no município. Para tanto, foi
examinada a coleção do jornal “O Aço” disponível no Arquivo Histórico de São Bento do
Sul. Publicado entre 1936 e 1943, esse periódico foi, inicialmente, um órgão de
comunicação da AIB. A metodologia empregada consistiu na leitura dos números
publicados de 1936 a 1939, seguida da sua discussão realizada a partir de uma revisão da
literatura sobre imprensa, história e Integralismo. Como fonte, o jornal “O Aço” permitiu
conhecer aspectos organizacionais da AIB são-bentense, como por exemplo, número 17
estimado de filiados e figuras políticas de destaque. Também foi possível constatar a
assimilação de ideias integralistas, tais como o culto ao líder político do movimento, Plínio
Salgado, e a condenação de características do mundo de sua época - “materialismo”,
“liberalismo” e “bolchevismo” – consideradas fontes de corrupção e decadência da
sociedade.
5
Trabalho produzido no contexto da disciplina de Pesquisa História, durante o ano letivo de 2022, e do
Grupo de Estudos “Fascismo Ontem e Hoje”, integrado ao projeto TRINCHEIRAS, do Programa de Mentoria
da Univille.
6
Graduando do quarto ano do curso de História da Univille. Pesquisador voluntário de IC no projeto
TRINCHEIRAS. E-mail: richard2002p@gmail.com.
7
Professor no curso de História da Univille e coordenador do projeto TRINCHEIRAS. E-mail:
wilson.o@univille.br.
IMAGEM, HISTÓRIA E GUERRA: A FOTOGRAFIA COMO FONTE
HISTÓRICA8
8
Pesquisa desenvolvida com financiamento do Art.170 e publicada no Caderno de Iniciação à Pesquisa /
Universidade da Região de Joinville. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Editora da
Univille, Joinville, v. 23, p. 174, 2021. ISSN 1980-6272.
9
Graduanda do curso de Licenciatura em História da Univille. (anapaulapagno.laurindo@gmail.com).
10
Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
– ECO/UFRJ. (wilhist@gmail.com).
O DIRETÓRIO ACADÊMICO DE FILOSOFIA DA UNIVILLE (DAF) E SUAS
FORMAS DE LUTA PELA EDUCAÇÃO SUPERIOR E DEMOCRACIA EM
JOINVILLE (1968-1984)11
Resumo: Esta comunicação tem por objetivo discutir as formas de organização e meios
de luta do movimento estudantil universitário em Joinville, em especial do Diretório
Acadêmico de Filosofia (DAF), no âmbito da trajetória da UNIVILLE (1968 – 1984). A
pesquisa busca analisar como se deu a construção histórica de Diretórios e Centros
Acadêmicos, ademais, visa examinar a atuação dessas entidades estudantis frente às
imposições de marcos normativos expedidos durante a Ditadura Militar no Brasil. No ano
de 1968, ocorreu a fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) e,
posteriormente, a criação do DAF, que representava os estudantes dos cursos de
História, Letras, Geografia e Matemática da atual Univille. Com o fim da Ditadura Militar,
o Diretório modificou suas pautas e reivindicações até que se dissolveu no ano de 1987. A
metodologia consistiu, além da pesquisa bibliográfica, no levantamento, organização e
análise de fontes. A partir disso, foi elaborado um quadro com a identificação e a data 19
dos documentos, o que permitiu a criação de outros quadros temáticos com análises e
registros de citações pertinentes às questões de pesquisa. As fontes foram consultadas
no Centro Memorial da Univille (CMU) e no Arquivo Histórico de Joinville (AHJ) e
abrangem documentos institucionais, atas de reuniões, fotografias, jornais da época e
suas clipagens. Como resultados parciais, percebe-se que a história do movimento
estudantil, em conjunto com suas pautas e lutas, se confunde com a expansão,
interiorização do ensino superior e com as discussões sobre o direito à cidade e à cultura.
11
Pesquisa vinculada ao Laboratório de História Oral da Univille (LHO) e Centro Memorial da Univille
(CMU).
12
Acadêmico do 5º ano do curso de História da Universidade da Região de Joinville - Univille, bolsista dos
Projetos de Extensão, Laboratório de História Oral da Univille (LHO) e Centro Memorial da Univille (CMU),
bolsista de Iniciação Científica da FAPESC e membro do Grupo de Pesquisa Cidade Cultura e Diferença
(GPCCD). E-mail: lukas.30.01.99@gmail.com,
13
Acadêmica do 4º ano do curso de História da Universidade da Região de Joinville - Univille, bolsista do
Programa Residência Pedagógica (PRP) e bolsista dos Projetos de Extensão, Laboratório de História Oral da
Univille (LHO) e Centro Memorial da Univille (CMU). E-mail: anthoniavsell@gmail.com,
14
Professor do Curso de História da Univille e dos Programas de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e
Sociedade e Educação da mesma Universidade.
MEMÓRIAS E NARRATIVAS DA DITADURA MILITAR (1964- 1985) NA ILHA
DE SÃO FRANCISCO DO SUL: UMA ILHA DE GENTE PACATA?
Resumo: A histórica política analisa as operações de poder dos seres humanos e no Brasil
não seria diferente, tendo em vista a trajetória histórica que o nosso país foi ocupado, a
perpetuação de um autoritarismo com uma frágil democracia, em 1964 o território
brasileiro sofreu um Golpe de Estado, e foi instaurado a Ditadura Militar, até 1985, com
as Diretas Já, o povo, aquele que foi censurado, torturado, ou que já não viam mais
benefícios econômicos com a permanência da Ditadura Militar, vão as ruas pedir pelo
retorno da democracia. O Estado de Santa Catarina, diferente do que a história
tradicional colocou na historiografia, houve resistências, dentro dos partidos comunistas,
sindicatos e movimentos estudantis. Ao investigar as memórias e narrativas na Ilha de
São Francisco do Sul sobre a Ditadura Militar, as pesquisadoras pretendem romper com
a hegemonia do discurso e trazer luz a essa questão pouquíssima debatida na cidade,
evidenciar as pessoas que foram perseguidas pela Ditadura Militar e trazer os espaços 20
públicos como fontes de uma memória que não foi apagada, só não havia sido indagada,
é flexionar na direção da nova história, da história problema.
15
Professora de história do Centro de Educação de Jovens e Adultos de Joinville – SC (CEJA) na modalidade
Educação escolar Quilombola – Tapera. Contato: estefanymooura@hotmail.com.
16
Estudante do 1º ano do Centro de Educação de Jovens e Adultos de Joinville – SC (CEJA) na modalidade
Educação escolar Quilombola – Tapera.
17
Estudante do 1º ano do Centro de Educação de Jovens e Adultos de Joinville – SC (CEJA) na modalidade
Educação escolar Quilombola – Tapera.
18
Estudante do 1º ano do Centro de Educação de Jovens e Adultos de Joinville – SC (CEJA) na modalidade
Educação escolar Quilombola – Tapera.
COTIDIANO E MEMÓRIAS DE MULHERES NA DITADURA MILITAR EM
JOINVILLE19
Resumo: Esta comunicação oral trata-se do início de uma pesquisa de dissertação na pós-
graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade pela Universidade da Região de Joinville
– Univille, e tem como objetivo refletir acerca das histórias de mulheres comuns que
vivenciaram a Ditadura Civil-Militar nos contextos das décadas de 1960 a 1980 no
cotidiano de Joinville, memórias essas desconhecidas por não terem sido reconhecidas
num posto de protagonismo ou ativismo de resistência. A ausência de atenção às
mulheres comuns nos faz debruçar sobre a memória e vivências de mães, professoras,
pastoralistas e operárias que contam a história do período ditatorial numa perspectiva
do cotidiano. Na produção historiográfica, quase não há lugar para as mulheres, tornando
ainda mais complexa a perspectiva proposta. As insuficiências das versões oficiais
fornecidas pelo Estado Brasileiro sobre o período ditatorial caracterizam-se, como um
dos principais fatores que tentam, sem versões contundentes, virar uma página da
história que ainda não foi contada. Neste sentido, o estudo terá por base fontes
bibliográficas, de impressa e narrativas orais de memória, produzidas nos marcos da 21
metodologia da História Oral. Espera-se, desse modo, contribuir com a ampliação do
conhecimento histórico e da memória social acerca da ditadura e de vivências em
contextos específicos.
19
Pesquisa vinculada ao projeto “Patrimônio Cultural: Entre redes e enredos – PRES2” e desenvolvida com
bolsa da CAPES.
20
Graduada pelo curso de História da Universidade da Região de Joinville - Univille, mestranda do curso de
Patrimônio Cultural e Sociedade e membro do Grupo de Pesquisa Cidade Cultura e Diferença (GPCCD).
Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/2742578218267155. E-mail para contato:
ketlyn.cristinaa@gmail.com.
21
Graduada em História. Mestre em Ciências Sociais. Doutora em História. Professora do curso de História
e do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Univille. Coordena o Centro
Memorial e o Laboratório de História Oral da Univille. Grupo de Pesquisa Cidade, Cultura e Diferença.
Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/7048701872322243. E-mail para contato: ilanilcoelho@gmail.com.
O CONGRESSO E A CASERNA: PERCURSOS E PERCALÇOS DE UMA
INVESTIGAÇÃO SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE OS PODERES EXECUTIVO E
LEGISLATIVO NO INÍCIO DA DITADURA MILITAR (1964-1965)
Pedro Odainai22
22
Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), cuja pesquisa foi financiada
pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Graduado em Direito pela
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). E-mail: pedro.oda@hotmail.com.br.
SESSÃO 2 23
“PARA ENCHER, NÃO LEVA CINCO MINUTOS. PARA BAIXAR, LEVA MAIS
DE UMA SEMANA”23: A ENCHENTE DE JANEIRO DE 2009, EM
ARARANGUÁ (SC), REPRESENTADA NAS LENTES DO DIÁRIO
CATARINENSE
23
Fala de José Pacheco, morador de Araranguá. In: DIÁRIO CATARINENSE. Florianópolis, ano 23, n. 8293,
06 de janeiro de 2009. P. 05.
24
Doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desenvolve pesquisa na área de
História Ambiental com ênfase na abordagem sobre desastres socioambientais no extremo sul catarinense.
É bolsista pelo Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU). E-mail para contato:
jonatavclemes@hotmail.com.
O DIÁRIO DE VIAGEM DE GEORG HEINRICH VON LANGSDORFF E A
POBREZA SOCIOAMBIENTAL DAS MINAS (1824-1825)25
Resumo: Georg Heinrich von Langsdorff foi um médico naturalista que, no início do século
XIX, cumpriu em nosso país funções consulares e diplomáticas como representante da
Rússia. Foi neste período que o viajante, com apoio e financiamento do imperador russo,
realizou uma expedição de exploração do território brasileiro, passando pelas regiões de
Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Amazônia a fim de conhecer seu
solo, fauna, flora e sua gente. Esta pesquisa busca analisar os registros de sua expedição,
mais especificamente de seus diários de campo que abrangem o percurso de Rio de
Janeiro à Minas Gerais entre os anos de 1824 e 1825. Por meio do estudo bibliográfico e
da análise de fontes históricas do diário de viagem espera-se discutir e melhor
compreender as alterações no patrimônio ambiental de Minas Gerais decorrentes dos
processos de exploração mineral, interesse econômico esse, que mobilizou a colonização
na região e provocou, além de graves impactos socioambientais, conflitos violentos
contra populações indígenas.
25
Palavras-chave: Expedição Langsdorff; História indígena; patrimônio ambiental.
25
Projeto de pesquisa desenvolvido com bolsa do CNPQ.
26
Estudante do 5° ano do curso de História da Universidade da Região de Joinville - Univille. email:
thaina_tbs@hotmail.com.
27
Orientadora da pesquisa. Docente do curso de História e do Programa em Patrimônio Cultural e
Sociedade e do Departamento de História da Universidade da Região de Joinville - Univille. Coordena o
grupo de pesquisa Estudos sobre circulação de saberes, natureza e agricultura (CANA). email:
rbmeira@gmail.com
PALIMPSESTO DA PAISAGEM DA ILHA DO MEL, NA BAÍA DA
BABITONGA – SANTA CATARINA
Resumo: O estudo da Ilha do Mel, situada em Araquari, SC, foi motivado a partir de
nossas pesquisas realizadas na Baía da Babitonga e visitas de campo em sítios
arqueológicos na região. A riqueza do patrimônio cultural, natural e arqueológico
dessa região é conhecida e pesquisada, no entanto, pouco se sabe sobre a Ilha do Mel.
Esta Ilha é um elemento importante da paisagem da Baia da Babitonga – SC, pois
apresenta uma história de longa duração, atestada pela presença de sítios
arqueológicos pré-coloniais de povos sambaquianos e jê. Foi também um lugar de
ocupação luso-brasileira e local onde aportaram as barcas para descerem os
imigrantes germânicos no século XIX, que fundaram a Colônia Dona Francisca (atual
Joinville). Há remanescentes de ruína histórica deste período. Hoje, essa Ilha é um
lugar em que vive uma comunidade de pescadores tradicionais. A relevância desta
pesquisa diz respeito à necessidade de aprofundar os estudos do patrimônio cultural
de uma forma interdisciplinar intercruzando suas vertentes arqueológica, ambiental e
paisagística da Baía Babitonga. Muito se fala sobre os sítios pré-coloniais, sobre 26
edificações históricas, com a expressão máxima na poligonal tombada de São
Francisco do Sul, sobre os manguezais e outros bens ambientais, mas pouco sobre as
ilhas da Baía Babitonga e suas ocupações históricas e paisagens transformadas. A
pesquisa se propõe a estudar a Ilha do Mel e o palimpsesto que compõe seu
patrimônio cultural.
28
Universidade da Região de Joinville pahike2003@gmail.com.
29
Universidade da Região de Joinville dione.rbandeira@gmail.com.
BAÍA DA BABITONGA: A ETIMOLOGIA E AS PAISAGENS NO OLHAR DE
VIAJANTES DO SÉCULO XIX30
30
Pesquisa vinculada ao projeto “A Paisagem Cultural: Viver o Patrimônio” e desenvolvida com bolsa de
pesquisa do UNIEDU artigo 171.
31
Acadêmico do curso de História da Universidade da Região de Joinville (Univille), estagiário do
Laboratório de História Oral da Univille (LHO), bolsista do Programa de Residência Pedagógica (PRP) e do
Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU). E-mail: lucaspetroski20@gmail.com.
32
Orientadora, professora do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Univille.
E-mail: Mariluci.neis@univille.br.
33
Coorientadora, professora do curso de História e do Programa em Pós-graduação em Patrimônio Cultural
e Sociedade da Univille. E-mail: rbmeira@gmail.com.
O PESQUISADOR FRANCÊS CONDE BARIL DE LA HURE E SUAS PESQUISAS
NA BAÍA BABITONGA NO SÉCULO XIX
34
Universidade da Região de Joinville. gabrielameier2000@gmail.com.
35
Universidade da Região de Joinville dione.rbandeira@gmail.com.
36
Universidade da Região de Joinville wilhist@gmail.com.
UMA HISTÓRIA AMBIENTAL, INDÍGENA E AFRICANA DA
COLONIZAÇÃO PELOS OLHOS DOS PRESIDENTES DE PROVÍNCIA DE
SANTA CATARINA (1835-1868)37
Vanessa Heidmann38
Roberta Barros Meira39
37
Projeto de pesquisa voluntário.
38
Estudante do 3° ano do curso de História da Universidade da Região de Joinville – Univille. E-mail:
vanessa29082000@hotmail.com.
39
Orientadora da pesquisa: Profa. Departamento de História. Profa. Programa em Pós-graduação
em Patrimônio Cultural e Sociedade – Universidade da Região de Joinville – Univille. E-mail:
rbmeira@gmail.com
A RESISTÊNCIA NEGRA FEMININA NA ICONOGRAFIA DE ALBERT
ECKHOUT E JEAN-BAPTISTE DEBRET40
Resumo: Albert Eckhout permaneceu no Brasil por sete anos (1637-1644), fase de
destaque da carreira, durante o período do Brasil holandês, desenvolvendo forte
atividade como documentarista da fauna e flora e registrando a cultura e fisionomia dos
indivíduos que habitavam a região. Por outro lado, nas primeiras décadas do século XIX,
o Brasil recebe novos artistas, sendo um dos mais expressivos a “Missão Artística
Francesa”. Sendo assim, Jean- Baptiste Debret desembarcou no Brasil em 1816, trazendo
as experiências e ideias da Revolução Francesa. A pesquisa é qualitativa e discute pelo
viés da análise iconográfica (KOSSOY, 2014) a história das mulheres e a história da
escravidão (DEL PRIORE, 1997; MATOS, 2003; PINSKY e PEDRO, 2012; SCHWARCZ e
STARLING, 2015; TUTUI, 2015). O objetivo foi analisar a história das mulheres negras
escravizadas no Brasil e os impactos econômicos e culturais da presença das populações
africanas no Brasil através das iconografias feitas por ambos os artistas. Buscamos discutir
com mais profundidade duas obras: A Mulher Africana (1641) de Albert Eckhout, que
retrata a presença da cultura africana no Brasil. Ademais, discutimos a pintura Negra 30
tatuada vendendo caju (1827), de Jean-Baptiste Debret. Tentamos explicar a utilização
da mão-de-obra escravizada feminina nos espaços rurais e urbanos e as estratégias de
resistência de que lançaram mão em diferentes contextos. As mulheres negras
escravizadas trouxeram consigo os saberes e a cultura africana, ocupando lugar
privilegiado no olhar dos pintores europeus. Mais do que exotismo, percebe-se a marca
das lutas femininas que atravessaram os dois lados do atlântico e quatro séculos de
escravidão.
40
Pesquisa desenvolvida com financiamento do Art.170 e publicada no Caderno de Iniciação à Pesquisa /
Universidade da Região de Joinville. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Editora da
Univille, Joinville, v. 24, p. 233, 2022. ISSN 1980-6272.
41
Graduanda do curso de Licenciatura em História da Univille. Email: anapaulapagno.laurindo@gmail.com.
42
Doutora em História Econômica pela USP e docente do curso de História da Univille. Email:
rbmeira@gmail.com.
A DESIGUALDADE SOCIAL NO NORDESTE DO LITORAL CATARINENSE E AS
FONTES DOCUMENTAIS JURÍDICAS
43
Formada em Ciências Sociais. Mestre em Educação. Professora da Univille.
O PODER DAS IMAGENS NO CONTEXTO DA GUERRA DO PARAGUAI
(1864-1870): AS OBRAS PICTÓRICAS DE CÁNDIDO LÓPEZ E AS CHARGES E
ILUSTRAÇÕES DA IMPRENSA BRASILEIRA E PARAGUAIA
44
Acadêmico do 4º ano do curso de história da Univille. Contato: vinicius_antoniooo@hotmail.com.
45
Professora do curso de história da Univille e do PPG em Patrimônio Cultural e Sociedade.
SESSÃO 3 33
AS MEMÓRIAS SUBTERRÂNEAS DA CULTURA DO MARACATU EM
JOINVILLE/SC46
46
Pesquisa desenvolvida com bolsa PROSUC CAPES tempo integral.
47
Formada em história na Universidade da Região de Joinville (Univille), Pesquisadora do NEAB e do Grupo
de Pesquisa em Circulação de Saberes Natureza e Agricultura, mestranda do Programa de Pós-graduação
em Patrimônio Cultural e Sociedade na mesma instituição. E-mail: evelyndocumentos@outlook.com.
48
Bacharel e licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense, mestrado e doutorado em
História Econômica pela Universidade de São Paulo. Docente do curso de História e do Programa em
Patrimônio Cultural e Sociedade e do Departamento de História da Universidade da Região de Joinville -
Univille. E-mail: rbmeira@gmail.com.
UMA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO COMITÊ INTERGOVERNAMENTAL PARA
A PROMOÇÃO DO RETORNO DE BENS CULTURAIS A SEUS PAÍSES DE
ORIGEM OU SUA RESTITUIÇÃO EM CASO DE APROPRIAÇÃO ILÍCITA
(ICPRCP) EM ESTUDOS PRELIMINARES DE CASOS NO CONTINENTE
AFRICANO (1980-1982)49
49
Pesquisa desenvolvida com bolsa da CAPES.
50
Graduada em História (licenciatura), integrante do Grupo de Pesquisa Cidade, Cultura e Diferença
(GPCCD) e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros Univille (NEAB). Atualmente, é mestranda do Programa
de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Univille (linha de pesquisa Patrimônio, Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável), sob a orientação do prof. Dr. Fernando Cesar Sossai. Contato:
anacarminati18@gmail.com.
EXU E A HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE: UMA ENCRUZILHADA
POSSÍVEL?
Resumo: Essa comunicação oral tem como objetivo estabelecer um diálogo entre Exu,
orixá mensageiro das religiões afro-brasileiras, e a História do Tempo Presente, uma nova
atitude metodológica no fazer historiográfico datada de meados da segunda metade do
século XX, oriunda da França. Para tal, é feito uso de bibliografia atinente produzida por
intelectuais de terreiro, tais como Luiz Rufino, Pai Rodnei de Oxóssi, Muniz Sodré e
Ronilda Iyakemi Ribeiro, em diálogo com pensadores relevantes aos debates da Teoria da
História, nomeadamente, Walter Benjamin, Chimamanda Ngozie Adichie, José
D’Assunção Barros e Reinhart Koselleck. A apresentação está dividida em três partes. Na
primeira delas, as possibilidades teórico-metodológicas da Exunêutica para a operação
historiográfica são discutidas, almejando transformar a cruz cristã – sob(re) a qual a
disciplina histórica foi erigida – na encruzilhada de Exu. Na sequência, Walter Benjamin e
Chimamanda Ngozie Adichie encontram Exu e os combates contra os perigos de uma
história única ganham um poderoso aliado. Na terceira e última parte, concluo tecendo
reflexões gerais sobre as diversas discussões apresentadas. Essa comunicação oral é um
desdobramento da minha pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós- 36
Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, com bolsa
CAPES.
51
Graduado em História na Universidade da Região de Joinville – Univille. Mestrando do Programa de Pós-
Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Bolsista CAPES. E-mail:
viniciusmira1987@gmail.com.
BREVES NOTAS SOBRE O CONCEITO DE JUSTIÇA TEMPORAL: O CASO DA
COMISSÃO DA VERDADE E RECONCILIAÇÃO DE SERRA LEOA (2002-
2006)52
Ian Pogan53
Taiza Mara Rauen Moraes54
Resumo: O presente escrito visa discorrer sobre o conceito de justiça temporal a partir
dos desdobramentos da Comissão de Verdade e Reconciliação de Serra Leoa, ocorrida
entre os anos de 2002 e 2006. A discussão acerca desse tema refere-se a eventos
passados de teor traumático e violento, ocorridos em períodos históricos recentes. Sob
a ótica de justiça temporal, o passado é interpretado como inconcluso, e passível de
reabertura e reinterpretações. A aplicação dessa perspectiva, quanto à Comissão da
Verdade e Reconciliação em Serra Leoa, busca discutir essas complexidades em trabalhar
com passados recentes, especialmente tratando de eventos traumáticos e de grande
apelo emocional.
37
52
Pesquisa em andamento, vinculada ao projeto: “As narrativas presentes na Comissão da Verdade e
Reconciliação de Serra Leoa: silêncios e ausências”, ligado ao projeto “guarda-chuva”: “DESLIZE II -
Deslocamentos de linguagens e interfaces culturais II”, e desenvolvida com fomento da bolsa PROSUC-
CAPES.
53
Especialista em História (UNIASSELVI), mestrando em Patrimônio Cultural e Sociedade (UNIVILLE), e
pesquisador bolsista (CAPES). Contato de e-mail: campododirani@gmail.com.
54
Doutora em Literatura (UFSC), professora da Pós-graduação em Patrimônio Cultural e do curso de Letras
(UNIVILLE). Contato de e-mail: moraes.taiza@gmail.com.
EXPLORANDO O PATRIMÔNIO INDUSTRIAL: UMA ANÁLISE DA
RECOMENDAÇÃO DE PARIS PARA PAISAGENS E SÍTIOS DE 196255
Gabriel Wandersee56
Ilanil Coelho57
Daniela Pistorello58
55
Pesquisa vinculada ao projeto integra o projeto intitulado “Entre lugares e memórias: um estudo histórico
sobre patrimônio industrial e políticas de desenvolvimento no norte de Santa Catarina (século XX-XXI)”
(PAIN), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC)
e pelo Fundo de Apoio à Pesquisa da Univille.
56
Acadêmico do 3º ano do curso de História da Universidade da Região de Joinville (Univille), bolsista do
Laboratório de História Oral da Univille (LHO) e do Centro Memorial da Univille (CMU), bolsista do Programa
de Residência Pedagógica (PRP) bolsista de Iniciação Científica da FAPESC e membro do Grupo de Pesquisa
Cidade Cultura e Diferença (GPCCD). E-mail: gabrielwandersee@gmail.com.
57
Professora do curso de História e do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da
UNIVILLE. E-mail: ilanilcoelho@gmail.com.
58
Professora do curso de História e do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade
da UNIVILLE. E-mail: danipistorello@hotmail.com.
ESTRATOS DO AVANÇO DA “ORDEM NEOLIBERAL”:
POLÍTICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO EM SANTA CATARINA
NAS DÉCADAS DE 1980 E 1990
59
Acadêmico do 5º ano do curso de História da Univille, bolsista do Laboratório de História Oral da Univille
(LHO) e do Centro Memorial da Univille (CMU), bolsista do Programa de Residência Pedagógica, bolsista de
Iniciação Científica da FAPESC e membro do Grupo de Pesquisa Cidade Cultura e Diferença (GPCCD).
Contato: weslleygraper06@gmail.com.
60
Orientadora. Professora do curso de história da Univille e Programa de Pós-Graduação em Patrimônio
Cultural e Sociedade da Univille.
61
Orientador. Coordenador e professor do curso de história da Univille e professor dos Programas de Pós-
Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade e em Educação da Univille.
A ESCOLA PRÁTICA DE COMÉRCIO JOINVILE E O ENSINO VOLTADO À
FORMAÇÃO DE MÃO DE OBRA FEMININA NA CIDADE ENTRE OS ANOS DE
1950 A 1992: UM ESTUDO A PARTIR DA DOCUMENTAÇÃO DO FUNDO
CUSTODIADO NO ARQUIVO HISTÓRICO DE JOINVILLE62
Resumo: A Escola Prática de Comércio Joinvile foi uma instituição de ensino privado, que
esteve em funcionamento entre os anos de 1950 a 1992. Fundada pelo advogado e
professor Nelson de Miranda Coutinho, ofertava cursos isolados voltados ao mercado de
trabalho, como datilografia, estenografia e o próprio curso de comércio. Dentre os
inúmeros estudantes que passaram pela escola, nos chama a atenção a grande
quantidade de mulheres, em sua maioria com idade entre 13 a 25 anos. A partir das
atividades de descrição, organização, acondicionamento e construção do instrumento de
pesquisa, desenvolvidos no estágio realizado juntamente a equipe técnica do Arquivo
Histórico de Joinville sob coordenação do núcleo de Pesquisa Histórica, foi elaborado um
estudo que busca discutir de que maneira os documentos presentes no fundo nos
permitem compreender a formação de mão de obra feminina para o mercado de
trabalho em Joinville (1950-1992). Como metodologia, foi utilizada nesta pesquisa um 40
levantamento bibliográfico e análise de fontes presentes no próprio fundo e em jornais
da cidade que abrangem o período em que a instituição esteve em funcionamento.
62
Projeto de pesquisa desenvolvido no estágio no Arquivo Histórico de Joinville.
63
Estudante do 5° ano do curso de História da Universidade da Região de Joinville - Univille. E-mail:
thaina_tbs@hotmail.com.
64
Orientadora da pesquisa, historiadora no Arquivo Histórico de Joinville - AHJ, unidade da Secretaria de
Cultura e Turismo de Joinville e professora e pesquisadora na Universidade da Região de Joinville -
UNIVILLE. E-mail: arselle.fontoura@joinvile.sc.gov.br.
A REPERCUSSÃO PÚBLICA DA PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA MINUSTAH
(2004-2011)65
41
65
Tema da dissertação de mestrado realizada no Programa de Pós-graduação em Ciência Política da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), defendida em 2011, com bolsa da CAPES.
66
Doutorando no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Ciência Política na Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), com ênfase em Sociologia Econômica. Mestre em Ciência Política na Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar). Realizou especialização em Sociologia Política na Universidade Federal do
Paraná (UFPR), MBA em Administração e Marketing e MBA em Organização de Campanha eleitoral e
Marketing (FACINTER). Graduado em História e Administração Pública. Faz parte do Núcleo estudo em
Sociologia Econômica (NUSEC) da (UFSC). Organizou mais de 12 livros nas áreas de educação e ciências
humanas. Ministra treinamentos e cursos nas áreas de Política e Eleições e-mail:
educa_isra@yahoo.com.br.
LENHA, CERVEJA E ROLLMOPS: AS NARRATIVAS ALIMENTARES SOBRE AS
“EMPADAS JERKE”67
67
Essa comunicação faz parte do projeto de Iniciação Científica intitulado “Empadas Jerke: práticas
alimentares, historicidades e patrimonialidade”, vinculado aos seguintes grupos de pesquisa: “Cultura e
Sociedade”; “Estudos em circulação de saberes, natureza e agricultura”. Esse projeto é financiado, por meio
de bolsa de pesquisa, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
68
Acadêmico de Licenciatura em História da Universidade da Região de Joinville (Univille). E-mail:
gabriel28_oliveira@hotmail.com.
69
Professora do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade e do curso de Pedagogia
da Universidade da Região de Joinville (Univille). Possui doutorado em Engenharia de Produção, mestrado
em Sociologia Política e graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
E-mail: mariluci.carelli@gmail.com.
70
Professora do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade e do curso de História da
Universidade da Região de Joinville (Univille). Possui doutorado e mestrado em História Econômica pela
Universidade de São Paulo (USP) e graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). E-
mail: rbmeira@gmail.com.
SESSÃO 4 43
PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DO ENTORNO ESCOLAR
Angela Maria Vieira71
Marcos Daniel Gomes de Lins72
71
Professora de História da Escola de Educação Básica Dr. Jorge Lacerda e preceptora da disciplina de
história no Programa de Residência Pedagógica. E-mail: angelamaria.historia@gmail.com.
72
Acadêmico do curso de história da Universidade da Região de Joinville – Univille e bolsista do Programa
de Residência Pedagógica.
DA RETÓRICA DO DESENVOLVIMENTO PARA O ENUNCIADO DA
INOVAÇÃO: O GIRO NEOLIBERAL DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO E CTI NO
ESTADO DE SANTA CATARINA
73
Professor do curso de História da Univille. Docente permanente do PPGE e do PPGPCS/Univille. Contato:
fernandosossai@gmail.com.
RELATO DE EXPERIÊNCIA PRP: A IMAGEM COMO UM INSTRUMENTO
PEDAGÓGICO PARA UM ENSINO LIBERTADOR
Resumo: O Programa de Residência Pedagógica (PRP) concretizado pela CAPES, que tem
por finalidade fomentar projetos institucionais de residência pedagógica implementados
por Instituições de Ensino Superior, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação
inicial de professores da educação básica nos cursos de licenciatura. Sendo
implementada pela Univille e presente no curso de história, o PRP recebe estudantes dos
cursos que completaram mais da metade da grade curricular de licenciatura. O objetivo
deste trabalho é apresentar um relato de experiência em ensino de História, no contexto
do PRP. No decorrer do programa, foi ministrado aulas de história no ensino básico, palco
de diferentes abordagens pedagógicas, sendo o uso de imagens, uma delas. A imagem,
sendo elas ilustrações, pinturas e fotografias, é um importante instrumento pedagógico
de assimilação do passado. Segundo BURKE 2004, toda imagem do passado tem uma voz,
que não grita, mas transmite visualmente e o objetivo do professor em sala de aula é
desenvolver essa voz, é apresentar a partir da análise crítica e problematizadora da
imagem, com ferramentas de análise, questionando que tipo de voz e sentimento ela nos 46
transmite, e não apenas como uma ilustração textual. Seguindo está lógica juntamente
com a interpelação didática pontuo que a dinâmica na sala de aula se transforma, parte
de uma aula expositiva para uma aula crítica e dialogada, sendo um instrumento
chamativo para o debate, colocando assim pelos estudantes diferentes compreensões de
mundo, seguindo os princípios de uma educação freiriana, colocando o estudante como
protagonista e agente de seu conhecimento.
74
Acadêmico do 4º ano do curso de história da Univille. Contato: vinicius_antoniooo@hotmail.com.
75
Professor no curso de História da Univille e coordenador do projeto TRINCHEIRAS. E-mail:
wilson.o@univille.br.
EXPERIÊNCIAS DE ENSINO DE HISTÓRIA NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
PEDAGÓGICA (PRP) NO CENÁRIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO
ENSINO MÉDIO: CONSTRUINDO SABERES E ENFRENTANDO DESAFIOS76
Resumo: Esta comunicação visa socializar experiências vivenciadas por dois residentes do
subprojeto de História do Programa de Residência Pedagógica (PRP), no contexto de
implementação do Novo Ensino Médio (NEM) na Rede Estadual de Educação de Santa
Catarina. Busca-se problematizar um contexto de mudanças na educação brasileira, de
discussões e questionamentos em diferentes graus sobre o NEM. Egressos do antigo
Ensino Médio, como estudantes, e, depois, como residentes no NEM, fica notável os
pontos de antagonismo e de semelhança entre o antigo e novo ensino médio. O objetivo
geral consiste em inteligir quais novos saberes e modos de ensinar história são
fortalecidos e quais são enfraquecidos no NEM. Primeiro, objetiva-se apontar os
elementos facilitadores e dificultadores que o NEM traz para os professores. Em segundo,
propõem-se compreender como o modus operandi do NEM impacta os alunos de
diferentes maneiras, seja positivamente ou negativamente. Terceiro, entender os
47
embates, colaborações e resoluções entre o corpo docente e equipe gestora para a
solução de problemas da implantação do NEM. A metodologia consiste no estudo
bibliográfico e em experiência empírica, observando-se no próprio colégio, como
residentes, as relações, desafios, soluções e proposições no cotidiano escolar face à
conjuntura do NEM. Sobretudo, compreendeu-se, em parte, o funcionamento do NEM
na escola, apontando elementos positivos e negativos ao ensino de História. Ademais,
aprendeu-se quais são as dificuldades trazidas pelo NEM e como enfrentá-las e/ou
contorná-las reavendo formas de ensinar e propor conteúdos no ensino de história.
76
Experiências desenvolvidas com amparo de bolsas Capes através do PRP.
77
Acadêmico do curso de História da Univille, estagiário do Laboratório de História Oral da Univille (LHO),
bolsista do Programa de Residência Pedagógica (PRP) e do Programa de Bolsas Universitárias de Santa
Catarina (UNIEDU). E-mail: lucaspetroski20@gmail.com.
78
Acadêmico do curso de História da Univille, bolsista do Laboratório de História Oral da Univille (LHO), do
Centro Memorial da Univille (CMU), do Programa de Residência Pedagógica (PRP), e de Iniciação Científica
da FAPESC. E-mail: gabrielwandersee@gmail.com.
79
Doutor em História. Professor nos cursos de graduação em Artes Visuais, Direito e História da Univille.
Professor de História da Rede Estadual de Educação de Santa Catarina, na Escola de Educação Básica
Giovani Pasqualini Faraco. Preceptor do subprojeto de História do Programa de Residência Pedagógica da
Univille (PRP/Univille). E-mail: diego.f@univille.br.
O HORROR DA GORDOFOBIA EM CERDITA, DE CARLOTA PEREDA
Eloiza Bastos80
Sabrine Sharon Padilha81
Resumo: O artigo analisa como a diretora Carlota Pereda aborda a questão da gordofobia
no filme "Cerdita". Ao escolher uma protagonista gorda para um filme de terror, Pereda
destaca o preconceito enfrentado por pessoas gordas na sociedade atual. O filme utiliza
elementos do gênero de terror para criar metáforas visuais e narrativas que evidenciam
as opressões e estereótipos associados à gordura. Através dessa abordagem, a diretora
busca problematizar e criticar a gordofobia presente na sociedade, oferecendo uma
reflexão sobre os padrões estéticos vigentes e a necessidade de promover uma maior
inclusão e respeito à diversidade corporal.
48
80
Graduada em História pela Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE e Pós - Graduada em Educação
Básica Brasileira com Ênfase em Tecnologias e Libras. Email: elobastos13@gmail.com.
81
Graduada em História pela Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE e Pós - Graduada em Educação,
Política e Sociedade pela Censupeg. Email: sabrinepadilha5@gmail.com.
PROJETO: “PRETAS EMPODERADAS E OUTRAS HISTÓRIAS”
82
Professora de História da Escola de Educação Básica Dr. Jorge Lacerda e preceptora da disciplina de
história no Programa de Residência Pedagógica. E-mail: angelamaria.historia@gmail.com.
50