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Frostbite Por Dimitri Belikov - (27) Capítulo 27

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Frostbite Por Dimitri Belikov - (27) Capítulo 27

Autor(es): shadowangel

Sinopse
Frostbite (Aura Negra), o segundo livro da série Academia de Vampiros, sob o ponto de vista de
Dimitri Belikov.

Notas da história
Os personagens, diálogos, história, cenários e contexto são criações de Richelle Mead na série
Academia de Vampiros.

(Cap. 27) Capítulo 27


Notas do capítulo
às vezes Dimitri fica mais imaturo que a Rose, com essas briguinhas de ciúme! rs

Apressadamente, saímos do quarto de Adrian. Lissa e Rose pareciam surpresas e assustadas com
aquela mudança repentina dele. Eu mesmo não tinha entendido nada, ou melhor, nada com relação
ao seu humor. Mesmo assim, achei melhor pensar que era mais uma excentricidade de um garoto
rico, que tinha tudo que queria, como tantos que a gente via por aí.

“Isso foi... estranho.” Rose falou, enquanto caminhávamos na direção do lobby. Era o que eu
pensava também.

“Muito.” Falei ainda me sentindo intrigado com aquelas palavras dele. Eu sabia que ele tinha
ouvido alguma parte da conversa que eu e Rose tivemos no corredor, mas ainda assim, me
perguntava como ele tinha chegado a tantas conclusões certeiras. Ele não parecia ser muito
observador, ao contrário, agia até com um certo descaso, como então tinha visto tanta coisa
relacionada a meus sentimentos? Todo dilema que eu passava com Tasha e Rose... ainda por cima
deixou claro as intenções dele. Mas outra coisa me intrigava. Qual relação que Rose tinha com ele?
De onde e quando tinha surgido tudo isso?

Quando chegamos ao lobby, Rose e Lissa começaram a seguir para o quarto. “Rose,” eu chamei
impulsivamente, “posso falar com você?” Ela e Lissa se entreolharam, enquanto um grupo de
Morois passava por nós, era um grupo que partia do resort, como tantos outros, apavorados com
Strigois. Nós paramos em uma entrada perto dos aposentos e Rose ainda observava o agito das
pessoas que saíam do hotel.

“Aquele é Adrian Ivashkov.” Falei, sem conseguir esconder o repúdio que eu sentia por ele.

“É, eu sei.” Ela respondeu diretamente, sem se delongar. Eu tinha vontade de pressioná-la para que
ela respondesse tudo que eu queria saber sobre eles dois, mas definitivamente, aquela não era uma
boa idéia, então, tateei com as palavras.

“É a segunda vez que vejo vocês juntos.” Tentei soar casual, esperando que ela desenvolvesse
melhor a resposta dessa vez.

“É. Nós nos encontramos, às vezes.” Eu arqueei minhas sobrancelhas, sentindo a surpresa passar
por mim. Eles se encontravam? Apesar da resposta dela continuar vaga, aquela informação fez algo
ruim mexer dentro de mim.

“Você vai muito ao quarto dele?” Perguntei fingindo calma, inclinando a cabeça na direção do
quarto de Adrian.

Os olhos de Rose acenderam em uma malícia que eu conhecia bem. Um leve sorriso saiu dos seus
lábios. Ela me olhou diretamente nos olhos e colocou uma firmeza na voz que me surpreendeu. “O
quê acontece entre mim e ele não é da sua conta.” Eu reconheci imediatamente aquela resposta.
Tinha sido a mesma que eu dei a ela, quando ela me questionou sobre Tasha. Ela tinha copiado o
meu tom de voz também, fazendo com que eu me sentisse um idiota. E então, como um verdadeiro
idiota, falei uma das maiores bobagens.

“Na verdade, enquanto você freqüentar a Academia, o que você faz é da minha conta, sim.”

“A minha vida pessoal não. Você não tem direito a opinião alguma sobre ela.” Rose, parecia ter
percebido que eu tinha perdido a razão e me deu uma resposta segura. Ela tinha razão, mas eu não
conseguia mais conter meu incômodo.

“Você não é uma adulta ainda.” Falei duramente e impulsivamente. Eu sabia que aquele era um
assunto que a machucava, e esperei que ela perdesse um pouco daquele ar de superioridade que ela
tinha, apesar de estar certa. Eu não podia opinar sobre sua vida pessoal.

“Eu estou bem perto disso. Além do mais, não é como se eu fosse magicamente me tornar uma
adulta no dia do meu aniversário de dezoito anos.”

“Isso é óbvio.” Soltei sem pensar em quão duro isso saiu, até que percebi seu rosto ficar vermelho.
Aquilo tinha mesmo desmontado Rose.

“Não foi isso que eu quis dizer... eu quis dizer que-“ A voz dela tinha perdido toda firmeza de poucos
minutos atrás.

“Eu sei o quê você quis dizer e os detalhes técnicos não importam agora.” Eu a cortei, me recusando
a começar uma nova discussão sobre maturidade. Eu estava mais interessado em saber sobre o
relacionamento dela com Adrian Ivashkov e mantê-la longe dele. “Você é uma aluna da Academia.
Eu sou o seu mentor. É o meu trabalho lhe ajudar e manter você longe de problemas. Estar no
quarto de alguém como ele... bem, não é seguro.”

“Eu sei como lidar com Adrian Ivashkov.” Ela murmurou, ainda chateada. “Ele é estranho –
realmente estranho – mas inofensivo.”

Novamente, me senti péssimo. Ouvir da própria Rose que ela sabia como lidar com alguém como
Ivashkov era algo que me feria.

“Por falar em vidas pessoais...” Ela continuou falando, sem perceber o quanto eu tinha me
importado com aquilo. “Eu suponho que você estava indo visitar Tasha, hum?”

“Na verdade, eu estava vendo a sua mãe.” Respondi quase que mecanicamente, sem mais cabeça
para entrar em uma nova discussão.

“Você vai ficar com ela também?”


Era claro que Rose não estava falando sério, então eu me limitei a lhe dar um olhar cansado. Era
realmente impressionante com ela agia e falava sem pensar quando o assunto era Tasha.

“Não. Estávamos olhando alguns dados novos sobre o ataque dos Strigois aos Drosdovs.”

Ela me deu um olhar sério, com a responsabilidade passando pelo seu rosto. Essa era uma das
coisas que eu mais admirava em Rose. quando se tratava do dever, ela era extremamente séria e
amadurecida. Eu sempre sentia que podia conversar sobre assuntos de guardiões abertamente com
ela.

“O quê vocês descobriram?”

“Nós conseguimos rastrear alguns Strigois. Ou pelo menos, os humanos que estavam com eles.
Algumas testemunhas que moravam perto, viram os carros que o grupo usou. As placas eram de
diferentes estados – o que nos levou a crer que o grupo se dividiu, para dificultar tudo. Mas uma
das testemunhas anotou o número da placa. Está registrada em um endereço de Spokane.”

“Spokane?” ela perguntou com incredulidade . “Spokane, Washington? Quem escolhe Spokane para
se esconder?”

“Os Strigois, ao que tudo indica. O endereço era falso, mas outras evidências mostraram que eles
estiveram mesmo lá. Tinha meio que um shopping com túneis subterrâneos. Strigoi foram vistos na
área.”

Rose franziu seu rosto. “Então... Você vai atrás deles? Alguém vai? Eu quero dizer, era isso que
Tasha estava dizendo o tempo todo... se nós sabemos onde eles estão...” Ela soava empolgada, como
se quisesse partir para o ataque junto conosco. Muitos guardiões também estavam assim, inclusive
eu, mas sabíamos que não podíamos ir sem ter certeza de tudo.

Eu neguei com a cabeça, o que Tasha estava propondo naquela reunião era impraticável, pelo
menos atualmente. “Os guardiões não podem fazer nada sem a permissão dos superiores. Isso não
vai acontecer tão cedo.”

Ela suspirou impaciente. “Porque os Moroi falam muito.”

“Eles só estão sendo cuidadosos.”

“Vamos lá. Nem você pode querer ser tão cuidadoso. Você sabe onde os Strigois estão escondidos.
Strigois que massacraram crianças. Você não quer ir atrás deles quando eles menos esperam?”

O pior era que eu queria, mas não podia falar isso abertamente para Rose. eu tinha o dever de
ensiná-la a ser racional.

“Não é tão fácil. Nós respondemos ao Conselho dos Guardiões e ao Governo Moroi. Nós não
podemos só fugir e agir impulsivamente. E, de qualquer forma, nós ainda não sabemos tudo. Você
nunca deve entrar numa situação sem saber os detalhes.”

“Lições de vida Zen, de novo.” Ela suspirou, colocando os cabelos atrás da orelha. Eu observei
fascinado aquele gesto casual dela e, por um segundo, o mundo pareceu perfeito. “Porque você me
contou isso?” Ela continuou. “Isso é coisa de guardiões. Não é o tipo de coisa que se conta aos
aprendizes.”

Senti um enorme carinho por ela tomar conta de mim e, de repente, toda aquela pirraça que
tínhamos um com o outro pareceu tola. Não tinha como eu não gostar dela. Eu me sentia realmente
arrependido por ter brigado tanto com ela, por ter dito tantas coisas duras a ela.
“Eu disse algumas coisas... o outro dia e hoje... que eu não devia. Coisas que insultaram a sua idade.
Você tem 17 anos... mas você é capaz de lidar e processar a mesma coisa que pessoas muito mais
velhas que você.”

O rosto dela se tornou doce e amável. Um suave sorriso apareceu em seus lábios e eu confesso que
essa era uma das visões que eu mais gostava de ter.

“Verdade?”

Eu acenei. “Você ainda é bem jovem em vários sentidos – e às vezes age de modo imaturo – mas o
único jeito de mudar isso é tratar você como adulta. Eu preciso fazer mais com mais frequência. Eu
sei que você vai ouvir essa informação, entender o quão importante ela é e mantê-la para si.”

Notas finais do capítulo


Desculpem parar bem aqui... é que eu não quis colocar Tasha entre eles... isso fica pra depois...
Gente, desculpem, eu prometi um spolier e tinha esquecido, então, lá vai:
"Eu preciso encontrar minha filha." Janine falou, soando preocupada.
A moça observou a foto de Rose e olhou para Janine de forma desconfiada. Depois tornou a olhar
para mim. "Você é o quê dela? Filho também?" Ela perguntou com ironia.
Eu sorri, ainda tentando soar simpático. "Não, claro que não. Sou enteado. Ela é a segunda esposa
do meu pai. Eu e a garota da foto somos meio-irmãos." Falei, sem conseguir olhar para Janine.
kkkk dimitri irmão da rose??? sei não viu rsrs

Todas as histórias são de responsabilidade de seus respectivos autores. Não nos responsabilizamos
pelo material postado.
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