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Aula Prática 06 24 4 - 7

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA

CURSO: QUÍMICA LICENCIATURA


DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL
DOCENTE: PROFª. LUCY ROSE MOREIRA

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA


PREPARO DE SOLUÇÕES

Relatório de atividade experimental desenvolvida


como parte da avaliação da disciplina de Química
Experimental

Acadêmicos:
Marcio Carneiro do Nascimento
Marise Celia de Souza Silva

Santa Luzia
2024
1. INTRODUÇÃO

A presente prática teve como principal objetivo efetuar cálculos para


determinar a massa (ou volume) necessária para o preparo de soluções aquosas
ácidas e básicas. Primordialmente, foi calculada a massa necessária para a solução
de NaCl. Logo após, foi levada à balança analítica e devidamente pesada a
quantidade de NaCl em um béquer. Depois, repetiu-se o procedimento para uma
solução de, dessa vez, 10 ml. As soluções obtidas foram homogêneas. O
experimento foi concluído sem contratempos.
O preparo preciso de uma solução em laboratório pode ser feita em recipiente
conhecido pelo nome balão volumétrico. Eles apresentam volume fixo, ou seja, são
produzidos para determinar um volume fixo de uma solução.
A concentração de soluções é de fundamental importância na prática de
química, biologia ou farmácia, seja qual for seu campo de atividade, pode prescindir
desse conhecimento. Por este motivo, esse item será tratado visando a prática do
uso de soluções.
Solução é a mistura unifásica de mais de um componente. Soluto e Solvente -
Na dissolução de uma substância em outra substância, a que se dissolveu
(disperso) é chamada soluto e o meio em que foi dissolvida (dispersor) é chamada
solvente.
A concentração de uma solução refere-se à quantidade de soluto em uma
dada quantidade de solução. Costuma-se expressar essa concentração em
unidades Físicas e/ou Químicas.
Com isso iremos aprender a calcular uma massa de uma solução vista no
procedimento. Entende-se por soluções misturas homogêneas constituídas por um
soluto e um solvente. Ao adicionar solvente em uma solução, obtém-se a mesma
diluída como resultado. Em relação ao volume, quantidades diferentes de solvente
podem dissolver quantidades diferentes de um soluto. Diversas vezes podem ser
observados corpos de fundo em soluções, quando isso acontece estamos diante de
uma solução saturada (quando o soluto extrapola a quantidade que o solvente é
capaz de dissolver). Já a solução insaturada ocorre quando a quantidade de soluto
que se adiciona é menor que a sua solubilidade.
Quanto à concentração de uma solução, tópico usado no presente
experimento, é de extrema importância avaliar o comportamento da solução. Ela é
dada pela seguinte fórmula:

M= Pm x V x c

2. OBJETIVOS

O principal objetivo do experimento foi efetuar cálculos para determinar a


concentração necessária para o preparo de soluções, assim como também efetuar a
diluição.
Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

Balão volumétrico de 200 mL


Balança Analítica
Becker de 50 mL
Bastão de vidro
Espátulas
Cloreto de sódio (NaCl)
Pisseta com água destilada

4. PROCEDIMENTOS

Inicialmente foi calculada a massa de NaCl para o preparo da solução de 0,2


mol/L e obtido o valor de 1,169g. Logo após, foi pesada a quantidade de NaCl para
alcançar a quantidade correta do soluto e começar o processo de diluição. Foi então
adicionado um pequeno volume de água destilada ao béquer de 50 mL com o NaCl.
Após ter o sal dissolvido, o mesmo foi transferido para um balão volumétrico de 200
ml.
Para o preparo de 10 ml da solução de NaCl de 0,1 mol/L a partir da solução
estoque de 0,2 mol/L foi primeiramente calculado o volume necessário da solução
antes preparada para realizar a diluição no balão volumétrico de 10 ml.
Vamos em primeiro lugar calcular a massa da solução de cloreto de sódio.
Onde: m = massa do soluto (g), pm = Peso molecular do soluto encontra-se
no rótulo do solvente ; v= volume do balão volumétrico (mL ou L), c = concentração
da solução (mol/L).

2º passo: transformar 100ml em L: bastar dividir 50 ml : 1000 mL = 0,05 L


3º passo: qual a concentração da solução que o roteiro pede (0,1 mol)
4º passo: o peso molecular do NaCl = 58,44
5º passo: fazer o calculos aplicando a fórmula da concentração:

M = Pm x V x c

M=58,44. 0,05. 0,1 M= =0,2922 g de cloreto de sódio (NaCl)


M = pm . v . c
M=58,44. 0,05. 0,1
M= 0,2922 g de cloreto de sodio

6º passo: em uma balança pese béquer de 50 ml.


7º passo: com o béquer em cima da balança tare a mesma.
8º passo: adicione 0,2922g de cloreto de sódio ao béquer.
9º passo: adicione 20 ml de água no béquer com o cloreto de sódio e homogênese
com o bastão de vidro e depois transfira para um balão volumétrico de 50 ml, com
cuidado para não derramar.

A leitura do menisco é importante: A maioria dos instrumentos volumétricos


utiliza o princípio de acerto ou leitura do menisco relativamente a uma linha de
referência ou escala. O menisco consiste na interface entre o ar e o líquido a ser
medido. O seu ajuste deve ser feito de modo a que o seu ponto inferior fique
horizontalmente tangente ao plano superior da linha de referência ou traço de
graduação, mantendo o plano de visão coincidente com esse mesmo plano [1]. Ver
figura abaixo, posição 1.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos após realizados todos os procedimentos foram de soluções


homogêneas. Foi observado que apesar de a pesagem de NaCl diferir minimamente
da quantidade correta de massa do soluto que deveria ser recolhida não houveram
alterações no resultado final da prática.

6. CONCLUSÃO

O experimento foi finalizado sem dificuldades ou contratempos. Considerada uma


aula prática simples, ainda que fundamental para o entendimento de diluição de
soluções, após seu final concluiu-se que o objetivo primordial foi alcançado.
O experimento foi finalizado sem dificuldades ou contratempos. Considerada uma
aula prática simples, ainda que fundamental para o entendimento de diluição de
soluções, após seu final concluiu-se que o objetivo primordial foi alcançado.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CRUZ. R, Experimentos de Quimica: Microescala, materias de baixo custo e do


cotidiano. 1ed. Sao Paulo: editora Livraria da Fisica, 2004.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química geral. 4.ed. São Paulo: Moderna,2003

HEIN, M; ARENA, S. Fundamentos de Quimica Geral. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC,


1998.

MASTERTON, W. L. SLOWINSKI, E.J. Princípios de Química. 6. ed. Rio de


Janeiro: LTC, 1990.

RUSSEL, J.B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994, vol.1.

BERNARDO, Vanderson. Práticas de Laboratório de Química I. Universidade


Federal de Alagoas. Maceió, 2022.

LABORATÓRIO DE FUNDAMENTOS DE QUÍMICA AULA N° 11. Preparo e


Diluição de Soluções. Disponível em:
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2018/03/Aula-11-Laborat%c3%b3rio-de-Fundament
os-de-Qu%c3%admica-Aula-n%c2%b0-11-Preparo-e-Diluicao-de-Solucoes.pdf.
Acesso em 12 de outubro de 2022.

LABORATÓRIO DE FUNDAMENTOS DE QUÍMICA AULA N° 9. Preparo de


Soluções. Disponível em:
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/17194316022012Laboratorio_de_Q
uimica_Aula_9.pdf. Acesso em 12 de outubro de 2022.

EXPERIMENTO 2. Preparação e Padronização de Soluções. Disponível em:


chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://edisciplinas.usp.br/plu
ginfile.php/288626/mod_resource/content/1/Experimento%2002_2015.pdf. Acesso
em: 12 de outubro de 2022.
8. APÊNDICES

tara da balança analítica e pesagem


do cloreto de sódio

Diluição do cloreto de sódio com uso


da água destilada e do bastão
Homogeneização da solução

Transferir a solução para o balão

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