Módulos Neurofisiologia
Módulos Neurofisiologia
Módulos Neurofisiologia
Organização do material:
O material poderá ser utilizado como orientação para seu estudo e como complemento
das atividades realizadas nas aulas presenciais.
O programa da disciplina está distribuído em oito módulos, que devem ser estudados
ao longo do semestre letivo. Alguns tópicos serão objeto de avaliação na NP1
(Módulos 1 a 4) e outros serão avaliados na NP2 (Módulos 5 a 8).
Sugerimos que você siga a ordem abaixo apresentada, ao planejar seu estudo, uma
vez que os temas mantém entre si uma relação lógica. Em cada um dos módulos,
haverá uma breve apresentação do assunto, indicação de material para leitura,
atividades de estudo e exercícios de verificação da aprendizagem. Lembre-se que a
mera realização dos exercícios não permitirá a aprendizagem dos temas. É
imprescindível que você realize todas as atividades descritas em cada módulo.
Módulo1:
1. Célula Nervosa
2. Divisão Anatômica e Funcional do S.N. – Sistema Nervoso Central e Periférico
3. Divisão Eferente Visceral do SN Sistema Nervoso Autônomo ou Neurovegetativo
3.1. Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático
3.2. Ações da adrenalina, noradrenalina e acetilcolina nos órgãos
Módulo2:
1. Sensibilidade
1.1. Sensibilidade Somestésica ou Geral
Módulo3:
1. Motricidade
1.1. Motricidade Reflexa
1.2. Motricidade Automática - Sistema Extrapiramidal
1.3. Motricidade Voluntária - Sistema Piramidal
Módulo 4:
1- Cerebelo
Módulo 5:
1. Córtex Cerebral – Áreas e Funções Corticais
Módulo 6:
1. Hipotálamo e Tálamo
2.Substância Reticular Ativadora
Módulo 7:
1. Sistema Límbico - Estruturas e Conexões
Módulo 8:
1. Doenças Psicossomáticas
1.1. Classificação
Módulo 1
Célula Nervosa
Divisão Anatômica e Funcional do S.N. – Sistema Nervoso Central e Periférico
Os corpos celulares neurais e seus axônios são cercados por células da glia.
Existem cerca de 10 a 50 vezes mais células da glia do que neurônios no SNC dos
vertebrados.
As células da glia têm as seguintes funções:
O sistema nervoso central (SNC) é uma das divisões do sistema nervoso, sendo
composto das seguintes partes:
telencéfalo
prosencéfalo cérebro
diencéfalo
mesencéfalo mesencéfalo
metencéfalo cerebelo
rombencéfalo
mielencéfalo bulbo e ponte
Quando uma pessoa enfrenta uma situação em que tenha que lutar ou fugir, ou seja,
de grande esforço físico, que subdivisão do Sistema Nervoso Autônomo é responsável
para que isso seja possível:
Sensibilidade
1. Sensibilidade
1.1. Sensibilidade Somestésica ou Geral
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 29.
1. Sensibilidade
As sensações podem ser viscerais quando oriundas das vísceras e somáticas quando
originadas nos demais regiões do organismo.
Existem sensibilidade somáticas específicas que estão relacionadas aos órgãos do
sentido (visão, audição, paladar e olfato), e sensibilidade geral que está relacionada a
sensibilidade somestésica (dor, tato, pressão e temperatura).
A classificação fisiológica dos receptores segundo Machado (2000) tem como critério
os estímulos que ativam os receptores, estes podem ser classificados como:
F
VIAS DA SENSIBILIDADE GERAL:
O neurônio mais importante é o que vai do tálamo até o córtex. Junto com a
propriocepção vai uma parte do Tato. O tato fino ou Epicrítico.
Dor e Temperatura
O 1º neurônio da dor e temperatura entra por trás da medula e faz sinapse com
o 2º neurônio.
Junto com a dor e temperatura também sobe uma parte do Tato, o mais grosseiro
chamado Protopático.
Motricidade
1.1. Motricidade Reflexa
1.2. Motricidade Automática - Sistema Extrapiramidal
1.3. Motricidade Voluntária - Sistema Piramidal
Bibliografia Básica: DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicado na Saúde, 5ª
ed. São Paulo: Robe Editorial,2002. Cáp. 16 e 17.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 26
A e Cap. 30.
1. Motricidade
O Sistema Nervoso Central (SNC) funciona de três formas, com relação a motricidade
somática: reflexa, automática e voluntária. As duas primeiras formas compreendem
atividade motora que independe da nossa vontade.
A motricidade reflexa é a mais primitiva inicia por volta do 3º mês de vida intra-uterina.
A motricidade reflexa é um processo involuntário que ocorre quando um receptor
sensorial é estimulado. A base morfológica do reflexo é o arco reflexo, que consta
basicamente de um neurônio sensorial que capta o estímulo; de um centro reflexo
situado na medula espinhal, onde se recebe a informação transmitida pelo anterior; e
um neurônio motor ou eferente (nervo alfa), que provoca a resposta motora reflexa no
músculo estriado. Como exemplos de respostas motoras reflexas pode-se citar: o
reflexo patelar, que provoca a extensão da perna em conseqüência do estiramento do
tendão da rótula; a tosse; o ato de piscar; os reflexos posturais, com os quais se
mantém o equilíbrio do corpo em condições estáticas e dinâmicas; o tônus muscular; o
rubor e a palidez.
1.2. Motricidade Automática - Sistema Extrapiramidal
(RYAN & TUMA,2000) O giro pré-central e o trato corticoespinhal são essenciais para:
a) A visão
b) O olfato
c) A identificação auditiva
d) A cinestesia
e) O movimento voluntário
1. ANATOMIA E LOCALIZAÇÃO:
2. DIVISÃO FILOGENÉTICA
3. VIAS CEREBELARES
Coordena:
Força
Harmonia
Rítmo
Seqüência
Sinergismo
Antagonismo
Principais Funções Cerebelares:
5. ENGRAMAS DO MOVIMENTO
(Aprendizagem motora)
Sempre que executamos um movimento com determinada finalidade,
registramos a impressão que ele proporciona às áreas sensoriais.
6. SÍNDROMES CEREBELARES
SÍNDROME DO ARQUICEREBELO
Sintomas:
SÍNDROME DO PALEOCEREBELO
Sintomas:
SÍNDROMES DO NEOCEREBELO
a) O cerebelo
b) Amedula oblonga
c) Cápsula interna
d) Os gânglios ou núcleos da base
e) Nervos eferentes periféricos
MÓDULO 5
CÓRTEX CEREBRAL
1. Funções do Córtex Cerebral
2. Classificação Funcional do Córtex
2.1 – Áreas de Projeção Primária Sensitiva
2.2 – Área de Projeção Primária Motora
2.3 – Áreas de Associação Secundária Motora
2.4 – Áreas de Associação Secundária Sensitiva
2.5 – Áreas de Associação Terciária
Leitura Obrigatória:
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 27.
Leitura Complementar:
ROHEN, J. W. & YOKOCHI, C. Anatomia Humana – Atlas Fotográfico de Anatomia
Sistêmica e Regional. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1993. Cap. II.
Áreas Gnósicas
São áreas de interpretação. Para identificar um objeto faz-se necessário a sensação e
a interpretação. A sensação toma-se consciência das características sensoriais do
objeto, sua forma, dureza, cor, tamanho, etc... Na etapa da interpretação (gnosia) as
características sensoriais são comparadas com o conceito do objeto existente na
memória do sujeito, o que permite a identificação.
Existem as seguintes áreas gnósicas:
a) Área 4 de Brodmann.
b) Área de Broca.
c) Área de Wernicke.
d) Área 3,2,1 de Brodmann.
e) Área 17 de Brodmann
MÓDULO 6
TÁLAMO E HIPOTÁLAMO
1. Tálamo
1.1. Funções do Tálamo
1.2. Patologia do Tálamo
2. Hipotálamo
2.1 Funções do Hipotálamo
1. TÁLAMO:
• Situado no diencéfalo acima do sulco hipotalâmico.
• Estão unidos pela aderência intertalâmica.
• Constituído de substância cinzenta.
• Formado por agregado de núcleos de conexões muito diferentes, com
funções diferentes.
1.2 PATOLOGIA:
Síndrome Talâmica – m
anifesta importante alteração da sensibilidade. Uma delas é o
aparecimento de crises da chamada dor central, dor espontânea e pouco localizada,
que freqüentemente se irradia a toda metade do corpo situado do lado oposto ao
tálamo comprometido.
Certos estímulos térmicos ou táteis desencadeiam sensações
desproporcionalmente intensas. Há casos que até mesmo estímulos auditivos se
tornam desagradáveis.
2. HIPOTÁLAMO
REGULAÇÃO DA DIURESE
O Hipotálamo tem importante papel na regulação da quantidade de
água no organismo. Isto se faz não só pelo controle da ingestão de água,
mas também pela regulação da quantidade de água eliminada na urina.
Para isso os núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo
sintetizam o hormônio antidiurético, também chamado vasopressina, que
age aumentando a absorção de água nos túbulos renais e,
conseqüentemente diminuindo a eliminação de água pela urina (diurese).
MÓDULO 7
FORMAÇÃO RETICULAR
1. Formação Reticular
2. Relações da Formação Reticular
3. Funções da Formação Reticular
4. Vigília
5. Sono
5.1 Sono Não REM
5.2 Sono REM
Leitura Obrigatória:
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicado na Saúde, 5ª ed. São Paulo: Robe
Editorial, 2002. Cap. 21.
Leitura Complementar:
GANONG, W. F. Fisiologia Médica. 15ª ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil,
1993. Seção III – Cap. 11.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 20
– A.
3. FUNÇÕES DO SARA
Regulação dos Motoneurônios do Tronco Medular
Regulação do ritmo Sono-Vigília
Ativação do Córtex - Atenção
Integração de Reflexos
Manutenção do Tônus e Postura
Regulação do SNA
4. VIGÍLIA
Para que o indivíduo permaneça em estado de vigília é necessário que haja atividade
muscular, a qual estimula o SARA que ativará o Córtex. Os maiores estímulos para a
vigília são os impulsos proprioceptivos das articulações e músculos.
5. SONO
O sono é uma alternativa vital da atividade cerebral.Não é um desligamento do
cérebro. Ocorre uma baixa atividade do SARA. O número de horas de sono varia de
indivíduo para indivíduo. Não importa o número de horas que dormimos e sim a
qualidade do sono. Durante o sono há uma restauração de componentes celulares.
Durante o sono ocorre depressão metabólica:
Bradicardia
Bradipnéia
Hipotensão Arterial
Hipotermia
A cada 90 minutos de sono não REM temos 20 minutos de sono REM num período
aproximado de 8 horas de sono. O sono varia em estágios de maior ou menor
profundidade.
l
5.2 SONO REM
No Sono REM cai toda a atividade metabólica:
O tônus muscular cai ao máximo;
FC diminui até 30 b.p.m.
PA diminui até 30mm HG
EEG é idêntico ao captado durante a vigília o que denota
intensa atividade do S.N.
Ocorrem leves abalos musculares
Oscilações rápidas dos globos oculares
Vias de Noradrenalina
Os sonhos ocorrem nos momentos de sono REM e às vezes no sono Não REM no
estágio 3. O momento do sonho deve ser muito seguro, pois, o indivíduo está com
uma vulnerabilidade orgânica muito grande. Parece demonstrado que o sono REM
predomina nas fases de formação das estruturas mais complexas do córtex
cerebral.
Há uma região que controla o sono e o sonho que é o Locus Cerúleo que está
na Ponte junto com o Corpo Geniculado e Córtex Occipital que origina a atividade
PGO. Ela inibe os motoneurônios e é responsável pela maturação cortical.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 28.
PASTORE, C. eurofisiologia
A. N para psicólogos e Temas de
Psicossomática. São Paulo: Textos para fins didáticos.
Leitura Complementar:
ROHEN, J. W. & YOKOCHI, C. Anatomia Humana – Atlas Fotográfico de Anatomia
Sistêmica e Regional. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1993. Cáp. II.
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15ª ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil,
1993. Seção III – Cap. 15.
1. SISTEMA LÍMBICO
Depois de Papez surge Mc Lean que definiu estas estruturas como Sistema Límbico
que está intimamente ligado a Substância Reticular e Hipotálamo.
Este sistema é o mais primitivo do cérebro e esta ligado à emoção. Ele pode ser
dividido em Andar Inferior (ligado ao córtex orbitário e temporal) que é ligado à
sobrevivência e Andar Superior (área septal, hipocampo, giro do cíngulo) que é ligado
ao prazer, ligado à área genital que conduz à preservação da espécie.
Tem uma parte da fome que é ligada ao Sistema Límbico, à emoção, de saciedade.
Uma determinada emoção pode desencadear a fome.O Sistema Límbico também
controla o ciclo circadiano que é o ritmo fisiológico do indivíduo.
O córtex é uma estrutura mais recente do Sistema Nervoso e o Sistema Límbico é
uma estrutura arcaica. O córtex é o Pensar e o Sistema Límbico é o Sentir. O
pensar tem que estar ligado ao sentir. O Importante é estabelecer uma ponte virtual
entre o sentir e o pensar. Nascemos com o sentir e quando vamos crescendo vamos
adquirindo o pensar. É fundamental a integração entre o pensar e o sentir que é o
crescimento (desenvolvimento) psicológico do indivíduo. O sentir, afeto é a carga
energética do pensar. Colocar o afeto no pensar é a Vida. A ponte virtual entre o
pensar e o sentir é o PSIQUISMO. Quando entendemos isso, começamos a entender
como ocorrem as doenças.
Exemplo: Neurose. O indivíduo tem muitos conflitos e não consegue achar uma saída
a nível mental então cria a neurose.
Outra saída para os conflitos que não acham uma saída é o corpo e aí surge a Doença
Psicossomática.
2. PSICOSSOMÁTICA
▪ SISTEMA DIGESTIVO
▪ SISTEMA RESPIRATÓRIO
CHOQUES EMOCIONAIS
ESTRESSES NA ESCOLA
AMENORRÉIA PSICOGÊNICA
* MULHERES DETENTAS
ALTERAÇÕES GASTRO-INTESTINAIS
MORRER DE DESGOSTO
Exemplo: A depressão que surge pela perda de um ente querido, quando chega a
limites extremos, o corpo se auto-suicída sem avisar a consciência
AOS RECALCAMENTOS
Estas emoções são geradoras das doenças funcionais. Como por exemplo,
enxaquecas, constipação intestinal, falsas dores cardíacas, etc...
O cérebro reage como a 4 milhões de anos diante de uma situação de estresse, libera
adrenalina que por sua vez provoca o aumento da pressão arterial, da freqüência
cardíaca, as plaquetas se aglutinam, os hormônios ficam em ebulição, porém são
alterações passageiras.