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Relatorio Estagio 2 Educação Fisica Licenciatura

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

OLAVO GUILHERME PEREIRA DE SOUSA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA:
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Bacabal
2024
OLAVO GUILHERME PEREIRA DE SOUSA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA:
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Universidade


Anhanguera, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de estagio
obrigatório do curso de Educação Física -
Licenciatura.

Bacabal
2024
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........5
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................7
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..........................................8
5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.......................10
6 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE...........11
7 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........12
8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.........................................................................................14
9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...........................................................15
10 RELATO DA OBSERVAÇÃO............................................................................16
11 PLANOS DE AULA...........................................................................................18
12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....19
13 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................21
14 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................23
REFERÊNCIAS.......................................................................................................24
3

INTRODUÇÃO

Este relatório permite descrever o Estagio Curricular II em Educação


Física, no curso de licenciatura.
O estágio em questão está de acordo com as descrições das atividades
previstas no Plano de Trabalho, conforme o campo de Estágio dos Anos Finais do
Ensino Fundamental.
As etapas deste estágio foram orientadas pelo professor Janes Barroso
Lima, professor e supervisor de campo de estágio regente da instituição a qual este
estágio havia sido aprovado.
A disciplina de estágio é obrigatória para os cursos de licenciatura, pois
permite ao estagiário a vivencia do dia a dia no meio escolar englobando a teoria e a
prática, lhe preparando para o futuro como professor e também preparando para
possíveis oportunidades no mercado de trabalho.
Fica possível confirmar através desta experiência que todo acadêmico
que se permite realizar esta etapa de atividade pode contemplar inúmeras
contribuições advindas dos processos de observação, pesquisa e assimilação da
pratica pedagógica.
A prática de campo do Estágio Curricular Obrigatório foi realizada na data
de 19/02/2024 a 18/04/2024, no turno matutino (07:15hs às 13:15hs), com uma
carga horária equivalente a 215hs totalizadas, dividas em atividades teóricas, leitura
dos materiais de estágio, preparação de documentação, observação
participativa, preparação do relatório de estágio, e demais atividades teóricas e
práticas.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Cruz e Palmeira (2009) analisaram o plano de curso da disciplina de


Educação Física de uma escola. O estudo assinala para a significância das aulas
coeducativas na reconstrução de representações de gênero e de estereótipos nas
aulas. Todavia, assim como no estudo de Souza Júnior e Darido (2003), a proposta
de ensino coeducativo não se concretiza nas aulas. No entendimento dos autores,
tanto a questão da seleção de conteúdos quanto a não efetivação da aula
coeducativa precisa ser pensada pela ótica cultural, da construção cultural das
representações e dos costumes.
Ainda que seja importante entender que os elementos e fatores podem
nos envolver nessa forma de organização, cabe refletir sobre suas possíveis
implicações na formação dos estudantes. É neste sentido que os autores anunciam
que as decisões pedagógicas dos professores podem agir a favor ou contra a
reprodução dos estereótipos de sexo e gênero.
Nesta mesma linha, no estudo de Corsi e Lima (2010) buscou-se
compreender as questões de diferença cultural no ensino fundamental, através de
observações e entrevistas.
A análise e a reflexão do estudo fundamentaram-se na perspectiva do
Multiculturalismo e, assim, o texto apresenta uma constante discussão entre a
prática pedagógica e o currículo. Segundo Corsi e Lima (2010), o debate acerca da
construção das diferenças a partir do gênero, da sexualidade e das culturas localiza-
se, no contexto estudado, em um espaço/tempo determinado/pontual, deslocado
para fora do tempo habitual de aula, como feiras e apresentações, indicando certa
desconexão desses temas com os conhecimentos tratados cotidianamente. Os
autores apontam, ainda, que algumas cenas/fatos que poderiam ser potentes para a
realização de um debate com os estudantes passam, por vezes, despercebidas e/ou
não têm uma reflexão aprofundada, pedagogizada. No seu entendimento, um
trabalho adequado e consistente necessita do apoio da administração escolar e de
condições para que os docentes se apropriem e adquiram os saberes necessários
para este trabalho.
5

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição busca não somente,


meios novos, mas a valorização das atividades já inseridas no meio escolar,
promovendo o crescimento mutua, entre professores e alunos. Haja vista que o
Projeto Político
Pedagógico (PPP) se trata de um documento que é fundamental como
instrumento norteador de todas as ações pedagógicas e de gestão escolar, ou seja,
é necessário pensar em um Projeto Político Pedagógico que contemple metas e
objetivos que venham a construir uma escola mais democrática.
O PPP é construído de forma coletiva, com a preocupação de
ser um documento que identifica a escola e suas principais demandas sendo
basilar para a construção de um ambiente democrático. Esse processo de
articulação e construção requer a contribuição da direção, supervisão e coordenação
escolar e dependendo do tamanho da escola importante haver uma equipe
articuladora para que tratem de questões urgentes a serem trabalhadas e resolvidas
na escola.
De acordo com o processo de avaliação a partir do 2° ano do Ensino
Fundamental, anos iniciais, até o ensino médio: a escola deverá realizar a
observação, registro e reflexão acerca do pensamento e de ação do educando;
utilizar de vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos do grupo e
com as necessidades dos estágios subsequentes; considerar processo de
aprendizagem e dos aspectos atitudinais demonstrados pelo aluno, mantendo um
caráter continuo e cumulativo.
A aprovação do aluno, ao final do ano letivo dependerá da frequência (no
mínimo de 75% de presença ao total de horas/aulas ministradas no ano letivo) e de
aproveitamento de 70 a 100 pontos por cada componente curricular da grade).
Para o 2° ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio poderá ser
realizada avaliação de recuperação individual (ARI) caso o aluno não atinja a nota
mínima, não haverá segunda chamada de prova de recuperação de etapa. O aluno
que não atingir o mínimo de 70% do total de pontos distribuídos durante o ano letivo,
terá direito a uma Avaliação Final de Recuperação (AFR), no valor de 100 pontos,
sendo: 30 pontos referentes à realização de um Estudo Dirigido, e mais 70 pontos
referentes à avaliação. Se a nota fina (NF) for maior que 70,0 pontos ou igual a 70,0
pontos, o aluno será aprovado.
Caso o aluno fique de recuperação em 4 componentes curriculares ou
não atinja a frequência mínima de 75% do total de horas/aulas ministradas no ano
letivo, ficará automaticamente reprovado, salvo mediante apresentação de atestado
médico. Não há segunda chamada de Recuperação Final (RF).
Garantida pela Lei n.º 13.146, de 06 de julho de 2015, que trata da
inclusão da pessoa com deficiência, a Avaliação do Aluno com Necessidades
Especiais Educativas no 2° ano do Ensino Fundamental ao Ensino médio
considerará o desempenho através:
6

- Observação, registro e reflexão acerca do pensamento e da ação do


educando
- Uso de vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos
traçados para cada aluno de inclusão e com necessidades dos estágios
subsequentes.
- Consideração do processo de aprendizagem e dos aspectos atitudinais
demonstrados pelo aluno de inclusão, respeitando as necessidades e dificuldades
de cada um.
A classificação do Aluno com Necessidades Especiais Educativas no 2°
ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio obedecerá a alguns critérios como:
desenvolvimento cognitivo, psicossocial e fisiológico.
7

3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Os materiais didáticos ofertados na instituição buscam beneficiar a


educação de diferentes formas. Entre as principais vantagens do seu uso, estão:
Favorecer o habito da leitura; dinamizam o ensino aprendizagem; estimulam o
desenvolvimento cognitivo das crianças; possibilita a interdisciplinaridade na
educação infantil; conteúdos voltados para as diferentes faixas etárias; ampliam a
prática educativa dos educadores, entre outros.
Observou-se que o material didático faz parte dos elementos que
contribuem para o desenvolvimento infantil, auxiliando professores no trabalho
pedagógico e os alunos em se aprendizado. Portanto, a instituição busca optar por
matérias dinâmicos, capazes de estimular o gosto pela leitura e sejam interativos,
com desenhos e jogos para despertar a curiosidade das crianças, também são
utilizadas outras fontes de conhecimento além de livros e apostilas. Todo material
que foi utilizado complementa o ensino e aprendizagem, compondo um arsenal de
possibilidades para a integração e dinamização do processo educativo.
A instituição através de uma visão mais ampla e democrática da
educação, entende que a elevação da qualidade do ensino depende,
necessariamente, da construção de parcerias entre todos os segmentos da
comunidade escolar, sobretudo no que diz respeito aos objetivos da proposta
pedagógica e as atividades que a concretizam.
Analisou-se os componentes do processo institucional através de:
conteúdos, ensino e aprendizagem, entretanto a didática da instituição se define
como o conjunto de princípios e técnicas que se aplicam ao ensino de qualquer
componente curricular, estabelecendo normas gerais para o trabalho docente, a fim
de reduzir a aprendizagem, onde o professor em vez de dialogar com os estudantes,
vive aos berros com a turma na tenta aos berros (gritos) com a turma na tentativa de
impor sua autoridade, não é didático ou não tem didática, pois não atende a algumas
normas gerais do ensino que orientam o não-constrangimento do aprendiz.
Basicamente a didática da instituição esta relacionada ao “Como Ensinar”,
orientando elementos que vão desde a postura do docente até os meios
empregados para promover o ensino e garantir a aprendizagem.
8

4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

A implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na instituição


está relacionada a maneira de organizar o ensino e a aprendizagem dos alunos em
sala de aula através de vários temas transversais constituídos pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN’s), que por sua vez expressam conceitos e valores
básicos à democracia e a cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes
para a sociedade contemporânea.
A escola busca respaldar valores relacionados a questões de ética, meio
ambiente, saúde, orientação sexual, pluralidade cultural, que permeiam todas as
áreas do conhecimento, e que estão sendo intensamente vividos pela sociedade,
pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.
Ressalta que os assuntos desenvolvidos pela instituição se caracterizam por um
conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do
currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e
expressivo de temáticas.
Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à
urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem
na educação básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem,
assim como na realidade e da participação social. São temas que envolvem um
aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também
em interferir na realidade para transforma-la.
É importante se trabalhar com os Temas Contemporâneos Transversais
(TCT’s) na escola, pois todos os acontecimentos da vida do educando e da
realidade social em que a escola está inserida aumenta o interesse do educando em
aprender sobre o assunto, possibilitando uma aprendizagem mais eficaz. Espera-se
que o processo de ensino e aprendizagem seja contextualizado através das TCT’s
para também auxiliar no desenvolvimento do aluno como um cidadão ativo e crítico
da sociedade.
O professor de educação física pode trabalhar variando os assuntos de
forma transversal, por exemplo: PRATICA – discutir sobre o porquê no manual do
ECA consta a pratica esportiva como um dos direitos das crianças (Art. 15 do ECA)
e de que forma isso contribui para a saúde da criança e do adolescente.
9

HABILIDADE – diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as


características que constituem na contemporaneidade e duas manifestações
(profissional e comunitária/lazer).
A transversalidade é entendida como uma metodologia modificadora da
prática pedagógica, ou seja, como o trabalho didático pode ser organizado e como
os temas são integrados em todas as áreas concomitantemente. Ela se difere da
interdisciplinaridade, pois se objetiva através da compreensão dos diferentes objetos
de conhecimento, de modo que os conteúdos possam se orientar através da
vivencia da sociedade contribuindo para a construção adequada dos saberes
cognitivos, afetivos e sociais do aluno.
10

5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

O estágio foi realizado em escola da rede pública, onde o professor


regente da turma onde o educador busca sempre estar atento as mudanças e
necessidades da turma frente a grande tarefa de educar e contribuir para a conduta
do educando meio a sociedade de suas aulas através de inovação no seu dia a dia.
O educador mencionou a necessidade de criar ações com o objetivo de
melhorar a infraestrutura física e pedagógica da instituição e o reforço da autogestão
quanto aos planos financeiros, administrativos e didáticos, contribuindo para elevar
os índices de desempenho da educação básica.
Ressaltou também a necessidade de se ampliar alguns recursos
existentes na escola, como: computadores, laboratórios, recursos digitais, conteúdos
educacionais além de materiais para aulas práticas e um local adequado para
realização das mesmas, a fim de garantir uma estrutura adequada, incluindo
também a capacitação dos educadores para melhor utilização das maquinas e
tecnologias.
O intuito principal da escola está em atender as necessidades dos alunos
durante sua permanência na escola, contribuindo para o crescimento dos mesmos,
desenvolvimento, ensina aprendizagem e o rendimento escolar.
O professor regente citou a respeito dos recursos didáticos que servem
de apoio e suporte para os professores utilizarem durante as aulas e atividades
aplicadas, quando necessários, alguns são substituídos por novos utensílios que
servirão para o aprimoramento das atividades e aulas realizadas na escola, outros
passam por reparos ou alterações como é o caso dos recursos didáticos: Caneta /
apagador; tintas, pinceis, cubos, dados, lápis de cor, canetinhas, brinquedos, jogos,
jornais, cartazes, revistas e livros; Textos manuais, televisão, aparelho de som e
DVD, computadores e projetores, entre outros.
Lembrando que estes são apenas alguns dos variados recursos que são
utilizados durante a temática metodológica das aulas pelas quais tendem contribuir
na didática de acordo com o plano de ensino proposto pelos professores, sendo que
todos esses meios agregam valores somados a criatividade do profissional docente,
melhorando com isso a compreensão da matéria pelos alunos, assim como também
aperfeiçoando as práticas
11

6 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

Durante o período do estágio a instituição não realizou nenhuma reunião


ou conselho de classe ficando impossível de realizar um relato ou analise.
12

7 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

O termo Transversalidade

Transversalidade são procedimentos modificadores da pratica pedagógica


que agrega diversos conhecimentos e superando uma compreensão fragmentada,
em direção a uma visão sistemática, que coopera para o bom conhecimento teórico
adquirido pelos alunos, contribuindo para que aprenda o conteúdo de forma pratica.
Os temas transversais que fazem parte dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN’s) devem estar presentes no plano de ensino durante toda a
educação básica, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão critica e
ampla da área de atuação escolhida.

A importância de se trabalhar com os TCTs na escola

Ao trabalhar com os TCTs a escola busca a melhoria da aprendizagem,


buscando estimular e associar as ações de maneira interdisciplinar e coordenar para
que os educandos tenham uma percepção destes assuntos no contexto social
contemporâneo, contribuindo para a formação integral do estudante como ser
humano.

Os TCTs que são trabalhados de forma transversal no curso de


graduação são:
Pluralidade cultural, meio ambiente, ética, saúde e orientação sexual.

A metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, é baseada


em 4 (quatro) pilares, sendo eles: Problematização da realidade e das situações de
aprendizagem; Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma
visão sistêmica; Interação das habilidades e competências curriculares à resolução
de problemas; Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento
como uma construção coletiva. Esses pilares são metodologias que vão orientar os
gestores e professores no trabalho em sala de aula, promovendo uma abordagem
dos temas que estão no currículo escolar e no programa de ações da escola,
13

visando uma apresentação do conteúdo de forma prática em seus estudos e


aprendizagem
14

8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

A avaliação em Educação Física deve considerar a observação, analise e


conceituação de elementos que compõem a totalidade da conduta humana, ou seja,
a avaliação deve estar voltada para a aquisição de competências, habilidades
conhecimentos e atitudes dos alunos
Os instrumentos avaliativos da Educação Física são os mais
diversificados possíveis. Entre eles cita-se: Fichas de registros cumulativos, provas,
pesquisas, relatórios, apresentações, auto avaliação, portfólios, testes, simulados,
trabalhos, entre outros.
São abordados, a prova, observação, portfólio, relatório, conselho de
classe e mapa conceitual. No entanto, vale ressaltar que a limitação desse trabalho,
impossibilita a apresentação de todos os instrumentos de avaliação que, igualmente,
são importantes de serem considerados no processo educativo.
Os critérios de avaliação estão relacionados diretamente aos conteúdos
específicos e não aos instrumentos, nos quais devem ser elaborados à luz dos
critérios de avaliação. São elaborados pelo professor, visto que estão voltados para
o conteúdo especifico e para recorte e abordagem realizados pelo professor.
Os matérias didáticos são elementos que auxiliam a professora na
aplicação das aulas de todas as disciplinas. Na educação física esses materiais são
diferentes das demais disciplinas curriculares. Bolas, cones, coletes, bambolês e
cordas, são exemplos de materiais dessa disciplina.
Segundo Aguiar (2009), os materiais utilizados nas aulas de educação
física escolar, classificando como tradicional os materiais industrializados que são
utilizados em esportes ou atividades físicas, como as bolas, bastões, redes,
colchonetes, cestas de basquete, apito, entre outros.
As condições inadequadas do espaço das aulas praticas e materiais
pedagógicos são fatores que impossibilitam uma aula de qualidade. A satisfação do
professor aumenta de acordo com que o mesmo consegue aplicar uma aula de
qualidade.
15

9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A atuação da Equipe Pedagógica na instituição onde estagiei durante


esse período ocorre de forma bastante responsável mediante as ações didático-
pedagógicas, sendo realizada através de um trabalho de liderança que ajuda a
escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função
de uma educação de qualidade oferecida aos seus alunos.
A equipe pedagógica da instituição busca atender aos pais e alunos
orientando para um melhor aproveitamento das atividades escolares, sendo um
órgão responsável pela coordenação, implantação da proposta pedagógica do
estabelecimento.
A equipe pedagógica é composta pela Pedagoga, orientador, diretor e
equipe docente da instituição de ensino, ou equipe pedagógica que por sua vez, é
responsável pela coordenação das ações didáticas e pedagógicas que acontecem
na instituição.
A equipe funciona como um elo que une as partes envolvidas no ensino e
aprendizagem dos alunos, estabelecendo uma ponte entre direção, professores,
alunos e pais, formando uma rede interligada por interesses comuns entre eles. É
um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo
de ensino aprendizagem, em função de uma educação cada vez mais eficaz
oferecida aos alunos. Também está entre os seus afazeres promover o crescimento
daqueles com quem lida diretamente todo os dias, como professor e aluno.
A pedagoga da escola tem sido a peça chave nesse processo, ela é quem
tem a possibilidade estratégica de mobilizar os docentes, organizar uma rotina de
observação de aulas e encontro com professores, agendar reuniões com o grupo
para contribuição coletiva e pesquisar os referenciais e estratégias que podem
ajudar todos a avançarem na maneira como ensinam.
Na instituição local o professor também é responsável por proporcionar às
crianças experiências que auxiliam a desenvolver suas capacidades cognitivas,
como atenção, memoria, raciocínio e o bem-estar em um ambiente cheio de
pluralidade, ela promove atitudes, estratégias e comportamentos que favorecem a
melhor aceitação e desenvolvimento da criança no ambiente escolar, sempre de
uma maneira carinhosa, servindo de exemplo para os mais novos.
16

10 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Por meio da observação foi possível refletir e vislumbrar futuras ações


pedagógicas, visto que, o estágio oferece um momento privilegiado em que o
estudante aprende e vai aprendendo com a realidade escolar. Enquanto campo de
conhecimento, o estágio se produz na interação dos cursos de formação com o
campo social no qual se desenvolvem as práticas educativas.
Assim, durante o estágio supervisionado, observei o cotidiano do fazer
pedagógico da escola, tendo a oportunidade de realizar a diagnose e caracterização
da instituição de ensino, investigando o seu contexto educativo, culminando com a
elaboração do relatório de observação.
A clientela atendida abriga as mais diversas crenças que vão desde as
famílias evangélicas até as que se consideram sem religião. A unidade foi construída
primeiramente para atender o ensino fundamental, mas com o passar do tempo
acabou incluindo o ensino médio. Por sua vez, a escola conta com um espaço
(Pátio) ao ar livre que é utilizado para as atividades físicas diversificadas, além de
uma área do pátio com área coberta para realizar essas atividades em dias de chuva
ou de sol muito intenso.
A escola atende crianças cujas famílias têm os mais variados níveis
socioeconômicos, passando por todas as classes sociais, uma vez que as famílias
são sustentadas com trabalho informal, outras com trabalho formal de carteira
assinada e outras com os benefícios provenientes do governo federal.
Foi possível observar que a maior parte dos alunos de forma geral são
extremamente comunicativos e ativos, e participam das atividades propostas sempre
que solicitada, demonstrando interesse e posicionamento diante das mesmas, em
contra partida temos os alunos que não são tão ativos em relação as propostas de
sala de aula. A relação com os professores e demais colegas é muito boa o que
contribui para o bom andamento das atividades e tranquilidade do próprio ambiente.
Por sua vez, os educadores desenvolvem um trabalho que promove
significação, interação e socialização para crianças, as atividades propostas são
realizadas considerando a criança e seu contexto, dentro do tema sugerido ou de
acordo com a necessidade observada.
17

Analisar a interação social em situações diversas é uma das estratégias


mais importantes do professor para a promoção da aprendizagem pelas crianças, tal
proposição também é aplicável em qualquer ano escolar.
18

11 PLANOS DE AULA

1° AULA

DISCIPLINA: Educação Física


TURMA: 7° ano Ensino Fundamental
TURNO: Matutino
CONTEÚDO: Introdução e diálogo sobre a modalidade Voleibol.
OBJETIVOS: Refletir sobre a importância da modalidade na educação física;
Valorizar o voleibol como conhecimento; Reconhecer as habilidades motoras e
capacidades físicas utilizadas.
METODOLOGIA: Levantamento do conhecimento prévio dos estudantes:
 Dialogo e questionamentos aos estudantes sobre a origem e evolução da
modalidade.
 Explicação sobre sequencia didática e procedimentos de ensino.
 Avaliação diagnostica por meio dos questionamentos dos alunos
 Apresentação das Regras do Voleibol Por meio de vídeos com jogadas.

RECURSOS: Projetor, notebook Quadro branco e pincel.


AVALIAÇÃO: Será por meio de questionamentos e avaliação sobre o tema

REFERENCIAS: SANTOS, R. O. COSTA, V. L. M., TUBINO, M. J. G. O Esporte


como lazer em perspectiva de bem-estar social. 2019.

2° AULA

DISCIPLINA: Educação Física


TURMA: 7° ano Ensino Fundamental
TURNO: Matutino
CONTEÚDOS: Leitura de Praticas corporais e Atividades Esportivas
OBJETIVOS: Reconhecer a importância das atividades esportivas no processo
histórico. Refletir sobre a pratica de esportes. Ampliar os conhecimentos sobre as
técnicas utilizadas.
METODOLOGIA: Apresentar a turma sobre o assunto, indagar sobre seus
conhecimentos a respeito. Reflexão sobre o assunto e Aula em Quadra.
RECUROS: Projetor, notebook.
AVALIAÇÃO: Feita em forma de atividades e perguntas a respeito da aula
REFERENCIAS: MACEDO, Leonor. O que Ensinar em Educação Física do 6º Ao 9º
Ano. Nova Escola. Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/218/o-que-
ensinar-emeducacao-fisica-do-6-ao-9-ano.
19

12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

A apresentação dos planos de aulas para o supervisor (professor regente)


foi considerado satisfatório por ele, pois com os planos foi possível falar a respeito
das atividades trabalhadas, bem como de suas ações e intenções onde obteve êxito
no processo de aprendizagem dos alunos, de modo que foram evitadas aulas
monótonas, desestimulantes e desorganizadas.
Os planos de aula apresentaram à descrição especifica de tudo que
executei durante as aulas com o auxílio do professor regente em sala de aula
durante o período de estagio realizado em Educação Física, onde teve em vista
aprimorar a prática pedagógica e melhorar o aprendizado dos alunos em sala de
aula.
Minha atuação no Ensino Fundamental nos anos finais foi bastante
importante, pois buscou focar na clareza e objetividade periodicamente, com pleno
conhecimento dos recursos disponíveis na escola, observando as principais
características de cada aluno, e apostando em metodologias diversificadas e
inovadoras tendo sempre flexibilidade para lidar com imprevistos no ambiente
escolar.
Ao apresentar os planos de aulas para o professor regente ressaltei que
ensinar é também saber planejar, por isso busquei colaborar na construção da base
da criança, de modo que ele esteja mais preparado para lidar com os diversos
conhecimentos que irá adquirir pela frente e possa fazer suas escolhas de forma
consciente.
Afim de atingirmos os objetivos educacionais, utilizei de métodos que
reforçaram o meu compromisso profissional, de modo que tive sempre em mente o
desenvolvimento integral da criança, mais especificamente ate os seis anos. Ao
elaborar o plano de aula para o publico infantil, foi fundamental que leve em
consideração os aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, afim de
complementar a ação da família e da comunidade.
Relatei com a professora regente que apresentei sobre alguns eixos
temáticos com crianças de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de idade, foram eles:
movimento, musica, artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, identidade e
autonomia e natureza e sociedade, Frente às atividades evitei a consequência da
20

aulas monótonas e desorganizadas, afim de não desencadear o desinteresse dos


alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.
21

13 RELATO DA REGÊNCIA

Primeiramente, foram explicados aos alunos a respeitos da origem do


vôlei, passando por sua história e regras. Destacamos para os alunos que o vôlei
consiste em uma modalidade esportiva onde dois times sem enfrentam separados
por uma rede e o vencedor é aquele time que mais pontou durante o set, ou que
mais ganhou set´s durante a partida.
Por fim, convidamos os alunos para participar de uma partida para
vivenciarem a pratica da modalidade.

Na segunda regência falamos sobre as práticas corporais e as atividades


esportivas, uma aula que foi basicamente feita de algumas explicações e soluções
de dúvidas dos alunos sobre o conteúdo ministrado em sala de aula.
22

14 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
23

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui o Estágio Curricular em Educação Física II: Anos Finais do Ensino


Fundamental destacando que a experiência vivenciada através do mesmo foi de
suma importância para a formação do profissional que atuará na educação básica
uma vez que propicia a verdadeira união entre a teoria e a prática, mesmo assim, é
complexo determinar o quanto o graduando pode aprender com as experiencias
vivenciadas na disciplina de estágio.
Considerou que a gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de
atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de
todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos
processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a
promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torna-los capazes de
enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia
centrada no conhecimento.
Assim as investigações educacionais têm demonstrado a impossibilidade de
isolar a ação pedagógica dos universos sociais que a envolvem. Sendo que, o
profissional da área de educação tem sobre si a exigência da construção e
socialização de conhecimentos, habilidades e competências que permitam sua
inserção no cenário complexo do mundo contemporâneo. Com a tarefa de participar
como docente, pesquisador, gestor do processo de formação de crianças, jovens e
adultos.
Analisou o professor de Educação Física, como os demais educadores, deve
cumprir com o seu papel na formação dos alunos, em relação ao conhecimento de
que trata a sua área de estudo. Ainda que, atue ativamente na gestão escolar nos
diversos repartimentos que a compõe.
Essa relação frente à escola e sua prática educativa, os professores da
escola precisam acreditar na importância de sua disciplina para articulação dos
conhecimentos e para aprendizagem dos alunos, e também para a contribuição das
questões que envolvem o trabalho coletivo da escola. Contudo os profissionais da
educação devem buscar compreendê-la como um processo amplo e
descentralizado, para que possa enfim proporcionar um ensino de qualidade a
população.
24

REFERÊNCIAS

SANTOS, R. O. COSTA, V. L. M., TUBINO, M. J. G. O Esporte como lazer em


perspectiva de bem-estar social. 2019.

MACEDO, Leonor. O que Ensinar em Educação Física do 6º Ao 9º Ano. Nova


Escola. Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/218/o-que-ensinar-
emeducacao-fisica-do-6-ao-9-ano.

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