Psicologia Aplicada à Saúde
Psicologia Aplicada à Saúde
Psicologia Aplicada à Saúde
À SAÚDE
Professor Esp. Nicholas Luciano Krieger
REITORIA Prof. Me. Gilmar de Oliveira
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA Prof. Me. Renato Valença
DIREÇÃO DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Me. Daniel de Lima
DIREÇÃO DE ENSINO EAD Profa. Dra. Giani Andrea Linde Colauto
DIREÇÃO FINANCEIRA Eduardo Luiz Campano Santini
DIREÇÃO FINANCEIRA EAD Guilherme Esquivel
COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Profa. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Me. Jeferson de Souza Sá
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E PROCESSOS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EAD Profa. Ma. Sônia Maria Crivelli Mataruco
COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS Luiz Fernando Freitas
REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Caroline da Silva Marques
Eduardo Alves de Oliveira
Jéssica Eugênio Azevedo
Marcelino Fernando Rodrigues Santos
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Bruna de Lima Ramos
Hugo Batalhoti Morangueira
Vitor Amaral Poltronieri
ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz
DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira
Carlos Henrique Moraes dos Anjos
Kauê Berto
Pedro Vinícius de Lima Machado
Thassiane da Silva Jacinto
FICHA CATALOGRÁFICA
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
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AUTOR
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Olá, caro(a) aluno(a)!
Seja muito(a) bem-vindo(a) à disciplina de Psicologia Aplicada à Saúde. Esta disci-
plina apresenta extrema importância para a formação plena do profissional de Psicologia.
Ao longo da mesma, exploraremos diferentes temas relacionados ao papel ocupado pela
Psicologia no âmbito da saúde pública e derivados, além de contextos, formação e diretrizes
relacionadas ao tema em questão.
Na Unidade I, trataremos sobre o papel desempenhado pelo profissional de psi-
cologia dentro da área da saúde e como a Psicologia Aplicada à Saúde se desenvolve no
Brasil e no mundo. Abordaremos também questões éticas e os diferentes conceitos de
saúde e de doença.
Já na Unidade II, iniciaremos nossos estudos sobre o Sistema Único de Saúde,
aprofundando-se nos contextos de sua criação. Dentre os diversos fatores de influência,
nos dedicamos a compreender os movimentos higienistas do século XIX; a reforma sanitá-
ria no Brasil; a reforma psiquiátrica; e as conferências de saúde e sua importância para a
transformação que o sistema de saúde pública brasileiro vivenciou.
A seguir, na Unidade III, intensificamos nossos estudos sobre o SUS, seus princí-
pios e diretrizes, além de discutir sobre a saúde pública atualmente.
Por fim, na Unidade IV, compreenderemos os papéis desempenhados pelo profis-
sional de psicologia nas diferentes ferramentas de promoção de saúde pública oferecidas
pelo sistema de saúde pública brasileiro.
Tenha um excelente estudo!
4
SUMÁRIO
UNIDADE 1
História e Conceitos da Psicologia
Aplicada à Saúde
UNIDADE 2
Contextos da Formação do SUS
UNIDADE 3
Sistema Único de Saúde
UNIDADE 4
Ferramentas de Promoção de Saúde
Pública e o Papel do Psicólogo
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1
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UNIDADE
HISTÓRIA E
CONCEITOS DA
PSICOLOGIA
APLICADA À SAÚDE
Professor Esp. Nicholas Luciano Krieger
Plano de Estudos
• Psicologia Aplicada à Saúde como campo de atuação do psicólogo;
• Psicologia Aplicada à Saúde no Brasil e no mundo;
• Ética e a Psicologia da Saúde;
• Diferentes conceitos de “saúde” e o processo saúde-doença.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar a Psicologia Aplicada à Saúde;
• Compreender o papel do psicólogo no campo em discussão;
• Discutir o processo saúde-doença.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno(a), seja muito bem-vindo(a) à nossa primeira unidade!
A Psicologia surge como uma área ampla e repleta de possibilidades. Dentre os
diversos campos onde o profissional de psicologia pode desempenhar um papel, a Psico-
logia da Saúde surge como uma área exponencial, e conhecimentos relacionados a essa
área são de suma importância para a formação de um profissional qualificado, uma vez
que, ainda que não desempenhe funções nesse campo específico, é provável que todo
profissional de psicologia irá interagir com o mesmo em algum momento de sua carreira.
Nesta primeira unidade, buscaremos compreender alguns pontos fundamentais
para o desenvolvimento desta disciplina.
Conceituaremos, juntos, o que de fato é a Psicologia Aplicada à Saúde e qual o
papel do psicólogo nesse campo de atuação, além de analisar as diferentes nuances e
contextos dessa área no Brasil e em diferentes regiões do mundo.
Abordaremos também questões éticas relacionadas à Psicologia Aplicada à Saúde e
como tais questões influenciam diretamente na atuação do profissional de psicologia da área.
Por fim, exploraremos os diferentes conceitos de “saúde” e o processo saúde-doen-
ça, que foram desenvolvidos ao longo da história de acordo com aspectos culturais, sociais
e biológicos de diferentes populações.
Convido você a aprofundar seus conhecimentos sobre este tema de suma impor-
tância, e lhe desejo bons estudos!
PSICOLOGIA APLICADA À
SAÚDE COMO CAMPO DE
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
PSICOLOGIA APLICADA
À SAÚDE NO BRASIL E
NO MUNDO
Conforme a matriz acima, os casos A seriam aqueles com claros afetamentos psico-
lógicos que precisam de intervenção psicológica apenas (ex.: problemas de insegurança);
na área B encontram-se casos de problemas médicos, mas que necessitam de apoio psi-
cológico (ex.: câncer); os casos C são problemas psicológicos que precisam de intervenção
médica (ex.: esquizofrenia); por fim, os casos da área D são aqueles sofrimentos físicos
que não precisam de intervenção psicológica (ex.: fraturas).
Entretanto, em alguns países ainda é difícil delimitar o papel do psicólogo na Saúde
e sua área de atuação. Um exemplo é o Reino Unido, onde o psicólogo clínico é aquele que
atua diretamente com os sofrimentos (ansiedade, depressão, esquizofrenia), e o psicólogo
da saúde é aquele que estuda o processo de saúde-doença. Já nos EUA, o psicólogo da
saúde é responsável pelo acompanhamento terapêutico daqueles indivíduos que estão
ÉTICA E A
PSICOLOGIA
DA SAÚDE
DIFERENTES CONCEITOS
DE “SAÚDE” E O PROCESSO
SAÚDE-DOENÇA
doença. Mas essa é uma definição que gera polêmicas, porque levanta uma série de outras
Dentro da definição ética de saúde temos, de acordo com Alves (2011), que “saúde
é questão relativa à autonomia dos sujeitos, sendo, por isso, matéria relativa à felicidade”.
to mental, essa definição é fundamental, uma vez que - a exemplo - uma pessoa pode
apresentar uma sintomática ansiosa, mas se isso não perturba a realização das funções
À guisa de ilustração, pensemos, por exemplo, a loucura que, como toda doen-
ça, comporta uma história natural (ou clínica), escrita e descrita pela psiquia-
tria, ao falar de fatores predisponentes e desencadeantes, fatores causais ou
etiológicos, incidências, prevalências, prognósticos, comportando, também,
uma história social, tão bem contada por Michel Foucault (1978), ao lado de
uma história individual da loucura de cada louco (ALVES, 2011, p.134).
Ademais, “saúde” é sim um termo que tende a abstração, visto que ela engloba os
fatores relacionados à qualidade de vida, lazer, bem-estar, redes de apoio, etc. Esses são
Visto isso, o adoecer também é um contexto, pois por trás de um diagnóstico exis-
te uma rede de acontecimentos que vão além de fatores puramente biológicos. Assim é
que possuem predisposições genéticas em alguns casos, mas em suma estão fortemente
Convido você a refletir sobre o que de fato define um profissional essencial dentro da Atenção Básica à Saúde.
Embora desempenhe um papel importantíssimo na promoção da saúde mental e, consequentemente, integral da
população em geral, o psicólogo não é considerado um profissional de presença obrigatória na Estratégias Saúde da
Família (ESF). Inclusive, o termo “psicólogo” é citado apenas uma vez em toda a Política Nacional de Atenção Básica.
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 114p. Disponível em: https://www.gov.br/saude/
pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/estrategia-saude-da-familia/legislacao/politica-nacional-atencao-
basica-2012.pdf/. Acesso em: 21 mai. 2023.
Fonte: ZELLO. Determinantes sociais de saúde: o que são e qual sua importância? Zello Saúde, Rio de Janeiro, 2021.
Disponível em: https://zellosaude.app/determinantes-sociais-de-saude-o-que-sao-e-qual-sua-importancia/. Acesso
em: 21 mai. 2023.
LIVRO
• Título: Psicologia da Saúde: Uma Abordagem Biopsicossocial
• Autor: Richard O. Straub.
• Editora: Artmed.
• Sinopse: Leitura obrigatória para estudantes da área da saúde
mental, Psicologia da saúde utiliza o modelo biopsicossocial como
parâmetro para abordar os conceitos de bem-estar físico e mental
e a forma como eles se inter-relacionam. Nesta terceira edição,
completamente revisada, Richard O. Straub apresenta as informa-
ções mais atuais do campo e inclui exemplos que auxiliam o leitor
a estabelecer conexões significativas com sua própria vida.
FILME/VÍDEO
• Título: Estamira
• Ano: 2006.
• Sinopse: Trabalhando há cerca de duas décadas em um aterro
sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Esta-
mira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos, que sofre de
distúrbios mentais. O local recebe mais de oito mil toneladas de
lixo da cidade do Rio de Janeiro, diariamente, e é também sua
moradia. Com seu discurso filosófico e poético, em meio a frases,
muitas vezes, sem sentido, Estamira analisa questões de interesse
global, fala também com uma lucidez impressionante e permite
que o espectador possa repensar a loucura de cada um, inclusive
a dela, moradora e sobrevivente de um lixão.
CONTEXTOS DA
FORMAÇÃO
DO SUS
Plano de Estudos
• Movimentos higienistas do século XIX;
• Reforma sanitária no Brasil;
• Reforma psiquiátrica;
• Conferências de Saúde.
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender fatores históricos vitais para o desenvolvimento da
saúde pública;
• Discutir a situação da saúde no Brasil anterior à criação do SUS;
• Analisar o contexto sócio-histórico que conduziu à formação do
SUS.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a) seja bem-vindo!
Podemos começar essa unidade pensando sobre “qual o impacto social, político
e econômico de um sistema de saúde?”. Isso porque, desde os primórdios da civilização,
a saúde como manutenção primária da vida tem sido discutida como parte importante da
sociedade. Pois, além de uma forma de bem-estar dos indivíduos, a saúde é um importante
setor econômico, produzindo empregos, serviços e bens (PAIM, 2015).
Pense por um minuto e liste mentalmente: quantos itens ou serviços relacionados
a saúde você utilizou essa semana? Em uma breve análise é possível identificar os produtos
mais cotidianos e simples, como uma aspirina para dor de cabeça ou um curativo para um
arranhão, até os serviços complexos de cirurgias e exames laboratoriais. Tudo isso é saúde.
Outra pergunta pertinente é “o que a sociedade espera do setor de saúde?”,
basicamente, os indivíduos esperam que esse setor cuide das pessoas e das comunida-
des, gerando - muito além da ausência de doenças - qualidade de vida. Logo, em um país
como o Brasil, em que se propõe um sistema de saúde como política pública, é preciso que
neste sistema estejam englobados desde medidas preventivas até os cuidados específicos
e encaminhamentos necessários aos usuários do serviço (PAIM, 2015).
MOVIMENTOS
HIGIENISTAS DO
SÉCULO XIX
Foram apenas cinco dias, mas marcaram a história da saúde pública no Bra-
sil. No início de novembro de 1904, o Rio de Janeiro, então capital federal,
foi palco da maior revolta urbana que já tinha sido vista na cidade. A Revolta
da Vacina deixou um saldo de 945 prisões, 110 feridos e 30 mortos, segundo
o Centro Cultural do Ministério da Saúde. O estopim da rebelião popular foi
uma lei que determinava a obrigatoriedade de vacinação contra a varíola. Mas
havia um complexo e polêmico panorama social e político por trás da revolta,
e diferentes fatores ajudam a explicar melhor os protestos (DANDARA, 2022).
Assim, por mais caótico que esses movimentos tenham se tornado, eles foram o
estopim para a futura reforma sanitária que ganhou força no século XX - conforme estuda-
remos no próximo capítulo.
REFORMA
SANITÁRIA
NO BRASIL
Diz-se que toda reforma surge de um cenário em crise, entretanto, conforme deixa
claro Ferigato, Campos e Ballarin (2007), a crise não é um item individual, mas um fenôme-
no global que pode ser considerado um fundamento da existência humana.
Segundo Moebus e Fernandes (s.d.), a palavra crise em sua origem grega (kri-
sis) caracteriza um estado no qual uma decisão tem que ser tomada. A origem
filosófica da palavra é também extremamente rica e encerra o sentido originá-
rio da crise. Como nos aponta Boff (2002), a palavra sânscrita para crise é kri
ou kir – e significa “desembaraçar”, “purificar”. O português conservou ainda a
palavra crisol, elemento químico que purifica o ouro das gangas, limpando-o
dos elementos que se fixaram no metal pelo seu processo vital ou histórico e,
ao longo do tempo, tomaram conta de seu cerne a ponto de comprometerem
sua substância em si (FERIGATO, CAMPOS e BALLARIN, 2007).
É válido ressaltar, que esse movimento - mesmo que pareça aos olhos atuais uma
boa estratégia de saúde e prevenção - gerou vertentes críticas, principalmente em cunho
político. O principal argumento utilizado era que uma reforma tão radical teria muita simila-
ridade com o socialismo, que no contexto da época permeado pelo fantasma da guerra fria,
era algo inconcebível.
Ademais, com a saúde sendo um direito e estando ela mais acessível a todos, o
Brasil caminhava vagarosamente para o surgimento do SUS. Não obstante, também o
acesso aos hospitais psiquiátricos foi ampliado, gerando ao final do século XX um abarro-
tamento de pacientes manicomiais em situação de insalubridade, abrindo assim as cortinas
para que a reforma psiquiátrica fosse possível.
REFORMA
PSIQUIÁTRICA
Antes de falar sobre a reforma psiquiátrica em si, é necessário realizar uma breve
contextualização de como se dava o cuidado e a atenção às crises de ordem psiquiátrica
antes dos movimentos reformistas do século XX e XIX (Ferigato, Campos e Ballarin, 2007).
Vale ressaltar que crises acometeram todos os indivíduos do mundo em algum momento
e em algum grau. Sendo assim, imagine viver em um cenário onde um momento de ins-
tabilidade emocional pode levar a pessoa para uma vida de internação, descaso e tortura
psiquiátrica. Esse é o contexto existente no ‘século dos manicômios’.
Logo, quando falamos em reforma psiquiátrica, precisamos entender que esse pro-
cesso trouxe um novo olhar sobre o sujeito que sofre. Entre as características desse novo
olhar, podemos citar: (a) a valorização da pessoa; (b) a implementação da escuta do paciente
como ferramenta terapêutica; (c) a concepção de que o sujeito que sofre também tem uma
corporeidade, ou seja, um corpo que sente; (d) a utilização do psicofármaco como auxiliador
do tratamento e não como fator de cura (FERIGATO, CAMPOS e BALLARIN, 2007).
Só após essa mudança conceitual ser defendida e ampliada no território nacional,
é que foi possível organizar a estrutura para uma mudança estrutural e metodológica do
processo de enfrentamento do sofrimento psíquico - em qualquer grau.
Com o acesso aos hospitais psiquiátricos se tornando mais fácil à população, o nú-
mero de pacientes crescia exponencialmente após a reforma sanitária. Assim, em meados
de 1970, os psiquiatras recém-formados do país começaram a levantar as questões de
descaso, violência e insalubridade vividos dentro das paredes do “manicômio” (Amarante
e Nunes, 2018).
No Brasil o documento que legitimou os direitos à saúde mental foi a Lei n.º
10.216, de 06 de abril de 2001, fruto de um longo processo de discussão
entre grupos no país inteiro. Nos seus primórdios, a Reforma Psiquiátrica
convergiu com o movimento sanitarista brasileiro, caracterizando-se com o
ingresso dos profissionais PSI nos espaços de políticas e estratégias de saú-
de no Estado na tentativa de integrar o cuidado à saúde. (PEREIRA, 2019,
p.16, apud AMARANTE, 2013).
CONFERÊNCIAS
DE SAÚDE
Conforme estudado nos tópicos anteriores, para que uma grande mudança aconteça
no sistema de saúde vigente, é preciso primeiramente a identificação de uma crise e uma
transformação conceitual e de pensamento vigente. Como exposto por Mendes (2011, p.11):
“O hospício é construído para controlar e reprimir os trabalhadores que perderam a capacidade de responder aos
interesses capitalistas de produção.”
Franco Basaglia
Fonte: BRAGION, Alexandre. Machado de Assis e O Eterno Brasil dos Agregados. Diário do Engenho, [s.l.], 2018.
Disponível em: https://diariodoengenho.com.br/machado-de-assis-e-o-eterno-brasil-dos-agregados/. Acesso em: 16
jun. 2023.
LIVRO
• Título: Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no
Brasil
• Autor: Paulo Amarante.
• Editora: Fiocruz.
• Sinopse: Este valioso livro analisa cuidadosamente a evolução
conceitual que orientou os movimentos antimanicomiais no Brasil
nas décadas de 70/80. Nele, o leitor terá acesso a informações
preciosas dos bastidores desta luta, as movimentações internas,
tensões, divergências das diretrizes que marcaram a história des-
tes movimentos. Este estudo mostra que refletir sobre o passado é
um exercício para a construção do futuro.
FILME/VÍDEO
• Título: Nise - O Coração da Loucura
• Ano: 2016.
• Sinopse: Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no
subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão, a doutora Nise da
Silveira (Gloria Pires) propõe uma nova forma de tratamento aos
pacientes que sofrem da esquizofrenia, eliminando o eletrochoque
e lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu meio de
tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado Setor
de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar
com os pacientes, através do amor e da arte.
Objetivos da Aprendizagem
UNIDADE
O QUE É O SUS?
PRINCÍPIOS E
DIRETRIZES
DO SUS
A constituição de 1988 traz no artigo n.º196 que “a saúde é direito de todos e dever
do Estado”. Essa lei é fruto, conforme visto na Unidade II, de lutas e esforços políticos e
sociais ao longo do século XX com o Movimento da Reforma Sanitária.
SAÚDE PÚBLICA
NOS DIAS DE HOJE
Educação
Viver sem limites
Rede Cegonha
Informação
Emergências
Regulação
Promoção e
Vigilância à Saúde
ATENÇÃO BÁSICA
“Os limites entre direito individual e direito coletivo estão no centro do debate em torno da judicialização na
Saúde, isto é, o uso da via judicial para solicitar atendimento médico, medicamento ou insumo terapêutico.
[...] O abuso drena os recursos do SUS, afetando usuários e atemorizando gestores.”
Leia a matéria completa: http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/wp-content/
uploads/2015/04/radis_ED92_pg8e9_pg_504.pdf
Fonte: UNA-SUS. Maior sistema público de saúde do mundo, SUS completa 31 anos. UNA-SUS, Brasília, 2021.
Disponível em: www.unasus.gov.br/noticia/maior-sistema-publico-de-saude-do-mundo-sus-completa-31-anos.
Acesso em: 06 jul. 2023.
FILME/VÍDEO
• Título: Quando Falta o Ar
• Ano: 2023.
• Sinopse: quando Falta o Ar mostra a intersecção entre saúde,
religiosidade, desigualdade e racismo estrutural em várias regiões
do país. O documentário aborda a pandemia com foco no cuidado,
revelando a face humana da luta coletiva contra a Covid-19 em
entrevistas com médicos, enfermeiros e agentes comunitários.
FERRAMENTAS DE
PROMOÇÃO DE
SAÚDE PÚBLICA
E O PAPEL DO
PSICÓLOGO
Professor Esp. Nicholas Luciano Krieger
Plano de Estudos
• Estratégia Saúde da Família (ESF);
• Saúde Familiar e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF);
• Rede de Atenção Psicossocial em Saúde (RAPS);
• Projeto Terapêutico Singular;
• Intervenção grupal;
• Psicoeducação nos serviços públicos de saúde.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar as diferentes ferramentas utilizadas pelo SUS na
promoção de saúde pública;
• Compreender, brevemente, o funcionamento dos mecanismos
terapêuticos e de psicoeducação atuantes no Brasil.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)!
Bem, o que nós estudamos até aqui?
Compreendemos as bases históricas de uma psicologia da saúde, visualizamos o
contexto que tornou o surgimento do SUS possível, mergulhamos na compreensão do que
significa ter um Sistema Único de Saúde em nosso país e como ele se estrutura. Para enfim,
chegarmos nesta última unidade que busca responder a uma questão que provavelmente
já passou pela sua cabeça ao longo dessa disciplina: Qual é o papel de um psicólogo
dentro de todo esse contexto?
Para refletir:
01. Quais os mecanismos de promoção de saúde mental que existem na sua
cidade? E em seu bairro?
02. Muito além da clínica, como atua um profissional de psicologia dentro das
redes de apoio psicossociais?
ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA (ESF)
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o pilar que estrutura a atenção básica à saúde
pelo SUS, visando enxergar a família de forma sistêmica. Reconhecendo que seja de forma
individual ou grupal, os usuários - e suas famílias - não podem ser vistos separadamente do
contexto que os permeiam, das suas relações sociais e territórios que ocupam. Sendo esta
integralidade o grande desafio dos cuidados propostos pelas ESF (BRASIL, 2013a).
Para que esse cuidado seja possível, se faz necessário cadastrar as famílias atendi-
das pela ESF em questão, diagnosticar a situação de saúde em que esses indivíduos vivem
e traçar estratégias de cuidado, considerando também, famílias que vivem em situação de
risco, de isolamento ou vulnerabilidade. Realizar um mapeamento - ou cartografia - desse
cenário é uma tarefa complexa e requer da equipe multiprofissional muita dedicação, além
de exigir a existência de uma relação de confiança entre os usuários e os prestadores
desse serviço (BRASIL, 2013a).
Como essa confiança surge? A família precisa desenvolver um vínculo com a
equipe - que muitas vezes será iniciado pelo contato do Agente Comunitário de Saúde,
previamente treinado pelo psicólogo ou assistente social - através da escuta, acolhimento
e valorização daqueles indivíduos. Sendo a própria família protagonista na construção do
Projeto Terapêutico Singular (PTS)1.
Assim, com o diagnóstico situacional realizado pela equipe multiprofissional, o
atendimento prioritário será para aquelas famílias que se encontrarem com membros em
situação de sofrimento psíquico intenso, dependência de álcool e outras drogas, e/ou ne-
cessitar de cuidados especiais (BRASILa, 2013).
1 O capítulo 4 desta unidade é inteiramente dedicado aos PTS.
De acordo com o Caderno de Atenção Básica n.º 34, quando se pensa em atendi-
mento familiar é preciso considerar: (a) a conceituação de família e sua complexidade; (b) o
contexto histórico e social dessa família; (c) a noção de que o trabalho deve ser com todos
os membros da família, doentes ao não; (d) a compreensão de que a família é afetada como
um todo quando há uma mudança em qualquer um dos seus membros; (e) reconhecer que
existe sempre a possibilidade de mudança; e (f) promover apoio e compreensão entre os
membros da família (BRASIL, 2013b).
A tabela abaixo mostra algumas intervenções relacionadas à saúde da família que
podem ser tomadas pela equipe:
REDE DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL EM
SAÚDE (RAPS)
Como visto nas unidades anteriores, para que a saúde mental fosse parte integran-
te da saúde pública humanizada, foram necessárias décadas de luta. E, em 2001, após
mais de dez anos de discussão no Congresso, a Lei n.º 10.216 foi promulgada, garantindo
assim o direito da pessoa portadora de transtornos mentais e direcionando todo o modelo
assistencial vigente. Assim, a partir de 2001 surgem as RAPS, ademais, apenas com o
decreto Presidencial n.º 7508/2011 é que a Rede de Atenção Psicossocial passa a ser um
serviço indispensável na construção do sistema de saúde nacional (BRASIL, 2013a).
PROJETO
TERAPÊUTICO
SINGULAR
CAPS AD
1º fonte de renda:
Rosa
salário
Gerônimo Cravo Narciso
33
39 anos 37 anos 35 anos
anos
INTERVENÇÃO
GRUPAL
Rosa e Peto (2018), trazem em sua obra, experiências vividas através da prática
de interações grupais, mostrando que a espontaneidade desses momentos atua como
forma de desabafo social, liberando assim tensões que estavam inviabilizando as relações
daquele sujeito. Não obstante, todo ser humano se vê presente em diversos grupos, nos
quais ele atua, modifica e é por ele modificado (BARROS, 2009).
[...] a preocupação central com o estudo dos pequenos grupos em suas di-
mensões mais concretas e existenciais, é atingir a autenticidade nas suas
relações, a criatividade e a funcionalidade nos seus objetivos; para isto, é
importante descobrir que estruturas são mais favoráveis, que clima de gru-
po permite isto, que tipo de liderança é mais eficaz, que técnicas são mais
funcionais e facilitadoras, como se dão os mecanismos de atração e rejeição
interpessoais, etc. (RAMALHO, 2010, p.7).
Os grupos são ferramentas muito ricas na atenção psicossocial, uma vez que
permitem a troca de experiências e momentos de acolhimento social que o atendimento
individual não alcança. Ademais, em se tratando de saúde pública, os grupos são uma
forma mais abrangente de atendimento, permitindo que mais pessoas tenham acesso aos
serviços de saúde mental (RIBEIRÃO PRETO, 2021).
A intervenção grupal permite aos usuários novos aprendizados e reflexões sobre
o processo saúde-doença, auxiliando nas atitudes em relação ao autocuidado e enfren-
tamento das situações, mostrando aos indivíduos novas possibilidades de como viver.
Não obstante, os grupos atuam como grandes agentes de psicoeducação da comunidade,
levando informação e formas de prevenção - física e mental - para potencializar o processo
de cura/tratamento daqueles indivíduos (RIBEIRÃO PRETO, 2021).
Para que um grupo seja implementado, a equipe de saúde precisa primeiramente
compreender o diagnóstico do local em que se insere, e pode fazer isso através de perguntas
como: (a) Conhecemos nosso território?; (b) Quais as principais demandas e necessidades
Assim, muito além de terapêutico, os grupos atuam como agentes de mudança nas
relações sociais desse sujeito, alteram a rotina dos usuários e podem ser articulados com
o aprendizado e com a geração de renda. Isso permite que, de forma sistemática, cada
indivíduo desenvolva e melhore sua qualidade de vida de forma integral (BRASIL, 2013a).
PSICOEDUCAÇÃO NOS
SERVIÇOS PÚBLICOS
DE SAÚDE
“A única diferença entre a loucura e a saúde mental é que a primeira é muito mais comum.” – Millôr Fernandes
Quais as possíveis razões para que o autor Millôr Fernandes tivesse essa opinião sobre a saúde mental?
Millor Fernandes (1923 - 2012) foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista
brasileiro que ganhou notoriedade com obras como: A Bíblia do Caos (1994) e Poesia Matemática (2009).
Fonte: ESPÍRITO SANTO. Poder Judiciário. Tribunal de Justiça. Secretaria de Gestão de Pessoas. Saúde
Mental do Trabalhador. Vitória: TJES, 2018. Disponível em: http://www.tjes.jus.br/wp-content/uploads/
Cartilha_Saúde-Mental-do-Trabalhador.pdf. Acesso em: 04 ago. 2023.
FILME/VÍDEO
• Título: Saúde tem Cura
• Ano: 2022.
• Sinopse: “Saúde tem Cura”, dirigido por Silvio Tendler com o
apoio da Fiocruz, aborda a potência e as fragilidades do Sistema
Único de Saúde (SUS), o único sistema de saúde do mundo que
atende a mais de 190 milhões de pessoas gratuitamente. O filme
mostra como era o Brasil antes do SUS, fala da luta para a sua cria-
ção, traça um panorama da atualidade e pensa o futuro da saúde
pública. Conta com depoimentos de profissionais que participaram
da sua criação; de médicos como Drauzio Varella, Paulo Niemeyer
e Margareth Dalcolmo; de profissionais que atuam no dia a dia do
sistema; de representantes da sociedade civil e de usuários.
Neste material, busquei trazer para você os principais conceitos a respeito da ges-
tão de produtos e marcas. Para tanto abordamos as definições teóricas e, neste aspecto,
acreditamos que tenha ficado claro para você o quanto é estratégico para gestores de
todas as áreas de uma organização compreenderem os processos de identificação de
necessidades e oportunidades no mercado para a criação e oferta de produtos e serviços
que atendam as expectativas dos consumidores.
Destacamos também importância histórica das marcas para identificação e diferen-
ciação dos produtos em ralação aos concorrentes e vimos o quanto a construção de uma
marca baseada em critérios sólidos podem contribuir para o sucesso de um produto ou
empresa no mercado. Além dos aspectos teóricos que contribuíram profundamente para
o entendimento dos assuntos aqui abordados, trouxemos vários exemplos e técnicas para
uma melhor compreensão sobre criação e gestão de marcas fortes.
Levantamos também aspectos históricos que nos levaram a chegar nas formu-
lações, processos e técnicas que hoje aplicamos nas organizações. Esse olhar para o
passado para entender o presente e visualizar o futuro é algo inerente aos empreendedores
que pensam em suas organizações como gestores eficientes e antenados.
Ao pensarmos em uma organização voltada a administração estratégica, como
aqui abordamos e contemplando também a comunicação como cultura organizacional,
temos que sempre levar em consideração o diálogo, o respeito e o ouvir nossos parceiros
de trabalho, nossos colaboradores e todos aqueles que integram nossa equipe.
A partir de agora acreditamos que você já está preparado para seguir em frente
desenvolvendo ainda mais suas habilidades para criar e desenvolver produtos e marcas de
sucesso no mercado e realizar bons negócios.
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