Plano de Gestão Ambiental
Plano de Gestão Ambiental
Plano de Gestão Ambiental
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1. Introdução
Os programas ambientais propostos neste documento foram sugeridos como forma de mitigar os
impactos ambientais durante a recuperação da área afetada pelo deslizamento da encosta de
dunas e serviços de limpeza do pacote lamoso do fundo das lagoas A e B, localizada no Parque
Natural Municipal de Dunas da Lagoa da Conceição, nas proximidades da Servidão Manoel Luiz
Duarte, ocorrido no dia 25 de janeiro de 2021 em Florianópolis/SC.
2. Objetivo
O Programa de Gestão Ambiental (PGA) deve como princípio básico, estabelecer as normas e
procedimentos básicos do Programa de Recuperação de Área Degradada (PRAD) - Lagoa da
Conceição, com a finalidade de monitorar as atividades da reconfiguração e recomposição da área
atingida pelo deslizamento e da implementação de ações emergenciais que possam resultar em
impactos ambientais.
Este PGA norteará as atividades 1.2 - Reconfiguração do talude da área B, 1.3 Recomposição da
cobertura vegetal, item 0.2 limpeza e preparo da área B e 2.1 limpeza do fundo da área A
conforme descrito na tabela 8 do PRAD.
3. Descrição do empreendimento
O presente documento visa atender aos itens 1.2, 1.3, 0.2 e 2.1 do PRAD Lagoa da Conceição,
conforme item 7 das Folhas de Rotina nº 055 e 093/2021-DILIC-FLORAM. Esses itens integram as
ações de recuperação para reconfiguração e recomposição da área atingida pelo deslizamento do
talude natural do dia 25 de janeiro de 2021 na Lagoa de Evapoinfiltração (LEI) da CASAN e da
implementação de ações emergenciais.
A imagem abaixo apresenta a localização das obras divididas em subáreas para melhor
visualização conforme propostas no PRAD:
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FIGURA 1: LOCALIZAÇÃO DA ÁREA. FONTE: PRAD LAGOA, 2021
Com exceção da subárea F, todas demais subáreas, estão inseridas dentro dos limites da Unidade
de Conservação Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, criada através do Decreto
Municipal nº 231/1988 e recategorizada pela Lei Municipal nº 10.388/2018. A figura 2, apresenta
parte dos limites da UC (em amarelo), onde as subáreas (em verde) estão inseridas:
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FIGURA 2: LIMITES DA UC PARQUE MUNICIPAL DUNAS DA LAGOA DA CONCEIÇÃO
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4.1. Reconfiguração do talude da área B
A solução proposta para a reconfiguração do talude da área B, contempla a execução de um novo
barramento, estruturado através de um muro de solo reforçado com face verde, através do
sistema quadratum.
O muro de solo reforçado é um tipo de solo que utiliza geogrelhas e geotêxteis como reforço,
podendo ser dimensionado para utilização de solos finos ou granulares encontrados em jazidas
locais, para quaisquer situações de geometria ou nível de carregamento. Neste caso, será utilizado
o material lamo-arenoso em geobags que será retirado do fundo da LEI.
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FIGURA 4: VISTA DE UM MORO DE SOLO REFORÇADO. FONTE: PRAD LAGOA, 2021
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FIGURA 6: MURO FINALIZADO. FONTE: PRAD LAGOA, 2021.
A draga será carregada e transportada por via rodoviária e será descarregada no final da rua de
acesso às lagoas de infiltração (Servidão Manoel Luiz Duarte) em Florianópolis. Essa ação
envolverá utilização de carretas carga seca e munck/guindaste.
Após ser descarregada no local, as partes ainda desmontadas da draga serão transportadas
individualmente até o talude emergencial que divide as áreas A e B da Lagoa de Evapoinfiltração.
Esta ação contará com o auxílio de uma escavadeira hidráulica que irá içar e carregar as partes por
uma “via temporária” existente de acesso até a Lagoa, conforme figura a seguir.
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Para a montagem e lançamento da draga na Lagoa, as partes da draga transportada
individualmente, serão posicionadas e encaixadas entre si sobre o talude emergencial e após
montada, a draga será lançada dentro da Lagoa com auxílio da escavadeira hidráulica.
Com a draga montada e posicionada na lagoa, deve-se montar a linha de recalque, composta por
tubos de PEAD, abraçadeiras tipo Alvenius e flutuantes para sustentação da linha de recalque
flutuante, interligando a Draga até o Barrilete de distribuição do material dragado nos GeoBags.
Após o período de desaguamento, os materiais sólidos confinados nos GeoBags, com teor de
sólidos mínimo de 40%, permanecerão no local de forma a auxiliar na estrutura e fortalecimento
do novo talude. Eventualmente, e se necessário por alguma limitação da execução dos serviços, o
material desaguado poderá ser removido e transportado para aterro sanitário.
O material será transportado por meio de tubulação de recalque composta de tubos de PEAD de
6” unidos por solda de Termofusão ou abraçadeiras Alvenius, para menor perda de carga e
eliminando os possíveis vazamentos ao longo da linha.
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A draga flutuante movimentar-se-á nos sentidos horizontal (varredura) e vertical
(aprofundamento). O equipamento (draga) deve possuir dispositivo denominado “desagregador”
que permita que o material de assoreamento acumulado e adensado no fundo da lagoa, seja
desagregado possibilitando seu bombeamento e tem a capacidade de remover materiais a uma
profundidade de até 5,0m.
4.3.6 Desmobilização
Ao final do serviço, o canteiro de obras será desmobilizado, retornando às suas condições
originais.
O local sugerido para implantação do canteiro de obras fica na Av. das Rendeiras, nas coordenadas
geográficas 27°36'32.3"S 48°27'05.3"O, onde funciona hoje um estacionamento de veículos,
conforme ilustrado nas imagens a seguir.
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FIGURA 11 - LOCAL SUGERIDO PARA INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
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• O canteiro de obras será dotado de um sistema de proteção contra incêndio,
conforme normas específicas;
• Onde necessário haverá tratamento acústico no ambiente interno de salas de acordo
com as normas da NBR 10152 - níveis de conforto acústico; nos locais confinados, sem
contato direto com o exterior ou com ventilação deficiente, serão empregados
equipamentos de ventilação;
• Dotar o canteiro e alojamento de local apropriado para armazenamento, coleta e
separação de resíduos;
• As instalações dos refeitórios deverão prever o uso de telas, boa ventilação, contar
com sanitários em número adequado e demais equipamentos, em conformidade com
as melhores práticas de higiene e saúde;
• Caso os canteiros de obras sejam utilizados também como áreas para manutenção de
equipamentos pesados, os mesmos devem estar providos de dispositivos para
contenção de vazamentos de combustíveis ou lubrificantes, mesmo que acidentais;
• Conduzir as águas servidas da lavagem das máquinas para separador de água e óleos,
bem como, prever acondicionamento dos óleos usados em tambores ou bombonas
plásticas;
• Atender aos valores preconizados por lei, na geração de ruídos, de acordo com os
períodos noturno e diurno.
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5. Programas Ambientais
O Programa de Gestão Ambiental envolverá o gerenciamento dos planos e programas que
deverão ser adotados pela administração do empreendimento, como segue:
Durante toda a fase de implantação realizada a Gestão Ambiental Integrada, que irá acompanhar e
monitorar a implementação dos programas descritos neste PGA, fiscalizar quanto o atendimento
às condicionantes descritas nas licenças e autorizações ambientais, bem como a legislação
ambiental vigente.
A Gestão Ambiental Integrada lidará diretamente com o Gerenciamento da Obra, a qual fiscaliza a
empreiteira sob a responsabilidade do empreendedor.
Caberá a supervisão ambiental, a elaboração de relatório final que será encaminhado a FLORAM
para comprovação dos resultados dos programas ambientais descritos neste PGA, e se estes estão
atendendo ao solicitado, conforme item 7 da Folha de Rotina nº 055 e 93/2021-DILIC – FLORAM.
5.1.1. Objetivos
➢ Gerenciar o conjunto de programas, prazos, produtos e resultados;
➢ Auxiliar no planejamento da implementação dos programas ambientais em
consonância com as obras;
➢ Sistematizar ações e informações dando suporte aos programas ambientais;
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➢ Promover o atendimento às condicionantes e legislação ambiental;
➢ Providenciar, ao fim das obras de implantação, o Relatório Ambiental de Conclusão da
Obra.
5.1.2. Metodologia
O Programa de Gestão Ambiental Integrada será responsável pelo gerenciamento de todas as
atividades ambientais referentes à implantação do PRAD, demonstrando suas conformidades e
desempenhos através de relatórios técnicos de atividades, que deverão ser protocolados junto ao
órgão ambiental para avaliação.
Se ocorrer a ausência de placas de sinalização, estas deverão ser providenciadas com a maior
brevidade possível, tanto no sistema de acessos internos, quanto nas frentes de trabalho em
operação ou em recuperação. A sinalização do empreendimento estará presente na entrada, no
entorno e demais unidades da obra. Deverá ser projetada e construída em padrões e cores
fortemente distinguíveis.
➢ Acessos internos;
➢ Frentes de disposição de bota-fora;
➢ Áreas de risco de acidente;
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➢ Áreas administrativas;
➢ Outros itens relevantes.
Para proteção dos taludes que ficarão expostos, direta ou indiretamente por conta das
intervenções realizadas durante as obras, sugere-se o cobrimento com manta geotêxtil
(preferência para geossintéticos naturais – biodegradáveis) a fim de evitar possíveis ações
erosivas, principalmente por conta de chuvas intensas, ou outra técnica de estabilidade dos
taludes a ser definida pela empresa que irá executar os serviços, desde que atenda tecnicamente o
propósito de estabilização. Para os taludes que ficarão expostos após a intervenção, é indicado
restabelecer uma cobertura vegetal em boa parte dos solos descobertos, através de espécies
rasteiras herbáceo-arbustivas e arbóreas, visando com isso, e em conformidade com o entorno, a
sucessão vegetal sem mais a intervenção humana, conforme citado no PRAD.
A avaliação dos níveis de pressão sonora se baseará na ABNT 10151, que fixa as condições
exigíveis para a aceitação de ruídos recomendando a obtenção do nível de Pressão Sonora
Equivalente em decibéis ponderados.
A operação contará com a presença de veículos e maquinários de médio e grande porte, como
escavadeiras hidráulicas, barco, draga, caminhão munck e veículos de apoio.
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• A draga deverá possui contentores ou bacia de acumulação para armazenamento de óleo,
em caso de vazamento;
• O equipamento utilizado para execução dos serviços deverá estar em perfeitas condições,
possuir registro junto aos órgãos responsáveis, juntamente com todos os equipamentos
de segurança disponíveis (extintor de incêndio, salva vidas, kit de primeiros socorros, kit
de emergência no caso de vazamento e barco de apoio);
• Possuir a bordo colete salva vidas para cada pessoa a bordo, além de kit primeiros
socorros e ferramentais de segurança e sinalização.
• A embarcação utilizada na dragagem deverá possuir os recursos necessários para cumprir
as instruções sobre salvamento a bordo, conforme descrito na Convenção Internacional
para a Salvaguarda Humana no mar;
• Para movimentação de pessoal e maquinário, deverá ser utilizada a rota já existente,
conforme item 4.3.2, figura 8, de maneira temporária;
• Os Geobags devem ser instalados em área que não necessite de corte de vegetação;
• Todos os resíduos gerados devem ser dispostos conforme sua classificação (CONAMA
307), em aterros sanitários específicos para cada classe.
Além das medidas específicas, o serviço de remoção do pacote lamo-arenoso deve atender as
demais medidas de controle e programa ambientais propostos neste documento.
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5.2.1. Objetivo
O objetivo do programa é a divulgação de informações relacionadas a obra, criando ferramentas
para facilitar o processo de entendimento das ações realizadas, assim como conscientizar
trabalhadores e população sobre os cuidados ambientais que envolvem a área do
empreendimento.
5.2.2. Metodologia
5.2.2.1. Elaboração de cartilha informativa
As cartilhas deverão ser entregues para os moradores da região afetada. Nesta cartilha deverão
constar no mínimo as seguintes informações:
Instalação de placas informando que o local está inserido em uma Unidade de Conservação
Ambiental e com instruções sobre procedimentos permitidos e não permitidos na área,
relacionados à boas práticas ambientais.
5.2.2.4. Rádio
Por meio de divulgação via rádio, deverão ser disponibilizadas as seguintes informações:
5.2.2.5. Jornal
Utilizando jornal de circulação local, deverão ser divulgadas as mesmas informações utilizadas via
rádio conforme descrito acima.
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5.2.2.7. Canais de comunicação
Deverá ser criado pela CASAN, canais de comunicação com número de telefone, e-mail e site, que
será disponibilizado juntamente com os materiais de divulgação, para que a população possa
sanar suas dúvidas e fazer sugestões sobre o empreendimento.
5.2.3. Relatórios
O relatório de acompanhamento do Programa de Comunicação deverá ser encaminhado ao final
das obras para o IMA e mensalmente para a Gerência de Meio Ambiental da CASAN durante a
execução das obras, sendo parte constante do relatório de Gestão Ambiental Integrada, contendo
no mínimo os seguintes dados:
5.2.4. Cronograma
O programa deverá ser executado durante o período de obras.
Este documento é o instrumento que deverá ser observado pela CASAN e pela empreiteira
contratada pela execução da obra para garantia da mitigação de eventuais impactos ambientais
gerados pelos resíduos da construção, de forma a assegurar à qualidade ambiental necessária à
manutenção e melhoria da qualidade de vida e ao uso sustentável dos recursos naturais.
5.3.1. Proposta
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção - PGRC apresenta medidas preventivas
destinadas ao ordenamento das atividades de construção, a serem adotadas desde o início das
obras, programando-as de forma a evitar ou reduzir os processos de degradação e contribuindo
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para a manutenção de um elevado padrão de qualidade ambiental, além de minimizar ações
posteriores para a recomposição das áreas afetadas.
5.3.2. Objetivos
O principal objetivo deste programa é estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a
correta gestão dos resíduos oriundos da construção, disciplinando as ações necessárias de forma a
minimizar os impactos ambientais destes.
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VIII. Beneficiamento - ato de submeter um resíduo a operações e/ou processos que tenham
por objetivo conferir condições favoráveis a utilização deste como matéria-prima ou
produto;
IX. Aterro de resíduos da construção civil - área destinada ao aterramento de resíduos
gerados na construção civil através de princípios de engenharia para confinamento, em
menor volume possível, e sem prejuízo à saúde pública e ao meio ambiente. Objetiva-se
posterior processo de reciclagem dos resíduos aterrados ou utilização da respectiva área;
X. Áreas de destinação de resíduos - são áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição
final de resíduos.
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FIGURA 12 - FLUXOGRAMA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO
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5.3.3.4. Unidades Geradoras
A geração de resíduos sólidos e líquidos oriundos da implantação do sistema ocorrerá no canteiro
de obras e das áreas de apoio. Na tabela a seguir, as unidades geradoras de resíduos na área do
canteiro de obra, bem como nas frentes de serviço.
CLASSE DOS
UNIDADES GERADORAS
RESÍDUOS
Escritório B
Depósito e almoxarifado B
Depósito de material perigoso, material contaminado e resíduo de material perigoso D
A tabela a seguir apresenta os principais resíduos que serão gerados durante a etapa de execução
das obras:
A Solos Escavações
Sem classe Restos Vegetais e materiais orgânicos Dunas e lagoa
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A segunda prioridade nos 3R’s é a reutilização e ela pode ser promovida de várias formas. Muitas
delas já são praticadas na indústria da construção civil, uma vez que reutilizar resíduos significa
gerar economia com material novo e contratação de caçambas. Algumas práticas mais vistas, e
indicadas, consistem em:
Ressalta-se que a qualidade pretendida para o produto final da tarefa não deve, em hipótese
alguma, ser comprometida. Por fim, a reciclagem. Como esta demanda muitos recursos como
energia e transporte, ela fica por último na lista dos 3R´s. Na construção civil, normalmente, a
reciclagem ocorre externamente ao canteiro de obras, cabendo à empresa construtora, somente,
viabilizar a destinação dos resíduos aos devidos locais. Ainda assim, há possibilidade de reciclagem
interna.
5.3.3.6. Armazenamento
• Canteiro de obras
Os resíduos gerados nestes locais são na sua maioria de Classe B. De acordo com a resolução do
CONAMA 275/01, os resíduos recicláveis e orgânicos deverão ser acondicionados em contentores
de cores padrão, como na figura a seguir:
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FIGURA 13 - PADRÃO DE CORES PARA ARMAZENAMENTO SELETIVO DE RESÍDUOS
Os contentores deverão ser instalados próximos ao refeitório e cozinha. A coleta deve ser
realizada semanalmente para os resíduos recicláveis e preferencialmente três vezes na semana
para os resíduos orgânicos. A coleta na Lagoa da Conceição é realizada pela COMCAP e é dividida
em seletiva e convencional e coletiva, sendo que a coleta seletiva é realizada toda terça-feira às 7h
e a coleta convencional é realizada segunda, quarta e sexta às 7h, conforme consulta no site da
PMF em 03/21.
O acondicionamento dos óleos lubrificantes utilizados nos maquinários deve ser feito através de
tambores específicos para o uso e seu armazenamento deve se dar no canteiro de obras em área
segura e protegida.
Assim, todo o óleo lubrificante usado ou contaminado deve obrigatoriamente ser recolhido e ter a
destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o ambiente, sendo proibidos
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quaisquer descartes em solos, águas subterrâneas, no mar, em sistemas de esgotos ou evacuação
de águas residuais.
• Resíduos de classe A - Todos os resíduos que serão gerados deverão ser acondicionados
em baias específicas no canteiro de obras. O material deverá ser transportado diariamente
das frentes de serviço e dispostos no canteiro de obras, salvo situações de
reaproveitamento. O material que não for reaproveitado deverá ser coletado e
transportado por empresa especializada em coleta de entulhos. As coletas deverão ser
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feitas de acordo com as necessidades da obra. O solo proveniente das escavações que não
for reutilizado deverá ser disposto em áreas de bota-fora devidamente autorizadas pelos
proprietários e de acordo com as diretrizes de uso e ocupação do solo do município.
• Resíduos de classe B - Todos os resíduos recicláveis ou orgânicos gerados deverão ser
acondicionados separadamente em sacos plásticos e encaminhados no final do turno de
trabalho para os contentores das cores respectivas, instalados no canteiro de obra. As
frentes de serviço deverão contar com pelo menos duas lixeiras para separação inicial do
lixo para posteriormente serem levados até as lixeiras específicas do canteiro de obras ao
final do expediente.
• Resíduos de classe C - Deverão ser armazenados, transportados e destinados em
conformidade com as normas técnicas especificas.
• Resíduos de classe D - Todos os resíduos como embalagens de lubrificantes ou fluidos
deverão ser acondicionados e encaminhados no final do turno de trabalho para um local
específico no canteiro de obras. Este local deve possuir uma bacia de contenção de
vazamentos, a fim de evitar a contaminação do solo e da água do entorno. O local deverá
ser definido pela empreiteira responsável pelas obras, optando-se preferencialmente para
uma área dentro do canteiro de obras. As bacias de contenção devem ter solo
impermeabilizado, possuir canaletas que direcionem eventuais vazamentos para caixas
impermeáveis de armazenamento temporário, e devem possuir cobertura para evitar a
interferência de água da chuva. O resíduo armazenado nas caixas impermeáveis deve ter
destinação final adequada em local licenciado.
A empreiteira responsável pela obra deverá realizar o recolhimento dos resíduos em um intervalo
de tempo curto, a fim de evitar o aparecimento de vetores de doenças na obra (roedores e
insetos), e encaminhar as cópias do Controle de Transporte de Resíduos – CTR, conforme anexo da
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norma ABNT 15113. Ressalta-se que as empresas responsáveis pela coleta e transporte dos
resíduos sólidos perigosos devem obrigatoriamente possuir a Licença Ambiental de Operação –
LAO vigente.
As empresas responsáveis pela destinação final e o tratamento dos resíduos deverão ser
devidamente licenciadas, atendendo às condicionantes de proteção ao meio ambiente e à saúde
pública. Essas empresas deverão emitir o CDF (Certificado de Destinação Final) dos resíduos para
comprovação e adicionados ao relatório final de obras.
Classe do
Resíduo
Data Descrição do Resíduo Segundo Etapa da Obra Unidade Quantidade Destinação
CONAMA
307/2002
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Os dados registrados servirão para a elaboração de relatório com o agrupamento das informações
dos resíduos gerados na obra, acompanhado dos respectivos comprovantes de encaminhamento
dos resíduos, contratos e licenças ambientais das empresas contratadas para a destinação final
dos resíduos, quando couber.
CUIDADOS
RESÍDUOS PROCEDIMENTOS SUGESTÕES DE USO
REQUERIDOS
Utilizar o material vegetal
(restos de troncos e
galhos) e amontoar em
Verificar material que Realocação dos materiais área de
Galharias ofereça possibilidade de em locais adequados a sua aproximadamente 2 X 2
reuso para evitar descarte finalidade m e altura 0,50 m ou em
leiras dentro da área
degradada, formando
ilhas de restos vegetais
Planejar execução da obra Aterros licenciado ou
Identificar eventual
Solo misturado com compatibilizando fluxo de preferencialmente
necessidade do
entulho ou restos de geração e possibilidades reaproveitamento para
aproveitamento na própria
vegetação de estocagem e recomposição topográfica
obra para reaterros
reutilização da área degradada
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5.3.4. Cronograma
O PGRC deverá ser implementado juntamente com o início das obras e sua aplicação ocorrerá
durante toda a fase de instalação. Relatórios deverão ser enviados trimestralmente à Gerência de
Meio Ambiente da CASAN para fins de controle e comprovação de sua execução, sendo parte
constante do relatório de Gestão Ambiental Integrada.
6. Responsável técnico
____________________________________
ENGº TIAGO ALBERIONE SILVESTRINI
CREA/SC-115.445-2
ART 7708645-9 CREA/SC
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