DER ES PA 16 23 - Final
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PAVIMENTAÇÃO:
BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO
Departamento de
Estradas de
Rodagem do Especificações de Serviços Rodoviários
Estado do Paraná Aprovada pelo Conselho Diretor, em 11/04/2023
DER/PR Deliberação n.º 111/2023
Esta especificação substitui a DER/PR ES-P 16/18
Autor: DER/PR (DT/CPD)
RESUMO SUMÁRIO
Este documento define a sistemática 0 Prefácio
empregada na execução de bases ou
sub-bases de brita graduada tratada com 1 Objetivo
cimento. Aqui são definidos os requisitos
técnicos relativos aos materiais, 2 Referências
equipamentos, execução, controle de
qualidade, manejo ambiental, além dos 3 Definições
critérios para aceitação, rejeição,
medição e pagamento dos serviços. 4 Condições gerais
Para aplicação desta especificação, é
essencial a obediência, no que couber, à 5 Condições específicas
DER/PR ES-IG 01/23.
6 Manejo ambiental
10 Critérios de medição
11 Critérios de pagamento
DER/PR ES-PA 16/23
0 PREFÁCIO
1 OBJETIVO
2 REFERÊNCIAS
2
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3 DEFINIÇÕES
3.1 Brita graduada tratada com cimento é a camada de base ou sub-base, composta
por mistura em usina de produtos de britagem, cimento e água, adequadamente
compactada e submetida a processo eficiente de cura.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 A brita graduada tratada com cimento pode ser empregada como base ou sub-base
de pavimentos.
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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1.2 Água
5.1.3 Agregados
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Nota 01: outras faixas granulométricas, poderão ser utilizadas, desde que devidamente justificadas pelo
projeto e aprovadas pelo DER/PR.
5.2 Equipamentos
b) pá-carregadeira;
c) central de mistura dotada de unidade dosadora com, no mínimo, três silos para
agregados, silo individual para cimento, dispositivo de adição de água com
controle de vazão e misturador do tipo "pug-mill";
d) caminhões basculantes;
e) caminhão-tanque irrigador;
f) motoniveladora pesada;
g) vibroacabadora ou distribuidor de agregados autopropulsionado;
h) rolos compactadores do tipo liso vibratório e tipo corrugado vibratório;
i) rolos compactadores de pneumáticos de pressão regulável;
j) compactadores portáteis vibratórios;
k) ferramentas manuais diversas.
5.3 Execução
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5.3.9 Compactação
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5.3.11 Cura
5.3.12 Liberação ao tráfego: o tráfego de veículos sobre a camada executada poderá ser
liberado após um período mínimo de sete dias, desde que a superfície da camada
esteja suficientemente endurecida.
6 MANEJO AMBIENTAL
6.1 Nas operações destinadas à execução dos serviços objeto desta especificação com
o objetivo de preservação ambiental, devem ser observadas e adotadas as
soluções e procedimentos relacionados ao tema ambiental, definidos nos
documentos técnico-normativos pertinentes vigentes no DER/PR, na legislação
ambiental, nas recomendações e exigências dos órgãos ambientais, e na
documentação técnica vinculada à execução da obra (Projeto de Engenharia,
Programas Ambientais etc.).
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a) quanto à operação
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7.3 O controle interno de qualidade consta, no mínimo, dos ensaios apresentados nos
Quadros 2, 3, 4 e 5.
Quadro 3 – Controle de qualidade da brita graduada, tratada com cimento produzida na usina
Controle de qualidade da brita graduada, tratada com cimento produzida na usina
Quantidade Descrição
No início da obra e sempre que houver variação nas características da pedreira:
01 Projeto de Dosagem da mistura BGTC
01 Resistência à compressão e resistência à tração aos 7 e 28 dias
01 Ensaio de módulo de resiliência aos 7 e 28 dias de cura
01 Ensaio de resistência à fadiga aos 28 dias de cura
Para cada 400 m3 de mistura produzida:
01 Determinação do teor de umidade – Método expedito da frigideira.
01 Ensaio de granulometria por via lavada
01 Ensaio de Equivalente de areia
01 Determinação do teor de cimento (método de titulação)
01 Ensaio de lameralidade – Índice de forma
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Nota 02: para os ensaios de resistência à compressão simples e de tração por compressão diametral, devem
ser extraídos corpos de prova com soda rotativa ao 7º dia de cura. Os corpos de prova devem apresentar
espessura maior que a de projeto e não devem conter nenhum defeito tal como trincamentos e segregação.
Os valores obtidos de resistência devem atender às especificações do projeto de dimensionamento do
pavimento.
Nota 03: para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho com medidas de deflexão
(DNER-ME 024), espaçados no máximo a cada 20 metros e na futura trilha de rodagem sendo que os valores
medidos e analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos no projeto e ou estabelecidos no
(s) segmento (s) experimental (is) para o tipo da camada. Aos 28 dias de cura também deverão ser obtidas
bacias de deformação para se estimar o intervalo de variação do módulo de elasticidade da camada através
do emprego da técnica de retroanálise. Ressalta-se que até o momento não se dispõe de modelo brasileiro
calibrado que correlacione deflexão de camadas cimentas tipo BGTC com número de solicitações admissíveis
para a ruptura de estrutura de pavimentos tipo semirrígido.
Nota 04: Os ensaios relacionados nos Quadros 3 e 5, Módulo de Resiliência e Ensaio de Fadiga, contidos
como parâmetros de “input’ no Método Dimensionamento Nacional de Pavimentos Novos – MeDiNa, só
devem ser exigidos ao utilizar o método no projeto.
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8.3 Espessura da camada: deve ser medida a espessura a cada 20m, por nivelamento
do eixo e dos bordos, após a execução da camada, envolvendo no mínimo cinco
pontos da seção transversal.
9.1.2 Agregados: os agregados utilizados são aceitos, desde que atendidos os requisitos
desta especificação no que tange à abrasão Los Angeles, durabilidade,
lameralidade e equivalente de areia.
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9.2.2 Os tempos máximos especificados para cada etapa executiva não devem ser
ultrapassados.
9.2.4 O teor de cimento da mistura aplicada deve situar-se, para cada segmento
executado, na faixa de ± 0,5% em relação ao valor de projeto. A média aritmética
obtida não deve, no entanto, ser inferior ao teor de projeto.
a) a largura da plataforma não deve ser menor que a prevista para a camada;
b) a espessura média da camada é determinada pela expressão:
1,29s
𝑢 =X−
√𝑛
Sendo:
∑𝑥
𝑋=
𝑛
∑(𝑥 − 𝑋)
𝑠=
𝑛−1
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Onde:
𝑥 – valores individuais;
𝑋 – média da amostra;
𝑠 – desvio padrão;
k – coeficiente tabelado em função do número de determinações definido
(tamanho da amostra);
n – número de determinações (tamanho da amostra).
Sendo:
∑𝑥
𝑋=
𝑛
∑(𝑥 − 𝑋)
𝑠=
𝑛−1
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Onde:
𝑥 – valores individuais;
𝑋 – média da amostra;
𝑠 – desvio padrão;
k – coeficiente tabelado em função do número de determinações, definido de
acordo com o Quadro 7;
n – número de determinações.
10 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
10.1 O serviço de brita graduada tratada com cimento, executado e recebido na forma
descrita, é medido em metros cúbicos de sub-base ou base compactada na pista,
fazendo-se distinção em relação aos teores aplicados. Considera-se o talude da
brita graduada tratada com cimento equivalente a 1:1,5, para fins de cálculo da
largura média de projeto.
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10.3 Volumes superiores aos limites referidos nos parágrafos anteriores, para cada
trecho, só são medidos e encaminhados para pagamento se previamente
justificados pela Fiscalização do DER/PR e aprovados pelo diretor do DER/PR
responsável pela obra.
11 CRITÉRIOS DE PAGAMENTO
11.1 Os serviços aceitos e medidos só são atestados como parcela adimplente, para
efeito de pagamento, se juntamente com a medição de referência, estiver apenso
o relatório com os resultados dos controles e de aceitação.
11.2 O pagamento é feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com
base no preço unitário contratual, o qual representa a compensação integral para
todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão- de-obra, equipamentos,
controle de qualidade, encargos e eventuais necessários à completa execução dos
serviços.
11.3 O preço unitário está sujeito a nova composição, baseado no teor de cimento
empregado.
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