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Referências
Aula 1
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
O design gráfico é uma das áreas do design que tem ganhado cada vez mais importância com o crescimento
da informática e da sociedade de informação, sendo responsável pela articulação entre imagem, texto e
outros elementos, de modo a comunicar uma mensagem ou criar uma experiência.
Ao terminar esta unidade, você será capaz de definir o que é design gráfico, conhecer melhor seus
fundamentos e conseguir identificar as principais áreas de atuação do designer gráfico, bem a presença do
design gráfico em uma ampla gama de artefatos no nosso cotidiano. Aliás, confira os links que
disponibilizamos como modo de aprofundar seus conhecimentos.
Bons estudos.
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Uma das tarefas mais complexas que se apresentam na área do design é justamente a de tentar definir o que
é design. A origem da palavra está na língua inglesa, na qual o substantivo design se refere tanto à ideia de
plano, desígnio e intenção quanto à de configuração, arranjo e estrutura – não apenas de objetos de
fabricação, pois é aceitável, em inglês, falar de design do universo ou de uma molécula. A origem mais remota
do termo está no latim designare, verbo que abrange ambos os sentidos, o de designar e o de desenhar. Do
ponto de vista etimológico, o termo já contém, na sua origem, certa ambiguidade entre o aspecto abstrato de
conceber/projetar/atribuir e o conceito de registrar/configurar/formar. A maioria das definições concorda que
o design opera a junção desses dois conceitos, atribuindo forma material a conceitos intelectuais (CARDOSO,
2008, p. 21).
O design como entendemos hoje é fruto de três grandes processos históricos que ocorreram de modo
interligado e concomitante em escala mundial entre os séculos XIX e XX, são eles: I) a industrialização, que
reorganizou a fabricação e distribuição de bens de modo a abranger um leque cada vez maior e diversificado
de produtos e consumidores; II) a urbanização moderna, que ampliou a concentração da população em
grandes metrópoles com mais de um milhão de habitantes; e III) a globalização, que integrou redes de
comércio, transporte e comunicação, bem como os sistemas financeiros e jurídicos que regulam o
funcionamento delas. Somente com esse contexto de transformação como pano de fundo é que podemos
falar do surgimento do design, que é, também, uma atividade social: os designers lidam com clientes,
públicos, editores instituições e colaboradores, assim, embora alguns autores afirmem que os fundamentos
do design gráfico podem ser historicamente analisados desde a primeira vez que o homem registrou
informações em alguma superfície – indo até a Pré-história – o design gráfico como disciplina costuma ter seu
surgimento associado a visionários no início do século XX, que buscaram contestar a sociedade por meio do
design.
Imersos no caos da industrialização, das transformações sociais e da guerra mundial, esses visionais
buscavam ordem e sentido, expressando-se em manifestos, cartazes, livros, revistas e tipos, criando um
vocabulário visual espantosamente inovador e combatendo convenções estéticas, como simetria e
ornamentação. Inspirados pelo crescente desenvolvimento tecnológico, esses vanguardistas se inspiraram na
máquina – em seus aspectos reluzentes, funcionais, eficientes e poderosos –, buscando formas visuais que
expressassem melhor o mundo moderno. Surgiram, então, propostas como o leiaute assimétrico, a
valorização do espaço em branco, o design em série, os tipos geométricos, o minimalismo, a hierarquia, o
funcionalismo e a universalidade. Sempre alinhado com a vanguarda artística, o design gráfico abraçou as
propostas de movimentos artísticos como o futurismo (Figura 1), dadaísmo, construtivismo, entre outros, e, da
convergência e do choque entre essas ideias e tendências, surgiram os fundamentos da disciplina do design
gráfico (ARMSTRONG, 2015, p. 24).
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Sherin (2018), quanto ao design gráfico, oferece a definição de processo ou prática de combinar elementos
visuais, geralmente, texto, imagem e outros, de modo a comunicar uma mensagem ou criar uma experiência
para uma audiência. O design bem-sucedido acontece quando a mensagem ou experiência se expressa de
forma otimizada.
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Definido que o design é a atividade projetual que segue um método específico de resolução de problemas e
que visa a criar soluções para necessidades tanto de ordem prática quanto simbólica, o que difere o design
gráfico das outras áreas do design?
O design gráfico pode ser entendido como a comunicação por meio de superfícies (MAZZAROTTO, 2018);
considere, por exemplo, um cartaz publicitário, uma embalagem de produto, um website, uma revista, uma
placa de sinalização, um logo, um aplicativo de celular e um livro: o que todos esses artefatos têm em comum?
Todos eles foram criados com o propósito de comunicar algo, seja em termos práticos, seja em termos
simbólicos.
Considere, por exemplo, a marca abaixo (Figura 2); quando aplicada a um produto, ela serve para identificar
seu fabricante (função prática), contudo, ela também confere uma dimensão emocional relacionada a
cuidado, família e conforto (função simbólica).
Fonte: Wikimedia.
O segundo aspecto que os artefatos citados acima têm em comum é que todos eles transmitem informações
por meio dos elementos que estão presentes na sua superfície, como a página do livro, a embalagem do
produto, a apresentação do site ou o material impresso na placa. Uma forma de entendermos a atuação do
designer gráfico é a que ele é o responsável pela configuração estética dessas superfícies; aliás, o design
gráfico cumpre algumas funções, pois ele serve para classificar e diferenciar – pense, por exemplo, em como
uma marca de um produto o diferencia de seus concorrentes –, informar – pense, por exemplo, no sistema de
sinalização que classifica a faixa etária indicativa de um jogo ou filme –, e atuar sobre nossas emoções,
fazendo com que nos relacionemos emocionalmente com o que ela representa – pense, por exemplo, no
brasão de seu time preferido (NEWARK, 2009).
O designer gráfico faz isso por meio da articulação de palavras e imagens; as mensagens visuais que estão a
nossa volta devem ser visualmente chamativas, intelectualmente desafiadoras e dotadas de autenticidade
própria. Embora o design gráfico contemporâneo seja, em grande parte, definido pela tecnologia, ainda
existem profundos laços históricos na qual este se sustenta. O computador aumentou a velocidade com que
problemas são resolvidos, permitindo que os designers trabalhem com maior eficiência, projetos que antes
levavam semanas para serem conduzidos, agora, podem ser tratados em questões de dias. A nova tecnologia
tornou, aliás, mais dinâmico o processo de fabricação de livros e cartazes; a atuação do designer gráfico não
está mais confinada a livros, cartazes e anúncios, mas passou a incluir movimento e interatividade com os
meios digitais (MEGGS, 2009).
O estudo do design gráfico constitui-se de uma prática interdisciplinar que dialoga com diversas áreas do
conhecimento, tais como a psicologia, a teoria da arte, a comunicação e as ciências cognitivas, para citar só
alguns, além, é claro, dos conhecimentos que são próprios da área, como o estudo da tipografia, do leiaute e
das cores, que integram uma ampla área conhecida como comunicação visual. O termo comunicação visual é
uma designação abrangente que engloba quaisquer meios de comunicação expressos por meio de elementos
visuais, definição que inclui ícones, imagens fotográficas, desenhos, gráficos, vídeos, infográficos e
apresentações.
Se entendemos que o design é uma atividade que trabalha com a criação de artefatos estéticos para a
resolução de problemas, ele pode ser compreendido como o processo de criação de soluções na forma de
produtos que levam em consideração seus aspectos materiais (eficácia e eficiência de uso) e seus aspectos
intangíveis (valores, expressão simbólica). Uma rápida olhada a nossa volta e temos uma infinidade de
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produtos que foram trabalhados pelo designer gráfico, tais como: livros, revistas, móveis, carros, roupas,
fachadas de lojas, sites, telefones celulares e seus aplicativos, embalagens, utensílios domésticos, brinquedos
e placas de trânsito – só para citar alguns.
O design gráfico se expandiu muito durante a última metade do século XX, com a tecnologia exercendo um
papel cada vez mais importante; com a era digital, o design precisou passar por mudanças, uma vez que
novas gerações de profissionais passaram a questionar as formas de percepção existentes e as noções
estéticas estabelecidas.
O campo de atividade do designer gráfico é muito amplo; abaixo, apresentamos algumas das principais áreas
de atuação possíveis (MAZZAROTTO, 2018).
Identidade visual: pode ser entendida como a construção de vários elementos gráficos e visuais
responsáveis por criar a percepção acerca do que é a empresa, quais são seus valores e como ela vê o
mundo e a sociedade. Para que uma marca seja reconhecida, é preciso defini-la identificando suas
melhores qualidades, de modo que esta possa ser facilmente reconhecida pelo consumidor nos
momentos de compra e tomada de decisão. Existem empresas que trabalham sua identidade visual tão
bem que são reconhecidas apenas por suas cores.
Figura 3 | Você consegue identificar qual é o banco que está patrocinado esta mensagem?
Design editorial: consiste no projeto gráfico de livros, revistas e outros produtos editoriais, sendo uma
das áreas de atuação mais antigas do designer gráfico – surgiu no século XV, com a prensa de tipos
móveis, e ganhou relevância com as ferramentas digitais.
Webdesign e interfaces digitais: um dos campos mais novos de atuação do design gráfico foca a criação
de interfaces visuais para sites e outros artefatos com aplicativos e dispositivos digitais.
Design de embalagem: a embalagem cumpre diversas funções: ela protege o produto, ajuda no seu
transporte, identifica-o e comunica seus atributos, sendo uma das áreas em que o design gráfico
acrescenta mais valor. Ao assumirem formas mais complexas (tridimensionais), é comum que o projeto
de embalagens seja feito em conjunto com o designer de produtos.
Design de informação: no atual contexto de nossa sociedade, saturada de informações, esta é uma das
“áreas quentes” do design gráfico que se preocupa com a criação de infográficos, manuais de instrução,
placas de sinalização, mapas e outros artefatos voltados para organizar e tornar mais clara a informação.
Animações: uma das áreas em que o campo de design gráfico está florescendo é aquele voltado para a
criação de imagens em movimento, seja na forma de animações, seja criando motion grapichs em
projetos multimídia.
Publicidade: embora não possa ser considerada uma área do design gráfico, há uma relação estreita
entre ambas as áreas, que trabalham em conjunto para a criação de anúncios, campanhas impressas e
digitais e toda uma gama de material promocional.
VIDEO RESUMO
A relação do design gráfico com nossa vida cotidiana e sua constante presença em quase todos os artefatos
com os quais nos relacionamos é um importante indicativo da importância dessa área do design. Preparamos
para você um vídeo ilustrando as principais áreas de atuação do designer gráfico. Confira!
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Saiba mais
Catálogo da bienal de design gráfico
Quer conhecer um pouco mais o estado da arte do Design Gráfico? Confira, em nossa biblioteca virtual, o
catálogo da Bienal de Design Gráfico.
Abstract: the art of designA Netflix possui uma série documental sobre design; caso você tenha acesso
a essa plataforma, recomendamos que assista ao episódio Paula Scher – Design Gráfico.
Como iniciar na carreira do design gráfico?Neste vídeo do canal Chief of Design, você encontra boas
dicas para quem está iniciando no design gráfico.
Aula 2
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Nesta aula, vamos nos aprofundar na relação entre o design gráfico e a publicidade em uma perspectiva
histórica, ilustrando como se dá o relacionamento entre ambos, a comunicação e a tecnologia.
Ao término desta unidade, você terá uma visão mais abrangente de como o design gráfico influencia e é
utilizado pela propaganda, em especial no período que abrange a primeira metade do século XX. Esse
relacionamento o ajudará a compreender não só a evolução do design gráfico como linguagem mas também
como ferramenta publicitária.
Bons estudos.
Conforme propõe Catanzaro (2015, p. 12), o design gráfico é a ramificação do design que trabalha com a área
do conhecimento relacionada à estética dos elementos textuais e não textuais que compõem peças gráficas
destinadas à reprodução, com objetivo comunicativo, sempre baseadas em um conceito. Assim, o design
gráfico colabora projetando cartazes, páginas de revista, capas de livros, capas de CDs, folhetos e outra peças
gráficas.
A atuação do designer gráfico pode ser entendida como um conjunto de elementos visuais ordenados
esteticamente para comunicar uma ideia, considerando a importância de elementos como a tipografia, os
grafismos, a diagramação, ilustrações e fotografias. O designer gráfico ordena esses elementos visuais com o
principal propósito de informar algo, vender um produto ou conceito. Já a publicidade, por sua vez, pode ser
definida como uma técnica de comunicação de massa paga com a finalidade fundamental de fornecer
informações, desenvolver atitudes e provocar ações benéficas para os anunciantes, geralmente, para vender
produtos ou serviços. A publicidade serve para realizar as tarefas de comunicação de massa com economia,
velocidade e volume maiores do que os obtidos por meio de quaisquer outros meios; aliás, ela tem evoluído
com o progresso da industrialização e, sem ela, o surgimento de nossos grandes mercados de consumo, que
permitiram o aparecimento da fabricação em série, base do desenvolvimento da indústria moderna, não teria
sido possível (SANTANNA, 2015).
Segundo Sampaio (2013, p. 27), no Brasil, há uma certa confusão entre termos, já que propaganda e
publicidade são usadas de forma indistinta, como sinônimos, embora não sejam; nesse sentido, a atividade
que estamos tratando aqui equivale ao termo inglês Advertising, ou seja: o anúncio comercial que visa a
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divulgar e promover o consumo de bens (mercadoria e serviços), assim como as mensagens de utilidade
pública que objetivam promover comportamentos e ações comunitárias úteis (não sujar a rua, respeitar as leis
de trânsito, doar dinheiro etc.).
O design gráfico e a publicidade são áreas distintas, cada uma com repertórios e processos próprios, bem
como diferentes formações acadêmicas, sendo, aliás, reconhecidas como profissões diferentes. A despeito
disso, essas duas áreas possuem forte relação; para Newark (2009), uma forma de compreendermos a
diferença e complementariedade dessa relação é considerar que o design gráfico se preocupa principalmente
com a forma, já a publicidade se preocupa com a intenção; dito de outra maneira, caberia ao publicitário
planejar a mensagem, seu conteúdo e as estratégias de argumentação, enquanto ao designer gráfico caberia
a concepção da forma visual dessa mensagem por meio das cores, composição, tipografia etc. Essa
classificação é um tanto quanto simplista, mas ajuda a compreender a principal contribuição de cada área.
Considere como exemplo a seguinte imagem (Figura 1).
Pela definição proposta, o grande plano estratégico que trabalha o posicionamento do produto como marca
global, que determina uma linha masculina de havaianas streetwear e opta por trabalhar com elementos
“retrôs”, como o PacMan, é de responsabilidade do marketing; já a definição das estratégias de comunicação,
argumento e público-alvo que, no caso, reforçam a jovialidade e irreverência cabem ao publicitário; e a
solução estética da peça, com o produto sendo mostrado no centro e compondo a ideia de uma quadra de
esportes, a tipologia utilizada e o layout cabem ao design gráfico.
Para Pyr Marcondes (2001), a propaganda nasceu como expressão de uma necessidade de informação diversa
daquela que o jornalismo supria tão bem; comércio, indústria e gente em geral precisavam transmitir
informações, e o veículo preferencial para isso, além do boca a boca, era o jornal, que tinha todo tipo de
anúncio classificado (período de 1808 até 1900). Na maioria dos casos, os anúncios consistiam em texto puro,
mas com o tempo, passou-se a utilizar ilustrações (Figura 2).
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No início de 1900, apareceram, no Brasil, as primeiras revistas com menos ênfase em notícias clássicas e com
mais enfoque em crônicas sociais, sátiras, charges, sonetos e fatos diversos comentados. Nelas, apareceram
os primeiros anúncios de página inteira, com ilustração apurada em até duas cores; aliás, o espírito desses
anúncios era bem mais leve, irreverente, solto e com um toque de humor. No período de 1900 até 1930, foi
crescente a influência da Art Noveau nos anúncios de revista (Figura 3), bem como a participação de poetas na
elaboração do texto publicitário. Foi nesse período que se instalaram no Brasil as primeiras agências de
publicidade, trazendo o Know-How americano.
No período de 1930 a 1940, o rádio se instaurou com o principal front da comunicação publicitária; já no
período de 1940 a 1950, com a Segunda Guerra Mundial, consolidaram-se as práticas de comunicação
persuasiva com a propaganda ideológica cuja linguagem e o formato tiveram grande influência na
publicidade. Nesse período, com a evolução dos modos de impressão e, principalmente, dos métodos
fotográficos, a fotografia passou a substituir, gradualmente, o emprego de ilustração nas mensagens
publicitárias.
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O período da década de 1950 a 1960 foi marcado pela chegada e crescimento da TV no Brasil e por sua
considerável influência e importância na atuação publicitária. No campo da produção gráfica, apurou-se mais
ainda os processos gráficos e de comunicação publicitária: as campanhas, que eram importadas, passaram a
ter seus textos produzidos nacionalmente, bem como suas ilustrações e imagens. Já o período de 1960 a 1970
foi marcado pela consolidação do mercado publicitário nacional, com crescimento de diversas agências
nacionais, o surgimento dos primeiros cursos de publicidade e apuro da criatividade. Acompanhando o
processo de industrialização nacional, a natureza dos anúncios também mudou, como explica Origenes Lessa
(apud MARCONDES, 1995, p. 65): “Na idade da pedra da propaganda, o problema não era apenas vender, era
ensinar para que servia o produto. A publicidade tinha de ser educativa, antes de ser competitiva. Ninguém
sabia para que servia uma geladeira elétrica, só conheciam aquela que se devia colocar gelo”. Conforme o
acesso a produtos industrializados aumentavam, os anúncios também evoluíam.
O período de 1970 a 1980 foi considerado como a “década de ouro” da propaganda brasileira, colocando a
criatividade brasileira no cenário mundial (Figura 4) e consolidando uma linguagem e uma forma próprias da
nossa propaganda. A década de 1980, marcada pela crise inflacionária – chamada de “década perdida” por
alguns economistas –refletiu no mercado publicitário, que teve de sobreviver a duras custas.
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A partir da década de 1990, a economia brasileira e a propaganda atrelaram seus destinos ao capital
internacional, logo, entramos na era da globalização da comunicação e da fusão e aquisição das agências
publicitárias. Se, nas décadas anteriores, já era notável um decréscimo do texto no anúncio impresso em prol
da imagem, com a concepção de campanhas globais, a imagem passou a ter muito mais importância (Figura
5).
Para Meggs (2009) no curso do século XIX, a especialização do sistema fabril fragmentou as artes gráficas em
projeto e produção, alterando profundamente a natureza das informações visuais, principalmente devido à
variedade dos tamanhos e estilos tipográficos, à invenção da fotografia e ao aprimoramento dos meios de
impressão. Segundo o autor, o século XIX foi um período inventivo e prolífico para novos projetos tipográficos.
Figura 6 | Anúncio do Sabão Aristolino, com evidente influência da Art Nouveau (1917)
Ainda segundo Meggs (2009), as duas primeiras décadas do século XX foram uma época de efervescência e
transformação que alteraram todos os aspectos da condição humana; a vida social, política, cultural e
econômica mergulhou em um turbilhão, e, em meio a essa turbulência, as artes visuais e o design também
passaram por uma série de revoluções criativas, em que questionaram antigos valores e abordagens da
organização do espaço, bem como ideias elementares sobre cor e forma. A evolução do design gráfico do
século XX esteve ligada umbilicalmente à pintura, à poesia e à arquitetura moderna, bem como aos
movimentos artísticos, como o cubismo, o futurismo, o dadaísmo e o surrealismo.
Nas primeiras décadas do século XX, o cartaz foi um dos principais exemplos da relação entre o design gráfico
e a publicidade. Os cartazes foram fortemente marcados pelos movimentos da arte moderna e pelas
necessidades de comunicação decorrentes da guerra mundial. Embora sofrendo influências do cubismo e do
construtivismo, os designers tinham a consciência de que precisavam manter uma referência figurativa para
que seus cartazes se comunicassem de maneira persuasiva com o público em geral, buscando um equilíbrio
entre a imagem simbólica e expressiva, por um lado, e uma organização visual total do plano da imagem
(MEGGS, 2009) do outro (Figura 7).
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Fonte: Wikipedia.
O cartaz alcançou o auge de sua importância como meio de comunicação durante a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918); com a evolução das tecnologias de impressão, os governos recorreram ao cartaz como
importante meio de propaganda e persuasão visual. Os exércitos tinham de ser recrutados e o público
precisava de incentivo para manter o apoio popular ao esforço de guerra; campanhas de levantamento de
fundos foram usadas na arrecadação de vastas quantias para financiar a guerra, e à medida que as riquezas
eram canalizadas para o esforço bélico, tornava-se necessário pedir o apoio das pessoas (Figura 8).
Finda a guerra, os países da Europa e América no Norte buscaram um retorno à normalidade, e a maquinaria
de guerra foi voltada para as necessidades dos tempos de paz, em uma década de prosperidade para os
aliados vitoriosos. Com a fé na máquina e na tecnologia no auge, essa década expressou esses sentimentos
por meio do design nas formas mecânicas e industriais, e essa relação pode ser melhor entendida com o
surgimento da primeira escola de design no mundo, após a Primeira Guerra Mundial, a Bauhaus. Tamanha é a
importância dessa escola de design que dedicaremos uma unidade inteira ao tema.
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VÍDEO RESUMO
Abordamos a perspectiva histórica da relação entre o design gráfico e a publicidade na primeira metade do
século XX, confira o vídeo que preparamos com exemplos visuais na forma de peças publicitárias e cartazes
que mostram essa relação.
Saiba mais
A representação da imagem da enfermeira
No artigo Representações da enfermeira nas capas da revista da cruz vermelha no período da primeira
guerra, abordo como uma campanha de arrecadações de fundos para a Cruz Vermelha na primeira
guerra acabou consolidando a imagem da enfermeira que é tradicionalmente utilizada na publicidade.
Art Nouveau
O canal Espalhando Arte de Cristiana Pinheiro produziu uma série de vídeos explicando a Art Noveau.
Tramas publicitárias
O pesquisador João Carrascoza é o autor da obra Tramas Publicitárias – Narrativa Ilustrada de Momentos
Marcantes da Publicidade, em que aborda muito bem a relação entre o cartaz e a publicidade.
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Aula 3
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
O layout e a composição são os elementos fundamentais de um projeto de design gráfico, por meio deles, o
designer confere ordem e sentido a seus projetos. Esses elementos podem ser aplicados a vários formatos,
estando, muitas vezes, associados ao texto. Na corrente aula, você irá aprender o que é layout, grid e os
fundamentos da composição gráfica, de modo a ter uma visão mais estruturada de como aplicá-los na criação
publicitária.
Ao fim desta unidade, você deverá ter clareza sobre os diferentes tipos de grid, bem como ser capaz de
identificar a forma como as mais diferentes peças gráficas são estruturadas.
Bons estudos.
O QUE É LAYOUT
O termo layout em inglês – aportuguesado para leiaute – pode ser traduzido como plano, arranjo, esquema,
projeto. O termo é utilizado para transmitir a ideia de esboço bem-acabado de uma peça gráfica, tal como um
anúncio, página de revista, jornal, página de internet, em que são distribuídos, arranjados e marcados todos
os elementos visuais componentes da peça, tais como os títulos, áreas de texto, ilustrações, fotografias,
gráficos. Em suma, trata-se de um projeto da peça realizado da forma mais acabada possível, que tem por
finalidade tornar possível a visualização de como será o resultado da peça gráfica quando ela for produzida.
Sendo utilizado para a análise, modificação, orçamento e apresentação da peça para o cliente, para aprovação
(FONSECA, 2008).
Para Ambrose e Harris (2012), o layout aborda os aspectos práticos e estéticos de um projeto, ou seja, a forma
como o conteúdo será visto. Não existe uma regra de ouro para a criação de layouts, mas é comum que os
designers levem sempre em consideração o conteúdo em primeiro lugar. O desenvolvimento do layout pode
ser entendido como a gestão da forma e do espaço, com o objetivo de apresentar os elementos da página de
modo que o leitor os receba com o mínimo de esforço. Um bom layout permite que naveguemos por
informações complexas com facilidade.
A capacidade de comunicação de um design é influenciada pela posição do texto e das imagens e como estes
se relacionam com outros elementos, tais como o ponto focal da página, o alinhamento do texto e a maneira
como o espaço em branco é tratado. A intensidade da organização e a quantidade de espaço livre em volta
dos elementos de texto e imagens são considerações cruciais do design; pense, por exemplo, na diferença
entre uma página de dicionário, uma página do manual de carro e uma página de um catálogo de cosméticos.
Muitos designers se sentem obrigados a utilizar todos os espaços das páginas, em vez de utilizá-los como um
recurso estético, valorizando o vazio; uma disposição compacta dos elementos pode dar ao design um ritmo
mais frenético, enquanto a inclusão de espaço em branco produz maior tranquilidade (AMBROSE; HARRIS,
2012).
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Fonte: Shutterstock.
Por sua vez, o rough – aportuguesado para rafe – se refere aos primeiros esboços ou rascunhos criados,
também chamados, às vezes, de croquis, para a criação de uma peça gráfica pelo designer. Geralmente, são
utilizados apenas como forma de documentar e relacionar as primeiras ideias do projeto ou fomentar a
discussão interna no processo de criação. No dia a dia da produção gráfica, é comum que utilizemos outros
termos com os quais você precisa se familiarizar:
Imposição: é o arranjo das páginas na sequência e na posição em que elas aparecerão quando
impressas, antes de serem cortadas, dobradas e refiladas. O plano de imposição informa ao designer
quais páginas devem ser impressas em qual tipo de papel ou se devem receber algum tratamento
especial.
Reto/verso: refere-se às páginas de um livro aberto (Figura 2); o reto é a página que fica à direita (página
ímpar) e o verso é aquela que fica à esquerda (página par).
Intensidade: termo usado para descrever o número de elementos contidos em um design ou página
dupla. A quantidade de espaço ocupado pelos vários elementos de um layout pode afetar o impacto
visual de uma publicação.
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Todo designer precisa aprender como organizar o texto e as imagens no espaço visual. O conceito que se
deseja expressar e o conteúdo precisam ser arranjados de modo a fazer sentido para o leitor, assim, o
processo de elaboração do layout é, ao mesmo tempo, racional e intuitivo. A determinação de uma hierarquia
dos elementos nos dá uma guia para ordenação sobre como posicionar os elementos, sua escala e
proximidade, bem como sobre as decisões estilísticas. O mesmo elemento visual pode ser utilizado de
diferentes formas para criar uma ampla variedade de soluções gráficas; como lembram Ambrose e Harris
(2012), a hierarquia de um texto é um guia lógico e visual dos títulos que acompanha o corpo do texto e indica
níveis variados de importância por meio do tamanho de corpo e/ou estilo. Um título de nível A é,
normalmente, utilizado para o título principal de um texto (Figura 3); em geral, apresenta maior tamanho de
corpo ou peso maior para indicar sua predominância (por exemplo, este trecho em negrito). Já um título de
nível B, em geral, tem tamanho de corpo menor ou menos peso do que título de nível A, embora seja mais
pesado do que o corpo do texto (por exemplo, este trecho sublinhado).
Como aponta Fonseca (2008), quando o designer planeja o espaço em que vai distribuir sua composição,
procura critérios que resultem num arranjo harmonizado agradável, atraente, lógico, confortável e, se
possível, surpreendente, e isso implica uma hierarquia de elementos constantes nesse espaço: o que é mais
importante, o que é secundário, o que pode ser visto depois e em que ordem de leitura. Para alcançar esses
objetivos, é preciso criatividade e compreender os princípios da composição visual, como forma de direcionar
a atenção e o interesse do leitor.
A tendência do leitor ocidental é observar uma página da esquerda para a direita, de cima para baixo, assim,
sua tendência, ao visualizar uma página, é começar em um ponto um pouco acima e um pouco à esquerda do
centro da página e percorrê-la, a partir daí, a tendência do olho é ser atraído pela matéria de maior
dominância na página, ou seja, o foco principal da atenção (Figura 4), a seguir, pula para o segundo foco de
importância, depois, para o terceiro. Esse processo pode ser orientado quando fixamos uma hierarquia de
valores entre os elementos da página e os organizamos numa ordem de sequência.
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Para sermos bens específicos, no universo digital, há uma boa base de estudos que mostram que existem dois
padrões dominante de visualização, os chamados padrão “F” e “Z”. Os padrões “F” são utilizados em páginas
mais pesadas, com textos longos, como um artigo ou blog na web; neles, o leitor observa o lado esquerdo da
página, procura palavras interessantes em títulos alinhados à esquerda ou sentenças de tópicos iniciais e,
depois, lê (para direita) o que chamou sua atenção. Nesses casos, o layout ideal é aquele que alinha as
informações importantes à esquerda e usa títulos curtos negritados.
Figura 5 | Padrão de leitura “F” detectado por meio da ferramenta Eye Scan. Os pontos mais quentes indicam maior atenção do leitor
Já o padrão “Z” é encontrado em páginas de anúncios ou sites em que a informação não é apresentada em
blocos de texto; neles, o olho do leitor verifica primeiro o topo da página, onde a informação mais importante
provavelmente está localizada, para, então, dirigir-se para baixo, no canto oposto e na diagonal, depois, faz o
mesmo na parte inferior da página.
O GRID
Para iniciar seu projeto, o designer gráfico deve ter clareza do material visual que irá produzir, do espaço que
irá ocupar, da ordem e continuidade mais adequadas para a representação do conteúdo e o grau de ênfase
que dará a cada elemento. De modo a ter uma unidade consistente desses valores, um dos métodos
comumente aplicados é o estabelecimento de uma grade estrutural (grid) que sirva de guia para o
posicionamento dos diversos elementos; essa rede é definida como uma malha padronizada de linhas
horizontais e verticais colocadas de modo a criar coordenadas para o projeto (FONSECA, 2008).
Assim como forma de dispor e relacionar os elementos de um design com fins de facilitar a tomada de
decisão, o designer costuma utilizar um grid – também conhecido como malha –, uma estrutura geométrica
constituída de eixos (horizontais e verticais) feita para auxiliar o alinhamento de elementos textuais e
imagéticos em uma composição visual (Figura 7). Por meio dessa ferramenta, o designer gráfico consegue
criar layouts mais organizados e estruturados, e como os grids têm diferentes graus de complexidade, eles
oferecem muitas possibilidades de design.
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A diagramação é o ato de distribuir os elementos gráficos no espaço da página que vai ser impressa ou
visualizada, sendo uma das atividades principais do design gráfico. Suas funções básicas são a distribuição do
texto em colunas, como forma de facilitar a leitura; a aplicação de pesos diferenciados entre títulos, subtítulos
e textos; e a consideração do melhor alinhamento (à direita, à esquerda, centralizado ou justificado). A
diagramação tem como principal objetivo buscar uma distribuição harmônica de todos os elementos
presentes, como os títulos, as imagens e o textos, de modo que o resultado possa ser bem interpretado pelo
público que irá consumir a informação.
Alinhamento: para que todos os elementos da página tenham uma estética unificada, conectada e
interrelacionada, o designer cria amarras visuais entre os elementos separados por meio do
alinhamento, buscando criar uma unidade coesa. Mesmo quando os elementos estão fisicamente
separados, quando alinhados, conectam-se por meio de uma linha invisível.
Repetição: ao criar títulos com o mesmo tamanho e peso, colocando um fio ao final de cada página ou
usando o mesmo sinal de tópico em cada listagem, o designer está criando consistência por meio da
repetição, que é fundamental para documentos que possuem várias páginas. Seu proposito básico é
unificar e acrescentar interesse visual à página.
Contraste: por meio do constate, o designer acrescenta algum atrativo visual a uma página, criando uma
hierarquia e organização entre diferentes elementos; ele o faz, por exemplo, por meio de uma letra
grande em contraste com uma pequena, uma fonte negritada e outra não etc. O contraste é o ponto
crítico na organização das informações; é fundamental que, ao verter os olhos sobre um material, o leitor
compreenda exatamente o que ele deseja representar. Da mesma forma que o contraste torna a página
mais interessante, atraindo a leitura, ele auxilia na organização da informação.
VIDEO RESUMO
Nesta aula, vimos alguns dos princípios fundamentais do design gráfico e da elaboração do layout, contudo,
acreditamos que os conceitos são mais facilmente compreendidos quando podemos visualizá-los, então,
confira o vídeo que preparamos com exemplos.
Saiba mais
O grid no design gráfico
Neste vídeo do Canal do Walter Mattos, você encontrará uma apresentação bem didática do que é o grid
e como ele funciona no design gráfico.
O layout
Considerada uma obra de referência, o livro Layout, de Abrose e Haris, está disponível em sua biblioteca
virtual.
Elementos do grid
Quer conhecer mais os elementos que compõem o grid? Confira esta página da Revista Glifo com
material ilustrado.
Padrão de leitura F e Z
Na presente unidade, falamos sobre pesquisas acerca dos padrões de leituras, e, neste vídeo, você pode
ver uma explicação mais detalhada sobre O padrão F na leitura de conteúdos digitais. O vídeo está em
inglês, então, ative a legenda com tradução automática do Youtube.
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Aula 4
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
É recorrente a discussão das relações e diferenças entre o design/publicidade e a arte. Nesta aula,
procuramos esclarecer que, embora caminhem próximos à arte, o design e a publicidade não são formas de
artes. O que não equivale dizer que ambos não se inspirem nela.
Ao término desta unidade, você deverá ter clareza sobre a natureza mercadológica da publicidade e do design
e como ambos se diferem da arte quanto ao objetivo de comunicar da forma mais clara e sucinta possível.
Aliás, você também será capaz de identificar as formas pelas quais o design e a publicidade utilizam as
manifestações artísticas como modo de conferir valores abstratos às marcas, bem como orientar o público
sobre como devem interpretá-las.
Bons estudos.
BLOCO 1
Conforme propõe Sherin (2018), os designers gráficos atuam como intermediários entre o cliente e o usuário
final ou audiência, sendo assim, os designers têm responsabilidade para com ambos os grupos. No começo
do século passado, com o advento da industrialização, tivemos o aparecimento de novos produtos e serviços,
e coube ao design fornecer a forma visual e a “musculatura persuasiva” necessárias para encorajar as pessoas
a fazer compras. Os primeiros designers industriais ou “artistas gráficos” (termos empregados antes do
advento do conceito de design gráfico) trabalhavam para criar produtos e visões para seus clientes,
atendendo a aspirações e desejos que o público sequer sabia ter, e foi na esteira do trabalho desses
profissionais que a publicidade se articulou.
Somente a partir da década de 1960 que a questão acerca do que é um design bem-sucedido passou a ser
discutida, com um posicionamento de que os designers deviam colocar seu ofício em prol de um “bem maior”.
Na década de 1970, o designer austríaco Victor Papanek (1923 – 1998) argumentava que os designers tinham
a obrigação de trabalhar em prol de algo maior do que apenas o sucesso financeiro de seus clientes ou deles
próprios.
O Designer deve estar consciente de seu papel social e de sua responsabilidade moral. O
design é a mais poderosa ferramenta já criada pelo homem para moldar seus produtos,
seu meio ambiente e por extensão a si mesmo. O designer deve avaliar o passado bem
como analisar o futuro possível para avaliar a consequência de seus atos.
— (PAPANEK, 2006. p. 102, tradução nossa)
Como bem lembra Cardoso (p. 234) o design é um campo de possibilidades imensas no mundo complexo que
vivemos, por ser uma área voltada, historicamente, para o planejamento de interfaces e para a otimização de
interstícios, ele tende a se ampliar à medida que o sistema se torna mais complexo e à medida que se
aumenta, por conseguinte, o número de instâncias de inter-relação entre suas partes.
A título de exemplo, considere, como apontam Lupton e Phillips (2015, p. 21), que, antes do Macintosh, a
resolução de problemas no design gráfico demandava a interação com outros profissionais e ofícios, os textos
eram enviados a um copista, as fotografias – escolhidas em uma contact sheet – eram impressas em um
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laboratório e corrigidas lá, por meio de retoque, e a arte final era produzida pelo setor de paste-up (Figura 1),
que recortava e colava as imagens e os tipos em uma prancha. Isso fazia com que todo o processo de trabalho
fosse lento e os designers planejassem metodicamente cada etapa do processo.
Os designers da atualidade devem fazer uma escolha: sucumbir à tentação de ligar o computador
imediatamente ou dedicar-se a níveis mais profundos de pesquisa e ideação. Considerando que pessoas,
lugares e ideias se tornam familiares por meio de exposição contínua, é razoável entendermos que as
primeiras páginas de uma busca no Google somente mostram o que já foi tentado e banalizado, chegar a
níveis e conceitos mais interessantes demanda perseverança, filtragem e assimilação de objetos e soluções
que resultarão em algo novo.
DESIGN É ARTE?
Embora o designer use os mesmos meios, ferramentas e técnicas que os artistas, seus objetivos são
diferentes. Ao contrário da arte, em que seu criador expressa uma visão pessoal, o design produz o material
visual em um contexto mais controlado. No design, a mensagem do cliente precisa ser expressa para dado
público, além disso, o designer tem de levar em consideração como o contexto físico em que o design será
visto compromete sua eficácia, como uma embalagem que será disposta numa prateleira de supermercado.
De certo modo, o designer está consciente de suas restrições e busca trabalhar a partir delas, enquanto o
artista visa a extrapolá-las (SHERIN, 2018).
Dito de outra forma, embora as linguagens do design e das artes estejam cada vez mais próximas, as
intenções permanecem diferentes. Não se trata apenas da presença de um cliente ligando o conteúdo do
design ao seu público leitor, como um fio condutor, o design se tornou, com o passar do tempo, cada vez mais
eficaz em transmitir uma mensagem sem ambiguidades. Por sua vez, a arte é conotativa, associativa e
implicativa, revela-se na ambiguidade e sua função e forma são inseparáveis. Enquanto o design é exato,
denotativo e explícito, a arte, por sua vez, busca estimular as subjetividades (NEWARK, 2009).
Assim, um logo, por exemplo, tem de, inequivocamente, comunicar os valores, atributos e conceitos que
foram determinados no momento de sua encomenda, não havendo espaço para interpretações diferentes, ou
seja, embora o designer possa se utilizar de técnicas artísticas, ele visa a atender as necessidades
mercadológicas, o que faz com que design e arte se difiram em seus objetivos finais.
A linha que separa o design da arte é sutil. Considere o design da embalagem de sopa Campbell´s (Figura 2).
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O design e a coloração das latas de sopa Campbell’s datam de 1898 e foram feitas a partir de sugestões do
executivo da empresa Heberton Williams, com base nas cores do time de futebol da Universidade de Conrnell,
da qual ele era fã. Seus objetivos eram diferenciar o produto de seus concorrentes e criar uma identidade
para a marca, e eles foram atingidos, uma vez que, nas décadas seguintes, o produto se tornou uma das
marcas mais conhecidas e identificadas nos EUA.
A partir da década de 1950, surgiu no Reino Unido um movimento chamado de Pop Art, que alcançou sua
maturidade na década seguinte, nos EUA. Sua principal característica é ser uma crítica à sociedade de
consumo, e essa corrente artística utiliza símbolos e estereótipos da comunicação de massa como objeto de
expressão.
Em 1968, o artista americano Andy Warhol (1928 – 1987) produziu uma série de 33 quadros, cada um
representando uma variedade de sopa enlatada fornecida pela companhia na época. Uma das interpretações
mais comuns a essa obra infere que o autor pretendia retratar a produção em massa e o consumismo,
sugerindo que as pessoas e celebridades se apresentavam como produtos a serem consumidos pelo grande
público. Warhol pegou um ícone do consumo de massa e o transformou em obra de arte, visto que o conjunto
faz parte do acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (Figura 3)
Assim, embora as figuras 2 e 3 aparentem retratar a mesma coisa, as intenções de seus criadores são
completamente diferentes.
Você já ouviu falar no termo Zeitgeist? É uma palavra alemã de difícil tradução que, geralmente, é traduzida
para o português como “espírito do tempo”, significando o conjunto composto pelo “clima” intelectual,
sociólogo e cultural de uma região e sua abrangência no mundo, em certa época da história, ou pelas
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Segundo o filósofo alemão Friedrich Hegel (1770 – 1831), a arte reflete, por sua própria natureza, a cultura da
época em que ela foi feita, sendo assim, cultura e arte seriam conceitos inseparáveis, uma vez que todo artista
é fruto de sua época.
Conforme temos discutido até aqui, o design e a publicidade, embora caminhem próximo da arte, diferem-se
dela em sua intenção. Especificamente no que se refere à publicidade, ela tem por objetivo comunicar uma
mensagem em um contexto mercadológico — o que nos permite afirmar categoricamente que a publicidade
não é arte.
Contudo, isso não é equivalente a dizer que a publicidade não faz uso da arte. Além de ser bastante
influenciada pelas correntes artísticas, a publicidade, corriqueiramente, faz uso da arte quando deseja
comunicar conceitos e ideias de forma concisa. A publicidade pega “emprestado” formas expressivas e
linguagem de diferentes correntes artísticas com o objetivo de correlacionar a marca, produto e mensagem a
certos valores daquela marca.
Considere, por exemplo, a cerveja Bohemia, marca que está presente no Brasil desde 1853. Em um mercado
marcado por um número crescente de produtos bastante similares, quais atributos devem ser os mais
trabalhados para essa marca? Embora, necessariamente, não haja uma relação entre tempo de existência e
qualidade de uma cerveja, infere-se que marcas que passaram pelo teste do tempo são boas. Assim,
estrategicamente, optou-se por focar o posicionamento da marca Bohemia como sendo a cerveja mais antiga
do Brasil. Embora a cerveja seja fabricada em modernos parques industriais, se pudermos conceber a ela uma
“aura” de antiguidade – um certo ar vintage – podemos utilizar isso como forma de diferenciação da
concorrência. Assim, o design gráfico da marca, bem como as peças publicitárias dela, constantemente, fazem
uso de recursos estilísticos “mais antigos”, como forma de dar esse ar de clássico à marca. Nesse sentido, a
peça publicitária abaixo é bastante didática por explicitar esse tipo de construção.
Em termos de design gráfico, podemos constatar essa relação com a Bauducco, a marca sempre procurou
trabalhar com a força, os conceitos de tradição e a história. Assim, em 2012, quando a marca resolveu
ingressar no varejo com loja própria, buscou um conceito diferente, que resgatava a ideia de produtos
artesanais. O resultado, a Casa Bauducco, é uma combinação de empório com cafeteria e cozinha artesanal
“italiana”, num ambiente de loja com muita madeira, tijolos expostos e decoração com o histórico da família.
Todos esses conceitos precisam estar manifestos em seu logo, apresentado na Figura 5.
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VIDEO RESUMO
Vamos entender melhor essa relação de influência da arte sobre o design gráfico e a publicidade? Confira o
vídeo que preparamos com exemplos visuais.
Saiba mais
A arte do paste-up
O Paste-up já é considerado uma arte perdida. Neste vídeo sobre paste-up, você pode ver como eram
produzidas as peças publicitárias antigamente. O vídeo está em inglês, então, ative a legenda com
tradução automática do Youtube.
Até agora, temos tratado da relação entre design gráfico e arte em um contexto histórico. Confira um
compilado de 40 designers gráficos brasileiros que você precisa conhecer.
Arte e design
No vídeo Arte e design: qual a diferença?, do canal de Marcelo Kimura, ele busca traçar uma
diferenciação entre design e arte.
O que é zeitgeist?
Este breve vídeo O que é zeitgeist? do canal Catapulta ajudará você a entender.
Por meio do vídeo Casa Bauducco traz panettones sofisticados, do Meio e Mensagem, você terá uma
dimensão um pouco mais ampla da estratégia que sustenta a proposta da Casa Bauducco.
Aula 5
REVISÃO DA UNIDADE
29 minutos
Começamos esta unidade apontando a necessidade de o design gráfico ser compreendido a partir de uma
perspectiva histórica, afirmando que essa área, como entendemos hoje, é fruto de três grandes processos
históricos que ocorreram de modo interligado e concomitante, em escala mundial, entre os séculos XIX e XX;
são eles:
I - A industrialização, que reorganizou a fabricação e distribuição de bens, de modo a abranger um leque cada
vez maior e diversificado de produtos e consumidores.
II - A urbanização moderna, que ampliou a concentração da população em grandes metrópoles com mais de
um milhão de habitantes.
III - A globalização, que integrou redes de comércio, transporte e comunicação, bem como os sistemas
financeiros e jurídicos que regulam o funcionamento dela.
Oferecemos a seguinte definição de design gráfico: processo ou prática de combinar elementos visuais, como
texto, imagem e outros, de modo a comunicar uma mensagem ou criar uma experiência para uma audiência,
e o design bem-sucedido acontece quando a mensagem ou experiência se expressa de forma otimizada
(SHERIN, 2018). Vimos, também, que o design gráfico pode ser entendido como a comunicação por meio de
superfícies (MAZZAROTTO, 2018); considere, por exemplo, um cartaz publicitário, uma embalagem de
produto, um website, uma revista, uma placa de sinalização, um logo, um aplicativo de celular e um livro: o
que todos esses artefatos têm em comum? Todos eles apresentam superfícies que foram criadas com o
propósito de comunicar algo.
O design gráfico possui várias especializações (ou subáreas), como o design editorial, a criação de identidade
visual, o webdesign e interfaces digitais, o design de embalagens, o design de informações, o motion graphics,
entre outros. Vimos que o design gráfico e a publicidade são áreas distintas, cada uma com repertórios e
processos próprios, com diferentes formações acadêmicas, sendo, inclusive, reconhecidas como profissões
diferentes. A despeito disso, essas duas áreas possuem forte relação. Para Newark (2009), uma forma de se
compreender a diferença e complementariedade dessa relação é considerar que o design gráfico se preocupa,
principalmente, com a forma, já a publicidade, com a intenção. Dito de outra forma, caberia ao publicitário
planejar a mensagem, seu conteúdo e as estratégias de argumentação, enquanto ao designer gráfico caberia
a concepção da forma visual dessa mensagem por meio das cores, composição, tipografia etc.
Finalmente, apresentamos alguns dos conceitos fundamentais que norteiam o planejamento visual, como os
princípios da proximidade, alinhamento, repetição e contraste.
Finalizamos a unidade explicitando que a diferença entre o design gráfico e a arte é que, embora o designer
use os mesmos meios, ferramentas e técnicas que os artistas, seus objetivos são diferentes. Ao contrário da
arte, em que seu criador está expressando uma visão pessoal, o design produz o material visual em um
contexto mais controlado. No design, a mensagem do cliente precisa ser expressa para dado público (SHERIN,
2018).
REVISÃO DA UNIDADE
Neste vídeo revisional, vamos apresentar a evolução da linguagem do design a partir da perspectiva da
publicidade, de modo a explicitarmos a relação de proximidade entre ambas as áreas. Conforme evoluem os
meios de comunicação e massa, a atenção da público-alvo fica cada vez mais diluída, demandando, cada vez
mais, a criação de peças publicitárias que consigam transmitir informações de formar rápida e clara —
processo que levou a uma predominância da imagem sobre o texto.
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ESTUDO DE CASO
Imagine que você está trabalhando em uma conceituada empresa de design gráfico que, semestralmente,
participa de um programa de capacitação/incentivo a novos profissionais por meio de palestras a jovens
estudantes de design. Geralmente, essas apresentações são conduzidas pelo presidente da companhia, um
profissional com mais de quarenta anos de atuação, que estava programado para voltar do exterior e fazer
essa apresentação para os alunos do programa de design de uma conceituada universidade, contudo, por um
problema com a companhia aérea, que emitiu as passagens com data errada, ele não chegará no dia correto.
O presidente de sua companhia entende que fazer a apresentação on-line não tem o mesmo impacto, sendo
assim, designou-o para substituí-lo.
Você acredita que ainda não tem experiência suficiente para falar de si mesmo, mas que também não
consegue falar sobre a produção de seu chefe, sendo assim, pediu para ajustar o tema da palestra para
“Subindo no ombro de gigantes”, para tratar dos designers que o inspiraram.
Para isso, porém, você deve preparar uma apresentação em PPT (usando o software Microsoft PowerPoint ou
outro similar, como o Prezi ou Canvas), que irá norteá-lo em sua fala, em que você deve:
• Apresentar, brevemente, a história e obra de um designer gráfico que você admira (no mínimo um).
Reflita
Qual a relação do design gráfico com as artes? Como o design gráfico tem evoluído em conjunto com os
modos de produção/impressão? Quais designers gráficos você admira? O que mais o impacta no
trabalho deles?
Conforme apresentamos nesta unidade, para ser um bom produtor de conteúdo é necessário ter um rico
universo de referências internas, ou seja, um bom repertório. Dito de outro modo, parte do seu trabalho
como designer é conhecer o trabalho de outros designers e artistas, montando um banco de referências de
trabalhos e obras de arte que o inspiram.
O estudo de caso desta unidade é bastante pessoal, no sentido de que ele pressupõe que você já esteja
montando esse banco de referências. Se você ainda não começou a fazê-lo, na Aula 4, indicamos um link com
40 designers brasileiros de destaque, e é um bom ponto de partida para sua pesquisa! Considere, também,
dar um pulo na biblioteca, visitar exposições, acompanhar premiações de design e trocar ideias com outros
profissionais da área, no intuito de buscar essas referências.
Para montar sua apresentação, você pode se inspirar no modelo de apresentação que tenho feito em nossas
aulas, ou seja, uma imagem + um pouco de texto para cada slide, tomando o cuidado de se posicionar e
responder aos apontamentos.
Confira o vídeo de resolução que preparei; escolhi trabalhar com um designer brasileiro que admiro muito, o
pernambucano Aloisio Magalhães.
RESUMO VISUAL
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REFERÊNCIAS
5 minutos
Aula 1
SHERIN, A. Introduction to graphic design: a guide to thinking, process and style. New York: Bloomsbury,
2018.
Aula 2
CATANZARO, A. História e acepções do design. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2015.
FONTES, D. O Diretor de Arte será substituído por um robô. E agora? Medium, 01 jan. 2018. Disponível em:
https://medium.com/denisfontes/o-diretor-de-arte-ser%C3%A1-substitu%C3%ADdo-por-um-rob%C3%B4-e-
agora-cc1458f6578c. Acesso em: 29 set. 2022.
LEMES, D. Cartazes de propaganda – guerra, política e revolução. Tutoriart, 15 jul. 2011. Disponível em:
https://www.tutoriart.com.br/belos-cartazes-de-propaganda-guerra-e-revolucao/. Acesso em: 29 set. 2022.
MARCONDES, P. 200 anos da propaganda no Brasil. São Paulo: Meio e Mensagem, 1995.
REIS JR, D. Instituto de Madame Selda Potocka – 1914. Propagandas históricas, [s. d.] a. Disponível em:
https://www.propagandashistoricas.com.br/2021/12/instituto-de-madame-selda-potocka-1914.html. Acesso
em: 29 set. 2022.
REIS JR, D. Kolynos - 1955. Propagandas históricas, [s. d.] b. Disponível em:
https://www.propagandashistoricas.com.br/2022/06/kolynos-1955.html. Acesso em: 29 set. 2022.
REIS JR, D. Tang - 1995. Propagandas históricas, [s. d.] c. Disponível em:
https://www.propagandashistoricas.com.br/2022/02/tang-1995.html. Acesso em: 29 set. 2022.
REIS JR, D. Sabão Aristolino - 1917. Propagandas históricas, [s. d.] d. Disponível em:
https://www.propagandashistoricas.com.br/2022/01/sabao-aristolino-1917.html. Acesso em: 29 set. 2022.
SANTANNA. A. Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
SILVEIRA, G. et al. Representações da enfermeira nas capas da revista da cruz vermelha no período da
primeira guerra. In: SILVA, M. et al. Manipulações midiáticas em perspectiva história: historiografia da mídia.
Curitiba: Appris, 2018. Disponível em:
https://www.academia.edu/33464316/Representa%C3%A7%C3%B5es_da_Enfermeira_nas_Capas_da_Revista_d
a_Cruz_Vermelha_no_Per%C3%ADodo_da_Primeira_Guerra. Acesso em: 31 ago. 2022.
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11/07/2024, 12:11 wlldd_231_u1_des_gra
Aula 3
Aula 4
CARDOSO, R. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
FILME sobre a evolução do design gráfico é exibido no Brasil. Catraca Livre, 5 ago. 2020. Disponível em:
https://catracalivre.com.br/agenda/graphic-means-documentario-brasil/. Acesso em: 29 set. 2022.
LUPTON, E.; PHILLIPS, J. Graphic design the new basics. New York: Princeton Architectural Press, 2015.
PAPANEK, V. Design for the real world: human ecology and social change. London: Thanes and Hudson,
2006.
SANTA ANA, A. G. História da Casa Bauducco. Casa Bauducco, 18 jan. 2021. Disponível em:
https://casabauduccotijuca.com.br/historia-da-casa-bauducco/. Acesso em: 29 set. 2022.
SHERIN, A. Introduction to graphic design: a guide to thinking, process and style. New York: Blooms, 2018.
Aula 5
CARDOSO, R. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
FILME sobre a evolução do design gráfico é exibido no Brasil. Catraca Livre, 5 ago. 2020. Disponível em:
https://catracalivre.com.br/agenda/graphic-means-documentario-brasil/. Acesso em: 29 set. 2022.
LUPTON, E.; PHILLIPS, J. Graphic design the new basics. New York: Princeton Architectural Press, 2015.
PAPANEK, V. Design for the real world: human ecology and social change. London: Thanes and Hudson,
2006.
SANTA ANA, A. G. História da Casa Bauducco. Casa Bauducco, 18 jan. 2021. Disponível em:
https://casabauduccotijuca.com.br/historia-da-casa-bauducco/. Acesso em: 29 set. 2022.
SHERIN, A. Introduction to graphic design: a guide to thinking, process and style. New York: Blooms, 2018.
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
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