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Trabalho - Ensaio Textual

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ENSAIO TEXTUAL ABORDADO: O PRECONCEITO CONTRA


HOMOSSEXUAIS EM UMA PERSPECTIVA SOCIAL.

CARUARU, PERNAMBUCO 2023.2


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TRABALHO SOLICITADO PELA PROFESSORA MARIA RITA BARBOSA, PARA


OBTENÇÃO DA SEGUNDA NOTA.

Disciplina: Sociologia

Discente: jose Kelmir, Maria Beatriz e Paulo César


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Orgulho pra mim é lutar para ser quem eu sou em uma sociedade
que tenta nos matar diariamente.
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Objetivo: Estudo de campo em análise de um determinado fenômeno social, da


disciplina de Elementos da Sociologia (2023.2).

Método: A elaboração de uma pesquisa com os seus dados, sobre como as pessoas
enxergam a homossexualidade em uma perspectiva social, com perguntas simples e
objetivas (se já passaram por algum tipo de homofobia e se já presenciaram algum tipo do
mesmo) tanto com seus prós e contras. Essa pesquisa se deu em uma escola da rede pública
de ensino, com os alunos dos 3° anos do Ensino Médio da cidade de Bezerros-PE.

Resultado: Tivemos ao todo 67 respostas que foram divididas entre homens e


mulheres, e cada pergunta respondida com bastante êxito.

Conclusão: Finalizamos e entregamos esse trabalho para a conclusão da disciplina, é


notório que o preconceito contra homossexuais ainda é recorrente nos dias atuais.
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É notório que a LGBTQIA + a cada dia vem ganhando mais força e resistência ao
longo dos anos, nas esferas sociais, políticas, acadêmicas, entre outras. Mas a realidade
desse grupo ainda é complicada no brasil, os dados comprovam que a violência sofrida por
essa população, como consequência da LGBTfobia. O termo LGBTfobia não é mais utilizado
ou conhecido, o mais usado nos dias de hoje é a homofobia (termo usado para nomear ódio
a população LGBTQIA +). O Presidente da comissão da Diversidade Sexual do Conselho
Federal da OAB, Maria Berenice Dias: “homossexuais é ato ou manifestação de ódio ou
rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.

No ano de 2022 o Brasil foi o pioneiro no mundo, com mais de 242 homicídios - ou
uma morte a cada 34 horas -, além de 14 suicídios. Levantamento feito pelo Grupo Gay da
Bahia. Essas vítimas foram assassinadas por serem homossexuais ou até mesmo sofreram
algum tipo de rejeição familiar. E a única justificativa que eles dão a esse ato de crueldade é:
“matei porque odeio gay”, e até mesmo, quando os homofóbicos veem os casais gays
andando de mãos dadas na rua ficam comentando: "São uma vergonha para a sociedade” e
etc.… Umas das dificuldades no Brasil quando o assunto é LGBTfobia é a falta de estatísticas
oficiais, enquanto em outros países, como o Estados Unidos tem uma grande preocupação
em levantar dados que ajudem a entender a dura realidade desses grupos. Já o Brasil tem
poucas atitudes em relação a essa situação.

E para lembrar a 1° parada da diversidade gay foi feita para fortalecer o movimento
de luta contra o preconceito. E até hoje a sociedade lgbt vivem esse lindo movimento. Ser
homossexual seria pecado? Fica essa interrogação para todos nós passamos um pouco.
Diante dos fatos essas perguntas vêm se perpetuando ao longo dos tempos, passando de
geração em geração. Lembrando que quando se fala em homofobia, falamos ao mesmo
tempo em pessoas gays e lésbicas, mas o preconceito é mais com os gays, que nesse caso é
gerado pelos heterossexuais masculinos.

Vivemos em um mundo em que o preconceito é escancarado por todos os lados, e


por todas as faces, diante de vários fatores sociais. Fatores esses que contribuem para o
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desequilíbrio da sociedade. E ainda posso citar alguns desses fatores como: Moradia,
alimentação, escolaridade e emprego. Não é à toa que quase ⅓ % de moradores de rua são
pessoas homossexuais… estamos em um país totalmente desigual, sem empatia, sem
respeito e sem dignidade. E dentre esses fatores existe uma que é sobre a inclusão de
pessoas LGBTQIA+ no mercado de trabalho. O center for talent innovation, realizou uma
pesquisa, na qual foi constatado que 33% das empresas existentes no Brasil não
contratariam pessoas lgbts para cargos de chefia, e 41% dos funcionários afirmam já terem
sofrido algum tipo de discriminação em razão de sua orientação sexual ou identidade de
gênero no ambiente de trabalho.

Umas das formas de luta contra a LGBTfobia é por meios de políticas públicas,
instrumento que possibilita aos governantes promoverem ações em busca de garantia de
direitos de diversos grupos da população. Mas para que essas políticas públicas sejam
efetivas, é necessário que o estado realmente compreenda o grande problema da
LGBTfobia. Como já foi mencionado, o Brasil ainda falha em reconhecer informações sobre a
realidade da população LGBTfobia. Infelizmente o público LGBTQIA+ ainda sofre com a
discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, inclusive no mercado de
trabalho, como eu já tinha mencionado em cima. Em uma pesquisa realizada pela empresa
de consultoria Santo Caos, foi constatado que 61% dos funcionários LGBT’S no Brasil
escolhem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual. Já a Associação Nacional
de Travestis e Transsexuais - aponta que 90% desta população está na prostituição. Muitas
vezes, a exclusão que essa população sofre desde a sua infância, os impede de traçar um
caminho com educação de qualidade, resultado em alguns casos em uma má formação
profissional e, por conseguinte, falta de oportunidade de emprego formal.

O grande marco para esses grupos LGBT’S é a Deputada Federal Erika Hilton, ela foi a
primeira Deputada negra e trans eleita na história do Brasil. Isso nos mostra que
independente de ser LGBTQIA+ deve ser respeitado e ser visto com outro olhar, sem
julgamento e sem homofobia. Porque como Erika, também pode existir outras trans que se
inspirem nela e possam traçar o seu próprio futuro.

⮚ Os direitos a essa comunidade?


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Hoje em dia é bastante comum vermos pessoas LGBTQIA+ sendo privadas de terem
seus direitos assegurados pela lei. O que não é de se espantar, já que antes da Organização
Mundial da Saúde (OMS) retirar, no dia 17 de maio de 1990, a homossexualidade da lista
internacional de doenças mentais, as pessoas da comunidade sofriam ainda abertamente
todos os tipos de preconceito e violações. Com o passar dos anos e o avanço das lutas por
direitos civis igualitários, o dia 17 de maio se tornou o Dia Internacional Contra a
Homofobia, data para reafirmar as lutas da população LGBTQIA+ contra a violência e
perseguição que, infelizmente, ainda acontecem.

⮚ Casamento entre pessoas do mesmo sexo e união está

O casamento homoafetivo não é uma lei no Brasil, ou seja, ainda não existe uma lei
específica que regulamente o casamento homoafetivo. É como os LGBTQIAP+ podem
casar? Em 2011, o STF (Superior Tribunal Federal), com base na sua análise, reconhece a
união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar, a partir desse entendimento do
STF, nenhum outro juiz do Brasil pode entender de outra maneira, que seja diferente dessa.
Essa decisão foi um marco na luta pelos direitos LGBTQIAP+ no país, o Brasil se tornou um
dos poucos países do mundo a garantir o direito casamento civil para casais do mesmo sexo.
Em 2013, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) obrigou todos os cartórios do Brasil a realizar
o casamento homoafetivo.

Mesmo com a decisão do STF, ainda há lutas constante pela igualdade e pelo
respeito aos direitos LGBTQIAP+. Em 2023, o atual deputado Pastor Eurico (PL – PE), lançou
um projeto na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família,
no qual seu objetivo é a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o
parlamentar alega que seu parecer não impede que a comunidade LGBTQIAP+ tenha seus
direitos civis resguardados, impedindo apenas o casamento civil.

⮚ LGBTfobia e a violência

Quando o assunto é a LGBTfobia, umas das dificuldades encontradas é a falta de


estatísticas oficiais. Em 2006 houve a apresentação da lei de criminalização da LGBTfobia, o
PCL 122/2006. No entanto, o projeto foi arquivado em 2014, já que o governo não
concordou em realizar uma audiência com representantes do movimento LGBT. Cerca de 20
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milhões de brasileiros e brasileiras (10% da população), se identificam como pessoas


LGBTQIA +, de acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais
(ABGLT). Cerca de 92,5% dessas pessoas relataram o aumento da violência contra a
população LGBTQIA+.

⮚ Legislação e direitos LGBTQ+: Avanços legais e desafios enfrentados pela


comunidade na luta por igualdade de direitos.

● Alguns avanços legais significativos para os direitos LGBTQA+ incluem:

o Legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em diversos países


ao redor do mundo.
o Implementação de leis antidiscriminação que protegem os indivíduos LGBTQ+
em diversas áreas, como emprego, habitação e serviços públicos.
o Reconhecimento legal da identidade de gênero e legislação que permite a
mudança de nome e gênero nos documentos oficiais.
o Criminalização da discriminação com base na orientação sexual e identidade
de gênero em alguns países e jurisdições.
o Acesso a serviços de saúde inclusivos e culturalmente sensíveis para a
comunidade LGBTQ+, incluindo cuidados médicos específicos para pessoas
transgênero.

● Por outro lado, os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ na luta por
igualdade de direitos incluem:

o Resistência cultural e religiosa que dificulta a aceitação e a proteção dos


direitos LGBTQ+ em algumas comunidades e países.
o Aumento da retórica e legislação anti-LGBTQ+ em certas regiões, que podem
restringir direitos e promover a discriminação.
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o Falta de proteção legal abrangente em muitos países, deixando os indivíduos


LGBTQ+ vulneráveis à discriminação, violência e marginalização.
o Desafios relacionados à saúde mental, incluindo taxas mais altas de
depressão, ansiedade e suicídio devido ao estigma social e à discriminação.
o Barreiras de acesso aos serviços de saúde, educação e emprego devido à
discriminação e falta de sensibilidade em relação às necessidades da
comunidade LGBTQ+.

● LGBTfobia e a violência

Quando o assunto é a LGBTfobia, umas das dificuldades encontradas é a falta de


estatísticas oficiais. Em 2006 houve a apresentação da lei de criminalização da LGBTfobia, o
PLC 122/2006. No entanto, o projeto foi arquivado em 2014, já que o governo não
concordou em realizar uma audiência com representantes do movimento LGBT. Cerca de 20
milhões de brasileiros e brasileiras (10% da população), se identificam como pessoas
LGBTQIA +, de acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais
(ABGLT). Cerca de 92,5% dessas pessoas relataram o aumento da violência contra a
população LGBTQIA +.

● Apoio e Assistência aos LGBTs na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

O apoio e assistência é dado por meio do Núcleo de Políticas LGBT que é responsável pela
execução da política LGBT da UFPE cujo objetivo primordial é favorecer o acolhimento, a
inserção e a permanência da comunidade LGBTI na UFPE. Sendo assim, ela coordenará e
implementará as ações afirmativas e os projetos relacionados aos direitos de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais e Intersexuais.

● Núcleo de Políticas LGBT

O Núcleo LGBT tem por finalidade planejar, coordenar e desenvolver ações visando à efetiva
garantia de direitos e atuação em favor do respeito à dignidade das pessoas LGBTI+

(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais), favorecendo


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o acolhimento, a inserção e a permanência na UFPE.

o o Ações preventivas: campanhas de conscientização e sensibilização quanto aos


direitos da comunidade LGBTI+; cine debates e cursos de capacitação para
servidoras(es) e demais agentes públicos da UFPE.
o o Ações protetivas: elaboração de mapeamento de LGBTfobia.
o o Ações direcionadas à saúde da população LGBT: manutenção do Espaço de
Apoio e Acolhimento de Pessoas Transexuais, das Travestis e Intersexuais
o (Espaço Trans) no Hospital das Clínicas (HC/UFPE).
o o Ações de pesquisa e extensão: realização de eventos acadêmicos (aulões,
o debates, seminários, congressos, etc.) para promover o debate acerca das
questões que envolvem a população LGBTI+.
● Pesquisa revela que adolescentes LGBT sofrem 'bullying' e se sentem inseguros em
ambiente escolarização

Pesquisa com adolescentes brasileiros gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros

mostra que 73% sofrem bullying 37% já apanharam na escola. Os números foram
apresentados em uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa (CDH).

A pesquisa foi feita por organizações não-governamentais em seis países da América


Latina: Argentina, Brasil, Peru, Colômbia, Uruguai e Chile. O objetivo era detectar problemas
sofridos pelos alunos LGBT. Os resultados podem ajudar os governos em políticas que
melhorem o ambiente escolar prevenindo, por exemplo, o suicídio juvenil.

No Brasil, foram ouvidos 1.016 estudantes de 13 a 21 anos. Sessenta por centro


disseram se sentir inseguros na escola, 73% foram agredidos verbalmente, 48% ouvem
comentários homofóbicos e 27% foram agredidos fisicamente. Já 36% acham a escola
ineficaz para evitar agressões.

Para Toni Reis, coordenador da pesquisa no Brasil e secretário de educação da


Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis, os dados são
alarmantes. É preciso criar políticas públicas que minimizem essas situações.
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􏰀 Dados de Pesquisa Acerca do Impacto da Homofobia na Saúde Mental dos


Estudantes

Para examinar a ligação entre vitimização escolar e efeitos na saúde mental de


jovens LGB, Bontempo e D'Augelli (2002) coletaram dados com 1995 jovens nos Estados
Unidos, sendo 315 homossexuais. Os resultados mostraram que os estudantes LGB,
comparados aos heterossexuais, apresentaram níveis mais altos de vitimização escolar,
sendo que esses estiveram associados a altos níveis de uso de substâncias, ideação suicida,
e comportamentos sexuais de risco. Jovens LGB que reportaram baixos índices de
vitimização apresentaram níveis similares aos dos heterossexuais no que se refere às
variáveis citadas. Isso aponta que as diferenças nos riscos para a saúde mental dos jovens
LGB podem ser mediadas pela vitimização escolar. Os autores ainda ressaltam ser possível
que pesquisas como essas não incluam os jovens mais afetados pelo bullying homofóbico,
pois esses encontram-se fora da escola e isolados.

Após mais de uma década de pesquisas examinando os indicadores negativos do


clima escolar para os jovens LGBT, Kosciow et al. (2012) apresentaram dados obtidos com
8.584 estudantes entre 13 e 20 anos de 50 estados dos Estados Unidos. Os resultados
apontam que as escolas são ambientes hostis para os jovens homossexuais e 63,5% desses
jovens afirmaram que se sentiam inseguros devido à orientação sexual; 81,9% foram
verbalmente assediados, por exemplo, xingados e ameaçados; 84,9% ouviam
frequentemente na escola a palavra "gay" utilizada de forma pejorativa; 71,3% ouviam
outros tipos de comentários homofóbicos de colegas e 91,4% reportaram ter se sentido
perturbados com essa linguagem. No que se refere à vitimização física (por exemplo, ser
empurrado); 38,3% relataram que sofreram tal vitimização no ano anterior à pesquisa; e
55,2% também relataram vitimização por cyberbullying (por meio de mensagens de texto ou
postagens em sites de relacionamento). Acerca do desempenho escolar, 31,8% apontaram
ter perdido ao menos um dia de aula no último mês devido a se sentir desconfortável ou
inseguro com os assédios. Estudantes que experienciaram altos níveis de vitimização
apresentaram três vezes mais chance de ter faltado à escola do que os que apresentaram
baixos níveis (57,9% versus 19,6%). Os estudantes mais frequentemente assediados
apresentaram notas inferiores às dos menos assediados e os mais vitimizados reportaram
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duas vezes mais probabilidade de relatar que não tinham planos acadêmicos para o futuro,
como entrar em uma universidade, do que os que eram menos vitimizados (10,7% versus
5,1%). Sobre os efeitos psicológicos do bullying homofóbico, os estudantes que
apresentaram altos índices de vitimização em decorrência de sua orientação sexual tiveram
níveis de depressão mais altos e baixos níveis de autoestima comparados a estudantes que
reportaram níveis baixos de vitimização.

● Escolas como Ambientes Homofóbicos

Algumas pesquisas apontam que muitos estudantes LGBT não se sentem seguros na
escola e não podem contar com professores para auxiliá-los em situações de bullying
homofóbico, sendo que educadores frequentemente não reportam situações de bullying
homofóbico e podem até vitimizar os jovens. O estudo de Kosciow et al. (2012) apontou que
35,2% dos participantes relataram que a equipe escolar nunca intervinha quando
comentários homofóbicos eram feitos por estudantes; 56,9% ouviram comentários
homofóbicos de professores ou equipe escolar e 56,9% dos estudantes também reportaram
escutar comentários negativos sobre sua expressão de gênero; 60,4% dos estudantes que
foram vitimizados na escola não reportaram o ocorrido para funcionários da escola, por
achar que pouco ou nada seria feito ou a situação ficaria pior se o fizessem; e 36,7% dos
estudantes que afirmaram ter relatado à equipe escolar informaram que nada foi feito em
resposta.

Esses autores apontaram também que os estudantes que percebiam a escola como
tendo um currículo inclusivo ouviam menos comentários homofóbicos e menos da metade
(43,4%) se sentia inseguro devido a sua orientação sexual, comparados a 67,5% dos outros
estudantes LGBT que não consideram sua escola como tendo um currículo inclusivo; apenas
17,7% dos estudantes de escolas com currículo inclusivo haviam faltado à escola no mês
anterior à pesquisa comparados a 34,8% de alunos de escolas sem currículo inclusivo.
Adicionalmente, os primeiros tinham maior probabilidade de reportar que os colegas de

classe aceitavam pessoas LGBT do que outros estudantes (66,7% vs. 33,2%) e também se
sentiam mais conectados à escola do que os outros estudantes.
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Com base em todas essas pesquisa abordando a temática sobre a homossexualidade,


ou seja, sobre o LGBTQIA+ começaremos a trazer a nossa pesquisa em campo. Diante disso,
fizemos uma pesquisa, que teve ao total 67 participantes, com a participação de homens e
mulheres, com as seguintes perguntas:

A primeira pergunta foi a seguinte: já sofreram algum tipo de homofobia, e com


isso resultou em 8 pessoas que marcaram sim, 55 marcaram não e ninguém marcou talvez

RESULTADO NO GRÁFICO:

A partir do resultado constatamos que a maioria das pessoas nunca sofreram algum
tipo de homofobia. Nunca sofreram ou estavam com receio de responder a verdade.

A segunda pergunta foi a seguinte: Já presenciaram algum tipo de homofobia, e o


que temos como resposta foi que ao todo nessa pergunta 29 pessoas responderam com
sim, 28 não e 6 talvez.

RESULTADO NO GRÁFICO:
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Diante do resultado constatamos que os resultados oscilam e nessa pergunta vimos


que a maioria já presenciaram algum tipo de homofobia. Quem escolheu a opção “ talvez
iria explicar como foi esse tipo de homofobia. Separamos 3 respostas que enviaram na
pesquisa.

1- “Na minha família, meu padrinho saiu de um local após meu primo gay chegar
com namorado”.

2- “Eu já vi pessoas fazerem piadas homofóbicas, sem saberem que estavam sendo
preconceituosas”.

3- “Tinha um amigo que era gay e a vizinha dele começou a atacar ele, por isso ele
teve que se mudar”.

E para encerrar essa parte das pesquisas em campo, a última pergunta foi a seguinte:
O que eles acham sobre as pessoas que são homofóbicas e o que a sociedade poderia
melhorar.

Nessa parte tivemos várias respostas incríveis, todas bem colocadas e respondidas
com muito êxito. Irei destacar aqui pelo menos 5 respostas.

1- “ Para mim , pessoas homofóbicas são pessoas mal amadas , ignorantes e ridículas
ao ponto de não saber respeitar as pessoas. Essas pessoas devem sofrer tanta repressão
que passam a reprimir as pessoas. Ninguém é obrigado a gostar e sim respeitar. TUDO
;

COMEÇA PELO RESPEITO! Para melhorar a sociedade poderia cuidar de sua própria vida
assim respeitando o próximo”.

2- “ Na minha opinião temos o livre arbítrio para escolher o que queremos fazer e
acho que a sociedade deveria ter duas escolhas, aceitar e respeitar. Isso mudaria muito e
melhoraria 80% do mundo de cada pessoa que cuidasse da sua vida sem julgar ou se
importar com a vida do próximo”.

3- “ Acho algo errado e que é algo “natural” que nasce com este indivíduo dessa
maneira, é necessário que estas pessoas entendam os direitos e valores como seres
humanos, não fazendo distinções como raça, etnia ou gênero”.

4- “ São pessoas que ainda tem uma mentalidade fechada , que ainda não tem
conhecimento social. Mas isso pode mudar com o tempo, tendo relações sociais com
pessoas lgbtqia + e entender o contexto social em que eles se aplicam , podendo assim
mudar de mentalidade”.

5- “Na minha opinião são pessoas que não tem conhecimento sobre o que é uma
pessoa com o seu tipo de gênero ; Pode melhorar as pessoas precisam aceitar o gênero de
cada um”.

E assim concluímos esse trabalho, com o objetivo de buscar mais conhecimento


sobre o assunto e externa nossos aprendizados para a turma, exploramos um tema
extremamente importante nos dias atuais e que tem grande relevância na sociedade.
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ANEXOS:

Universidade Federal De Pernambuco


Centro Acadêmico Do Agreste
Curso: Engenharia De Produção
Disciplina: Elementos Da Sociologia

Esse pequeno formulário tem como base 3 perguntas básicas, sobre a homossexualidade em uma
relação social bem ampla. Preciso que todos leiam com bastante atenção e respondam com muita
verdade.
Ps. Todas as respostas que forem colocadas aqui, ficarão em total sigilo! Nada será divulgado!
Só será pra uma pesquisa em campo.

Nome: _______________________________________________ Data:___/___/______

1° Você já sofreu algum tipo de homofobia ?

. Sim
. Não
Se sim, qual ?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
;

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

2° Já presenciou algum tipo de homofobia?

. Sim
. Não
. Talvez
Se a resposta foi talvez, me conta como foi ?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

3° Para encerrar me conta o que você acha sobre as pessoas que são homofóbicas? E o que a
sociedade poderia melhorar?

_________________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________
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