Trabalho - Ensaio Textual
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Trabalho - Ensaio Textual
Disciplina: Sociologia
Orgulho pra mim é lutar para ser quem eu sou em uma sociedade
que tenta nos matar diariamente.
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Método: A elaboração de uma pesquisa com os seus dados, sobre como as pessoas
enxergam a homossexualidade em uma perspectiva social, com perguntas simples e
objetivas (se já passaram por algum tipo de homofobia e se já presenciaram algum tipo do
mesmo) tanto com seus prós e contras. Essa pesquisa se deu em uma escola da rede pública
de ensino, com os alunos dos 3° anos do Ensino Médio da cidade de Bezerros-PE.
É notório que a LGBTQIA + a cada dia vem ganhando mais força e resistência ao
longo dos anos, nas esferas sociais, políticas, acadêmicas, entre outras. Mas a realidade
desse grupo ainda é complicada no brasil, os dados comprovam que a violência sofrida por
essa população, como consequência da LGBTfobia. O termo LGBTfobia não é mais utilizado
ou conhecido, o mais usado nos dias de hoje é a homofobia (termo usado para nomear ódio
a população LGBTQIA +). O Presidente da comissão da Diversidade Sexual do Conselho
Federal da OAB, Maria Berenice Dias: “homossexuais é ato ou manifestação de ódio ou
rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
No ano de 2022 o Brasil foi o pioneiro no mundo, com mais de 242 homicídios - ou
uma morte a cada 34 horas -, além de 14 suicídios. Levantamento feito pelo Grupo Gay da
Bahia. Essas vítimas foram assassinadas por serem homossexuais ou até mesmo sofreram
algum tipo de rejeição familiar. E a única justificativa que eles dão a esse ato de crueldade é:
“matei porque odeio gay”, e até mesmo, quando os homofóbicos veem os casais gays
andando de mãos dadas na rua ficam comentando: "São uma vergonha para a sociedade” e
etc.… Umas das dificuldades no Brasil quando o assunto é LGBTfobia é a falta de estatísticas
oficiais, enquanto em outros países, como o Estados Unidos tem uma grande preocupação
em levantar dados que ajudem a entender a dura realidade desses grupos. Já o Brasil tem
poucas atitudes em relação a essa situação.
E para lembrar a 1° parada da diversidade gay foi feita para fortalecer o movimento
de luta contra o preconceito. E até hoje a sociedade lgbt vivem esse lindo movimento. Ser
homossexual seria pecado? Fica essa interrogação para todos nós passamos um pouco.
Diante dos fatos essas perguntas vêm se perpetuando ao longo dos tempos, passando de
geração em geração. Lembrando que quando se fala em homofobia, falamos ao mesmo
tempo em pessoas gays e lésbicas, mas o preconceito é mais com os gays, que nesse caso é
gerado pelos heterossexuais masculinos.
desequilíbrio da sociedade. E ainda posso citar alguns desses fatores como: Moradia,
alimentação, escolaridade e emprego. Não é à toa que quase ⅓ % de moradores de rua são
pessoas homossexuais… estamos em um país totalmente desigual, sem empatia, sem
respeito e sem dignidade. E dentre esses fatores existe uma que é sobre a inclusão de
pessoas LGBTQIA+ no mercado de trabalho. O center for talent innovation, realizou uma
pesquisa, na qual foi constatado que 33% das empresas existentes no Brasil não
contratariam pessoas lgbts para cargos de chefia, e 41% dos funcionários afirmam já terem
sofrido algum tipo de discriminação em razão de sua orientação sexual ou identidade de
gênero no ambiente de trabalho.
Umas das formas de luta contra a LGBTfobia é por meios de políticas públicas,
instrumento que possibilita aos governantes promoverem ações em busca de garantia de
direitos de diversos grupos da população. Mas para que essas políticas públicas sejam
efetivas, é necessário que o estado realmente compreenda o grande problema da
LGBTfobia. Como já foi mencionado, o Brasil ainda falha em reconhecer informações sobre a
realidade da população LGBTfobia. Infelizmente o público LGBTQIA+ ainda sofre com a
discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, inclusive no mercado de
trabalho, como eu já tinha mencionado em cima. Em uma pesquisa realizada pela empresa
de consultoria Santo Caos, foi constatado que 61% dos funcionários LGBT’S no Brasil
escolhem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual. Já a Associação Nacional
de Travestis e Transsexuais - aponta que 90% desta população está na prostituição. Muitas
vezes, a exclusão que essa população sofre desde a sua infância, os impede de traçar um
caminho com educação de qualidade, resultado em alguns casos em uma má formação
profissional e, por conseguinte, falta de oportunidade de emprego formal.
O grande marco para esses grupos LGBT’S é a Deputada Federal Erika Hilton, ela foi a
primeira Deputada negra e trans eleita na história do Brasil. Isso nos mostra que
independente de ser LGBTQIA+ deve ser respeitado e ser visto com outro olhar, sem
julgamento e sem homofobia. Porque como Erika, também pode existir outras trans que se
inspirem nela e possam traçar o seu próprio futuro.
Hoje em dia é bastante comum vermos pessoas LGBTQIA+ sendo privadas de terem
seus direitos assegurados pela lei. O que não é de se espantar, já que antes da Organização
Mundial da Saúde (OMS) retirar, no dia 17 de maio de 1990, a homossexualidade da lista
internacional de doenças mentais, as pessoas da comunidade sofriam ainda abertamente
todos os tipos de preconceito e violações. Com o passar dos anos e o avanço das lutas por
direitos civis igualitários, o dia 17 de maio se tornou o Dia Internacional Contra a
Homofobia, data para reafirmar as lutas da população LGBTQIA+ contra a violência e
perseguição que, infelizmente, ainda acontecem.
O casamento homoafetivo não é uma lei no Brasil, ou seja, ainda não existe uma lei
específica que regulamente o casamento homoafetivo. É como os LGBTQIAP+ podem
casar? Em 2011, o STF (Superior Tribunal Federal), com base na sua análise, reconhece a
união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar, a partir desse entendimento do
STF, nenhum outro juiz do Brasil pode entender de outra maneira, que seja diferente dessa.
Essa decisão foi um marco na luta pelos direitos LGBTQIAP+ no país, o Brasil se tornou um
dos poucos países do mundo a garantir o direito casamento civil para casais do mesmo sexo.
Em 2013, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) obrigou todos os cartórios do Brasil a realizar
o casamento homoafetivo.
Mesmo com a decisão do STF, ainda há lutas constante pela igualdade e pelo
respeito aos direitos LGBTQIAP+. Em 2023, o atual deputado Pastor Eurico (PL – PE), lançou
um projeto na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família,
no qual seu objetivo é a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o
parlamentar alega que seu parecer não impede que a comunidade LGBTQIAP+ tenha seus
direitos civis resguardados, impedindo apenas o casamento civil.
⮚ LGBTfobia e a violência
● Por outro lado, os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ na luta por
igualdade de direitos incluem:
● LGBTfobia e a violência
O apoio e assistência é dado por meio do Núcleo de Políticas LGBT que é responsável pela
execução da política LGBT da UFPE cujo objetivo primordial é favorecer o acolhimento, a
inserção e a permanência da comunidade LGBTI na UFPE. Sendo assim, ela coordenará e
implementará as ações afirmativas e os projetos relacionados aos direitos de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais e Intersexuais.
O Núcleo LGBT tem por finalidade planejar, coordenar e desenvolver ações visando à efetiva
garantia de direitos e atuação em favor do respeito à dignidade das pessoas LGBTI+
mostra que 73% sofrem bullying 37% já apanharam na escola. Os números foram
apresentados em uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa (CDH).
duas vezes mais probabilidade de relatar que não tinham planos acadêmicos para o futuro,
como entrar em uma universidade, do que os que eram menos vitimizados (10,7% versus
5,1%). Sobre os efeitos psicológicos do bullying homofóbico, os estudantes que
apresentaram altos índices de vitimização em decorrência de sua orientação sexual tiveram
níveis de depressão mais altos e baixos níveis de autoestima comparados a estudantes que
reportaram níveis baixos de vitimização.
Algumas pesquisas apontam que muitos estudantes LGBT não se sentem seguros na
escola e não podem contar com professores para auxiliá-los em situações de bullying
homofóbico, sendo que educadores frequentemente não reportam situações de bullying
homofóbico e podem até vitimizar os jovens. O estudo de Kosciow et al. (2012) apontou que
35,2% dos participantes relataram que a equipe escolar nunca intervinha quando
comentários homofóbicos eram feitos por estudantes; 56,9% ouviram comentários
homofóbicos de professores ou equipe escolar e 56,9% dos estudantes também reportaram
escutar comentários negativos sobre sua expressão de gênero; 60,4% dos estudantes que
foram vitimizados na escola não reportaram o ocorrido para funcionários da escola, por
achar que pouco ou nada seria feito ou a situação ficaria pior se o fizessem; e 36,7% dos
estudantes que afirmaram ter relatado à equipe escolar informaram que nada foi feito em
resposta.
Esses autores apontaram também que os estudantes que percebiam a escola como
tendo um currículo inclusivo ouviam menos comentários homofóbicos e menos da metade
(43,4%) se sentia inseguro devido a sua orientação sexual, comparados a 67,5% dos outros
estudantes LGBT que não consideram sua escola como tendo um currículo inclusivo; apenas
17,7% dos estudantes de escolas com currículo inclusivo haviam faltado à escola no mês
anterior à pesquisa comparados a 34,8% de alunos de escolas sem currículo inclusivo.
Adicionalmente, os primeiros tinham maior probabilidade de reportar que os colegas de
classe aceitavam pessoas LGBT do que outros estudantes (66,7% vs. 33,2%) e também se
sentiam mais conectados à escola do que os outros estudantes.
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RESULTADO NO GRÁFICO:
A partir do resultado constatamos que a maioria das pessoas nunca sofreram algum
tipo de homofobia. Nunca sofreram ou estavam com receio de responder a verdade.
RESULTADO NO GRÁFICO:
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1- “Na minha família, meu padrinho saiu de um local após meu primo gay chegar
com namorado”.
2- “Eu já vi pessoas fazerem piadas homofóbicas, sem saberem que estavam sendo
preconceituosas”.
3- “Tinha um amigo que era gay e a vizinha dele começou a atacar ele, por isso ele
teve que se mudar”.
E para encerrar essa parte das pesquisas em campo, a última pergunta foi a seguinte:
O que eles acham sobre as pessoas que são homofóbicas e o que a sociedade poderia
melhorar.
Nessa parte tivemos várias respostas incríveis, todas bem colocadas e respondidas
com muito êxito. Irei destacar aqui pelo menos 5 respostas.
1- “ Para mim , pessoas homofóbicas são pessoas mal amadas , ignorantes e ridículas
ao ponto de não saber respeitar as pessoas. Essas pessoas devem sofrer tanta repressão
que passam a reprimir as pessoas. Ninguém é obrigado a gostar e sim respeitar. TUDO
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COMEÇA PELO RESPEITO! Para melhorar a sociedade poderia cuidar de sua própria vida
assim respeitando o próximo”.
2- “ Na minha opinião temos o livre arbítrio para escolher o que queremos fazer e
acho que a sociedade deveria ter duas escolhas, aceitar e respeitar. Isso mudaria muito e
melhoraria 80% do mundo de cada pessoa que cuidasse da sua vida sem julgar ou se
importar com a vida do próximo”.
3- “ Acho algo errado e que é algo “natural” que nasce com este indivíduo dessa
maneira, é necessário que estas pessoas entendam os direitos e valores como seres
humanos, não fazendo distinções como raça, etnia ou gênero”.
4- “ São pessoas que ainda tem uma mentalidade fechada , que ainda não tem
conhecimento social. Mas isso pode mudar com o tempo, tendo relações sociais com
pessoas lgbtqia + e entender o contexto social em que eles se aplicam , podendo assim
mudar de mentalidade”.
5- “Na minha opinião são pessoas que não tem conhecimento sobre o que é uma
pessoa com o seu tipo de gênero ; Pode melhorar as pessoas precisam aceitar o gênero de
cada um”.
ANEXOS:
Esse pequeno formulário tem como base 3 perguntas básicas, sobre a homossexualidade em uma
relação social bem ampla. Preciso que todos leiam com bastante atenção e respondam com muita
verdade.
Ps. Todas as respostas que forem colocadas aqui, ficarão em total sigilo! Nada será divulgado!
Só será pra uma pesquisa em campo.
. Sim
. Não
Se sim, qual ?
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. Sim
. Não
. Talvez
Se a resposta foi talvez, me conta como foi ?
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3° Para encerrar me conta o que você acha sobre as pessoas que são homofóbicas? E o que a
sociedade poderia melhorar?
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