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Laudo de Aterramento

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R - 00

LT - TEC 0021/2023
13/10/2022

LAUDO TÉCNICO PARA PROJETO DE ATERRAMENTO DE SUBESTAÇÃO


ALVES SIQUEIRA CONSRUÇÕES
1. Objetivo
Este documento tem por objetivo apresentar o estudo do solo bem como as condições técnica para
construção da malha de aterramento da subestação abrigada da empresa Alves Siqueira Construções

2. Referência Normativa
 NBR 5419 – 2015 Protecao-Contra-Descargas-Atmosfericas
 NBR 15751 – 2013 Sistemas Aterramento Subestações
 NBR 7117 – 2012 Medição da Resistividade e Determinação da Estratificação do Solo
 NBR 5410 – 2004 Instalações Elétricas de Baixa Tensão
 NBR 14039 – 2021 Instalações Elétricas de Média Tensão 1,0kV a 36,2kV
3. Introdução
Para confecção do aterramento de uma subestação faz-se necessário a realização dos seguintes passos:
a) Estratificação do solo;
b) Resistividade e espessura da camada superficial (concreto, no caso das subestações
abrigadas);
c) Tensão de Passo;
d) Tensão de Toque;
O item a) é obtido por meio da medição da resistividade do solo local.

A resistividade do concreto b), conforme tabela 5 de [2] varia entre 1200 a 280.000 Ωm, caso este
esteja seco e entre 21 a 100 Ωm, caso esteja molhado.

O item c), é obtido conforme NBR 15751:2013


O item d), é obtido conforme NBR 15751:2013

4. Medição da Resistencia de Aterramento


Para realização da medição da resistividade em campo, foi utilizado o método de Wenner, com utilização
do terrômetro de 4 hastes.

Durante o ensaio, as medições foram realizadas no local da construção da subestação, paralelo ao sentido
da via e também perpendicular a mesma, sendo realizado 4 medições em cada um dos sentidos,
obedecendo a seguinte distâncias:

Distância Medição Paralelo a Medição


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CNPJ: 43.644.914/0001-06
Tel.: 22-98834 3935
Via Perpendicular a Via

1m 11,28 9,29

2m 8,48 7,5

4m 4,9 4,38

8m 2,08 2,49

Obs. Não foi realizado a medição 16m pelo local da instalação não comportar tal medição.

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As medições realizadas em campos não defini a resistência ohmica do solo sendo necessário proceder a
estratificaação do solo para assim chegar a resistência do solo.

Para realizar a estratificação do solo foi utilizado o recomendado pela NBR 7117 seguindo assim abaixo a
planilha de cálculos.

DADOS DA MEDIÇÃO
DISTÂNCIA RESISTENCIA
D DIREÇÃO 1 DIREÇÃO 2 ρa ρb ρfinal
1 11,28 9,29 70,84 58,34 64,59
2 8,48 7,5 106,51 94,20 100,35
4 4,9 4,38 123,09 110,03 116,56
8 2,08 2,49 104,50 125,10 114,80
16 1,1 1,2 110,53 120,58 115,55

CURVA DE VALORES MEDIDOS


ρxa
140.00
120.00
100.00
80.00
60.00
40.00
20.00
0.00
1 2 4 8 16

RESISTIVIDADE
APARENTE DO SOLO
ρ1 PRIMEIRA CAMADA 60 ΩM

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RESISTIVIDADE
APARENTE DO SOLO
ρ2 SEGUNDA CAMADA 116 ΩM
ρ1/ρ2 PARA CÁLCULO DE M0 1,93 --
M0 EM FUNÇÃO DE ρ1/ρ2 1,134 --
RESISTIVIDADE
APARENTE DO SOLO
PARA DIVISÃO DAS
ρ1h CAMADAS 68,04 Ωm
ALTURA DA DIVISÃO
hp2 (a1) DAS CAMADAS EM
DUAS CAMADAS 1,3 M

LARGURA DA MALHA 3,59 M


COMPRIMENTO DA MALHA 11,15 M
AREA 40,03 M²
RAIO DO CIRCULO EQUIVALENTE À AREA DO
SISTEMA DE ATERRAMENTO 3,57 M
hp2 (a1) - ALTURA DA DIVISÃO DA CAMADA 1,30 M
FATOR (α) 2,75 ---
N (DADO PELA TABELA ANEXO A NBR - 15751 /
2013 1,00 ---
ρa (RESISTIVIDADE APARENTE DO SOLO) 60,00 Ωm

CALCULO DA RESISTENCIA DE ATERRAMENTO

AREA DA MALHA DE ATERRAMENTO 40,03 M²


COMPRIMENTO DA MALHA DE ATERRAMENTO 36,66 M
PROFUNDIDADE DE INSTALAÇÃO DA MALHA 0,60 M
RESISTENCIA DE ATERRAMENTO DA MALHA DA
SUBESTAÇÃO 3,88 Ω

Mediante o cálculo realizado tem a resistência de aterramento de projetado para a subestação da empresa
Alves Siqueira Construções 3,88 Ω

Segue abaixo o desenho da Malha de aterramento da SEE da empresa Alves Siqueira Construções:

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Desenho da Malha de Aterramento SEE

5. Medição da Máxima Tensão de Passo Suportada


Para realização da medição da tensão de passo foi utilizado o método sugerido pela NBR 15751:2013
Sistemas de Aterraemnto Subestações no item 7.3 Tensão de Passo. Sendo Utilizado os resultados obtidos
no cálculo de medição da resistência de aterramento da SEE

TENSÃO DE PASSO

Rch RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO 1000 Ω


hs ESPESSURA DO REVESTIMENTO DO SOLO 0,12 M
RESISTIVIDADE DA PRIMEIRA CAMADA
ρ1 DO SOLO 60 ΩM
RESISTIVIDADE DO RECOBRIMENTO
ρss CONCRETO SECO 3000 ΩM
CORRENTE NO CORPO HUMANO DE
Ichcd CURTA DURAÇÃO 30 mA
Cs FATOR DE REDUÇÃO CONCRETO SECO 0,70
MÁXIMA TENSÃO DE PASSO
ADIMISSIVEL PELO CORPO HUMANO
Ep (PISO SECO) 407,88 VOLTS

Mediante o cálculo realizado acima, a máxima tensão de permissível para corpo humano no interior da
subestação é de 407,88 Volts

6. Medição da Máxima Tensão de Passo Suportada


Para realização da medição da máximaa tensão de toque suportada foi utilizado o método sugerido pela
NBR 15751:2013 Sistemas de Aterraemnto Subestações no item 7.4 Tensão de Toque. Sendo Utilizado os
resultados obtidos no cálculo de medição da resistência de aterramento da SEE. Segue a baixo a tabela de

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cálculos:

TENSÃO DE TOQUE

Rch RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO 1000 Ω


RESISTIVIDADE DO RECOBRIMENTO CONCRETO
ρss SECO 3000 ΩM
Cs FATOR DE REDUÇÃO CONCRETO SECO 0,70 ---
CORRENTE NO CORPO HUMANO DE CURTA
Ichcd DURAÇÃO 30 mA
TENSÃO DE TOQUE CURTA DURAÇÃO PISO
Etcds SECO 124,47 VOLTS

Mediante o cálculo realizado acima, a máxima tensão de toque permissível para corpo humano no interior
da subestação é de 124,47 Volts

7. Parecer Técnico.
Mediante aos cálculos apresentado acima quanto a resistência de aterramento, 3,88 Ω, a malha de
aterramento projetada para a subestação se encontra dentro do parâmetros recomendados
recomendados para SEE abrigada.

No que tange a máxima tensão de Passo suportada pelo corpo humando nas carcteristicas da subestação e
de seu aterramento, 407,88 Volts, atendem o recomendado para SEE abrigada.

No que tange a máxima tensão de Passo suportada pelo corpo humando nas carcteristicas da subestaação
e de seu aterramento, 124,47 Volts, atendem o recomendado para SEE abrigada.

ART 2020220162517

13 / 10 / 2022

_______________________________
Mário Sérgio dos Santos
Engenheiro Elétrico
CREA-RJ 2015118529
RNP 1412445264

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