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Relatorio Final de Estágio - Wesley - de - Barros - Morais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA QUÍMICA

WESLEY DE BARROS MORAIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO: ICRO SOLUÇÕES PARA MANUTENÇÃO LTDA

POÇOS DE CALDAS/MG

2023
1
WESLEY DE BARROS MORAIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO: ICRO SOLUÇÕES PARA MANUTENÇÃO LTDA.

Relatório de estágio apresentado ao curso de


Engenharia Química como parte dos requisitos
necessários à obtenção das horas de estágio
obrigatório.

POÇOS DE CALDAS
2023
2
RESUMO

O estágio obrigatório tem por finalidade inserir o estudante de graduação ao


mercado de trabalho, apresentando a aplicação dos conceitos ensinados durante o
período de formação e desenvolvendo as habilidades profissionais necessária para
sua capacitação técnica. Este relatório tem como objetivo expor de maneira sucinta
as atividades desenvolvidas no programa de estágio do curso de Engenharia
Química na Icro Soluções para Manutenção LTDA.

Palavras-chave: processos; gestão de ativos; lubrificação industrial; beneficiamento;


gestão de manutenção.

3
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Certificação ISO.......................................................................................... 9


Figura 2 - Organograma Gerencial da empresa........................................................10
Figura 3 - Organograma ICRO Digital.......................................................................11
Figura 4 - Colheitadeira de café e trator....................................................................12
Figura 5 - Beneficiamento do café - Via Úmida.........................................................12
Figura 6 - Beneficiamento do café - Terreiro.............................................................13
Figura 7 - Beneficiamento do café - Via Seca............................................................14
Figura 8 - Beneficiamento do café - Benefício...........................................................15
Figura 9 - Envase e armazenamento.........................................................................16
Figura 10 - Equipamentos e quantidades..................................................................18
Figura 11 - Taxonomia...............................................................................................19
Figura 12 - Fluxograma de processos - Via Úmida....................................................20
Figura 13 - Fluxograma de processos - Via Seca......................................................20
Figura 14 - Fluxograma de processos - Beneficio.....................................................21
Figura 15 - Modelo de criticidade de ativos...............................................................21
Figura 16 - Ativos segregados nos níveis de criticidade A1......................................22
Figura 17 - Fluxograma de processos com as respectivas criticidades – Via Úmida 22
Figura 18 - Fluxograma de processos com as respectivas criticidades - Via Seca...23
Figura 19 - Fluxograma de processos com as respectivas criticidades - Benefício...23
Figura 20 - Gestão de Ativos e a Gestão da Organização........................................26

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SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES GERAIS...................................................................................6
1.2 ESTAGIÁRIO.......................................................................................................6
1.3 CONCEDENTE DO ESTÁGIO............................................................................6
1.4 SUPERVISOR DO ESTÁGIO PELA CONCEDENTE:.........................................6
1.5 DADOS SOBRE O ESTÁGIO:.............................................................................6
2 PLANO DE ESTÁGIO.........................................................................................7
3 DESCRIÇÃO DA EMPRESA..............................................................................7
3.1 A EMPRESA........................................................................................................7
3.2 MISSÃO, VISÃO, VALORES E PRINCÍPIOS......................................................8
3.3 ORGANOGRAMA............................................................................................... 9
4 USINA DE BENEFICIAMENTO DE CAFÉ.......................................................11
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COMO ESTAGIÁRIO EM GESTÃO DE
ATIVOS......................................................................................................................16
5.1 INTEGRAÇÃO NA EMPRESA...........................................................................16
5.2 RECEBIMENTO E LEITURA DAS NORMAS ISO PARA GESTÃO DE ATIVOS
E BIBLIOGRAFIAS.................................................................................................... 17
5.3 INTEGRAÇÃO À REDE INTERNA DA EMPRESA............................................17
5.4 VISITA TÉCNICA – ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE MELHORIA..............17
5.5 IMPLANTAÇÃO DA TAXONOMIA.....................................................................17
5.6 FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO................................................19
5.7 IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS CRÍTICOS PARA O PROCESSO.....21
5.8 FLUXOGRAMA DE CRITICIDADE DE EQUIPAMENTOS................................22
5.9 IDENTIFICAÇÃO DE GARGALOS NO PROCESSO........................................23
5.10 INTEGRAÇÃO AO SISTEMA ENGEMAN (SOFTWARE DE MANUTENÇÃO). 24
5.11 CRIAÇÃO DOS PLANOS DE MANUTENÇÃO..................................................24
5.12 PARTICIPAÇÃO EM REUNIÃO DE ESTRATÉGIA...........................................24
5.13 DESENVOLVIMENTO DE PLANILHAS DINÂMICAS.......................................24
5.14 ENGENHARIA DE LUBRIFICAÇÃO..................................................................25
6 CONCLUSÃO....................................................................................................26

5
1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.2 ESTAGIÁRIO
 Nome: Wesley de Barros Morais
 Matrícula: 2013.2.36.135
 E-mail: wesley.morais@sou.unifal-mg.edu.br
 Instituição: Universidade Federal de Alfenas, campus Poços de Caldas

1.3 CONCEDENTE DO ESTÁGIO


 Razão Social: Icro soluções para Manutenção LTDA.
 Endereço: Rua João Paulino Damasceno, 1488.
 Bairro: Jardim Tropical
 CEP: 37133-602
 Cidade: Alfenas - MG
 CNPJ: 92.779.156/0010-21
 Tel.: (35) 3299-2288

1.4 SUPERVISOR DO ESTÁGIO PELA CONCEDENTE:


 Supervisor: Felipe Taglialegna Prado de Carvalho
 Formação profissional: Engenharia Mecânica
 Cargo ou função: Analista de Gestão de Ativos
 E-mail: felipe.prado@icrogroup.com

1.5 DADOS SOBRE O ESTÁGIO:


 Cargo: Estagiário Comercial.
 Carga horária: 3120 horas
 Duração: 01/06/2022 - 16/06/2023
 Horário do estágio: das 08:00 às 15:00, intervalo: 12:00 às 13:00
 Carga horária total cumprida: 3120 horas
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2 PLANO DE ESTÁGIO
 Desenvolver processos.
 Elaborar database.
 Preparar arquivos para Software de Análise.
 Elaborar de planilhas.
 Elaborar documentos técnicos.
 Pesquisa de material.
 Elaborar controles Internos.
 Elaborar apresentações sobre Case de Sucesso e Serviços ICRO.
 Apoiar o Planejamento e programação da Manutenção.
 Apoio na Elaboração de Plano de Manutenção.
 Acompanhar análises de falha.

3 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

3.1 A EMPRESA
A ICRO surgiu em 1954 com foco em comercio de rolamentos automotivos,
em 1990 foi adquirida pelo atual presidente do conselho de administração, José
Carlos Munhoz. Em 1994 a ICRO se tornou representante da SKF - companhia
sueca e líder na produção de rolamentos automotivos e industriais e em 1999 seu
foco foi direcionado ao setor industrial para atender a essa nova demanda, que
exigia cada vez menos rolamentos e mais equipamentos para elevar o tempo útil e
2000 começa a implantação dos serviços de manutenção preditiva e inicia sua
expansão com unidades em SP, RJ e MG, sendo internacionalizada em 2012 com a
abertura de sua unidade Maputo em Moçambique, expandindo em 2014 para Tete e
Nampula em Moçambique, em 2018 ainda em Moçambique foi inaugurado o Instituto
de Formação Tecnológica de Moçambique (IFTM) para suprir a carência de mão de
obra especializado em Moçambique. Em 2020 é inaugurado a unidade em Portugal,
em 2022 incubada na UNIFAL em Alfenas, surge a ICRO Digital com foco em
softwares inteligentes voltados ao setor industrial, lançando tecnologias inovadoras

7
como o Neuron um software criado sobre a rede Blockchain que promete dar
inteligência e autonomia para que as máquinas industriais.

8
3.2 MISSÃO, VISÃO, VALORES E PRINCÍPIOS

Missão
Garantir a performance operacional dos ativos de todos os segmentos
industriais.

Visão
Ser referência em resultados através da gestão de ativos industriais.

Valores

 Virtude para os relacionamentos;

 Qualidade no tempo para os compromissos;

 Competência para os colaboradores;

 Melhor custo/benefício para os clientes e para o Grupo ICRO.

Qualidade

Nós visamos ter a preferência do cliente; ter pessoas comprometidas e


felizes; trabalhar com inovação e excelência; foco em resultados.

As marcas dos produtos comercializados pela Icro Soluções trazem consigo a


certeza da qualidade quanto aos processos de fabricação e matéria prima
empregada.

9
A ICRO entende que, para garantir que estes produtos e serviços por nós
comercializados cheguem com a qualidade assegurada ao usuário final, é
necessário controle dos processos.

Para dar esta garantia aos nossos clientes mantemos a certificação pela
BUREAU VERITAS, uma das mais importantes empresas certificadoras do mundo.

Figura 1 - Certificação ISO

3.3 ORGANOGRAMA
Para uma gestão estratégica e eficiente a empresa é estruturada sob uma
hierarquia que permite uma operação de forma clara e objetiva sobre as principais
tarefas executadas para comercialização dos produtos e serviços oferecidos pela
empresa, o organograma abaixo apresenta a estrutura da empresa com foca na
ICRO Digital.

10
Figura 2 - Organograma Gerencial da empresa

11
Figura 3 - Organograma ICRO Digital.

4 USINA DE BENEFICIAMENTO DE CAFÉ


A ICRO soluções em manutenção ltda presta serviços a diversas industrias,
dentre elas está o grupo ITAPUAN COOFFES que possuí 6 fazendas produtoras de
café, sendo a fazenda IARA a responsável pela maior parte do beneficiamento do
café.
O café é transportado das outras fazendas até a usina de beneficiamento
onde é recebido pela via úmida, responsável pela limpeza, lavagem, separação dos
tipos de frutos, descasque e desmucilagem do café, posteriormente os grãos são
movidos ao terreiro onde ficam por um tempo para uma pré-secagem, após são
direcionados para a via seca que é responsável pela secagem do café até atingir a
umidade adequada, o processo o qual é feito através do aquecimento da água por
uma caldeira que é enviada até os secadores rotativos por meio de uma tubulação e
12
trocadores de calor, após a secagem o café é enviado para o beneficiamento, etapa
a qual o café é separado e classificado de acordo com sua cor, densidade, tamanho
e qualidade.

Figura 4 - Colheitadeira de café e trator.

Figura 5 - Beneficiamento do café - Via Úmida.

13
Figura 6 - Beneficiamento do café - Terreiro

14
Figura 7 - Beneficiamento do café - Via Seca

15
Figura 8 - Beneficiamento do café - Benefício

16
Figura 9 - Envase e armazenamento

5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COMO ESTAGIÁRIO EM GESTÃO DE


ATIVOS

5.1 INTEGRAÇÃO NA EMPRESA


Objetivo: Apresentação da política organizacional da empresa, assim como, a
estrutura e as regras de segurança e de conduta que os colaboradores devem
seguir.
Método:
1) Apresentação da história da empresa, explicação sobre os valores e missão,
apresentação dos EPI’s, um breve histórico da Saúde e Segurança do Trabalho
(SST) dentro da empresa, área de atuação, unidades de negócio.
2) Visita acompanhada do supervisor às instalações da empresa e a fazenda
onde fica a planta da usina de beneficiamento de café, com uma breve explicação
das atividades realizadas por cada setor.

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5.2 RECEBIMENTO E LEITURA DAS NORMAS ISO PARA GESTÃO DE ATIVOS E
BIBLIOGRAFIAS
Objetivo: Apresentação da Gestão de Ativos e suas normas.
Método: Leitura das normas ISSO 55000, 55001 e 55002, NBR 5462 e
apresentação da bibliografia Manutenção Centrada em Confiabilidade do autor Yoni
Patriota de Siqueira

5.3 INTEGRAÇÃO À REDE INTERNA DA EMPRESA


Objetivo: Conhecer os diretórios, as ferramentas usadas e todos os recursos
disponíveis para realizar as atividades cotidianas da área de Gestão de Ativos.
Conhecer os endereços dos diretórios de arquivos para levantamento de
dados, consultas e arquivamento dos documentos elaborados para possíveis
backups.
Método: Através de uma instrução com acompanhamento, realizando pequenas
tarefas e acompanhando a instruções de trabalho descritas pela ISO 9001.

5.4 VISITA TÉCNICA – ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE MELHORIA


Objetivo: Criar proximidade com o processo, fortalecendo o relacionamento através
de propostas com soluções mais eficientes para as necessidades relatadas.
Método: Durante o estágio foram realizadas visitas regulares a fazenda IARA, do
grupo ITAPUAN, localizada no município de Alfenas – MG, com o objetivo de
reestruturar, construir, elaborar e implantar os processos de Gestão de Ativos com o
objetivo de dar um salto qualitativo nos resultados estratégicos da organização, de
forma a equilibrar desempenho, risco, oportunidade e custo. Dentre essas ações
estão inclusos, por exemplo, a abordagem, o planejamento, os planos e suas
implantações, além da aplicação dos elementos de um sistema de gestão de ativos.

5.5 IMPLANTAÇÃO DA TAXONOMIA


Objetivo: Mapear e identificar todos os equipamentos que fazem parte da usina de
beneficiamento de café.

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Método: Foi necessário realizar o levantamento de todos os equipamentos contidos
na usina conforme tabela.
Figura 10 - Equipamentos e quantidades

Através desse levantamento inicial, foi realizado a avaliação da taxonomia


contida no sistema informatizado, Gerente Agrícola, e o encontrado em campo.
Conforme constatado, a taxonomia era praticamente inexistente, apresentando
TAGs, quando existia, diferentes entre o sistema informatizado e o encontrado em
campo (quando existia).
A partir dessa constatação foi realizado um estudo baseado em normas e
práticas adotadas na indústria em geral, para elaboração de uma taxonomia robusta,
de forma a termos uma identificação adequada dos ativos.

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Os equipamentos tiveram seus TAGs definidos e sistematizados no sistema
informatizado e com placa de identificação de TAG instalado fisicamente em campo,
conforme imagem abaixo.
Figura 11 - Taxonomia

5.6 FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO


Objetivo: Representar todos os processos e equipamentos em que o café passa do
recebimento do grão até o ensaque.
Método: Com a adequação da taxonomia realizada e aprovada, mostrou-se
necessário a construção de um fluxograma que representasse todos os processos e
equipamentos por onde o café passa desde o recebimento do grão bruto até o
ensaque do café beneficiado dentro da Usina da Fazenda Iara, de modo a identificar
as linhas produtivas, bem como a interdependência dos ativos e do processo,
conforme demonstrado abaixo.

20
Figura 12 - Fluxograma de processos - Via Úmida

Figura 13 - Fluxograma de processos - Via Seca

21
Figura 14 - Fluxograma de processos - Beneficio

5.7 IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS CRÍTICOS PARA O PROCESSO


Objetivo: Identificar equipamentos que são extremamente críticos para o processo
Método: A partir do Modelo de Criticidade de Ativos, mostrada abaixo, que
demonstra os critérios e as definições para cada tipo de situação, foi realizado a
classificação dos ativos.
Figura 15 - Modelo de criticidade de ativos
CRITICIDADE SEGURANÇA PRODUÇÃO CUSTO DE REPARO QUALIDADE

A falha do equipamento elevará o


A falha do equipamento pode A falha do equipamento irá
custo de manutenção em mais A falha do equipamento afetará a
A provocar risco de morte e/ou interromper o processo de
que 20% em relação ao custo total qualidade do produto
lesões corporais permanentes. produção imediatamente.
de manutenção mensal padrão.

A falha do equipamento elevará o


A falha do equipamento irá
A falha do equipamento pode custo de manutenção entre 10 e
B interromper o processo após um
provocar lesões corporais leves. 20% em relação ao custo total de
determinado tempo de operação.
manutenção mensal padrão.
A falha do equipamento não A falha do equipamento elevará o
A falha do equipamento não afeta Caso o equipamento falhe, não
C provoca risco à integridade física custo de manutenção mensal
a produção. afeta a qualidade do produto.
das pessoas. padrão em no máximo 10%.

Durante o processo de classificação da criticidade de ativos segundo os


critérios adotados e considerados mais relevantes para a organização, foi
constatado que, por se tratar de um processo com característica de sistema singelo,
seria necessário a segregação da criticidade A em 3 níveis distintos: A1, A2 e A3.

22
Assim sendo, ficou definido a criticidade em 5 níveis: A1, A2, A3, B e C, em que a
criticidade reduz de A1 a C.
Figura 16 - Ativos segregados nos níveis de criticidade A1

5.8 FLUXOGRAMA DE CRITICIDADE DE EQUIPAMENTOS


Objetivo: Identificar e classificar os equipamentos no processo de acordo com sua
criticidade.
Método: Após classificar cada equipamento de acordo com sua criticidade, foi
necessário a construção do fluxograma de criticidade de equipamentos, para
entender como cada equipamento impacta no processo produtivo em caso de falhas.
Figura 17 - Fluxograma de processos com as respectivas criticidades – Via Úmida

23
Figura 18 - Fluxograma de processos com as respectivas criticidades - Via Seca

Figura 19 - Fluxograma de processos com as respectivas criticidades - Benefício

5.9 IDENTIFICAÇÃO DE GARGALOS NO PROCESSO


Objetivo: Identificar a etapa do processo que limita o processo a produzir mais.
Método: A partir do fluxograma de processos e fluxograma de criticidades, foi
possível identificar que a via úmida é responsável pela limitação da quantidade de
café que pode ser processado no dia e é o setor que irá afetar mais o processo em
caso de falha, por possuir equipamentos que se ocorrer falha ou for necessário a
parada irá impactar na parada de todos os processos a frente.

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5.10 INTEGRAÇÃO AO SISTEMA ENGEMAN (SOFTWARE DE MANUTENÇÃO)
Objetivo: Aprender a utilizar o software de gerenciamento de manutenção da
empresa, sempre seguindo as instruções de trabalho descritas pela norma.
Método: Através de uma instrução com acompanhamento, realizando pequenas
tarefas como: acompanhar as ordens de serviço abertas e fechadas, verificar
indicadores de manutenção como MTBF e MTTR, acompanhar planos de
manutenção, incluir novas ordens de serviço, cadastrar e gerenciar equipamentos,
peças e mão de obra.

5.11 CRIAÇÃO DOS PLANOS DE MANUTENÇÃO


Objetivo: Preservar o equipamento, aumentar a disponibilidade e vida útil.
Método: Pesquisa e levantamento dos procedimentos de manutenção preventiva de
cada equipamento segundo a orientação do manual técnico de cada fabricante.
Cadastramento dos procedimentos, setor executante, periodicidade e equipamentos
no software de manutenção.

5.12 PARTICIPAÇÃO EM REUNIÃO DE ESTRATÉGIA

Objetivo: A reunião estratégica tem o papel de identificar novas oportunidades,


definir a viabilidade de desenvolver novos projetos e acompanhar os que já estão
em andamento.
Método: Uma reunião é convocada com todo o grupo de inteligência da empresa
onde é discutido a realização de projetos, novas opotunidades seguindo um
protocolo interno são levantados todos os aspectos e selecionados os pontos
críticos. Cada setor envolvido dá um briefing (conjunto de informações ou uma
coleta de dados apresentados) sobre os pontos que apresentam maior risco, seja
por viabilidade técnica ou econômica. Ao final do levantamento são feitas
considerações e apresentados os cálculos, com base nesses resultados a empresa
opta ou não por desenvolver este projeto.

5.13 DESENVOLVIMENTO DE PLANILHAS DINÂMICAS.


Objetivo: Análise de dados coletados.
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Método: Para analisar os dados colhidos em campo, foi necessário a criação de
tabelas dinâmicas no Excel. O objetivo destas tabelas é de identificar possíveis
falhas recorrentes, mostrar graficamente os indicadores de desempenho da
manutenção, obter dados refinados e criar planos de ação com objetivo de inibir as
falhas recorrentes e acompanhando o desenvolvimento dos projetos junto a equipe
multidisciplinar de análise de viabilidade.

5.14 ENGENHARIA DE LUBRIFICAÇÃO


Objetivo: Desenvolver soluções para lubrificação industrial
Método: Realizar o estudo técnico sobre o equipamento e desenvolver a melhor
estratégia de lubrificação, quanto ao sistema de lubrificação a ser empregado,
intervalo e quantidade de lubrificante injetados, propriedades físicas e composição
química do lubrificante a ser utilizado para o aumento da vida útil dos componentes
envolvidos.

26
6 CONCLUSÃO

Vivenciar a rotina industrial e conseguir aplicar os conhecimentos acumulados


durante a formação acadêmica foi essencial para o meu desenvolvimento e
habilidades profissionais.
Com o auxílio do conteúdo lecionado nas disciplinas de Gestão Industrial e
Segurança do Trabalho, Engenharia Econômica, Projetos em Engenharia Química,
Qualidade e Produtividade, pude realizar o mapeamento dos processos e
equipamentos da planta de beneficiamento de café e aplicar a Gestão de Ativos e
Organização, o qual é um conjunto de práticas que têm como objetivo manter os
bens da empresa preservados, através do acompanhamento do ciclo de vida de
equipamentos, desde a compra até o descarte e a garantir a segurança de
colaboradores e terceiros, maximizar os resultados, reduzir gastos com reparos,
aumentar a produtividade e a eficácia operacional, gerenciar os riscos, tomar
decisões com base em evidências, contribuir para a sustentabilidade e a saúde
financeira do negócio.

Figura 20 - Gestão de Ativos e a Gestão da Organização

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As disciplinas de Termodinâmica, Fundamentos de transferência de calor e
massa, Mecânica dos fluidos e Mecânica dos sólidos foi primordial para
compreender os sistemas de lubrificação, rolamentos, alinhamento, balanceamento
e fixação das bases dos equipamentos. A junção de todos os conhecimentos
possibilitou a melhoria nos aspectos econômicos que tangenciam a preservação,
aumentam a confiabilidade e reduz paradas para manutenções corretivas na linha
de produção, assim como a realização dos projetos.
Estando atuando em conjunto com a divisão da ICRO Digital que é incubada
pela NidusTec dentro da UNIFAL, foi possível notar que as pesquisas desenvolvidas
pelas universidades e seu corpo docente são essenciais para o desenvolvimento da
indústria e demonstra a importância da pesquisa academia na sociedade
contribuindo arduamente na formação de profissionais engajados na busca por
soluções eficazes.
O estágio obrigatório é fundamental para apresentar o ambiente de trabalho e
dar uma visão dos desafios profissionais da carreira que exigem uma resposta rápida
e eficiente.

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