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Predominancia Do Aleitamento Materno e Caracteristicas Da Introdução Alimentar em Lactentes de Uma Clinica Pediatrica em Goiânia

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

MARIANA RAMOS FERREIRA CRUZ

INTRODUÇÃO ALIMENTAR NO CONTEXTO DA SAÚDE DA


CRIANÇA

GOIÂNIA
2019
MARIANA RAMOS FERREIRA CRUZ

INTRODUÇÃO ALIMENTAR NO CONTEXTO DA SAÚDE DA


CRIANÇA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Instituto de Ciências da Saúde da
Universidade Paulista, Campus Flamboyant,
como requisito para obtenção do título de
Bacharel em Nutrição.

ORIENTADORA: PROFa. Ma. CLÉIA GRAZIELE L. DO V. CARDOSO

GOIÂNIA
2019
SUMÁRIO

Introdução Alimentar no Contexto da Saúde da Criança ............................................ 1

Resumo ....................................................................................................................... 2

Abstract ....................................................................................................................... 2

Introdução ................................................................................................................... 3

Revisão da Literatura .................................................................................................. 4

Discussão .................................................................................................................... 6

Referências ................................................................................................................. 8

Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciências da Saúde ...................10


1

Introdução Alimentar no Contexto da Saúde da Criança

Food Introduction in the Context of Child Health

Introdução Alimentar no Contexto da Saúde da Criança

Mariana Ramos Ferreira Cruz1, Xisto Sena Passos2, Cléia Graziele Lima do Valle
Cardoso3

1Aluna do curso de Graduação em Nutrição da Universidade Paulista – UNIP.


2Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular
do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP.
3Mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Federal de Goiás e professora
adjunta do curso de Nutrição da Universidade Paulista.

Endereço do autor para correspondência: Xisto Sena Passos


Rua T-36, nº 4368 Apto 102 Ed. Verdes Mares Setor Bueno, Cep. 74.230-020. Cel.
62 981000656. Email: xisto.sena@gmail.com

Área temática: Nutrição e Saúde Pública, Nutrição Materno Infantil

Declaração de conflitos de interesse: Declaramos que não existem conflitos de


interesse entre os autores, quanto à publicação deste artigo.
2

Resumo

Introdução- A introdução da alimentação complementar é uma fase de vida que


envolve um alto crescimento e desenvolvimento do lactente e se torna
imprescindível o cuidado com o tempo correto e os alimentos oferecidos.
Objetivo-. Este estudo teve por objetivo discutir os fatores que envolvem a
introdução alimentar e ressaltar a importância de se adotar uma introdução
alimentar condizente com a fase de crescimento e saúde da criança.
Metodologia- Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de estudo narrativo com
revisão de literatura utilizando bases de dados eletrônicos selecionando estudos
e fazendo interpretações das informações estabelecidas. Resultados- A partir
dos estudos selecionados, verificou - se um alto índice de introdução alimentar
precocemente, juntamente com elevadas taxas de oferta de alimentos e líquidos
não recomendados, considerados não saudáveis. Conclusão- Os hábitos
alimentares afetam diretamente a alimentação do lactente, é de competência
governamental o papel de criar políticas públicas, campanhas incentivando a
melhora da introdução complementar, juntamente com aconselhamentos do
profissional de saúde visando um cenário saudável na vida da criança a curto e
longo prazo.
Descritores: Alimentação complementar, introdução alimentar, alimentação
infantil, alimentação nos primeiros anos de vida.

Abstract

Introduction- Complementary feeding is a stage of life that demonstrates high


growth and development of the infant, the introduction of complementary feeding
becomes essential at this stage, as well as the correct time and food offered.
Objectives- The objective of this study was to discuss the factors involved in food
introduction and to emphasize the importance of adopting a food introduction that
is consistent with the growth and health of the child. Methodology- This is a
bibliographic research of a narrative study with literature review using electronic
databases and books selecting studies and making interpretations of the
established information. Results- From the selected studies, there was a high
index of food introduction early, together with high rates of supply of non -
recommended foods considered as unhealthy. Conclusion- Eating habits
3

directly affect infant feeding, it is the government's role to create public policies,
campaigns encouraging the improvement of the complementary introduction,
along with advice from the health professional aiming at a healthy scenario in the
child's life in the short and long term.
Descriptors: Complementary feeding, food introduction, infant feeding, feeding
in the first years of life.

Introdução

A inserção da Alimentação complementar na vida do lactente, se


caracteriza como o momento determinante para o crescimento,
desenvolvimento, formação de hábitos e para a boa saúde durante toda a vida
do indivíduo1. A partir do sexto mês de vida, somente os nutrientes do leite
materno não conseguem suprir a demanda de desenvolvimento, nutrição e
crescimento da criança. É então recomendado a iniciação da alimentação
complementar, que tem por intuito complementar os nutrientes recebidos do leite
materno. Neste período acontece a gradual transição alimentar para o consumo
da alimentação da família2.
Para que haja uma formação de bons hábitos alimentares, é de suma
importância promover escolhas saudáveis e adequadas desses primeiros
alimentos. A alimentação complementar deve apresentar variedade de alimentos
com sabores, cores, texturas e aromas distintos para que a criança seja
estimulada a consumir uma alimentação variada e saudável desde os primeiros
meses de vida e influenciar nas escolhas alimentares do futuro3.
O período considerado ideal para a iniciação dos alimentos
complementares se dá a partir do sexto mês de vida, onde o lactente já possui
maturidade fisiológica e neuromuscular adequadas para este tipo de
alimentação. A oferta da alimentação complementar para crianças menores de
seis meses, considerada oferta precoce, deve ser evitada, devido a imaturidade
fisiológica e aos fatores nutricionais desfavoráveis. Neste período devem ser
evitados inclusive chás, sucos e água4. Em contrapartida, uma iniciação tardia
de alimentos é capaz de promover malefícios. Este fato se deve porque, a partir
do sexto mês, o leite materno não supre mais todas as necessidades energéticas
da criança5.
4

Para realizar uma introdução alimentar apropriada e fazer escolhas


saudáveis dos primeiros alimentos, torna-se necessário que a população receba
informações precisas do profissional de saúde, do Sistema de Saúde e suporte
adequado da família e comunidade3. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é
discutir os fatores que envolvem a introdução alimentar e ressaltar a importância
de se adotar uma introdução alimentar condizente com a fase de crescimento e
saúde da criança.

Revisão da Literatura

O período dos dois primeiros anos de uma criança é representado por


expressivo crescimento e desenvolvimento psicomotor e neurológico. Neste
período ela desenvolve habilidades para receber, mastigar, digerir outros
alimentos além do leite materno, aquisições e autocontrole do processo de
ingestão, são algumas características desenvolvidas com o objetivo de atingir o
padrão alimentar cultural do adulto2.
As funções fisiológicas, no sexto mês já estão desenvolvidas, o bebê já
consegue sustentar o tronco e a cabeça, os reflexos necessários para a
deglutição e à visão do alimento, estão aprimorados, inicia – se o aparecimento
dos primeiros dentes, facilitando a mastigação. Também é a partir do sexto mês
que a criança desenvolve mais seu paladar, estabelecendo as preferências
alimentares6.
É observada uma fase de alto crescimento, sendo assim, torna-se
indiscutível a importância da alimentação ser inserida nesta fase de vida, uma
alimentação de qualidade, visto que deficiências nutricionais ou condutas
inapropriadas quanto à prática alimentar, elevam a morbi-mortalidade infantil. A
má alimentação também pode deixar sequelas futuras de retardo de
crescimento, atraso escolar e desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis, como hipertensão, diabetes e obesidade, isto além dos prejuízos
imediatos na saúde do lactente, como infecções gastrointestinais, anemia,
desnutrição7.
Uma alimentação que favorece o crescimento e desenvolvimento
saudável deve ser feita com alimentos na sua forma mais natural, o ‘Guia
alimentar para crianças menores de dois anos’, considera que os alimentos que
devem ser oferecidos (carnes, tubérculos, cereais, leguminosas, frutas e
5

legumes) sejam in natura ou minimamente processados, contendo uma


composição equilibrada em quantidade de macro e micronutrientes como ácido
fólico, vitamina A, vitamina C, cálcio, ferro e zinco. Além disso, a alimentação
complementar dever ser de fácil consumo, com custo cabível, livre de
contaminação e preparadas respeitando os hábitos alimentares de cada
cultura1,3.
A oferta da alimentação complementar antes do lactente completar seis
meses de vida vem se tornado uma prática comum em todo mundo, juntamente
com a introdução de alimentos de baixo valor nutricional, processados e ricos
em açúcar simples. A oferta precoce, antes de seis meses, deve ser evitada pois
o lactente não possui maturidade fisiológica e neuromuscular totalmente
desenvolvidas e adequadas para este tipo de alimentação8.
Quanto ao fator nutricional a introdução precoce da alimentação
complementar é considerada desfavorável e está ligada ao risco de
contaminação pelos alimentos mal higienizados, atrapalha a absorção de
nutrientes importantes do leite materno como o ferro, pode causar reações
alérgicas, intolerâncias alimentares e acarreta em risco de desmame. Neste
período devem ser evitados inclusive líquidos como água, sucos e chás, pois o
leite materno possui a osmolaridade similar ao plasma, mantendo a hidratação
perfeita dos lactentes, além de poderem levar a saciedade, diminuindo a
ingestão de leite materno causando déficit calórico9.
Uma iniciação tardia de alimentos também é capaz de promover
malefícios. Este fato se deve porque, a partir do sexto mês de vida, o leite
materno não supre mais todas as necessidades energéticas da criança e a não
introdução de alimentos pode atrasar o crescimento normal e aumentar o risco
de deficiências nutricionais3.
O modo como se inicia a introdução alimentar, está relacionado com o
nível socioeconômico da família, escolaridade da mãe, o padrão cultural, suas
crenças e valores, o fato de trabalho fora de casa e idade da mãe. São
observadas as principais dificuldades em relação a introdução precoce dos
alimentos: as mães adolescentes, mães que trabalham fora de casa, primíparas,
mães solteiras, não apoio familiar, crenças e tabus culturais, falta de
esclarecimento quanto aos alimentos que devem ou não ser ofertados10.
6

O processo de introdução alimentar é constituído por um período de


descobertas e novidades na vida da criança, ele deve ser feito de modo eficiente,
com ações positivas dos pais e cuidadores, alimentando a criança
pacientemente, com bom humor, observando e respeitando o sinal de fome e
saciedade, e a capacidade de autocontrole da criança. A família tem papel
determinante na forma como a criança irá aprender a se alimentar, a partir de
estratégias de uma alimentação mais responsiva que os pais/cuidadores usam
para estimular a alimentação11.
Em casos de recusas deve ser testado outros tipos de textura e preparo
do mesmo alimento, sabendo que em média, são necessárias no mínimo oito
exposições a um alimento inicialmente rejeitado para que ele seja aceito pela
criança, contribuindo para a formação de um comportamento alimentar
adequado12.
O incentivo a melhores hábitos de introdução alimentar, incluindo o tempo
de início, vem de aconselhamentos do profissional de saúde, da relação
interdisciplinar entre os profissionais juntamente com ações de educação
nutricional voltadas as políticas públicas nos serviços de saúde. Os profissionais
devem estar preparados e capacitados a adequar ações de promoção a situação
sociodemográfica e cultural da população, encorajando nas famílias atitudes e
hábitos benéficos, propiciando oportunidades de adquirir conhecimentos e
habilidades sobre alimentação infantil, a fim de garantir uma alimentação infantil
mais saudável, pois crianças saudáveis geram adultos sadios e sem doenças13.

Discussão

Em uma pesquisa nacional realizada nas capitais brasileiras e distrito


federal com dados de 34.384 crianças, foi comprovado o alto índice de
introdução precoce de líquidos e alimentos, a água é oferecida as crianças já a
partir do segundo mês de vida, o chá é oferecido a partir do primeiro mês e o
suco a partir do terceiro mês, observa se também que outros tipos de leite são
oferecidos já no primeiro mês de vida. Quanto a introdução de alimentos sólidos
verificou-se que são oferecidos a partir do terceiro mês de vida, incluindo os
alimentos considerados não saudáveis como (refrigerante, bolacha,
salgadinho)8. Os achados estão em consonância com os resultados de estudo
transversal de base populacional, feito em Montes Claros – MG, onde 56,8% das
7

crianças já recebiam água, 15,5% suco natural e 10,6% leite de vaca no terceiro
mês de vida. Tal fato comprova o alto índice de introdução precoce dos primeiros
alimentos e líquidos para as crianças brasileiras.
Em um estudo realizado nos Estados Unidos com 267 crianças que
foram acompanhadas até os 24 meses de vida, foi encontrado pelos autores que
75% das crianças iniciou a ingestão de suco aos 3 meses e sugerem que a
introdução inapropriada de alimentos para a criança abaixo dos 2 anos modifica
as suas preferências alimentares e seu perfil metabólico até a vida adulta 14.
Saldiva et al., em estudo realizado em São Paulo, encontraram que dos 254
lactentes avaliados 10,7% foram classificados com excesso de peso. A maioria
não recebeu dieta mínima aceitável (58,7%), 28,0% consumiram queijo
petitsuisse, 29,5% consumiram suco industrializado e 42,0% receberam açúcar
adicionado às preparações10. Estes resultados comprovam que uma iniciação da
alimentação complementar no tempo impróprio e com alimentos não
recomendados acarreta a doenças metabólicas na vida adulta, e excesso de
peso.
Um estudo realizado em Porto Alegre – RS com 1.099 crianças menores
de um ano de idade constatou que um maior nível de escolaridade materno foi
associado a um maior consumo de legumes, verduras e carnes por parte das
crianças, enquanto as mães com menor escolaridade apresentaram um maior
consumo de biscoito, salgadinho, açúcar, café e feijão, entre os lactentes. Tal
fato corrobora com resultados encontrados em pesquisa realizada na cidade de
Goiânia – GO com dados de 362 crianças e na cidade do Rio de Janeiro 7,15.
Estes estudos explicam que o fator da escolaridade da mãe e da família afetarem
diretamente nos alimentos escolhidos para serem oferecidos as crianças.
Em estudo prospectivo realizado no Reino Unido com 1434 lactentes de
6 a 12 meses, avaliou-se o habito alimentar da criança com relação às
características alimentares da mãe e familiares, encontrando resultados que
demonstraram que o hábito alimentar da criança foi fortemente influenciado por
características maternas e familiares. O estudo avaliou um grupo de pais que
consumiam principalmente frutas, verduras, vegetais e alimentos preparados em
casa, e outro grupo com padrões de alimentação baseado em bolachas, batata
frita, salgadinhos16. Isto demonstra o fato de se adotar boas práticas alimentares
na família influenciando diretamente na alimentação dos filhos.
8

É observado que a alimentação na fase de vida dos primeiros anos


segue influências e hábitos familiares. É de competência governamental o papel
de criar políticas públicas e campanhas incentivando a melhora do cenário da
introdução complementar. Já os profissionais de saúde têm papel imprescindível
no aconselhamento das famílias reforçando práticas alimentares saudáveis,
principalmente o papel do nutricionista em orientar e esclarecer dúvidas que
afetam as práticas alimentares, alertando que más escolhas comprometem a
saúde da criança a curto e longo prazo.

Referências

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2011;155(May):1–12. Available from:
http://whqlibdoc.who.int/publications/2009/9789241597494_eng.pdf

2. Brasil, Ministério da Saúde S de A à SD de AB. SAÚDE DA CRIANÇA :


Nutrição Infantil - Aletamento Materno e Alimentação Complementar. In: Saúde
M da, editor. Saúde da Criança: Nutrição Infanil - Aleitamento Materno e
Alimentação Complementar. Brasilía: 2009. p. 112.

3. Ministério da Saúde B. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos.


2018.

4. Kathyrn Dewey. Guiding Principles for Complementary Feeding of the


Breastfed Child Pan American Health Organization. 2001.

5. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação departamento de


nutrologia: alimentação do lactente ao adolescente, alimentação na escola,
alimentação saudável e vínculo mãe-filho, alimentação saudável e prevenção de
doenças, segurança alimentar. [Internet]. 2012. Available from:
https://www.sbp.com.br/pdfs/14617a-PDManualNutrologia-Alimentacao.pdf

6. Giugliani ER, Victoria CG. Alimentação complementar. J. Pediatr. (Rio. J).


[Internet]. 2000;76(Suppl 3):S253-62. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt
9

=Citation&list_uids=14676903

7. Schincaglia, Machado Raquel; Oliveira CA, Sousa ML, Martins AK.


Práticas alimentares e fatores associados à introdução precoce da alimentação
complementar entre crianças menores de seis meses na região noroeste de
Goiânia. Epidemiol. e Serviços Saúde. 2015;24(505759):465–74.

8. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde D de AP e E.


II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e
Distrito Federal. 2009.

9. Caffarelli C, Agostoni C, Loroni L, Povesi-Dascola C, Osti IM, Landi L, et


al. Recommendations on complementary feeding for healthy, full-term infants.
Ital. J. Pediatr. 2015;41(1):1–9.

10. Saldiva SRDM, Castro AL da S, Escuder MML, Giugliani ERJ, Gouveia


AGC, Venancio SI. Influência regional no consumo precoce de alimentos
diferentes do leite materno em menores de seis meses residentes nas capitais
brasileiras e Distrito Federal. Cad. Saude Publica. 2011;27(11):2253–62.

11. Mcphie S, Skouteris H, Daniels L, Jansen E. Maternal correlates of


maternal child feeding practices: A systematic review. Matern. Child Nutr.
2014;10(1):18–43.

12. Silva GAP, Costa KAO, Giugliani ERJ. Infant feeding : beyond the
nutritional aspects. J. Pediatr. (Versão em Port. [Internet]. 2016;92(3):S2–S7.
Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.jpedp.2016.03.015

13. Isabel F, Souza S De, Oselka R, Sarni S. Complementary feeding :


inappropriate practices in infants. 2010;86(3):196–201.

14. Thompson AL, Bentley ME. The critical period of infant feeding for the
development of early disparities in obesity. Soc. Sci. Med. [Internet].
2013;97:288–96. Available from:
http://dx.doi.org/10.1016/j.socscimed.2012.12.007

15. Dami J. Influência da escolaridade e do trabalho maternos no aleitamento


10

materno exclusivo. Rev. Bras. Epidemiol. 2008;11(3):442–52.

16. Godfrey K, Crozier S, Law C, Marriott L, Lawrence W, Robinson S, et al.


Dietary patterns in infancy: the importance of maternal and family influences on
feeding practice. Br. J. Nutr. 2007;98(05):1029–37.
11

Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciências da Saúde

A Revista do Instituto de Ciências da Saúde tem por objetivo contribuir


na divulgação dos conhecimentos na área das ciências da saúde, publicando
artigos originais, resumos de teses, relatos de casos clínicos, revisão e
divulgação. É aberta a colaboradores da comunidade científica em âmbito
nacional e internacional. Estas instruções baseiam-se no “Uniform Requirements
for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”* (the Vancouver style)
elaborado pelo “International Committee of Medical Journal Editors” (ICMJE).

1 Apresentação dos trabalhos

1.1 Os trabalhos enviados para publicação devem ser inéditos, não sendo
permitida a sua apresentação em outro periódico em formato impresso ou
eletrônico.

1.2 Os trabalhos serão submetidos a consultores escolhidos dentro da


especialidade e somente serão aceitos após o parecer dos mesmos, que podem
solicitar modificações. Os trabalhos não aceitos pelo Corpo Editorial serão
devolvidos aos autores.

1.3 Os conceitos emitidos nos trabalhos são de responsabilidade exclusiva dos


autores, não refletindo a opinião do Corpo Editorial.

1.4 À Revista reservam-se todos os direitos autorais do trabalho publicado,


permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução como transcrição e com a
devida citação da fonte.

1.5 A data de recebimento e aceitação do original constará, obrigatoriamente, no


final do mesmo, quando da sua publicação.

1.6 Quando houver experimentos realizados in vivo em homens ou animais,


devem vir acompanhados com aprovação do Comitê de Ética que analisou a
pesquisa. Os seres humanos não poderão ser identificados a não ser que dêem
o consentimento por escrito.

1.7 Os nomes dos autores devem aparecer apenas na página de título, não
podendo ser mencionados durante o texto. Se o trabalho for aceito, todos os
autores devem assinar uma Declaração de Responsabilidade Pública pelo
conteúdo do trabalho, bem como o Termo de Transferência de Direitos Autorais
(serão enviados ao autor de correspondência após o aceite do trabalho).

2. Envio dos trabalhos

2.1 Os trabalhos devem ser encaminhados, inicialmente, por e-mail,


jhsi@unip.br, para uma triagem a ser feita pelo Corpo Editorial. Não serão
aceitos trabalhos em desacordo com as instruções. Podem ser em português ou
inglês para apreciação de consultor da área. Uma vez aceita a submissão do
trabalho para análise a resposta será via e-mail.
12

2.2 Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”.

2.3 As figuras e ilustrações devem ser enviadas em arquivos separados do texto,


no mesmo e-mail. As mesmas devem estar em arquivo TIF com resolução de
300 dpi para imagens e 1200 dpi para esquemas gráficos em escalas de cinza.

3. Preparação dos trabalhos

3.1 O texto deve ser preparado em formato A4, com espaço 1,5 entre linhas
(fonte Arial, corpo 12). Todas as páginas devem estar numeradas a partir da
página de título. Manter as margens laterais com 3 cm e superior e inferior com
2,5 cm. Os trabalhos devem ser digitados em Microsoft Word. O trabalho deve
ter um tamanho máximo de aproximadamente 3.000 palavras. Os autores devem
manter em seu poder uma cópia do material enviado.

3.2 A página de título deve conter as informações na seguinte ordem:

a. Título em português e inglês, completo e conciso;

b. Título resumido, com até 60 caracteres, incluindo espaço;

c. Nome por extenso dos autores em letras minúsculas, separados por vírgula;

d. Nome, endereço, telefone e e-mail do autor de correspondência;e. Indicação


numerada da filiação institucional de cada autor (até duas), sem abreviaturas;

f. Fontes de auxílio, bolsas e equipamentos mencionando o nº do processo;

g. Declaração da inexistência de conflitos de interesse.

3.3 Os resumos em português e inglês devem constar na página 2. Os artigos


originais devem conter o resumo e o “abstract” no formato estruturado, com o
máximo de 250 palavras, com os seguintes itens em formato de um só parágrafo
com cabeçalhos em negrito dentro do texto. Introdução/Introduction –
(objetivos do estudo). Métodos/Methods – (descrição do objeto do trabalho tais
como, pacientes, animais, plantas etc. e a metodologia empregada).
Resultados/Results – (ordem lógica sem interpretação do autor).
Conclusões/Conclusions – (vincular as conclusões ao objetivo do estudo). Dar
preferência ao uso da terceira pessoa e de forma impessoal. Para outras
categorias de artigos o formato dos resumos deve ser o narrativo com até 250
palavras. Os descritores identificam o conteúdo do artigo. Devem ser indicados
até cinco descritores. Para determinar os mesmos em português consultar
“Descritores em Ciências da Saúde” (DeCS) elaborado pela Bireme
(http://decs.bvs.br/). Para indicar os descritores em inglês consultar “Medical
Subject Headings” (MeSH). Outras fontes podem ser utilizadas tais como
"Descritores em Odontologia" (DeOdonto), “Index to Dental Literature” e
“International Nursing”. Caso não se localizem descritores que expressem o
conteúdo podem ser indicados termos consagrados.
13

3.4 As ilustrações (desenhos, fotografias) devem ser citadas como Figuras, com
suas legendas em folhas separadas e numeradas, consecutivamente, em
algarismos arábicos, após as referências. Os gráficos são representados pela
palavra Gráfico. Cada tipo de ilustração deve ter a numeração própria sequencial
de cada grupo. As fotografias devem ser em preto e branco, com contrastes e
papel brilhante.

Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em casos de absoluta


necessidade e a critério do Corpo Editorial, podendo ser custeadas pelos
autores. A posição das ilustrações deve ser indicada no texto.

a. Imagens fotográficas devem ser submetidas na forma de arquivo digital em


formato TIFF, com dimensão mínima de 10 x 15 cm e resolução de 300 dpi.

b. Não serão aceitas imagens inseridas em aplicativos de texto (Word) ou de


apresentação (Power Point).

c. Não serão aceitas imagens fora de foco.

3.5 As tabelas e quadros devem ser representados pelas palavras Tabela ou


Quadro, numerados, consecutivamente, em algarismos arábicos, na ordem em
que aparecem no texto. As legendas das tabelas e quadros devem ser colocadas
na parte superior das mesmas.

Na montagem das tabelas seguir as “Normas de apresentação tabular” do IBGE.

As tabelas são abertas nas laterais, elaboradas apenas com linhas horizontais
de separação no cabeçalho e no final. Os quadros são fechados. As notas
explicativas devem vir no rodapé da tabela. As tabelas que foram extraídas de
trabalhos publicados devem ter permissão do autor por escrito e deve ser
mencionada a fonte de origem.

3.6 Os nomes de medicamentos e materiais registrados, bem como produtos


comerciais devem ser escritos por extenso e não abreviados. Devem constar
somente nomes genéricos, seguidos entre parênteses do nome do fabricante,
da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula.

3.7 Para as abreviaturas deve ser utilizada a forma padronizada e, para unidades
de medida, devem ser usadas as unidades legais do Sistema Internacional de
Unidades (SI).

3.8 As notas de rodapé serão indicadas por asteriscos e restritas ao


indispensável.

4. Estrutura do texto

4.1 Para os artigos originais seguir o formato: Introdução, Métodos, Resultados,


Discussão, Conclusões, Agradecimentos (opcional) e Referências.
14

4.2 Os casos clínicos devem apresentar uma Introdução concisa, breve Revisão
da literatura, Relato do caso, Discussão e Conclusões que podem incluir
recomendações para conduta dos casos relatados.

4.3 As revisões da literatura devem apresentar Introdução, Revisão da literatura,


Discussão e Conclusões.

4.4 Redigir o texto sempre que possível na terceira pessoa e de forma impessoal.

5. Referências

As referências devem ser citadas em ordem de aparição no texto, numeradas


em ordem crescente e normatizadas de acordo com o estilo Vancouver
(http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). As referências não
devem ultrapassar o número de 30. Os títulos dos periódicos devem ser
abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus”
(http://www.nlm.nih.gov/). Para revistas nacionais e latino-americanas consultar
http://portal.revistas.bvs.br. Deve-se colocar ponto depois do título abreviado. A
menção das referências no texto deve ser feita por algarismo arábico em forma
de potenciação e numeradas de acordo com a lista das referências (podendo,
no entanto, ser acrescido dos nomes dos autores e a data de publicação entre
parênteses). Se forem dois autores devese citar no texto ambos separados pela
conjunção “e”. Se forem mais de dois autores, citar o primeiro autor seguido da
expressão et al. A exatidão das referências e a citação no texto é de
responsabilidade do autor. Comunicação pessoal ou documentos não
publicados devem vir em nota de rodapé na página do texto onde são
mencionados.

Exemplos:

Artigos de periódicos

De um autor até seis autores, mencionar todos Mais de seis autores, incluir os
seis primeiros autores seguidos de et al. separando-os por vírgula.

Brinhole MCP, Real DG, Giovani EM, Costa C, Armonia PL, Melo JAJM et al.
Lábio duplo congênito. Rev Inst Cienc Saúde. 2006;24(4):327-30.

Formato eletrônico

Park YK, Ikegaki M, Alencar SM. Classificação das própolis brasileiras a partir
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Livro com um autor

Marcucci G. Fundamentos de Odontologia: estomatologia. Rio de Janeiro:


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Capítulo de livro Costa ALS, Bianchi ERF. Convivendo com o estresse. In: Calil
AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência.
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Autor corporativo

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Dissertação e tese

Mendonça Junior LW. Viabilidade de macrófagos in vitro após estimulação com


ultra-som terapêutico de 1 MHz [dissertação de mestrado]. São Paulo: Curso de
Medicina Veterinária da Universidade Paulista; 2006.

Formato eletrônico

Ximenes PMO. Prevalência de hipertensão arterial sistêmica em pacientes


submetidos a tratamento odontológico na FOUSP [dissertação em CD-ROM].
São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; 2005.

Trabalho apresentado em evento

Lima FPC, Moura MRS, Marques Júnior AP, Bergmann JAG. Correlações de
Pearson para parâmetros andrológicos e zootécnicos em touros Nelore elite. In:
Anais do XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal: 2007; Belo
Horizonte. Belo Horizonte, MG: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal; 2007.
v.1 p.116.

Lista de checagem (check-list)

Envio dos trabalhos por e-mail:


16

1. Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”


2. Declaração de que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa
3. Endereço, telefone e e-mail do autor para contato.
4. Lista de referências de acordo com as instruções (estilo Vancouver)
5. Legendas das figuras em páginas separadas
Após aprovação

1. Declaração de autoria e responsabilidade e termo de transferência


assinada por todos os autores.
2. Envio dos manuscritos: E-mail: jhsi@unip.br

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