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Relatório de Coletas Laboratoriais - Copia Yasmin
Relatório de Coletas Laboratoriais - Copia Yasmin
Relatório de Coletas Laboratoriais - Copia Yasmin
IMUNO- SOROLOGIA
MANAUS – AMAZONAS
2024
IMUNO- SOROLOGIA
2024
Introdução
O presente relatório se destina a apresentar uma análise completa das aulas práticas e
teóricas Aplicadas no período de 19 de fevereiro a 20 de março de 2024, na Escola de Formação
Profissional ENFª Sanitarista Francisca Saavedra, realizadas no laboratório Multidisciplinar III,
com o objetivo de apresentar as técnicas e exames Imuno sorológicos.
A imuno sorologia é uma área da imunologia que estuda a interação entre antígenos e
anticorpos no soro sanguíneo. Utilizada amplamente em diagnósticos médicos, permite
identificar doenças infecciosas, autoimunes e alérgicas. Os testes sorológicos detectam a
presença de anticorpos específicos ou antígenos no sangue, geralmente por técnicas como
ELISA. São fundamentais para rastreamento, diagnóstico e acompanhamento de doenças como
HIV, hepatites virais, sífilis e COVID-19. A interpretação dos resultados considera a presença,
quantidade e tipo de anticorpos, fornecendo informações sobre a fase da infecção ou resposta
imunológica. A imuno sorologia desempenha um papel crucial na saúde pública, epidemiologia
e pesquisa clínica, contribuindo para o controle de doenças e desenvolvimento de vacinas.
Neste módulo foi aplicado por meio de aulas práticas e teóricas a execução de
procedimentos relacionados ao ramo da Imuno-Sorologia, desenvolvendo assim a habilidade
de realizar procedimento exatos e confiáveis. Segue a baixo os procedimentos realizados em
laboratório.
Coleta Sanguínea
Prática realizada para fazer a retirada do sangue venoso das veias localizada no
antebraço, onde neste método é utilizado seringas de calibres variados que correspondem a cada
paciente.
Materiais
Prática realizada para fazer a retirada do sangue venoso das veias localizada no
antebraço, onde neste método é utilizado canhão com agulha de calibres variados que
correspondem a cada Paciente e os tubos são inseridos no canhão para que o sangue seja
despejado diretamente nele, sem que haja nenhum tipo de contaminação da amostra.
Materiais
Pré- analítica
Essa fase inicia com a preparação do paciente, seguida da coleta do material- feita pelo
cliente ou pelo laboratório. Ainda são realizados a manipulação e o armazenamento da amostra
até o momento em que o exame é feito. Na fase pré-analítica, pode ocorrer a maior parte de
incidência de equívocos laboratoriais, gerando resultados inconsistentes nos exames. Dentre
esses equívocos, estão:
A fase Pré- analítica é constituída por algumas etapas que devem ser realizadas seguindo
alguns cuidados. Veja:
Pedido do exame: o procedimento para efetivação dos exames laboratoriais começa com
o pedido feito pelo médico. Nessa etapa, é imprescindível que o pedido seja prescrito
corretamente, de modo que o médico descreva o que deseja, colocando o maior número
possível de informações.
Coleta: Nessa etapa da obtenção da amostra, os profissionais devem agir com cuidado
e atenção. Seguindo o regulamento específico de coleta, ocorre a diminuição de erros que
poderiam acontecer. Outros fatores que merecem atenção são o preparo e a organização dos
equipamentos a serem utilizados, sendo necessário cuidar do envio das amostras nos prazos
adequados, assegurando a qualidade do material.
Analítica
A fase analítica, segunda fase dos exames laboratoriais, como o próprio nome sugere, é
dedicada à análise do material coletado. Nesta fase, os colaboradores do laboratório iniciam o
processo de análise de acordo com o sistema analítico empregado, os Procedimentos
Operacionais Padrão (POP) do equipamento e do método, além do método de controle adotado,
como o controle estatístico dos processos.
Ainda que muitas vezes as análises sejam facilitadas pela tecnologia e automação, o
trabalho dos profissionais é indispensável para garantir a qualidade e a segurança dos
resultados. Os processos da fase analítica começam com o rigoroso controle interno de
qualidade (CIQ) e incluem a verificação de instrumentos e reagentes, verificação do estado de
controle dos sistemas, monitorização dos processos de análises e manutenção de soroteca, por
exemplo.
Pós-analítica
A fase pós-analítica, última etapa dos exames laboratoriais, inclui a verificação das
análises realizadas na fase analítica, o envio dos resultados ao médico e, por fim, a tomada de
decisão. Depois da análise e liberação por parte dos especialistas do laboratório, os dados
levantados são utilizados no laudo do paciente, que também deve indicar as situações nas quais
a análise foi realizada.
Por fim, esta fase engloba a tomada de decisão, que é o último passo da complexa cadeia
de análises dos exames laboratoriais. Depois de enviado ao médico, o laudo é analisado por ele
e, em grande parte das vezes, utilizado para embasar suas decisões. Todas as fases dos exames
laboratoriais são estabelecidas pela Anvisa através da RDC 302/2005.
Cumprir as etapas previstas nas três fases dos exames é fundamental para garantir a
ausência de não-conformidades indesejadas no processo. A qualidade dos serviços prestados e
do laboratório como um todo está diretamente relacionada à assertividade destas fases.
Certifique-se de que seu laboratório está de acordo com as normas exigidas!
Tubos de Coleta
Os tubos de coleta são cruciais na coleta de sangue, pois esses sistemas reduzem os
riscos de exposição direta ao sangue, evita contaminação das amostras, armazena as amostras
para serem avaliadas, vale ressaltar que existem diferentes tubos com presença e ausência de
aditivo, e cores com funções e finalidades diferentes para cada amostra coletada, além, de
proporcionar uma coleta venosa de múltiplas amostras mais simples por meio de uma única
punção venosa.
Materiais e Métodos
Para diferentes testes existem diferentes tubos. Dessa forma, cada tubo possui uma cor
que é referente ao aditivo ou aos aditivos presentes dentro do recipiente. Existem aditivos com
objetivo de promover a coagulação mais rápida do sangue, enquanto outros estão dentro dos
recipientes para evitá-la. Existem também os que estabilizam analitos ou células sanguíneas
importantes para a análise. Tendo conhecimento disso, é importante que os tubos sejam
categorizados de acordo com seus componentes, de forma a facilitar e orientar o processo da
melhor forma para os profissionais do seu laboratório
Ordem de coleta venosa foi definida para evitar a contaminação por aditivos nos próximos tubos
quando são necessários de mais de uma coleta venosa em um mesmo paciente. A sequência de
utilização dos tubos deve ser.
Figura 2-tabela de cores dos tubos de coleta ( arquivo pessoal da autora, 2024).
Resultados
Quando não utilizamos os tubos da forma correta, as amostras podem sofrer interferências,
as quais influenciam nos resultados dos testes. Isso implica a necessidade de realizar testes
adicionais ou mesmo a indicação de tratamentos incorretos. Por isso utiliza-se na imuno
sorologia os tubos:
• Tubo tampa vermelha sem aditivo: Os tubos a vácuo seco ou tubo a vácuo tampa
vermelha são sem aditivos são usados na coleta e armazenamento de sangue para
bioquímica, imunologia, sorologia e testes de vários tipos de vírus. A superfície interna
do tubo de coleta de sangue a vácuo é extremamente lisa para a atividade normal dos
trombócitos e coagulação desimpedida, evitando hemólise ou adesão do corpúsculo
sanguíneo ou fibrina à superfície interna Ele pode fornecer amostras de soro livres de
contaminação suficientes para testes clínicos e manter composições de soro normais por
um longo tempo. Além disso, é útil para a reinspeção do soro com boa repetibilidade.
• Tubo com gel separador tampa amarela: O tubo a vácuo de gel separador tampa
amarela é usado em uma ampla variedade de testes que requerem soro separado,
Incluindo bioquímica, Imunologia, microbiologia e toxicologia, etc.
Técnicas Laboratoriais
Imunocromatografia
Apesar do nome complicado, o conceito por trás do exame é simples. O teste
imunocromatográfico é um tipo de teste rápido que identifica doenças infecciosas, hormônios
e outros analitos, por associação específica a anticorpos com partículas coloridas conjugadas.
Positivo / Reagente: o mostrador exibe duas linhas visíveis, uma na região controle (C)
e outra na região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) pode variar de acordo com a
concentração de antígeno detectada na amostra, mas se a linha é visível, em qualquer
intensidade, indica reação, ou seja, presença do analito e resultado positivo.
Negativo / Não reagente: Quando temos resultado não reagente, identifica-se apenas
uma linha visível no mostrador, na região controle (C). O marcador teste (T) não sofre alteração,
indicando ausência do analito.
ELISA
• Parasitas
• Fungos
• Bactérias
• Vírus
• Um reagente é conectado a uma fase sólida, geralmente uma placa de plástico com um
formato de vários pequenos poços.
• Adição de reagentes, ou seja, do soro como amostra clínica. É nessa etapa que ocorre o
reconhecimento de antígeno-anticorpo, caso haja especificidade. O anticorpo
adicionado é ligado a uma enzima.
• Após período de incubação, a separação dos reagentes ligados e livres, que são
adicionados subsequentemente à fase sólida, é feita por uma simples etapa de lavagem.
• Uma reação enzimática é utilizada para produzir cor e quantificar a reação, através da
adição do substrato específico para a enzima utilizada.
• A leitura dos resultados se faz pela medida da ação enzimática sobre substrato
cromogênico, levando a mudança de cor da solução quando há reação antígeno-
anticorpo, configurando um resultado positivo.
Qualquer forma ou superfície disponível em uma molécula que possa ser reconhecida
por um anticorpo constitui um determinante antigênico ou epítopo. Antígenos polivalentes
contêm múltiplos epítopos idênticos aos quais moléculas de anticorpos idênticos podem se
ligar.
Imunofluorescência
• Fluresceína (FITC);
• Rodamina (TRICT).
Imunofluorescência Direta
Utiliza-se esta técnica, também conhecida como técnica de camada simples, para detecção de
antígenos em amostras clínicas utilizando-se anticorpos marcados com fluorocromos. As etapas
deste procedimento compreendem:
Imunofluorescência Indireta
Esta técnica tem como vantagem possibilitar uma fluorescência mais evidente, uma vez
que os anticorpos fluorescentes associam-se somente aos anticorpos primários, além de permite
trabalhar com diversos anticorpos primários específicos para distintos tipos de antígenos, sendo
capaz de identificar qual a classe a qual o anticorpo pertence.
Ambos os tipos de exames são confiáveis e úteis, quando realizados por um laboratório
clínico.
Floculação
Aglutinação
Aglutinação Direta:
Aglutinação Indireta:
Neste caso, os antígenos não são naturais, utiliza-se partículas inertes revestidas de
anticorpos ou antígenos, um exemplo bastante comum é um poliestireno (látex).
ASLO e PCR (Proteínas C Reativa) são alguns dos exames que aglutinação indireta.
VDRL
VDRL é a sigla usada para Venereal Disease Research Laboratory que, em tradução
literal para o português, é o Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. O VDRL é um teste não
treponêmico que detecta anticorpos não específicos dirigidos contra um complexo de lecitina,
colesterol e cardiolipina (sendo a ligação destes componentes denominada micela), utilizado
para triagem de Treponema pallidum. Os anticorpos não treponêmicos presentes na amostra
ligam-se às cardiolipinas das micelas, resultando em floculação (observada em microscopia).
Materiais
Placa de Kliner;
• Pipeta de 50 e 20 ul;
• Ponteira;
• Amostra;
• Agitador;
• Microscópio.
• EPI’s
Métodos
TESTE QUALITATIVO
Pipetar 50 µL da amostra ou dos controles em uma cavidade da placa escavada (placa de Kline);
Resultados
TESTE QUALITATIVO
BETA HCG
O exame de Beta HCG trata-se de uma coleta de sangue para qualificar a presença do
hormônio HCG no sangue e, assim, mostra se há indícios de gravidez, quanto tempo de gestação
e se tudo está de acordo ao esperado. O HCG é um hormônio que tem a produção elevada na
gestação e, por isso, é utilizado para diagnósticos e acompanhamento de uma gestação.
Contudo, esse hormônio não é encontrado somente em uma mulher grávida, já que pode
ser encontrado até mesmo em homens. Este exame pode ser feito De forma quantitativa e
qualitativas, vejamos Como realizar a qualitativa:
Materiais
Métodos
Figura 8- amostra balanceadas, Figura 9- Separação do soro e Figura 10- Fita teste imergido
prontas para centrifugar. ( arquivo hemácias ( arquivo pessoal da no soro ( arquivo pessoal da
pessoal da autora, 2024). autora, 2024). autora, 2024).
Resultados
• Positivo: significa que foi identificado o hormônio no sangue e a mulher está grávida;
• Negativo: significa que não foi identificado o hormônio no sangue e a mulher não está
grávida.
Embora o resultado positivo seja quase sempre indicação de que a mulher está grávida,
também existem alguns casos raros em que a mulher não está realmente grávida. Isso acontece
principalmente devido a gravidez ectópica, aborto espontâneo ou algum tipo de câncer no
sistema reprodutor. Dessa forma, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite
de gravidez, é muito importante consultar o ginecologista.
Já no caso de resultado negativo, é muito raro que seja um falso negativo. No entanto,
se a mulher apresentar sintomas clássicos de gravidez ou se tiver tido comportamentos de risco,
é recomendado repetir o exame após 1 semana.
Quantitativo
Qualitativo
Covid-19
O Teste Rápido Antígeno para Covid-19 tem como objetivo identificar a infecção atual
em indivíduos e é indicado para pessoas com sinais ou sintomas da COVID-19, pessoas
assintomáticas que tiveram contato com um caso positivo e pessoas com viagem marcada para
o exterior. É indicado para adultos sem limite de idade e crianças a partir de 12 anos (menores
de 12 anos a indicação é que seja realizado em uma unidade de saúde do seu município)
Materiais
• Máscara n95;
• Kit do teste de covid;
• Máscara descartável ;
• EPI’s;
• Marcador;
• Reagente
• Lave as mãos, as mãos precisam estar limpas para evitar a contaminação do teste.
• Com cuidado, abra o kit do autoteste e coloque seus itens sobre uma superfície plana e
limpa. Identifique com o nome do paciente, cheque se todos os itens do kit estão
presentes: o cotonete (swab), o cartão teste, o tubo com o líquido reagente e a tampinha
conta-gotas acoplada e um saco plástico, além do manual de instruções.
• Cada componente do teste vem em uma embalagem individual. Instantes antes de iniciar
o teste, remova a embalagem do cartão teste, abra o tubo com o líquido reagente e, por
último, o envelope do swab.
• Incline levemente a cabeça para trás e introduza a parte de algodão do swab em uma
narina até encontrar resistência (cerca de 2,5cm). Gire o cotonete por 360 °C. Repita o
processo na outra narina. É normal sentir uma leve ardência ou vontade de espirrar.
• Introduza o swab com a parte de algodão no tubo de modo que o líquido envolva
completamente a parte de algodão. Gire por pelo menos dez vezes. Enquanto estiver
tirando o swab, pressione a lateral do tubo para retirar o excesso de líquido do algodão.
• Use a tampa gotejadora para fechar o tubo com a amostra coletada do nariz.
• Coloque o cotonete dentro da embalagem que ele veio. É importante colocar logo após
retirar do tubo para evitar uma possível contaminação da superfície próxima. Reserve
para jogar fora junto com o restante do teste ao final da testagem.
• Vire o tubo e pingue dez gotas no local indicado no cartão teste. Espere por cerca de 15
minutos para conferir o resultado.
Figura 13- maneira correta para introduzir Figura 14- aplicação da amostra no teste (arquivo
o swab no paciente ( arquivo pessoal da pessoal da autora, 2024)
autora, 2024)
Resultados
Após receber o resultado, coloque o tubo com o swab e o dispositivo de teste dentro da
embalagem de descarte, feche bem e jogue no lixo. Depois de fazer a testagem, caso o teste seja
positivo pra Covid-19, é importante notificar todas as pessoas que entraram em contato com
você nos últimos dias pra que elas também façam o teste. Tente ao máximo manter o isolamento
social. E, se você morar com outras pessoas, use máscara, de preferência a PFF2, durante todo
o tempo.
Também é importante acompanhar o desenvolvimento dos sintomas. Caso sinta que eles
estão piorando, procure atendimento médico imediatamente. O teste é eficaz e confiável, e é
necessário que tomemos as providências corretas para os cuidados pessoais e pra notificação
nos sistemas de saúde.
ASLO
O exame ASLO, também chamado de ASO, AEO ou da antiestreptolisina O, tem como
objetivo identificar a presença de uma toxina liberada pela bactéria Streptococcus pyogenes, a
estreptolisina O, que está normalmente associada a casos de faringite ou febre reumática e
glomerulonefrite, nos casos mais graves.
Materiais
• Cartão-teste;
• Reagente Imuno- Látex ASLO;
• Pipeta;
• Ponteira;
• Vareta de plástico;
• Amostra do paciente;
• EPI’s.
Métodos:
Resultados
Uma aglutinação clara indica a presença de Anti- estreptolisina O numa concentração igual ou
superior a 200 Ul/mL. Neste caso realizar a prova semifinal quantitativa.
Figura 16- Ilustração da ordem das Figura 17- ilustração do reagente positivo e negativo
peças com os reagentes( arquivo pessoal reagindo a aglutinação ( autor desconhecido)
da autora, 2024)
Obs: Nem sempre é possível observar uma granulação grosseira, as vezes a aglutinação
é bem fina nas bordas, oque já indica uma amostra reagente, ou seja, positiva.
Semi-quantitativa
Figura 18- Tabela semi quantitativa para diluição com salina( ebram, 2019).
Pipetas Automáticas
Existem dois tipos de pipetas: pipetas de Deslocamento de ar, para uso geral e pipetas
de Deslocamento positivo, para manuseio de líquidos específicos( densos, viscosos ou voláteis).
Os dois tipos de pipetas são disponibilizados em volumes variáveis ou fixos.
Materiais
• Micropipeta Deslocamento de ar
• Ponteira descartável
• EPI’s
Métodos
São diversos os erros que podem ser cometidos durante a pipetagem, por isso segue
alguns cuidados para seu uso:
• Para uso adequado das pipetas Automáticas, visando obter precisão e exatidão, e
necessário primeiramente que as pipetas e ponteiras sejam de qualidade, que se tenha
suficiente experiência prática em seu uso correto e que a manutenção é calibração
estejam em conformidade com as orientações do fabricante;
• Nunca mover a pipeta da posição vertical quando estiver com líquido na ponteira;
• Use ponteiras de excelente qualidade;
• Consulte sempre o manual da pipeta;
• Para pipetagem de amostras viscosas e sangue total, sugere-se limpar com cuidado a
parte externa da ponteira e lavar a ponteira no líquido que vai receber a amostra.
• Após o uso as pipetas devem ser mantidas na posição vertical em estantes apropriadas.
Centrifuga
Métodos
Esse equipamento faz parte da lista dos que não podem faltar no laboratório seja ele
clínico ou de Pesquisa. Seu manuseio e bem simples, porém existem algumas regras de
segurança que devemos seguir para evitar acidentes,e também para manter em bom estado de
conservação, são eles:
Agitador
Soro e Plasma
Existem 3 tipos de espécimes de sangue: sangue total, plasma e soro. Elas são usadas
de acordo com as necessidades do laboratório e o analito a ser estudado. A maioria dos ensaios
clínicos utiliza soro ou plasma para realizar a análise. No entanto, existem algumas precauções
SORO
Para a obtenção do soro, atualmente são utilizados tubos que contêm ativador de
coágulo jateado na parede do tubo, que acelera o processo de coagulação, e gel separador
para obtenção de soro com a mais alta qualidade, proporcionando melhor eficiência no
processo de trabalho dentro do laboratório,
PLASMA
No laboratório, é possível obter o plasma da amostra através da adição de um anticoagulante
no tubo de coleta. Existem vários tipos de anticoagulantes, como por exemplo o EDTA, o citrato
de sódio, a heparina etc.
Por exemplo, testes da coagulação precisam ser realizados no plasma, ou seja, após a
centrifugação da amostra, o sobrenadante precisa conter todas as proteínas e fatores da
coagulação. Para isso, utiliza-se o citrato de sódio, que bloqueia a cascata da coagulação, não
deixando que esses componentes sejam utilizados, inibindo a formação do coágulo.
Você pode se perguntar: “Mas se o plasma da amostra tem todos os fatores da coagulação, por
que ele não coagula por si só?”
Bem, o papel principal do citrato de sódio é formar um quelato com o cálcio, ou seja, ele irá se
ligar aos íons cálcio da amostra e a cascata da coagulação será interrompida.
Essa ligação é facilmente reversível, através da adição de novos íons cálcio na amostra.
Justamente por causa dessa propriedade é que ele é o anticoagulante usado nos testes de
coagulação.
Nos testes de coagulação o cálcio (do kit de diagnóstico) é adicionado à amostra, para a
formação do coágulo. O tempo entre a adição do cálcio e a formação do coágulo é que será o
resultado do teste.
Conclusão
ADMIN. O que é imunologia? Entenda como ela funciona. Disponível em: <https:
//www.clinicacroce.com.br/blog/o-que-e -imunologia/>. Acesso em: 20 mar, 2024
Desenvolvido pela Rock Content. (2020, 4 de setembro). Conheça as três fases dos exames
laboratoriais . Concent Sistemas – Gestão Laboratorial.
https://blog.concentsistemas.com.br/tres-fases-exames-laboratoriais/
ELISA: o que é, como é feito, quando pedir e mais – Sanar Medicina . ([SD]). Sanar |
Medicina. Recuperado em 20 de março de 2024, de https://www.sanarmed.com/elisa
Exame Beta HCG: Entenda o resultado do exame de sangue que detecta gravidez. Disponível
em: <https://laboratorioexame .com.br/saude/exame-beta-hcg». Acesso em: 20 mar. 2024
FISTLAB. Coleta de Sangue: Diferenças Entre Sistema Aberto e Fechado. Disponível em:
https://firstlab.ind.br/coleta-de-sangue-diferencas-entre-sistema-aberto-e-
fechado/#:~:text=Sistema%20Aberto%3A%20Coleta%20de%20sangue%20com%20seringa
%20e%20agulha&text=Risco%20de%20acidente%20com%20o,v%C3%A1cuo%20e%20des
carte%20do%20material. Acesso em: 20 mar. 2024.