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Relatório de Coletas Laboratoriais - Copia Yasmin

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ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ENFª SANITARISTA

FRANCISCA SAAVEDRA – CETAM

IMUNO- SOROLOGIA

Coleta e manipulação de exames sorológicos

YASMIN SILVA DOS SANTOS

MANAUS – AMAZONAS
2024

YASMIN SILVA DOS SANTOS

IMUNO- SOROLOGIA

Coleta e manipulação de exames sorológicos

Relatório de Aulas Práticas, Laboratório


Multidisciplinar III; no período de 19 de
fevereiro a 20 de março de 2024, referente
ao componente de Imuno-sorologia,
ministrada pela Prof.ª Patrícia Giselle
Alcântara; avaliação de nota do
componente, curso Técnico em Análises
Clínicas, turma 2023/01; turno Matutino.
MANAUS – AMAZONAS

2024

Introdução

O presente relatório se destina a apresentar uma análise completa das aulas práticas e
teóricas Aplicadas no período de 19 de fevereiro a 20 de março de 2024, na Escola de Formação
Profissional ENFª Sanitarista Francisca Saavedra, realizadas no laboratório Multidisciplinar III,
com o objetivo de apresentar as técnicas e exames Imuno sorológicos.

Em síntese, a Imuno Sorologia é o campo que estuda o sistema imunológico, que é


responsável por proteger o corpo contra patógenos, como bactérias, vírus e fungos, e outras
substâncias estranhas, como toxinas. Ela investiga como o sistema imunológico funciona,
incluindo suas células, moléculas e mecanismos de defesa, bem como suas interações com o
corpo humano e seu papel na saúde e na doença. A imunologia também é fundamental para o
desenvolvimento de vacinas, terapias imunológicas e tratamentos para doenças autoimunes,
alergias e câncer.
Imuno-Sorologia

A imuno sorologia é uma área da imunologia que estuda a interação entre antígenos e
anticorpos no soro sanguíneo. Utilizada amplamente em diagnósticos médicos, permite
identificar doenças infecciosas, autoimunes e alérgicas. Os testes sorológicos detectam a
presença de anticorpos específicos ou antígenos no sangue, geralmente por técnicas como
ELISA. São fundamentais para rastreamento, diagnóstico e acompanhamento de doenças como
HIV, hepatites virais, sífilis e COVID-19. A interpretação dos resultados considera a presença,
quantidade e tipo de anticorpos, fornecendo informações sobre a fase da infecção ou resposta
imunológica. A imuno sorologia desempenha um papel crucial na saúde pública, epidemiologia
e pesquisa clínica, contribuindo para o controle de doenças e desenvolvimento de vacinas.

Neste módulo foi aplicado por meio de aulas práticas e teóricas a execução de
procedimentos relacionados ao ramo da Imuno-Sorologia, desenvolvendo assim a habilidade
de realizar procedimento exatos e confiáveis. Segue a baixo os procedimentos realizados em
laboratório.

Coleta Sanguínea

A coleta sanguínea é um procedimento essencial na medicina, realizado por


profissionais treinados para extrair amostras de sangue por meio de uma agulha usando o
método de sistema/punção aberta ou sistema/punção fechada. Essas amostras são cruciais para
análises laboratoriais, desempenhando um papel fundamental no diagnóstico e
acompanhamento de condições de saúde.

Sistema aberto: Punção/Coleta de sangue com seringa e agulha

Prática realizada para fazer a retirada do sangue venoso das veias localizada no
antebraço, onde neste método é utilizado seringas de calibres variados que correspondem a cada
paciente.

Materiais

No método do sistema aberto, será necessário a utilização dos seguintes materiais:

• Álcool etílico 70%;


• EPIs;
• Bandeja de inox;
• Duas bolinhas de algodão
(uma umedecida com álcool 70%);
• Seringas de 3ml a 5ml;
• Escalpe para coleta;
• Torniquete;
• Caneta marcadora;
• Tubo de coleta;
• Descartex;
• Lixo com identificação para resíduos infectantes (branco).
Métodos

• Conferir se tem a disposição todos materiais que precisa;


• Higienize as mãos;
• Organize os materiais conforme a ordem de uso;
• Explique ao paciente como será feita a coleta;
• Confirme com ele os dados e cole as etiquetas nos tubos;
• Coloque a luva e mostre ao paciente as seringas e agulhas nas embalagens antes de abrir;
• Veja onde pode fazer a punção venosa;
• Faça assepsia do local e garroteie o braço do paciente pedindo para ele feche a mão;
• Tire a capa da agulha, faça a punção, solte o garrote e peça para o paciente abrir a mão;
• Colete a quantidade de sangue necessária para a realização dos exames solicitados;
• Quando terminar, retire a agulha, peça para que o paciente faça pressão por três minutos
em média e acione o dispositivo de segurança da agulha;
• Descarte a agulha e coloque o sangue em tubo de coleta fazendo a homogeneização
recomendada;
• Faça um curativo no paciente e oriente para que continue pressionando o local;
• Descarte a seringa e as luvas.

Sistema Fechado: Punção/Coleta de Sangue a Vácuo

Prática realizada para fazer a retirada do sangue venoso das veias localizada no
antebraço, onde neste método é utilizado canhão com agulha de calibres variados que
correspondem a cada Paciente e os tubos são inseridos no canhão para que o sangue seja
despejado diretamente nele, sem que haja nenhum tipo de contaminação da amostra.

Materiais

No método do sistema fechado, será necessário a utilização dos seguintes materiais:

• Álcool etílico 70%;


• EPIs;
• Bandeja de inox;
• Duas bolinhas de algodão (uma umedecida com álcool 70%);
• Adaptador de agulha (canhão);
• Agulha para coleta a vácuo;
• Escalpe para coleta a vácuo;
• Torniquete;
• Caneta marcadora;
• Tubo de coleta;
• Descartex;
• Lixo com identificação para resíduos infectantes (branco).
Método
• Realizar a higienização das mãos;
• Ler atentamente o pedido ou a etiqueta de solicitação do exame;
• Identificar o paciente pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e pela
pulseira de identificação;
• Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento;
• Certificar-se de que o paciente realizou o jejum recomendado, repousou por 15 minutos,
ingeriu medicamentos, entre outros;
• Avaliar e selecionar a veia do paciente;
• Reunir e preparar o material;
• Abrir a embalagem da agulha até expor o canhão e acoplar a agulha no adaptador até
ficar firme;
• Posicionar o braço do paciente;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Colocar o garrote cerca de 10 cm acima do local a ser puncionado;
• Fazer antissepsia (movimento circular, firme e único do centro para fora) e deixar secar
completamente;
• Remover o protetor da agulha e fixar a veia esticando a pele com a mão não dominante
(sem tocar no local onde foi feita a antissepsia);
• Fazer a punção numa angulação compatível com a profundidade da veia (10º a 45º),
com o bisel da agulha voltado para cima;
• Introduzir o tubo a vácuo no adaptador e empurrar em direção à agulha até o final (a fim
de perfurar o diafragma da tampa);
• Aguardar o enchimento do tubo a vácuo;
• Remover o garrote;
• Retirar o tubo cheio de sangue do adaptador;
• Homogeneizar a amostra de sangue com movimentos suaves por três vezes;
• Retirar a agulha;
• Solicitar ao paciente que comprima o local da punção por 1 a 2 minutos, eleve o braço
e mantenha-o estendido;
• Desprezar agulhas e seringas no recipiente de material perfurocortante;
• Desprezar luvas e algodão no lixo infectante;
• Realizar desinfecção do adaptador e guardá-lo;
• Identificar o tubo;
• Recompor a unidade;
• Realizar a higienização das mãos;
• Encaminhar a amostra de sangue para o laboratório;
• Registrar o procedimento.
Resultados
São diversos os erros que podem ser cometidos durante a coleta de sangue (fase pré-
analítica) em ambos os métodos. Dentre eles são:

• Risco de acidente com o material perfurocortante no momento de transferir o sangue


para o frasco a vácuo e descarte do material;
• Comprometimento da qualidade da amostra devido à proporção correta de
sangue/aditivo;
• Comprometimento da amostra devido a hemólise, liberação dos constituintes
intracelulares para o plasma ou soro, quando ocorre a ruptura das células do sangue. A
hemólise é a principal causa de rejeição de amostras em laboratórios;
• Formação de microcoágulos e fibrina;
• Incômodo para o paciente em casos de múltiplas coletas;
• Demora para coletar o sangue;
• Volume insuficiente de sangue;
• Proporção sangue/anticoagulante não respeitada;
• Coleta de sangue em tubo incorreto;
• Não respeitar a ordem correta dos tubos durante a coleta;
• Erros de identificação da amostra;
• Tubos não homogeneizados corretamente;
• Amostra coagulada ou hemolisada;
• Garroteamento prolongado;
• Assepsia incorreta.
As amostras podem sofrer algumas interferências que afetam significativamente os
resultados dos testes. Isso pode levar a testes adicionais, diagnósticos incorretos e tratamentos
potencialmente desfavoráveis para o paciente. As interferências observadas com maior
frequência são amostras hemolizadas, lipêmicas e ictéricas.

Figura 1- materiais de coleta aberto e fechado ( arquivo pessoal da autora,


2024)
Fases da coleta

Primeiramente, o processo de exames inicia-se com a solicitação médica ao preencher


o pedido e encerra quando esse profissional recebe e interpreta os seus resultados.

Consequentemente, os laboratórios executam alguns procedimentos para a realização


do exame solicitado. Esse processo pode ser dividido em três principais fases:

Pré- analítica

Essa fase inicia com a preparação do paciente, seguida da coleta do material- feita pelo
cliente ou pelo laboratório. Ainda são realizados a manipulação e o armazenamento da amostra
até o momento em que o exame é feito. Na fase pré-analítica, pode ocorrer a maior parte de
incidência de equívocos laboratoriais, gerando resultados inconsistentes nos exames. Dentre
esses equívocos, estão:

• Questões relacionadas à orientação do paciente;


• Tipo de alimentação;
• Ausência ou não de jejum e espaço de tempo;
• Realização de exercícios físicos;
• Mudanças repensar de hábitos na rotina, antecedendo a coleta;
• Uso de medicamentos que podem interferir no resultado.

Desse modo, são extremamente importantes os cuidados na fase pré-analítica, sendo


fundamental o registro no laudo laboratorial das condições da coleta como forma de garantir
que segurança nos exames.

A fase Pré- analítica é constituída por algumas etapas que devem ser realizadas seguindo
alguns cuidados. Veja:

Pedido do exame: o procedimento para efetivação dos exames laboratoriais começa com
o pedido feito pelo médico. Nessa etapa, é imprescindível que o pedido seja prescrito
corretamente, de modo que o médico descreva o que deseja, colocando o maior número
possível de informações.

Preparo do paciente: Aqui, acontecem as orientações e os cuidados do paciente. No


período que antecede a coleta, o cliente deve receber todas as informações de que necessita para
a efetuação do exame — esses esclarecimentos devem ser dados pelo laboratório. Assim, essas
orientações, em linguagem acessível, devem ser referentes ao tempo de jejum, à prática de
exercícios físicos, ao consumo de bebidas alcoólicas etc. As instruções devem ser feitas por
escrito quando o cliente for o responsável pela coleta ou de forma verbal para indicações mais
simples. Os laboratórios clínicos devem cadastrar os clientes, cujos dados pessoais devem estar
corretos para reduzir qualquer eventual erro.

Coleta: Nessa etapa da obtenção da amostra, os profissionais devem agir com cuidado
e atenção. Seguindo o regulamento específico de coleta, ocorre a diminuição de erros que
poderiam acontecer. Outros fatores que merecem atenção são o preparo e a organização dos
equipamentos a serem utilizados, sendo necessário cuidar do envio das amostras nos prazos
adequados, assegurando a qualidade do material.

Transporte: Essa é a última etapa da fase pré-analítica, em que é de suma importância


o bom armazenamento da amostra coletada, identificando-a corretamente, além da utilização
de maletas adequadas. Veículos apropriados, controle do tempo e temperatura etc. — tudo para
que o material tenha segurança e seja preservado em boas condições para análise. Sendo assim,
conclui-se que todas as fases devem ser realizadas com rigorosa atenção e cuidados técnicos,
porém, na fase pré-analítica, esse rigor e o cuidado devem ser maiores. É importante também
que os laboratórios invistam na qualificação e na preparação de seus funcionários para
minimizar os equívocos nesse estágio.

Analítica

A fase analítica, segunda fase dos exames laboratoriais, como o próprio nome sugere, é
dedicada à análise do material coletado. Nesta fase, os colaboradores do laboratório iniciam o
processo de análise de acordo com o sistema analítico empregado, os Procedimentos
Operacionais Padrão (POP) do equipamento e do método, além do método de controle adotado,
como o controle estatístico dos processos.

Ainda que muitas vezes as análises sejam facilitadas pela tecnologia e automação, o
trabalho dos profissionais é indispensável para garantir a qualidade e a segurança dos
resultados. Os processos da fase analítica começam com o rigoroso controle interno de
qualidade (CIQ) e incluem a verificação de instrumentos e reagentes, verificação do estado de
controle dos sistemas, monitorização dos processos de análises e manutenção de soroteca, por
exemplo.
Pós-analítica

A fase pós-analítica, última etapa dos exames laboratoriais, inclui a verificação das
análises realizadas na fase analítica, o envio dos resultados ao médico e, por fim, a tomada de
decisão. Depois da análise e liberação por parte dos especialistas do laboratório, os dados
levantados são utilizados no laudo do paciente, que também deve indicar as situações nas quais
a análise foi realizada.

Por fim, esta fase engloba a tomada de decisão, que é o último passo da complexa cadeia
de análises dos exames laboratoriais. Depois de enviado ao médico, o laudo é analisado por ele
e, em grande parte das vezes, utilizado para embasar suas decisões. Todas as fases dos exames
laboratoriais são estabelecidas pela Anvisa através da RDC 302/2005.

Cumprir as etapas previstas nas três fases dos exames é fundamental para garantir a
ausência de não-conformidades indesejadas no processo. A qualidade dos serviços prestados e
do laboratório como um todo está diretamente relacionada à assertividade destas fases.
Certifique-se de que seu laboratório está de acordo com as normas exigidas!

Tubos de Coleta

Os tubos de coleta são cruciais na coleta de sangue, pois esses sistemas reduzem os
riscos de exposição direta ao sangue, evita contaminação das amostras, armazena as amostras
para serem avaliadas, vale ressaltar que existem diferentes tubos com presença e ausência de
aditivo, e cores com funções e finalidades diferentes para cada amostra coletada, além, de
proporcionar uma coleta venosa de múltiplas amostras mais simples por meio de uma única
punção venosa.

Materiais e Métodos

Para diferentes testes existem diferentes tubos. Dessa forma, cada tubo possui uma cor
que é referente ao aditivo ou aos aditivos presentes dentro do recipiente. Existem aditivos com
objetivo de promover a coagulação mais rápida do sangue, enquanto outros estão dentro dos
recipientes para evitá-la. Existem também os que estabilizam analitos ou células sanguíneas
importantes para a análise. Tendo conhecimento disso, é importante que os tubos sejam
categorizados de acordo com seus componentes, de forma a facilitar e orientar o processo da
melhor forma para os profissionais do seu laboratório
Ordem de coleta venosa foi definida para evitar a contaminação por aditivos nos próximos tubos
quando são necessários de mais de uma coleta venosa em um mesmo paciente. A sequência de
utilização dos tubos deve ser.

Figura 2-tabela de cores dos tubos de coleta ( arquivo pessoal da autora, 2024).

Resultados

Quando não utilizamos os tubos da forma correta, as amostras podem sofrer interferências,
as quais influenciam nos resultados dos testes. Isso implica a necessidade de realizar testes
adicionais ou mesmo a indicação de tratamentos incorretos. Por isso utiliza-se na imuno
sorologia os tubos:

• Tubo tampa vermelha sem aditivo: Os tubos a vácuo seco ou tubo a vácuo tampa
vermelha são sem aditivos são usados na coleta e armazenamento de sangue para
bioquímica, imunologia, sorologia e testes de vários tipos de vírus. A superfície interna
do tubo de coleta de sangue a vácuo é extremamente lisa para a atividade normal dos
trombócitos e coagulação desimpedida, evitando hemólise ou adesão do corpúsculo
sanguíneo ou fibrina à superfície interna Ele pode fornecer amostras de soro livres de
contaminação suficientes para testes clínicos e manter composições de soro normais por
um longo tempo. Além disso, é útil para a reinspeção do soro com boa repetibilidade.
• Tubo com gel separador tampa amarela: O tubo a vácuo de gel separador tampa
amarela é usado em uma ampla variedade de testes que requerem soro separado,
Incluindo bioquímica, Imunologia, microbiologia e toxicologia, etc.

O tubo contém dois aditivos:

a. Um coagulante que é pulverizado uniformemente na superfície interna do tubo de coleta


de sangue a vácuo, o que irá encurtar muito o tempo de coagulação;
b. Um gel de separação que solidifica após a centrifugação e separa completamente o soro.
Plasma como uma barreira, esta barreira impede efetivamente a troca de substâncias
entre o soro sanguíneo e as células. Isso significa que a amostra pode ser centrifugada
em laboratório e o soro separado pode ser facilmente extraído. O tubo de coleta de
sangue a vácuo mantém o soro estável por mais de 48 horas e não haverá nenhuma
mudança óbvia em suas características bioquímicas e composições químicas.

Técnicas Laboratoriais

Técnicas laboratoriais são procedimentos utilizados em laboratórios para realizar


experimentos, análises e pesquisas científicas. Elas incluem uma variedade de métodos, como
técnicas de preparação de amostras, medição, separação, identificação e análise.

A segui veremos exemplos de exames na Imuno-sorologia:

Imunocromatografia
Apesar do nome complicado, o conceito por trás do exame é simples. O teste
imunocromatográfico é um tipo de teste rápido que identifica doenças infecciosas, hormônios
e outros analitos, por associação específica a anticorpos com partículas coloridas conjugadas.

O resultado de um teste de Imunocromatografia geralmente considera a presença de


antígenos na amostra. Antígenos são substâncias externas que, uma vez no organismo,
desencadeiam a produção de anticorpos — as proteínas que são as principais responsáveis pelas
defesas do nosso organismo.

O teste de gravidez é um exemplo clássico de teste imunocromatográfico, porém, ele


não toma como referência a presença de um antígeno, mas uma variação do hormônio beta hCG
no organismo feminino. A apresentação do exame e a metodologia para sua realização, no
entanto, partem do mesmo princípio.

Além da COVID-19, existem testes imunocromatográfico para várias outras doenças,


como Zika, dengue, sífilis e até mesmo HIV. Entre as principais vantagens do teste
imunocromatográfico, destacam-se três:

• Rapidez: da coleta da amostra ao resultado, não costumam se passar mais do que 15


minutos.
• Baixo custo: a realização do exame não demanda estrutura laboratorial complexa, e
todos os componentes são descartáveis.
• Praticidade: além de serem facilmente encontrados em farmácias, a realização dos
exames pode ser executada pelo próprio farmacêutico (mediante treinamento
apropriado).

Como funciona o teste de Imunocromatografia?

O primeiro passo para a realização de um teste imunocromatográfico é a coleta da


amostra, que pode ser de sangue, saliva, soro, plasma, secreção da nasofaringe, urina, etc.. Essa
amostra é depositada no local indicado do exame, junto com uma solução-tampão (uma solução
aquosa capaz de resistir a mudanças de pH) e aguardar o tempo de reação.

O resultado é demonstrado através do surgimento de marcadores coloridos em uma


membrana de nitrocelulose ou nylon que possui áreas reagentes e outras bloqueadas com
proteína inerte. O analito reage nos locais correspondentes, formando um padrão que deve ser
lido e interpretado pelo profissional da saúde, ou de acordo com as instruções do fabricante.
Atualmente existem cinco principais tipos de testes imunocromatográfico disponíveis
no Brasil: Imunocromatografia de fluxo lateral, Imunocromatografia de dupla migração, teste
por aglutinação e teste por fase sólida.

Resultados possíveis na Imunocromatografia

Independentemente da metodologia por trás do exame, um teste imunocromatográfico


pode ter 3 resultados possíveis:

Positivo / Reagente: o mostrador exibe duas linhas visíveis, uma na região controle (C)
e outra na região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) pode variar de acordo com a
concentração de antígeno detectada na amostra, mas se a linha é visível, em qualquer
intensidade, indica reação, ou seja, presença do analito e resultado positivo.

Negativo / Não reagente: Quando temos resultado não reagente, identifica-se apenas
uma linha visível no mostrador, na região controle (C). O marcador teste (T) não sofre alteração,
indicando ausência do analito.

Inválido: Um teste de Imunocromatografia apresenta resultado inválido quando


nenhuma reação é detectada: A linha controle (C) sempre precisa apresentar reação e ficar
visível. Caso ela não apareça, recomenda-se a execução de um novo teste.

ELISA

O ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) é um teste sorológico


imunoenzimático cuja metodologia se baseia em reações antígeno-anticorpo detectáveis através
de reações enzimáticas. Existem vários modelos de ELISA, e eles envolvem testes usando
anticorpos como reagentes. Imunoensaios enzimáticos como estes utilizam enzimas ligadas a
um dos reagentes.

A presença de antígenos e/ou anticorpos no espécime clínico é revelada pela produção


de cor com a adição do substrato da enzima e de uma substância cromógena, indicando uma
reação positiva. As enzimas mais comumente utilizadas como marcadores nos ELISA são
peroxidase e fosfatase alcalina. Os testes sorológicos utilizam o soro como amostra para
detectar a presença de anticorpos contra:

• Parasitas
• Fungos
• Bactérias
• Vírus

Através desse método é possível indicar se o indivíduo esteve em algum momento em


contato com estes agentes. Além disso, pode-se detectar a presença dos antígenos, indicando
diretamente a sua presença no organismo.

Como é realizado o teste ELISA?

Para a realização do teste imunoenzimático a técnica, em sua forma mais simples, é


necessário seguir o passo a passo:

• Um reagente é conectado a uma fase sólida, geralmente uma placa de plástico com um
formato de vários pequenos poços.
• Adição de reagentes, ou seja, do soro como amostra clínica. É nessa etapa que ocorre o
reconhecimento de antígeno-anticorpo, caso haja especificidade. O anticorpo
adicionado é ligado a uma enzima.
• Após período de incubação, a separação dos reagentes ligados e livres, que são
adicionados subsequentemente à fase sólida, é feita por uma simples etapa de lavagem.
• Uma reação enzimática é utilizada para produzir cor e quantificar a reação, através da
adição do substrato específico para a enzima utilizada.
• A leitura dos resultados se faz pela medida da ação enzimática sobre substrato
cromogênico, levando a mudança de cor da solução quando há reação antígeno-
anticorpo, configurando um resultado positivo.

Qualquer forma ou superfície disponível em uma molécula que possa ser reconhecida
por um anticorpo constitui um determinante antigênico ou epítopo. Antígenos polivalentes
contêm múltiplos epítopos idênticos aos quais moléculas de anticorpos idênticos podem se
ligar.

As funções dos anticorpos são dependentes de sua habilidade em se ligar


especificamente a antígenos. Devido a esta ligação específica de antígeno-anticorpo, tem-se a
precisão do teste ELISA.

Quais são os tipos de testes ELISA?

Existem 4 tipos principais de testes te ELISA, são eles:


• ELISA Direto: O antígeno (alvo) é ligado na placa, e um anticorpo primário conjugado
a um substrato de cor ou fluorescente é colocado diretamente sobre o alvo. Este tipo
possui a desvantagem de ter a sensibilidade mais baixa, não sendo muito usado.
• ELISA Indireto: Parecido com o ELISA direto, é mais utilizado e possui maior
especificidade no teste. Além do anticorpo primário, também é utilizado um anticorpo
secundário.
• ELISA Sanduíche: É o mais comum e mais utilizado. Um anticorpo de captura
específico é adsorvido na placa, outro anticorpo é adicionado e posteriormente um
terceiro anticorpo é adicionado ligado a enzima. Essa enzima irá reagir com o substrato,
e então a cor será produzida
• ELISA de Competição: O antígeno marcado compete com o antígeno alvo.
Normalmente é usado quando o alvo possui poucos epítopos de ligação ou possui baixo
peso molecular.

Figura 3- esquemas dos tipos de anticorpos na ELISA (FONTE:


Abbas, 2015)

Quando pedir um ELISA?

O teste Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) é usado para detectar a


presença de anticorpos ou antígenos específicos no sangue de uma pessoa. Podem ser pedidos
para:

• Diagnóstico de infecções: pode ser usado para detectar a presença de anticorpos


específicos em casos de infecções virais, como HIV, hepatite B e hepatite C. Esses testes
são frequentemente usados como parte do diagnóstico inicial de infecções.
• Rastreamento de doenças: usado como parte de programas de rastreamento para
determinadas doenças. Por exemplo, ele pode ser utilizado para detectar a presença de
anticorpos contra a sífilis em gestantes.
• Acompanhamento de tratamento: solicitado durante o tratamento de doenças
infecciosas para monitorar a resposta do paciente à terapia. Por exemplo, no caso de
infecção pelo HIV, o teste ELISA é frequentemente usado para monitorar a carga viral
e a progressão da doença.
• Detecção de alergias: pode ser usado para identificar alergias específicas, como alergia
a amendoim, pólen ou mofo. Esses testes medem a presença de anticorpos IgE no
sangue, que são produzidos em resposta a substâncias alérgicas.

Imunofluorescência

Imunofluorescência é definida como uma técnica que possibilita a visualização de


antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares, por meio da utilização de anticorpos
específicos, marcados com fluorocromo, capazes de absorverem a luz ultra-violeta (UV),
emitindo-a num determinado comprimento de onda, permitindo sua observação ao microscópio
de fluorescência (com luz UV).Dentre os fluorocromos mais comumente utilizados estão:

• Fluresceína (FITC);
• Rodamina (TRICT).

Após os fluoróforos serem excitados por um determinado comprimento de onda,


emitem fótons de luz fluorescentes a um comprimento de onda superior.

Existem dois tipos distintos de imunofluorescência. São elas:


• Imunofluorescência direta;
• Imunofluorescência Indireta;

Imunofluorescência Direta

Utiliza-se esta técnica, também conhecida como técnica de camada simples, para detecção de
antígenos em amostras clínicas utilizando-se anticorpos marcados com fluorocromos. As etapas
deste procedimento compreendem:

• Fixação do esfregaço da lâmina;


• Tratamento com anticorpo marcado;
• Incubação;
• Lavagem para remover excesso de anticorpos marcados não ligados;
• Visualização no microscópio fluorescente
As indicações desta técnica são: detecção de vírus, parasitas, antígenos de tumor de
amostras ou monocamadas de células do paciente. É utilizado também na identificação da
distribuição de um antígeno no interior de um tecido ou compartimento de uma célula.

Imunofluorescência Indireta

Utiliza-se este tipo de imunofluorescência, também conhecida como técnica de dupla


camada, na detecção de anticorpos no soro do paciente por meio de antígenos fixados em uma
lâmina, na qual se aplica primeiramente um anticorpo específico não fluorescente. Por fim,
coloca-se um anticorpo fluorescente com especificidade marcada contra determinados
antígenos do primeiro anticorpo usado para reagir com o antígeno.

Esta técnica tem como vantagem possibilitar uma fluorescência mais evidente, uma vez
que os anticorpos fluorescentes associam-se somente aos anticorpos primários, além de permite
trabalhar com diversos anticorpos primários específicos para distintos tipos de antígenos, sendo
capaz de identificar qual a classe a qual o anticorpo pertence.

Habitualmente, a imunofluorescência indireta é utilizada na detecção de auto-


anticorpos, e também, na detecção de anticorpos anti-nucleares encontrados no soro de
pacientes com lúpus eritematoso sistêmico.

Diferença entre os exames qualitativos e quantitativos:

Os exames laboratoriais são importantes e de grande apoio ao diagnóstico, pois 70%


das decisões médicas se baseiam em seus resultados. Os exames podem ser qualitativos ou
quantitativos.

Os qualitativos pesquisam a presença (ou não) de um determinado analito (componente


da amostra) e são realizados por meio de vários tipos de métodos laboratoriais. Em doenças
infecciosas, como é o caso da COVID-19, esses exames têm como objetivo identificar se o
indivíduo está ou não infectado, sempre respeitando o momento adequado da coleta.

Os quantitativos medem a concentração de um determinado analito. São utilizados para


avaliar a gravidade de uma doença e, em alguns casos, o estágio em que ela se encontra. No
caso da COVID-19 e de outras doenças infecciosas, esses exames analisam a resposta
imunológica do indivíduo. Respeitar o momento adequado da coleta é fundamental para sua
correta interpretação.
Os exames de anticorpos envolvem a análise de uma amostra (geralmente sangue, soro
ou plasma) para mostrar a presença de um anticorpo (exame qualitativo) ou para medir a
quantidade de um anticorpo (exame quantitativo). Anticorpos são produzidos pelo sistema
imunológico. São proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores
microscópicos como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas.

Ambos os tipos de exames são confiáveis e úteis, quando realizados por um laboratório
clínico.

Floculação

É considerada uma remodelação de aglutinação indireta, porém, diferente da


aglutinação que é observada a olho nu, na floculação se é possível identificar os grumos
formados a partir do auxilio de um microscópio. Um dos testes mais conhecidos que utiliza essa
técnica é o VDRL, que é um teste utilizado como teste de triagem para diagnóstico de Sífilis.
A sua metodologia é bem semelhante aos demais teste de aglutinação, o que diferencia é a
forma como veremos os grumos.

Aglutinação

A partir das reações de aglutinação é possível visualizar macroscopicamente (a olho nu)


a formação de vários agregados devido as reações entre antígenos e anticorpos. Podendo ainda
ser classificada em aglutinação direta ou indireta.

Aglutinação Direta:

Utiliza-se antígenos naturais como hemácias bactérias protozoários ou fungos. Um


exemplo clássico de aglutinação direita é a tipagem sanguínea onde pesquisamos os antígenos
eritrocitária os presentes da membrana da hemácia.

Aglutinação Indireta:

Neste caso, os antígenos não são naturais, utiliza-se partículas inertes revestidas de
anticorpos ou antígenos, um exemplo bastante comum é um poliestireno (látex).

ASLO e PCR (Proteínas C Reativa) são alguns dos exames que aglutinação indireta.

VDRL
VDRL é a sigla usada para Venereal Disease Research Laboratory que, em tradução
literal para o português, é o Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. O VDRL é um teste não
treponêmico que detecta anticorpos não específicos dirigidos contra um complexo de lecitina,
colesterol e cardiolipina (sendo a ligação destes componentes denominada micela), utilizado
para triagem de Treponema pallidum. Os anticorpos não treponêmicos presentes na amostra
ligam-se às cardiolipinas das micelas, resultando em floculação (observada em microscopia).

Esse teste para diagnóstico da sífilis é realizado através da pesquisa de anticorpos


(reagininas) no soro, plasma ou líquido céfalo-raquidiano. Quando a suspensão antigênica do
VDRL é misturada a uma amostra positiva, as partículas de antígeno floculam. Ausência de
floculação indica resultado negativo.

Materiais

Placa de Kliner;

• Pipeta de 50 e 20 ul;
• Ponteira;
• Amostra;
• Agitador;
• Microscópio.
• EPI’s

Figura 4- Materiais utilizados no VDRL ( arquivo pessoal da autora, 2024)

Métodos

TESTE QUALITATIVO

Pipetar 50 µL da amostra ou dos controles em uma cavidade da placa escavada (placa de Kline);

Dispensar 20 µL da suspensão antigênica sobre a amostra. Não é necessário misturar os dois


componentes;
Colocar a placa em um agitador mecânico e agitar durante 4 minutos a 180 rpm, ou realizar
movimentos circulares na palma da mão por 1 minuto;

Imediatamente após 4 minutos, observar o resultado ao microscópio utilizando o aumento de


100x, comparando o resultado da amostra com os obtidos para os controles positivo e negativo.
OBS: As leituras devem ser realizadas imediatamente após o período de agitação, pois leituras
tardias podem apresentar resultados falsos.

Resultados

TESTE QUALITATIVO

• Reativo: Agregados médios e grandes.


• Reativo Fraco: Agregados finos dispersos.
• Não Reativo: Ausência de agregados, aspecto homogêneo

Figura 6- Reagentes de controle Figura 7- Visão microscópica dos


(site: www.tiraojaleco). resultados( biomédicina e saúde
facebook).

Figura 5- visualização no microscópio


da amostra, após a agitação.( arquivo
pessoal da autora, 2024).

BETA HCG

O exame de Beta HCG trata-se de uma coleta de sangue para qualificar a presença do
hormônio HCG no sangue e, assim, mostra se há indícios de gravidez, quanto tempo de gestação
e se tudo está de acordo ao esperado. O HCG é um hormônio que tem a produção elevada na
gestação e, por isso, é utilizado para diagnósticos e acompanhamento de uma gestação.
Contudo, esse hormônio não é encontrado somente em uma mulher grávida, já que pode
ser encontrado até mesmo em homens. Este exame pode ser feito De forma quantitativa e
qualitativas, vejamos Como realizar a qualitativa:

Materiais

• Amostra do paciente; (em tubo Amarelo ou vermelho)


• Centrífuga;
• Pipeta;
• Ponteira;
• Teste de Fita reagente (Imunocromatográfico);
• Tubo de ensaio;
• EPIs.

Figura 8- materiais utilizados no BhCG – Gonadotrofina


corionica humana ( arquivo pessoal da autora, 2024)

Métodos

Após a coleta de amostra da paciente, deve-se levar a amostra para centrifugar,


verificando se estão igualados com o ,esmo volume, na centrífuga na velocidade de 3000 rpm
por 10 minutos;
Em seguida separar em um tubo de ensaio o soro, e mergulhar a fita teste por 10 a 15
minutos e aguarda o resultado.

Figura 8- amostra balanceadas, Figura 9- Separação do soro e Figura 10- Fita teste imergido
prontas para centrifugar. ( arquivo hemácias ( arquivo pessoal da no soro ( arquivo pessoal da
pessoal da autora, 2024). autora, 2024). autora, 2024).

Resultados

Existem dois resultados possíveis para o teste de Beta hCG qualitativo:

• Positivo: significa que foi identificado o hormônio no sangue e a mulher está grávida;
• Negativo: significa que não foi identificado o hormônio no sangue e a mulher não está
grávida.

Embora o resultado positivo seja quase sempre indicação de que a mulher está grávida,
também existem alguns casos raros em que a mulher não está realmente grávida. Isso acontece
principalmente devido a gravidez ectópica, aborto espontâneo ou algum tipo de câncer no
sistema reprodutor. Dessa forma, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite
de gravidez, é muito importante consultar o ginecologista.

Já no caso de resultado negativo, é muito raro que seja um falso negativo. No entanto,
se a mulher apresentar sintomas clássicos de gravidez ou se tiver tido comportamentos de risco,
é recomendado repetir o exame após 1 semana.

Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo


Embora tenham nomes semelhantes, os exames de beta hCG qualitativo e quantitativo
são diferentes e apresentam resultados diferentes. No caso do beta hCG qualitativo, o resultado
será positivo ou negativo, já que apenas indica se existe a presença ou não do hormônio
gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue.

Já no caso do beta hCG quantitativo, além da presença do hormônio, o exame também


mede a quantidade. Nesse caso, o resultado é oferecido em forma de número, que representa a
quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue
identificar a fase da gravidez em que a mulher está e até perceber se a gravidez pode ser de
gêmeos.

Valores do Beta hCG e possíveis resultados

Quantitativo

• BhCG abaixo de 5 mlU/ ml: resultado negativo ou indefectível, não há indícios de


gravidez;
• BhCG entre 5 e 25 mlU/ ml: resultado indefinido. E recomendado repetir o exame após
três dias para ter certeza sobre a gestação;
• BhCG acima de 25 mlU/ ml: resultado positivo, indica gravidez.

Qualitativo

Figura 11- Imagem ilustrativa dos resultados de


teste de gravidez (mercado livre, 2022)

Covid-19

O Teste Rápido Antígeno para Covid-19 tem como objetivo identificar a infecção atual
em indivíduos e é indicado para pessoas com sinais ou sintomas da COVID-19, pessoas
assintomáticas que tiveram contato com um caso positivo e pessoas com viagem marcada para
o exterior. É indicado para adultos sem limite de idade e crianças a partir de 12 anos (menores
de 12 anos a indicação é que seja realizado em uma unidade de saúde do seu município)

Materiais

• Máscara n95;
• Kit do teste de covid;
• Máscara descartável ;
• EPI’s;
• Marcador;
• Reagente

Figura 12- Materiais utilizados para um teste de


covid ( arquivo pessoal da autora, 2024).
Métodos

• Lave as mãos, as mãos precisam estar limpas para evitar a contaminação do teste.
• Com cuidado, abra o kit do autoteste e coloque seus itens sobre uma superfície plana e
limpa. Identifique com o nome do paciente, cheque se todos os itens do kit estão
presentes: o cotonete (swab), o cartão teste, o tubo com o líquido reagente e a tampinha
conta-gotas acoplada e um saco plástico, além do manual de instruções.
• Cada componente do teste vem em uma embalagem individual. Instantes antes de iniciar
o teste, remova a embalagem do cartão teste, abra o tubo com o líquido reagente e, por
último, o envelope do swab.
• Incline levemente a cabeça para trás e introduza a parte de algodão do swab em uma
narina até encontrar resistência (cerca de 2,5cm). Gire o cotonete por 360 °C. Repita o
processo na outra narina. É normal sentir uma leve ardência ou vontade de espirrar.
• Introduza o swab com a parte de algodão no tubo de modo que o líquido envolva
completamente a parte de algodão. Gire por pelo menos dez vezes. Enquanto estiver
tirando o swab, pressione a lateral do tubo para retirar o excesso de líquido do algodão.
• Use a tampa gotejadora para fechar o tubo com a amostra coletada do nariz.
• Coloque o cotonete dentro da embalagem que ele veio. É importante colocar logo após
retirar do tubo para evitar uma possível contaminação da superfície próxima. Reserve
para jogar fora junto com o restante do teste ao final da testagem.
• Vire o tubo e pingue dez gotas no local indicado no cartão teste. Espere por cerca de 15
minutos para conferir o resultado.

Figura 13- maneira correta para introduzir Figura 14- aplicação da amostra no teste (arquivo
o swab no paciente ( arquivo pessoal da pessoal da autora, 2024)
autora, 2024)

Resultados

A tira de testagem vem com duas letras: T e C.


• Resultado negativo: Se após os 15 minutos parecer apenas uma listra vermelha ao lado
da letra C, o teste deu negativo e você pode não estar com Covid-19. Um resultado
negativo não significa que a infecção pelo coronavírus está descartada. É possível que
você esteja no período de incubação e a carga viral ainda não consiga ser detectada pelo
autoteste. Ao persistirem os sintomas, repita o autoteste após dois dias.
• Resultado positivo: Se após os 15 minutos parecer duas listras vermelhas (uma do lado
de cada letra), o teste deu positivo e você está com Covid-19. Nos casos de baixa carga
viral, é possível que a linha na altura do T seja um rosa claro, tom que também indica
resultado positivo. Nestes casos, é preciso fazer o isolamento social.

Após receber o resultado, coloque o tubo com o swab e o dispositivo de teste dentro da
embalagem de descarte, feche bem e jogue no lixo. Depois de fazer a testagem, caso o teste seja
positivo pra Covid-19, é importante notificar todas as pessoas que entraram em contato com
você nos últimos dias pra que elas também façam o teste. Tente ao máximo manter o isolamento
social. E, se você morar com outras pessoas, use máscara, de preferência a PFF2, durante todo
o tempo.

Também é importante acompanhar o desenvolvimento dos sintomas. Caso sinta que eles
estão piorando, procure atendimento médico imediatamente. O teste é eficaz e confiável, e é
necessário que tomemos as providências corretas para os cuidados pessoais e pra notificação
nos sistemas de saúde.

Figura 15- resultado de teste de covid ( o globo, 2022)

ASLO
O exame ASLO, também chamado de ASO, AEO ou da antiestreptolisina O, tem como
objetivo identificar a presença de uma toxina liberada pela bactéria Streptococcus pyogenes, a
estreptolisina O, que está normalmente associada a casos de faringite ou febre reumática e
glomerulonefrite, nos casos mais graves.

O resultado da antiestreptolisina O pode ser alterado 1 a 3 semanas após a infecção pela


bactéria, de forma que é um dos principais exames para o diagnóstico da infecção por
Streptococcus pyogenes, principalmente quando existe dor de garganta frequente e que demora
para ser solucionada.

Latex revestido com estreptolisina O; Pesquisa de anticorpos no soro do paciente.

Materiais

• Cartão-teste;
• Reagente Imuno- Látex ASLO;
• Pipeta;
• Ponteira;
• Vareta de plástico;
• Amostra do paciente;
• EPI’s.

Métodos:

• Pipetar 25 ul da amostra no Cartão-teste


• Homogeneizar o reagente e pipetar 25 ul na mesma área que foi pipetada a amostra
• Uma gosta de LR (látex), PC ( controle positivo), NC ( controle negativo)
• Misturar o reagente com a amostra o auxílio da Vareta de plástico
• Realizar movimentos de rotação por 2 minutos
• Fazer interpretação a partir da formação ou ausência de aglutinação.

Resultados

Uma aglutinação clara indica a presença de Anti- estreptolisina O numa concentração igual ou
superior a 200 Ul/mL. Neste caso realizar a prova semifinal quantitativa.
Figura 16- Ilustração da ordem das Figura 17- ilustração do reagente positivo e negativo
peças com os reagentes( arquivo pessoal reagindo a aglutinação ( autor desconhecido)
da autora, 2024)

Os valores normais de antiestreptolisina O podem variar de acordo com o laboratório e


idade, porém, de forma geral é considerado normal:

• Adultos: até 200 UI/mL;


• Crianças: até 150 UI/mL.

No caso de um resultado positivo, ou seja, quando é identificada quantidade de


antiestreptolisina O acima do que é considerado normal, o médico normalmente solicita a
repetição do exame após 10 a 15 dias para verificar se os níveis desse anticorpo no sangue são
constantes ou diminuem ao longo do tempo, verificando se a infecção é ativa ou não.

Obs: Nem sempre é possível observar uma granulação grosseira, as vezes a aglutinação
é bem fina nas bordas, oque já indica uma amostra reagente, ou seja, positiva.

Semi-quantitativa

O metodologia utilizada acima é a qualitativa, a seguir veremos o método semi-


quantitativo, a partir de diluição seriada da amostra em salina (soro fisiológico). Após a reação
positiva no campo “puro”, onde adicionamos apenas a amostra e o reagente do kit iniciamos a
diluição com salina.

• Em cada área do cartão adicionar 25ul de soro fisiológico (exceto no puro);


• Pipetar 25ul da amostra, adicionar no campo 1/2 e homogeneizar com a pipeta;
• Transferir 25ul da diluição 1/2 para a diluição 1/4, repetir o processo até a diluição 1/32;
Desprezar ou preservar os últimos 25ul diluídos.

Figura 18- Tabela semi quantitativa para diluição com salina( ebram, 2019).

• Presença de aglutinação: reagente (positivo)


• Ausência de aglutinação: não reagente (negativo)
• Cada área do cartão aglutinada a concentração Equivale a 200UI/ml, para saber o
resultado do Teste basta multiplicar 200 pelo último fator de Diluição que apresentou
aglutinação.

Supondo que a amostra aglutinou até no 1/6, o cálculo será:

200×16= 3200 ul/ml

Pipetas Automáticas

As micropipetas são instrumentos de laboratório utilizados para transferência com


precisão, de pequenos volumes de líquido. Podem ser simples, que só empregam uma ponteira
ou multicanal, que permitem uso de várias ponteiras simultaneamente, pipetando o mesmo
volume em todas elas. De modo geral são utilizadas para pipetar volumes de 1 a 1000 micro
litros.

Existem dois tipos de pipetas: pipetas de Deslocamento de ar, para uso geral e pipetas
de Deslocamento positivo, para manuseio de líquidos específicos( densos, viscosos ou voláteis).
Os dois tipos de pipetas são disponibilizados em volumes variáveis ou fixos.

Materiais
• Micropipeta Deslocamento de ar
• Ponteira descartável
• EPI’s

Métodos

Quando o êmbolo é pressionado em uma pipeta de deslocamento de ar, o pistão dentro


do instrumento se move para baixo expulsando o ar, que é deslocado pelo pistão. O volume de
ar deslocado pelo pistão é equivalente ao volume de líquido aspirado.

O esquema abaixo demonstra como o pistão determina o volume de ar deslocado e


subsequentemente o volume de amostra aspirado.

Figura 19- funcionamento do pistão da pipeta ao aspirar a amostra ( slidershare, 2015).

Modo de Pipetagem Direta ( Deslocamento de ar):

Um fatores que influencia a precisão da pipetagem é o adequado esvaziamento pela


pressão de ar.
Figura 20- Passo a passo de uma boa pipetagem, sem erro analítico ( slideshare, 2015)
Resultados

São diversos os erros que podem ser cometidos durante a pipetagem, por isso segue
alguns cuidados para seu uso:

• Para uso adequado das pipetas Automáticas, visando obter precisão e exatidão, e
necessário primeiramente que as pipetas e ponteiras sejam de qualidade, que se tenha
suficiente experiência prática em seu uso correto e que a manutenção é calibração
estejam em conformidade com as orientações do fabricante;
• Nunca mover a pipeta da posição vertical quando estiver com líquido na ponteira;
• Use ponteiras de excelente qualidade;
• Consulte sempre o manual da pipeta;
• Para pipetagem de amostras viscosas e sangue total, sugere-se limpar com cuidado a
parte externa da ponteira e lavar a ponteira no líquido que vai receber a amostra.
• Após o uso as pipetas devem ser mantidas na posição vertical em estantes apropriadas.

Centrifuga

A centrifugação é um processo usado para separar ou concentrar materiais suspensos


em uma solução. No laboratório é utilizada para obter plasma e soro livre das hemácias e
sedimento de líquidos biológicos. A etapa de centrifugação das amostras é muito importante na
fase pré-analítica e deve ser perfeitamente conduzida para reduzir o risco de falhas

Métodos

• Identificar os tubos primários com etiqueta;


• Balancear os tubos de acordo com mesmo volume de aspiração, tubos de tamanhos
iguais, tubos do mesmo material (vidro ou outro material), para evitar a quebra dos
mesmos;
• Centrifugar os tubos tampados por 10 min a 3000rpm à temperatura ambiente;
• Aguardar até que a centrífuga pare totalmente antes de retirar os tubos. Nunca parar a
centrífuga com a mão. Pois além de acidentes, as amostras ficam hemolisadas;
• Após o término da centrifugação, retirar todo o volume de soro/plasma com auxílio de
uma micropipeta ou pipeta Pasteur e transferir o material para tubos de transporte
etiquetados com identificação do paciente correspondentes ao tubo primário. Descartar
o tubo primário em coletor de material infectante.
Resultados

Esse equipamento faz parte da lista dos que não podem faltar no laboratório seja ele
clínico ou de Pesquisa. Seu manuseio e bem simples, porém existem algumas regras de
segurança que devemos seguir para evitar acidentes,e também para manter em bom estado de
conservação, são eles:

• Usar uma bancada plana e firme;


• Balanceie os tubos;
• Não abra a tampa enquanto o rotor estiver girando;
• Desligue a centrífuga se estiver tremendo/ vibrando em excesso;
• Não mova a centrífuga enquanto estiver funcionando.

Agitador

O Agitador Vortex ou Agitador para Tubos é um aparelho utilizado para a


homogeneização de diferentes amostras de laboratório em tubos de ensaio, placas de poço ou
frascos. Um agitador de tubo é um equipamento de laboratório relativamente simples, usado
em biociência, microbiologia, bioquímica e configurações de laboratório analítico para misturar
pequenos frascos de líquidos em um movimento circular de oscilação rápida.

Soro e Plasma

Existem 3 tipos de espécimes de sangue: sangue total, plasma e soro. Elas são usadas
de acordo com as necessidades do laboratório e o analito a ser estudado. A maioria dos ensaios
clínicos utiliza soro ou plasma para realizar a análise. No entanto, existem algumas precauções

Figura 21-Amostra de sangue, após a


centrifugação em seus três estados ( kasvi, 2022)
com o uso de amostras de plasma anticoagulado que produz diferenças para alguns analitos em
comparação com os demais.

As amostras podem sofrer algumas interferências que afetam significativamente os


resultados dos testes. Isso pode levar a testes adicionais, diagnósticos incorretos e tratamentos
potencialmente desfavoráveis para o paciente. As interferências observadas com maior
frequência são amostras hemolizadas, lipêmicas e ictéricas.

Diferença entre plasma e soro

O plasma sanguíneo é um líquido de composição complexa. Ele é composto, em sua


maioria , por água (cerca de 92%). Além da água, estão presentes componentes orgânicos e
inorgânicos e lipídeos.

Dentre esses, as proteínas são os componentes mais importantes, representando uma


mistura complexa de mais de 100 tipos diferentes. A albumina é uma das importantes, pois atua
na manutenção da pressão osmótica coloidal.

Estão presentes também os fatores da coagulação e fibrinogênio, importantes na


hemostasia (diferença entre hemostasia e homeostase).

SORO

Vários exames no laboratório clínico, por exemplo os de bioquímica e sorologia, são


realizados utilizando o soro. Muitos podem ser feitos utilizando o plasma mas, pela praticidade
e qualidade (líquido livre de células), a maioria dos laboratórios utilizam o soro.

O soro é obtido após a coleta, coagulação da amostra e posterior centrifugação, sendo


que nenhum anticoagulante é utilizado. O objetivo é que haja a formação de coágulo, e nesse
processo os fatores da coagulação, plaquetas e fibrinogênio são consumidos.

Então, de forma simplificada, o soro é o plasma sem fibrinogênio e fatores da


coagulação.

Para a obtenção do soro, atualmente são utilizados tubos que contêm ativador de
coágulo jateado na parede do tubo, que acelera o processo de coagulação, e gel separador
para obtenção de soro com a mais alta qualidade, proporcionando melhor eficiência no
processo de trabalho dentro do laboratório,

PLASMA
No laboratório, é possível obter o plasma da amostra através da adição de um anticoagulante
no tubo de coleta. Existem vários tipos de anticoagulantes, como por exemplo o EDTA, o citrato
de sódio, a heparina etc.

Por exemplo, testes da coagulação precisam ser realizados no plasma, ou seja, após a
centrifugação da amostra, o sobrenadante precisa conter todas as proteínas e fatores da
coagulação. Para isso, utiliza-se o citrato de sódio, que bloqueia a cascata da coagulação, não
deixando que esses componentes sejam utilizados, inibindo a formação do coágulo.

Você pode se perguntar: “Mas se o plasma da amostra tem todos os fatores da coagulação, por
que ele não coagula por si só?”

Bem, o papel principal do citrato de sódio é formar um quelato com o cálcio, ou seja, ele irá se
ligar aos íons cálcio da amostra e a cascata da coagulação será interrompida.

Essa ligação é facilmente reversível, através da adição de novos íons cálcio na amostra.
Justamente por causa dessa propriedade é que ele é o anticoagulante usado nos testes de
coagulação.

Nos testes de coagulação o cálcio (do kit de diagnóstico) é adicionado à amostra, para a
formação do coágulo. O tempo entre a adição do cálcio e a formação do coágulo é que será o
resultado do teste.
Conclusão

A Imuno sorologia é um ramo da imunologia que estuda a presença e a resposta do


sistema imunológico a agentes infecciosos ou substâncias estranhas no corpo, através da
detecção
Figura 22- Diferença estrutural só soro e Plasma ( Biomedicina padrão,
de
2016)

anticorpos no sangue ou outros fluidos corporais. Na análise clínica, os testes de Imuno


sorologia desempenham um papel crucial na detecção e no diagnóstico de doenças infecciosas,
autoimunes e alérgicas.

Eles ajudam os profissionais de saúde a identificar infecções passadas ou atuais,


determinar a eficácia da vacinação, monitorar a progressão de doenças autoimunes e avaliar a
resposta do paciente ao tratamento. Esses testes fornecem informações valiosas que auxiliam
na tomada de decisões médicas e no manejo adequado dos pacientes.
Referências

ADMIN. O que é imunologia? Entenda como ela funciona. Disponível em: <https:
//www.clinicacroce.com.br/blog/o-que-e -imunologia/>. Acesso em: 20 mar, 2024

Como é feito o exame de Beta HCG? (2023, 24 de fevereiro). Laboratório Vicentino.


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Desenvolvido pela Rock Content. (2020, 4 de setembro). Conheça as três fases dos exames
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https://blog.concentsistemas.com.br/tres-fases-exames-laboratoriais/

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https://hilab.com.br/blog /imunocromatografia/. Acesso em: 20 mar. 2024.

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Varella. https://drauziovarella.uol.com.br/videos/coronavirus-videos/aprenda-a-fazer-o-
autoteste-de-covid-19/amp/

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